SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
Liliana Sampaio Costa Mendes
Supervisora de RM em Hepatologia do IHBDF
Doutora em Gastroenterologia, Universidade de São Paulo
Brasília - DF
1Liliana Mendes
Reunião da Residência Médica em Clínica Médica do HBDF
Conflitos de Interesse:
Sem conflitos de interesse para a apresentação desta palestra
2Liliana Mendes
ESTEATOHEPATITE NÃO ALCOÓLICA:
Plano de aula
Introdução e
Conceitos
Importância no
prognóstico
Métodos
diagnósticos
Tratamento
3Liliana Mendes
DHGNA e EHNA
Introdução
A esteatose é a expressão hepática da Síndrome Metabólica
 A esteatose hepática pode não ter sequelas no fígado (esteatose “pura”)
OU LEVAR À INFLAMAÇÃO (ESTEATOHEPATITE NÃO ALCOÓLICA)
4Liliana Mendes
CONCEITOS:
DHGNA – NAFLD
(Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica – Non Alcoholic Fat Liver Disease)
 Não envolve inflamação
EXCLUSÃO DE TODAS AS CAUSAS SECUNDARIAS DE ESTEATOSE HEPÁTICA
NÃO alcoolica, não viral, não medicamentosa, não auto-imune, não Wilson…
X
EHNA – NASH
(EsteatoHepatite Não Alcoólica – Non Alcoholic Steatohepatitis)
 Envolve inflamação e possibilidade de evolução para fibrose e cirrose
Liliana Mendes 5
SARCOPENIA E RISCO DE DHGNA
 aumento de risco em
2.3 -3.3 vezes de DHGNA
 aumento de 2 vezes no risco de
fibrose hepática, independente de
obesidade ou RI
Lee YH et al. Hepatology 2016; 63:776-786.
Lee YH et al. J Hepatol 2015; 63:486-493.
6Liliana Mendes
PAG 5 GUIDELINE DO EASL



EASL Clinical Practice Guidelines on
nutrition in chronic liver disease
European Association for the
Study of the Liver*
Journal of Hepatology 2018
vol. xxx j xxx–xxx
7Liliana Mendes
Liliana Mendes 8
DHGNA ocorre em 7% dos magros (lean NASH) !!!
• Magros com DHGNA têm características mais
brandas da SM quando comparados com
pacientes obesos.
• Dados sobre a gravidade histológica são
controversos, mas eles podem desenvolver
todo o espectro da doença hepática associada
à EHNA.
• Curso clínico nem sempre benigno
Younes R, Bugianesi E. NASH in Lean Individuals. Semin Liver Dis.
2019;39(1):86-95.
9
DHGNA e EHNA
Importância no
prognóstico
10
DHGNA/NASH é a segunda causa de transplante de fígado nos EUA
11
Wong and Gish
Gastroenterology & Hepatology
May 2016
Liliana Mendes
Evolução dos distintos fenótipos de DHGNA
12
Adaptado de Torres et al., 2012
Esteatose
pura
1. Nenhuma ou minima
progressão para cirrose
2. Sem aumento de morte em
comparação à população em geral
Cirrose
Por EHNA
37-41% de EHNA
Progride para fibrose avançada
7% em 6,5 anos
DHGNA
1. aumento de morte em
comparação à população em geral
13-30% cardiovascular
6-28% cancer
3-19% relacionada ao fígado
2. Pior prognóstico  EHNA com fibrose
3. Progressores rápidos: RI intensa, IMC
elevado, DM, elevação persistente de ALT,
PNPLA3
EHNA CHC
31% em 8 anos
Doença Hepática
Gordurosa
Não Alcoólica
Descompensação
Liliana Mendes
Variações na Microbiota
Ottman et al , 2012
19/08/2020
Liliana Mendes
Estudos em ANIMAIS
Tx microbiota
rato obeso por dieta ou
genetica
Turnbaugh, P.J et al, Nature 2006 Turnbaugh, P.J.et al, Sci. Transl 2009 Vrieze, A. et , Gastroenterology 2012
Tx de microbiota de
Homens magros
Tx de microbiota
AUTÓLOGO
Estudos em HUMANOS
MELHORARAM
DA RESISTÊNCIA À
INSULINA
HOMENS
COM SM
Existe microbiota específica
Relacionada à obesidade ?
=> obesidade e
resistência à insulina
no rato receptor de
microbiota
19/08/2020 Liliana Mendes
19/08/2020 Liliana Mendes
Liliana Mendes 16
DHGNA _ EHNA
Métodos
diagnósticos
Quanto mais rápido iniciarmos nossa intervenção mais chances de
evitar desfechos desfavoráveis…
Liliana Mendes 18
Os critérios são baseados em...
evidências de esteatose hepática
+ 1 dos 3 critérios a seguir:
sobrepeso
obesidade
DM tipo 2 ou desregulação metabólica.
MAFLD
Liliana Mendes 19
RISCO CARDIOMETABOLICO E RISCO DE MAFLD: PRESENÇA DE NO MINIMO DOIS DOS SEGUINTES
CRITERIOS DE RISCO:
Circunferência abdominal > 102/88 cm em caucasianos homens/mulheres
ou > 90/80 cm em asiaticos homens/mulheres
PA > 130 x 85 mmHg ou estar em uso de antihipertensivo
Triglicerideos > 150 mg/dL ou estar em uso de tratamento
HDL colesterol < 50 mg/dL para mulheres ou < 40 mg/dL para homens
ou estar em tratamento
Insulina HOMA > 2,5
PCR > 2,5 mg/L
Pre-diabetes (glicose de jejum entre 100-125 mg/dL ou glicemia 2h após carga de
glicose entre 140-199 mg/dL ou Hb glicada 5,7% a 6,4%
20
A síndrome metabólica
EHNA e HAS
A taxa de progressão é dobrada pela hipertensão arterial
A progressão da fibrose é mais rápida em cerca de 20% dos casos
• 1. Sing S et al. Clin Gastroenterol Hepatol 2015;13:643–54;
• EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
Recomendações
Pacientes com EHNA e fibrose hepática associada à HAS devem receber
monitoramento mais próximo por causa de um maior risco de progressão da doença
B 1
Grau de evidência Grau de recomendação
22
A ULTRASSONOGRAFIA…. O INÍCIO DE TUDO
X Contraste hepatorrenal
Quando encaminhar para
avaliação especializada?
23
EASL–EASD–EASO
Clinical Practice Guidelines for the management
of non-alcoholic fatty liver disease
Journal of Hepatology, 2016
Liliana Mendes
enzimas hepáticas alteradas:
ALERTA !!!!!
*30-60% pacientes com EHNA têm ALT normal
Maximos M et al, Hepatology 2015
US com esteatose hepática
ALT flutuante ou aumentada (>1.5xVNL ~ 60iu/L) *
 Doença hepática alcoólica ou secundária
medicamentos
 Hepatites virais crônicas [B±D, C (gen3)]
 Hemocromatose hereditária
 Doença de Wilson
 Deficiência de alfa1-antitripsina
 Hepatite auto-imune
 LAL-D
24
EASL–EASD–EASO
Clinical Practice Guidelines for the management of non-alcoholic fatty liver disease
Journal of Hepatology, 2016
Liliana Mendes
1. Vernon G, et al. Aliment Pharmacol Ther 2011;34:27485; 2. Younossi ZM, et al. Medicine 2012;91:31927;
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
Rastreio de DHGNA - EASL guidelines
Rastreio de DHGNA - EASL guidelines
*Aged >50 years, T2DM, MetS
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
• Rastreio de DHGNA na comunidade é limitado:
• Elevados custos
• Baixo valor predictivo de testes não invasivos
• Falta de tratamentos efetivos
• Diagnóstico de EHNA permite acessar
Pacientes em risco de:
fibrose ,
cirrose,
CHC
Grade of evidence Grade of recommendation
Esteatose: acessando Não invasivamente
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
Recommendations
US é o procedimento diagnóstico de primeira linha preferido para imagens de
DHGNA, pois fornece informações adicionais de diagnóstico
A 1
Sempre que as ferramentas de imagem não estão disponíveis ou os
biomarcadores séricos e pontuações viáveis ​​são uma alternativa aceitável para
o diagnóstico de esteatose
B 2
Uma estimativa quantitativa da gordura do fígado só pode ser obtida por RM
DE ESPECTROSCOPIA. Esta técnica é valiosa em ensaios clínicos e estudos
experimentais, mas é cara e não é recomendada no ambiente clínico
A 1
Grau de evidência Grau de recomendação
Diagnóstico histológico - EHNA
Liliana Mendes 28
BALONIZAÇÃO
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
• DHGNA Esteatose + inflamação lobular ou portal OU balonização
• NASH/EHNA
• Esteatose e
• inflamação lobular ou portal e
• Balonização
• NAS escore indica gravidade de doença
Recomendação
EHNA tem que ser diagnosticada por biopsia hepatica demonstrando esteatose, balonização de
hepatócitos e inflamação lobular
A 1
Grau de evidência Grau de recomendação
Diagnóstico histológico - EHNA
Estadiamento e confirmação diagnóstica EHNA
30
PNPLA 3
37-41% 20%
Rinella, JAMA 2015
BIOPSIA HEPATICA
define o caso
descarta outras etiologias
avalia a gravidade e extensão da doença
Liliana Mendes
PROGRESSÃO PARA CIRROSE : 4% ESTEATOSE X 20% EHNA
Diagnóstico Não Invasivo
Biomarcadores + Imagem
• Inflamação
• Biomarcadores sorológicos (ALT, AST, GGT, Ferritina, PCR, CK18,ácido hialurônico)
• Fibrose
• > NAFLD Fibrosis Score (NFS), FIB-4
• Elastografia Transitória (TE), US (Fibroscan/ARFI/P-SWE), RM (MRI-PDFF, MRI
Multi Scan, MRE)
• Genomica – PNPLA3 SNP`s (TM6SF2)
31
EASL–EASD–EASO
Clinical Practice Guidelines for the management
of non-alcoholic fatty liver disease
Journal of Hepatology, 2016
Liliana Mendes
Polimorfismo PNPLA3 rs738409 C>G gene e
associado com aumento do risco de CHC
Contudo, vigilância para CHC na DHGNA não é
ainda considerado custo-efetivo
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
Recommendations
Biomarcadores, escores de fibrose e elastografia transitória são procedimentos não
invasivos aceitáveis ​​para identificar aqueles com baixo risco de fibrose / cirrose
avançada
A 2
Biomarcadores / pontuações MAIS elastografia transitória podem conferir precisão
diagnóstica adicional e reduzir a necessidade de biópsia hepática
B 2
O monitoramento da progressão da fibrose pode contar com biomarcadores/
pontuações e elastografia transitória, embora esta estratégia requeira validação
C 2
A identificação de fibrose avançada ou cirrose por biomarcadores /escores séricos
e/ou elastografia é menos precisa e precisa ser confirmada por biópsia hepática, de
acordo com o contexto clínico
B 2
Em pacientes selecionados com alto risco de progressão da doença hepática, o
monitoramento deve incluir uma biópsia repetida após 5 anos de acompanhamento
C 2
FIBROSE: acessando Não invasivamente
Grau de evidência Grau de recomendação
Estimativa Não invasiva de fibrose
33
Stefan et al. 2018
Liliana Mendes
DHGNA: genes
1. Anstee QM, et al. Nat Rev Gastroenterol Hepatol 2013;10:330–44;
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
• Vários modificadores genéticos de NAFLD foram identificados
• Uma minoria foi fortemente validada
• PNPLA3 I148M and TM6SF2 E167K portadores têm maior conteudo de
gordura hepática
• > risco de EHNA/NASH
• DHGNA não sistematicamente associadas com Resistência à insulina
Recomendação
A genotipagem pode ser considerada em pacientes selecionados
e estudos clínicos, mas não é recomendada rotineiramente
B 2
Grau de evidência Grau de recomendação
35
Rinella 2016
www.nature.com/nrgastro
Estratificação de
risco proposta para
pacientes com
DHGNA
Liliana Mendes
36Liliana Mendes
DHGNA _ EHNA
TRATAMENTO
DOUTOR EU VIM PARA QUE POSSA
PASSAR UM REMÉDIO PARA MEU
FÍGADO…
Manejo atual
Modificação
importante do
estilo de vida
Orientação nutricional
(DIETA Mediterrânea, restrição
calórica, ↓frutose)
Exercício físico (moderada
intensidade 3x ou
mais/semana)
Tratamento das
co-morbidades
38Liliana Mendes
Farmacoterapia
– quando indicar?
Tratamento: farmacoterapia
*Age > 50 years, diabetes, MetS, increased ALT
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
• Tratamento indicado na:
• EHNA Progressiva
• EHNA precoce com alto risco de progressão de fibrose
• Treatamento deve reduzir mortalidade e progressão para cirrose/CHC
• Segurança e tolerância são necessários
Nenhuma droga esta aprovada para EHNA
Qualquer tratamento com droga é “off label”
Recomendações
A farmacoterapia deve ser reservada para EHNA, particularmente para aqueles com fibrose
significativa (estágio F2 e superior). Pacientes com doença menos grave, mas com alto risco de
progressão da doença também podem ser candidatos ao tratamento
B 1
Grau de evidencia Grau de recomendatção
40
Porcentagem de perda de peso associada à melhora
histológica na DHGNA
• Analise de dados de 4 estudos
randomizados
*Dependendo do grau de perda de peso
Hannah WN, et al. Clin Liver Dis. 2016;20:339-350.
Perda de peso ≥ 10%
Regressão
De Fibrose
(45% dos pts)
Resolução de EHNA
(64% - 90% dos pts)*
Balonização/inflamação
(41% - 100% dos pts)*
Esteatose
(35% to 100% dos pts)*
Perda de peso ≥ 7%
Perda de peso ≥ 5%
Perda de peso ≥ 3%
Estilo de vida
1. Barrera F, George J. Clin Liver Dis 2014;18:91–112;
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
• A dieta do Ocidente/estilo de vida tem sido associada com ganho de peso, obesidade e DHGNA
Recommendation
Estilos de vida pouco saudáveis ​​desempenham um papel no desenvolvimento e progressão da
DHGNA. A avaliação dos hábitos alimentares e de atividade física faz parte de uma triagem
abrangente da DHGNA
A 1
Grade of evidence Grade of recommendation
Obesidade
DHGNA
Elevada ingestão calórica
Excesso de gordura (saturada)
Elevada ingestão de frutose
Sedentarismo
42Liliana Mendes
Classificação do nível de atividade física
• MUITO ATIVO:
ATV VIGOROSA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão
VIGOROSA: ≥ 3 dias/sem e ≥ 20 minutos por sessão + MODERADA e/ou CAMINHADA: ≥ 5 dias/sem e ≥
30 minutos por sessão.
• ATIVO:
- VIGOROSA: ≥ 3 dias/sem e ≥ 20 minutos por sessão; ou
- MODERADA ou CAMINHADA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão; ou
- Qualquer atividade somada: ≥ 5 dias/sem e ≥ 150 minutos/sem (caminhada + moderada + vigorosa).
• IRREGULARMENTE ATIVO:
atividade física insuficiente para ser classificado como ativo pois não cumpre as recomendações quanto
à freqüência ou duração.
• SEDENTÁRIO:
Sem nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos durante a semana.
Dieta + exercício físico com carga moderada
154 pts
randomização por 12meses
dieta sob supervisão nutricional recomendações gerais para
ativ fisica moderada 3x semana) ou perder peso
resolução da DHGNA (controle por RM)
64% do grupo sob intervenção vs 20% grupo controle
43
Wong VW, Chan RS,Wong GL, et al. J Hepatol. 2013
Liliana Mendes
Como tratar a obesidade sarcopênica?
Dasarathy & Merli, J Hepatol 2016
Melhor ingestão alimentar
-500-800 kcal d (ptn > 1,5g kg) em obesos
minimo de 7 a 10% de perda de peso para melhora
histologica, incluindo melhora na esteatose, inflamação
lobular e balonização
Exercícios físicos
44Liliana Mendes
Opções Terapêuticas Farmacológicas Estudadas na EHNA
Agente Boas Evidencias
para Uso[1]
Limitedada ou
Insuficiente Evidencia
para Uso[1]
AASLD NAFLD/NASH
Recomendações[2]
Vitamina E EHNA sem diabetes
EHNA com diabetes ou
cirrose
EHNA sem diabetes
Pioglitazona
EHNA com ou sem
diabetes
EHNA com cirrose
Pode ser usada para
Esteatohepatite
Metformina
Sem efeito significativo
na histologia hepática Não recomendado
Pentoxifilina
Necessarios mais
estudos para determinar
subpopulações ideais
1. Rinella ME, et al. Gastroenterol Hepatol. 2014;10: 219-227.
2. Chalasani N, et al. Hepatology. 2012;55:2005-2023.
45Liliana Mendes
Liliana Mendes 46Arq Gastroenterol • 2019. v. 56 nº 2 abr/jun
Após diagnóstico Nash BX
Randomização 2:1:1 para MTF (850-1500 mg/day) 48 semanas +
Grupo 1: NAC (1.2 g/day) + UDCA (15 mg/kg/day) (n=26);
Grupo 2: UDCA (20 mg/kg/day) (n=13)
Grupo 3: NAC (1.2 g/day) (n=14).
Segunda BX
Melhora na esteatose (P=0.014), balonização (P=0.027) e NAFLD
Activity Score (NAS) (P=0.005), apenas no grupo NAC + MTF .
Key NASH Therapies: Melhora na esteatose
• Results from separate studies, not head to head
• Time points and populations may differ between studies
• In bariatric surgery study, median steatosis improved from 60% at baseline to 10% at 1 yr[6]
Active drug
Pts(%)
Placebo
n/N = 23/145 27/144
54
31
61
38
19
69
31
83
45
35
18
16
Vitamin E
800 IU/day[1]
Pioglitazone
30 mg/day[1]
Liraglutide
1.8 mg/day[2]
Obeticholic
Acid 25
mg/day[3]
Elafibranor
120 mg/day[4]
100
80
60
40
20
0
Cenicriviroc
150 mg/day[5]
P = .005
P < .001
P = .009
P = .001
P = .10
P = .52
11/31 7/3962/102 37/9819/23 10/2248/70 22/7243/80 22/72
1. Sanyal AJ, et al. N Engl J Med. 2010; 2. Armstrong MJ, et al. Lancet. 2016; 3. Neuschwander-Tetri BA, et al. Lancet. 2015; 4. Ratziu V, et al. Gastroenterology.
2016; 5. Sanyal AJ, et al. AASLD 2016. Abstract LB-1.; 6. Lassailly G, et al. Gastroenterology. 2015;
47
Liliana Mendes
Key NASH Therapies: Resolução da EHNA
Bariatric
Surgery[6]
Pts(%)
11/
145
8/
144
36
21 22
13
85
6
47
21
39
9
29
5 8
Vitamin E
800
IU/day[1]
Pioglitazone
30 mg/day[1]
Liraglutide
1.8 mg/day[2]
Obeticholic
Acid 25
mg/day[3]
Elafibranor
120 mg/day[4]
100
80
60
40
20
0
Cenicriviroc
150 mg/day[5]
P = .05
P = .001
P = .019
P = .08 P = .01 P = .49
Active therapy
Placebo
n/N =
29/
80
15/
72
33/
70
15/
72
9/
23
2/
22
22/
102
13/
98
9/
31
2/
39
70/
82
• Results from separate studies, not head to head
• Time points and populations may differ between studies
1. Sanyal AJ, et al. N Engl J Med. 2010; 2. Armstrong MJ, et al. Lancet. 2016; 3. Neuschwander-Tetri BA, et al. Lancet. 2015; 4. Ratziu V, et al. Gastroenterology.
2016; 5. Sanyal AJ, et al. AASLD 2016. Abstract LB-1.; 6. Lassailly G, et al. Gastroenterology. 2015; 48Liliana Mendes
Fase II : Tratamentos DHGNA/EHNA
Apresentados no AASLD 2018
Agente ação N População estudada
GS-9674[1] FXR agonista 140 NASH
Obeticholic acid[2] FXR agonista 84 NASH, fibrose
Tropifexor[3] FXR agonista 198 NASH
NGM282[4,5] FGF19 analogo 38, 85 NASH
MGL-3196[6] THR-β agonista 125 NASH, fração hepatica de gordura ≥ 10%
VK2809[7] THR-β agonista 35 NAFLD, gordura hepatica > 8%, elevado LDL-C e TG
GS-0976[8] ACC inibidor 75 NASH, sem cirrose
Aramchol[9] SCD1 ihibidor 247
NASH, sobrepeso ou obesidade, prediabetes or
diabetes
Semaglutida[10] GLP-1 receptor agonist 957 Obesidade sem diabetes
1. Patel. AASLD 2018. Abstr 736. 2. Halegoua-De Marzio. AASLD 2018. Abstr 71. 3. Sanyal. AASLD 2018. Abstr LB-23. 4. Harrison. AASLD 2018.
Abstr 104. 5. Paredes. AASLD 2018. Abstr LB-22. 6. Harrison. AASLD 2018. Abstr 14. 7. Loomba. AASLD 2018. Abstr LB-4. 8. Charlton. AASLD
2018. Abstr 1741. 9. Ratziu. AASLD 2018. Abstr LB-5. 10. Newsome. AASLD 2018. Abstr 105. Slide credit: clinicaloptions.com
Cirurgia Bariátrica: Regressão da Fibrose por EHNA
• Multicêntrico, prospectivo:
impacto da cirurgia bariátrica em obesos morbidos EHNA (N = 190)
Lassally. AASLD 2018. Abstr 70.
Caracteristicas Pacientes
Idade Media 46.5 (38.3-54.3)
Mulheres, % 65.8
Media IMC (IQR) 46.9 (42.9-52.3)
Media ALT (IQR) 45 (32-62)
Media γGT (IQR) 53.5 (35-86.8)
Media A1C, mmol/mol (IQR) 6.9 (5.9-8.8)
Media gordura hepática, % (IQR) 60 (40-75)
Media NAS (IQR) 5 (4-5)
METAVIR fibrosisscore
F0
F1
F2
F3
F4
37.36
30.77
16.46
11.54
3.85
Desaparecimento de EHNA e
Regressão de Fibrose após a Bariátrica
• Desaparecimento de NASH em 85%
dos pacientes nos anos 1 e 5
• Fibrose METAVIR significativamente
reduzida em anos 1 e 5 vs linha de
base
• Pacientes sem regressão de fibrose:
menos perda de peso, maior
resistência à insulina (HOMA-IR) e
NAS mais alto após a cirurgia.
Lassally. AASLD 2018. Abstr 70.
METAVIR
Fibrose
Pacientes, %
basal 1 ano 5 anos
F0 37.36 45.69 63.49
F1 30.77 30.17 22.22
F2 16.48 12.93 3.17
F3 11.54 9.48 9.52
F4 3.85 1.72 1.59
P = 0.01 baseline vs Yr 1;
P = 0.003 Yr 1 vs Yr 5.
Menor sobrevida com cirurgia bariátrica em
pacientes com cirrose,
incluindo cirrose por EHNA
• Menor sobrevida com cirurgia bariátrica em pacientes com cirrose,
incluindo EHNA (N = 60,543)
Griffin. AASLD 2018. Abstr 218. Slide credit: clinicaloptions.com
PACIENTES, %
Cirrose com Cirurgia
Bariatrica (n = 292)
Cirrose sem Cirurgia
Bariatrica (n = 29,987)
mulheres 73 38
Cirrose EHNA 16 3
Cirrose Alcoolica 31 31
Cirrose Decompensada 71 72
Menor sobrevida com cirurgia bariátrica
em pacientes com cirrose
• A cirurgia bariátrica é um preditor de mortalidade entre pacientes cirróticos compensados ​​e
descompensados ​​(obesidade não significativa)
• HR: 1.3; 95% CI 1.12-1.62; P = .002
Griffin. AASLD 2018. Abstr 218.
0
20
40
60
80
Sbbrevida(%)
57.9
62.8
100
Pacientes com cirurgia Bariatrica Pacientes sem cirurgia Bariátrica
P < .04
DHGNA conduta
EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402
MUDANÇA
DE
ESTILO
DE
VIDA
Energy Restrição de energia
• Restrição calorica (5001,000/dia)
• Alvo = 710% perda de peso
• Manutenção a longo prazo
Macronutrientes
• Baixa a moderada gordura
• Moderadao a elevado
carbohidrato
• Baixas dietas carbohydrato
cetogenicas ou altas proteinas
Frutose
• Evitar alimentos e bebidas
contendo frutose
Consumo de álcool ao dia
• <30 g em homens
< 20 g mulheres
Consumo de café
• Sem limitações hepáticas
Atividade física
• 150-200 min / semana de intensidade
moderada em 3-5 sessões
• Treinamento de resistência para
promover a aptidão
musculoesquelética e melhorar os
fatores metabólicos
Obrigado!!!
mendesliliana2@gmail.com
Liliana Mendes 55

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivos
 
Metabolismo de calcio
Metabolismo de calcioMetabolismo de calcio
Metabolismo de calcio
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
 
Exame quimico da urina
Exame quimico da urinaExame quimico da urina
Exame quimico da urina
 
Anatomia do coração
Anatomia do coraçãoAnatomia do coração
Anatomia do coração
 
Apostila hematologia parte 1
Apostila hematologia parte 1Apostila hematologia parte 1
Apostila hematologia parte 1
 
Mediastino
MediastinoMediastino
Mediastino
 
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - OrtopediaAula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
 
Insuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiacaInsuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiaca
 
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos RinsNefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
Nefrologia: Anatomia e Fisiologia dos Rins
 
Leucemia
LeucemiaLeucemia
Leucemia
 
Resumo anamnese
Resumo anamneseResumo anamnese
Resumo anamnese
 
Angina,Iam,Icc Apresenta O
Angina,Iam,Icc Apresenta  OAngina,Iam,Icc Apresenta  O
Angina,Iam,Icc Apresenta O
 
Insuficiencia hepatica
Insuficiencia hepaticaInsuficiencia hepatica
Insuficiencia hepatica
 
O sistema digestivo do homem
O sistema digestivo do homemO sistema digestivo do homem
O sistema digestivo do homem
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Fisiologia pulmonar
Fisiologia pulmonarFisiologia pulmonar
Fisiologia pulmonar
 
(2) sistema renal, dialise e hemodialise
(2) sistema renal, dialise e hemodialise(2) sistema renal, dialise e hemodialise
(2) sistema renal, dialise e hemodialise
 
Cirrose
CirroseCirrose
Cirrose
 
Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18
 

Semelhante a Diagnóstico e tratamento da esteatohepatite não alcoólica

A rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgna
A rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgnaA rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgna
A rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgnaLiliana Mendes
 
deveremos rastrear todo diabetico para a DHGNA
deveremos rastrear todo diabetico para a DHGNAdeveremos rastrear todo diabetico para a DHGNA
deveremos rastrear todo diabetico para a DHGNALiliana Mendes
 
Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...
Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...
Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...Van Der Häägen Brazil
 
EXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdf
EXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdfEXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdf
EXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdfDavi578340
 
Pcdt angioedema livro_2010
Pcdt angioedema livro_2010Pcdt angioedema livro_2010
Pcdt angioedema livro_2010angiomac
 
ENFERMEDAD RENAL CRONICA
ENFERMEDAD RENAL CRONICAENFERMEDAD RENAL CRONICA
ENFERMEDAD RENAL CRONICARosario m.g
 
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptxWebpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptxnatansilva624689
 
Pcdt doenca celiaca_livro_2010
Pcdt doenca celiaca_livro_2010Pcdt doenca celiaca_livro_2010
Pcdt doenca celiaca_livro_2010Arquivo-FClinico
 
Doenca de Crohn - PCDT.pdf
Doenca de Crohn - PCDT.pdfDoenca de Crohn - PCDT.pdf
Doenca de Crohn - PCDT.pdfssuser073a88
 

Semelhante a Diagnóstico e tratamento da esteatohepatite não alcoólica (20)

A rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgna
A rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgnaA rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgna
A rm como novo paradigma no acompanhamento longitudinal de portadores de dhgna
 
deveremos rastrear todo diabetico para a DHGNA
deveremos rastrear todo diabetico para a DHGNAdeveremos rastrear todo diabetico para a DHGNA
deveremos rastrear todo diabetico para a DHGNA
 
Hepatite alcoolica
Hepatite alcoolicaHepatite alcoolica
Hepatite alcoolica
 
Nash 2013 liliana
Nash 2013 lilianaNash 2013 liliana
Nash 2013 liliana
 
Nefropatia Diabética
Nefropatia DiabéticaNefropatia Diabética
Nefropatia Diabética
 
Cep e cbp
Cep e cbp Cep e cbp
Cep e cbp
 
Cirrosis
CirrosisCirrosis
Cirrosis
 
Shr jornada hbdf
Shr jornada hbdfShr jornada hbdf
Shr jornada hbdf
 
SHR jornada hbdf
SHR jornada hbdfSHR jornada hbdf
SHR jornada hbdf
 
Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...
Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...
Obesidade visceral doença hepática gordurosa não alcoólica dhgna sintomas,alt...
 
Pancreatite
PancreatitePancreatite
Pancreatite
 
EXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdf
EXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdfEXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdf
EXAMES DE ROTINA E RASTREAMENTO - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS(4).pdf
 
Pcdt angioedema livro_2010
Pcdt angioedema livro_2010Pcdt angioedema livro_2010
Pcdt angioedema livro_2010
 
ENFERMEDAD RENAL CRONICA
ENFERMEDAD RENAL CRONICAENFERMEDAD RENAL CRONICA
ENFERMEDAD RENAL CRONICA
 
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptxWebpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
 
Sindrome
SindromeSindrome
Sindrome
 
Pcdt doenca celiaca_livro_2010
Pcdt doenca celiaca_livro_2010Pcdt doenca celiaca_livro_2010
Pcdt doenca celiaca_livro_2010
 
Doenca de Crohn - PCDT.pdf
Doenca de Crohn - PCDT.pdfDoenca de Crohn - PCDT.pdf
Doenca de Crohn - PCDT.pdf
 
Câncer de próstata final
Câncer de próstata finalCâncer de próstata final
Câncer de próstata final
 
Lesões hepaticas focais
Lesões hepaticas focaisLesões hepaticas focais
Lesões hepaticas focais
 

Mais de Liliana Mendes

COMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdf
COMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdfCOMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdf
COMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdfLiliana Mendes
 
Hiperferritinemia jovem gastro 2020
Hiperferritinemia   jovem gastro 2020Hiperferritinemia   jovem gastro 2020
Hiperferritinemia jovem gastro 2020Liliana Mendes
 
Caso clinico shr sbad 2018 encurtado
Caso clinico shr sbad 2018 encurtadoCaso clinico shr sbad 2018 encurtado
Caso clinico shr sbad 2018 encurtadoLiliana Mendes
 
Gt2 e gt3 clube do figado2017
 Gt2 e gt3 clube do figado2017 Gt2 e gt3 clube do figado2017
Gt2 e gt3 clube do figado2017Liliana Mendes
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Liliana Mendes
 
Sbad 2018 aula papel da microbiota na DHGNA
Sbad 2018  aula papel da microbiota na DHGNASbad 2018  aula papel da microbiota na DHGNA
Sbad 2018 aula papel da microbiota na DHGNALiliana Mendes
 
Chc diagnostico na ch e bclc
Chc diagnostico na ch e bclcChc diagnostico na ch e bclc
Chc diagnostico na ch e bclcLiliana Mendes
 
Aula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDES
Aula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDESAula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDES
Aula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDESLiliana Mendes
 
Liliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 share
Liliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 shareLiliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 share
Liliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 shareLiliana Mendes
 
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações Liliana Mendes
 
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana MendesESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana MendesLiliana Mendes
 
LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016
LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016
LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016Liliana Mendes
 

Mais de Liliana Mendes (20)

COMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdf
COMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdfCOMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdf
COMPOSIÇÃO CORPORAL (2).pdf
 
Figado e covid 2022
Figado e covid 2022Figado e covid 2022
Figado e covid 2022
 
Pec cirrose hepatica
Pec cirrose hepaticaPec cirrose hepatica
Pec cirrose hepatica
 
Hepatites2021
Hepatites2021 Hepatites2021
Hepatites2021
 
M-RECIST CHC
M-RECIST CHCM-RECIST CHC
M-RECIST CHC
 
Hiperferritinemia jovem gastro 2020
Hiperferritinemia   jovem gastro 2020Hiperferritinemia   jovem gastro 2020
Hiperferritinemia jovem gastro 2020
 
Caso clinico shr sbad 2018 encurtado
Caso clinico shr sbad 2018 encurtadoCaso clinico shr sbad 2018 encurtado
Caso clinico shr sbad 2018 encurtado
 
Gt2 e gt3 clube do figado2017
 Gt2 e gt3 clube do figado2017 Gt2 e gt3 clube do figado2017
Gt2 e gt3 clube do figado2017
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
 
Aula sbad 2017 2
Aula sbad 2017 2Aula sbad 2017 2
Aula sbad 2017 2
 
Sbad 2018 aula papel da microbiota na DHGNA
Sbad 2018  aula papel da microbiota na DHGNASbad 2018  aula papel da microbiota na DHGNA
Sbad 2018 aula papel da microbiota na DHGNA
 
Chc diagnostico na ch e bclc
Chc diagnostico na ch e bclcChc diagnostico na ch e bclc
Chc diagnostico na ch e bclc
 
Aula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDES
Aula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDESAula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDES
Aula lesoes vasculares hepáticas 2016_pdf- LILIANA MENDES
 
Liliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 share
Liliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 shareLiliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 share
Liliana mendes aula vhc GENOTIPO 3 share
 
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
LILIANA MENDES Mini curso jovem gastro df cirrose e suas complicações
 
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana MendesESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
ESCS HEPATITES VIRAIS AGUDAS E CRONICAS Liliana Mendes
 
LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016
LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016
LILIANA MENDES CIRROSE HEPÁTICA E SUAS COMPLICAÇÕES JOVEM GASTRO DF 2016
 
Hepatite c 2015
Hepatite c 2015Hepatite c 2015
Hepatite c 2015
 
Hiperferritinemia 6
Hiperferritinemia 6Hiperferritinemia 6
Hiperferritinemia 6
 
Hiperferritinemia
Hiperferritinemia Hiperferritinemia
Hiperferritinemia
 

Último

Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 

Último (15)

Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 

Diagnóstico e tratamento da esteatohepatite não alcoólica

  • 1. Liliana Sampaio Costa Mendes Supervisora de RM em Hepatologia do IHBDF Doutora em Gastroenterologia, Universidade de São Paulo Brasília - DF 1Liliana Mendes Reunião da Residência Médica em Clínica Médica do HBDF
  • 2. Conflitos de Interesse: Sem conflitos de interesse para a apresentação desta palestra 2Liliana Mendes
  • 3. ESTEATOHEPATITE NÃO ALCOÓLICA: Plano de aula Introdução e Conceitos Importância no prognóstico Métodos diagnósticos Tratamento 3Liliana Mendes
  • 4. DHGNA e EHNA Introdução A esteatose é a expressão hepática da Síndrome Metabólica  A esteatose hepática pode não ter sequelas no fígado (esteatose “pura”) OU LEVAR À INFLAMAÇÃO (ESTEATOHEPATITE NÃO ALCOÓLICA) 4Liliana Mendes
  • 5. CONCEITOS: DHGNA – NAFLD (Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica – Non Alcoholic Fat Liver Disease)  Não envolve inflamação EXCLUSÃO DE TODAS AS CAUSAS SECUNDARIAS DE ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO alcoolica, não viral, não medicamentosa, não auto-imune, não Wilson… X EHNA – NASH (EsteatoHepatite Não Alcoólica – Non Alcoholic Steatohepatitis)  Envolve inflamação e possibilidade de evolução para fibrose e cirrose Liliana Mendes 5
  • 6. SARCOPENIA E RISCO DE DHGNA  aumento de risco em 2.3 -3.3 vezes de DHGNA  aumento de 2 vezes no risco de fibrose hepática, independente de obesidade ou RI Lee YH et al. Hepatology 2016; 63:776-786. Lee YH et al. J Hepatol 2015; 63:486-493. 6Liliana Mendes
  • 7. PAG 5 GUIDELINE DO EASL    EASL Clinical Practice Guidelines on nutrition in chronic liver disease European Association for the Study of the Liver* Journal of Hepatology 2018 vol. xxx j xxx–xxx 7Liliana Mendes
  • 8. Liliana Mendes 8 DHGNA ocorre em 7% dos magros (lean NASH) !!! • Magros com DHGNA têm características mais brandas da SM quando comparados com pacientes obesos. • Dados sobre a gravidade histológica são controversos, mas eles podem desenvolver todo o espectro da doença hepática associada à EHNA. • Curso clínico nem sempre benigno Younes R, Bugianesi E. NASH in Lean Individuals. Semin Liver Dis. 2019;39(1):86-95.
  • 9. 9 DHGNA e EHNA Importância no prognóstico
  • 10. 10
  • 11. DHGNA/NASH é a segunda causa de transplante de fígado nos EUA 11 Wong and Gish Gastroenterology & Hepatology May 2016 Liliana Mendes
  • 12. Evolução dos distintos fenótipos de DHGNA 12 Adaptado de Torres et al., 2012 Esteatose pura 1. Nenhuma ou minima progressão para cirrose 2. Sem aumento de morte em comparação à população em geral Cirrose Por EHNA 37-41% de EHNA Progride para fibrose avançada 7% em 6,5 anos DHGNA 1. aumento de morte em comparação à população em geral 13-30% cardiovascular 6-28% cancer 3-19% relacionada ao fígado 2. Pior prognóstico  EHNA com fibrose 3. Progressores rápidos: RI intensa, IMC elevado, DM, elevação persistente de ALT, PNPLA3 EHNA CHC 31% em 8 anos Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica Descompensação Liliana Mendes
  • 13. Variações na Microbiota Ottman et al , 2012 19/08/2020 Liliana Mendes
  • 14. Estudos em ANIMAIS Tx microbiota rato obeso por dieta ou genetica Turnbaugh, P.J et al, Nature 2006 Turnbaugh, P.J.et al, Sci. Transl 2009 Vrieze, A. et , Gastroenterology 2012 Tx de microbiota de Homens magros Tx de microbiota AUTÓLOGO Estudos em HUMANOS MELHORARAM DA RESISTÊNCIA À INSULINA HOMENS COM SM Existe microbiota específica Relacionada à obesidade ? => obesidade e resistência à insulina no rato receptor de microbiota 19/08/2020 Liliana Mendes
  • 16. Liliana Mendes 16 DHGNA _ EHNA Métodos diagnósticos
  • 17. Quanto mais rápido iniciarmos nossa intervenção mais chances de evitar desfechos desfavoráveis…
  • 18. Liliana Mendes 18 Os critérios são baseados em... evidências de esteatose hepática + 1 dos 3 critérios a seguir: sobrepeso obesidade DM tipo 2 ou desregulação metabólica. MAFLD
  • 19. Liliana Mendes 19 RISCO CARDIOMETABOLICO E RISCO DE MAFLD: PRESENÇA DE NO MINIMO DOIS DOS SEGUINTES CRITERIOS DE RISCO: Circunferência abdominal > 102/88 cm em caucasianos homens/mulheres ou > 90/80 cm em asiaticos homens/mulheres PA > 130 x 85 mmHg ou estar em uso de antihipertensivo Triglicerideos > 150 mg/dL ou estar em uso de tratamento HDL colesterol < 50 mg/dL para mulheres ou < 40 mg/dL para homens ou estar em tratamento Insulina HOMA > 2,5 PCR > 2,5 mg/L Pre-diabetes (glicose de jejum entre 100-125 mg/dL ou glicemia 2h após carga de glicose entre 140-199 mg/dL ou Hb glicada 5,7% a 6,4%
  • 21. EHNA e HAS A taxa de progressão é dobrada pela hipertensão arterial A progressão da fibrose é mais rápida em cerca de 20% dos casos • 1. Sing S et al. Clin Gastroenterol Hepatol 2015;13:643–54; • EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 Recomendações Pacientes com EHNA e fibrose hepática associada à HAS devem receber monitoramento mais próximo por causa de um maior risco de progressão da doença B 1 Grau de evidência Grau de recomendação
  • 22. 22 A ULTRASSONOGRAFIA…. O INÍCIO DE TUDO X Contraste hepatorrenal
  • 23. Quando encaminhar para avaliação especializada? 23 EASL–EASD–EASO Clinical Practice Guidelines for the management of non-alcoholic fatty liver disease Journal of Hepatology, 2016 Liliana Mendes enzimas hepáticas alteradas: ALERTA !!!!! *30-60% pacientes com EHNA têm ALT normal Maximos M et al, Hepatology 2015
  • 24. US com esteatose hepática ALT flutuante ou aumentada (>1.5xVNL ~ 60iu/L) *  Doença hepática alcoólica ou secundária medicamentos  Hepatites virais crônicas [B±D, C (gen3)]  Hemocromatose hereditária  Doença de Wilson  Deficiência de alfa1-antitripsina  Hepatite auto-imune  LAL-D 24 EASL–EASD–EASO Clinical Practice Guidelines for the management of non-alcoholic fatty liver disease Journal of Hepatology, 2016 Liliana Mendes
  • 25. 1. Vernon G, et al. Aliment Pharmacol Ther 2011;34:27485; 2. Younossi ZM, et al. Medicine 2012;91:31927; EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 Rastreio de DHGNA - EASL guidelines
  • 26. Rastreio de DHGNA - EASL guidelines *Aged >50 years, T2DM, MetS EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 • Rastreio de DHGNA na comunidade é limitado: • Elevados custos • Baixo valor predictivo de testes não invasivos • Falta de tratamentos efetivos • Diagnóstico de EHNA permite acessar Pacientes em risco de: fibrose , cirrose, CHC Grade of evidence Grade of recommendation
  • 27. Esteatose: acessando Não invasivamente EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 Recommendations US é o procedimento diagnóstico de primeira linha preferido para imagens de DHGNA, pois fornece informações adicionais de diagnóstico A 1 Sempre que as ferramentas de imagem não estão disponíveis ou os biomarcadores séricos e pontuações viáveis ​​são uma alternativa aceitável para o diagnóstico de esteatose B 2 Uma estimativa quantitativa da gordura do fígado só pode ser obtida por RM DE ESPECTROSCOPIA. Esta técnica é valiosa em ensaios clínicos e estudos experimentais, mas é cara e não é recomendada no ambiente clínico A 1 Grau de evidência Grau de recomendação
  • 28. Diagnóstico histológico - EHNA Liliana Mendes 28 BALONIZAÇÃO
  • 29. EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 • DHGNA Esteatose + inflamação lobular ou portal OU balonização • NASH/EHNA • Esteatose e • inflamação lobular ou portal e • Balonização • NAS escore indica gravidade de doença Recomendação EHNA tem que ser diagnosticada por biopsia hepatica demonstrando esteatose, balonização de hepatócitos e inflamação lobular A 1 Grau de evidência Grau de recomendação Diagnóstico histológico - EHNA
  • 30. Estadiamento e confirmação diagnóstica EHNA 30 PNPLA 3 37-41% 20% Rinella, JAMA 2015 BIOPSIA HEPATICA define o caso descarta outras etiologias avalia a gravidade e extensão da doença Liliana Mendes PROGRESSÃO PARA CIRROSE : 4% ESTEATOSE X 20% EHNA
  • 31. Diagnóstico Não Invasivo Biomarcadores + Imagem • Inflamação • Biomarcadores sorológicos (ALT, AST, GGT, Ferritina, PCR, CK18,ácido hialurônico) • Fibrose • > NAFLD Fibrosis Score (NFS), FIB-4 • Elastografia Transitória (TE), US (Fibroscan/ARFI/P-SWE), RM (MRI-PDFF, MRI Multi Scan, MRE) • Genomica – PNPLA3 SNP`s (TM6SF2) 31 EASL–EASD–EASO Clinical Practice Guidelines for the management of non-alcoholic fatty liver disease Journal of Hepatology, 2016 Liliana Mendes Polimorfismo PNPLA3 rs738409 C>G gene e associado com aumento do risco de CHC Contudo, vigilância para CHC na DHGNA não é ainda considerado custo-efetivo
  • 32. EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 Recommendations Biomarcadores, escores de fibrose e elastografia transitória são procedimentos não invasivos aceitáveis ​​para identificar aqueles com baixo risco de fibrose / cirrose avançada A 2 Biomarcadores / pontuações MAIS elastografia transitória podem conferir precisão diagnóstica adicional e reduzir a necessidade de biópsia hepática B 2 O monitoramento da progressão da fibrose pode contar com biomarcadores/ pontuações e elastografia transitória, embora esta estratégia requeira validação C 2 A identificação de fibrose avançada ou cirrose por biomarcadores /escores séricos e/ou elastografia é menos precisa e precisa ser confirmada por biópsia hepática, de acordo com o contexto clínico B 2 Em pacientes selecionados com alto risco de progressão da doença hepática, o monitoramento deve incluir uma biópsia repetida após 5 anos de acompanhamento C 2 FIBROSE: acessando Não invasivamente Grau de evidência Grau de recomendação
  • 33. Estimativa Não invasiva de fibrose 33 Stefan et al. 2018 Liliana Mendes
  • 34. DHGNA: genes 1. Anstee QM, et al. Nat Rev Gastroenterol Hepatol 2013;10:330–44; EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 • Vários modificadores genéticos de NAFLD foram identificados • Uma minoria foi fortemente validada • PNPLA3 I148M and TM6SF2 E167K portadores têm maior conteudo de gordura hepática • > risco de EHNA/NASH • DHGNA não sistematicamente associadas com Resistência à insulina Recomendação A genotipagem pode ser considerada em pacientes selecionados e estudos clínicos, mas não é recomendada rotineiramente B 2 Grau de evidência Grau de recomendação
  • 35. 35 Rinella 2016 www.nature.com/nrgastro Estratificação de risco proposta para pacientes com DHGNA Liliana Mendes
  • 36. 36Liliana Mendes DHGNA _ EHNA TRATAMENTO
  • 37. DOUTOR EU VIM PARA QUE POSSA PASSAR UM REMÉDIO PARA MEU FÍGADO…
  • 38. Manejo atual Modificação importante do estilo de vida Orientação nutricional (DIETA Mediterrânea, restrição calórica, ↓frutose) Exercício físico (moderada intensidade 3x ou mais/semana) Tratamento das co-morbidades 38Liliana Mendes Farmacoterapia – quando indicar?
  • 39. Tratamento: farmacoterapia *Age > 50 years, diabetes, MetS, increased ALT EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 • Tratamento indicado na: • EHNA Progressiva • EHNA precoce com alto risco de progressão de fibrose • Treatamento deve reduzir mortalidade e progressão para cirrose/CHC • Segurança e tolerância são necessários Nenhuma droga esta aprovada para EHNA Qualquer tratamento com droga é “off label” Recomendações A farmacoterapia deve ser reservada para EHNA, particularmente para aqueles com fibrose significativa (estágio F2 e superior). Pacientes com doença menos grave, mas com alto risco de progressão da doença também podem ser candidatos ao tratamento B 1 Grau de evidencia Grau de recomendatção
  • 40. 40 Porcentagem de perda de peso associada à melhora histológica na DHGNA • Analise de dados de 4 estudos randomizados *Dependendo do grau de perda de peso Hannah WN, et al. Clin Liver Dis. 2016;20:339-350. Perda de peso ≥ 10% Regressão De Fibrose (45% dos pts) Resolução de EHNA (64% - 90% dos pts)* Balonização/inflamação (41% - 100% dos pts)* Esteatose (35% to 100% dos pts)* Perda de peso ≥ 7% Perda de peso ≥ 5% Perda de peso ≥ 3%
  • 41. Estilo de vida 1. Barrera F, George J. Clin Liver Dis 2014;18:91–112; EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 • A dieta do Ocidente/estilo de vida tem sido associada com ganho de peso, obesidade e DHGNA Recommendation Estilos de vida pouco saudáveis ​​desempenham um papel no desenvolvimento e progressão da DHGNA. A avaliação dos hábitos alimentares e de atividade física faz parte de uma triagem abrangente da DHGNA A 1 Grade of evidence Grade of recommendation Obesidade DHGNA Elevada ingestão calórica Excesso de gordura (saturada) Elevada ingestão de frutose Sedentarismo
  • 42. 42Liliana Mendes Classificação do nível de atividade física • MUITO ATIVO: ATV VIGOROSA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão VIGOROSA: ≥ 3 dias/sem e ≥ 20 minutos por sessão + MODERADA e/ou CAMINHADA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão. • ATIVO: - VIGOROSA: ≥ 3 dias/sem e ≥ 20 minutos por sessão; ou - MODERADA ou CAMINHADA: ≥ 5 dias/sem e ≥ 30 minutos por sessão; ou - Qualquer atividade somada: ≥ 5 dias/sem e ≥ 150 minutos/sem (caminhada + moderada + vigorosa). • IRREGULARMENTE ATIVO: atividade física insuficiente para ser classificado como ativo pois não cumpre as recomendações quanto à freqüência ou duração. • SEDENTÁRIO: Sem nenhuma atividade física por pelo menos 10 minutos contínuos durante a semana.
  • 43. Dieta + exercício físico com carga moderada 154 pts randomização por 12meses dieta sob supervisão nutricional recomendações gerais para ativ fisica moderada 3x semana) ou perder peso resolução da DHGNA (controle por RM) 64% do grupo sob intervenção vs 20% grupo controle 43 Wong VW, Chan RS,Wong GL, et al. J Hepatol. 2013 Liliana Mendes
  • 44. Como tratar a obesidade sarcopênica? Dasarathy & Merli, J Hepatol 2016 Melhor ingestão alimentar -500-800 kcal d (ptn > 1,5g kg) em obesos minimo de 7 a 10% de perda de peso para melhora histologica, incluindo melhora na esteatose, inflamação lobular e balonização Exercícios físicos 44Liliana Mendes
  • 45. Opções Terapêuticas Farmacológicas Estudadas na EHNA Agente Boas Evidencias para Uso[1] Limitedada ou Insuficiente Evidencia para Uso[1] AASLD NAFLD/NASH Recomendações[2] Vitamina E EHNA sem diabetes EHNA com diabetes ou cirrose EHNA sem diabetes Pioglitazona EHNA com ou sem diabetes EHNA com cirrose Pode ser usada para Esteatohepatite Metformina Sem efeito significativo na histologia hepática Não recomendado Pentoxifilina Necessarios mais estudos para determinar subpopulações ideais 1. Rinella ME, et al. Gastroenterol Hepatol. 2014;10: 219-227. 2. Chalasani N, et al. Hepatology. 2012;55:2005-2023. 45Liliana Mendes
  • 46. Liliana Mendes 46Arq Gastroenterol • 2019. v. 56 nº 2 abr/jun Após diagnóstico Nash BX Randomização 2:1:1 para MTF (850-1500 mg/day) 48 semanas + Grupo 1: NAC (1.2 g/day) + UDCA (15 mg/kg/day) (n=26); Grupo 2: UDCA (20 mg/kg/day) (n=13) Grupo 3: NAC (1.2 g/day) (n=14). Segunda BX Melhora na esteatose (P=0.014), balonização (P=0.027) e NAFLD Activity Score (NAS) (P=0.005), apenas no grupo NAC + MTF .
  • 47. Key NASH Therapies: Melhora na esteatose • Results from separate studies, not head to head • Time points and populations may differ between studies • In bariatric surgery study, median steatosis improved from 60% at baseline to 10% at 1 yr[6] Active drug Pts(%) Placebo n/N = 23/145 27/144 54 31 61 38 19 69 31 83 45 35 18 16 Vitamin E 800 IU/day[1] Pioglitazone 30 mg/day[1] Liraglutide 1.8 mg/day[2] Obeticholic Acid 25 mg/day[3] Elafibranor 120 mg/day[4] 100 80 60 40 20 0 Cenicriviroc 150 mg/day[5] P = .005 P < .001 P = .009 P = .001 P = .10 P = .52 11/31 7/3962/102 37/9819/23 10/2248/70 22/7243/80 22/72 1. Sanyal AJ, et al. N Engl J Med. 2010; 2. Armstrong MJ, et al. Lancet. 2016; 3. Neuschwander-Tetri BA, et al. Lancet. 2015; 4. Ratziu V, et al. Gastroenterology. 2016; 5. Sanyal AJ, et al. AASLD 2016. Abstract LB-1.; 6. Lassailly G, et al. Gastroenterology. 2015; 47 Liliana Mendes
  • 48. Key NASH Therapies: Resolução da EHNA Bariatric Surgery[6] Pts(%) 11/ 145 8/ 144 36 21 22 13 85 6 47 21 39 9 29 5 8 Vitamin E 800 IU/day[1] Pioglitazone 30 mg/day[1] Liraglutide 1.8 mg/day[2] Obeticholic Acid 25 mg/day[3] Elafibranor 120 mg/day[4] 100 80 60 40 20 0 Cenicriviroc 150 mg/day[5] P = .05 P = .001 P = .019 P = .08 P = .01 P = .49 Active therapy Placebo n/N = 29/ 80 15/ 72 33/ 70 15/ 72 9/ 23 2/ 22 22/ 102 13/ 98 9/ 31 2/ 39 70/ 82 • Results from separate studies, not head to head • Time points and populations may differ between studies 1. Sanyal AJ, et al. N Engl J Med. 2010; 2. Armstrong MJ, et al. Lancet. 2016; 3. Neuschwander-Tetri BA, et al. Lancet. 2015; 4. Ratziu V, et al. Gastroenterology. 2016; 5. Sanyal AJ, et al. AASLD 2016. Abstract LB-1.; 6. Lassailly G, et al. Gastroenterology. 2015; 48Liliana Mendes
  • 49. Fase II : Tratamentos DHGNA/EHNA Apresentados no AASLD 2018 Agente ação N População estudada GS-9674[1] FXR agonista 140 NASH Obeticholic acid[2] FXR agonista 84 NASH, fibrose Tropifexor[3] FXR agonista 198 NASH NGM282[4,5] FGF19 analogo 38, 85 NASH MGL-3196[6] THR-β agonista 125 NASH, fração hepatica de gordura ≥ 10% VK2809[7] THR-β agonista 35 NAFLD, gordura hepatica > 8%, elevado LDL-C e TG GS-0976[8] ACC inibidor 75 NASH, sem cirrose Aramchol[9] SCD1 ihibidor 247 NASH, sobrepeso ou obesidade, prediabetes or diabetes Semaglutida[10] GLP-1 receptor agonist 957 Obesidade sem diabetes 1. Patel. AASLD 2018. Abstr 736. 2. Halegoua-De Marzio. AASLD 2018. Abstr 71. 3. Sanyal. AASLD 2018. Abstr LB-23. 4. Harrison. AASLD 2018. Abstr 104. 5. Paredes. AASLD 2018. Abstr LB-22. 6. Harrison. AASLD 2018. Abstr 14. 7. Loomba. AASLD 2018. Abstr LB-4. 8. Charlton. AASLD 2018. Abstr 1741. 9. Ratziu. AASLD 2018. Abstr LB-5. 10. Newsome. AASLD 2018. Abstr 105. Slide credit: clinicaloptions.com
  • 50. Cirurgia Bariátrica: Regressão da Fibrose por EHNA • Multicêntrico, prospectivo: impacto da cirurgia bariátrica em obesos morbidos EHNA (N = 190) Lassally. AASLD 2018. Abstr 70. Caracteristicas Pacientes Idade Media 46.5 (38.3-54.3) Mulheres, % 65.8 Media IMC (IQR) 46.9 (42.9-52.3) Media ALT (IQR) 45 (32-62) Media γGT (IQR) 53.5 (35-86.8) Media A1C, mmol/mol (IQR) 6.9 (5.9-8.8) Media gordura hepática, % (IQR) 60 (40-75) Media NAS (IQR) 5 (4-5) METAVIR fibrosisscore F0 F1 F2 F3 F4 37.36 30.77 16.46 11.54 3.85
  • 51. Desaparecimento de EHNA e Regressão de Fibrose após a Bariátrica • Desaparecimento de NASH em 85% dos pacientes nos anos 1 e 5 • Fibrose METAVIR significativamente reduzida em anos 1 e 5 vs linha de base • Pacientes sem regressão de fibrose: menos perda de peso, maior resistência à insulina (HOMA-IR) e NAS mais alto após a cirurgia. Lassally. AASLD 2018. Abstr 70. METAVIR Fibrose Pacientes, % basal 1 ano 5 anos F0 37.36 45.69 63.49 F1 30.77 30.17 22.22 F2 16.48 12.93 3.17 F3 11.54 9.48 9.52 F4 3.85 1.72 1.59 P = 0.01 baseline vs Yr 1; P = 0.003 Yr 1 vs Yr 5.
  • 52. Menor sobrevida com cirurgia bariátrica em pacientes com cirrose, incluindo cirrose por EHNA • Menor sobrevida com cirurgia bariátrica em pacientes com cirrose, incluindo EHNA (N = 60,543) Griffin. AASLD 2018. Abstr 218. Slide credit: clinicaloptions.com PACIENTES, % Cirrose com Cirurgia Bariatrica (n = 292) Cirrose sem Cirurgia Bariatrica (n = 29,987) mulheres 73 38 Cirrose EHNA 16 3 Cirrose Alcoolica 31 31 Cirrose Decompensada 71 72
  • 53. Menor sobrevida com cirurgia bariátrica em pacientes com cirrose • A cirurgia bariátrica é um preditor de mortalidade entre pacientes cirróticos compensados ​​e descompensados ​​(obesidade não significativa) • HR: 1.3; 95% CI 1.12-1.62; P = .002 Griffin. AASLD 2018. Abstr 218. 0 20 40 60 80 Sbbrevida(%) 57.9 62.8 100 Pacientes com cirurgia Bariatrica Pacientes sem cirurgia Bariátrica P < .04
  • 54. DHGNA conduta EASL–EASD–EASO CPG NAFLD. J Hepatol 2016;64:1388–402 MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA Energy Restrição de energia • Restrição calorica (5001,000/dia) • Alvo = 710% perda de peso • Manutenção a longo prazo Macronutrientes • Baixa a moderada gordura • Moderadao a elevado carbohidrato • Baixas dietas carbohydrato cetogenicas ou altas proteinas Frutose • Evitar alimentos e bebidas contendo frutose Consumo de álcool ao dia • <30 g em homens < 20 g mulheres Consumo de café • Sem limitações hepáticas Atividade física • 150-200 min / semana de intensidade moderada em 3-5 sessões • Treinamento de resistência para promover a aptidão musculoesquelética e melhorar os fatores metabólicos