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Cirrose
e
Ascite
Miquéias Vasconcelos
Cirrose
• Doença crônica do fígado, caracterizada pela
inflamação e fibrose difusa do que resultam
alterações estruturais drásticas e uma significativa
perda da função hepática.
• 12ª causa de morte maiscomum nos EUA, sendo
responsável pela maioria das mortes relacionadas
ao fígado.
• Cerca de 25%de alcoólatras crônicos
desenvolvem cirrose hepática,perdendo em média
12 anos da vida produtiva.
Fisiopatologia
• Os processos patogênicos na cirrose consistem em
morte dos hepatócitos, deposição de matriz extracelular
e reorganização vascular.
• Deposição de colágeno Ie IIIno espaço de Disse pela a
ativação das células estelares pelo dano hepático, que
assumem comportamento miofibroblástico, proliferam-
se e aumentam a expressão de proteínas na MEC
(fibrogênicas)
• A deposição de colágeno é acompanhada pela perda
das fenestrações das células endoteliais sinusoidais
(Capilarização dos sinusóides)
Fisiopatologia
• As células estelares ativadas tornam-se células
contráteis capazes de comprimir os canais
vasculares sinusoidaise aumentar a resistência
vascular no interior do parênquima. Há
reorganização vascular.
• A regeneração dos hepatócitos sobreviventes leva
a formação de nódulos de regeneração, nódulos
parenquimatosos contendo hepatócitos
circundados por fibrose.
METAVIR
Padrão de fibrose na
Cirrose:
•Fibrose septal
•Nódulos de
Regeneração
•Desorganização da
arquitetura hepática
Etiologia
• Álcool
• Hepatites Virais(Be C e coinfecção de Be C)
• Esteatose Hepática Não Alcoólica (NASH)
• Cirrose Biliar e Colangite Esclerosante Primária
• Hemocromatose, Dença de Wilson
• Medicamentosa(metil-dopa, amiodarona, isoniazida,
MTX )
• Infecções Parasitárias
• Vasculares: d. Veno-oclusivas, Sd de Budd-Chiari
• Cardíacas: estase hepática na ICC e pericardite
Quadro Clínico
• 40%são assintomáticos,diagnosticados em exames
clínicos de rotina que se observa alteração
persistente de parâmetros da função hepática.
• Sintomáticos com manifestações geraise
inespecíficas: anorexia, adinamia, diminuição ou
falta de libido, fadiga,perda de peso, febrícula,
artralgia e dor abdominal
Quadro Clínico
• Sintomático com manifestação decorrentes de lesão
hepatocelular (insuficiência hepática) e/ou da
hipertensão portal.
Insuficiência hepática: hipoalbuminemia (anasarca),
fenômenos hemorrágicos, icterícia, edema de MMII,
ascite, derrame pleural, queilite angular,língua rubra e
despapilada, sinais de encefalopatia hepática. Sd
hepatopulmonar e hepatorrenal.
Hipertensão portal:varizes esofagogástricas, circulação
colateral, cabeça de medusa, baqueteamento digital,
hérnias e ascite.
Quaro Clínico
Hiperestrogenismo/hipoandrogenismo: eritema
palmar, aranhas vasculares, ginecomastia, atrofia
testicular,perda de libido,disfunção erétil e
rarefação dos pêlos.
OBS:Presentes já nas fases iniciais da cirrose.
Ao Exame Físico
• Icterícia
• Ascite e Edema de MMII
• Circulação venosa colateral e cabeça de medusa
• Hepatomegalia e Esplenomegalia. Redução da
macicez hepática. OBS: atrofia hepática nos casos mais
graves.
• Telangectasias, eritema palmar e ginecomastia
• Atrofia muscular, hálito hepático e flapping
• Contratura de Dupuytren, hipertrofia de parótidas.
• Fenômenos ungueais. Anéis de Kayser-Fisher
• Rarefação de pêlos, hematomas e equimoses
Diagnóstico
• Hemograma completo, avaliar pancitopenia.
• Dosagem de T
GO e TGP:Avaliar necrose hepatocitária.
Podem estar normaisna cirrose inativa. OBS:
hepatopatiassem cirrose, T
GP/TGO>1. Com a cirrose há
inversão, T
GP/TGO<1.
• FA e GGTelevam-se predominantemente na cirrose por
hepatopatia colestática.
• Níveis de albumina,
• Dosagem de Bilirrubinas:hiperbilirrubinemia (fração
direta), mal prognóstico
• TAPalargado, função de síntese comprometida.
Diagnóstico
• EGD: útil para avaliar varizes esofagogástricas.
• USG abd: avalia ascite, VMG, massas, ecotextura e
tamanho dos lobos hepáticos. Importante no screening
de CHC.
• USG+doppler: avalia hipertensão porta, oclusão
venulares e permeabilidade das veias supra-hepáticas.
• TC e RNM: importante no estadiamento.
• Fibro-Scan:avaliação da elasticidade dotecido
hepático
• Biópsia hepática.
Prognóstico: Critérios de
Child
MELD, método empírico. Bilirrubina Total, INR e Creatinina. MELD>
15,hepatopatia crônica grave
Complicações
• Ascite
• HemorragiasDigestivas
• Peritonite Bacteriana Espontânea
• Encefalopatia Hepática
• Síndrome Hepatorrenal (insuficiência renal
funcional)
• Síndrome Hepatopulmonar: doença hepática
crônica, hipoxemia e evidências de alteração
vascular intrapulmonar.
Ascite
• Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritonial
sendo umas das principais complicações da cirrose,
tanto por efeito da lesão hepatocelular com da
hipertensão portal.
Outras causas de ascite incluem:
• Cardiogênica( ICC e pericardite constritiva);
• Renal( Sd nefrótica, Insuf. Renal, ascite nefrogênica da
hemodiálise)
• Tireotoxicose e Hipotireoidismo.
• Obstruções Venosas
• TB, Neoplasias, infecções peritoniais, desnutrição
Fisiopatologia
• Cirrose leva ao aumento da resistência ao fluxo
portal, causando liberação de vasodilatadores
responsáveispela vasodilatação periférica do leito
esplâncnico, aumentando a permeabilidade e o
extravasamento de liquido.
• A vasodilatação reduz o volume plasmático
efetivo, ativando SRAA,promovendo retenção de
Na e água responsáveispela expansão do volume
plasmático,aumentando a ascite.
Quadro Clínico
• Aumento da circunferência abdominal
• Ganho de peso inadequado
• Edema
• Sintomas relacionados a doenças colestáticas
• Icterícia
• Hepatites virais(crônicas)
• T
ransfusões sanguíneas
• História familiar de doenças hepáticas
Ao Exame Físico/Clínica
• Os achados dependerão do volume de líquido ascítico.
• Ascites se pequeno volume( 300 a 1000ml),pesquisa de
fundo de Saco de Douglas e sinal da poça.
Assintomáticos
• Ascites acima de 1000 à 1500mL a pesquisa pode ser
feita pela macicez móvel. Nessa fase o paciente pode
queixar-se de desconforto abde sensação de peso,
• Ascites tensas (5L) causam restrição respiratória,
desconforto, dor, lordose, hérnias e derrames pleurais.
Abd em batráquio e Piparote presente.
Exames Diagnósticos
• Paracentese e análise do líquido ascítico
Macroscópica: Aparência e cor( amarelo citrino sugestivo de
ascite por hitertensão portal)
Bioquímica: Dosagem de albumina no liquido e soro ao mesmo
tempo. Gradiente de Albumina
Aspecto Macroscópico
• Seroso,com líquido claro e transparente ou amarelo
citrino, aspecto clássico do líquido ascítico da cirrose
não complicada.
• Hemorrágico, aspecto serssanguinolento, nas neoplasias
e ocasionalmente peritonites bacteriana. Não confundir
com o hemoperitôneo.
• T
urvo com odor fétido, sugere infecção
• Quiloso, obstrução ou ruptura de canal linfático.
• Bilioso,coloração esverdeada advém dos traumas de
vias biliares.
• Gelatinoso, amarelado e viscoso nos tumores
mucinosos.
Exames Diagnósticos
Na análise bioquímica também deve-se dosar glicose,
LDH, colesterol total, triglecerídeo, amilase e pesquisa
de cels neplásicas
• Citologia T
otal e diferencial: PMNs >250/mm3 sugere
PBE. Predomínio de linfócitos sugere TBperitonial.
Predomínio de eosinófilos, indica infestação parasitária.
Bacterioscopia pouco utilizada.
• USG abd é útil na avaliação da ascite, detectando até
mesmo pequenos volumes. Com o Doppler avalia-se
hipertensaõ portal e circ. colateral
Ascite Classificação
Complicações
• Hidrotórax
• Hérnias: inguinal, umbilicais e crurais
• Edema de testículos e pênis
• Peritonite Bacteriana Espontânea
• Empiema Bacteriano Espontâneo
Tratamento
• Dieta/Repouso, restrição salina(Na<2g/dia) e diurético
• O uso de diurético associado a dieta hipossódica e
repouso capazes de controloar de 80 a 90%das ascites
na cirrose.
• Espironolactona, droga de escolha.Podendo associar a
furosemida nos casos que não se obtenha diurese
necessária.
• Ginecomastia dolorosa, hirsutismo, cãimbras,
hipercalemia, hipocalcemia e hipomagnesemia são os
principaisefeitos adversos.
Ascite Refratária
• Pacientes que evoluem com ascites de grande
volume,de difícil controle clínico e não
respondendo as medidas terapêuticas usuais.
• Pior prognóstico.
• Resistência aos diuréticos ou dificuldade de aceitar
os efeitos das altasdoses dos diuréticos.
• Modalidade Terapêutica: Paracentese de grande
volume(PGV) com reposição de albumina( 5-6L).
TIPS(shunt transjugular intra-hepático
portossistêmicos)e Txhepático
OBRIGADO !!!
Sejam Bem Vindas!!!!!!!
Referências
• ROBBINS E CONTRAN, bases patológicas das doenças.
Rio de Janeiro elsevier,2010.
• LIMA, José Milton Castro. Gastroenterologia e
Hepatologia: Sinais, Sintomas, Diagnóstico e T
ratamento.
Fortaleza, Edições UFC, 2010.
• GASTROINTESTINAL,[editores]C. Isabel S.Silva, Giuseppe
D’Ippolito, Antônio José da Rocha. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
• MedCurso 2013: Hepatologia.Volume 2
• Gastrointestinal and liver disease. Pathophysiology,
Diagnosis and Management. Sleisenger and fordtrans’s.
Ninth edition. Saunders Elsevier.

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2013-2-ascite-cirrose.pptx

  • 2. Cirrose • Doença crônica do fígado, caracterizada pela inflamação e fibrose difusa do que resultam alterações estruturais drásticas e uma significativa perda da função hepática. • 12ª causa de morte maiscomum nos EUA, sendo responsável pela maioria das mortes relacionadas ao fígado. • Cerca de 25%de alcoólatras crônicos desenvolvem cirrose hepática,perdendo em média 12 anos da vida produtiva.
  • 3. Fisiopatologia • Os processos patogênicos na cirrose consistem em morte dos hepatócitos, deposição de matriz extracelular e reorganização vascular. • Deposição de colágeno Ie IIIno espaço de Disse pela a ativação das células estelares pelo dano hepático, que assumem comportamento miofibroblástico, proliferam- se e aumentam a expressão de proteínas na MEC (fibrogênicas) • A deposição de colágeno é acompanhada pela perda das fenestrações das células endoteliais sinusoidais (Capilarização dos sinusóides)
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  • 5. Fisiopatologia • As células estelares ativadas tornam-se células contráteis capazes de comprimir os canais vasculares sinusoidaise aumentar a resistência vascular no interior do parênquima. Há reorganização vascular. • A regeneração dos hepatócitos sobreviventes leva a formação de nódulos de regeneração, nódulos parenquimatosos contendo hepatócitos circundados por fibrose.
  • 6. METAVIR Padrão de fibrose na Cirrose: •Fibrose septal •Nódulos de Regeneração •Desorganização da arquitetura hepática
  • 7. Etiologia • Álcool • Hepatites Virais(Be C e coinfecção de Be C) • Esteatose Hepática Não Alcoólica (NASH) • Cirrose Biliar e Colangite Esclerosante Primária • Hemocromatose, Dença de Wilson • Medicamentosa(metil-dopa, amiodarona, isoniazida, MTX ) • Infecções Parasitárias • Vasculares: d. Veno-oclusivas, Sd de Budd-Chiari • Cardíacas: estase hepática na ICC e pericardite
  • 8. Quadro Clínico • 40%são assintomáticos,diagnosticados em exames clínicos de rotina que se observa alteração persistente de parâmetros da função hepática. • Sintomáticos com manifestações geraise inespecíficas: anorexia, adinamia, diminuição ou falta de libido, fadiga,perda de peso, febrícula, artralgia e dor abdominal
  • 9. Quadro Clínico • Sintomático com manifestação decorrentes de lesão hepatocelular (insuficiência hepática) e/ou da hipertensão portal. Insuficiência hepática: hipoalbuminemia (anasarca), fenômenos hemorrágicos, icterícia, edema de MMII, ascite, derrame pleural, queilite angular,língua rubra e despapilada, sinais de encefalopatia hepática. Sd hepatopulmonar e hepatorrenal. Hipertensão portal:varizes esofagogástricas, circulação colateral, cabeça de medusa, baqueteamento digital, hérnias e ascite.
  • 10. Quaro Clínico Hiperestrogenismo/hipoandrogenismo: eritema palmar, aranhas vasculares, ginecomastia, atrofia testicular,perda de libido,disfunção erétil e rarefação dos pêlos. OBS:Presentes já nas fases iniciais da cirrose.
  • 11. Ao Exame Físico • Icterícia • Ascite e Edema de MMII • Circulação venosa colateral e cabeça de medusa • Hepatomegalia e Esplenomegalia. Redução da macicez hepática. OBS: atrofia hepática nos casos mais graves. • Telangectasias, eritema palmar e ginecomastia • Atrofia muscular, hálito hepático e flapping • Contratura de Dupuytren, hipertrofia de parótidas. • Fenômenos ungueais. Anéis de Kayser-Fisher • Rarefação de pêlos, hematomas e equimoses
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  • 13. Diagnóstico • Hemograma completo, avaliar pancitopenia. • Dosagem de T GO e TGP:Avaliar necrose hepatocitária. Podem estar normaisna cirrose inativa. OBS: hepatopatiassem cirrose, T GP/TGO>1. Com a cirrose há inversão, T GP/TGO<1. • FA e GGTelevam-se predominantemente na cirrose por hepatopatia colestática. • Níveis de albumina, • Dosagem de Bilirrubinas:hiperbilirrubinemia (fração direta), mal prognóstico • TAPalargado, função de síntese comprometida.
  • 14. Diagnóstico • EGD: útil para avaliar varizes esofagogástricas. • USG abd: avalia ascite, VMG, massas, ecotextura e tamanho dos lobos hepáticos. Importante no screening de CHC. • USG+doppler: avalia hipertensão porta, oclusão venulares e permeabilidade das veias supra-hepáticas. • TC e RNM: importante no estadiamento. • Fibro-Scan:avaliação da elasticidade dotecido hepático • Biópsia hepática.
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  • 19. Prognóstico: Critérios de Child MELD, método empírico. Bilirrubina Total, INR e Creatinina. MELD> 15,hepatopatia crônica grave
  • 20. Complicações • Ascite • HemorragiasDigestivas • Peritonite Bacteriana Espontânea • Encefalopatia Hepática • Síndrome Hepatorrenal (insuficiência renal funcional) • Síndrome Hepatopulmonar: doença hepática crônica, hipoxemia e evidências de alteração vascular intrapulmonar.
  • 21. Ascite • Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritonial sendo umas das principais complicações da cirrose, tanto por efeito da lesão hepatocelular com da hipertensão portal. Outras causas de ascite incluem: • Cardiogênica( ICC e pericardite constritiva); • Renal( Sd nefrótica, Insuf. Renal, ascite nefrogênica da hemodiálise) • Tireotoxicose e Hipotireoidismo. • Obstruções Venosas • TB, Neoplasias, infecções peritoniais, desnutrição
  • 22. Fisiopatologia • Cirrose leva ao aumento da resistência ao fluxo portal, causando liberação de vasodilatadores responsáveispela vasodilatação periférica do leito esplâncnico, aumentando a permeabilidade e o extravasamento de liquido. • A vasodilatação reduz o volume plasmático efetivo, ativando SRAA,promovendo retenção de Na e água responsáveispela expansão do volume plasmático,aumentando a ascite.
  • 23. Quadro Clínico • Aumento da circunferência abdominal • Ganho de peso inadequado • Edema • Sintomas relacionados a doenças colestáticas • Icterícia • Hepatites virais(crônicas) • T ransfusões sanguíneas • História familiar de doenças hepáticas
  • 24. Ao Exame Físico/Clínica • Os achados dependerão do volume de líquido ascítico. • Ascites se pequeno volume( 300 a 1000ml),pesquisa de fundo de Saco de Douglas e sinal da poça. Assintomáticos • Ascites acima de 1000 à 1500mL a pesquisa pode ser feita pela macicez móvel. Nessa fase o paciente pode queixar-se de desconforto abde sensação de peso, • Ascites tensas (5L) causam restrição respiratória, desconforto, dor, lordose, hérnias e derrames pleurais. Abd em batráquio e Piparote presente.
  • 25. Exames Diagnósticos • Paracentese e análise do líquido ascítico Macroscópica: Aparência e cor( amarelo citrino sugestivo de ascite por hitertensão portal) Bioquímica: Dosagem de albumina no liquido e soro ao mesmo tempo. Gradiente de Albumina
  • 26. Aspecto Macroscópico • Seroso,com líquido claro e transparente ou amarelo citrino, aspecto clássico do líquido ascítico da cirrose não complicada. • Hemorrágico, aspecto serssanguinolento, nas neoplasias e ocasionalmente peritonites bacteriana. Não confundir com o hemoperitôneo. • T urvo com odor fétido, sugere infecção • Quiloso, obstrução ou ruptura de canal linfático. • Bilioso,coloração esverdeada advém dos traumas de vias biliares. • Gelatinoso, amarelado e viscoso nos tumores mucinosos.
  • 27. Exames Diagnósticos Na análise bioquímica também deve-se dosar glicose, LDH, colesterol total, triglecerídeo, amilase e pesquisa de cels neplásicas • Citologia T otal e diferencial: PMNs >250/mm3 sugere PBE. Predomínio de linfócitos sugere TBperitonial. Predomínio de eosinófilos, indica infestação parasitária. Bacterioscopia pouco utilizada. • USG abd é útil na avaliação da ascite, detectando até mesmo pequenos volumes. Com o Doppler avalia-se hipertensaõ portal e circ. colateral
  • 29. Complicações • Hidrotórax • Hérnias: inguinal, umbilicais e crurais • Edema de testículos e pênis • Peritonite Bacteriana Espontânea • Empiema Bacteriano Espontâneo
  • 30. Tratamento • Dieta/Repouso, restrição salina(Na<2g/dia) e diurético • O uso de diurético associado a dieta hipossódica e repouso capazes de controloar de 80 a 90%das ascites na cirrose. • Espironolactona, droga de escolha.Podendo associar a furosemida nos casos que não se obtenha diurese necessária. • Ginecomastia dolorosa, hirsutismo, cãimbras, hipercalemia, hipocalcemia e hipomagnesemia são os principaisefeitos adversos.
  • 31. Ascite Refratária • Pacientes que evoluem com ascites de grande volume,de difícil controle clínico e não respondendo as medidas terapêuticas usuais. • Pior prognóstico. • Resistência aos diuréticos ou dificuldade de aceitar os efeitos das altasdoses dos diuréticos. • Modalidade Terapêutica: Paracentese de grande volume(PGV) com reposição de albumina( 5-6L). TIPS(shunt transjugular intra-hepático portossistêmicos)e Txhepático
  • 32. OBRIGADO !!! Sejam Bem Vindas!!!!!!!
  • 33. Referências • ROBBINS E CONTRAN, bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro elsevier,2010. • LIMA, José Milton Castro. Gastroenterologia e Hepatologia: Sinais, Sintomas, Diagnóstico e T ratamento. Fortaleza, Edições UFC, 2010. • GASTROINTESTINAL,[editores]C. Isabel S.Silva, Giuseppe D’Ippolito, Antônio José da Rocha. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. • MedCurso 2013: Hepatologia.Volume 2 • Gastrointestinal and liver disease. Pathophysiology, Diagnosis and Management. Sleisenger and fordtrans’s. Ninth edition. Saunders Elsevier.