3. ASPECTOS GERAIS
• É sistema responsável por:
Filtração
Reabsorção
Excreção
• Isso define os processos pelos quais o organismo
se livra de substâncias tóxicas (ou em excesso)
resultantes do metabolismo celular, denominadas
excretas.
4. Situado na região dorsal do
corpo, atrás do peritônio e
anterior aos músculos
lombares.
7. Morfologia Geral
• 11 a 13 com de comprimento;
• 5 a 7,5 cm de largura;
• 2,5 a 3 de espessura;
• Pesa entre 125 a 170 g (homem)
e 115 (mulher). Diminui com o
envelhecimento.
• O nível de hidratação do
organismo e a pressão arterial
provocam alterações no
tamanho.
8. Morfologia Externa
Forma: grão de feijão
Faces: anterior e posterior
Margens: lateral e medial (hilo renal – pedículo
renal)
Polos: superior (glândula supra-renal ou adrenal) e
inferior.
10. Morfologia Externa
Hilo renal: É uma fenda situada na
margem (borda) medial do rim onde
encontramos os elementos do pedículo
renal.
Pedículo renal:
artéria renal
veia renal
pelve renal
Hilo renal: É uma fenda situada na margem (borda)
medial do rim onde encontramos os elementos do
pedículo renal.
13. Vascularização
A inervação sináptica atua principalmente nas arteríolas
aferentes e eferentes e no aparelho justaglomerular
(estimulando a secreção de renina).
A invervação aferente da dor também apresenta papel
importante, ajudando a localizar um cálculo em migração.
14. Vascularização
Seio renal: É a cavidade do rim projetada a partir do
hilo renal
Parênquima (ou tecido) renal:
• Córtex (colunas renais) – camada externa
• Medula renal (pirâmides e raios medulares) –
camada interna
15. Morfologia Interna
Seio renal: É a cavidade do rim
projetada a partir do hilo renal
Parênquima (ou tecido) renal:
• Córtex (colunas renais) –
camada externa
• Medula renal (pirâmides e
raios medulares) – camada
interna
16. Morfologia Interna
• Medula renal:
10 a 18 projeções
piramidais (Bases limites
com córtex e vértices com
cálices);
As saliências das pirâmides
nos cálices são as papilas
renais
17. Morfologia Interna
Pelve renal: estrutura formada
pela confluência dos cálices ou
dilatação dos ureter.
Cálices: Estruturas em forma
de taça em contato com as
pirâmides e coletam urina
produzida.
• Maiores: confluência de 3 ou 4
cálices menores.
• Menores
19. OS NÉFRONS
- As unidades funcionais dos rins denominam-se néfrons,
os quais respondem pela filtração do sangue. Cada rim
pode ter de 1 a 4 milhões de néfrons.
- O néfron é uma estrutura tubular que possui, em uma
das extremidades, uma dilatação chamada cápsula
renal (ou de Bowman), no interior da qual esta uma rede
capilares sanguíneos denominada glomérulo renal (ou
de Malpighi).
- Ao conjunto formado pela cápsula renal e pelo glomérulo
renal dá-se o nome de corpúsculo renal.
27. TÚBULOS RENAIS
- A cápsula renal comunica-se a um longo tubo, o
túbulo néfrico, que apresenta três regiões
distintas: o túbulo contorcido proximal, a alça
néfrica (Henle) e o túbulo contorcido distal.
Este último desemboca em um ducto coletor de
urina.
28. TÚBULOS RENAIS
- Túbulo contorcido proximal: Patologias nessa região
afetam desequilíbrio hidroeletrolítico mais importante;
- Alça néfrica (Henle): seguimento descendente absorção
de água. Seguimento ascendente absorção de sódio e
cloreto.
- Túbulo contorcido distal: Transporte de NaCl (possui
hormônio antidiurético)
- Ducto coletor de urina: reabsorção de bicarbonato,
secreção de H, amônia, K, e reabsorção de água (ADH), etc.
30. INTERSTÍCIOS RENAIS
- Englobam tudo que se encontra no espaço
extravascular e interlobular do rim;
- Produz hormônios de ação local como eritropoietina;
32. • Filtração sangue
• Reabsorção
• Excreção
• Secretar Eritropoietina
• Ativação da vitamina D
180/dia – 7,5/h
água, sódio, cloreto, potássio,
aminoácidos, bicarbonato e
glicose
uréia e creatinina
controlar taxa de produção
de hemácias
33. FUNÇÕES DOS RINS
• Homeostase
Equilíbrio hidroeletrolítico
Volume
pH sanguíneo
Manutenção de volume e
pressão arterial
(secreção da enzima renina)
34. • Filtração do sangue e
produção de urina
O sangue a ser filtrado chega
pela artéria renal, que se
ramifica em arteríolas no
interior do órgão.
A arteríola aferente penetra
no interior da cápsula renal
do néfron e se ramifica
formando o glomérulo renal
( capilares)
Artéria renal
38. O túbulo contorcido distal em determinado trajeto, aproxima-se da
arteríola aferente e sua parede se modifica, formando a mácula
densa. O conjunto de células justaglomerulares e a mácula densa
forma o aparelho justaglomerular.
As arteríolas aferentes
possuem células especiais
chamadas justaglomerulares.
39. • A teoria da mácula densa infere que a concentração de sódio na
mácula densa controla a liberação de renina;
• A teoria do receptor de volume infere que alterações no volume
da arteríola aferente seriam responsáveis pela liberação de
renina;
• O sistema simpático também é capaz de estimular a secreção de
renina.
Aparelho justaglomerular
• Responsável pela produção
de renina;
• Atua na regulação de
excreção de sódio;
40.
41. A principal função dos
podócitos é restringir a
passagem de proteínas
do sangue para a urina.
42. Filtração Glomerular
Os capilares enovelados do
glomérulo, onde o sangue
circula em alta pressão, deixam
parte deste extravasar para a
cápsula renal.
Esse líquido é composto por
aminoácidos, glicose, íons,
uréia, creatinina, ácido úrico e
água é denominado filtrado
glomerular.
43. O ritmo de filtração glomerular é o somatório da
microfiltração de milhões de glomérulos
44.
45.
46.
47. Filtração do sangue e formação da urina
Após a filtração glomerular, os capilares se
fundem novamente originando a arteríola
eferente, que conduz o sangue para fora
da cápsula renal
48. Pressão de Filtração
Eficiência dos glomérulos na filtração em relação a
outros capilares deve-se a vários fatores:
• Membrana de filtração
significativamente mais permeável;
• Pressão arterial glomerular mais
elevada;
• Proteínas plasmáticas não são
filtradas (podócitos) e são utilizados
para manter a pressão oncótica do
sangue.
49. Regulação da Taxa de Filtração Glomerular
• AUTORREGULAÇÃO (Mecanismos Intrínsecos)
Feedback miogênico (dilatação arteríola aferente –
aumento fluxo sanguíneo)
Feedback tubuloglomerular
• REGULAÇÃO EXTRÍNSECA
• Participação do feedback tubuloglomerular
(secreção de renina)
• Controle do sistema nervoso parassimpático
50.
51.
52.
53.
54. Papel do Rim no Equilíbrio Ácido-Básico
• Concentração de hidrogênio nos líquidos
corporais – homeostasia;
• A regulação precisa dos íons hidrogênio é
essencial – quase todos os sistemas
enzimáticos do organismo são influenciadas
pela concentração dos íons hidrogênio;
55. • pH baixo → alta concentração de íons hidrogênio
• pH alto → baixa concentração de íons hidrogênio;
• O pH normal do sangue arterial é de 7,4
pH < 7,4 → acidose (Ex: excesso de CO2, aumento de
ácidos metabólicos – uréia, creatinina, ácido láctico)
Alguns sintomas: batimento cardíaco acelerado, fraqueza,
náuseas
pH > 7,4 → alcalose (Ex: baixo nível de CO2 –
hiperventilação, excesso de bicarbonato no sangue)
Alguns sintomas: Confusão, enjôos, náuseas, vômitos,
espamos musculares
56. Principais fatores de risco para doenças renais
Hipertensão arterial (pessoal ou na família)
Diabetes (pessoal ou na família)
História familiar de doença renal
História de doença renal no passado
Quando se trata de prevenção
de doença renal, sem dúvida, a
melhor alternativa é a água.