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1 de 32
DESTAQUES
DAS
DIRETRIZES
DE RCP E ACE
DE 2020 DA AMERICAN HEART ASSOCIATION
AAmericanHeartAssociationagradeceasseguintespessoaspelacontribuiçãoquefizeramparaodesenvolvimentodestapublicação:Eric J. Lavonas, MD,
MS;David J. Magid, MD, MPH; Khalid Aziz, MBBS, BA, MA, MEd(IT);Katherine M. Berg, MD;Adam Cheng, MD;Amber V.Hoover, RN,
MSN; Melissa Mahgoub, PhD; Ashish R.Panchal, MD, PhD; Amber J. Rodriguez, PhD; Alexis A. Topjian, MD, MSCE; Comilla Sasson, MD,
PhD;e aequipe do Projeto de Destaques das Diretrizesda AHA. Editor da versão emportuguês:Hélio Penna Guimarães,MD,PhD,FAHA.
©2020AmericanHeartAssociation JN-1088
2 AmericanHeartAssociation
Tópico
s
Suportebásicoe
a
vançadodevida
paraadultos
Suportebásicoe
a
vançadodevida
pediátrico
Suportedevida
neonatal
Ciênciada
educaçãoem
ressuscitação
Sistemas
de
Tratamento
Introdução
Este documentoresume os principaistópicose mudançasnasDiretrizesde2020daAmericanHearŁAssociaŁion(AHA)pararessusciŁação
cardiopulmonar(RCP)e aŁendimenŁocardiovasculardeemergência(ACE).As diretrizesde2020são umarevisãoabrangentedasdiretrizesda
AHAparaos tópicosdeciência daeducaçãoemressuscitação pediátrica,neonataleparaadultose sistemasdetratamento.Essas diretrizes
foram desenvolvidas para que profissionais de ressuscitação e instrutoresda AHA possam se concentrar na ciência e nas recomendações
dasdiretrizesderessuscitação quesãooucontroversas,ounaquelasqueresultarãoemmudançasno treinamentoe napráticade ressuscita
ção, e para fornecerjustificativas para as recomendações.
Como esta publicação é umresumo,ela não menciona os estudos que suportam as evidências bem como e não informa classes de
recomendações (CRs) ou níveis de evidência (NEs). Para obter informações e referências mais detalhadas, leia as DireŁrizesda AHA de
2020 para RCP e ACE, incluindo o resumo executivo,1 publicado no CirculaŁionemoutubro de 2020 e o resumo detalhado da ciência
da ressuscitação no Consenso inŁernacional de 2020 sobre aciência de RCP e ACE com recomendações de ŁraŁamenŁo,desenvolvido
pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR)e publicado simultaneamenteno CirculaŁion2 e ResusciŁaŁion3 emoutubro
de 2020. Os métodos usados pelo ILCOR para realizar avaliações de evidências4
e pela AHA para converter essas avaliações de
evidências emdiretrizesde ressuscitação5 forampublicadosemdetalhes.
Nas diretrizes de 2020, use a versão mais recente das definições da AHA para CR e NE (Figura 1). No geral, 491 recomendações
específicas são feitas para suporte de vida pediátrico, neonatal e adulto; ciência da educação em ressuscitação e sistemas de
tratamento. Dessas recomendações, 161 são recomendações de classe 1 e 293 são recomendações de classe 2 (Figura 2). Além
disso, 37 recomendações são de classe 3, incluindo 19 para evidências de nenhum benefício e 18 para evidências de danos.
eccguidelines.heart.org 3
Figura1. Aplicaçãodaclassederecomendaçãoedoníveldeevidênciaparaestratégiasclínicas,intervenções,tratamentosoutestesdediagnósticono
atendimentodopaciente(atualizadoe
mmaiode2019)*
4 AmericanHeartAssociation
Figura2. DistribuiçãodeCRedeNEcomoporcentagemde491recomendaçõestotaisnasDiretrizesdaAHAde2020paraRCPeACE.*
*Osresultados são umaporcentagemdas 491 recomendaçõespara suporte básicoe avançadode vidapara adultos,pediátrico,neonatal e tambémparaciên
cia daeducação emressuscitaçãoe sistemas de tratamento.
Abreviações:CR, classesde recomendação; DL,dadoslimitados;NE,nívelde evidência;NR,não randomizado; OE,opinião de especialistas; R,randomizado.
Sobreasrecomendações
O fato de que apenas 6 dessas 491 recomendações (1,2%) são baseadas em evidência de nível A (pelo menos um estudo clínico ran
domizado [RCT] de alta qualidade, corroborado por um segundo estudo de alta qualidade ou estudo de registro) atesta os desafios
contínuos na realização de pesquisa de alta qualidade em ressuscitação. Um esforço conjunto nacional e internacional é necessário
para financiar e, ainda, apoiar a pesquisa em ressuscitação.
O processo de avaliação de evidências do ILCOR e o processo de desenvolvimento de diretrizes da AHA são regidos por políticas
rígidas de divulgação da AHA, criadas para tornar os relacionamentos com o setor e outros conflitos de interesse totalmente
transparentes e proteger esses processos contra influência indevida. A equipe da AHA processou as divulgações com conflitos de
interesses de todos os participantes. Todos os coordenadores do grupo de redação das diretrizes e pelo menos 50% dos membros
do grupo de redação das diretrizes precisavam estar livres de qualquer conflito de interesse e todos os relacionamentos relevantes são
divulgados nas respectivas publicações do Consenso sobre ciência com recomendações de tratamento e das diretrizes.
eccguidelines.heart.org 5
Suportebásicoea
vançadodevidaparaadultos
2
Resumodosprincipaispontosdediscussãoealterações
Em 2015, aproximadamente 350.000 adultos nos Estados Unidos
apresentaramPCR não traumáticaextra-hospitalar (PCREH)
atendida por pessoal dos serviços médicos de emergência
(SME). Apesar dos ganhos recentes, menos de 40% dos adultos
recebem RCP iniciada por leigo e menos de 12% têm um desfi
brilador externo automático (DEA)aplicado antes da chegada do
SME. Depois de melhorias significativas, a sobrevivência depois
da PCREH está no mesmo nível desde 2012.
Além disso, aproximadamente 1,2% dos adultos internados
nos hospitais dos EUA sofrem PCR intra-hospitalar (PCRIH). Os
resultados da PCRIH são significativamente melhores que os
resultados da PCREH e continuam amelhorar.
As recomendações para suporte básico de vida (SBV)e para
Suporte avançado de vida cardiovascular estão combinadas
nas diretrizes de 2020. As principais novas alterações incluem o
seguinte:
• Algoritmosaprimorados e recursos visuais fornecem recursos
fáceis para lembrar das orientações para cenários de
ressuscitação no SBV e SAVC.
• A importância do inicio imediatoda RCP por socorristas leigos
temsido reenfatizada.
• As recomendações anteriores sobre a administração
de epinefrina foram reafirmadas, com ênfase em sua
administração maisprecoce.
• O uso de dispositivosde feedback visual emtempo real é
recomendadocomo formade manteraqualidade da RCP.
• Mensurar continuamente a pressão arterial sanguínea e o teor
de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO )durante a
ressuscitação de SAVC pode ser útil para melhorar a qualidade
daRCP.
• Com base naevidência maisrecente,o uso rotineirode dupla
desfibrilação sequencial não é recomendado.
• O acesso intravenoso (IV)é aviapreferidade administração
de medicaçãodurantearessuscitação no SAVC.Acesso
intraósseo (IO) é aceitável se o acesso IV não estiver disponível.
• O atendimentodo paciente após o retorno da circulação
espontânea (RCE)requer muitaatenção àoxigenação,
controle dapressão arterial,avaliação da intervenção
coronária percutânea,controle direcionado de temperaturae
neuroprognóstico multimodal.
• Como a reabilitação pós PCR continua muito tempo depois
da hospitalização inicial,os pacientes devemteravaliação e
suporte formais para suas necessidades físicas, cognitivas e
psicossociais.
• Após uma ressuscitação, o debriefing para socorristas leigos,
profissionais do SME e profissionais da saúde no hospital pode
ser benéfico para suporte na saúde mental e bem estar dos
mesmos.
• O tratamentodaPCR nagravidezé focado emressuscitação
maternal,com apreparação paraumacesariana de
emergência,se necessário, para salvaro bebê e melhorar as
chances de ressuscitação bem-sucedida damãe.
Algoritmoserecursosvisuais
O grupo de redação revisou todos os algoritmos e fez melhorias
focadas em recursos visuais para treinamento garantindo sua
utilidade como ferramentas de atendimento beira-leito e refletirem
a mais recente ciência. As principais alterações nos algoritmos e
emoutros recursos incluem o seguinte:
• Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado às cadeias de
sobrevivência da PCRIH e PCREH (Figura3).
• O algoritmo universal de PCR para adultos foi modificado para
enfatizaro papelda administração precoce daepinefrina em
pacientes com ritmos não chocáveis (Figura 4).
• Dois novos algoritmos para emergência associadaaopioides
foramadicionadosparasocorristasleigose socorristas
treinados (Figuras 5 e 6).
• O algoritmode cuidados pós-PCR foi atualizado paraenfatizara
necessidade de evitarhiperóxia,hipoxemia e hipotensão
(Figura 7).
• Um novo diagrama foi adicionado para orientar e informar sobre
o neuroprognóstico (Figura 8).
• Um novo algoritmo para PCR durante a gravidez foi adicionado
para abordar esses casos especiais (Figura 9).
6 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VA
NÇA
DODEVIDAPARA
ADULTOS
Apesardosa
vançosrecentes,menos
de40%dosadultosrecebemRCP
iniciadaporleigosemenosde12%
tê
mumDEAaplicadoantesda
chegadadoSME.
Figura3. AscadeiasdesobrevivênciadaAHAparaPCRIHePCREHparaadultos.
eccguidelines.heart.org 7
Figura4. AlgoritmodePCRparaadultos.
8 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VA
NÇA
DODEVIDAPARA
ADULTOS
Figura5. Algoritmodeemergênciaassociadaaopioidesparasocorristasleigos.
eccguidelines.heart.org 9
Figura6. Algoritmodeemergênciaassociadaaopioideparaprofissionaisdasaúde.
10 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VA
NÇA
DODEVIDAPARA
ADULTOS
Figura7. Algoritmodecuidadospós-PCRparaadultos.
eccguidelines.heart.org 11
Figura8. Abordagemrecomendadaparaneuroprognósticomultimodale
mpacientesadultosapósaPCR.
12 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VA
NÇA
DODEVIDAPARA
ADULTOS
Figura9. AlgoritmodeSAVCintra-hospitalarparaPCRnagravidez.
eccguidelines.heart.org 13
Principaisrecomendaçõesnovase
atualizadas
InícioprecocedeRCPporsocorristas
leigos
2020 (Atualizado):Recomendamos que
leigos iniciema RCP parauma suposta
PCR,pois o risco de dano ao paciente é
baixo se o paciente não estiver emPCR.
2010(Antigo): Os socorristas leigos não
devem verificar o pulso e devem presumir
a ocorrência de uma PCR se umadulto
desmaiar de repente ou uma vítima que
não responde não estiver respirando
normalmente.O profissional da saúde não
deve levar mais de 10 segundos para ve
rificar o pulso e,se o socorrista não sentir,
com certeza, um pulso nesse período, o
socorrista deverá iniciar as compressões
torácicas.
Porquê: Novas evidências mostramque
o risco de danos à vítima que recebe as
compressões torácicas quando não está
emPCR é baixo.Os socorristas leigos
não conseguem determinar com precisão
se uma vítima tem um pulso e o risco de
esperar para realizar a RCP em uma vítima
sempulso é maior que o dano por com
pressões torácicas desnecessárias.
o tempo na revisão sistemática recente,
todos encontraramassociação entre a
epinefrina mais precoce e o RCE para
pacientes com ritmos não chocáveis,
embora as melhorias na sobrevida
não fossemobservadas de forma
universal. Paraos pacientes com ritmo
chocável, a literaturaapoia a priorização
da desfibrilação e RCP, inicialmente, e
administrar epinefrina se as tentativas
iniciais com RCP e desfibrilação não
forembem-sucedidas.
Qualquer medicamento que aumente
a taxa de RCE e de sobrevivência
administrado depois de vários minutos
de tempo de inatividade provavelmente
poderáaumentar tanto o prognóstico
neurológico favorável quanto
desfavorável. Portanto,a abordagemmais
benéfica parece ser continuar a usar um
medicamento que tenha sido comprovado
parao aumento da sobrevivência,
enquanto se concentra os esforços
mais amplos paraencurtar o tempo para
administração deste medicamento para
todos os pacientes. Ao fazer isso,mais
sobreviventes terão resultado neurológico
favorável.
Feedbackaudiovisualemtemporeal
A
dministraçãoprecocedeepinefrina
2020 (Inalterado/reafirmado): Com relação à
marcação do tempo,paraPCR com um
ritmonão chocável, é aceitável adminis
trar a epinefrina assim que for possível.
2020 (Inalterado/reafirmado):Com relação
ao tempo,paraPCR com umritmo cho
cável, pode ser aconselhável administrar
epinefrinadepois que as tentativas de
desfibrilação inicial tiverem falhado.
Porquê: A sugestão de administrar a
epinefrina no início foi fortalecida com
uma recomendação baseadaemuma
revisão sistemática e metanálise,que
incluiu resultados de dois estudos rando
mizados de epinefrina com mais de 8.500
pacientes com PCREH, mostrando que a
epinefrinaaumentou o RCE e a sobrevi
vência. Em três meses, o ponto no tempo
caiu para ser mais significativo para a
recuperação neurológica e houve um
aumento não significativo em sobreviven
tes com resultado neurológico favorável e
não favorável no grupo de epinefrina.
De 16 estudos observacionais sobre
2020(Inalterado/reafirmado): Pode ser acon
selhável usar dispositivos de feedback
audiovisual durante a RCP paraotimização
emtempo real do desempenho da RCP.
Porquê: Um ensaio clinico randomizado
controlado relatou um aumento de 25%
na sobrevivência depois da altahospita
lar após PCRIHcom feedback de áudio
avaliando a profundidade da compressão
e o retorno do tórax.
Monitoramentofisiológicodaqualidade
daRCP
2020(Atualizado): Pode ser aconselhá
vel usar parâmetros fisiológicos, como
pressão arterial ou ETCO2,quando viável
paramonitorare otimizara qualidade da
RCP.
2015(Antigo): Embora nenhum estudo
clínico tenha examinado se a titulação dos
esforços de ressuscitação para parâme
tros fisiológicos durante a RCP melhora
o resultado,pode ser aconselhável usar
os parâmetros fisiológicos (capnografia
de formade onda quantitativa,pressão
diastólicaemrelaxamento,monitoramen
to de pressão arterial e saturação venosa
central de oxigênio)quando viável para
monitorare otimizara qualidade da RCP,
orientar a terapiacom vasopressores e
detectar RCE.
Porquê: Embora o uso de monitoramento
fisiológico,como pressão arterial e
2
ETCO paramonitoraraqualidade da
RCP sejaumconceito estabelecido,
novos dados corroboramsua inclusão
nas diretrizes. Dados do registro Get With
The Guidelines®-Resuscitation da AHA
mostramuma probabilidade maior de RCE
quando a qualidade da RCP é monitorada
usando ETCO2 ou pressão arterial
diastólicainvasiva.
Esse monitoramento depende da
presença de umtubo endotraqueal (TET)
ou de acesso arterial,respectivamente.
O direcionamento das compressões
2
paraumvalorde ETCO de pelo menos
10 mm Hg e, como ideal, 20 mm Hg ou
mais, pode ser útil como ummarcador da
qualidade da RCP. Não foi identificada uma
metaideal.
Adesfibrilaçãosequencialduplanãoé
recomendada
2020(Novo):A utilidade da desfibrilação
sequencial dupla para ritmo chocável
refratário não foi estabelecida.
Porquê: A desfibrilação sequencial dupla
é aprática de aplicar choques quase
simultâneos usando dois desfibriladores.
Embora alguns relatos de casos tenham
mostrado bons resultados, uma revisão
sistemática do ILCOR2020 não descobriu
evidências para corroborar a desfibrilação
sequencial dupla e recomendá-la, em
vez de seu uso de rotina. Estudos exis
tentes estão sujeitos a múltiplas formas
de viéses e estudos observacionais não
mostrammelhorias no resultado.
Um ensaio clinico randomizado sugere
que a modificação no direcionamento
da corrente de desfibrilação através do
reposicionamento das pás pode ser tão
eficaz quando a desfibrilação sequencial
dupla, evitando,ao mesmo tempo,
os riscos de danos pelo aumento de
energia e dano aos desfibriladores nos
desfibriladores. Com base nas evidências
atuais, não se reconhece a desfibrilação
sequencial dupla como benéfica.
14 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VA
NÇA
DODEVIDAPARA
ADULTOS
OacessoIVépreferível emrelaçãoao
acessoIO
2020 (Novo): É aconselhável para os profis
sionais tentarem, primeiro, estabelecer o
acesso IV para administração de medica
mento emPCR.
2020 (Atualizado):O acesso IOpode ser
considerado se as tentativas paraacesso
IVnão forembem-sucedidas ou não
foremviáveis.
2010 (Antigo):É aconselhável que os pro
fissionais estabeleçam acesso intraósseo
(IO
)se o acesso intravenoso (IV)não
estiver prontamente disponível.
Porquê: Uma revisão sistemática do ILCOR
de 2020 comparando a administração de
medicamentos IVversus IO(principalmen
te instalado emregião pré-tibial)durante
a PCR descobriu que a viaIVfoi asso
ciada a melhores resultados clínicos em
cinco estudos retrospectivos. Análises
de subgrupos de ensaios randomizados
controlados que se concentraram em
outras questões clínicas descobriram
resultados comparáveis quando acesso
IVou IOoramusados paraadministração
de medicamento.Embora o acesso IV
seja preferido, para situações nas quais
sua obtenção é difícil, o acesso IO é uma
opção aceitável.
Cuidadospós-PCReneuroprognóstico
As diretrizes de 2020 contêm dados
clínicos significativamente novos sobre
o atendimento ideal nos dias seguintes
à PCR. Recomendações das aŁualização
das DireŁrizes da AHA de 2015 paraRCP
e ACE sobre tratamento de hipotensão,
titulação de oxigênio paraevitar hipóxia
e hiperóxia, detecção e tratamento de
convulsões e controle direcionado da
temperatura foram reafirmados com
novas evidências paracorroboração.
Emalguns casos, o NE foi atualizado
para refletir a disponibilidade de novos
dados de ensaios randomizados
controlados e de estudos observacionais
de altaqualidade e o algoritmo de
cuidados pós-PCR foi atualizado para
enfatizaresses componentes importantes
do atendimento. Para ser confiável, o
neuroprognóstico deve ser realizado,no
mínimo,depois de 72 horas do retorno
para monotermia e as decisões de
prognóstico deverão ser baseadas em
vários modos de avaliação do paciente.
As diretrizes de 2020 avaliam 19
modalidades diferentes e descobertas
específicas e apresentam as evidências
para cada. Um novo diagrama apresenta
essa abordagemmultimodal ao
neuroprognóstico.
A
tendimentoesuportedurantea
recuperação
2020(Novo): Recomendamos que os
sobreviventes de PCR tenhamavaliação
de reabilitação multimodal e tratamento
para prejuízos fisiológicos, neurológicos e
cognitivos antes da altado hospital.
2020(Novo): Recomendamos que os
sobreviventes de PCR e seus cuidadores
recebam planejamento de altaabrangente
e multidisciplinar para incluir recomen
dações de tratamento médico e de
reabilitação e retornar às expectativas de
atividades/trabalho.
2020(Novo): Recomendamos avaliação
estruturada paraansiedade,depressão,
estresse pós-traumático e fadigaparaos
sobreviventes de PCR e seus cuidadores.
Porquê: O processo de recuperação de
PCR ocorre por muito tempo ainda depois
da hospitalização inicial. É necessário
apoio durante a recuperação,paragarantir
bem-estar físico, cognitivo e emocional
e o retorno ao funcionamento social e
profissional. Esse processo deve ser
iniciado durante a hospitalização inicial
e continuar o tempo que for necessário.
Esses temas foramexplorados emmais
detalhes em uma declaração científica da
AHA de 2020.6
Debriefingsparasocorristas
2020(Novo): Debriefings e encaminhamen
to paraacompanhamento parasuporte
emocional a socorristas leigos, profissio
nais do SME e trabalhadores da saúde
do hospital depois de umevento de PCR
pode ser benéfico.
Porquê: Os socorristas podemapresentar
ansiedade ou estresse pós-traumático
quanto àexecução ou não execução de
SBV. Os profissionais responsáveis pelo
atendimento no hospital tambémpodem
apresentar os efeitos emocionais ou psi
cológicos ao cuidar de umpaciente com
PCR. Os debriefings da equipe podem
permitiruma análise do desempenho da
equipe (melhoria da educação e da qua
lidade)
,alémde umreconhecimento dos
fatores naturais de estresse associados
ao atendimento de umpaciente à beirada
morte.Uma declaração científica da AHA
dedicada aesse tópico é esperada parao
início de 2021.
PCRduranteagra
videz
2020(Novo): Como as pacientes grávidas
são mais propensas àhipóxia,aoxigena
ção e o manejoda viaaérea devemser
priorizados durante a ressuscitação de
uma PCR durante a gravidez.
2020(Novo):Devido à possível interferência
na ressuscitação materna, o monitora
mento do feto deve ser ignorado durante
a PCR na gravidez.
2020 (Novo):Recomendamos o controle
direcionado da temperaturaparamulhe
res grávidas que permanecerememcoma
depois da ressuscitação de umaPCR.
2020(Novo): Durante o controle dire
cionado da temperaturada paciente
grávida, recomendamos que o feto seja
continuamente monitorado emrelação à
bradicardia como possível complicação
e uma consulta com aequipe de obste
trícia e com a equipe neonatal deve ser
realizada.
Porquê: Recomendações para controle
da PCR na gravidez foramrevisadas nas
atualizações das diretrizes de 2015 e na
declaração científica da AHA de 2015.7
Viaaérea, ventilação e oxigenação são
particularmente importantes no caso
da gravidez,devido a umaumento no
metabolismomaterno,uma redução na
capacidade de reserva funcional devido
ao útero grávido e ao risco de lesão no
cérebro do feto devido àhipoxemia.
A avaliação do coração do feto não
é útil durante a PCR materna e pode
ser uma distração dos elementos de
ressuscitação necessários. Na ausência
de dados contrários, as mulheres
grávidas que sobrevivema uma PCR
devemreceber controle direcionado
da temperatura da mesma forma que
qualquer outro sobrevivente,tendo
consideração pelo status do feto,que
pode permanecer no útero.
eccguidelines.heart.org 15
Suportebásicoea
vançadodevidapediátrico
Resumodosprincipaispontosdediscussãoealterações
Mais de 20.000 bebês e crianças têmPCR todo ano nos Estados
Unidos. Apesar do aumento na sobrevivência e nas taxas com
parativamente boas de bons resultados neurológicos depois de
PCRIHpediátrica,as taxasde sobrevivência de PCREH permane
cem deficientes, particularmente em bebês. As recomendações
para suporte básico de vida pediátrico (SBVP) e RCP em bebês,
crianças e adolescentes foram combinadas com as recomen
dações para Suporte avançado de vida pediátrico (SAVP) em um
único documento nas diretrizes de 2020.As causas de PCR em
bebês e crianças diferemdaPCR emadultos e umnúmero
crescente de evidências pediátricas específicas corroboram
essas recomendações. Os principais problemas e alterações,
alémdas melhorias das diretrizes de 2020 incluem o seguinte:
• Algoritmose recursos visuais foram revisados paraincorporar
amelhorciência e objetividade paraos socorristasde
ressuscitação de SBVP e SAVP.
• Com base em dados recentemente disponíveis de
ressuscitações pediátricas, a taxa de ventilação assistida
recomendada temsido aumentadaparaumaventilação acada
2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) para todos os
casos de ressuscitação pediátrica.
• TETs com cuff são sugeridos para reduzir o vazamento de ar e
a necessidade de trocas de tubos para pacientes de qualquer
idadecom necessidade de intubação.
• O uso rotineiro de pressão cricoide durante a intubação não é
maisrecomendado.
• Para maximizar as chances de bons resultados da
ressuscitação, a epinefrina deve ser administrada o quanto
antes, sendo o ideal em até cinco minutos depois do início da
PCR de umritmonão chocável (
assistoliae atividadeelétrica
sem pulso).
• Paraos pacientescom acessos arteriais, usar o feedback da
mensuração contínua da pressão arterial pode melhorar a
qualidade da RCP.
• Depoisdo RCE, os pacientesdevemser avaliadoscom relação
a convulsões e o estado epilético e qualquer crise convulsiva
deve ser tratada.
• ComoarecuperaçãodaRCP continuamuitotempodepoisda
hospitalização inicial, os pacientes devem teravaliação e suporte
formais para suas necessidades físicas, cognitivas e psicossociais.
• Uma abordagem de titulação para controle de fluido,com
infusões de epinefrina ou sem infusões de epinefrina,
se vasopressores forem necessários, é adequada na
ressuscitação de choque séptico.
• Combase,principalmente,naextrapolação de dados de
adultos,aressuscitação equilibradacom derivados do sangue
é aceitável parabebês e crianças com choque hemorrágico.
• O tratamento da overdose de opioides inclui RCP e a
administração de naloxona no momento certo por socorristas
leigosou socorristastreinados.
• Crianças com miocardite aguda acompanhadas de arritmias,
bloqueio cardíaco,alterações do segmento ST ou baixo débito
cardíaco têm alto risco de PCR. A transferência rápida para uma
unidade de terapiaintensivaé importante e alguns pacientes
podem precisar de suporte circulatório mecânico ou suporte
de vidaextracorpóreo (
SVE).
• Bebês e crianças com doença cardíaca congênita ou fisiologia
funcional de ventrículo único que estão em processo de
estadiamento para reconstrução requerem considerações
especiais no SAVP.
• O tratamento da hipertensão pulmonarpode incluir o uso
de óxido nítrico inalatório, prostaciclina, analgesia, sedação,
bloqueio neuromuscular,aindução de alcalemiaou terapiade
resgate com SVE.
Algoritmoserecursosvisuais
O grupo de redação atualizou todos os algoritmos para refletir
a ciência mais recente e fez várias alterações importantes para
melhorar o treinamentoesuporte paradesempenho:
• Uma nova cadeia de sobrevivência pediátrica foi criada para
PCRIHembebês, crianças e adolescentes(Figura10).
• Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado à cadeia de
sobrevivência de PCREH pediátrica e está incluído na nova
cadeia de sobrevivência de PCRIH pediátrica(Figura10).
• O algoritmo para PCR em pediatria e o algoritmo pediátrico de
bradicardia com pulso foram atualizados para refletir a ciência
maisrecente (Figuras 11 e 12).
• O único algoritmo pediátrico para taquicardia com pulso
agoraabrange taquicardias de complexo estreito e largo em
pacientes pediátricos(Figura 13).
• Dois novos algoritmos associados para emergência associada
a opioides foram adicionados para socorristas leigos e
socorristas treinados (Figuras 5 e 6).
• Uma nova lista de verificação é recomendada para cuidados
pós-PCR pediátricos(Figura 14).
16 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VANÇADODEVIDA
PEDIÁTRICO
AscausasdePCRe
mbebêsecrianças
difere
mdaPCRe
madultoseum
númerocrescentedee
vidências
pediátricasespecíficascorroboram
essasrecomendações.
Figura10. CadeiadesobrevivênciadaAHAparaPCRIHePCREHpediátricas.
eccguidelines.heart.org 17
Figura11. AlgoritmodePCRe
mpediatria.
18 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VANÇADODEVIDA
PEDIÁTRICO
Figura12. Algoritmodebradicardiacompulsoe
mpediatria.
eccguidelines.heart.org 19
Figura13. Algoritmodetaquicardiacompulsoe
mpediatria.
20 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VANÇADODEVIDA
PEDIÁTRICO
Figura14. Listadeverificaçãodecuidadospós-PCRpediátrica.
eccguidelines.heart.org 21
Novasprincipaisrecomendações
atualizadas
Alteraçõesnataxadeventilaçãoassistida:
Ventilaçãoderesgate
2020(A
tualizado):(
SBVP)Parabebês e
crianças com pulso,masesforço respirató
rio ausente ou inadequado,é aconselhável
fornecer umarespiração acada2 ou 3 se
gundos (20 a 30 respirações por minuto).
2010(Antigo): (
SBVP)Se houver umpulso
palpável de 60/min ou maior,mas respira
ção inadequada, forneça ventilações de
resgate aumataxade cerca de 12 a20/
min(
umaventilação acada3 a5 segun
dos),até que arespiração espontânea seja
retomada.
Alteraçõesnataxadeventilaçãoassistida:
TaxadeventilaçãoduranteaRCPcomvia
aéreaa
vançada
2020(A
tualizado):(
SAVP)Ao executar
RCP embebês e crianças com viaaérea
avançada,pode ser aconselhável objetivar
umintervalo de frequência respiratória
de 1 ventilação acada2 a3 segundos
(20a30/min),de acordo com aidadee a
condição clínica. Taxas superiores a essas
recomendações podem comprometer a
hemodinâmica.
2010(Antigo): (
SAVP)Se o bebê ou acriança
estiverintubado,ventile aumafrequên
cia de cerca de uma ventilação a cada 6
segundos (10/min)seminterromper as
compressões torácicas.
Porquê:Novos dados mostramque
frequências maisaltas de ventilação (no
mínimo 30/min em bebês [de menos de
1 ano]e no mínimo 25/min em crianças)
estão associadas ataxasmelhores de RCE
e de sobrevivência emPCRIHpediátrica.
Emboranão hajadados sobre afrequên
cia de ventilação ideal durante aRCP sem
viaaérea avançada ou paracrianças em
paradarespiratóriacom ou semviaaérea
avançada, para simplificar o treinamento, a
recomendação paraparadarespiratóriafoi
padronizada para as duas situações.
2020(Atualizado):O uso rotineirode pressão
cricoide não é recomendadodurante a
intubação endotraquealde pacientes
pediátricos.
2010(Antigo): Não há evidências suficientes
pararecomendaraaplicação dapressão
cricoide de rotinaparaevitaraspiração
durante aintubação endotraquealem
crianças.
Porquê:Novos estudos mostraramque o
uso rotineiro da pressão cricoide reduz as
taxas de sucesso daintubação e não reduz
ataxade regurgitação.O grupo de redação
reafirmou as recomendações anteriores
parainterromper apressão cricoide se ela
interferirnaventilação ou navelocidadee
facilidade daintubação.
Ênfasenaadministraçãoprecoceda
epinefrina
2020(A
tualizado):Parapacientes pediátri
cos emqualquer situação,é aconselhável
administraradose inicial de epinefrina em
até cinco minutos depois do início das
compressões torácicas.
2015(Antigo): É aconselhável administrara
epinefrina naPCR pediátrica.
Porquê:Um estudo de crianças com PCRIH
TET c
om
cuff
2020(A
tualizado):É aconselhável escolher
TET com cuff,em vez de TET sem cuff
paraintubarbebês e crianças.Quando um
TET com cuff é usado,prestem atenção
ao tamanho,àposição e àpressão de
insuflação do cuff (normalmente <20 a 25
cm H2O).
2010(Antigo):Tubos endotraqueais com e
sem cuff são aceitáveis para a intubação
de bebês e crianças.Emcertas circuns
tâncias (por exemplo, mácomplacência
pulmonar,altaresistênciaàviaaérea
ou grande fuga glóticade ar),umtubo
endotraqueal com cuff pode ser prefe
rível a outro sem cuff,contanto que se
preste atenção ao tamanho,àposição e
à pressão de insuflação do cuff do tubo
endotraqueal(
garantindo que sejamade
quados).
Porquê:Vários estudos e revisões siste
máticas corroboramasegurançados TET
com cuff e demonstram uma necessidade
reduzida de trocade tubos e de reintuba
ção. Tubos com cuff podem reduzir o risco
de aspiração.A estenose subglótica é
rara quando os TETs com cuff são usados
emcrianças e umatécnicacuidadosa é
seguida.
Pressãocricoideduranteaintubação
que receberamepinefrina paraumritmo
não chocável inicial (
assistoliae atividade
elétricasempulso)demonstrou que,para
cadaminuto de atraso naadministração de
epinefrina, houve uma redução significativa
naRCE, sobrevivência depois de 24 horas,
sobrevivência depois da alta e sobrevivên
cia com resultado neurológico favorável.
Os pacientes que receberamepinefrina
em até 5 minutos depois do início da
RCP,comparados aos que receberama
epinefrina maisde 5 minutos depois do
início da RCP tiveram mais probabilidade
de sobreviver àalta.Estudos de
PCREH pediátricademonstraram que a
administração maisprecoce de epinefrina
aumentaas taxas de RCE,de sobrevida
depois da internação naunidade de terapia
intensiva,de sobrevidadepois daaltae de
sobrevidadepois de 30 dias.
Na versão de 2018 do algoritmo de PCR
pediátrica,os pacientes com ritmos não
chocáveis receberamepinefrina acada3
a5 minutos,masaadministração precoce
de epinefrina não foi enfatizada.Embora
a sequência da ressuscitação não tenha
sido alterada,o algoritmoe alinguagem
da recomendação foramatualizados para
enfatizaraimportânciade administrar
a epinefrina o mais rápido possível,
particularmentequando o ritmoé não
chocável.
Monitoramentoinvasivodapressão
arterialparaa
valiaraqualidadedaRCP
2020(A
tualizado):Parapacientes com
monitoramento invasivo contínuo da
pressão arterialno momento daPCR,é
aconselhável que os socorristasusem
pressão arterialdiastólicaparaavaliar a
qualidade da RCP.
2015(Antigo): Parapacientes com moni
toramento hemodinâmico invasivo no
momento da PCR,pode seraconselhável
os socorristasusarempressão arterialpara
orientar aqualidade da RCP.
Porquê:O fornecimento de compressões
torácicas de altaqualidadeé vitalparares
suscitação bem-sucedida. Um novo estudo
mostraque,entre os pacientes pediátricos
que recebemRCP com acesso arterial,
as taxas de sobrevivênciacom resultado
neurológico favorável forammelhoradasse
apressão arterial diastólicaestivesse em,
no mínimo,25 mm Hg em bebês e em, no
mínimo,30 mm Hg em crianças.8
22 AmericanHeartAssociation
SUPORTEBÁSICOE A
VANÇADODEVIDA
PEDIÁTRICO
Detecçãoetratamentodeconvulsões
depoisdoRCE
2020 (Atualizado):Quando houver recursos
disponíveis, o monitoramento contínuo
por eletroencefalografia é recomendado
para a detecção de convulsões depois de
umaPCR empacientes com encefalopatia
persistente.
2020(Atualizado):Recomendamos trataras
convulsões clínicas depois da PCR.
2020 (Atualizado):É aconselhável trataro
estadoepiléticonão convulsivo depois da
PCR emconsulta com especialistas.
2015(Antigo): Uma eletroencefalografia
parao diagnósticode convulsão deve ser
imediatamente realizadae interpretadae
depois deverá ser monitorada com frequ
ência ou continuamente empacientes em
coma depois de RCE.
2015(Antigo): Os mesmos regimesanti
convulsivos parao tratamento do estado
epilético causado por outras etiologias
pode ser considerado depois daPCR.
Porquê:Pelaprimeiravez,as diretrizes
oferecem recomendações pediátricas
específicas para o controle de convulsões
depois da PCR.Crises não convulsivas,
incluindo estado epilético não convulsivo,
são comuns e não podemserdetecta
das sem eletroencefalografia. Embora
os dados de resultados da população
pós-PCR sejam insuficientes, o estado
epilético convulsivo e o não convulsivo
estão associados aresultado ruime o
tratamento do estado epilético é benéfico
nos pacientes pediátricosemgeral.
A
valiaçãoesuporteparasobre
viventes
dePCR
2020 (Novo):Recomendamos que os sobre
viventes de PCR pediátricasejamavaliados
com relaçãoànecessidade de serviços de
reabilitação.
2020 (Novo):É aconselhável encaminhar
os sobreviventes de PCR pediátricapara
avaliação neurológica contínua por pelo
menos umano depois daPCR.
Porquê:Háumreconhecimento cada
vezmaiorde que arecuperação daPCR
continua por muito tempo depois da hos
pitalização inicial.Os sobreviventes podem
precisar de suporte integrado contínuo
médico, de reabilitação, de cuidadores e
da comunidade nos meses e anos depois
da PCR.Uma declaração científica recente
da AHA destaca aimportânciado suporte
aos pacientes e às famílias durante esse
momento,parachegar ao melhorresultado
possível em longo prazo.6
Choqueséptico
Bolusde
fluido
2020 (Atualizado):Em pacientes com
choque séptico,é aconselhável adminis
trar fluidos em alíquotas de 10 mL/kg ou
20 mL/kg com reavaliação frequente.
2015(Antigo): A administração de umbolus
de fluido inicial de 20 mL/kg em bebês
e crianças com choque é aconselhável,
incluindo aqueles com quadros clínicos
como sepse intensa,maláriaintensa e
dengue.
Escolhade
vasopressor
2020(Novo):Embebês e crianças com
choque séptico refratário a fluidos, é acon
selhável usar epinefrina ou norepinefrina
como infusão vasoativa inicial.
2020(Novo):Embebês e crianças com
choque séptico refratário a fluidos, se a
epinefrina ou anorepinefrina não estive
rem disponíveis, a dopamina deverá ser
considerada.
A
dministraçãodecorticosteroide
2020(Novo):Parabebês e crianças com
choque séptico que não respondem aos
fluidos e que requerem suporte vasoativo,
pode ser aconselhável considerar corticoi
des de dose de stress.
Porquê:Embora os fluidos permaneçam
aterapiainicial principal parabebês e
crianças emchoque,especialmente em
choque hipovolêmico e choque séptico,
a sobrecarga de fluidos pode aumentar
amorbidade.Emestudos recentes de
pacientes com choque séptico,os que
receberam volumes mais altos de fluidos
ou que tiveramressuscitação maisrápida
com fluidos apresentaram maior probabili
dade de desenvolver sobrecarga de fluidos
clinicamente significativa e de precisa
remde ventilação mecânica.O grupo de
redação reafirmou as recomendações an
teriores parareavaliaros pacientes depois
de cada bolus de fluido e para usar fluidos
cristaloidesou coloides pararessuscita
ção de choque séptico.
Versões anteriores das diretrizes não
forneceram recomendações sobre
aescolha de vasopressor ou o uso
de corticoides no choque séptico.
Dois ensaios clínicos randomizados
controlados sugeremque aepinefrina é
superior àdopaminacomo o vasopressor
inicial no choque séptico pediátrico e
anorepinefrina tambémé adequada.
Estudos clínicos recentes sugerem
benefícios com a administração de
corticoides emalguns pacientes
pediátricoscom choque séptico refratário.
Choquehemorrágico
2020(Novo):Entre os bebês e as crianças
com choque hemorrágico depois de
trauma,é aconselhável administrarderi
vados do sangue, quando disponíveis, em
vez de cristaloides,pararessuscitação de
volume contínuo.
Porquê:Versões anteriores das diretrizes
não diferenciaramo tratamento de choque
hemorrágico de outrascausas de choque
hipovolêmico.Uma quantidade cada vez
maiorde evidências (namaiorparte de
adultos,mascom alguns dados pediátri
cos), sugere um benefício da ressuscitação
precoce equilibradausando concentrado
de hemácias e plasmae plaquetasfrescos
congelados. A ressuscitação equilibrada é
suportada por recomendações das várias
sociedades de traumainternacionais e dos
EUA.
O
verdosedeopioides
2020(A
tualizado):Paraos pacientes em
paradarespiratória,aventilação de resgate
ou aventilação com bolsa-máscara
deveráser mantida,até que arespiração
espontânea retorne,e as medidas de SBVP
ou SAVP padrão devemcontinuar se o
retorno da respiração espontânea não
ocorrer.
2020(A
tualizado):Paraumpaciente com
suspeita de overdose de opioides que tem
pulso definido, mas não respiração normal
ou apenas gasping (
ou seja,umaparada
respiratória),alémde fornecer SBVP ou
SAVP padrão,é aconselhável que os
socorristasadministremnaloxona intra
muscular ou intranasal.
2020(A
tualizado):Paraos pacientes que se
sabe ou se suspeita estarememPCR,na
ausência de um benefício comprovado
com o uso de naloxona, medidas de res
eccguidelines.heart.org 23
suscitação padrão deverão terprioridade
ante a administração da naloxona, com
foco naRCP de altaqualidade (
compres
sões mais ventilação).
2015(Antigo): A administração empírica de
naloxona intramuscular ou intranasal em
todos os pacientes que não respondem
emumaemergênciapotencialmente fatal
de ressuscitação associada a opioides
pode ser adequada como complemento
aos protocolos convencionais de primeiros
socorros e de SBV prestado por pessoas
que não são profissionais da saúde.
2015(Antigo): Os socorristasde SAVC
oferecem suporte àventilação e
administramnaloxona aos pacientes
com um ritmo cardíaco de perfusão e
paradarespiratóriaassociada aopioides
ou depressão respiratóriaintensa.A
ventilação com bolsa-máscaradeve ser
mantidaaté que arespiração espontânea
retorne,e as medidas de SAVC padrão
devemcontinuar se o retorno da
respiração espontânea não ocorrer.
2015(Antigo): Não podemos fazer
nenhuma recomendação com relação
àadministração de naloxona emPCR
associada a opioides confirmada.
Porquê:A epidemiade opioides não
poupou nemas crianças.Nos Estados
Unidos, em 2018, a overdose de opioides
causou 65 mortes em crianças de menos
de 15 anos e 3.618 mortes em pessoas
de 15 a24 anos 9
e muitasoutras crianças
precisaram de ressuscitação. As diretrizes
de 2020 contêm novas recomendações
parao tratamento de crianças com parada
respiratóriaou PCR por overdose de
opioides.
Essas recomendações são idênticas
paraadultos e crianças,exceto que aRCP
de compressão-ventilação é recomendada
para todas as vítimas pediátricas com
suspeita de PCR.A naloxona pode ser
administrada por socorristas treinados,
leigoscom treinamento focado e leigos
não treinados. Algoritmosde tratamento
separados de manejo de emergênciasde
ressuscitação associadas a opioides são
fornecidos paraos leigos, que não podem
verificar com confiança um pulso (Figura
5) e para socorristas treinados (Figura 6). A
PCREH associada a opioides é o assunto
de uma declaração científica da AHA de
2020.10
Miocardite
2020(Novo):Devido ao alto risco de PCR
emcrianças com miocardite agudaque
demonstram arritmia, bloqueio cardíaco,
alterações do segmento ST e/ou baixo
débito cardíaco, a consideração inicial de
transferência paramonitoramentoe trata
mento na UTI é recomendada.
2020(Novo):Paracriançascommiocarditeou
cardiomiopatia e débito cardíaco baixo refra
tário,o uso pré-PCRdeSVEoudesuporte
circulatório mecânico pode ser benéfico para
fornecer suporte ao órgão final e evitar a PCR.
2020 (Novo):Dados os desafios de uma res
suscitação bem-sucedida de crianças com
miocardite e cardiomiopatia, depois de a
PCR terocorrido,aconsideração precoce
de RCP extracorpórea pode ser benéfica.
Porquê:Emboraamiocardite sejarespon
sável por 2% das mortes cardiovasculares
repentinasembebês11
,5% das mortes
cardiovasculares repentinas emcrianças11
e de 6% a 20% das mortes cardiovascula
res repentinasematletas,as diretrizes de
SAVP anteriores 12,13 não continham reco
mendações específicas para o controle
dessa doença. Essas recomendações são
consistentes com a declaração científica
da AHA de 2018 sobre RCP em bebês e
crianças com doença cardíaca.14
Ventrículoúnico:Recomendaçõespara
otratamentodepacientese
mFaseI
paliativapré-operatórioepós-operatório
(shuntdeNorwood/Blalock-Tausig)
2020(Novo):O monitoramentodireto
(cateter na veia cava superior) e/ou
indireto(espectroscopiainfravermelha por
aproximação)dasaturação de oxigêniopode
ser benéfico para o controle da tendência e
tratamento direto do neonato gravemente
doente depois da paliação de Norwood de
Fase1 oudacolocaçãode shunt.
2020(Novo):No paciente com umshunt
adequadamente restritivo,amanipulação
da resistênciavascular pulmonarpode
terpouco efeito,enquanto aredução da
resistênciavascular sistêmicacom o uso
de vasodilatadores sistemáticos(
antago
nistas alfa-adrenérgicos e/ou inibidores de
fosfodiesterase tipo I
I
I
)
,com ou sem o uso
de oxigênio,pode serútil paraaumentar a
administração sistêmicade oxigênio (DO2.)
2020(Novo):SVE depois da paliação de
Norwood Fase Ipode serútil paratratar
DO2 sistêmicobaixo.
2020 (Novo):Na situação de obstrução
conhecida ou suspeita de shunt,é acon
selhável administraroxigênio,agentes
vasoativos paraaumentar apressão de
perfusão do shunt e heparina (debolus
de 50 a100 unidades/kg),enquanto se
preparaparaumintervenção cirúrgica ou
ou por cateter (hemodinâmica).
2020(Atualizado):Paraneonatos antes do
reparode Fase Icom hipercirculação pul
baixo,é aconselhável tercomo metauma
2
monar e débito cardíaco e DO sistêmico
PaCO2 de 50 a 60 mm Hg.Isso pode ser
conseguido durante aventilação mecâni
ca,reduzindo aventilação por minuto ou
administrandoanalgesia/sedação com ou
sem bloqueio neuromuscular.
2010(Antigo): Neonatos emumestadode
pré paradadevido àelevação da taxade
fluxo pulmonar-a-taxa de fluxo sistêmi
co antes do reparodo Estágio Ipode se
beneficiar de um PaCO2 de 50 a 60 mm Hg,
que pode serconseguida durante aven
tilação mecânica,reduzindo aventilação
por minuto,aumentando afração de CO2
ou administrandoopioides com ou sem
paralisia química.
VentrículoÚnico:Asrecomendaçõespara
otratamentodepacientespós-operatória
deFaseIIpaliativa(Glenn/Hemi-Fontan
bidirecional)edeFaseIII(fontan)
2020(Novo):Paraos pacientes emestado
pré-PCR com fisiologia de anastomose
cavopulmonar e hipoxemia intensa devido
a fluxo sanguíneo pulmonar inadequado
(
Qp),estratégias de ventilação que objeti
vemumaacidemia respiratórialeve e uma
pressão mínima das vias aéreas sem ate
lectasia podemser úteis paraaumentar a
oxigenação arterialcerebral e sistemática.
2020(Novo):SVE empacientes com anasto
mose cavopulmonar superior ou com
circulação de Fontan pode ser considerada
2
paratratarDO baixo de causas reversíveis
ou como ponte para dispositivos de auxílio
ventricular ou revisão cirúrgica.
Porquê:Aproximadamente 1 em 600 bebês
e crianças nascem com doença cardíaca
congênita crítica. Cirurgia faseada para
crianças que nascem com fisiologia de ven
trículo único, como síndrome do coração
24 AmericanHeartAssociation
SUPORTEDEVIDA
NEONATAL
esquerdo hipoplásico,se estendempor
vários anos durante o início da vida.15 A
ressuscitaçãodesses bebêse crianças é
complexae difere de formasimportantes do
atendimento padrãoparaSAVP.As diretri
zes anteriores paraSAVP não continham
recomendações para essa população
específica de pacientes. Essas recomen
dações são consistentes com a declaração
científica da AHA de 2018 sobre RCP em
bebês e crianças com doença cardíaca.14
HipertensãoPulmonar
2020(A
tualizado):Óxido nítrico inalatório
ou prostaciclinadevemser usados
como aterapiainicial paratratarcrise de
hipertensão pulmonar ou insuficiência car
díaca aguda do lado direito secundária ao
aumentoda resistência vascular pulmonar.
2020(Novo):Realizeo manejoeo monitora
mento respiratório cuidadosos para evitar a
hipóxiaeaacidose notratamentopós-opera
tóriodacriançacomhipertensãopulmonar.
2020(Novo):Parapacientes pediátricos
com alto risco de crises de hipertensão
pulmonar, administre os analgésicos, seda
tivos e agentes de bloqueio neuromuscular
adequados.
2020(Novo):Parao tratamento inicial de
crises de hipertensão pulmonar,aad
ministração de oxigênio e aindução de
alcalemia por meio da hiperventilação ou
da administração de solução alcalina pode
ser útilenquanto os vasodilatadores pul
monares específicos são administrados.
2020(Novo):Paracrianças que desen
volvemhipertensão pulmonarrefratária,
incluindo sinais de baixo débito cardíaco
ou de insuficiência respiratória grave,
apesarda terapiamédicaideal,o SVE pode
ser considerado.
2010(Antigo):Considere aadministração de
óxido nítrico inalatório ou de prostaciclina
em aerossol ou semelhante para reduzir a
resistênciavascular pulmonar.
Porquê:A hipertensão pulmonar,uma
doençararaembebês e crianças,está
associada à morbidade e à mortalidade
significativas e requer tratamento espe
cializado.As diretrizes de SAVP anteriores
não forneceram recomendações para
tratamento da hipertensão pulmonarem
bebês e crianças. Essas recomendações
são consistentes com as diretrizes sobre
hipertensão pulmonarpediátricapublica
das pelaAHA e pelaAmericanThoracic
Society em201516 e com as recomen
dações contidas em uma declaração
científica da AHA de 2020 sobre RCP em
bebês e crianças com doença cardíaca.14
Suportedevidaneonatal
Há mais de 4 milhões de nascimentos todo
ano nos Estados Unidos e no Canadá. Até
1 de cada10 desses recém-nascidos pre
cisarão de ajudaparafazer atransição do
ambiente cheio de fluidos do útero para a
sala cheia de ar.É essencial que cadare
cém-nascido tenha umcuidador dedicado
parafacilitar essa transição e que esse
cuidador seja treinado e equipado para a
função. Além disso, uma proporção signi
ficativa de recém-nascidos que precisam
de umatransição facilitada apresentam
risco de complicações que exigem pessoal
treinado adicional.Todos os ambientes
perinatais devemestarprontos paraesse
cenário.
O processo de facilitar atransição está
descrito no algoritmo de ressuscitação
neonatal,que começa com as
necessidades de todos os recém-nascido
e continua paraas etapas que abordam
as necessidades de recém-nascidos que
apresentam risco. Nas diretrizes de 2020,
fornecemos recomendações sobre como
seguir o algoritmo,incluindo antecipação
e preparação,manejo do cordão umbilical
no parto,ações iniciais, monitoramento da
frequência cardíaca, suporte respiratório,
compressões torácicas, acesso e
terapiasintravasculares, suspensão e
interrupção da ressuscitação, tratamento
pós-ressuscitação e fatores humanos
e desempenho.Aqui,destacamos
recomendações novas e atualizadas
que,acreditamos,terãoumimpacto
significativo nos resultados de uma PCR.
Resumodosprincipaispontosde
discussãoealterações
• A ressuscitação de recém-nascido
requer antecipação e preparação
dos profissionais que devem treinar
individualmenteou como equipes.
• A maioriados bebês recém-nascidos
não requerempinçamento imediato
do cordão umbilical ou ressuscitação
e podemser avaliados e monitorados
durante o contato pele com pele com a
mãeno nascimento.
• A prevenção dahipotermiaé um
foco importante paraaressuscitação
neonatal.A importânciado contato de
pele com pele embebês saudáveis é
reforçada como meio de promovero
vínculo parental, a amamentação e a
normotermia.
• A insuflação e a ventilação dos pulmões
são aprioridade embebês recém
nascidos que precisam de suporte
depois do nascimento.
• Uma elevação na frequência cardíaca
é o indicadormaisimportante de
ventilação e de resposta eficazes às
intervenções de ressuscitação.
• A oximetriade pulso é usada paraguiar
oxigenoterapia e atingiras metas de
saturação de oxigênio.
• A aspiração endotraquealde rotina
parabebês vigorosos e não vigorosos
nascidos com líquido amniótico
meconial (LAM)não é recomendada.
A aspiração endotraquealé indicada
apenas se houver suspeita de
obstrução de vias aéreas depois da
realização de ventilação com pressão
positiva(VPP).
• As compressões torácicas são
realizadas se houver umaresposta de
frequência cardíaca ruim à ventilação
depois de etapas adequadasde
correção daventilação,que incluem, de
preferência, intubação endotraqueal.
• A resposta da frequência cardíaca
às compressões torácicas e às
medicações deve ser monitorada por
meio de uma eletrocardiografia.
• Quando o acesso vascularénecessário
embebêsrecém-nascidos,aviavenosa
umbilicalépreferida.Quando o acesso IVé
inviável,o acesso IOpodeserconsiderado.
• Se a resposta às compressões
torácicas for ruim,pode ser
aconselhável administrarepinefrina,de
preferência intravascular.
eccguidelines.heart.org 25
• Recém-nascidos que não respondem
àepinefrina e têmhistórico ou exame
consistente com perda de sangue
podemexigir aexpansão do volume.
• Se todas essas etapas de ressuscitação
forem concluídas de forma eficaz e não
houver resposta da frequência cardíaca
em20 minutos, o redirecionamento do
tratamento deveráserdiscutido entre a
equipe e a família.
Novasprincipaisrecomendações
atualizadas
Previsãodanecessidadederessuscitação
2020(Novo):Todo nascimento deve ser
acompanhado de pelo menos um profis
sional que possa realizaras etapas iniciais
de ressuscitação de recém-nascido e
iniciar VPP e cuja única responsabilidade
sejao atendimento ao recém-nascido.
Porquê:Paraoferecer suporte auma
transição tranquilae segurado recém
nascido do útero parao ar,todo
nascimento deve terpelo menos uma
pessoa cujaresponsabilidade principal
é o recém-nascido e que sejatreinadae
equipada paracomeçar VPP sematraso.
Estudos observacionais e de melhoriade
qualidade indicamque essa abordagem
permite a identificação de recém-nascidos
que apresentam risco,promove o uso
de listas de verificação para preparar o
equipamento e facilita o briefing da equipe.
Uma revisão sistemática do treinamento
de ressuscitação neonatal emlocais com
poucos recursos mostrou umaredução
emnatimortos e namortalidade emsete
dias.
Controledetemperaturaparabebês
recém-nascidos
2020 (Novo):Colocar os bebês recém-nas
cidos que não precisam de ressuscitação
no contato pele com pele depois do
nascimento pode ser eficaz para melhorar
aamamentação, o controle de temperatura
e aestabilidadeda glicemia.
Por quê: Evidências de uma revisão
sistemática da Cochrane mostrou
que o contato pele com pele logo no
início leva à monotermia em recém-
nascidos saudáveis. Além disso,duas
metanálises de ensaios aleatórios
controlados e de estudos observacionais
de tratamento prolongado de pele com
pele depois da ressuscitação inicial e/
ou da estabilização mostrou redução na
mortalidade, melhora na amamentação,
redução no tempo de internação e
melhora no ganho de peso embebês
prematuros e de baixo peso.
Limpezadaviaaére
aquandoo
mecônioestápresente
A
cessovascular
2020(A
tualizado):Pararecém-nascidos
não vigorosos (
com apneiaou esforço de
respiração ineficaz) nascidos com líquido
amniótico meconial,alaringoscopia de
rotinacom ou semaspiração endotraqueal
não é recomendada.
2020(A
tualizado):Pararecém-nascidos não
vigorosos nascidos com líquido amniótico
meconial com evidências de obstrução de
viaaérea durante aVPP,intubação e aspi
ração traqueal podem ser benéficas.
2015(Antigo): Quando o mecônio está
presente,aintubação de rotinapara
aspiração traqueal neste cenário não
é indicada,pois não háevidências
suficientes que justifiquem continuar a
recomendaressa prática.
Porquê:Em recém-nascidos com líquido
meconial que não estão vigorosos ao
nascer,as etapas iniciais e VPP podem
ser realizadas.A aspiração endotraqueal
é indicadaapenasse houver suspeita de
obstrução da via aérea depois da rea
lização da VPP.Evidências de ensaios
clínicos randomizados sugerem que
recém-nascidos não vigorosos com líquido
meconial tenham os mesmosresultados
(sobrevivência,necessidade de suporte
respiratório), quer sejam aspirados antes
ou depois do início de VPP. A laringoscopia
e aaspiração endotraquealdiretas não são
necessárias rotineiramentepararecém
-nascidos com líquido meconial, mas
podem ser benéficas em recém-nascidos
com evidências de obstrução daviaaérea
quando recebemaVPP.
2020 (Novo): Para bebês que precisam de
acesso vascular no momento do parto,a
veia umbilical é a via recomendada. Se o
acesso IVnão for viável,pode ser aconse
lhável usar o acesso IO
.
Porquê:Recém-nascidos que não respon
dem à VPP e às compressões torácicas
precisam de acesso vascular parainfusão
de epinefrina e/ou expansores de volume.
A cateterização venosa umbilical é a
técnicapreferidanasala de parto.O
acesso IOé umaalternativase o acesso
venoso umbilical não forviável ou o trata
mento estiversendo fornecido foradasala
de parto.Vários relatos de caso descreve
ram complicações locais associadas ao
posicionamento daagulhaIO
.
Términodaressuscitação
2020(A
tualizado):Embebêsrecém-nascidos
que recebemressuscitação,se não houver
o retorno da frequência cardíaca e todas
as etapasde ressuscitaçãotiveremsido
realizadas,o encerramento dos esforços de
ressuscitaçãodeverãoser discutidos entre
a equipe de saúde e a família. Um período
razoável paraessa consideração nas metas
de tratamento é de 20 minutos depois do
nascimento.
2010(Antigo): Emumbebê recém-nasci
do sem frequência cardíaca detectável,
é adequadoconsiderar ainterrupção da
ressuscitação se a frequência cardíaca
permanecer indetectável por 10 minutos.
Porquê:Os recém-nascidos que não
respondem aos esforços de ressuscitação
durante aproximadamente20 minutos
têmumabaixaprobabilidadede sobrevi
vência. Por esse motivo,um período para
decisões sobre interromper os esforços
de ressuscitação é sugerido,enfatizando
o envolvimento dos pais e daequipe de
ressuscitação, antes de redirecionar o
tratamento.
Desempenhohumanoedosiste
m
a
2020(Atualizado):Paraos participantesque
foram treinados em ressuscitação neona
tal,treinamento de reforço individuale da
equipe deve ocorrer maisfrequentemente
que acadadois anos e aumafrequência
que ajudenaretenção de conhecimento,
habilidadese comportamentos.
2015(Antigo):Estudos queexplorarama
frequência com que os profissionais da
saúdeouos estudantesdaáreadasaúde
devemtreinarnãomostraramdiferenças nos
resultadosdospacientes,masconseguiram
mostraralgumasvantagensnodesempenho
enoconhecimentopsicomotorenacon
fiança quando o treinamento focado ocorreu
a cada 6 meses ou com mais frequência.
Sugere-se queo treinamento-tarefaderes
26 AmericanHeartAssociation
C
IÊNCIADAEDUCAÇÃ
OEM
RESSUSCITA
ÇÃ
O
suscitação neonatal ocorracomfrequência
maiorqueo intervaloatualde2anos.
Porquê:Estudos educacionais sugerem
que o conhecimento e as habilidadesde
ressuscitação cardiopulmonar cai nos 3 a
12 meses depois do treinamento.Obser
vou-se que treinamento curto e frequente
de reforço melhorao desempenho em
estudos de simulação e reduz amorta
lidade neonatal emcenários de poucos
recursos. Paraantecipação e preparação
eficaz, os socorristas e as equipes podem
melhoraro desempenho com prática
frequente.
Ciênciadaeducaçãoe
mressuscitação
Educação eficaz é uma variável-chave na
melhoria dos resultados de sobrevivência
depois de PCR.Sem educação eficaz,
os socorristas leigos e os profissionais
da saúde teriam dificuldades para aplicar
consistentemente aciência que apoiao
tratamento baseadoemevidências de PCR.
O designinstrutivo baseadoemevidências
é vitalparamelhoraro desempenhodo
profissional e os resultados relacionados
ao paciente depois daPCR.Os recursos de
designinstrutivo são os ingredientesativos
e os principais elementos dos programas
de treinamento de ressuscitação,que
determinamcomo e quandoo conteúdo é
fornecido aos alunos.
Nas diretrizes de 2020,fornecemos
recomendações sobre vários recursos
de design instrutivo no treinamento de
ressuscitação e descrevemos como
as considerações específicas do
profissional influenciam a educação
sobre ressuscitação. Aqui,destacamos
recomendações novas e atualizadas na
educação que acreditamosque terão um
impacto significativo nos resultados de
umaPCR.
Resumodosprincipaispontosde
discussãoealterações
• O uso de práticadeliberadae de
aprendizagem para o domínio durante
o treinamento de suporte de vidae a
incorporação da repetição com feedback
e padrões mínimos de aprovação podem
melhoraraaquisiçãodas habilidades.
• Treinamento de reforço (
ou seja,
sessões breves de novo treinamento)
deve ser adicionado ao aprendizado
massivo (
ou seja,baseadoemcurso
tradicional) para ajudar na retenção
das habilidadesde RCP.Desde que os
alunos individuais possam participar
de todas as sessões, separar o
treinamento em várias sessões (ou seja,
aprendizagem espaçada), é preferível ao
aprendizado massivo.
• Paraos leigos, o treinamento
autodirigido,isoladoou emcombinação
com treinamento facilitado por instrutor,
é recomendado,paramelhorara
disposição e ahabilidade de realizar
RCP.O maioruso do treinamento
autodirigidopode remover um
obstáculo paratreinamento mais
disseminado de leigosemRCP.
• Crianças no ensino fundamentale no
ensino médio devemser treinadaspara
fornecer RCP de altaqualidade.
• O treinamento insitu (
ou seja,educação
de ressuscitação em espaços clínicos
reais)pode ser usado paramelhorar
os resultados do aprendizado e o
desempenho daressuscitação.
• Realidade virŁual,que é o uso de uma
interface de computador para criar um
ambiente imersivo e o aprendizado
gamificado,que é jogare competircom
outros alunos,pode serincorporado
no treinamento de ressuscitação para
leigos e profissionais da saúde.
• Os leigosdevemreceber treinamento
sobre como responder às vítimas
de overdose de opioides,incluindo a
administração de naloxona.
• O treinamentode RCP parapessoas
presentes no local deve objetivar
populações étnicas, raciais e
socioeconômicas específicas que
demonstraramtaxasinferiores
historicamente de RCP por pessoas
presentes no local. O treinamentode
RCP deve abordarbarreiras relacionadas
ao gênero paramelhoraras taxas de RCP
realizadas por pessoa presente no local.
• Os sistemas de SME devemmonitorar
quanta exposição os profissionais
recebem ao tratar vítimas de RCP.A
variabilidade na exposição entre os
profissionais em um determinado
sistemade SME pode ser auxiliada
pelaimplementação de estratégias
direcionadasde treinamento
complementar e/ou ajustes daequipe.
• Todos os profissionais da saúde devem
concluir umcurso de SAVC para adultos
ou equivalente.
• O uso de treinamento de RCP,
treinamento emmassa, campanhasde
conscientização de RCP e apromoção
de RCP apenas com as mãos devem
continuar de formadisseminada
para realizar RCP em vítimas de PCR,
aumentar aprevalência de RCP por
pessoa presente no locale melhoraros
resultados da PCREH.
Novasprincipaisrecomendações
atualizadas
Práticadeliberadaeaprendizagem
paraodomínio
2020(Novo):A incorporação de ummodelo
de práticadeliberada e de aprendizagem
para o domínio em cursos de suporte
básico ou avançado de vidapodemser
considerados paraamelhoriade aquisição
de habilidadese de desempenho.
Porquê:A práticadeliberada é uma
abordagemde treinamento emque os
alunos recebemumametaindividuala
ser atingida,feedbackimediato sobre
seu desempenho e tempoamplo para
repetição paramelhorar o desempenho.
A Aprendizagem parao domínio é definida
como o uso de treinamento e testes
de práticadeliberada que incluem um
conjunto de critérios para definir padrões
de provação específicos, que implica o
domínio das tarefas sendo aprendidas.
Evidências sugeremque aincorporação
do modelo de práticadeliberada e de
aprendizagem para o domínio nos cursos
de suporte básico ou avançado de vida
melhoravários resultados do aprendizado.
Treinamentodereforçoeaprendizagem
espaçada
2020(Novo):Recomendamos implementar
sessões de reforço ao utilizar uma abor
eccguidelines.heart.org 27
dagemde aprendizagemmassivapara
treinamento de ressuscitação.
2020(Novo):É aconselhável usar uma
abordagemde aprendizagemespaçadano
lugar de umaabordagemde aprendizagem
em massiva para treinamento de ressusci
tação.
Porquê:A inclusão de sessões de Łreina
menŁode reforço, que são sessões breves
e frequentes focadas na repetição de con
teúdoanterior, nos cursos de ressuscitação
melhoraaretençãodas habilidadesde RCP.
A frequência de sessões de reforço
deve ser equilibradacom relaçãoà
disponibilidade do aluno e à existência de
recursos que ajudamnaimplementação de
treinamento de reforço.Estudos mostram
que cursos de aprendizagem espaçada,ou
treinamento separado em várias sessões,
são de eficácia igual ou maior,quando
comparados acursos administrados
em umúnico evento de treinamento.
A participação do aluno em todas as
sessões é necessária para garantir a
conclusão do curso,pois novo conteúdo é
apresentado emcadasessão.
Treinamentodesocorristaleigo
2020(A
tualizado):Pode-se considerar
uma combinação de autoaprendizagem
e ensino ministrado por instrutores,com
treinamento prático,como alternativa
aos tradicionais cursos conduzidos por
instrutores parasocorristasleigos. Se o
treinamento facilitado por instrutornão
estiver disponível, o treinamento autodirigi
do é recomendadoparasocorristasleigos.
2020(Novo):Recomendamostreinarcrianças
do ensino fundamental e do ensino médio
sobre como realizarRCP de altaqualidade.
2015(Antigo): Pode-se consideraruma
combinação de autoaprendizagem e
ensino ministrado por instrutor,com
treinamento prático,como alternativa
aos tradicionais cursos conduzidos por
instrutores parasocorristasleigos. Se
não for possível ministrar o treinamento
com instrutores,pode-se considerar o
treinamento autodirigido parasocorristas
leigosque estejamaprendendo as
habilidadescom umDEA.
Porquê:Estudos descobriram que o
autotreinamento ou o treinamento
baseado em vídeo é eficaz como
treinamento facilitado por instrutorpara
treinamento paraRCP parasocorrista
leigo.Uma mudança para o treinamento
maisautodirecionado pode levarauma
proporção maisaltade socorristasleigos
treinados e,portanto,podeaumentar
as chances de umsocorristaleigoestar
disponível para realizar RCP quando
necessário.Treinarcrianças emidade
escolar para realizar RCP instila confiança
e atitudepositivacomrelação àrealização
de RCP.Oferecer treinamento paraRCP a
essapopulaçãoajudaacriarumquadro de
socorristasleigostreinados nacomunidade.
melhorada,retenção de conhecimento
e habilidadesde RCP)com essas
modalidades.Os programasque procuram
implementar a aprendizagem gamificada
ou arealidade virtual devemconsiderar
custos de inicialização altos associados à
comprade equipamentos e de software.
Treinamentodeoverdosedeopioides
Educaçãoinsitu
2020(Novo):É aconselhável realizarumtrei
namentode ressuscitação com simulação
insitu,alémdo treinamento tradicional.
2020(Novo):Pode seraconselhável rea
lizartreinamento de ressuscitação com
simulação insitu no lugar do treinamento
tradicional.
Porquê:A simulação insiŁurefere-se aativi
dadesde treinamento realizadas nas áreas
reais de atendimento ao paciente,que tem
avantagemde fornecer ambiente de trei
namento maisrealista.Novas evidências
mostramque o treinamento no ambiente in
situ,isolado ou emcombinação com o trei
namento tradicional,pode terumimpacto
positivo nos resultados da aprendizagem
(por exemplo, tempo mais rápido para re
alização de tarefas críticas e desempenho
da equipe)e resultados do paciente (por
exemplo, melhoria da sobrevivência e dos
resultados neurológicos).
Aorealizaraestimulação insitu,os
instrutores devem conhecer os possíveis
riscos, comomisturarsuprimentos de
treinamento comsuprimentos médicosreais.
Aprendizagemgamificadaerealidade
virtual
2020 (Novo):O uso de aprendizagem
gamificada e de realidade virtual pode ser
considerado paratreinamento de suporte
básico ou avançado de vidaparasocorris
tas leigos e/ou profissionais da saúde.
Porquê:A aprendizagem gamificada
incorpora competição ou jogo emtorno
do tópico de ressuscitação e arealidade
virtual usa umainterface de computador
que permite ao usuário interagircom
umambiente virtual.Alguns estudos
demonstraram benefícios positivos sobre
os resultados da aprendizagem (por
exemplo, aquisição de conhecimento
parasocorristasleigos
2020(Novo):É aconselhável que os socor
ristas leigos recebam treinamento para
responder aoverdose de opioides,incluin
do adisponibilidadede naloxona.
Porquê:As mortes por overdose de opioides
nos Estados Unidos mais que dobraram na
últimadécada. Vários estudos descobriram
que o treinamentode ressuscitaçãodire
cionado parausuários de opioides e suas
famílias e amigos está associado a taxas
maisaltasde administraçãode naloxona em
doses testemunhadas.
Disparidadesnaeducação
2020(Novo):Recomendamos direcionar
e adaptarquanto aos aspectos éticos
e raciais parao treinamento de RCP de
leigos e populações especificas.
2020(Novo):É aconselhável abordaras
barreiras àRCP por pessoa presente no
local para vítimas mulheres por meio de
treinamento educativo e iniciativas de
conscientização pública.
Porquê:As comunidades com baixo status
socioeconômico e as que têm populações
predominantemente negras e hispânicas,
têmmenores taxas de RCP por pessoa
presente no locale de treinamento de RCP.
As mulheres tambémtêmmenos probabili
dade de receber RCP por pessoa presente
no local,o que pode ocorrer porque as
pessoas presentes no localtememferiras
vítimas mulheres ou ser acusadas de tocar
namulherde formainadequada.
O direcionamento paraeducação em
RCP e modificações para considerar
aspectos populacionais étnicos, raciais
e de baixo nível socioeconômico,e para
abordardiferenças de gênero pode
eliminar as disparidades no treinamento
e daRCP realizadapor pessoa presente
no local,melhorando os resultados da
ressuscitação nessas populações.
28 AmericanHeartAssociation
C
IÊNCIADAEDUCAÇÃ
OEM
RESSUSCITA
ÇÃ
O
OtreinamentodeRCPparapessoaspresentesnolocal
deveobjetivaratenderaspectosétnicos,raciaise
socioeconômicosespecíficose
mpopulações
queapresentamtaxasdeRCPporpessoasnolocal
historicamenteinferiores.OtreinamentodeRCPdeve
abordarbarreirasrelacionadasaogêneroparamelhorar as
taxasdeRCPsrealizadasporpessoapresentenolocal.
Experiênciaee
xposiçãodoprofissionaldo
SMEàPCRe
xtra-hospitalar
2020(Novo):É aconselhável que os siste
mas de SME monitorem a exposição da
equipe clínica à ressuscitação, para garan
tirque as equipes de tratamento tenham
pessoas competentes para atendimento a
casos de PCR.A competênciadas equipes
pode ser ampliadapor meio de estratégias
de formaçãoda equipe ou de treinamento.
Porquê:Uma revisão sistemática recente
descobriu que a exposição do profissional
do SME acasos de PCR está associada
amelhoranos resultados do paciente,
incluindo taxas de RCE e sobrevivência.
Como aexposição pode ser variável,
recomendamos que os sistemas de SME
monitorem a exposição do socorrista e
desenvolvamestratégias paraabordara
baixaexposição.
ParticipaçãonocursodeSAVC
2020(Novo):É aconselhável para os profis
sionais da saúde participarde umcurso
de SAVC paraadultos ou treinamento
equivalente.
Porquê:Hámaisde 3 décadas,o curso
de SAVC temsido reconhecido como um
componente essencial do treinamento
de ressuscitação para os profissionais de
tratamento agudo.Estudos mostramque
as equipes de ressuscitação com umou
maismembros treinados emSAVC têm
melhores resultados com o paciente.
DisposiçãopararealizarRCPporpessoa
presentenolocal
2020(Novo):É aconselhável aumentar a
disposição de pessoas presentes no local
pararealizarRCP por meio de treinamento
de RCP,iniciativas de conscientização de
RCP e promoção de RCP apenas com as
mãos.
Porquê:A realização imediatade RCP
por pessoa presente no localaumenta a
chance de sobrevivência de uma vítima de
RCP.Treinamento de RCP,treinamento de
RCP emmassa, iniciativas de conscientiza
ção de RCP e apromoção de RCP apenas
com as mãos estão,todos, associados
aaumento nas taxas de RCP por pessoa
presente no local.
eccguidelines.heart.org 29
Sistemasdetratamento
AsobrevivênciadepoisdaPCRrequerum
sistemaintegradodepessoas,equipamen
tos de treinamento e corporações. Pessoas
presentesnolocalcomdisposição,proprie
táriosdeestabelecimentosquetêmDEA,
telecomunicadoresdoserviço deemergên
ciaesocorristasdeSBVeSAVquetrabalham
nossistemasdeSME,todoscontribuempara
umaressuscitação bem-sucedida dePCREH.
Nos hospitais, o trabalhodemédicos,dos
enfermeiros, dos terapeutas respiratórios,
dos farmacêuticos e de outros profissionais
ajudanos resultadosdaressuscitação.
Uma ressuscitação bem-sucedida
também depende das contribuições
dos fabricantes de equipamentos,das
empresas farmacêuticas,dos instrutores
de ressuscitação,dos desenvolvedores
de diretrizes e de muitos outros.A
sobrevivência no longo prazo requersuporte
da família e dos cuidadores profissionais,
incluindo especialistas emreabilitaçãoe
recuperação cognitiva,física e psicológica.
Um comprometimento de todo o sistema
comamelhoriadaqualidadeemtodos
os níveis de tratamento é essencial para a
obtenção de resultados bem-sucedidos.
Resumodosprincipaispontosde
discussã
oealterações
• A recuperação continuamuitotempo
depoisdahospitalizaçãoinicial e é
umcomponente vital das cadeiasde
sobrevivência daressuscitação.
• Os esforços paraapoiar ahabilidadee
adisposição dos membrosdo público
geralemrealizarRCP e usar umDEA
melhoraos resultados de ressuscitação
nascomunidades.
• Métodos novos de usar atecnologia de
telefone celular paraalertarsocorristas
leigos de eventos que precisem de RCP
são promissoras e merecemmaisestudo.
• Os telecomunicadores do sistemade
emergência podeminstruir as pessoas
presentesno local arealizarRCP apenas
comas mãos paraadultos e crianças. A
estrutura Não-Não-Vá é eficaz.
• Sistemas de notificação de aviso precoce
e equipesde respostarápidapodem
evitarumaPCRemhospitaisadultos
e pediátricos,masaliteraturaé muito
Novasprincipaisrecomendações
atualizadas
Usod
edispositivosm
óveisparaacionar
socorristas
Novo(2020):O uso de tecnologia de telefones
celulares pelos sistemasdos atendentes
de emergência para alertaras pessoas
dispostaspresentesno local comrelaçãoa
eventos próximosquepossamnecessitar
de RCP ouo uso de DEA é aconselhável.
Porquê:Apesar do papel reconhecido dos
primeirossocorristasleigosnamelhorados
resultados daPCREH, amaioriadas comuni
dades apresentambaixas taxas de RCP por
pessoapresenteno local e de uso de DEA.
Uma revisão sistemática recente do ILCOR
descobriu que a notificação de socorris
tasleigospormeiode umaplicativo oude
mensagemdetextono smartphone estáas
variadaparaentenderquaiscomponen
tes desses sistemasestãoassociados a
benefícios.
• Suportes cognitivos podemmelhorar
o desempenho daressuscitação por
leigosnãotreinados,masemcenários
de simulação,seu uso atrasa o início
daRCP.Mais desenvolvimento e
estudo são necessários antes desses
sistemaspoderemsercompletamente
endossados.
• Conhece-se surpreendentementepouco
sobre os efeitos das suportes cognitivos
no desempenho das equipes de SME e
de ressuscitação intra-hospitalar.
• Emboraos centros de PCR ofereçam
protocolos e tecnologia não disponíveis
emtodos os hospitais, a literatura
disponível sobre seu impacto nos
resultados daressuscitação é variada.
• O feedback daequipeé importante.
Protocolos de debriefing estruturados
melhoramo desempenho das equipes
de ressuscitação em ressuscitações
posteriores.
• O feedback de todoo sistemaé
importante.A implementaçãode coleta
e de análise de dadosestruturados
melhoraos processosderessuscitação
e asobrevivênciaintrae extra-hospitalar.
sociada atemposde respostamaiscurtos
das pessoaspresentes no local,taxas mais
altasde RCP porpessoaspresentesno
local, tempo mais curto para desfibrilação e
taxas maisaltasde sobrevivênciadepoisda
alta hospitalar para pessoas que apresen
tamPCREH. As diferenças nos resultados
clínicos foram vistas apenas nos dados
observacionais. O uso datecnologia de
telefone celular aindaprecisa serestudada
nos EUA, mas a sugestão de benefícios em
outros países torna esse estudo uma alta
prioridadeparapesquisafutura,incluindo o
impacto desses alertas nos resultados da
PCRemvárioscontextos de pacientes,de
comunidades e geográficos.
Registrosd
edadosparamelhoraro
desempenhodosiste
m
a
Novo(2020):É aconselhável que instituições
quetratamos pacientes de PCR coletem
dadose resultadosdoprocesso deatendi
mento.
Porquê:Muitos setores,inclusive aárea
de saúde,coletame avaliamos dadosde
desempenho paramediraqualidadee iden
tificar oportunidades de melhoria. Isso pode
ser feito no nível local, regional ou nacional,
pormeiodaparticipaçãoemregistros de
dados que coletam informações sobre os
processos de atendimento (porexemplo,
dadosde desempenho de RCP,temposde
desfibrilação,adesão às diretrizes) e os re
sultadosdo atendimento (porexemplo,RCE,
sobrevivência)associados àPCR.
Trêsiniciativasdesse tipo são o registro
Get With The Guidelines-Resuscitation da
AHA (paraPCRIH),o Registro de PCR para
melhoriadasobrevivência(paraPCREH)
e o Registro epidemiológico cardíaco do
Consórcio paradesfechos daRCP
(paraPCREH) e existemtambémmuitos
bancos de dados regionais. Uma revisão
sistemática do ILCOR de 2020 descobriu
que a maioria dos estudos que avaliamo
impacto dos registrosde dados,comou
semrelatospúblicos,demonstrammelhoria
na sobrevivência da PCR em instituições e
comunidadesqueparticiparamemregistros
de de PCR.
30 AmericanHeartAssociation
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eccguidelines.heart.org 31
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Atualizações SBV/SAV/RCP AHA 2020

  • 1. DESTAQUES DAS DIRETRIZES DE RCP E ACE DE 2020 DA AMERICAN HEART ASSOCIATION
  • 2. AAmericanHeartAssociationagradeceasseguintespessoaspelacontribuiçãoquefizeramparaodesenvolvimentodestapublicação:Eric J. Lavonas, MD, MS;David J. Magid, MD, MPH; Khalid Aziz, MBBS, BA, MA, MEd(IT);Katherine M. Berg, MD;Adam Cheng, MD;Amber V.Hoover, RN, MSN; Melissa Mahgoub, PhD; Ashish R.Panchal, MD, PhD; Amber J. Rodriguez, PhD; Alexis A. Topjian, MD, MSCE; Comilla Sasson, MD, PhD;e aequipe do Projeto de Destaques das Diretrizesda AHA. Editor da versão emportuguês:Hélio Penna Guimarães,MD,PhD,FAHA. ©2020AmericanHeartAssociation JN-1088 2 AmericanHeartAssociation
  • 3. Tópico s Suportebásicoe a vançadodevida paraadultos Suportebásicoe a vançadodevida pediátrico Suportedevida neonatal Ciênciada educaçãoem ressuscitação Sistemas de Tratamento Introdução Este documentoresume os principaistópicose mudançasnasDiretrizesde2020daAmericanHearŁAssociaŁion(AHA)pararessusciŁação cardiopulmonar(RCP)e aŁendimenŁocardiovasculardeemergência(ACE).As diretrizesde2020são umarevisãoabrangentedasdiretrizesda AHAparaos tópicosdeciência daeducaçãoemressuscitação pediátrica,neonataleparaadultose sistemasdetratamento.Essas diretrizes foram desenvolvidas para que profissionais de ressuscitação e instrutoresda AHA possam se concentrar na ciência e nas recomendações dasdiretrizesderessuscitação quesãooucontroversas,ounaquelasqueresultarãoemmudançasno treinamentoe napráticade ressuscita ção, e para fornecerjustificativas para as recomendações. Como esta publicação é umresumo,ela não menciona os estudos que suportam as evidências bem como e não informa classes de recomendações (CRs) ou níveis de evidência (NEs). Para obter informações e referências mais detalhadas, leia as DireŁrizesda AHA de 2020 para RCP e ACE, incluindo o resumo executivo,1 publicado no CirculaŁionemoutubro de 2020 e o resumo detalhado da ciência da ressuscitação no Consenso inŁernacional de 2020 sobre aciência de RCP e ACE com recomendações de ŁraŁamenŁo,desenvolvido pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR)e publicado simultaneamenteno CirculaŁion2 e ResusciŁaŁion3 emoutubro de 2020. Os métodos usados pelo ILCOR para realizar avaliações de evidências4 e pela AHA para converter essas avaliações de evidências emdiretrizesde ressuscitação5 forampublicadosemdetalhes. Nas diretrizes de 2020, use a versão mais recente das definições da AHA para CR e NE (Figura 1). No geral, 491 recomendações específicas são feitas para suporte de vida pediátrico, neonatal e adulto; ciência da educação em ressuscitação e sistemas de tratamento. Dessas recomendações, 161 são recomendações de classe 1 e 293 são recomendações de classe 2 (Figura 2). Além disso, 37 recomendações são de classe 3, incluindo 19 para evidências de nenhum benefício e 18 para evidências de danos. eccguidelines.heart.org 3
  • 5. Figura2. DistribuiçãodeCRedeNEcomoporcentagemde491recomendaçõestotaisnasDiretrizesdaAHAde2020paraRCPeACE.* *Osresultados são umaporcentagemdas 491 recomendaçõespara suporte básicoe avançadode vidapara adultos,pediátrico,neonatal e tambémparaciên cia daeducação emressuscitaçãoe sistemas de tratamento. Abreviações:CR, classesde recomendação; DL,dadoslimitados;NE,nívelde evidência;NR,não randomizado; OE,opinião de especialistas; R,randomizado. Sobreasrecomendações O fato de que apenas 6 dessas 491 recomendações (1,2%) são baseadas em evidência de nível A (pelo menos um estudo clínico ran domizado [RCT] de alta qualidade, corroborado por um segundo estudo de alta qualidade ou estudo de registro) atesta os desafios contínuos na realização de pesquisa de alta qualidade em ressuscitação. Um esforço conjunto nacional e internacional é necessário para financiar e, ainda, apoiar a pesquisa em ressuscitação. O processo de avaliação de evidências do ILCOR e o processo de desenvolvimento de diretrizes da AHA são regidos por políticas rígidas de divulgação da AHA, criadas para tornar os relacionamentos com o setor e outros conflitos de interesse totalmente transparentes e proteger esses processos contra influência indevida. A equipe da AHA processou as divulgações com conflitos de interesses de todos os participantes. Todos os coordenadores do grupo de redação das diretrizes e pelo menos 50% dos membros do grupo de redação das diretrizes precisavam estar livres de qualquer conflito de interesse e todos os relacionamentos relevantes são divulgados nas respectivas publicações do Consenso sobre ciência com recomendações de tratamento e das diretrizes. eccguidelines.heart.org 5
  • 6. Suportebásicoea vançadodevidaparaadultos 2 Resumodosprincipaispontosdediscussãoealterações Em 2015, aproximadamente 350.000 adultos nos Estados Unidos apresentaramPCR não traumáticaextra-hospitalar (PCREH) atendida por pessoal dos serviços médicos de emergência (SME). Apesar dos ganhos recentes, menos de 40% dos adultos recebem RCP iniciada por leigo e menos de 12% têm um desfi brilador externo automático (DEA)aplicado antes da chegada do SME. Depois de melhorias significativas, a sobrevivência depois da PCREH está no mesmo nível desde 2012. Além disso, aproximadamente 1,2% dos adultos internados nos hospitais dos EUA sofrem PCR intra-hospitalar (PCRIH). Os resultados da PCRIH são significativamente melhores que os resultados da PCREH e continuam amelhorar. As recomendações para suporte básico de vida (SBV)e para Suporte avançado de vida cardiovascular estão combinadas nas diretrizes de 2020. As principais novas alterações incluem o seguinte: • Algoritmosaprimorados e recursos visuais fornecem recursos fáceis para lembrar das orientações para cenários de ressuscitação no SBV e SAVC. • A importância do inicio imediatoda RCP por socorristas leigos temsido reenfatizada. • As recomendações anteriores sobre a administração de epinefrina foram reafirmadas, com ênfase em sua administração maisprecoce. • O uso de dispositivosde feedback visual emtempo real é recomendadocomo formade manteraqualidade da RCP. • Mensurar continuamente a pressão arterial sanguínea e o teor de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO )durante a ressuscitação de SAVC pode ser útil para melhorar a qualidade daRCP. • Com base naevidência maisrecente,o uso rotineirode dupla desfibrilação sequencial não é recomendado. • O acesso intravenoso (IV)é aviapreferidade administração de medicaçãodurantearessuscitação no SAVC.Acesso intraósseo (IO) é aceitável se o acesso IV não estiver disponível. • O atendimentodo paciente após o retorno da circulação espontânea (RCE)requer muitaatenção àoxigenação, controle dapressão arterial,avaliação da intervenção coronária percutânea,controle direcionado de temperaturae neuroprognóstico multimodal. • Como a reabilitação pós PCR continua muito tempo depois da hospitalização inicial,os pacientes devemteravaliação e suporte formais para suas necessidades físicas, cognitivas e psicossociais. • Após uma ressuscitação, o debriefing para socorristas leigos, profissionais do SME e profissionais da saúde no hospital pode ser benéfico para suporte na saúde mental e bem estar dos mesmos. • O tratamentodaPCR nagravidezé focado emressuscitação maternal,com apreparação paraumacesariana de emergência,se necessário, para salvaro bebê e melhorar as chances de ressuscitação bem-sucedida damãe. Algoritmoserecursosvisuais O grupo de redação revisou todos os algoritmos e fez melhorias focadas em recursos visuais para treinamento garantindo sua utilidade como ferramentas de atendimento beira-leito e refletirem a mais recente ciência. As principais alterações nos algoritmos e emoutros recursos incluem o seguinte: • Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado às cadeias de sobrevivência da PCRIH e PCREH (Figura3). • O algoritmo universal de PCR para adultos foi modificado para enfatizaro papelda administração precoce daepinefrina em pacientes com ritmos não chocáveis (Figura 4). • Dois novos algoritmos para emergência associadaaopioides foramadicionadosparasocorristasleigose socorristas treinados (Figuras 5 e 6). • O algoritmode cuidados pós-PCR foi atualizado paraenfatizara necessidade de evitarhiperóxia,hipoxemia e hipotensão (Figura 7). • Um novo diagrama foi adicionado para orientar e informar sobre o neuroprognóstico (Figura 8). • Um novo algoritmo para PCR durante a gravidez foi adicionado para abordar esses casos especiais (Figura 9). 6 AmericanHeartAssociation
  • 14. Principaisrecomendaçõesnovase atualizadas InícioprecocedeRCPporsocorristas leigos 2020 (Atualizado):Recomendamos que leigos iniciema RCP parauma suposta PCR,pois o risco de dano ao paciente é baixo se o paciente não estiver emPCR. 2010(Antigo): Os socorristas leigos não devem verificar o pulso e devem presumir a ocorrência de uma PCR se umadulto desmaiar de repente ou uma vítima que não responde não estiver respirando normalmente.O profissional da saúde não deve levar mais de 10 segundos para ve rificar o pulso e,se o socorrista não sentir, com certeza, um pulso nesse período, o socorrista deverá iniciar as compressões torácicas. Porquê: Novas evidências mostramque o risco de danos à vítima que recebe as compressões torácicas quando não está emPCR é baixo.Os socorristas leigos não conseguem determinar com precisão se uma vítima tem um pulso e o risco de esperar para realizar a RCP em uma vítima sempulso é maior que o dano por com pressões torácicas desnecessárias. o tempo na revisão sistemática recente, todos encontraramassociação entre a epinefrina mais precoce e o RCE para pacientes com ritmos não chocáveis, embora as melhorias na sobrevida não fossemobservadas de forma universal. Paraos pacientes com ritmo chocável, a literaturaapoia a priorização da desfibrilação e RCP, inicialmente, e administrar epinefrina se as tentativas iniciais com RCP e desfibrilação não forembem-sucedidas. Qualquer medicamento que aumente a taxa de RCE e de sobrevivência administrado depois de vários minutos de tempo de inatividade provavelmente poderáaumentar tanto o prognóstico neurológico favorável quanto desfavorável. Portanto,a abordagemmais benéfica parece ser continuar a usar um medicamento que tenha sido comprovado parao aumento da sobrevivência, enquanto se concentra os esforços mais amplos paraencurtar o tempo para administração deste medicamento para todos os pacientes. Ao fazer isso,mais sobreviventes terão resultado neurológico favorável. Feedbackaudiovisualemtemporeal A dministraçãoprecocedeepinefrina 2020 (Inalterado/reafirmado): Com relação à marcação do tempo,paraPCR com um ritmonão chocável, é aceitável adminis trar a epinefrina assim que for possível. 2020 (Inalterado/reafirmado):Com relação ao tempo,paraPCR com umritmo cho cável, pode ser aconselhável administrar epinefrinadepois que as tentativas de desfibrilação inicial tiverem falhado. Porquê: A sugestão de administrar a epinefrina no início foi fortalecida com uma recomendação baseadaemuma revisão sistemática e metanálise,que incluiu resultados de dois estudos rando mizados de epinefrina com mais de 8.500 pacientes com PCREH, mostrando que a epinefrinaaumentou o RCE e a sobrevi vência. Em três meses, o ponto no tempo caiu para ser mais significativo para a recuperação neurológica e houve um aumento não significativo em sobreviven tes com resultado neurológico favorável e não favorável no grupo de epinefrina. De 16 estudos observacionais sobre 2020(Inalterado/reafirmado): Pode ser acon selhável usar dispositivos de feedback audiovisual durante a RCP paraotimização emtempo real do desempenho da RCP. Porquê: Um ensaio clinico randomizado controlado relatou um aumento de 25% na sobrevivência depois da altahospita lar após PCRIHcom feedback de áudio avaliando a profundidade da compressão e o retorno do tórax. Monitoramentofisiológicodaqualidade daRCP 2020(Atualizado): Pode ser aconselhá vel usar parâmetros fisiológicos, como pressão arterial ou ETCO2,quando viável paramonitorare otimizara qualidade da RCP. 2015(Antigo): Embora nenhum estudo clínico tenha examinado se a titulação dos esforços de ressuscitação para parâme tros fisiológicos durante a RCP melhora o resultado,pode ser aconselhável usar os parâmetros fisiológicos (capnografia de formade onda quantitativa,pressão diastólicaemrelaxamento,monitoramen to de pressão arterial e saturação venosa central de oxigênio)quando viável para monitorare otimizara qualidade da RCP, orientar a terapiacom vasopressores e detectar RCE. Porquê: Embora o uso de monitoramento fisiológico,como pressão arterial e 2 ETCO paramonitoraraqualidade da RCP sejaumconceito estabelecido, novos dados corroboramsua inclusão nas diretrizes. Dados do registro Get With The Guidelines®-Resuscitation da AHA mostramuma probabilidade maior de RCE quando a qualidade da RCP é monitorada usando ETCO2 ou pressão arterial diastólicainvasiva. Esse monitoramento depende da presença de umtubo endotraqueal (TET) ou de acesso arterial,respectivamente. O direcionamento das compressões 2 paraumvalorde ETCO de pelo menos 10 mm Hg e, como ideal, 20 mm Hg ou mais, pode ser útil como ummarcador da qualidade da RCP. Não foi identificada uma metaideal. Adesfibrilaçãosequencialduplanãoé recomendada 2020(Novo):A utilidade da desfibrilação sequencial dupla para ritmo chocável refratário não foi estabelecida. Porquê: A desfibrilação sequencial dupla é aprática de aplicar choques quase simultâneos usando dois desfibriladores. Embora alguns relatos de casos tenham mostrado bons resultados, uma revisão sistemática do ILCOR2020 não descobriu evidências para corroborar a desfibrilação sequencial dupla e recomendá-la, em vez de seu uso de rotina. Estudos exis tentes estão sujeitos a múltiplas formas de viéses e estudos observacionais não mostrammelhorias no resultado. Um ensaio clinico randomizado sugere que a modificação no direcionamento da corrente de desfibrilação através do reposicionamento das pás pode ser tão eficaz quando a desfibrilação sequencial dupla, evitando,ao mesmo tempo, os riscos de danos pelo aumento de energia e dano aos desfibriladores nos desfibriladores. Com base nas evidências atuais, não se reconhece a desfibrilação sequencial dupla como benéfica. 14 AmericanHeartAssociation
  • 15. SUPORTEBÁSICOE A VA NÇA DODEVIDAPARA ADULTOS OacessoIVépreferível emrelaçãoao acessoIO 2020 (Novo): É aconselhável para os profis sionais tentarem, primeiro, estabelecer o acesso IV para administração de medica mento emPCR. 2020 (Atualizado):O acesso IOpode ser considerado se as tentativas paraacesso IVnão forembem-sucedidas ou não foremviáveis. 2010 (Antigo):É aconselhável que os pro fissionais estabeleçam acesso intraósseo (IO )se o acesso intravenoso (IV)não estiver prontamente disponível. Porquê: Uma revisão sistemática do ILCOR de 2020 comparando a administração de medicamentos IVversus IO(principalmen te instalado emregião pré-tibial)durante a PCR descobriu que a viaIVfoi asso ciada a melhores resultados clínicos em cinco estudos retrospectivos. Análises de subgrupos de ensaios randomizados controlados que se concentraram em outras questões clínicas descobriram resultados comparáveis quando acesso IVou IOoramusados paraadministração de medicamento.Embora o acesso IV seja preferido, para situações nas quais sua obtenção é difícil, o acesso IO é uma opção aceitável. Cuidadospós-PCReneuroprognóstico As diretrizes de 2020 contêm dados clínicos significativamente novos sobre o atendimento ideal nos dias seguintes à PCR. Recomendações das aŁualização das DireŁrizes da AHA de 2015 paraRCP e ACE sobre tratamento de hipotensão, titulação de oxigênio paraevitar hipóxia e hiperóxia, detecção e tratamento de convulsões e controle direcionado da temperatura foram reafirmados com novas evidências paracorroboração. Emalguns casos, o NE foi atualizado para refletir a disponibilidade de novos dados de ensaios randomizados controlados e de estudos observacionais de altaqualidade e o algoritmo de cuidados pós-PCR foi atualizado para enfatizaresses componentes importantes do atendimento. Para ser confiável, o neuroprognóstico deve ser realizado,no mínimo,depois de 72 horas do retorno para monotermia e as decisões de prognóstico deverão ser baseadas em vários modos de avaliação do paciente. As diretrizes de 2020 avaliam 19 modalidades diferentes e descobertas específicas e apresentam as evidências para cada. Um novo diagrama apresenta essa abordagemmultimodal ao neuroprognóstico. A tendimentoesuportedurantea recuperação 2020(Novo): Recomendamos que os sobreviventes de PCR tenhamavaliação de reabilitação multimodal e tratamento para prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos antes da altado hospital. 2020(Novo): Recomendamos que os sobreviventes de PCR e seus cuidadores recebam planejamento de altaabrangente e multidisciplinar para incluir recomen dações de tratamento médico e de reabilitação e retornar às expectativas de atividades/trabalho. 2020(Novo): Recomendamos avaliação estruturada paraansiedade,depressão, estresse pós-traumático e fadigaparaos sobreviventes de PCR e seus cuidadores. Porquê: O processo de recuperação de PCR ocorre por muito tempo ainda depois da hospitalização inicial. É necessário apoio durante a recuperação,paragarantir bem-estar físico, cognitivo e emocional e o retorno ao funcionamento social e profissional. Esse processo deve ser iniciado durante a hospitalização inicial e continuar o tempo que for necessário. Esses temas foramexplorados emmais detalhes em uma declaração científica da AHA de 2020.6 Debriefingsparasocorristas 2020(Novo): Debriefings e encaminhamen to paraacompanhamento parasuporte emocional a socorristas leigos, profissio nais do SME e trabalhadores da saúde do hospital depois de umevento de PCR pode ser benéfico. Porquê: Os socorristas podemapresentar ansiedade ou estresse pós-traumático quanto àexecução ou não execução de SBV. Os profissionais responsáveis pelo atendimento no hospital tambémpodem apresentar os efeitos emocionais ou psi cológicos ao cuidar de umpaciente com PCR. Os debriefings da equipe podem permitiruma análise do desempenho da equipe (melhoria da educação e da qua lidade) ,alémde umreconhecimento dos fatores naturais de estresse associados ao atendimento de umpaciente à beirada morte.Uma declaração científica da AHA dedicada aesse tópico é esperada parao início de 2021. PCRduranteagra videz 2020(Novo): Como as pacientes grávidas são mais propensas àhipóxia,aoxigena ção e o manejoda viaaérea devemser priorizados durante a ressuscitação de uma PCR durante a gravidez. 2020(Novo):Devido à possível interferência na ressuscitação materna, o monitora mento do feto deve ser ignorado durante a PCR na gravidez. 2020 (Novo):Recomendamos o controle direcionado da temperaturaparamulhe res grávidas que permanecerememcoma depois da ressuscitação de umaPCR. 2020(Novo): Durante o controle dire cionado da temperaturada paciente grávida, recomendamos que o feto seja continuamente monitorado emrelação à bradicardia como possível complicação e uma consulta com aequipe de obste trícia e com a equipe neonatal deve ser realizada. Porquê: Recomendações para controle da PCR na gravidez foramrevisadas nas atualizações das diretrizes de 2015 e na declaração científica da AHA de 2015.7 Viaaérea, ventilação e oxigenação são particularmente importantes no caso da gravidez,devido a umaumento no metabolismomaterno,uma redução na capacidade de reserva funcional devido ao útero grávido e ao risco de lesão no cérebro do feto devido àhipoxemia. A avaliação do coração do feto não é útil durante a PCR materna e pode ser uma distração dos elementos de ressuscitação necessários. Na ausência de dados contrários, as mulheres grávidas que sobrevivema uma PCR devemreceber controle direcionado da temperatura da mesma forma que qualquer outro sobrevivente,tendo consideração pelo status do feto,que pode permanecer no útero. eccguidelines.heart.org 15
  • 16. Suportebásicoea vançadodevidapediátrico Resumodosprincipaispontosdediscussãoealterações Mais de 20.000 bebês e crianças têmPCR todo ano nos Estados Unidos. Apesar do aumento na sobrevivência e nas taxas com parativamente boas de bons resultados neurológicos depois de PCRIHpediátrica,as taxasde sobrevivência de PCREH permane cem deficientes, particularmente em bebês. As recomendações para suporte básico de vida pediátrico (SBVP) e RCP em bebês, crianças e adolescentes foram combinadas com as recomen dações para Suporte avançado de vida pediátrico (SAVP) em um único documento nas diretrizes de 2020.As causas de PCR em bebês e crianças diferemdaPCR emadultos e umnúmero crescente de evidências pediátricas específicas corroboram essas recomendações. Os principais problemas e alterações, alémdas melhorias das diretrizes de 2020 incluem o seguinte: • Algoritmose recursos visuais foram revisados paraincorporar amelhorciência e objetividade paraos socorristasde ressuscitação de SBVP e SAVP. • Com base em dados recentemente disponíveis de ressuscitações pediátricas, a taxa de ventilação assistida recomendada temsido aumentadaparaumaventilação acada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) para todos os casos de ressuscitação pediátrica. • TETs com cuff são sugeridos para reduzir o vazamento de ar e a necessidade de trocas de tubos para pacientes de qualquer idadecom necessidade de intubação. • O uso rotineiro de pressão cricoide durante a intubação não é maisrecomendado. • Para maximizar as chances de bons resultados da ressuscitação, a epinefrina deve ser administrada o quanto antes, sendo o ideal em até cinco minutos depois do início da PCR de umritmonão chocável ( assistoliae atividadeelétrica sem pulso). • Paraos pacientescom acessos arteriais, usar o feedback da mensuração contínua da pressão arterial pode melhorar a qualidade da RCP. • Depoisdo RCE, os pacientesdevemser avaliadoscom relação a convulsões e o estado epilético e qualquer crise convulsiva deve ser tratada. • ComoarecuperaçãodaRCP continuamuitotempodepoisda hospitalização inicial, os pacientes devem teravaliação e suporte formais para suas necessidades físicas, cognitivas e psicossociais. • Uma abordagem de titulação para controle de fluido,com infusões de epinefrina ou sem infusões de epinefrina, se vasopressores forem necessários, é adequada na ressuscitação de choque séptico. • Combase,principalmente,naextrapolação de dados de adultos,aressuscitação equilibradacom derivados do sangue é aceitável parabebês e crianças com choque hemorrágico. • O tratamento da overdose de opioides inclui RCP e a administração de naloxona no momento certo por socorristas leigosou socorristastreinados. • Crianças com miocardite aguda acompanhadas de arritmias, bloqueio cardíaco,alterações do segmento ST ou baixo débito cardíaco têm alto risco de PCR. A transferência rápida para uma unidade de terapiaintensivaé importante e alguns pacientes podem precisar de suporte circulatório mecânico ou suporte de vidaextracorpóreo ( SVE). • Bebês e crianças com doença cardíaca congênita ou fisiologia funcional de ventrículo único que estão em processo de estadiamento para reconstrução requerem considerações especiais no SAVP. • O tratamento da hipertensão pulmonarpode incluir o uso de óxido nítrico inalatório, prostaciclina, analgesia, sedação, bloqueio neuromuscular,aindução de alcalemiaou terapiade resgate com SVE. Algoritmoserecursosvisuais O grupo de redação atualizou todos os algoritmos para refletir a ciência mais recente e fez várias alterações importantes para melhorar o treinamentoesuporte paradesempenho: • Uma nova cadeia de sobrevivência pediátrica foi criada para PCRIHembebês, crianças e adolescentes(Figura10). • Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado à cadeia de sobrevivência de PCREH pediátrica e está incluído na nova cadeia de sobrevivência de PCRIH pediátrica(Figura10). • O algoritmo para PCR em pediatria e o algoritmo pediátrico de bradicardia com pulso foram atualizados para refletir a ciência maisrecente (Figuras 11 e 12). • O único algoritmo pediátrico para taquicardia com pulso agoraabrange taquicardias de complexo estreito e largo em pacientes pediátricos(Figura 13). • Dois novos algoritmos associados para emergência associada a opioides foram adicionados para socorristas leigos e socorristas treinados (Figuras 5 e 6). • Uma nova lista de verificação é recomendada para cuidados pós-PCR pediátricos(Figura 14). 16 AmericanHeartAssociation
  • 22. Novasprincipaisrecomendações atualizadas Alteraçõesnataxadeventilaçãoassistida: Ventilaçãoderesgate 2020(A tualizado):( SBVP)Parabebês e crianças com pulso,masesforço respirató rio ausente ou inadequado,é aconselhável fornecer umarespiração acada2 ou 3 se gundos (20 a 30 respirações por minuto). 2010(Antigo): ( SBVP)Se houver umpulso palpável de 60/min ou maior,mas respira ção inadequada, forneça ventilações de resgate aumataxade cerca de 12 a20/ min( umaventilação acada3 a5 segun dos),até que arespiração espontânea seja retomada. Alteraçõesnataxadeventilaçãoassistida: TaxadeventilaçãoduranteaRCPcomvia aéreaa vançada 2020(A tualizado):( SAVP)Ao executar RCP embebês e crianças com viaaérea avançada,pode ser aconselhável objetivar umintervalo de frequência respiratória de 1 ventilação acada2 a3 segundos (20a30/min),de acordo com aidadee a condição clínica. Taxas superiores a essas recomendações podem comprometer a hemodinâmica. 2010(Antigo): ( SAVP)Se o bebê ou acriança estiverintubado,ventile aumafrequên cia de cerca de uma ventilação a cada 6 segundos (10/min)seminterromper as compressões torácicas. Porquê:Novos dados mostramque frequências maisaltas de ventilação (no mínimo 30/min em bebês [de menos de 1 ano]e no mínimo 25/min em crianças) estão associadas ataxasmelhores de RCE e de sobrevivência emPCRIHpediátrica. Emboranão hajadados sobre afrequên cia de ventilação ideal durante aRCP sem viaaérea avançada ou paracrianças em paradarespiratóriacom ou semviaaérea avançada, para simplificar o treinamento, a recomendação paraparadarespiratóriafoi padronizada para as duas situações. 2020(Atualizado):O uso rotineirode pressão cricoide não é recomendadodurante a intubação endotraquealde pacientes pediátricos. 2010(Antigo): Não há evidências suficientes pararecomendaraaplicação dapressão cricoide de rotinaparaevitaraspiração durante aintubação endotraquealem crianças. Porquê:Novos estudos mostraramque o uso rotineiro da pressão cricoide reduz as taxas de sucesso daintubação e não reduz ataxade regurgitação.O grupo de redação reafirmou as recomendações anteriores parainterromper apressão cricoide se ela interferirnaventilação ou navelocidadee facilidade daintubação. Ênfasenaadministraçãoprecoceda epinefrina 2020(A tualizado):Parapacientes pediátri cos emqualquer situação,é aconselhável administraradose inicial de epinefrina em até cinco minutos depois do início das compressões torácicas. 2015(Antigo): É aconselhável administrara epinefrina naPCR pediátrica. Porquê:Um estudo de crianças com PCRIH TET c om cuff 2020(A tualizado):É aconselhável escolher TET com cuff,em vez de TET sem cuff paraintubarbebês e crianças.Quando um TET com cuff é usado,prestem atenção ao tamanho,àposição e àpressão de insuflação do cuff (normalmente <20 a 25 cm H2O). 2010(Antigo):Tubos endotraqueais com e sem cuff são aceitáveis para a intubação de bebês e crianças.Emcertas circuns tâncias (por exemplo, mácomplacência pulmonar,altaresistênciaàviaaérea ou grande fuga glóticade ar),umtubo endotraqueal com cuff pode ser prefe rível a outro sem cuff,contanto que se preste atenção ao tamanho,àposição e à pressão de insuflação do cuff do tubo endotraqueal( garantindo que sejamade quados). Porquê:Vários estudos e revisões siste máticas corroboramasegurançados TET com cuff e demonstram uma necessidade reduzida de trocade tubos e de reintuba ção. Tubos com cuff podem reduzir o risco de aspiração.A estenose subglótica é rara quando os TETs com cuff são usados emcrianças e umatécnicacuidadosa é seguida. Pressãocricoideduranteaintubação que receberamepinefrina paraumritmo não chocável inicial ( assistoliae atividade elétricasempulso)demonstrou que,para cadaminuto de atraso naadministração de epinefrina, houve uma redução significativa naRCE, sobrevivência depois de 24 horas, sobrevivência depois da alta e sobrevivên cia com resultado neurológico favorável. Os pacientes que receberamepinefrina em até 5 minutos depois do início da RCP,comparados aos que receberama epinefrina maisde 5 minutos depois do início da RCP tiveram mais probabilidade de sobreviver àalta.Estudos de PCREH pediátricademonstraram que a administração maisprecoce de epinefrina aumentaas taxas de RCE,de sobrevida depois da internação naunidade de terapia intensiva,de sobrevidadepois daaltae de sobrevidadepois de 30 dias. Na versão de 2018 do algoritmo de PCR pediátrica,os pacientes com ritmos não chocáveis receberamepinefrina acada3 a5 minutos,masaadministração precoce de epinefrina não foi enfatizada.Embora a sequência da ressuscitação não tenha sido alterada,o algoritmoe alinguagem da recomendação foramatualizados para enfatizaraimportânciade administrar a epinefrina o mais rápido possível, particularmentequando o ritmoé não chocável. Monitoramentoinvasivodapressão arterialparaa valiaraqualidadedaRCP 2020(A tualizado):Parapacientes com monitoramento invasivo contínuo da pressão arterialno momento daPCR,é aconselhável que os socorristasusem pressão arterialdiastólicaparaavaliar a qualidade da RCP. 2015(Antigo): Parapacientes com moni toramento hemodinâmico invasivo no momento da PCR,pode seraconselhável os socorristasusarempressão arterialpara orientar aqualidade da RCP. Porquê:O fornecimento de compressões torácicas de altaqualidadeé vitalparares suscitação bem-sucedida. Um novo estudo mostraque,entre os pacientes pediátricos que recebemRCP com acesso arterial, as taxas de sobrevivênciacom resultado neurológico favorável forammelhoradasse apressão arterial diastólicaestivesse em, no mínimo,25 mm Hg em bebês e em, no mínimo,30 mm Hg em crianças.8 22 AmericanHeartAssociation
  • 23. SUPORTEBÁSICOE A VANÇADODEVIDA PEDIÁTRICO Detecçãoetratamentodeconvulsões depoisdoRCE 2020 (Atualizado):Quando houver recursos disponíveis, o monitoramento contínuo por eletroencefalografia é recomendado para a detecção de convulsões depois de umaPCR empacientes com encefalopatia persistente. 2020(Atualizado):Recomendamos trataras convulsões clínicas depois da PCR. 2020 (Atualizado):É aconselhável trataro estadoepiléticonão convulsivo depois da PCR emconsulta com especialistas. 2015(Antigo): Uma eletroencefalografia parao diagnósticode convulsão deve ser imediatamente realizadae interpretadae depois deverá ser monitorada com frequ ência ou continuamente empacientes em coma depois de RCE. 2015(Antigo): Os mesmos regimesanti convulsivos parao tratamento do estado epilético causado por outras etiologias pode ser considerado depois daPCR. Porquê:Pelaprimeiravez,as diretrizes oferecem recomendações pediátricas específicas para o controle de convulsões depois da PCR.Crises não convulsivas, incluindo estado epilético não convulsivo, são comuns e não podemserdetecta das sem eletroencefalografia. Embora os dados de resultados da população pós-PCR sejam insuficientes, o estado epilético convulsivo e o não convulsivo estão associados aresultado ruime o tratamento do estado epilético é benéfico nos pacientes pediátricosemgeral. A valiaçãoesuporteparasobre viventes dePCR 2020 (Novo):Recomendamos que os sobre viventes de PCR pediátricasejamavaliados com relaçãoànecessidade de serviços de reabilitação. 2020 (Novo):É aconselhável encaminhar os sobreviventes de PCR pediátricapara avaliação neurológica contínua por pelo menos umano depois daPCR. Porquê:Háumreconhecimento cada vezmaiorde que arecuperação daPCR continua por muito tempo depois da hos pitalização inicial.Os sobreviventes podem precisar de suporte integrado contínuo médico, de reabilitação, de cuidadores e da comunidade nos meses e anos depois da PCR.Uma declaração científica recente da AHA destaca aimportânciado suporte aos pacientes e às famílias durante esse momento,parachegar ao melhorresultado possível em longo prazo.6 Choqueséptico Bolusde fluido 2020 (Atualizado):Em pacientes com choque séptico,é aconselhável adminis trar fluidos em alíquotas de 10 mL/kg ou 20 mL/kg com reavaliação frequente. 2015(Antigo): A administração de umbolus de fluido inicial de 20 mL/kg em bebês e crianças com choque é aconselhável, incluindo aqueles com quadros clínicos como sepse intensa,maláriaintensa e dengue. Escolhade vasopressor 2020(Novo):Embebês e crianças com choque séptico refratário a fluidos, é acon selhável usar epinefrina ou norepinefrina como infusão vasoativa inicial. 2020(Novo):Embebês e crianças com choque séptico refratário a fluidos, se a epinefrina ou anorepinefrina não estive rem disponíveis, a dopamina deverá ser considerada. A dministraçãodecorticosteroide 2020(Novo):Parabebês e crianças com choque séptico que não respondem aos fluidos e que requerem suporte vasoativo, pode ser aconselhável considerar corticoi des de dose de stress. Porquê:Embora os fluidos permaneçam aterapiainicial principal parabebês e crianças emchoque,especialmente em choque hipovolêmico e choque séptico, a sobrecarga de fluidos pode aumentar amorbidade.Emestudos recentes de pacientes com choque séptico,os que receberam volumes mais altos de fluidos ou que tiveramressuscitação maisrápida com fluidos apresentaram maior probabili dade de desenvolver sobrecarga de fluidos clinicamente significativa e de precisa remde ventilação mecânica.O grupo de redação reafirmou as recomendações an teriores parareavaliaros pacientes depois de cada bolus de fluido e para usar fluidos cristaloidesou coloides pararessuscita ção de choque séptico. Versões anteriores das diretrizes não forneceram recomendações sobre aescolha de vasopressor ou o uso de corticoides no choque séptico. Dois ensaios clínicos randomizados controlados sugeremque aepinefrina é superior àdopaminacomo o vasopressor inicial no choque séptico pediátrico e anorepinefrina tambémé adequada. Estudos clínicos recentes sugerem benefícios com a administração de corticoides emalguns pacientes pediátricoscom choque séptico refratário. Choquehemorrágico 2020(Novo):Entre os bebês e as crianças com choque hemorrágico depois de trauma,é aconselhável administrarderi vados do sangue, quando disponíveis, em vez de cristaloides,pararessuscitação de volume contínuo. Porquê:Versões anteriores das diretrizes não diferenciaramo tratamento de choque hemorrágico de outrascausas de choque hipovolêmico.Uma quantidade cada vez maiorde evidências (namaiorparte de adultos,mascom alguns dados pediátri cos), sugere um benefício da ressuscitação precoce equilibradausando concentrado de hemácias e plasmae plaquetasfrescos congelados. A ressuscitação equilibrada é suportada por recomendações das várias sociedades de traumainternacionais e dos EUA. O verdosedeopioides 2020(A tualizado):Paraos pacientes em paradarespiratória,aventilação de resgate ou aventilação com bolsa-máscara deveráser mantida,até que arespiração espontânea retorne,e as medidas de SBVP ou SAVP padrão devemcontinuar se o retorno da respiração espontânea não ocorrer. 2020(A tualizado):Paraumpaciente com suspeita de overdose de opioides que tem pulso definido, mas não respiração normal ou apenas gasping ( ou seja,umaparada respiratória),alémde fornecer SBVP ou SAVP padrão,é aconselhável que os socorristasadministremnaloxona intra muscular ou intranasal. 2020(A tualizado):Paraos pacientes que se sabe ou se suspeita estarememPCR,na ausência de um benefício comprovado com o uso de naloxona, medidas de res eccguidelines.heart.org 23
  • 24. suscitação padrão deverão terprioridade ante a administração da naloxona, com foco naRCP de altaqualidade ( compres sões mais ventilação). 2015(Antigo): A administração empírica de naloxona intramuscular ou intranasal em todos os pacientes que não respondem emumaemergênciapotencialmente fatal de ressuscitação associada a opioides pode ser adequada como complemento aos protocolos convencionais de primeiros socorros e de SBV prestado por pessoas que não são profissionais da saúde. 2015(Antigo): Os socorristasde SAVC oferecem suporte àventilação e administramnaloxona aos pacientes com um ritmo cardíaco de perfusão e paradarespiratóriaassociada aopioides ou depressão respiratóriaintensa.A ventilação com bolsa-máscaradeve ser mantidaaté que arespiração espontânea retorne,e as medidas de SAVC padrão devemcontinuar se o retorno da respiração espontânea não ocorrer. 2015(Antigo): Não podemos fazer nenhuma recomendação com relação àadministração de naloxona emPCR associada a opioides confirmada. Porquê:A epidemiade opioides não poupou nemas crianças.Nos Estados Unidos, em 2018, a overdose de opioides causou 65 mortes em crianças de menos de 15 anos e 3.618 mortes em pessoas de 15 a24 anos 9 e muitasoutras crianças precisaram de ressuscitação. As diretrizes de 2020 contêm novas recomendações parao tratamento de crianças com parada respiratóriaou PCR por overdose de opioides. Essas recomendações são idênticas paraadultos e crianças,exceto que aRCP de compressão-ventilação é recomendada para todas as vítimas pediátricas com suspeita de PCR.A naloxona pode ser administrada por socorristas treinados, leigoscom treinamento focado e leigos não treinados. Algoritmosde tratamento separados de manejo de emergênciasde ressuscitação associadas a opioides são fornecidos paraos leigos, que não podem verificar com confiança um pulso (Figura 5) e para socorristas treinados (Figura 6). A PCREH associada a opioides é o assunto de uma declaração científica da AHA de 2020.10 Miocardite 2020(Novo):Devido ao alto risco de PCR emcrianças com miocardite agudaque demonstram arritmia, bloqueio cardíaco, alterações do segmento ST e/ou baixo débito cardíaco, a consideração inicial de transferência paramonitoramentoe trata mento na UTI é recomendada. 2020(Novo):Paracriançascommiocarditeou cardiomiopatia e débito cardíaco baixo refra tário,o uso pré-PCRdeSVEoudesuporte circulatório mecânico pode ser benéfico para fornecer suporte ao órgão final e evitar a PCR. 2020 (Novo):Dados os desafios de uma res suscitação bem-sucedida de crianças com miocardite e cardiomiopatia, depois de a PCR terocorrido,aconsideração precoce de RCP extracorpórea pode ser benéfica. Porquê:Emboraamiocardite sejarespon sável por 2% das mortes cardiovasculares repentinasembebês11 ,5% das mortes cardiovasculares repentinas emcrianças11 e de 6% a 20% das mortes cardiovascula res repentinasematletas,as diretrizes de SAVP anteriores 12,13 não continham reco mendações específicas para o controle dessa doença. Essas recomendações são consistentes com a declaração científica da AHA de 2018 sobre RCP em bebês e crianças com doença cardíaca.14 Ventrículoúnico:Recomendaçõespara otratamentodepacientese mFaseI paliativapré-operatórioepós-operatório (shuntdeNorwood/Blalock-Tausig) 2020(Novo):O monitoramentodireto (cateter na veia cava superior) e/ou indireto(espectroscopiainfravermelha por aproximação)dasaturação de oxigêniopode ser benéfico para o controle da tendência e tratamento direto do neonato gravemente doente depois da paliação de Norwood de Fase1 oudacolocaçãode shunt. 2020(Novo):No paciente com umshunt adequadamente restritivo,amanipulação da resistênciavascular pulmonarpode terpouco efeito,enquanto aredução da resistênciavascular sistêmicacom o uso de vasodilatadores sistemáticos( antago nistas alfa-adrenérgicos e/ou inibidores de fosfodiesterase tipo I I I ) ,com ou sem o uso de oxigênio,pode serútil paraaumentar a administração sistêmicade oxigênio (DO2.) 2020(Novo):SVE depois da paliação de Norwood Fase Ipode serútil paratratar DO2 sistêmicobaixo. 2020 (Novo):Na situação de obstrução conhecida ou suspeita de shunt,é acon selhável administraroxigênio,agentes vasoativos paraaumentar apressão de perfusão do shunt e heparina (debolus de 50 a100 unidades/kg),enquanto se preparaparaumintervenção cirúrgica ou ou por cateter (hemodinâmica). 2020(Atualizado):Paraneonatos antes do reparode Fase Icom hipercirculação pul baixo,é aconselhável tercomo metauma 2 monar e débito cardíaco e DO sistêmico PaCO2 de 50 a 60 mm Hg.Isso pode ser conseguido durante aventilação mecâni ca,reduzindo aventilação por minuto ou administrandoanalgesia/sedação com ou sem bloqueio neuromuscular. 2010(Antigo): Neonatos emumestadode pré paradadevido àelevação da taxade fluxo pulmonar-a-taxa de fluxo sistêmi co antes do reparodo Estágio Ipode se beneficiar de um PaCO2 de 50 a 60 mm Hg, que pode serconseguida durante aven tilação mecânica,reduzindo aventilação por minuto,aumentando afração de CO2 ou administrandoopioides com ou sem paralisia química. VentrículoÚnico:Asrecomendaçõespara otratamentodepacientespós-operatória deFaseIIpaliativa(Glenn/Hemi-Fontan bidirecional)edeFaseIII(fontan) 2020(Novo):Paraos pacientes emestado pré-PCR com fisiologia de anastomose cavopulmonar e hipoxemia intensa devido a fluxo sanguíneo pulmonar inadequado ( Qp),estratégias de ventilação que objeti vemumaacidemia respiratórialeve e uma pressão mínima das vias aéreas sem ate lectasia podemser úteis paraaumentar a oxigenação arterialcerebral e sistemática. 2020(Novo):SVE empacientes com anasto mose cavopulmonar superior ou com circulação de Fontan pode ser considerada 2 paratratarDO baixo de causas reversíveis ou como ponte para dispositivos de auxílio ventricular ou revisão cirúrgica. Porquê:Aproximadamente 1 em 600 bebês e crianças nascem com doença cardíaca congênita crítica. Cirurgia faseada para crianças que nascem com fisiologia de ven trículo único, como síndrome do coração 24 AmericanHeartAssociation
  • 25. SUPORTEDEVIDA NEONATAL esquerdo hipoplásico,se estendempor vários anos durante o início da vida.15 A ressuscitaçãodesses bebêse crianças é complexae difere de formasimportantes do atendimento padrãoparaSAVP.As diretri zes anteriores paraSAVP não continham recomendações para essa população específica de pacientes. Essas recomen dações são consistentes com a declaração científica da AHA de 2018 sobre RCP em bebês e crianças com doença cardíaca.14 HipertensãoPulmonar 2020(A tualizado):Óxido nítrico inalatório ou prostaciclinadevemser usados como aterapiainicial paratratarcrise de hipertensão pulmonar ou insuficiência car díaca aguda do lado direito secundária ao aumentoda resistência vascular pulmonar. 2020(Novo):Realizeo manejoeo monitora mento respiratório cuidadosos para evitar a hipóxiaeaacidose notratamentopós-opera tóriodacriançacomhipertensãopulmonar. 2020(Novo):Parapacientes pediátricos com alto risco de crises de hipertensão pulmonar, administre os analgésicos, seda tivos e agentes de bloqueio neuromuscular adequados. 2020(Novo):Parao tratamento inicial de crises de hipertensão pulmonar,aad ministração de oxigênio e aindução de alcalemia por meio da hiperventilação ou da administração de solução alcalina pode ser útilenquanto os vasodilatadores pul monares específicos são administrados. 2020(Novo):Paracrianças que desen volvemhipertensão pulmonarrefratária, incluindo sinais de baixo débito cardíaco ou de insuficiência respiratória grave, apesarda terapiamédicaideal,o SVE pode ser considerado. 2010(Antigo):Considere aadministração de óxido nítrico inalatório ou de prostaciclina em aerossol ou semelhante para reduzir a resistênciavascular pulmonar. Porquê:A hipertensão pulmonar,uma doençararaembebês e crianças,está associada à morbidade e à mortalidade significativas e requer tratamento espe cializado.As diretrizes de SAVP anteriores não forneceram recomendações para tratamento da hipertensão pulmonarem bebês e crianças. Essas recomendações são consistentes com as diretrizes sobre hipertensão pulmonarpediátricapublica das pelaAHA e pelaAmericanThoracic Society em201516 e com as recomen dações contidas em uma declaração científica da AHA de 2020 sobre RCP em bebês e crianças com doença cardíaca.14 Suportedevidaneonatal Há mais de 4 milhões de nascimentos todo ano nos Estados Unidos e no Canadá. Até 1 de cada10 desses recém-nascidos pre cisarão de ajudaparafazer atransição do ambiente cheio de fluidos do útero para a sala cheia de ar.É essencial que cadare cém-nascido tenha umcuidador dedicado parafacilitar essa transição e que esse cuidador seja treinado e equipado para a função. Além disso, uma proporção signi ficativa de recém-nascidos que precisam de umatransição facilitada apresentam risco de complicações que exigem pessoal treinado adicional.Todos os ambientes perinatais devemestarprontos paraesse cenário. O processo de facilitar atransição está descrito no algoritmo de ressuscitação neonatal,que começa com as necessidades de todos os recém-nascido e continua paraas etapas que abordam as necessidades de recém-nascidos que apresentam risco. Nas diretrizes de 2020, fornecemos recomendações sobre como seguir o algoritmo,incluindo antecipação e preparação,manejo do cordão umbilical no parto,ações iniciais, monitoramento da frequência cardíaca, suporte respiratório, compressões torácicas, acesso e terapiasintravasculares, suspensão e interrupção da ressuscitação, tratamento pós-ressuscitação e fatores humanos e desempenho.Aqui,destacamos recomendações novas e atualizadas que,acreditamos,terãoumimpacto significativo nos resultados de uma PCR. Resumodosprincipaispontosde discussãoealterações • A ressuscitação de recém-nascido requer antecipação e preparação dos profissionais que devem treinar individualmenteou como equipes. • A maioriados bebês recém-nascidos não requerempinçamento imediato do cordão umbilical ou ressuscitação e podemser avaliados e monitorados durante o contato pele com pele com a mãeno nascimento. • A prevenção dahipotermiaé um foco importante paraaressuscitação neonatal.A importânciado contato de pele com pele embebês saudáveis é reforçada como meio de promovero vínculo parental, a amamentação e a normotermia. • A insuflação e a ventilação dos pulmões são aprioridade embebês recém nascidos que precisam de suporte depois do nascimento. • Uma elevação na frequência cardíaca é o indicadormaisimportante de ventilação e de resposta eficazes às intervenções de ressuscitação. • A oximetriade pulso é usada paraguiar oxigenoterapia e atingiras metas de saturação de oxigênio. • A aspiração endotraquealde rotina parabebês vigorosos e não vigorosos nascidos com líquido amniótico meconial (LAM)não é recomendada. A aspiração endotraquealé indicada apenas se houver suspeita de obstrução de vias aéreas depois da realização de ventilação com pressão positiva(VPP). • As compressões torácicas são realizadas se houver umaresposta de frequência cardíaca ruim à ventilação depois de etapas adequadasde correção daventilação,que incluem, de preferência, intubação endotraqueal. • A resposta da frequência cardíaca às compressões torácicas e às medicações deve ser monitorada por meio de uma eletrocardiografia. • Quando o acesso vascularénecessário embebêsrecém-nascidos,aviavenosa umbilicalépreferida.Quando o acesso IVé inviável,o acesso IOpodeserconsiderado. • Se a resposta às compressões torácicas for ruim,pode ser aconselhável administrarepinefrina,de preferência intravascular. eccguidelines.heart.org 25
  • 26. • Recém-nascidos que não respondem àepinefrina e têmhistórico ou exame consistente com perda de sangue podemexigir aexpansão do volume. • Se todas essas etapas de ressuscitação forem concluídas de forma eficaz e não houver resposta da frequência cardíaca em20 minutos, o redirecionamento do tratamento deveráserdiscutido entre a equipe e a família. Novasprincipaisrecomendações atualizadas Previsãodanecessidadederessuscitação 2020(Novo):Todo nascimento deve ser acompanhado de pelo menos um profis sional que possa realizaras etapas iniciais de ressuscitação de recém-nascido e iniciar VPP e cuja única responsabilidade sejao atendimento ao recém-nascido. Porquê:Paraoferecer suporte auma transição tranquilae segurado recém nascido do útero parao ar,todo nascimento deve terpelo menos uma pessoa cujaresponsabilidade principal é o recém-nascido e que sejatreinadae equipada paracomeçar VPP sematraso. Estudos observacionais e de melhoriade qualidade indicamque essa abordagem permite a identificação de recém-nascidos que apresentam risco,promove o uso de listas de verificação para preparar o equipamento e facilita o briefing da equipe. Uma revisão sistemática do treinamento de ressuscitação neonatal emlocais com poucos recursos mostrou umaredução emnatimortos e namortalidade emsete dias. Controledetemperaturaparabebês recém-nascidos 2020 (Novo):Colocar os bebês recém-nas cidos que não precisam de ressuscitação no contato pele com pele depois do nascimento pode ser eficaz para melhorar aamamentação, o controle de temperatura e aestabilidadeda glicemia. Por quê: Evidências de uma revisão sistemática da Cochrane mostrou que o contato pele com pele logo no início leva à monotermia em recém- nascidos saudáveis. Além disso,duas metanálises de ensaios aleatórios controlados e de estudos observacionais de tratamento prolongado de pele com pele depois da ressuscitação inicial e/ ou da estabilização mostrou redução na mortalidade, melhora na amamentação, redução no tempo de internação e melhora no ganho de peso embebês prematuros e de baixo peso. Limpezadaviaaére aquandoo mecônioestápresente A cessovascular 2020(A tualizado):Pararecém-nascidos não vigorosos ( com apneiaou esforço de respiração ineficaz) nascidos com líquido amniótico meconial,alaringoscopia de rotinacom ou semaspiração endotraqueal não é recomendada. 2020(A tualizado):Pararecém-nascidos não vigorosos nascidos com líquido amniótico meconial com evidências de obstrução de viaaérea durante aVPP,intubação e aspi ração traqueal podem ser benéficas. 2015(Antigo): Quando o mecônio está presente,aintubação de rotinapara aspiração traqueal neste cenário não é indicada,pois não háevidências suficientes que justifiquem continuar a recomendaressa prática. Porquê:Em recém-nascidos com líquido meconial que não estão vigorosos ao nascer,as etapas iniciais e VPP podem ser realizadas.A aspiração endotraqueal é indicadaapenasse houver suspeita de obstrução da via aérea depois da rea lização da VPP.Evidências de ensaios clínicos randomizados sugerem que recém-nascidos não vigorosos com líquido meconial tenham os mesmosresultados (sobrevivência,necessidade de suporte respiratório), quer sejam aspirados antes ou depois do início de VPP. A laringoscopia e aaspiração endotraquealdiretas não são necessárias rotineiramentepararecém -nascidos com líquido meconial, mas podem ser benéficas em recém-nascidos com evidências de obstrução daviaaérea quando recebemaVPP. 2020 (Novo): Para bebês que precisam de acesso vascular no momento do parto,a veia umbilical é a via recomendada. Se o acesso IVnão for viável,pode ser aconse lhável usar o acesso IO . Porquê:Recém-nascidos que não respon dem à VPP e às compressões torácicas precisam de acesso vascular parainfusão de epinefrina e/ou expansores de volume. A cateterização venosa umbilical é a técnicapreferidanasala de parto.O acesso IOé umaalternativase o acesso venoso umbilical não forviável ou o trata mento estiversendo fornecido foradasala de parto.Vários relatos de caso descreve ram complicações locais associadas ao posicionamento daagulhaIO . Términodaressuscitação 2020(A tualizado):Embebêsrecém-nascidos que recebemressuscitação,se não houver o retorno da frequência cardíaca e todas as etapasde ressuscitaçãotiveremsido realizadas,o encerramento dos esforços de ressuscitaçãodeverãoser discutidos entre a equipe de saúde e a família. Um período razoável paraessa consideração nas metas de tratamento é de 20 minutos depois do nascimento. 2010(Antigo): Emumbebê recém-nasci do sem frequência cardíaca detectável, é adequadoconsiderar ainterrupção da ressuscitação se a frequência cardíaca permanecer indetectável por 10 minutos. Porquê:Os recém-nascidos que não respondem aos esforços de ressuscitação durante aproximadamente20 minutos têmumabaixaprobabilidadede sobrevi vência. Por esse motivo,um período para decisões sobre interromper os esforços de ressuscitação é sugerido,enfatizando o envolvimento dos pais e daequipe de ressuscitação, antes de redirecionar o tratamento. Desempenhohumanoedosiste m a 2020(Atualizado):Paraos participantesque foram treinados em ressuscitação neona tal,treinamento de reforço individuale da equipe deve ocorrer maisfrequentemente que acadadois anos e aumafrequência que ajudenaretenção de conhecimento, habilidadese comportamentos. 2015(Antigo):Estudos queexplorarama frequência com que os profissionais da saúdeouos estudantesdaáreadasaúde devemtreinarnãomostraramdiferenças nos resultadosdospacientes,masconseguiram mostraralgumasvantagensnodesempenho enoconhecimentopsicomotorenacon fiança quando o treinamento focado ocorreu a cada 6 meses ou com mais frequência. Sugere-se queo treinamento-tarefaderes 26 AmericanHeartAssociation
  • 27. C IÊNCIADAEDUCAÇÃ OEM RESSUSCITA ÇÃ O suscitação neonatal ocorracomfrequência maiorqueo intervaloatualde2anos. Porquê:Estudos educacionais sugerem que o conhecimento e as habilidadesde ressuscitação cardiopulmonar cai nos 3 a 12 meses depois do treinamento.Obser vou-se que treinamento curto e frequente de reforço melhorao desempenho em estudos de simulação e reduz amorta lidade neonatal emcenários de poucos recursos. Paraantecipação e preparação eficaz, os socorristas e as equipes podem melhoraro desempenho com prática frequente. Ciênciadaeducaçãoe mressuscitação Educação eficaz é uma variável-chave na melhoria dos resultados de sobrevivência depois de PCR.Sem educação eficaz, os socorristas leigos e os profissionais da saúde teriam dificuldades para aplicar consistentemente aciência que apoiao tratamento baseadoemevidências de PCR. O designinstrutivo baseadoemevidências é vitalparamelhoraro desempenhodo profissional e os resultados relacionados ao paciente depois daPCR.Os recursos de designinstrutivo são os ingredientesativos e os principais elementos dos programas de treinamento de ressuscitação,que determinamcomo e quandoo conteúdo é fornecido aos alunos. Nas diretrizes de 2020,fornecemos recomendações sobre vários recursos de design instrutivo no treinamento de ressuscitação e descrevemos como as considerações específicas do profissional influenciam a educação sobre ressuscitação. Aqui,destacamos recomendações novas e atualizadas na educação que acreditamosque terão um impacto significativo nos resultados de umaPCR. Resumodosprincipaispontosde discussãoealterações • O uso de práticadeliberadae de aprendizagem para o domínio durante o treinamento de suporte de vidae a incorporação da repetição com feedback e padrões mínimos de aprovação podem melhoraraaquisiçãodas habilidades. • Treinamento de reforço ( ou seja, sessões breves de novo treinamento) deve ser adicionado ao aprendizado massivo ( ou seja,baseadoemcurso tradicional) para ajudar na retenção das habilidadesde RCP.Desde que os alunos individuais possam participar de todas as sessões, separar o treinamento em várias sessões (ou seja, aprendizagem espaçada), é preferível ao aprendizado massivo. • Paraos leigos, o treinamento autodirigido,isoladoou emcombinação com treinamento facilitado por instrutor, é recomendado,paramelhorara disposição e ahabilidade de realizar RCP.O maioruso do treinamento autodirigidopode remover um obstáculo paratreinamento mais disseminado de leigosemRCP. • Crianças no ensino fundamentale no ensino médio devemser treinadaspara fornecer RCP de altaqualidade. • O treinamento insitu ( ou seja,educação de ressuscitação em espaços clínicos reais)pode ser usado paramelhorar os resultados do aprendizado e o desempenho daressuscitação. • Realidade virŁual,que é o uso de uma interface de computador para criar um ambiente imersivo e o aprendizado gamificado,que é jogare competircom outros alunos,pode serincorporado no treinamento de ressuscitação para leigos e profissionais da saúde. • Os leigosdevemreceber treinamento sobre como responder às vítimas de overdose de opioides,incluindo a administração de naloxona. • O treinamentode RCP parapessoas presentes no local deve objetivar populações étnicas, raciais e socioeconômicas específicas que demonstraramtaxasinferiores historicamente de RCP por pessoas presentes no local. O treinamentode RCP deve abordarbarreiras relacionadas ao gênero paramelhoraras taxas de RCP realizadas por pessoa presente no local. • Os sistemas de SME devemmonitorar quanta exposição os profissionais recebem ao tratar vítimas de RCP.A variabilidade na exposição entre os profissionais em um determinado sistemade SME pode ser auxiliada pelaimplementação de estratégias direcionadasde treinamento complementar e/ou ajustes daequipe. • Todos os profissionais da saúde devem concluir umcurso de SAVC para adultos ou equivalente. • O uso de treinamento de RCP, treinamento emmassa, campanhasde conscientização de RCP e apromoção de RCP apenas com as mãos devem continuar de formadisseminada para realizar RCP em vítimas de PCR, aumentar aprevalência de RCP por pessoa presente no locale melhoraros resultados da PCREH. Novasprincipaisrecomendações atualizadas Práticadeliberadaeaprendizagem paraodomínio 2020(Novo):A incorporação de ummodelo de práticadeliberada e de aprendizagem para o domínio em cursos de suporte básico ou avançado de vidapodemser considerados paraamelhoriade aquisição de habilidadese de desempenho. Porquê:A práticadeliberada é uma abordagemde treinamento emque os alunos recebemumametaindividuala ser atingida,feedbackimediato sobre seu desempenho e tempoamplo para repetição paramelhorar o desempenho. A Aprendizagem parao domínio é definida como o uso de treinamento e testes de práticadeliberada que incluem um conjunto de critérios para definir padrões de provação específicos, que implica o domínio das tarefas sendo aprendidas. Evidências sugeremque aincorporação do modelo de práticadeliberada e de aprendizagem para o domínio nos cursos de suporte básico ou avançado de vida melhoravários resultados do aprendizado. Treinamentodereforçoeaprendizagem espaçada 2020(Novo):Recomendamos implementar sessões de reforço ao utilizar uma abor eccguidelines.heart.org 27
  • 28. dagemde aprendizagemmassivapara treinamento de ressuscitação. 2020(Novo):É aconselhável usar uma abordagemde aprendizagemespaçadano lugar de umaabordagemde aprendizagem em massiva para treinamento de ressusci tação. Porquê:A inclusão de sessões de Łreina menŁode reforço, que são sessões breves e frequentes focadas na repetição de con teúdoanterior, nos cursos de ressuscitação melhoraaretençãodas habilidadesde RCP. A frequência de sessões de reforço deve ser equilibradacom relaçãoà disponibilidade do aluno e à existência de recursos que ajudamnaimplementação de treinamento de reforço.Estudos mostram que cursos de aprendizagem espaçada,ou treinamento separado em várias sessões, são de eficácia igual ou maior,quando comparados acursos administrados em umúnico evento de treinamento. A participação do aluno em todas as sessões é necessária para garantir a conclusão do curso,pois novo conteúdo é apresentado emcadasessão. Treinamentodesocorristaleigo 2020(A tualizado):Pode-se considerar uma combinação de autoaprendizagem e ensino ministrado por instrutores,com treinamento prático,como alternativa aos tradicionais cursos conduzidos por instrutores parasocorristasleigos. Se o treinamento facilitado por instrutornão estiver disponível, o treinamento autodirigi do é recomendadoparasocorristasleigos. 2020(Novo):Recomendamostreinarcrianças do ensino fundamental e do ensino médio sobre como realizarRCP de altaqualidade. 2015(Antigo): Pode-se consideraruma combinação de autoaprendizagem e ensino ministrado por instrutor,com treinamento prático,como alternativa aos tradicionais cursos conduzidos por instrutores parasocorristasleigos. Se não for possível ministrar o treinamento com instrutores,pode-se considerar o treinamento autodirigido parasocorristas leigosque estejamaprendendo as habilidadescom umDEA. Porquê:Estudos descobriram que o autotreinamento ou o treinamento baseado em vídeo é eficaz como treinamento facilitado por instrutorpara treinamento paraRCP parasocorrista leigo.Uma mudança para o treinamento maisautodirecionado pode levarauma proporção maisaltade socorristasleigos treinados e,portanto,podeaumentar as chances de umsocorristaleigoestar disponível para realizar RCP quando necessário.Treinarcrianças emidade escolar para realizar RCP instila confiança e atitudepositivacomrelação àrealização de RCP.Oferecer treinamento paraRCP a essapopulaçãoajudaacriarumquadro de socorristasleigostreinados nacomunidade. melhorada,retenção de conhecimento e habilidadesde RCP)com essas modalidades.Os programasque procuram implementar a aprendizagem gamificada ou arealidade virtual devemconsiderar custos de inicialização altos associados à comprade equipamentos e de software. Treinamentodeoverdosedeopioides Educaçãoinsitu 2020(Novo):É aconselhável realizarumtrei namentode ressuscitação com simulação insitu,alémdo treinamento tradicional. 2020(Novo):Pode seraconselhável rea lizartreinamento de ressuscitação com simulação insitu no lugar do treinamento tradicional. Porquê:A simulação insiŁurefere-se aativi dadesde treinamento realizadas nas áreas reais de atendimento ao paciente,que tem avantagemde fornecer ambiente de trei namento maisrealista.Novas evidências mostramque o treinamento no ambiente in situ,isolado ou emcombinação com o trei namento tradicional,pode terumimpacto positivo nos resultados da aprendizagem (por exemplo, tempo mais rápido para re alização de tarefas críticas e desempenho da equipe)e resultados do paciente (por exemplo, melhoria da sobrevivência e dos resultados neurológicos). Aorealizaraestimulação insitu,os instrutores devem conhecer os possíveis riscos, comomisturarsuprimentos de treinamento comsuprimentos médicosreais. Aprendizagemgamificadaerealidade virtual 2020 (Novo):O uso de aprendizagem gamificada e de realidade virtual pode ser considerado paratreinamento de suporte básico ou avançado de vidaparasocorris tas leigos e/ou profissionais da saúde. Porquê:A aprendizagem gamificada incorpora competição ou jogo emtorno do tópico de ressuscitação e arealidade virtual usa umainterface de computador que permite ao usuário interagircom umambiente virtual.Alguns estudos demonstraram benefícios positivos sobre os resultados da aprendizagem (por exemplo, aquisição de conhecimento parasocorristasleigos 2020(Novo):É aconselhável que os socor ristas leigos recebam treinamento para responder aoverdose de opioides,incluin do adisponibilidadede naloxona. Porquê:As mortes por overdose de opioides nos Estados Unidos mais que dobraram na últimadécada. Vários estudos descobriram que o treinamentode ressuscitaçãodire cionado parausuários de opioides e suas famílias e amigos está associado a taxas maisaltasde administraçãode naloxona em doses testemunhadas. Disparidadesnaeducação 2020(Novo):Recomendamos direcionar e adaptarquanto aos aspectos éticos e raciais parao treinamento de RCP de leigos e populações especificas. 2020(Novo):É aconselhável abordaras barreiras àRCP por pessoa presente no local para vítimas mulheres por meio de treinamento educativo e iniciativas de conscientização pública. Porquê:As comunidades com baixo status socioeconômico e as que têm populações predominantemente negras e hispânicas, têmmenores taxas de RCP por pessoa presente no locale de treinamento de RCP. As mulheres tambémtêmmenos probabili dade de receber RCP por pessoa presente no local,o que pode ocorrer porque as pessoas presentes no localtememferiras vítimas mulheres ou ser acusadas de tocar namulherde formainadequada. O direcionamento paraeducação em RCP e modificações para considerar aspectos populacionais étnicos, raciais e de baixo nível socioeconômico,e para abordardiferenças de gênero pode eliminar as disparidades no treinamento e daRCP realizadapor pessoa presente no local,melhorando os resultados da ressuscitação nessas populações. 28 AmericanHeartAssociation
  • 29. C IÊNCIADAEDUCAÇÃ OEM RESSUSCITA ÇÃ O OtreinamentodeRCPparapessoaspresentesnolocal deveobjetivaratenderaspectosétnicos,raciaise socioeconômicosespecíficose mpopulações queapresentamtaxasdeRCPporpessoasnolocal historicamenteinferiores.OtreinamentodeRCPdeve abordarbarreirasrelacionadasaogêneroparamelhorar as taxasdeRCPsrealizadasporpessoapresentenolocal. Experiênciaee xposiçãodoprofissionaldo SMEàPCRe xtra-hospitalar 2020(Novo):É aconselhável que os siste mas de SME monitorem a exposição da equipe clínica à ressuscitação, para garan tirque as equipes de tratamento tenham pessoas competentes para atendimento a casos de PCR.A competênciadas equipes pode ser ampliadapor meio de estratégias de formaçãoda equipe ou de treinamento. Porquê:Uma revisão sistemática recente descobriu que a exposição do profissional do SME acasos de PCR está associada amelhoranos resultados do paciente, incluindo taxas de RCE e sobrevivência. Como aexposição pode ser variável, recomendamos que os sistemas de SME monitorem a exposição do socorrista e desenvolvamestratégias paraabordara baixaexposição. ParticipaçãonocursodeSAVC 2020(Novo):É aconselhável para os profis sionais da saúde participarde umcurso de SAVC paraadultos ou treinamento equivalente. Porquê:Hámaisde 3 décadas,o curso de SAVC temsido reconhecido como um componente essencial do treinamento de ressuscitação para os profissionais de tratamento agudo.Estudos mostramque as equipes de ressuscitação com umou maismembros treinados emSAVC têm melhores resultados com o paciente. DisposiçãopararealizarRCPporpessoa presentenolocal 2020(Novo):É aconselhável aumentar a disposição de pessoas presentes no local pararealizarRCP por meio de treinamento de RCP,iniciativas de conscientização de RCP e promoção de RCP apenas com as mãos. Porquê:A realização imediatade RCP por pessoa presente no localaumenta a chance de sobrevivência de uma vítima de RCP.Treinamento de RCP,treinamento de RCP emmassa, iniciativas de conscientiza ção de RCP e apromoção de RCP apenas com as mãos estão,todos, associados aaumento nas taxas de RCP por pessoa presente no local. eccguidelines.heart.org 29
  • 30. Sistemasdetratamento AsobrevivênciadepoisdaPCRrequerum sistemaintegradodepessoas,equipamen tos de treinamento e corporações. Pessoas presentesnolocalcomdisposição,proprie táriosdeestabelecimentosquetêmDEA, telecomunicadoresdoserviço deemergên ciaesocorristasdeSBVeSAVquetrabalham nossistemasdeSME,todoscontribuempara umaressuscitação bem-sucedida dePCREH. Nos hospitais, o trabalhodemédicos,dos enfermeiros, dos terapeutas respiratórios, dos farmacêuticos e de outros profissionais ajudanos resultadosdaressuscitação. Uma ressuscitação bem-sucedida também depende das contribuições dos fabricantes de equipamentos,das empresas farmacêuticas,dos instrutores de ressuscitação,dos desenvolvedores de diretrizes e de muitos outros.A sobrevivência no longo prazo requersuporte da família e dos cuidadores profissionais, incluindo especialistas emreabilitaçãoe recuperação cognitiva,física e psicológica. Um comprometimento de todo o sistema comamelhoriadaqualidadeemtodos os níveis de tratamento é essencial para a obtenção de resultados bem-sucedidos. Resumodosprincipaispontosde discussã oealterações • A recuperação continuamuitotempo depoisdahospitalizaçãoinicial e é umcomponente vital das cadeiasde sobrevivência daressuscitação. • Os esforços paraapoiar ahabilidadee adisposição dos membrosdo público geralemrealizarRCP e usar umDEA melhoraos resultados de ressuscitação nascomunidades. • Métodos novos de usar atecnologia de telefone celular paraalertarsocorristas leigos de eventos que precisem de RCP são promissoras e merecemmaisestudo. • Os telecomunicadores do sistemade emergência podeminstruir as pessoas presentesno local arealizarRCP apenas comas mãos paraadultos e crianças. A estrutura Não-Não-Vá é eficaz. • Sistemas de notificação de aviso precoce e equipesde respostarápidapodem evitarumaPCRemhospitaisadultos e pediátricos,masaliteraturaé muito Novasprincipaisrecomendações atualizadas Usod edispositivosm óveisparaacionar socorristas Novo(2020):O uso de tecnologia de telefones celulares pelos sistemasdos atendentes de emergência para alertaras pessoas dispostaspresentesno local comrelaçãoa eventos próximosquepossamnecessitar de RCP ouo uso de DEA é aconselhável. Porquê:Apesar do papel reconhecido dos primeirossocorristasleigosnamelhorados resultados daPCREH, amaioriadas comuni dades apresentambaixas taxas de RCP por pessoapresenteno local e de uso de DEA. Uma revisão sistemática recente do ILCOR descobriu que a notificação de socorris tasleigospormeiode umaplicativo oude mensagemdetextono smartphone estáas variadaparaentenderquaiscomponen tes desses sistemasestãoassociados a benefícios. • Suportes cognitivos podemmelhorar o desempenho daressuscitação por leigosnãotreinados,masemcenários de simulação,seu uso atrasa o início daRCP.Mais desenvolvimento e estudo são necessários antes desses sistemaspoderemsercompletamente endossados. • Conhece-se surpreendentementepouco sobre os efeitos das suportes cognitivos no desempenho das equipes de SME e de ressuscitação intra-hospitalar. • Emboraos centros de PCR ofereçam protocolos e tecnologia não disponíveis emtodos os hospitais, a literatura disponível sobre seu impacto nos resultados daressuscitação é variada. • O feedback daequipeé importante. Protocolos de debriefing estruturados melhoramo desempenho das equipes de ressuscitação em ressuscitações posteriores. • O feedback de todoo sistemaé importante.A implementaçãode coleta e de análise de dadosestruturados melhoraos processosderessuscitação e asobrevivênciaintrae extra-hospitalar. sociada atemposde respostamaiscurtos das pessoaspresentes no local,taxas mais altasde RCP porpessoaspresentesno local, tempo mais curto para desfibrilação e taxas maisaltasde sobrevivênciadepoisda alta hospitalar para pessoas que apresen tamPCREH. As diferenças nos resultados clínicos foram vistas apenas nos dados observacionais. O uso datecnologia de telefone celular aindaprecisa serestudada nos EUA, mas a sugestão de benefícios em outros países torna esse estudo uma alta prioridadeparapesquisafutura,incluindo o impacto desses alertas nos resultados da PCRemvárioscontextos de pacientes,de comunidades e geográficos. Registrosd edadosparamelhoraro desempenhodosiste m a Novo(2020):É aconselhável que instituições quetratamos pacientes de PCR coletem dadose resultadosdoprocesso deatendi mento. Porquê:Muitos setores,inclusive aárea de saúde,coletame avaliamos dadosde desempenho paramediraqualidadee iden tificar oportunidades de melhoria. Isso pode ser feito no nível local, regional ou nacional, pormeiodaparticipaçãoemregistros de dados que coletam informações sobre os processos de atendimento (porexemplo, dadosde desempenho de RCP,temposde desfibrilação,adesão às diretrizes) e os re sultadosdo atendimento (porexemplo,RCE, sobrevivência)associados àPCR. Trêsiniciativasdesse tipo são o registro Get With The Guidelines-Resuscitation da AHA (paraPCRIH),o Registro de PCR para melhoriadasobrevivência(paraPCREH) e o Registro epidemiológico cardíaco do Consórcio paradesfechos daRCP (paraPCREH) e existemtambémmuitos bancos de dados regionais. Uma revisão sistemática do ILCOR de 2020 descobriu que a maioria dos estudos que avaliamo impacto dos registrosde dados,comou semrelatospúblicos,demonstrammelhoria na sobrevivência da PCR em instituições e comunidadesqueparticiparamemregistros de de PCR. 30 AmericanHeartAssociation
  • 31. Referências 1. MerchantRM,TopjianAA,PanchalAR,etal.Part1:executivesummary:2020AmericanHeartAssociationGuidelinesforCardiopulmonaryResuscitationand EmergencyCardiovascularCare.Circulation. 2020;142(suppl2):Inpress. 2. InternationalLiaisonCommitteeonResuscitation.2020InternationalConsensusonCardiopulmonaryResuscitationandEmergencyCardiovascular CareScience WithTreatmentRecommendations. Circulation. 2020;142(suppl1):Inpress. 3. InternationalLiaisonCommitteeonResuscitation.2020InternationalConsensusonCardiopulmonaryResuscitationandEmergencyCardiovascular CareScience withTreatmentRecommendations.Resuscitation.2020:Inpress. 4. MorleyP,AtkinsD,FinnJM,etal.2:Evidence-evaluation processandmanagement ofpotentialconflictsofinterest:2020InternationalConsensuson CardiopulmonaryResuscitationScienceWithTreatmentRecommendations. Circulation. 2020;142(suppl1):Inpress. 5. MagidDJ,AzizK,ChengA,etal.Part2:evidenceevaluationandguidelinesdevelopment:2020AmericanHeartAssociationGuidelinesforCardiopulmonary ResuscitationandEmergencyCardiovascularCare.Circulation. 2020;142(suppl2):Inpress. 6. Sawyer KN,Camp-Rogers TR,Kotini-ShahP,et al;forthe AmericanHeart Association EmergencyCardiovascular Care Committee; Council onCardiovascular andStrokeNursing;CouncilonGenomicandPrecisionMedicine;CouncilonQualityofCareandOutcomesResearch;andStrokeCouncil.Suddencardiacarrest survivorship:ascientificstatementfromtheAmericanHeartAssociation.Circulation. 2020;141:e654-e685.doi:10.1161/CIR.0000000000000747 7. Jeejeebhoy FM,ZelopCM,LipmanS,etal;fortheAmericanHeartAssociationEmergencyCardiovascularCareCommittee,CouncilonCardiopulmonary, Critical Care,Perioperative and Resuscitation, Council onCardiovascular Diseases in the Young,and Council onClinical Cardiology.Cardiac arrestin pregnancy: a scientificstatementfromtheAmericanHeartAssociation.Circulation.2015;132(18):1747-1773.doi:10.1161/CIR.0000000000000300 8. BergRA,SuttonRM,ReederRW,etal;fortheEuniceKennedyShriverNationalInstituteofChildHealthandHumanDevelopmentCollaborativePediatricIntensive Care Quality of Cardio-PulmonaryResuscitation Investigators. Association between diastolic bloodpressure during pediatric in-hospital cardiopulmonary resuscitationandsurvival.Circulation. 2018;137(17):1784-1795.doi:10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032270 9. WilsonN,KariisaM,SethP,SmithHIV,DavisNL.Drugandopioid-involvedoverdosedeaths—UnitedStates,2017-2018.mmWRMorbMortalWklyRep. 2020;69(11):290-297.doi:10.15585/mmwr.mm6911a4 10. Dezfulian,etal.Opioid-associatedout-of-hospitalcardiacarrest:distinctive clinicalfeaturesandimplicationsforhealthcareandpublic responses: ascientific statementfromtheAmericanHeartAssociation.Circulation.2020:Inpress. 11. MaronBJ,UdelsonJE,BonowRO,etal.Eligibilityanddisqualification recommendationsforcompetitiveathleteswithcardiovascularabnormalities:taskforce3: hypertrophiccardiomyopathy, arrhythmogenicrightventricularcardiomyopathy andothercardiomyopathies,andmyocarditis:ascientificstatementfromthe AmericanHeartAssociationandAmericanCollegeofCardiology.Circulation. 2015;132(22):e273-e280.doi:10.1161/cir.0000000000000239 12. MaronBJ,DoererJJ, HaasTS,TierneyDM,MuellerFO.Suddendeathsinyoungcompetitiveathletes:analysisof1866deathsintheUnitedStates,1980-2006. Circulation. 2009;119(8):1085-1092.doi:10.1161/CIRCULATIONAHA.108.804617 13. FungG,LuoH,QiuY,YangD,McManusB.Myocarditis.Circ Res.2016;118(3):496-514.doi:10.1161/CIRCRESAHA.115.306573 14. MarinoBS,TabbuttS,MacLarenG,etal;fortheAmericanHeartAssociationCongenitalCardiacDefectsCommitteeoftheCouncilonCardiovascularDiseasein theYoung;CouncilonClinicalCardiology;CouncilonCardiovascular andStrokeNursing;CouncilonCardiovascularSurgeryandAnesthesia;andEmergency Cardiovascular Care Committee.Cardiopulmonaryresuscitation in infantsand children withcardiac disease: ascientific statement fromthe AmericanHeart Association.Circulation. 2018;137(22):e691-e782.doi:10.1161/CIR.0000000000000524 15. OsterME,LeeKA,HoneinMA,Riehle-ColarussoT,ShinM,CorreaA.Temporaltrendsinsurvivalamonginfantswithcriticalcongenitalheartdefects.Pediatrics. 2013;131(5):e1502-e1508.doi:10.1542/peds.2012-3435 16. AbmanSH,HansmannG,ArcherSL,etal;fortheAmericanHeartAssociationCouncilonCardiopulmonary, CriticalCare,Perioperative andResuscitation;Council onClinicalCardiology;CouncilonCardiovascular DiseaseintheYoung;CouncilonCardiovascularRadiologyandIntervention;CouncilonCardiovascular Surgery andAnesthesia;andtheAmericanThoracicSociety.Pediatricpulmonaryhypertension: guidelinesfromtheAmericanHeartAssociationandAmericanThoracic Society.Circulation. 2015;132(21):2037-2099.doi:10.1161/CIR.0000000000000329 eccguidelines.heart.org 31
  • 32. Para obter mais informações sobre os cursos e programas de salvamento da American Heart Association, entre em contato conosco: international.heart.org 2 0 2 0 CPR & ECC G UIDELINES 2020 CPR & ECC GUIDELINE S 7272 Greenville Avenue Dallas, Texas 75231-4596, USA www.heart.org JN-1088 10/20