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DOENÇA RENAL CRÔNICA:
MANEJO NOS ESTÁGIOS INICIAIS
Rafael Medeiros Ribeiro
Médico nefrologista
Conflito de interesses
De acordo com a norma 1595/200 do Conselho
Federal de Medicina e a Resolução RDC 96/2008
da Agência de Vigilância Sanitária declaro que não
possuo conflito de interesses.
TELECONSULTORIA
DELIBERAÇÃO nº 142/CIB/2016
Aprova a utilização da Teleconsultoria pela Central Estadual de
Regulação Ambulatorial (CERA), em que previamente ao
encaminhamento ambulatorial para a especialidade, seja
realizada de forma compulsória a teleconsultoria clínica.
TELECONSULTORIA
TELECO SULTORIA
CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO
Grau de Prioridade
N
Encaminhamento Motivos Exemplos
Prioridade 1 (P1) Urgência Pacientes que necessitam
atendimento médico
especializado prioritário por
possíveis e/ou prováveis
complicações.
Hemorragias sem
repercussão hemodinâmica,
dor importante,
emagrecimento, anemia.
Prioridade 2 (P2) Eletivo prioritário Pacientes que necessitam
atendimento médico num
curto período de tempo.
Investigação de dor crônica.
Prioridade 3 (P3) Prioridade não urgente São situações clínicas sem
gravidade que necessitam um
agendamento eletivo.
Esteatohepatite.
Prioridade 4 (P4) Eletivo Pacientes que necessitam
atendimento médico eletivo
não prioritário e podem ser
acompanhados inicialmente
pelos médicos da atenção
básica.
Constipação, diabetes
compensado.
REUMATOLOGIA
ENDOCRINOLOGIA
GASTROENTEROLOGIA
NEUROLOGIA
NEFROLOGIA
ESPECIALIDADES
• NEFROLOGIA
suspeita de doença policística renal;
• UROLOGIA
cistos com alterações sugestivas
de malignidade (achados
paredes
ecográficos como
espessas e irregulares,
septações, calcificações ou
resultado de tomografia com
classificação de Bosniak maior ou
igual a 2F ou;
cistos simples sintomáticos (dor
lombar, hematúria persistente,
obstrução de via urinária).
CISTOS RENAIS
CISTOS RENAIS
PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA –
MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016)
Condições clínicas que indicam a necessidade de
encaminhamento para Nefrologia:
pacientes com taxa de filtração glomerular < 30 ml /min/m2;
proteinúria (macroalbuminúria); ou
perda rápida da função renal (> 5 /min/m2 em um período de
seis meses, com uma TFG < 60 /min/m2, confirmado em dois
exames);
PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA –
MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016)
DIABETES MELLITUS
Condições clínicas
PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA –
MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016)
encaminhamento
Endocrinologia (conforme
que indicam
para Nefrologia,
a principal
a necessidade de
Cardiologia ou
suspeita clínica de
hipertensão secundária):
 suspeita de hipertensão secundária; ou
falta de controle da pressão com no mínimo três medicações
anti-hipertensivas em dose plena, após avaliação da adesão.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Condição clínica que indica a necessidade de encaminhamento para
Nefrologia:
ITU recorrente (três ou mais infecções urinárias no período de um
ano) mesmo com profilaxia adequada, após exclusão de causas
anatômicas urológicas ou ginecológicas.
Condição clínica que indica a necessidade de encaminhamento para
Urologia:
alteração anatômica no trato urinário que provoque ITU recorrente.
Condição clínica que indica a necessidade de encaminhamento para
Ginecologia:
alteração anatômica ginecológica que provoque ITU recorrente.
INFECÇÃO URINÁRIA RECORRENTE
• NEFROLOGIA
 Nefrolitíase recorrente com causa
metabólica identificada e com
indicação de tratamento
farmacológico que não pode ser
realizado na APS.
impossibilidade de investigar
etiologia dos cálculos com exame
de eletrólitos na urina de 24 horas
e exames séricos.
PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA –
MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016)
• UROLOGIA
cálculo ureteral maior que 10 mm;
ou
cálculo ureteral maior que 4 mm
que não foi eliminado após seis
semanas de tratamento clínico; ou
cálculo vesical; ou
cálculo renal sintomático
(episódios recorrentes de dor,
hematúria ou infecção trato
urinário); ou
cálculo renal assintomático maior
que 10 mm.
LETÍASE RENAL
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para
Nefrologia:
taxa de filtração glomerular (TFG) < 30 ml /min/1,73m2 (estágio 4 e 5); ou
proteinúria; ou
 hematúria persistente (confirmada em dois exames de urina, com 8
semanas de intervalo entre os mesmos e pesquisa de hemácias dismórficas
positiva. Se hemácias dismórficas negativa ou indisponível, encaminhar
para urologia); ou
alterações anatômicas que provoquem lesão ou perda de função renal; ou
perda rápida da função renal (> 5 /min/1,73 m2 em seis meses, com uma
TFG < 60 ml /min/1,73 m2, confirmado em dois exames); ou
presença de cilindros com potencial patológico (céreos, largos, graxos,
epiteliais, hemáticosou leucocitários).
PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA –
MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016)
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Insuficiência renal aguda;
Hematúria ou proteinúria com alteração da função renal
(Glomerulonefrite rapidamente progressiva);
Cólica renal;
TFG<15 ml/min com indicação de hemodiálise (hipercalemia, acidose
metabólica, uremia, congestão pulmonar);
Síndrome Nefrótica (proteinúria>3,5g, hipoalbuminemia, dislipidemia,
edema);
Síndrome Nefrítica (hipertensão de início recente, hematúria, proteinúria e
edema).
PROTOCOLOS DE ACESSO DA REGULACÃO AMBULATORIAL ESTADUAL – SES/SC
NEFROLOGIA ADULTO
ENCAMINHAMENTO IMEDIATO
PARA UPA/EMERGÊNCIA
DOENÇA RENAL CRÔNICA:
MANEJO NOS ESTÁGIOS INICIAIS
• Diagnóstico
• Classificação do estágio
• Plano de ação de acordo como estágio
DOENÇA RENAL CRÔNICA
• Estimativa: 11% da população mundial possui doença
renal crônica.
• Diabetes e hipertensão são as principais causas.
• População mais prevalente: negros, hispânicos,
familiar com algum doença renal crônica.
• Episódio de IRA é fator de risco.
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
Creatinina isolada é imprecisa
1. secretada pelos túbulos renais.
2. faixas normais dos laboratórios não levam em
conta idade, sexo, raça e tamanho corporal.
Clearance de creatinina (urina 24h)
difícil execução
Estimativa por fórmulas
MDRD
CKD-EPI
DRC - Diagnóstico
• TFG <60 ml/min
• TFG >60 ml/min com alguma alteração estrutural ou
funcional (proteinúria por exemplo)
Por pelo menos 3 meses!
DRC - Diagnóstico
Marcadores de dano renal
• RAC > 30 mg/g
• Hematúria de origem
glomerular
• Alterações eletrolíticas ou
tubulares
• Alteracões histológicas (bx
renal)
Alterações em exames de
imagem
• Rins policísticos
• Hidronefrose
• Cicatrizes corticais
• Estenose de artéria renal
• Assimetria renal
DRC - Diagnóstico
Adaptado de KDIGO - 2012
 Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade,
doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do estilo de vida
A avaliação da TFG e do EAS deverá ser realizada anualmente.
Recomenda-se o encaminhamento para atualização do calendário vacinal,
conforme Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde
(PNI/MS)
Encaminhamento para Nefrologista se:
1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético,
2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da
Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina
(BRA).
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estágio 1 (TFG > 90ml/min/m2)
Estágio 1 (TFG > 90ml/min/m2)
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Está recomendado para todos os pacientes no estágio 1
1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g
de cloreto de sódio, em adultos, a não ser se contraindicado;
2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância:
caminhada de 30 minutos 5x por semana para manter IMC < 25;
3. Abandono do tabagismo.
Alvos para o controle pressórico:
i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg
ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg
iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou
BRA.
Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno
de 7%.
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estágio 1 (TFG > 90ml/min/m2)
 Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade,
doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do estilo de vida
A avaliação da TFG e do EAS deverá ser realizada anualmente.
Recomenda-se o encaminhamento para atualização do calendário vacinal,
conforme Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde
(PNI/MS)
Encaminhamento para Nefrologista se:
1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético,
2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da
Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina
(BRA).
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estágio 2 (TFG 60-89 ml/min/m2)
Está recomendado para todos os pacientes no estágio 2
1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g
de cloreto de sódio, em adultos, a não ser se contraindicado;
2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância:
caminhada de 30 minutos, 5x por semana, para manter IMC < 25;
3. Abandono do tabagismo.
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estágio 2 (TFG 60-89 ml/min/m2)
Alvos para o controle pressórico:
i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg
ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg
iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou
BRA.
Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno
de 7%.
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estágio 2 (TFG 60-89 ml/min/m2)
Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia,
obesidade, doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação
do estilo de vida
A avaliação da TFG, parcial de urina e potássio deverá ser
realizada anualmente.
Dosagem anual do fóforo e do PTH intacto, e havendo
alterações nos seus níveis, o caso deve ser discutido com
Nefrologista (teleconsultoria).
Sorologia para hepatite B (AgHbs, Anti-HBc IgG e Anti-HBs)
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estágio 3A (TFG 45-59 ml/min/m2)
Estágio 3A (TFG 45-59 ml/min/m2)
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Recomendações para todos os pacientes no estágio 3A
1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g de
cloreto de sódio, em adultos, a não ser se contra indicado;
2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância:
caminhada de 30 minutos 5x por semana para manter IMC < 25;
3. Abandono do tabagismo.
Encaminhamento para Nefrologista se:
1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético,
2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da
Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA).
Estágio 3A (TFG 45-59 ml/min/m2)
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Alvos para o controle pressórico:
i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg
ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg
iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou
BRA.
Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno
de 7%.
Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia,
obesidade, doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do
estilo de vida
A avaliação da TFG, parcial de urina e potássio deverá ser realizada
semestralmente.
Dosagem anual do fóforo e do PTH intacto, proteínais totais e
frações e havendo alterações nos seus níveis, o caso deve ser
discutido com Nefrologista (teleconsultoria).
Pacientes com diagnóstico de anemia (Hb<13g, para homens e
Hb<12, para mulheres), hematócrito e hemoglobina, ferritina e
índice de saturação de transferrina (IST).
DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estágio 3B (TFG 30-44 ml/min/m2)
Estágio 3B (TFG 30-44 ml/min/m2)
Recomendações para todos os pacientes no estágio 3B
1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g de cloreto de
sódio, em adultos, a não ser se contraindicado;
2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância: caminhada de 30
minutos 5x por semana para manter IMC < 25;
3. Abandono do tabagismo.
4. Correção da dose de medicações, como antibióticos e antivirais, de acordo com a TFG.
Encaminhamento para Nefrologista se:
1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético,
2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA)
ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA).
Estágio 3B (TFG 30-44 ml/min/m2)
Alvos para o controle pressórico:
i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg
ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg
iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou
BRA.
Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno
de 7%.
Carlos G. Musso & Jose R. Jauregui (2016): How to differentiate renal senescence from chronic kidney disease in clinical practice, Postgraduate
Medicine, DOI:10.1080/00325481.2016.1209963
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Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx

  • 2. DOENÇA RENAL CRÔNICA: MANEJO NOS ESTÁGIOS INICIAIS Rafael Medeiros Ribeiro Médico nefrologista
  • 3. Conflito de interesses De acordo com a norma 1595/200 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 96/2008 da Agência de Vigilância Sanitária declaro que não possuo conflito de interesses.
  • 5. DELIBERAÇÃO nº 142/CIB/2016 Aprova a utilização da Teleconsultoria pela Central Estadual de Regulação Ambulatorial (CERA), em que previamente ao encaminhamento ambulatorial para a especialidade, seja realizada de forma compulsória a teleconsultoria clínica.
  • 7. TELECO SULTORIA CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE DE ATENDIMENTO Grau de Prioridade N Encaminhamento Motivos Exemplos Prioridade 1 (P1) Urgência Pacientes que necessitam atendimento médico especializado prioritário por possíveis e/ou prováveis complicações. Hemorragias sem repercussão hemodinâmica, dor importante, emagrecimento, anemia. Prioridade 2 (P2) Eletivo prioritário Pacientes que necessitam atendimento médico num curto período de tempo. Investigação de dor crônica. Prioridade 3 (P3) Prioridade não urgente São situações clínicas sem gravidade que necessitam um agendamento eletivo. Esteatohepatite. Prioridade 4 (P4) Eletivo Pacientes que necessitam atendimento médico eletivo não prioritário e podem ser acompanhados inicialmente pelos médicos da atenção básica. Constipação, diabetes compensado.
  • 9. • NEFROLOGIA suspeita de doença policística renal; • UROLOGIA cistos com alterações sugestivas de malignidade (achados paredes ecográficos como espessas e irregulares, septações, calcificações ou resultado de tomografia com classificação de Bosniak maior ou igual a 2F ou; cistos simples sintomáticos (dor lombar, hematúria persistente, obstrução de via urinária). CISTOS RENAIS
  • 10. CISTOS RENAIS PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA – MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016)
  • 11. Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Nefrologia: pacientes com taxa de filtração glomerular < 30 ml /min/m2; proteinúria (macroalbuminúria); ou perda rápida da função renal (> 5 /min/m2 em um período de seis meses, com uma TFG < 60 /min/m2, confirmado em dois exames); PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA – MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016) DIABETES MELLITUS
  • 12. Condições clínicas PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA – MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016) encaminhamento Endocrinologia (conforme que indicam para Nefrologia, a principal a necessidade de Cardiologia ou suspeita clínica de hipertensão secundária):  suspeita de hipertensão secundária; ou falta de controle da pressão com no mínimo três medicações anti-hipertensivas em dose plena, após avaliação da adesão. HIPERTENSÃO ARTERIAL
  • 13. Condição clínica que indica a necessidade de encaminhamento para Nefrologia: ITU recorrente (três ou mais infecções urinárias no período de um ano) mesmo com profilaxia adequada, após exclusão de causas anatômicas urológicas ou ginecológicas. Condição clínica que indica a necessidade de encaminhamento para Urologia: alteração anatômica no trato urinário que provoque ITU recorrente. Condição clínica que indica a necessidade de encaminhamento para Ginecologia: alteração anatômica ginecológica que provoque ITU recorrente. INFECÇÃO URINÁRIA RECORRENTE
  • 14. • NEFROLOGIA  Nefrolitíase recorrente com causa metabólica identificada e com indicação de tratamento farmacológico que não pode ser realizado na APS. impossibilidade de investigar etiologia dos cálculos com exame de eletrólitos na urina de 24 horas e exames séricos. PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA – MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016) • UROLOGIA cálculo ureteral maior que 10 mm; ou cálculo ureteral maior que 4 mm que não foi eliminado após seis semanas de tratamento clínico; ou cálculo vesical; ou cálculo renal sintomático (episódios recorrentes de dor, hematúria ou infecção trato urinário); ou cálculo renal assintomático maior que 10 mm. LETÍASE RENAL
  • 15. Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para Nefrologia: taxa de filtração glomerular (TFG) < 30 ml /min/1,73m2 (estágio 4 e 5); ou proteinúria; ou  hematúria persistente (confirmada em dois exames de urina, com 8 semanas de intervalo entre os mesmos e pesquisa de hemácias dismórficas positiva. Se hemácias dismórficas negativa ou indisponível, encaminhar para urologia); ou alterações anatômicas que provoquem lesão ou perda de função renal; ou perda rápida da função renal (> 5 /min/1,73 m2 em seis meses, com uma TFG < 60 ml /min/1,73 m2, confirmado em dois exames); ou presença de cilindros com potencial patológico (céreos, largos, graxos, epiteliais, hemáticosou leucocitários). PROTOCOLOS DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA V. 1 - ENDOCRINOLOGIA E NEFROLOGIA – MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016) DOENÇA RENAL CRÔNICA
  • 16. Insuficiência renal aguda; Hematúria ou proteinúria com alteração da função renal (Glomerulonefrite rapidamente progressiva); Cólica renal; TFG<15 ml/min com indicação de hemodiálise (hipercalemia, acidose metabólica, uremia, congestão pulmonar); Síndrome Nefrótica (proteinúria>3,5g, hipoalbuminemia, dislipidemia, edema); Síndrome Nefrítica (hipertensão de início recente, hematúria, proteinúria e edema). PROTOCOLOS DE ACESSO DA REGULACÃO AMBULATORIAL ESTADUAL – SES/SC NEFROLOGIA ADULTO ENCAMINHAMENTO IMEDIATO PARA UPA/EMERGÊNCIA
  • 17. DOENÇA RENAL CRÔNICA: MANEJO NOS ESTÁGIOS INICIAIS
  • 18. • Diagnóstico • Classificação do estágio • Plano de ação de acordo como estágio DOENÇA RENAL CRÔNICA
  • 19. • Estimativa: 11% da população mundial possui doença renal crônica. • Diabetes e hipertensão são as principais causas. • População mais prevalente: negros, hispânicos, familiar com algum doença renal crônica. • Episódio de IRA é fator de risco. DOENÇA RENAL CRÔNICA
  • 20. Taxa de Filtração Glomerular (TFG) Creatinina isolada é imprecisa 1. secretada pelos túbulos renais. 2. faixas normais dos laboratórios não levam em conta idade, sexo, raça e tamanho corporal. Clearance de creatinina (urina 24h) difícil execução Estimativa por fórmulas MDRD CKD-EPI DRC - Diagnóstico
  • 21. • TFG <60 ml/min • TFG >60 ml/min com alguma alteração estrutural ou funcional (proteinúria por exemplo) Por pelo menos 3 meses! DRC - Diagnóstico
  • 22. Marcadores de dano renal • RAC > 30 mg/g • Hematúria de origem glomerular • Alterações eletrolíticas ou tubulares • Alteracões histológicas (bx renal) Alterações em exames de imagem • Rins policísticos • Hidronefrose • Cicatrizes corticais • Estenose de artéria renal • Assimetria renal DRC - Diagnóstico
  • 24.  Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade, doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do estilo de vida A avaliação da TFG e do EAS deverá ser realizada anualmente. Recomenda-se o encaminhamento para atualização do calendário vacinal, conforme Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde (PNI/MS) Encaminhamento para Nefrologista se: 1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético, 2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA). DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Estágio 1 (TFG > 90ml/min/m2)
  • 25. Estágio 1 (TFG > 90ml/min/m2) DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Está recomendado para todos os pacientes no estágio 1 1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g de cloreto de sódio, em adultos, a não ser se contraindicado; 2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância: caminhada de 30 minutos 5x por semana para manter IMC < 25; 3. Abandono do tabagismo.
  • 26. Alvos para o controle pressórico: i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou BRA. Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno de 7%. DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Estágio 1 (TFG > 90ml/min/m2)
  • 27.  Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade, doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do estilo de vida A avaliação da TFG e do EAS deverá ser realizada anualmente. Recomenda-se o encaminhamento para atualização do calendário vacinal, conforme Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde (PNI/MS) Encaminhamento para Nefrologista se: 1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético, 2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA). DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Estágio 2 (TFG 60-89 ml/min/m2)
  • 28. Está recomendado para todos os pacientes no estágio 2 1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g de cloreto de sódio, em adultos, a não ser se contraindicado; 2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância: caminhada de 30 minutos, 5x por semana, para manter IMC < 25; 3. Abandono do tabagismo. DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Estágio 2 (TFG 60-89 ml/min/m2)
  • 29. Alvos para o controle pressórico: i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou BRA. Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno de 7%. DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Estágio 2 (TFG 60-89 ml/min/m2)
  • 30. Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade, doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do estilo de vida A avaliação da TFG, parcial de urina e potássio deverá ser realizada anualmente. Dosagem anual do fóforo e do PTH intacto, e havendo alterações nos seus níveis, o caso deve ser discutido com Nefrologista (teleconsultoria). Sorologia para hepatite B (AgHbs, Anti-HBc IgG e Anti-HBs) DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Estágio 3A (TFG 45-59 ml/min/m2)
  • 31. Estágio 3A (TFG 45-59 ml/min/m2) DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Recomendações para todos os pacientes no estágio 3A 1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g de cloreto de sódio, em adultos, a não ser se contra indicado; 2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância: caminhada de 30 minutos 5x por semana para manter IMC < 25; 3. Abandono do tabagismo. Encaminhamento para Nefrologista se: 1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético, 2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA).
  • 32. Estágio 3A (TFG 45-59 ml/min/m2) DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Alvos para o controle pressórico: i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou BRA. Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno de 7%.
  • 33. Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade, doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do estilo de vida A avaliação da TFG, parcial de urina e potássio deverá ser realizada semestralmente. Dosagem anual do fóforo e do PTH intacto, proteínais totais e frações e havendo alterações nos seus níveis, o caso deve ser discutido com Nefrologista (teleconsultoria). Pacientes com diagnóstico de anemia (Hb<13g, para homens e Hb<12, para mulheres), hematócrito e hemoglobina, ferritina e índice de saturação de transferrina (IST). DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Estágio 3B (TFG 30-44 ml/min/m2)
  • 34. Estágio 3B (TFG 30-44 ml/min/m2) Recomendações para todos os pacientes no estágio 3B 1. Diminuir a ingestão de sódio (menor que 2 g/dia) correspondente a 5 g de cloreto de sódio, em adultos, a não ser se contraindicado; 2. Atividade física compatível com a saúde cardiovascular e tolerância: caminhada de 30 minutos 5x por semana para manter IMC < 25; 3. Abandono do tabagismo. 4. Correção da dose de medicações, como antibióticos e antivirais, de acordo com a TFG. Encaminhamento para Nefrologista se: 1. RAC acima de 1 g/g, se não diabético, 2. e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA).
  • 35. Estágio 3B (TFG 30-44 ml/min/m2) Alvos para o controle pressórico: i. Não diabéticos e com RAC < 30: PA < 140/90 mmHg ii. Diabéticos e com RAC > 30: PA ≤ 130/80 mmHg iii.Todos os pacientes diabéticos e/ou com RAC ≥ 30 devem utilizar IECA ou BRA. Para pacientes diabéticos, deve-se manter a hemoglobina glicada em torno de 7%.
  • 36. Carlos G. Musso & Jose R. Jauregui (2016): How to differentiate renal senescence from chronic kidney disease in clinical practice, Postgraduate Medicine, DOI:10.1080/00325481.2016.1209963 Envelhecimento x DRC
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