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CGCFN-334.1 OSTENSIVO
MANUAL DE
APOIO AO DESEMBARQUE
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
OSTENSIVO CGCFN-334.1
MANUAL DE APOIO AO DESEMBARQUE
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
FINALIDADE: BÁSICA
1ª Edição
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
ATO DE APROVAÇÃO
APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-334.1 - MANUAL DE
APOIO AO DESEMBARQUE.
RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 12 de novembro de 2008.
ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO
Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO
PELO ORC
RUBRICA
Em_____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - III - CGCFN-1470
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ........................................................................................................ I
Ato de Aprovação ................................................................................................... II
Índice....................................................................................................................... III
Introdução ............................................................................................................... V
CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
1.1 - Generalidades ................................................................................................. 1-1
1.2 - Conceito.......................................................................................................... 1-1
1.3 - Destacamento de Praia ................................................................................... 1-1
1.4 - Destacamento de Zona de Desembarque........................................................ 1-2
1.5 - Princípios do Apoio ao Desembarque ........................................................... 1-2
CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO DA COMPANHIA DE APOIO AO
DESEMBARQUE
2.1 - Introdução ...................................................................................................... 2-1
2.2 - Organograma ................................................................................................. 2-1
2.3 - O Pelotão de Apoio ao Desembarque ............................................................ 2-1
2.4 - O Pelotão de Comando e Serviços ................................................................. 2-2
CAPÍTULO 3 - ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE PRAIA
3.1 - Introdução....................................................................................................... 3-1
3.2 - Composição do Destacamento de Praia.......................................................... 3-1
3.3 - Conceito de Emprego ..................................................................................... 3-3
3.4 - Tarefas do Destacamento de Praia.................................................................. 3-4
CAPÍTULO 4 - ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE ZONA DE
DESEMBARQUE
4.1 - Introdução....................................................................................................... 4-1
4.2 - Composição do Destacamento de Zona de Desembarque.............................. 4-1
4.3 - Conceito de Emprego ..................................................................................... 4-3
4.4 - Tarefas do Destacamento de Zona de Desembarque...................................... 4-4
CAPÍTULO 5 - PLANEJAMENTO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
5.1 - Introdução....................................................................................................... 5-1
5.2 - Força-Tarefa Anfíbia ...................................................................................... 5-1
5.3 - Força de Desembarque ................................................................................... 5-1
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - IV - CGCFN-1470
5.4 - Fatores a serem Considerados no Planejamento ............................................. 5-2
5.5 - Inteligência...................................................................................................... 5-2
5.6 - Ordens e Planos............................................................................................... 5-3
CAPÍTULO 6 - APOIO AO DESEMBARQUE NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
6.1 - Considerações.................................................................................................. 6-1
6.2 - Adestramento .................................................................................................. 6-1
6.3 - Embarque ........................................................................................................ 6-3
6.4 - Desembarque................................................................................................... 6-4
6.5 - Coordenação e Controle.................................................................................. 6-5
CAPÍTULO 7 - APOIO AO DESEMBARQUE EM OUTRAS OPERAÇÕES
7.1 - Introdução ....................................................................................................... 7-1
7.2 - Operações Ribeirinhas .................................................................................... 7-1
7.3 - Operações de Evacuação de Não-Combatentes .............................................. 7-2
7.4 - Operações de Paz ............................................................................................ 7-2
7.5 - Operações Humanitárias ................................................................................. 7-2
7.6 - Operações em Áreas Urbanas ......................................................................... 7-3
ANEXO A - Sinalização de Praia..................................................................................... A-1
ANEXO B - Modelo de Ordem de Ativação do DP/DZDbq............................................ B-1
ANEXO C - Modelo do Anexo Plano de Apoio ao Desembarque................................... C-1
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - V - ORIGINAL
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem como propósito disseminar os fundamentos essenciais relativos ao
apoio ao desembarque dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
(GptOpFuzNav) que, por suas características operacionais, têm necessidade de
rapidamente desdobrar seu poder de combate em terra.
2 - DESCRIÇÃO
A presente publicação contém sete capítulos, além dos anexos A, B e C. O capítulo 1
apresenta as considerações básicas do apoio ao desembarque; nos capítulos 2, 3 e 4 são
abordadas as diversas organizações de interesse para o apoio ao desembarque; os
capítulos 5 e 6 apresentam como ocorre o planejamento do apoio ao desembarque nas
Operações Anfíbias (OpAnf); finalmente, no capítulo 7 é apresentado como se processa o
apoio ao desembarque, quando da execução de outras operações de Fuzileiros Navais.
3 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha, em: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, básica
e manual.
4 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a CGCFN-1590 - Manual de Apoio ao Desembarque de
Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 23 de novembro de 2005, preservando seu
conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN
(PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 1
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
1.1 - GENERALIDADES
Apoio ao desembarque (ApDbq) é o termo geral aplicado a um conjunto de atividades
de apoio de serviços ao combate (ApSvCmb) que permite a rápida edificação do poder
de combate em uma região. Esse termo compreende as ações realizadas por elementos
estabelecidos nas praias de desembarque (PraDbq) e zonas de desembarque (ZDbq),
esses especialmente adestrados e equipados para facilitar o desembarque e a
movimentação de tropa e material nos momentos iniciais do combate.
O ApDbq inclui, dentre outras atividades, a orientação e controle das tropas que
desembarcam nas vagas subseqüentes, a indicação de saídas de praia, o balizamento de
passagens em obstáculos localizados nas PraDbq, bem como o auxílio no fornecimento
de itens críticos de suprimentos nos momentos iniciais. Adicionalmente, estará em
condições de prestar informações acerca de atividades inimigas nas proximidades.
1.2 - CONCEITO
As unidades de assalto desembarcam apenas com a sua carga prescrita, necessitando,
entretanto, de grande quantidade de suprimentos para a continuidade de suas ações. As
unidades de ApSvCmb são organizadas por tarefas para prestarem o adequado apoio
logístico à Força de Desembarque (ForDbq).
O Destacamento de Praia (DP) e o Destacamento de Zona de Desembarque (DZDbq)
são organizações por tarefas ativadas para facilitar o desembarque por superfície e por
helicópteros (He) de tropas, equipamentos e suprimentos. Essas organizações prestam o
apoio logístico inicial ao GptOpFuzNav.
1.3 - DESTACAMENTO DE PRAIA
O DP é uma organização por tarefas, pertencente à ForDbq, constituída e equipada para
facilitar o desembarque por superfície, o movimento de tropas, equipamentos e
suprimentos através das PraDbq, além de auxiliar na abicagem e retração de navios e
embarcações de desembarque (ED) e de viaturas anfíbias (VtrAnf).
O DP atua de forma a contribuir para evitar a excessiva concentração de tropas,
suprimentos e equipamentos nas PraDbq, permitindo que o Elemento de Apoio de
Serviços ao Combate (ElmASC), quando estabelecido em terra, imprima um fluxo
uniforme e contínuo do material solicitado pela ForDbq.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL
1.4 - DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE
O DZDbq é uma organização por tarefas para emprego numa ZDbq e visa facilitar o
desembarque e a movimentação de tropas, equipamentos e suprimentos
helitransportados nos momentos iniciais do combate.
O DZDbq, como parte da unidade de assalto helitransportada em uma OpAnf, executa
tarefas similares às do DP, mas voltadas tão-somente para a unidade helitransportada. O
DZDbq não é, entretanto, um dos componentes do DP.
1.5 - PRINCÍPIOS DO APOIO AO DESEMBARQUE
Para facilitar o desenvolvimento das ações em terra, o ApDbq baseia-se nos princípios
da responsabilidade de comando, continuidade, flexibilidade, simplicidade, economia e
segurança.
1.5.1 - Responsabilidade de Comando
O Comandante da ForDbq (ComForDbq) é responsável pela organização de um
sistema adequado de ApSvCmb que irá efetivamente cumprir as funções específicas
de apoio logístico na área do objetivo. O DP/DZDbq cumpre esta tarefa até que o
adequado ApSvCmb tenha se estabelecido em terra, sob controle do Componente de
Apoio de Serviços ao Combate (CASC).
1.5.2 - Continuidade
Para assegurar o sucesso em uma OpAnf, a ForDbq deverá se estabelecer em terra,
rápida e eficazmente. O Sistema de ApSvCmb deve atender prontamente às
necessidades da ForDbq, provendo um fluxo contínuo de homens, equipamentos e
suprimentos. O DP/DZDbq é o elemento destinado, antes do firme estabelecimento
do CASC em terra, a controlar e contribuir para criar as condições para
estabelecimento deste fluxo.
1.5.3 - Flexibilidade
A constituição do DP/DZDbq deve ter flexibilidade suficiente para prover ApSvCmb
seletivo - em caráter emergencial e de forma sumária - nos momentos iniciais do
combate. Além disso, deve ser capaz de se sobrepor aos impactos causados por uma
repentina mudança na situação tática.
1.5.4 - Simplicidade
O Plano de Apoio ao Desembarque deve ser simples e de fácil execução, esteja a
ForDbq no mar ou na terra. As ordens devem ser formuladas em termos diretos e
inequívocos.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL
1.5.5 - Economia de Meios
A aplicação deste princípio se dará pela busca do máximo rendimento e do emprego
eficiente, racional e judicioso dos meios disponíveis.
Considerando a característica expedicionária dos GptOpFuzNav, bem como a
limitação de espaço/peso a bordo dos meios de transporte, esse princípio será
empregado para prover o ApDbq com a utilização mínima de recursos disponíveis
(somente o necessário para o cumprimento da missão). Baseado nesta premissa, o
DP/DZDbq será organizado de tal maneira que a ForDbq possa alcançar os melhores
resultados com a menor quantidade de meios de ApSvCmb empregados. Os pontos
abaixo discriminados colaboram nesse sentido:
- uma vez que as unidades de assalto desembarcam com sua carga prescrita, os itens
críticos de suprimentos deverão ser pré-embarcados em ED/Carro Lagarta Anfíbio
(CLAnf) que serão empregados como depósitos flutuantes ou permanecerão a
bordo dos navios, preparados para serem helitransportados.
- unidades e equipamentos adicionais que serão necessários no início da operação
deverão ser pré-embarcados em ED ou permanecerão a bordo dos navios,
organizados na seqüência em que serão desembarcados.
- os suprimentos restantes serão carregados para o combate de tal maneira que seu
desembarque possa, efetivamente, apoiar a idéia de manobra em terra.
1.5.6 - Segurança
O planejamento logístico para ForDbq inclui a previsão de segurança para as
instalações de ApSvCmb contra ação inimiga e condições desfavoráveis de tempo.
Isto inclui a camuflagem, a cobertura e a dissimulação das atividades do DP/DZDbq
como uma medida de defesa passiva.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 2-1- ORIGINAL
CAPÍTULO 2
ORGANIZAÇÃO DA COMPANHIA DE APOIO AO DESEMBARQUE
2.1 - INTRODUÇÃO
A Companhia de Apoio ao Desembarque (CiaApDbq) é a Unidade da Força de
Fuzileiros da Esquadra (FFE), subordinada ao Comando da Tropa de Reforço
(ComTrRef), estruturada como unidade de ApSvCmb, especialmente organizada,
equipada e adestrada para o emprego em OpAnf e, quando necessário, em Operações
Ribeirinhas (OpRib). Eventualmente, poderá também ser empregada em outras
operações, conforme descrito no capítulo 7 deste manual.
As tarefas atribuídas aos seus elementos são as de delimitar e preparar as praias para o
desembarque por superfície, estabelecer saídas de praia, orientar aeronaves e dar
continuidade à preparação das ZDbq, além de controlar o pessoal e material
desembarcado, entre outras.
2.2 - ORGANOGRAMA
A figura 2.1 apresenta a organização da CiaApDbq:
PelCmdoSv
Imediato
Comandante
PelApDbq
Seção de
Pessoal e Logística
Seção de Comando
e Secretaria
Seção de Inteligência
e Operações
Fig 2.1 - Organização da CiaApDbq
2.3 - O PELOTÃO DE APOIO AO DESEMBARQUE
O Pelotão de Apoio ao Desembarque (PelApDbq) é a menor fração que pode ser
utilizada como núcleo para a constituição de um destacamento que opera taticamente
uma PraDbq/ZDbq. Especificamente em relação à operação das PraDbq, um DP cujo
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 2-2- ORIGINAL
núcleo é o PelApDbq recebe o nome de Equipe de Destacamento de Praia (EqDP).
O PelApDbq está organizado da seguinte forma:
PelApDbq
Grupo de
Orienta ão de He
ç
Seção de Comando
Grupo de Apoio ao
Desembarque
Fig 2.2 - Organização do PelApDbq
2.4 - O PELOTÃO DE COMANDO E SERVIÇOS
O Pelotão de Comando e Serviços (PelCmdoSv) é a fração responsável pela gestão de
todo o material necessário à composição dos escalões de DP/DZDbq nucleados pela
CiaApDbq, bem como pelo aprestamento e manutenção dos equipamentos de
engenharia e viaturas nela existentes.
Especificamente na composição do DP, o PelCmdoSv se faz presente pelas viaturas,
equipamentos de engenharia, motoristas e operadores que se fizerem necessários para o
desempenho de suas tarefas.
O PelCmdoSv está assim organizado:
PelCmdoSv
Seção de
Equipamentos
Seção de Comando
Seção de Equipagens
Operativas
Fig 2.3 - Organização do PelCmdoSv
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 3
ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE PRAIA
3.1 - INTRODUÇÃO
O DP é uma organização por tarefas, nucleado pelo PelApDbq, constituída e equipada
para facilitar o desembarque e o movimento de tropas, equipamentos e suprimentos
através das praias. Em geral, ao DP não é atribuída nenhuma outra atividade de
ApSvCmb, salvo em situações onde a interiorização dos demais elementos
organizacionais de ApSvCmb resultar em seu isolamento junto ao litoral e alguma
instalação logística deva também ali permanecer, como por exemplo o Posto de
Evacuação (PEv). Nestas situações, os elementos que operam tais instalações deverão
ser incorporados ao DP, passando ele a receber as tarefas por aqueles elementos
desenvolvidas.
O DP tem como tarefas delimitar e preparar as praias para o desembarque por
superfície, estabelecer saídas de praia e controlar o pessoal e material desembarcados.
Cabe, também, ao DP auxiliar na abicagem e na retração de navios/embarcações de
desembarque ou viaturas anfíbias, bem como, quando necessário, auxiliar no seu
salvamento.
Como regra geral, uma EqDP, que é nucleada pelo PelApDbq, tem condições de operar
uma PraDbq colorida-numerada. Já o Grupo de Destacamento de Praia (GpDP), que é
nucleado pela CiaApDbq, por agregar uma quantidade superior de meios e possuir
maior capacidade de comando e controle, tem condição de operar uma PraDbq colorida.
A organização do DP será em função do volume e dos tipos de meios a desembarcar,
bem como pelas necessidades geradas pelos diferentes meios de desembarque
empregados. Da mesma forma, a missão atribuída à ForDbq influenciará diretamente na
sua composição.
3.2 - COMPOSIÇÃO DO DESTACAMENTO DE PRAIA
Várias unidades podem fornecer destacamentos para compor o DP. Genericamente, sua
organização é a seguinte:
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL
DP
GpApDbq GpOrHe SeçEqpEng SeçAbBre ElmPol ElmSeg Outros
Seção de Comando
Legenda:
Elemento orgânico da CiaApDbq;
Elemento em reforço de presença obrigatória; e
Elemento em reforço de presença de acordo com a missão.
Fig 3.1 - Organização do DP
3.2.1 - Elemento de Comando
A Unidade de Comando e Controle fornece destacamentos ao DP para instalar,
explorar e manter as comunicações necessárias.
3.2.2 - Elementos de Combate
Unidades de Infantaria - Os elementos provenientes dessas unidades têm como
responsabilidade as atividades relacionadas diretamente com a segurança das Área de
Apoio Logístico (AApL) e ZDbq.
3.2.3 - Elementos de Apoio ao Combate
Unidade de Engenharia - Elementos de engenharia são também incluídos na
organização por tarefas do DP, particularmente no que se refere à abertura de
brechas.
3.2.4 - Elementos de Apoio de Serviços ao Combate
a) Unidade de Apoio ao Desembarque
É a unidade núcleo para o estabelecimento de qualquer escalão do DP. Quando no
valor de Companhia, tem a capacidade de organizar, ao mesmo tempo, um
máximo de três EqDP ou DZDbq (ou combinações destas) ou um GpDP e uma
EqDP. Quando nucleando um GpDP, provê ApDbq em uma praia colorida,
consistindo esta de duas praias contíguas numeradas. Em cada uma delas é
possível desembarcar, simultaneamente, uma peça de manobra de valor
Grupamento de Desembarque de Batalhão (GDB).
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL
Em situação normal, cada PelApDbq tem capacidade de nuclear uma EqDP, que
opera uma PraDbq colorida-numerada. Eventualmente e após ser devidamente
reforçado, cada PelApDbq poderá prover o núcleo de uma EpDP para operação
independente em uma PraDbq colorida onde ocorra um desembarque isolado (fora
da distância de controle).
O GpDP, quando necessário, será estabelecido a partir do enquadramento das
EqDP que se encontram operando em praias contíguas.
Todas as necessidades de manutenção e abastecimento são atendidas, nos
momentos iniciais, por meios próprios da unidade. Posteriormente, essas
necessidades são supridas diretamente pelo ElmASC, componente ao qual o DP
encontra-se diretamente subordinado.
b) Unidade de Polícia
A Unidade de Polícia fornece destacamento para o DP, a fim de prover o controle
de trânsito nas Áreas de Apoio de Praia (AApP) e ZDbq, bem como a escolta de
prisioneiros e sua evacuação.
3.3 - CONCEITO DE EMPREGO
3.3.1 - Operações na praia
a) EqDP
É quem realiza as operações de DP em uma praia colorida-numerada. Poderá
também, em condições especiais, operar uma Área de Apoio de Serviços ao
Combate (AApSvCmb), quando atuando isoladamente. Isso ocorrerá quando o
elemento a ser apoiado estiver atuando isoladamente ou quando a idéia de
manobra requerer que duas peças de manobra desembarquem em praias separadas,
fora da distância de controle. Nessa situação, será necessário que a EqDP seja
organizada com os meios necessários ao cumprimento dessa tarefa.
b) GpDP
Quando o escalão e/ou o Plano de Desembarque da ForDbq impuserem a inclusão
de um GpDP e as praias numeradas estiverem suficientemente estabelecidas, o
CmdoGpDP desembarca e consolida as EqDP em um GpDP.
Em todos os casos, o DP estará subordinado ao CASC, normalmente ao ElmASC,
que nada mais é do que uma organização por tarefas nucleada por uma das
subunidades do Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais (BtlLogFuzNav). Em
situações especiais, o ElmASC poderá também ser nucleado na CiaApDbq, desde
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL
que não esteja prevista a ativação de um GpDP.
c) Equipe de Reconhecimento da EqDP
É uma organização temporária, formada para cumprir a tarefa de reconhecer a
praia de desembarque onde a EqDP operará. Normalmente, é composta por
elementos da seção de comando, inclusive o pessoal de comunicações, elementos
do Grupo de Apoio ao Desembarque (GpApDbq) e do Grupamento Naval de
Praia, que é uma organização pertencente à Força-Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) e
formada por elementos navais, a quem são atribuídas as tarefas relativas à
manobra, salvamento e recuperação de embarcações.
A Equipe de Reconhecimento (EqRecon) da EqDP desembarca na primeira vaga
de embarcações de assalto e recebe dos mergulhadores de combate todas as
informações relativas à PraDbq. Além disso, reconhece as saídas de praia, os
pontos para concentração das diversas classes de suprimentos, o local onde
deverão permanecer as eventuais baixas e um local para pouso de He. Essa equipe
também é a responsável pelo balizamento da praia para as vagas subseqüentes, até
que os demais elementos do DP estejam em terra.
Assim que o restante do DP desembarca, assume o controle geral da PraDbq e
desativa a EqRecon da EqDP, sendo seus componentes absorvidos por seus
destacamentos de origem.
3.3.2 - Operações posteriores na praia
O DP continuará a realizar o controle geral de todos os suprimentos e tropas
desembarcadas até o que o ElmASC esteja estabelecido em terra. A partir desse
momento, as tarefas do DP passarão a ser estritamente as relativas ao ApDbq e
movimentação de cargas na PraDbq.
O DP continuará com a responsabilidade de receber e movimentar suprimentos
através da praia até a conclusão da operação, desenvolvimento de instalações
portuárias adequadas ou assunção da responsabilidade por outras agências.
Atingida essa fase, o DP será reintegrado ao ElmASC e permanecerá em condições
de ser empregado em outras áreas onde o apoio ao desembarque ou reembarque se
fizer necessário.
3.4 - TAREFAS DO DESTACAMENTO DE PRAIA
Por ser organizado de maneira flexível, um DP pode cumprir inúmeras tarefas, de
acordo com a missão da unidade de tropa que deva apoiar. O limite de sua capacidade é
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL
a quantidade de pessoal e equipamentos colocados à sua disposição. A ele,
normalmente, são atribuídas as seguintes tarefas:
- preparar e lançar os painéis indicadores de praia;
- instalar os indicadores de direção de vento;
- estabelecer e manter comunicações necessárias;
- reconhecer e selecionar áreas adjacentes aos locais de desembarque para depósitos de
suprimentos e outras instalações logísticas, Posto de Comando (PC) do DP e posições
de defesa para segurança das instalações logísticas;
- prover e instalar meios de marcação dos locais de descarga e passagens para
operações noturnas;
- marcar, preparar e operar locais apropriados de desembarque para helicópteros;
- auxiliar as unidades no desembarque e nos deslocamentos nas praias;
- marcar e/ou remover obstáculos na praia de desembarque que restrinjam as operações
do DP;
- indicar e realizar melhoramentos nas saídas de praia;
- estabelecer e operar o Centro de Informações (CInfo), bem como manter atualizadas as
cartas de situação;
- controlar o tráfego na AApP;
- manter contínuo registro, por categorias, das unidades, equipamentos e totais de
suprimentos desembarcados;
- auxiliar no desembarque dos suprimentos transportados pelas VtrAnf e ED, de navios
que abicam e de helicópteros;
- prover segurança local e coordenar a defesa da AApP; e
- nos momentos iniciais, carregar helicópteros e/ou viaturas com suprimentos para
posterior distribuição.
Obs: O Anexo A apresenta a Sinalização de Praia.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 4
ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE
4.1 - INTRODUÇÃO
O emprego de forças helitransportadas em uma OpAnf reveste-se de especial
importância por permitir que considerável poder de combate seja rapidamente projetado
em terra. Entretanto, este emprego requer planejamento detalhado e integração em todos
os níveis da ForTarAnf/ForDbq. O planejamento de apoio às unidades helitransportadas
é geralmente complexo e deve ser flexível de maneira a poder, rapidamente, adaptar-se
às flutuações do combate. A falta de coordenação, em qualquer nível, pode determinar o
fracasso na rápida edificação desse poder de combate em terra.
A organização por tarefas, de ApSvCmb, para emprego em uma ZDbq é o DZDbq. O
Comandante da Unidade Helitransportada, porém, permanece como responsável por
todos os aspectos da operação dentro da ZDbq.
Normalmente, um DZDbq é empregado para cada ZDbq, a fim de prover o apoio às
unidades que ali desembarcam. Sua organização detalhada é decorrente, em grande
parte, do estabelecido no Conceito da Operação das unidades helitransportadas. Em
operações de menor vulto, é comum que essas unidades incluam o DZDbq em sua
própria organização por tarefas, atribuindo-lhe tarefas em um anexo a seu Plano/Ordem
de Operação ou Plano Administrativo, quando este é confeccionado. Nas operações de
maior vulto, nas quais existe a elaboração de um Plano Logístico em separado, o
planejamento das ações do DZDbq é formalizado em um dos anexos desse plano,
conforme descrito no capítulo 5 deste manual.
Assim que o DZDbq é estabelecido, assume a responsabilidade pela orientação final,
pouso dos He e manobra de carga na ZDbq guarnecida.
Em virtude da interiorização das ZDbq em relação às PraDbq, os DZDbq não são uma
parte integrante da organização por tarefas do DP. Todavia, no decorrer das ações em
terra, o apoio à movimentação de tropas por He poderá ser atribuído ao DP ou a outras
organizações de apoio logístico.
4.2 - COMPOSIÇÃO DO DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE
O DZDbq, normalmente, poderá ser organizado como apresentado na figura 4.1.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL
Destacamento de
Zona de Desembarque
GpApDbq GpOrHe SeçAbBre ElmPol ElmSeg Outros
Seção de Comando
Legenda:
Elemento orgânico da CiaApDbq;
Elemento em reforço de presença obrigatória; e
Elemento em reforço de presença de acordo com a missão.
Fig 4.1 - Organização de um DZDbq
4.2.1 - Seção de Comando
Inclui um destacamento de comando e pessoal de comunicações.
4.2.2 - Grupo de Apoio ao Desembarque
Nucleado pelo PelApDbq, similar ao que ocorre com o DP.
4.2.3 - Grupo de Orientação de Helicópteros
Formado pela(s) equipe(s) de orientação de He que receberá(ão) as aeronaves,
auxiliando em sua aterrissagem e na manobra de cargas. Cada Local de Desembarque
(LocDbq) será guarnecido por uma equipe de orientação.
4.2.4 - Seção de Abertura de Brechas
Elementos de engenharia são destacados, temporariamente, a fim de abrir/alargar
brechas existentes, transformando-as em passagens, garantindo, assim, corredores
para o apoio logístico por terra e para deslocamento das tropas.
4.2.5 - Elementos de Polícia
Auxiliam no controle de trânsito nas ZDbq, assim como na guarda e escolta de
prisioneiros até sua evacuação.
4.2.6 - Elementos de Segurança
Normalmente, elementos de infantaria são adidos ao DZDbq. Tais elementos têm
como responsabilidade o estabelecimento da segurança das ZDbq e de suas
instalações logísticas.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL
4.3 - CONCEITO DE EMPREGO
As operações em terra do DZDbq são semelhantes às do DP nas operações por
superfície. Um destacamento avançado desembarca nas primeiras vagas, assumindo as
funções até então desempenhadas pala Equipe Inicial de Orientação Final (EIOF), do
Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav). Após ter
assumido a responsabilidade pela ZDbq, efetua o reconhecimento dos locais para as
instalações de apoio logístico, estabelece o posto de comando avançado do DZDbq e
lança o material necessário para o recebimento das aeronaves. Posteriormente, são
lançados os painéis relativos aos diversos pontos de concentração de suprimentos e
estabelecido o local onde deverão permanecer as eventuais baixas.
Inicialmente, as baixas ocorridas deverão ser evacuadas a partir da ZDbq, no primeiro
helicóptero disponível que retorne ao navio. Conforme já citado, cabe ao DZDbq
estabelecer uma posição para concentração dessas baixas. Durante o desenvolvimento
do desembarque, caberá à tropa helitransportada prestar os primeiros socorros a essas
baixas, permanecendo na ZDbq somente aquelas que serão efetivamente evacuadas para
o navio de recebimento e tratamento de baixas (NRTB).
Assim que possível, deverão ser estabelecidas às comunicações entre o DZDbq, o
Grupo Tático-Logístico (TAT-LOG) (normalmente instalado a bordo do navio onde se
encontra embarcada a unidade apoiada), os helicópteros que efetuarão o pouso na ZDbq
e o comando do CASC ao qual ele se encontra subordinado (normalmente o ElmASC).
Quaisquer suprimentos que venham a ser necessários fora da seqüência programada
poderão ser solicitados pela unidade de assalto, por meio do Comandante do DZDbq, de
maneira similar à empregada durante um ataque por superfície. Há que se considerar,
entretanto, que tais alterações podem ser limitadas pela própria complexidade envolvida
nos movimentos helitransportados.
Normalmente, um DZDbq apóia uma Unidade Anfíbia (UAnf) em uma ZDbq. Para o
apoio simultâneo a dois ou mais elementos que desembarcam em ZDbq próximas, um
Grupo de Apoio de Helicópteros é normalmente formado para coordenar as atividades
desses DZDbq.
Quantidades pré-determinadas de suprimentos são desembarcadas com as tropas de
assalto. Parte desses suprimentos constitui a carga prescrita da tropa.
O restante dos suprimentos de assalto transportados para a área do objetivo deverá ser
desembarcado em seqüência, após o desembarque das unidades de assalto.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL
Itens críticos, em quantidades a serem definidas durante o planejamento, são pré-
embalados e mantidos em condição de pronto emprego, a bordo dos navios,
constituindo os suprimentos helitransportados. As organizações que controlam o apoio
logístico da unidade de tropa helitransportada, bem como o movimento navio-para-terra
(MNT) por He, encontram-se detalhadas no CGCFN-1301 - Manual para Instrução de
Operações da Forças de Desembarque e CGCFN-33 - Manual para Instrução de Apoio
Logístico aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais.
4.4 - TAREFAS DO DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE
Por ser organizado de maneira flexível, um DZDbq pode cumprir inúmeras tarefas, de
acordo com a missão da unidade de tropa que deva apoiar. De forma geral, a ele,
normalmente, são atribuídas as seguintes tarefas:
- preparar e lançar os painéis indicadores;
- instalar os indicadores de direção de vento;
- estabelecer e manter comunicações necessárias;
- reconhecer e selecionar áreas adjacentes aos locais de desembarque para depósitos de
suprimentos e outras instalações logísticas, Posto de Comando (PC) do DZDbq e
posições de defesa para segurança das instalações logísticas;
- dirigir e controlar os helicópteros demandando a ZDbq operada, bem como apoiar as
unidades helitransportadas que nela desembarcam;
- descarregar e carregar helicópteros;
- carregar as redes de carga e paletas;
- evacuar, em viagem de retorno, as baixas ocorridas;
- manter os necessários registros de suprimentos recebidos, fornecidos e disponíveis;
- prover e instalar meios de marcação dos locais de descarga e passagens para
operações noturnas;
- estabelecer a segurança local da ZDbq;
- instalar e operar um centro de informações, mantendo uma carta de situação
atualizada;
- coordenar as operações com outros DZDbq (caso existam); e
- manter ligação com as tropas que estão sendo apoiadas.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 5-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 5
PLANEJAMENTO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
5.1 - INTRODUÇÃO
Em face da necessidade de uma rápida projeção de poder de combate em terra, reveste-
se de grande importância a participação do Comandante do DP na fase do planejamento
do desembarque da ForDbq. A estrutura do DP/DZDbq, incluindo o
levantamento/dimensionamento dos reforços e meios aditados, é determinada ainda
durante essa fase da OpAnf.
5.2 - FORÇA-TAREFA ANFÍBIA
Diversos são os fatores que influenciam o planejamento e as operações do DP/DZDbq.
As decisões fundamentais abaixo relacionadas são de particular interesse do
Comandante do CASC e do Comandante do DP/DZDbq, por conterem dados relevantes
para o planejamento do ApDbq:
- As áreas de desembarque (ADbq) principal e alternativa(s);
- As PraDbq e ZDbq;
- O Dia-D e Hora-H; e
- O Conceito de Operações em Terra (COT).
5.3 - FORÇA DE DESEMBARQUE
Uma vez iniciado o planejamento, é de suma importância que os Comandantes do
CASC e do DP/DZDbq sejam mantidos informados sobre as alterações nos dados
disponíveis, de forma a permitir o correto levantamento de suas necessidades e a
conseqüente otimização dos recursos disponíveis.
5.3.1 - Planejamento simultâneo
O ComForDbq e seu Estado-Maior (EM) mantêm ligação contínua com os comandos
subordinados para assegurar a correta compreensão de todos os dados disponíveis. É
essencial que o planejamento simultâneo aconteça entre o pessoal da ForDbq e os
elementos subordinados, uma vez que restrições de tempo podem reduzir as
oportunidades de planejamento.
O Comandante do DP/DZDbq, sempre que possível, deve participar de todo o
planejamento no nível do EM da ForDbq.
5.3.2 - Planejamento detalhado
Após tomar conhecimento dos meios de desembarque que serão utilizados na
operação, o Comandante do DP/DZDbq inicia o seu planejamento detalhado.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL
A ForTarAnf, em face de suas disponibilidades e em coordenação com a ForDbq,
determina quais serão os meios disponíveis para o desembarque. Baseado nessa
determinação (algumas vezes estimada) de meios, o Comandante do CASC e o DP
levantam suas necessidades e, se for o caso, solicitam meios adicionais de apoio de
serviços ao combate.
Em face das reais disponibilidades de meios, o EM do CASC coordena o Plano de
Desembarque com as seções homólogas do EM da ForTarAnf.
5.3.3 - Apoios
O comandante do DP deverá levantar as necessidades de apoios tanto dos meios
navais como de fuzileiros navais a fim de organizar-se por tarefas para o
cumprimento de sua missão. Apoios navais, porventura visualizados como
necessários, deverão ser solicitados o mais cedo possível, ainda durante a fase do
planejamento
5.4 - FATORES A SEREM CONSIDERADOS NO PLANEJAMENTO
Os principais fatores a serem considerados no planejamento do ApDbq e sua
organização por tarefas são:
- características da(s) PraDbq e ZDbq;
- necessidades de ApDbq;
- Carregamento de Combate de cada navio;
- necessidades de comunicações adequadas ao ApDbq (inclui DP e DZDbq);
- necessidade de apoio para defesa de AApP e ZDbq;
- composição do escalão de assalto e seus apoios;
- informações sobre o inimigo;
- Plano de Desembarque e o COT;
- condições hidrográficas das praias e zonas de desembarque e características da praia;
- quantidade e tipos de suprimentos a serem desembarcados dos navios;
- disponibilidade de pessoal e meios para operações do DP;
- disponibilidade de navios; e
- Conceito de Apoio Logístico.
5.5 - INTELIGÊNCIA
O estudo oportuno e preciso de inteligência é fundamental para o planejamento e o
processo decisório. Todas as informações disponíveis deverão ser avaliadas para o
estabelecimento das tarefas necessárias de ApDbq. O Comandante do DP, para melhor
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 5-3 - ORIGINAL
planejar quanto aos requisitos para o ApDbq, necessitará de um estudo de inteligência
que deverá conter:
- Topografia;
- Recursos locais;
- Obstáculos artificiais;
- Clima;
- Possibilidades do Inimigo;
- Instalações inimigas;
- Equipamentos e atividades inimigas;
- PraDbq, ZDbq e áreas adjacentes; e
- Condições hidrográficas.
Dentre os mencionados, as condições hidrográficas são cruciais para o ApDbq. Os
fatores hidrográficos principais deverão abordar os seguintes aspectos:
- Características gerais de arrebentação e correntes costeiras e o seu impacto nos meios
de desembarque;
- Gradiente das praias, como fator de influência na adequabilidade dos meios utilizados
no desembarque;
- Profundidades de águas costeiras, relacionadas com a necessidade de pontos de
ancoragem e manobrabilidade de meios em apoio;
- Composição da praia: sua influência na abicagem e retração dos meios e a
trafegabilidade do solo para pessoal e veículos;
- Influência das marés para as praias designadas em relação a largura e os possíveis
obstáculos existentes;
- Localização de obstáculos nas praias e zonas de desembarque e sua influência nos
meios de abicagem ou de aterrissagem; e
- Amplitude e periodicidade das marés.
5.6 - ORDENS E PLANOS
5.6.1 - Ordem de Ativação
A Ordem de Ativação do DP ou DZDbq, conforme modelo apresentado no Anexo B,
é emitida pelo Comandante do CASC e deverá conter, no mínimo:
- Missão;
- Unidades designadas;
- Data de ativação para planejamento;
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 5-4 - ORIGINAL
- Data de ativação para operações;
- Designação do Comandante do GpDP/Comandante do Grupo de DZDbq
(GpDZDbq), se for o caso;
- Procedimentos de comando e controle;
- Delegação de autoridade;
- Relações de comando;
- Instruções de relatório;
- Instruções administrativas; e
- Instruções de desativação.
Uma vez que a execução das tarefas do DP e do DZDbq requer adestramento
intensivo, essas organizações devem ser ativadas o mais cedo possível, de forma a
permitir o adestramento antes do embarque. O comandante do CASC é o responsável
pelo controle e coordenação desses elementos.
5.6.2 - Anexo de Apoio ao Desembarque
Dependendo do vulto da operação, o planejamento do DP/DZDbq poderá ser
consolidado em um documento único, que deverá seguir em anexo ao Plano
Logístico. Esse anexo, que recebe o nome de “Plano de Apoio ao Desembarque”
(conforme modelo apresentado no Anexo C), detalhará todas as ações necessárias
para que o DP ou DZDbq apóie, nas melhores condições possíveis, o planejamento
do ComForDbq.
Esse anexo conterá, dentre outras informações, as tarefas designadas para cada fração
componente, as normas e prioridades para utilização dos equipamentos, as relações
de comando e as instruções para controle do material desembarcado.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 6-1- ORIGINAL
CAPÍTULO 6
APOIO AO DESEMBARQUE NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
6.1 - CONSIDERAÇÕES
A organização por tarefas da ForDbq, a relação dos meios navais, aeronavais e de
fuzileiros navais envolvidos e o plano de desembarque constituem a base para o
planejamento detalhado das ações de ApDbq nas OpAnf. Elas se iniciam com o
desembarque das equipes de reconhecimento das EqDP/EqDZDbq e continuam até o
término da operação ou até que o DP/DZDbq seja(m) substituído(s).
6.2 - ADESTRAMENTO
Tão logo seja recebida a ordem de ativação do DP/DZDbq, os diversos destacamentos
envolvidos nas tarefas de ApDbq são reunidos e iniciam o adestramento específico para
o cumprimento da missão.
6.2.1 - Destacamento de Praia
O DP é um dos primeiros elementos a ser ativado, a fim de permitir que seu
comandante tenha tempo suficiente para integrar seus diversos componentes, uma
vez que alguns deles são provenientes de outras unidades. Essa integração será
conseguida por meio de um adestramento conjunto nas tarefas específicas que serão
executadas na AApP. Durante este período, cada homem deve ser adestrado nas
tarefas que desempenhará durante a realização da operação. O adestramento no mar,
que permite familiarizar os homens com as rotinas de bordo e com as técnicas e
procedimentos do MNT, deverá ser programado para uma fase seguinte. A
experiência mostra que o prazo mínimo para que um adestramento coletivo promova
a necessária integração entre os componentes do DP é de trinta dias.
Muito embora esse adestramento seja conduzido de fato pelo Comandante do DP,
cabe ao Comandante do CASC a supervisão da forma pela qual ele se processa,
ouvido – sempre que necessário – o Comandante da CiaApDbq.
O adestramento básico do DP inclui os seguintes pontos:
- organização do DP e características de equipamentos e equipagens;
- operação e manutenção dos equipamentos do DP;
- reconhecimento da praia (no que diz respeito à operação do DP);
- organização de praia;
- uso de painéis e de luzes na praia;
- demolição de obstáculos;
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 6-2- ORIGINAL
- limpeza de campos minados;
- técnica de desembarque de suprimentos, incluindo meios como paletas,
transportadores de cargas (empilhadeiras), volumes padrão e métodos especiais de
amarração;
- organização de instalações logísticas, incluindo o adestramento no manuseio,
armazenagem e distribuição dos suprimentos, além da segurança e camuflagem;
- controle de tráfego;
- emprego de VtrAnf;
- evacuação de baixas e trato com prisioneiros de guerra (PG) na AApP;
- recuperação de equipamentos e suprimentos;
- comunicações;
- defesa da AApP;
- cartas de situação atualizadas pelo DP;
- características de carregamento em navios, ED e VtrAnf;
- impermeabilização e remoção da impermeabilização em viaturas e equipamentos;
- condução de viaturas em terreno arenoso;
- conduta do MNT;
- Grupo TAT-LOG e seu funcionamento;
- registro e relatórios; e
- outros adestramentos que se façam necessários em função das tarefas atribuídas.
6.2.2 - Destacamento de Zona de Desembarque
Da mesma forma que o DP, o DZDbq deverá ser ativado com antecedência,
permitindo, assim, que seja conduzido o adestramento específico para o
cumprimento das tarefas a ele impostas.
Similarmente ao que ocorre com o DP, a supervisão do adestramento do DZDbq
cabe ao Comandante do CASC, muito embora esse adestramento ocorra, de fato, sob
o controle do Comandante do DZDbq.
Nas situações não usuais, em que o DZDbq venha a ser nucleado por outras unidades
que não a de ApDbq, caberá ao Comandante da Força Helitransportada a supervisão
de seu adestramento, que será igualmente conduzido pelo Comandante do DZDbq.
O adestramento do DZDbq é similar, em muitos aspectos, ao do DP, e engloba os
seguintes aspectos:
- organização de pontos e LocDbq;
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 6-3- ORIGINAL
- características dos equipamentos especiais para carga helitransportada;
- marcação de locais para depósitos na ZDbq;
- reconhecimento da ZDbq;
- manutenção de registros relatórios;
- construção de instalações na ZDbq;
- evacuação de feridos e PG;
- controle de Helicópteros na ZD;
- defesa da ZD;
- demolição de obstáculos e limpeza de campos minados;
- operações de salvamento;
- comunicações;
- organização e funcionamento do Pelotão do Navio, no que for pertinente às
operações helitransportadas;
- MNT helitransportado;
- operações do Grupo TAT-LOG no MNT helitransportado;
- organização das agências de controle de helicópteros no MNT; e
- outros adestramentos que se façam necessários em função das tarefas atribuídas.
6.3 - EMBARQUE
6.3.1 - Destacamento de Praia
O planejamento do embarque deverá buscar atender as necessidades específicas do
desembarque do DP, evitando a necessidade de transferências Pré Hora-H.
O desembarque dos primeiros elementos do DP (EqRecon da EqDP) deve ocorrer
entre a terceira e quarta vagas programadas. Os demais componentes do DP (aí
incluídos os equipamentos de engenharia) deverão desembarcar assim que possível,
assegurando, assim, a continuidade do apoio de desembarque e evitando o
congestionamento – por tropas e suprimentos - das praias de desembarque.
6.3.2 - Destacamento de Zona de Desembarque
O DZDbq integrará o elemento em proveito do qual estiver operando. Seu embarque,
sempre que possível, deverá ocorrer em um único navio, preferencialmente aquele no
qual o elemento apoiado estiver embarcado.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 6-4- ORIGINAL
6.4 - DESEMBARQUE
6.4.1 - Seqüência de ações do DP
- a EqRecon da EqDP desembarca e reconhece a praia e as saídas de praia,
selecionando também os locais onde serão estabelecidas as diversas instalações
logísticas;
- a EqRecon da EqDP estabelece o contato com o Grupo TAT-LOG e com o
Comando do ElmASC/Grupamento de Apoio de Serviços ao Combate (GASC),
conforme o caso;
- quando for o caso (e após ser devidamente reforçada por outros elementos
específicos de ApSvCmb), a EqDP poderá vir a organizar a AApP. Caso receba
essa tarefa, a EqDP estabelecerá as comunicações que se fizerem necessárias e
reconhecerá/instalará os pontos de concentração de suprimentos fora da praia (mais
para o interior). Um fator importante a considerar é que deve ser evitado, a todo
custo, o congestionamento da praia de desembarque;
- as operações iniciais de descarga se processam de forma seletiva, limitadas ao
material de alta prioridade, de forma a estabelecer em terra níveis pré-planejados
das varias classes de suprimentos. Os suprimentos não considerados como
prioritários para o abastecimento dos elementos em primeiro escalão permanecerão
a bordo dos navios, sendo desembarcados apenas quando a situação tática permitir.
Dessa forma, a principal atividade desenvolvida na PraDbq, nesse momento, será a
preparação e a manutenção de pontos de abicagem, além dos melhoramentos
relativos ao incremento da trafegabilidade do solo e das saídas de praia; e
- as operações dos elementos de ApSvCmb, na PraDbq, são supervisionadas pelo
comandante da EqDP, até que o ElmASC seja estabelecido em terra. A partir desse
momento, o DP passará ao seu controle operacional.
6.4.2 - Destacamento de Zona de Desembarque
- o DZDbq é organizado em heliequipes para o MNT, sendo ele, obrigatoriamente,
desembarcado em vagas programadas;
- um destacamento precursor, aí incluído o pessoal de apoio logístico, precede o
desembarque do restante do DZDbq na ZDbq. Após esse desembarque, são
estabelecidas as comunicações com o navio a partir de onde o MNT se iniciou e
com a tropa a ser helitransportada; e
- tão logo o restante do DZDbq chegue em terra, são estabelecidos os diversos pontos
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 6-5- ORIGINAL
de concentração de suprimentos (por classes). De uma forma geral, as operações em
terra do DZDbq, a partir de então, passam a ser semelhantes às do DP no
desembarque por superfície.
6.5 - COORDENAÇÃO E CONTROLE
O exato dimensionamento do DP/DZDbq decorre das necessidades apresentadas no
Conceito da Operação e no Conceito de Apoio Logístico. Um equilíbrio entre os
recursos disponíveis e as necessidades táticas e logísticas deve ser, o mais rapidamente
possível, estabelecido.
6.5.1 - Centro de Operações Logísticas (COL)
Considerado como centro nervoso do ApSvCmb, o COL é uma das agências
estabelecidas pelo CASC. É sua atribuição coordenar e controlar as operações de
ApSvCmb do GptOpFuzNav, as atividades do DP e dos ElmASC.
6.5.2 - Grupo Tático Logístico
O Grupo TAT-LOG atua como um elo de ligação entre a ForDbq e os elementos da
ForTarAnf embarcados, com o propósito de permitir uma rápida resposta às
necessidades táticas e logísticas das tropas que desembarcam.
A organização dos Grupos TAT-LOG pode variar de acordo com a operação.
Normalmente, eles são compostos por elementos de comunicações, representantes
das seções de operações e logística, além do oficial de embarque da unidade que
desembarca.
Após ter se estabelecido em terra, o DP/DZDbq deverá manter estreito contato com o
Grupo TAT-LOG, permitindo, assim, o controle dos suprimentos/tropas que
desembarcam na PraDbq/ZDbq por eles operados.
6.5.3 - Comunicações
a) DP
Nos momentos iniciais do combate, tão logo desembarquem e estabeleçam
comunicações, as EqDP despacham os pedidos de suprimentos das unidades em
assalto para os Grupos TAT-LOG. Posteriormente, quando do desembarque e
estabelecimento do ElmASC em terra, tais pedidos passam a ser por ele efetuados,
devendo o DP ser mantido informado.
Os Grupos TAT-LOG são assinantes das redes rádios da ForDbq, mantendo
através delas contato com comandantes táticos, agências logísticas e, em
particular, com o DP (quando este já se encontra em terra).
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 6-6- ORIGINAL
Quando a urgência da situação ou eventual falha de comunicações exigirem que
os pedidos da ForDbq sejam transmitidos diretamente ao Grupo TAT-LOG por
suas redes táticas ou de comando, o DP e o ElmASC deverão ser, na primeira
oportunidade, notificados.
b) DZDbq
Os princípios que balizam o funcionamento do DZDbq são, em essência, bastante
similares aos do DP.
É importante lembrar, entretanto, que enquanto o DP assume apenas durante um
curto período (enquanto o ElmASC ainda não está estabelecido em terra) as
tarefas de prestar o efetivo apoio logístico à ForDbq, cabe ao DZDbq prestar por
um período bem mais significativo o apoio à unidade helitransportada. Dessa
forma, cabe ao DZDbq manter as seguintes comunicações funcionais:
- com o Grupo TAT-LOG da unidade helitransportada;
- com os helicópteros que apoiam essa unidade;
- com a unidade tática apoiada;
- com seus elementos subordinados (que operam no interior da ZDbq); e
- com a(s) ZDbq adjacente(s), caso exista(m).
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 7-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 7
APOIO AO DESEMBARQUE EM OUTRAS OPERAÇÕES
7.1 - INTRODUÇÃO
Nos capítulos anteriores, foi apresentada a forma doutrinária de emprego do DP e do
DZDbq em uma OpAnf. Diversas foram as considerações tecidas a respeito dos fatores
que influenciam na sua organização e no seu planejamento nesse tipo de operação.
A utilização das OpAnf como balizadoras para traçar todo esse arcabouço conceitual de
emprego foi proposital; ela decorre do fato de ser aquele tipo de operação a mais
completa e complexa a ser desenvolvida pelos GptOpFuzNav.
7.2 - OPERAÇÕES RIBEIRINHAS
O ApDbq em Operações Ribeirinhas (OpRib) segue, tanto no planejamento como na
execução (em tudo o que lhe for aplicável), os mesmos preceitos observados nas
OpAnf, conforme descrito nos capítulos 3, 5 e 6 deste manual. As principais alterações
decorrem, basicamente, da nomenclatura adotada para algumas medidas de controle
(Área Geral de Desembarque - AGDbq e PraDbq em OpAnf; Área de Desembarque
Ribeirinho - ADbqRib e Local de Desembarque Ribeirinho - LocDbqRib em OpRib).
Dessa forma, o DP opera nas OpRib um local de desembarque ribeirinho, estando sua
constituição e efetivo condicionados às tarefas que lhe forem atribuídas, às
características da AOp – principalmente dos LocDbqRib – e aos meios de
desembarque envolvidos na operação.
7.2.1 - Destacamento de Praia
A determinação dos meios de desembarque a serem empregados na OpRib é
considerada como fator preponderante para o correto dimensionamento do DP. Isso
se deve ao fato de que, muitas vezes, os meios envolvidos no desembarque das
tropas e de seus suprimentos dispensam a necessidade de existir em terra uma
grande quantidade de esteiras reforçadoras de solo e equipamentos de engenharia
voltados para o ApDbq (em várias situações são utilizadas apenas lanchas de
patrulha fluvial para efetuar o desembarque da ForTarRib, embarcações estas que
praticamente dispensam meios de ApDbq).
O DP deverá ser subordinado à agência responsável pelo ApSvCmb prestado ao
Grupo-Tarefa (GT) de DbqRib.
7.2.2 - Destacamento de Zona de Desembarque
Da mesma forma que nas OpAnf, os helicópteros podem ser utilizados para
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 7-2 - ORIGINAL
transportar tropa e suprimentos nas OpRib. Dessa forma, poderá ser necessário o
estabelecimento de um DZDbq, de forma a prestar o apoio nesse tipo de operação.
O planejamento, a organização e o emprego do DZDbq nas OpRib segue, no que
lhes for aplicável, os mesmos preceitos utilizados nas OpAnf, conforme descrito
nos capítulos 4, 5 e 6 deste manual.
7.3 - OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE NÃO-COMBATENTES
As evacuações de não-combatentes (ENC), quando executadas por GptOpFuzNav,
assumem características similares às das OpAnf clássicas, ainda que, por outra parte,
algumas de suas especificidades não permitam o seu pleno enquadramento como uma
OpAnf.
Não obstante, uma Força-Tarefa designada para realizar uma ENC estará, em última
análise, projetando poder sobre terra, poder esse materializado pelos meios de fuzileiros
navais desembarcados no país hospedeiro.
Nas ENC, a tarefa precípua que deve ser visualizada para o ApSvCmb, na sua forma
mais ampla, é dotar a força de mobilidade, rapidez e permanência adequadas. A
existência de um DP não é vista sob um enfoque diferente daquele típico das OpAnf.
Devido à especificidade da operação, as AApP, quando estabelecidas, serão
desdobradas no terreno como uma parcela embrionária do GASC, para que não só
assegure a rapidez ao movimento das tropas mas também se desenvolvam atividades
logísticas com os suprimentos iniciais que chegam em terra. Conforme o vulto da
operação e a disponibilidade de meios, o apoio logístico à ForDbq poderá ser prestado
de bordo dos navios, principalmente, quando se tratar de um ambiente hostil.
Em decorrência da similaridade de aspectos deste tipo de operação com as OpAnf, o
planejamento, a organização e o emprego do DP/DZDbq segue, em tudo aquilo que lhes
for pertinente, os mesmos preceitos descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual.
7.4 - OPERAÇÕES DE PAZ
Para efeitos de planejamento, organização e execução do ApDbq nas operações de paz -
tanto por parte do DP quanto do DZDbq - deverão ser considerados os aspectos, no que
lhes for pertinente, descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual.
7.5 - OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS
Duas características principais das Operações Humanitárias (OpHum) condicionam a
organização e o emprego dos GptOpFuzNav. A primeira delas é que o ambiente onde
são desenvolvidas as OpHum é permeado pela presença e intensa atividade de agências
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 7-3 - ORIGINAL
de diversos organismos internacionais, de organizações não governamentais (ONG) e de
órgãos de defesa civil. A outra característica é a preponderância do esforço logístico
sobre as demais atividades de combate.
Distintamente do que ocorre em outros tipos de operações, nas OpHum o foco das
atividades logísticas não estará voltado para apoiar os demais componentes, buscando
aumentar seus respectivos poderes de combate. Os serviços prestados pelo CASC
estarão voltados, principalmente, para o apoio externo ao GptOpFuzNav, visando tanto
a população vitimada como as diversas agências civis de ajuda humanitária. O CASC
passa então a constituir a principal ferramenta que o Comandante do GpOpFuzNav
disporá para cumprir sua missão; os demais componentes, por sua vez, deverão
canalizar seus esforços para facilitar e viabilizar as atividades logísticas.
Normalmente, o núcleo do CASC contará com o apoio de DZDbq para apoiar o
desembarque por meio de helicópteros dos meios e pessoal que serão empregados nas
OpHum, garantindo o desembarque de tropas e suprimentos para países afetados, bem
como orientação e recebimento de aeronaves que trarão apoio logístico e suporte aéreo
para áreas de difícil acesso por meio terrestre.
Da mesma forma que nas operações citadas anteriormente, para efeitos de
planejamento, organização e execução do ApDbq nas operações humanitárias - tanto
por parte do DP quanto do DZDbq - deverão ser considerados os aspectos, no que lhes
for pertinente, descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual.
7.6 - OPERAÇÕES EM ÁREAS URBANAS
As características do ambiente operacional urbano impõem algumas restrições na
utilização de determinados equipamentos, reduzindo algumas vantagens táticas
advindas de um nível tecnológico superior por parte dos GptOpFuzNav.
O ApDbq por superfície nessas condições pode ser extremamente dificultado, dada a
possibilidade de interferência por parte da população local. Nessas situações, crescem
de importância as atividades desenvolvidas pelos Elementos de Segurança e Polícia,
permitindo, assim, o maior isolamento possível da área onde os trabalhos de ApDbq
serão levados a efeito. A seleção das PraDbq deve considerar, dentre outros fatores, a
existência de saídas de praia que permitam o fluxo contínuo de suprimentos e viaturas,
evitando assim a concentração e o conseqüente congestionamento de meios nas PraDbq.
Em operações desta natureza, os He encontram largo emprego, sendo tanto utilizado
para o desembarque de tropas e suprimentos como também para evacuações
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - 7-4 - ORIGINAL
aeromédicas (EVAM). Entretanto, os helicópteros podem ficar vulneráveis nos
momentos de aproximação, pouso e decolagem, devido à possibilidade de existência de
armas terra-ar portáteis nos andares superiores e terraços das edificações. Isso torna a
tarefa do DZDbq ainda mais complexa, aumentando, assim, os cuidados relativos à
parte de segurança. Em face disso, o comandante do DZDbq somente deverá autorizar o
recebimento de aeronaves após certificar-se, por meio dos elementos de segurança, que
a ZDbq está protegida de ações inimigas, principalmente as ocorridas a partir de
terraços, lajes e do alto dos edifícios.
Da mesma forma que nas operações citadas anteriormente, para efeitos de
planejamento, organização e execução do ApDbq nas operações em áreas urbanas -
tanto por parte do DP quanto do DZDbq - deverão ser considerados os aspectos, no que
lhes for pertinente, descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - A-1 - ORIGINAL
ANEXO A
SINALIZAÇÃO DE PRAIA
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - B-1 - ORIGINAL
ANEXO B
MODELO DE ORDEM DE ATIVAÇÃO DO DP/DZDbq
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(GRAU DE SIGILO)
Força de Fuzileiros da Esquadra
Comando da Tropa de Reforço
Comando do GASC
QG, ILHA DAS FLORES, RJ
111530 P novembro de 20xx.
Ref msg XXXX-xx
ORDEM DE ATIVAÇÃO DO DP/DZDbq (EXERCÍCIO)
ComTrRef nº 001-xx
Referência: Diretiva Preliminar de Planejamento nº 01 - xx (CONF) do ComDivAnf
Fuso horário: PAPA
1. PROPÓSITO
Efetivar a ativação do DP em 131200P NOV/xx.
2. UNIDADES DESIGNADAS
As Organizações abaixo discriminadas estão designadas para compor o DP.
a) DivAnf
(1) 3ºPelFuzNav, 3ªCiaFuzNav
b) Tropa de Reforço
(1) CiaApDbq (-)
(2) 4ºPelPion (Ref),CiaPion, BtlEngFuzNav
(3) DstCiaPol
3. ORGANIZAÇÃO
a. A organização do DP deverá ser estabelecida em função dos meios disponíveis e das
tarefas recebidas, visando ao eficiente apoio ao desembarque à operação.
b. Os preparativos do pessoal e material para atenderem as necessidades do embarque e
carregamento deverão ser iniciadas o mais breve possível, em acordo com os documento
normativos.
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - B-2 - ORIGINAL
4. COMANDO E CONTROLE
a. Designo o Capitão-Tenente (FN) LIMA MIKE como Comandante do DP. O referido
oficial exercerá o controle operacional sobre todas as frações adjudicadas em reforço,
cabendo entretanto o controle administrativo dessas frações às respectivas unidades de
origem.
b. As apresentações dos integrantes do DP deverão ser concretizadas na CiaApDbq até a
data de ativação.
c. O DP permanecerá enquadrado pelo ElmASC durante toda a operação.
5. ÁREAS E INSTALAÇÕES
As áreas do Complexo Naval da Ilha das Flores, aí inclusas suas praias, estão liberadas
para serem utilizadas no adestramento do DP, mediante prévia coordenação. Após a
apresentação, os reforços ficarão alojados na CiaApDbq, em caráter de destaque.
6. CANCELAMENTO
Esta ordem estará cancelada quando do retorno da FT ao Rio de Janeiro.
Instruções para o reconhecimento. Solicito às autoridades discriminadas na distribuição
informar por mensagem que esta ORDEM foi recebida e compreendida, usando como
texto a referência para mensagem.
CLAUDIO MURILO ALFA DELTA
Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN)
Comandante do GASC
Chefe do Estado-Maior do ComTrRef
Distribuição
Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra ............................................................... 1
Comandante da Divisão Anfíbia ......................................................................................... 1
Comandante da Tropa de Reforço....................................................................................... 1
Comandante do 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais......................................... 1
Comandante do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais........................................... 1
Comandante da Companhia de Polícia................................................................................ 1
Comandante da Companhia de Apoio ao Desembarque..................................................... 1
Encarregado do Grupo de Embarcações de Desembarque.................................................. 1
Internas................................................................................................................................ 1
Autenticação
(GRAU DE SIGILO)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - C-1 - ORIGINAL
ANEXO C
MODELO DO ANEXO PLANO DE APOIO AO DESEMBARQUE
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(GRAU DE SIGILO)
ORDEM DE OPERAÇÃO DO GASC ( )
Tit Adm do Cmt - Nº de Ordem - Ano
ANEXO . . .
PLANO DE APOIO AO DESEMBARQUE
1. SITUAÇÃO
Ver Parágrafo 1 da Ordem de Operação do GASC
2. MISSÃO
Ver Parágrafo 2 da Ordem de Operação do GASC
3. EXECUÇÃO
Este Grupo desembarcará a partir da Hora-H do Dia-D, nas Praias AMARELO e AZUL;
apoiará a abicagem, descarga e retração do Navio de Desembarque de Carro de Combate
(NDCC) na Praia AMARELO; auxiliará na abicagem e retração de embarcações de
desembarque (ED) e de viaturas anfíbias (VtrAnf); apoiará o desembarque de pessoal,
viaturas e suprimentos da Força de Desembarque (ForDbq) e da FT-33; apoiará o reembarque
de pessoal, material e viaturas da ForDbq e da FT-33, ao término da Operação.
a. Equipe de Destacamento de Praia AMARELO (EqDP AMARELO)
1) Estabelecer as comunicações fio entre as instalações existentes na Área de Apoio de
Praia (AApP) AMARELO;
2) Cumprir os Planos de Comunicações;
3) Realizar o recarregamento de baterias para a ForDbq até o estabelecimento da
AApSvCmb;
4) Planejar, detalhadamente, o serviço de Polícia da Área de Apoio de Praia (AApP);
5) Constituir e controlar um Posto de Coleta de Prisioneiros de Guerra (PColPG), na
AApP AMARELO;
6) Balizar as saídas de praia da Praia AMARELO;
7) Coordenar o trânsito de viaturas civis e impedir o acesso de pessoas não autorizadas
nas áreas de abicagem;
8) Manter a sua carta de situação atualizada, por meio das informações passadas pelo
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - C-2 - ORIGINAL
Elemento de Ligação do Grupamento de Desembarque de Batalhão (ElmLigGDB);
9) Controlar todo o material, viatura, suprimentos e pessoal desembarcados na Praia
AMARELO;
10) Ficar ECD realizar abertura de brechas e/ou remoção de obstáculos de praia;
11) Ficar ECD balizar as áreas minadas;
12) Ficar ECD realizar a limpeza da área minada e/ou campo minado (CMin);
13) Reconhecer e operar a zona de desembarque (ZDbq) CHERNE, para atender às
necessidades das AApP e da AApSvCmb;
14)Balizar os limites direito, esquerdo e centro da Praia AMARELO, inclusive
preparando o balizamento noturno, após obtenção dos dados com o Grupo de Mergulhadores
de Combate (GRUMEC);
15) Estabelecer e operar um ponto de abicagem, mesmo com restrição de luzes, para
ED em AMARELO;
16) Reconhecer e ficar ECD operar pontos de abicagem alternativos;
17) Apoiar o desembarque de viaturas, material e pessoal;
18) Após o retraimento das ED, reorganizar o ponto de abicagem, para as próximas
vagas;
19) Controlar a saída de viaturas, pessoal e material das ED e do NDCC, evitando o
congestionamento na praia;
20) Reconhecer e sinalizar locais apropriados para saídas de praia para viatura SR e
SL, utilizando seus elementos componentes;
21) Determinar e supervisionar as melhorias a serem efetuadas nas saídas de praia,
prioritariamente para viaturas SR; e
22) Auxiliar na recuperação de viaturas que estejam atoladas na Praia AMARELO,
utilizando as esteiras gradex, os equipamentos de engenharia e as VtrAnf, conforme a
disponibilidade e necessidade.
b. Equipe de Destacamento de Praia AZUL (EqDP AZUL)
1) Cumprir os Planos de Comunicações;
2) Ficar ECD ressuprir os elementos em primeiro escalão com baterias recarregadas;
3) Planejar, detalhadamente, o serviço de Polícia da AApP;
4) Constituir e controlar um PColPG, na AApP AZUL;
5) Balizar as saídas de praia da Praia AZUL;
6) Coordenar o trânsito de viaturas civis e impedir o acesso de pessoas não autorizadas
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - C-3 - ORIGINAL
nas áreas de abicagem;
7) Manter a sua carta de situação atualizada, através das informações passadas pelo
ElmLigGDB;
8) Controlar todo o material, viaturas, suprimentos e pessoal desembarcados na Praia
AZUL;
9) Ficar ECD realizar abertura de brechas e/ou remoção de obstáculos de praia;
10) Ficar ECD balizar as áreas minadas;
11) Ficar ECD realizar a limpeza da área minada e/ou CMin;
12) Balizar os limites direito, esquerdo e centro da Praia AZUL, inclusive preparando
o balizamento noturno, após obtenção dos dados com o Grupo de Mergulhadores de Combate
(GRUMEC);
13) Estabelecer e operar um ponto de abicagem, mesmo com restrição de luzes, para
ED em AZUL;
14) Reconhecer e ficar ECD operar pontos de abicagem alternativos;
15) Apoiar o desembarque de viaturas, material e pessoal;
16) Após o retraimento das ED, reorganizar o ponto de abicagem, para as próximas
vagas;
17)Controlar a saída de viaturas, pessoal e material das ED, evitando o
congestionamento na praia;
18) Reconhecer e sinalizar com painéis os locais apropriados para saídas de praia para
viaturas sobre roda (SR) e sobre lagarta (SL);
19) Determinar e supervisionar as melhorias a serem efetuadas nas saídas de praia,
prioritariamente para viaturas SR, fazendo uso dos equipamentos de engenharia, quando
necessário;
20) Auxiliar na recuperação de viaturas que estejam atoladas na Praia AZUL,
utilizando as esteiras gradex, os equipamentos de engenharia e as VtrAnf, conforme a
disponibilidade e necessidade; e
21) MO, deslocar seus meios e pessoal para Praia AMARELO.
c. Instruções para Coordenação
1) Dia-D: (Tentativa) – 02/DEZ.
2) Hora-H: (Tentativa) – 0830 OSCAR.
3) Deverão ser observadas a normas estabelecidas para a disciplina de luzes.
4) Serão estabelecidas medidas para segurança das AApP sob a responsabilidade dos
OSTENSIVO CGCFN-334.1
OSTENSIVO - C-4 - ORIGINAL
ElmASC.
5) Não será permitido o contato com população civil.
6) Todos os militares do Grupo de Desembarque deverão calçar luvas de proteção
quando envolvidos nas fainas na praia.
4. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA
Ver Plano de Logística.
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
O substituto eventual do Comandante do GpDP será o 2ºTEN (FN) JOÃO TENENTOL
EMBUÍDO.
Ver Anexo “F”- Plano de Comunicações desta Ordem de Operações.
JOSÉ DE APOIO AO DESEMBARQUE
Primeiro-Tenente (FN)
Comandante do GpDP ForDbq
ASSINADO DIGITALMENTE
(GRAU DE SIGILO)
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CGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao Desembarque

  • 1. CGCFN-334.1 OSTENSIVO MANUAL DE APOIO AO DESEMBARQUE MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008
  • 2. OSTENSIVO CGCFN-334.1 MANUAL DE APOIO AO DESEMBARQUE MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008 FINALIDADE: BÁSICA 1ª Edição
  • 3. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - II - ORIGINAL ATO DE APROVAÇÃO APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-334.1 - MANUAL DE APOIO AO DESEMBARQUE. RIO DE JANEIRO, RJ. Em 12 de novembro de 2008. ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE AUTENTICADO PELO ORC RUBRICA Em_____/_____/_____ CARIMBO
  • 4. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - III - CGCFN-1470 ÍNDICE PÁGINAS Folha de Rosto ........................................................................................................ I Ato de Aprovação ................................................................................................... II Índice....................................................................................................................... III Introdução ............................................................................................................... V CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES BÁSICAS 1.1 - Generalidades ................................................................................................. 1-1 1.2 - Conceito.......................................................................................................... 1-1 1.3 - Destacamento de Praia ................................................................................... 1-1 1.4 - Destacamento de Zona de Desembarque........................................................ 1-2 1.5 - Princípios do Apoio ao Desembarque ........................................................... 1-2 CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO DA COMPANHIA DE APOIO AO DESEMBARQUE 2.1 - Introdução ...................................................................................................... 2-1 2.2 - Organograma ................................................................................................. 2-1 2.3 - O Pelotão de Apoio ao Desembarque ............................................................ 2-1 2.4 - O Pelotão de Comando e Serviços ................................................................. 2-2 CAPÍTULO 3 - ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE PRAIA 3.1 - Introdução....................................................................................................... 3-1 3.2 - Composição do Destacamento de Praia.......................................................... 3-1 3.3 - Conceito de Emprego ..................................................................................... 3-3 3.4 - Tarefas do Destacamento de Praia.................................................................. 3-4 CAPÍTULO 4 - ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE 4.1 - Introdução....................................................................................................... 4-1 4.2 - Composição do Destacamento de Zona de Desembarque.............................. 4-1 4.3 - Conceito de Emprego ..................................................................................... 4-3 4.4 - Tarefas do Destacamento de Zona de Desembarque...................................... 4-4 CAPÍTULO 5 - PLANEJAMENTO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 5.1 - Introdução....................................................................................................... 5-1 5.2 - Força-Tarefa Anfíbia ...................................................................................... 5-1 5.3 - Força de Desembarque ................................................................................... 5-1
  • 5. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - IV - CGCFN-1470 5.4 - Fatores a serem Considerados no Planejamento ............................................. 5-2 5.5 - Inteligência...................................................................................................... 5-2 5.6 - Ordens e Planos............................................................................................... 5-3 CAPÍTULO 6 - APOIO AO DESEMBARQUE NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 6.1 - Considerações.................................................................................................. 6-1 6.2 - Adestramento .................................................................................................. 6-1 6.3 - Embarque ........................................................................................................ 6-3 6.4 - Desembarque................................................................................................... 6-4 6.5 - Coordenação e Controle.................................................................................. 6-5 CAPÍTULO 7 - APOIO AO DESEMBARQUE EM OUTRAS OPERAÇÕES 7.1 - Introdução ....................................................................................................... 7-1 7.2 - Operações Ribeirinhas .................................................................................... 7-1 7.3 - Operações de Evacuação de Não-Combatentes .............................................. 7-2 7.4 - Operações de Paz ............................................................................................ 7-2 7.5 - Operações Humanitárias ................................................................................. 7-2 7.6 - Operações em Áreas Urbanas ......................................................................... 7-3 ANEXO A - Sinalização de Praia..................................................................................... A-1 ANEXO B - Modelo de Ordem de Ativação do DP/DZDbq............................................ B-1 ANEXO C - Modelo do Anexo Plano de Apoio ao Desembarque................................... C-1
  • 6. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - V - ORIGINAL INTRODUÇÃO 1 - PROPÓSITO Esta publicação tem como propósito disseminar os fundamentos essenciais relativos ao apoio ao desembarque dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav) que, por suas características operacionais, têm necessidade de rapidamente desdobrar seu poder de combate em terra. 2 - DESCRIÇÃO A presente publicação contém sete capítulos, além dos anexos A, B e C. O capítulo 1 apresenta as considerações básicas do apoio ao desembarque; nos capítulos 2, 3 e 4 são abordadas as diversas organizações de interesse para o apoio ao desembarque; os capítulos 5 e 6 apresentam como ocorre o planejamento do apoio ao desembarque nas Operações Anfíbias (OpAnf); finalmente, no capítulo 7 é apresentado como se processa o apoio ao desembarque, quando da execução de outras operações de Fuzileiros Navais. 3 - CLASSIFICAÇÃO Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da Marinha, em: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, básica e manual. 4 - SUBSTITUIÇÃO Esta publicação substitui a CGCFN-1590 - Manual de Apoio ao Desembarque de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 23 de novembro de 2005, preservando seu conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN (PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
  • 7. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS 1.1 - GENERALIDADES Apoio ao desembarque (ApDbq) é o termo geral aplicado a um conjunto de atividades de apoio de serviços ao combate (ApSvCmb) que permite a rápida edificação do poder de combate em uma região. Esse termo compreende as ações realizadas por elementos estabelecidos nas praias de desembarque (PraDbq) e zonas de desembarque (ZDbq), esses especialmente adestrados e equipados para facilitar o desembarque e a movimentação de tropa e material nos momentos iniciais do combate. O ApDbq inclui, dentre outras atividades, a orientação e controle das tropas que desembarcam nas vagas subseqüentes, a indicação de saídas de praia, o balizamento de passagens em obstáculos localizados nas PraDbq, bem como o auxílio no fornecimento de itens críticos de suprimentos nos momentos iniciais. Adicionalmente, estará em condições de prestar informações acerca de atividades inimigas nas proximidades. 1.2 - CONCEITO As unidades de assalto desembarcam apenas com a sua carga prescrita, necessitando, entretanto, de grande quantidade de suprimentos para a continuidade de suas ações. As unidades de ApSvCmb são organizadas por tarefas para prestarem o adequado apoio logístico à Força de Desembarque (ForDbq). O Destacamento de Praia (DP) e o Destacamento de Zona de Desembarque (DZDbq) são organizações por tarefas ativadas para facilitar o desembarque por superfície e por helicópteros (He) de tropas, equipamentos e suprimentos. Essas organizações prestam o apoio logístico inicial ao GptOpFuzNav. 1.3 - DESTACAMENTO DE PRAIA O DP é uma organização por tarefas, pertencente à ForDbq, constituída e equipada para facilitar o desembarque por superfície, o movimento de tropas, equipamentos e suprimentos através das PraDbq, além de auxiliar na abicagem e retração de navios e embarcações de desembarque (ED) e de viaturas anfíbias (VtrAnf). O DP atua de forma a contribuir para evitar a excessiva concentração de tropas, suprimentos e equipamentos nas PraDbq, permitindo que o Elemento de Apoio de Serviços ao Combate (ElmASC), quando estabelecido em terra, imprima um fluxo uniforme e contínuo do material solicitado pela ForDbq.
  • 8. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL 1.4 - DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE O DZDbq é uma organização por tarefas para emprego numa ZDbq e visa facilitar o desembarque e a movimentação de tropas, equipamentos e suprimentos helitransportados nos momentos iniciais do combate. O DZDbq, como parte da unidade de assalto helitransportada em uma OpAnf, executa tarefas similares às do DP, mas voltadas tão-somente para a unidade helitransportada. O DZDbq não é, entretanto, um dos componentes do DP. 1.5 - PRINCÍPIOS DO APOIO AO DESEMBARQUE Para facilitar o desenvolvimento das ações em terra, o ApDbq baseia-se nos princípios da responsabilidade de comando, continuidade, flexibilidade, simplicidade, economia e segurança. 1.5.1 - Responsabilidade de Comando O Comandante da ForDbq (ComForDbq) é responsável pela organização de um sistema adequado de ApSvCmb que irá efetivamente cumprir as funções específicas de apoio logístico na área do objetivo. O DP/DZDbq cumpre esta tarefa até que o adequado ApSvCmb tenha se estabelecido em terra, sob controle do Componente de Apoio de Serviços ao Combate (CASC). 1.5.2 - Continuidade Para assegurar o sucesso em uma OpAnf, a ForDbq deverá se estabelecer em terra, rápida e eficazmente. O Sistema de ApSvCmb deve atender prontamente às necessidades da ForDbq, provendo um fluxo contínuo de homens, equipamentos e suprimentos. O DP/DZDbq é o elemento destinado, antes do firme estabelecimento do CASC em terra, a controlar e contribuir para criar as condições para estabelecimento deste fluxo. 1.5.3 - Flexibilidade A constituição do DP/DZDbq deve ter flexibilidade suficiente para prover ApSvCmb seletivo - em caráter emergencial e de forma sumária - nos momentos iniciais do combate. Além disso, deve ser capaz de se sobrepor aos impactos causados por uma repentina mudança na situação tática. 1.5.4 - Simplicidade O Plano de Apoio ao Desembarque deve ser simples e de fácil execução, esteja a ForDbq no mar ou na terra. As ordens devem ser formuladas em termos diretos e inequívocos.
  • 9. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL 1.5.5 - Economia de Meios A aplicação deste princípio se dará pela busca do máximo rendimento e do emprego eficiente, racional e judicioso dos meios disponíveis. Considerando a característica expedicionária dos GptOpFuzNav, bem como a limitação de espaço/peso a bordo dos meios de transporte, esse princípio será empregado para prover o ApDbq com a utilização mínima de recursos disponíveis (somente o necessário para o cumprimento da missão). Baseado nesta premissa, o DP/DZDbq será organizado de tal maneira que a ForDbq possa alcançar os melhores resultados com a menor quantidade de meios de ApSvCmb empregados. Os pontos abaixo discriminados colaboram nesse sentido: - uma vez que as unidades de assalto desembarcam com sua carga prescrita, os itens críticos de suprimentos deverão ser pré-embarcados em ED/Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf) que serão empregados como depósitos flutuantes ou permanecerão a bordo dos navios, preparados para serem helitransportados. - unidades e equipamentos adicionais que serão necessários no início da operação deverão ser pré-embarcados em ED ou permanecerão a bordo dos navios, organizados na seqüência em que serão desembarcados. - os suprimentos restantes serão carregados para o combate de tal maneira que seu desembarque possa, efetivamente, apoiar a idéia de manobra em terra. 1.5.6 - Segurança O planejamento logístico para ForDbq inclui a previsão de segurança para as instalações de ApSvCmb contra ação inimiga e condições desfavoráveis de tempo. Isto inclui a camuflagem, a cobertura e a dissimulação das atividades do DP/DZDbq como uma medida de defesa passiva.
  • 10. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 2-1- ORIGINAL CAPÍTULO 2 ORGANIZAÇÃO DA COMPANHIA DE APOIO AO DESEMBARQUE 2.1 - INTRODUÇÃO A Companhia de Apoio ao Desembarque (CiaApDbq) é a Unidade da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), subordinada ao Comando da Tropa de Reforço (ComTrRef), estruturada como unidade de ApSvCmb, especialmente organizada, equipada e adestrada para o emprego em OpAnf e, quando necessário, em Operações Ribeirinhas (OpRib). Eventualmente, poderá também ser empregada em outras operações, conforme descrito no capítulo 7 deste manual. As tarefas atribuídas aos seus elementos são as de delimitar e preparar as praias para o desembarque por superfície, estabelecer saídas de praia, orientar aeronaves e dar continuidade à preparação das ZDbq, além de controlar o pessoal e material desembarcado, entre outras. 2.2 - ORGANOGRAMA A figura 2.1 apresenta a organização da CiaApDbq: PelCmdoSv Imediato Comandante PelApDbq Seção de Pessoal e Logística Seção de Comando e Secretaria Seção de Inteligência e Operações Fig 2.1 - Organização da CiaApDbq 2.3 - O PELOTÃO DE APOIO AO DESEMBARQUE O Pelotão de Apoio ao Desembarque (PelApDbq) é a menor fração que pode ser utilizada como núcleo para a constituição de um destacamento que opera taticamente uma PraDbq/ZDbq. Especificamente em relação à operação das PraDbq, um DP cujo
  • 11. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 2-2- ORIGINAL núcleo é o PelApDbq recebe o nome de Equipe de Destacamento de Praia (EqDP). O PelApDbq está organizado da seguinte forma: PelApDbq Grupo de Orienta ão de He ç Seção de Comando Grupo de Apoio ao Desembarque Fig 2.2 - Organização do PelApDbq 2.4 - O PELOTÃO DE COMANDO E SERVIÇOS O Pelotão de Comando e Serviços (PelCmdoSv) é a fração responsável pela gestão de todo o material necessário à composição dos escalões de DP/DZDbq nucleados pela CiaApDbq, bem como pelo aprestamento e manutenção dos equipamentos de engenharia e viaturas nela existentes. Especificamente na composição do DP, o PelCmdoSv se faz presente pelas viaturas, equipamentos de engenharia, motoristas e operadores que se fizerem necessários para o desempenho de suas tarefas. O PelCmdoSv está assim organizado: PelCmdoSv Seção de Equipamentos Seção de Comando Seção de Equipagens Operativas Fig 2.3 - Organização do PelCmdoSv
  • 12. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 3 ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE PRAIA 3.1 - INTRODUÇÃO O DP é uma organização por tarefas, nucleado pelo PelApDbq, constituída e equipada para facilitar o desembarque e o movimento de tropas, equipamentos e suprimentos através das praias. Em geral, ao DP não é atribuída nenhuma outra atividade de ApSvCmb, salvo em situações onde a interiorização dos demais elementos organizacionais de ApSvCmb resultar em seu isolamento junto ao litoral e alguma instalação logística deva também ali permanecer, como por exemplo o Posto de Evacuação (PEv). Nestas situações, os elementos que operam tais instalações deverão ser incorporados ao DP, passando ele a receber as tarefas por aqueles elementos desenvolvidas. O DP tem como tarefas delimitar e preparar as praias para o desembarque por superfície, estabelecer saídas de praia e controlar o pessoal e material desembarcados. Cabe, também, ao DP auxiliar na abicagem e na retração de navios/embarcações de desembarque ou viaturas anfíbias, bem como, quando necessário, auxiliar no seu salvamento. Como regra geral, uma EqDP, que é nucleada pelo PelApDbq, tem condições de operar uma PraDbq colorida-numerada. Já o Grupo de Destacamento de Praia (GpDP), que é nucleado pela CiaApDbq, por agregar uma quantidade superior de meios e possuir maior capacidade de comando e controle, tem condição de operar uma PraDbq colorida. A organização do DP será em função do volume e dos tipos de meios a desembarcar, bem como pelas necessidades geradas pelos diferentes meios de desembarque empregados. Da mesma forma, a missão atribuída à ForDbq influenciará diretamente na sua composição. 3.2 - COMPOSIÇÃO DO DESTACAMENTO DE PRAIA Várias unidades podem fornecer destacamentos para compor o DP. Genericamente, sua organização é a seguinte:
  • 13. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL DP GpApDbq GpOrHe SeçEqpEng SeçAbBre ElmPol ElmSeg Outros Seção de Comando Legenda: Elemento orgânico da CiaApDbq; Elemento em reforço de presença obrigatória; e Elemento em reforço de presença de acordo com a missão. Fig 3.1 - Organização do DP 3.2.1 - Elemento de Comando A Unidade de Comando e Controle fornece destacamentos ao DP para instalar, explorar e manter as comunicações necessárias. 3.2.2 - Elementos de Combate Unidades de Infantaria - Os elementos provenientes dessas unidades têm como responsabilidade as atividades relacionadas diretamente com a segurança das Área de Apoio Logístico (AApL) e ZDbq. 3.2.3 - Elementos de Apoio ao Combate Unidade de Engenharia - Elementos de engenharia são também incluídos na organização por tarefas do DP, particularmente no que se refere à abertura de brechas. 3.2.4 - Elementos de Apoio de Serviços ao Combate a) Unidade de Apoio ao Desembarque É a unidade núcleo para o estabelecimento de qualquer escalão do DP. Quando no valor de Companhia, tem a capacidade de organizar, ao mesmo tempo, um máximo de três EqDP ou DZDbq (ou combinações destas) ou um GpDP e uma EqDP. Quando nucleando um GpDP, provê ApDbq em uma praia colorida, consistindo esta de duas praias contíguas numeradas. Em cada uma delas é possível desembarcar, simultaneamente, uma peça de manobra de valor Grupamento de Desembarque de Batalhão (GDB).
  • 14. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL Em situação normal, cada PelApDbq tem capacidade de nuclear uma EqDP, que opera uma PraDbq colorida-numerada. Eventualmente e após ser devidamente reforçado, cada PelApDbq poderá prover o núcleo de uma EpDP para operação independente em uma PraDbq colorida onde ocorra um desembarque isolado (fora da distância de controle). O GpDP, quando necessário, será estabelecido a partir do enquadramento das EqDP que se encontram operando em praias contíguas. Todas as necessidades de manutenção e abastecimento são atendidas, nos momentos iniciais, por meios próprios da unidade. Posteriormente, essas necessidades são supridas diretamente pelo ElmASC, componente ao qual o DP encontra-se diretamente subordinado. b) Unidade de Polícia A Unidade de Polícia fornece destacamento para o DP, a fim de prover o controle de trânsito nas Áreas de Apoio de Praia (AApP) e ZDbq, bem como a escolta de prisioneiros e sua evacuação. 3.3 - CONCEITO DE EMPREGO 3.3.1 - Operações na praia a) EqDP É quem realiza as operações de DP em uma praia colorida-numerada. Poderá também, em condições especiais, operar uma Área de Apoio de Serviços ao Combate (AApSvCmb), quando atuando isoladamente. Isso ocorrerá quando o elemento a ser apoiado estiver atuando isoladamente ou quando a idéia de manobra requerer que duas peças de manobra desembarquem em praias separadas, fora da distância de controle. Nessa situação, será necessário que a EqDP seja organizada com os meios necessários ao cumprimento dessa tarefa. b) GpDP Quando o escalão e/ou o Plano de Desembarque da ForDbq impuserem a inclusão de um GpDP e as praias numeradas estiverem suficientemente estabelecidas, o CmdoGpDP desembarca e consolida as EqDP em um GpDP. Em todos os casos, o DP estará subordinado ao CASC, normalmente ao ElmASC, que nada mais é do que uma organização por tarefas nucleada por uma das subunidades do Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais (BtlLogFuzNav). Em situações especiais, o ElmASC poderá também ser nucleado na CiaApDbq, desde
  • 15. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL que não esteja prevista a ativação de um GpDP. c) Equipe de Reconhecimento da EqDP É uma organização temporária, formada para cumprir a tarefa de reconhecer a praia de desembarque onde a EqDP operará. Normalmente, é composta por elementos da seção de comando, inclusive o pessoal de comunicações, elementos do Grupo de Apoio ao Desembarque (GpApDbq) e do Grupamento Naval de Praia, que é uma organização pertencente à Força-Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) e formada por elementos navais, a quem são atribuídas as tarefas relativas à manobra, salvamento e recuperação de embarcações. A Equipe de Reconhecimento (EqRecon) da EqDP desembarca na primeira vaga de embarcações de assalto e recebe dos mergulhadores de combate todas as informações relativas à PraDbq. Além disso, reconhece as saídas de praia, os pontos para concentração das diversas classes de suprimentos, o local onde deverão permanecer as eventuais baixas e um local para pouso de He. Essa equipe também é a responsável pelo balizamento da praia para as vagas subseqüentes, até que os demais elementos do DP estejam em terra. Assim que o restante do DP desembarca, assume o controle geral da PraDbq e desativa a EqRecon da EqDP, sendo seus componentes absorvidos por seus destacamentos de origem. 3.3.2 - Operações posteriores na praia O DP continuará a realizar o controle geral de todos os suprimentos e tropas desembarcadas até o que o ElmASC esteja estabelecido em terra. A partir desse momento, as tarefas do DP passarão a ser estritamente as relativas ao ApDbq e movimentação de cargas na PraDbq. O DP continuará com a responsabilidade de receber e movimentar suprimentos através da praia até a conclusão da operação, desenvolvimento de instalações portuárias adequadas ou assunção da responsabilidade por outras agências. Atingida essa fase, o DP será reintegrado ao ElmASC e permanecerá em condições de ser empregado em outras áreas onde o apoio ao desembarque ou reembarque se fizer necessário. 3.4 - TAREFAS DO DESTACAMENTO DE PRAIA Por ser organizado de maneira flexível, um DP pode cumprir inúmeras tarefas, de acordo com a missão da unidade de tropa que deva apoiar. O limite de sua capacidade é
  • 16. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL a quantidade de pessoal e equipamentos colocados à sua disposição. A ele, normalmente, são atribuídas as seguintes tarefas: - preparar e lançar os painéis indicadores de praia; - instalar os indicadores de direção de vento; - estabelecer e manter comunicações necessárias; - reconhecer e selecionar áreas adjacentes aos locais de desembarque para depósitos de suprimentos e outras instalações logísticas, Posto de Comando (PC) do DP e posições de defesa para segurança das instalações logísticas; - prover e instalar meios de marcação dos locais de descarga e passagens para operações noturnas; - marcar, preparar e operar locais apropriados de desembarque para helicópteros; - auxiliar as unidades no desembarque e nos deslocamentos nas praias; - marcar e/ou remover obstáculos na praia de desembarque que restrinjam as operações do DP; - indicar e realizar melhoramentos nas saídas de praia; - estabelecer e operar o Centro de Informações (CInfo), bem como manter atualizadas as cartas de situação; - controlar o tráfego na AApP; - manter contínuo registro, por categorias, das unidades, equipamentos e totais de suprimentos desembarcados; - auxiliar no desembarque dos suprimentos transportados pelas VtrAnf e ED, de navios que abicam e de helicópteros; - prover segurança local e coordenar a defesa da AApP; e - nos momentos iniciais, carregar helicópteros e/ou viaturas com suprimentos para posterior distribuição. Obs: O Anexo A apresenta a Sinalização de Praia.
  • 17. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 4 ORGANIZAÇÃO DO DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE 4.1 - INTRODUÇÃO O emprego de forças helitransportadas em uma OpAnf reveste-se de especial importância por permitir que considerável poder de combate seja rapidamente projetado em terra. Entretanto, este emprego requer planejamento detalhado e integração em todos os níveis da ForTarAnf/ForDbq. O planejamento de apoio às unidades helitransportadas é geralmente complexo e deve ser flexível de maneira a poder, rapidamente, adaptar-se às flutuações do combate. A falta de coordenação, em qualquer nível, pode determinar o fracasso na rápida edificação desse poder de combate em terra. A organização por tarefas, de ApSvCmb, para emprego em uma ZDbq é o DZDbq. O Comandante da Unidade Helitransportada, porém, permanece como responsável por todos os aspectos da operação dentro da ZDbq. Normalmente, um DZDbq é empregado para cada ZDbq, a fim de prover o apoio às unidades que ali desembarcam. Sua organização detalhada é decorrente, em grande parte, do estabelecido no Conceito da Operação das unidades helitransportadas. Em operações de menor vulto, é comum que essas unidades incluam o DZDbq em sua própria organização por tarefas, atribuindo-lhe tarefas em um anexo a seu Plano/Ordem de Operação ou Plano Administrativo, quando este é confeccionado. Nas operações de maior vulto, nas quais existe a elaboração de um Plano Logístico em separado, o planejamento das ações do DZDbq é formalizado em um dos anexos desse plano, conforme descrito no capítulo 5 deste manual. Assim que o DZDbq é estabelecido, assume a responsabilidade pela orientação final, pouso dos He e manobra de carga na ZDbq guarnecida. Em virtude da interiorização das ZDbq em relação às PraDbq, os DZDbq não são uma parte integrante da organização por tarefas do DP. Todavia, no decorrer das ações em terra, o apoio à movimentação de tropas por He poderá ser atribuído ao DP ou a outras organizações de apoio logístico. 4.2 - COMPOSIÇÃO DO DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE O DZDbq, normalmente, poderá ser organizado como apresentado na figura 4.1.
  • 18. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL Destacamento de Zona de Desembarque GpApDbq GpOrHe SeçAbBre ElmPol ElmSeg Outros Seção de Comando Legenda: Elemento orgânico da CiaApDbq; Elemento em reforço de presença obrigatória; e Elemento em reforço de presença de acordo com a missão. Fig 4.1 - Organização de um DZDbq 4.2.1 - Seção de Comando Inclui um destacamento de comando e pessoal de comunicações. 4.2.2 - Grupo de Apoio ao Desembarque Nucleado pelo PelApDbq, similar ao que ocorre com o DP. 4.2.3 - Grupo de Orientação de Helicópteros Formado pela(s) equipe(s) de orientação de He que receberá(ão) as aeronaves, auxiliando em sua aterrissagem e na manobra de cargas. Cada Local de Desembarque (LocDbq) será guarnecido por uma equipe de orientação. 4.2.4 - Seção de Abertura de Brechas Elementos de engenharia são destacados, temporariamente, a fim de abrir/alargar brechas existentes, transformando-as em passagens, garantindo, assim, corredores para o apoio logístico por terra e para deslocamento das tropas. 4.2.5 - Elementos de Polícia Auxiliam no controle de trânsito nas ZDbq, assim como na guarda e escolta de prisioneiros até sua evacuação. 4.2.6 - Elementos de Segurança Normalmente, elementos de infantaria são adidos ao DZDbq. Tais elementos têm como responsabilidade o estabelecimento da segurança das ZDbq e de suas instalações logísticas.
  • 19. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL 4.3 - CONCEITO DE EMPREGO As operações em terra do DZDbq são semelhantes às do DP nas operações por superfície. Um destacamento avançado desembarca nas primeiras vagas, assumindo as funções até então desempenhadas pala Equipe Inicial de Orientação Final (EIOF), do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav). Após ter assumido a responsabilidade pela ZDbq, efetua o reconhecimento dos locais para as instalações de apoio logístico, estabelece o posto de comando avançado do DZDbq e lança o material necessário para o recebimento das aeronaves. Posteriormente, são lançados os painéis relativos aos diversos pontos de concentração de suprimentos e estabelecido o local onde deverão permanecer as eventuais baixas. Inicialmente, as baixas ocorridas deverão ser evacuadas a partir da ZDbq, no primeiro helicóptero disponível que retorne ao navio. Conforme já citado, cabe ao DZDbq estabelecer uma posição para concentração dessas baixas. Durante o desenvolvimento do desembarque, caberá à tropa helitransportada prestar os primeiros socorros a essas baixas, permanecendo na ZDbq somente aquelas que serão efetivamente evacuadas para o navio de recebimento e tratamento de baixas (NRTB). Assim que possível, deverão ser estabelecidas às comunicações entre o DZDbq, o Grupo Tático-Logístico (TAT-LOG) (normalmente instalado a bordo do navio onde se encontra embarcada a unidade apoiada), os helicópteros que efetuarão o pouso na ZDbq e o comando do CASC ao qual ele se encontra subordinado (normalmente o ElmASC). Quaisquer suprimentos que venham a ser necessários fora da seqüência programada poderão ser solicitados pela unidade de assalto, por meio do Comandante do DZDbq, de maneira similar à empregada durante um ataque por superfície. Há que se considerar, entretanto, que tais alterações podem ser limitadas pela própria complexidade envolvida nos movimentos helitransportados. Normalmente, um DZDbq apóia uma Unidade Anfíbia (UAnf) em uma ZDbq. Para o apoio simultâneo a dois ou mais elementos que desembarcam em ZDbq próximas, um Grupo de Apoio de Helicópteros é normalmente formado para coordenar as atividades desses DZDbq. Quantidades pré-determinadas de suprimentos são desembarcadas com as tropas de assalto. Parte desses suprimentos constitui a carga prescrita da tropa. O restante dos suprimentos de assalto transportados para a área do objetivo deverá ser desembarcado em seqüência, após o desembarque das unidades de assalto.
  • 20. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL Itens críticos, em quantidades a serem definidas durante o planejamento, são pré- embalados e mantidos em condição de pronto emprego, a bordo dos navios, constituindo os suprimentos helitransportados. As organizações que controlam o apoio logístico da unidade de tropa helitransportada, bem como o movimento navio-para-terra (MNT) por He, encontram-se detalhadas no CGCFN-1301 - Manual para Instrução de Operações da Forças de Desembarque e CGCFN-33 - Manual para Instrução de Apoio Logístico aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. 4.4 - TAREFAS DO DESTACAMENTO DE ZONA DE DESEMBARQUE Por ser organizado de maneira flexível, um DZDbq pode cumprir inúmeras tarefas, de acordo com a missão da unidade de tropa que deva apoiar. De forma geral, a ele, normalmente, são atribuídas as seguintes tarefas: - preparar e lançar os painéis indicadores; - instalar os indicadores de direção de vento; - estabelecer e manter comunicações necessárias; - reconhecer e selecionar áreas adjacentes aos locais de desembarque para depósitos de suprimentos e outras instalações logísticas, Posto de Comando (PC) do DZDbq e posições de defesa para segurança das instalações logísticas; - dirigir e controlar os helicópteros demandando a ZDbq operada, bem como apoiar as unidades helitransportadas que nela desembarcam; - descarregar e carregar helicópteros; - carregar as redes de carga e paletas; - evacuar, em viagem de retorno, as baixas ocorridas; - manter os necessários registros de suprimentos recebidos, fornecidos e disponíveis; - prover e instalar meios de marcação dos locais de descarga e passagens para operações noturnas; - estabelecer a segurança local da ZDbq; - instalar e operar um centro de informações, mantendo uma carta de situação atualizada; - coordenar as operações com outros DZDbq (caso existam); e - manter ligação com as tropas que estão sendo apoiadas.
  • 21. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 5-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 5 PLANEJAMENTO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 5.1 - INTRODUÇÃO Em face da necessidade de uma rápida projeção de poder de combate em terra, reveste- se de grande importância a participação do Comandante do DP na fase do planejamento do desembarque da ForDbq. A estrutura do DP/DZDbq, incluindo o levantamento/dimensionamento dos reforços e meios aditados, é determinada ainda durante essa fase da OpAnf. 5.2 - FORÇA-TAREFA ANFÍBIA Diversos são os fatores que influenciam o planejamento e as operações do DP/DZDbq. As decisões fundamentais abaixo relacionadas são de particular interesse do Comandante do CASC e do Comandante do DP/DZDbq, por conterem dados relevantes para o planejamento do ApDbq: - As áreas de desembarque (ADbq) principal e alternativa(s); - As PraDbq e ZDbq; - O Dia-D e Hora-H; e - O Conceito de Operações em Terra (COT). 5.3 - FORÇA DE DESEMBARQUE Uma vez iniciado o planejamento, é de suma importância que os Comandantes do CASC e do DP/DZDbq sejam mantidos informados sobre as alterações nos dados disponíveis, de forma a permitir o correto levantamento de suas necessidades e a conseqüente otimização dos recursos disponíveis. 5.3.1 - Planejamento simultâneo O ComForDbq e seu Estado-Maior (EM) mantêm ligação contínua com os comandos subordinados para assegurar a correta compreensão de todos os dados disponíveis. É essencial que o planejamento simultâneo aconteça entre o pessoal da ForDbq e os elementos subordinados, uma vez que restrições de tempo podem reduzir as oportunidades de planejamento. O Comandante do DP/DZDbq, sempre que possível, deve participar de todo o planejamento no nível do EM da ForDbq. 5.3.2 - Planejamento detalhado Após tomar conhecimento dos meios de desembarque que serão utilizados na operação, o Comandante do DP/DZDbq inicia o seu planejamento detalhado.
  • 22. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL A ForTarAnf, em face de suas disponibilidades e em coordenação com a ForDbq, determina quais serão os meios disponíveis para o desembarque. Baseado nessa determinação (algumas vezes estimada) de meios, o Comandante do CASC e o DP levantam suas necessidades e, se for o caso, solicitam meios adicionais de apoio de serviços ao combate. Em face das reais disponibilidades de meios, o EM do CASC coordena o Plano de Desembarque com as seções homólogas do EM da ForTarAnf. 5.3.3 - Apoios O comandante do DP deverá levantar as necessidades de apoios tanto dos meios navais como de fuzileiros navais a fim de organizar-se por tarefas para o cumprimento de sua missão. Apoios navais, porventura visualizados como necessários, deverão ser solicitados o mais cedo possível, ainda durante a fase do planejamento 5.4 - FATORES A SEREM CONSIDERADOS NO PLANEJAMENTO Os principais fatores a serem considerados no planejamento do ApDbq e sua organização por tarefas são: - características da(s) PraDbq e ZDbq; - necessidades de ApDbq; - Carregamento de Combate de cada navio; - necessidades de comunicações adequadas ao ApDbq (inclui DP e DZDbq); - necessidade de apoio para defesa de AApP e ZDbq; - composição do escalão de assalto e seus apoios; - informações sobre o inimigo; - Plano de Desembarque e o COT; - condições hidrográficas das praias e zonas de desembarque e características da praia; - quantidade e tipos de suprimentos a serem desembarcados dos navios; - disponibilidade de pessoal e meios para operações do DP; - disponibilidade de navios; e - Conceito de Apoio Logístico. 5.5 - INTELIGÊNCIA O estudo oportuno e preciso de inteligência é fundamental para o planejamento e o processo decisório. Todas as informações disponíveis deverão ser avaliadas para o estabelecimento das tarefas necessárias de ApDbq. O Comandante do DP, para melhor
  • 23. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 5-3 - ORIGINAL planejar quanto aos requisitos para o ApDbq, necessitará de um estudo de inteligência que deverá conter: - Topografia; - Recursos locais; - Obstáculos artificiais; - Clima; - Possibilidades do Inimigo; - Instalações inimigas; - Equipamentos e atividades inimigas; - PraDbq, ZDbq e áreas adjacentes; e - Condições hidrográficas. Dentre os mencionados, as condições hidrográficas são cruciais para o ApDbq. Os fatores hidrográficos principais deverão abordar os seguintes aspectos: - Características gerais de arrebentação e correntes costeiras e o seu impacto nos meios de desembarque; - Gradiente das praias, como fator de influência na adequabilidade dos meios utilizados no desembarque; - Profundidades de águas costeiras, relacionadas com a necessidade de pontos de ancoragem e manobrabilidade de meios em apoio; - Composição da praia: sua influência na abicagem e retração dos meios e a trafegabilidade do solo para pessoal e veículos; - Influência das marés para as praias designadas em relação a largura e os possíveis obstáculos existentes; - Localização de obstáculos nas praias e zonas de desembarque e sua influência nos meios de abicagem ou de aterrissagem; e - Amplitude e periodicidade das marés. 5.6 - ORDENS E PLANOS 5.6.1 - Ordem de Ativação A Ordem de Ativação do DP ou DZDbq, conforme modelo apresentado no Anexo B, é emitida pelo Comandante do CASC e deverá conter, no mínimo: - Missão; - Unidades designadas; - Data de ativação para planejamento;
  • 24. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 5-4 - ORIGINAL - Data de ativação para operações; - Designação do Comandante do GpDP/Comandante do Grupo de DZDbq (GpDZDbq), se for o caso; - Procedimentos de comando e controle; - Delegação de autoridade; - Relações de comando; - Instruções de relatório; - Instruções administrativas; e - Instruções de desativação. Uma vez que a execução das tarefas do DP e do DZDbq requer adestramento intensivo, essas organizações devem ser ativadas o mais cedo possível, de forma a permitir o adestramento antes do embarque. O comandante do CASC é o responsável pelo controle e coordenação desses elementos. 5.6.2 - Anexo de Apoio ao Desembarque Dependendo do vulto da operação, o planejamento do DP/DZDbq poderá ser consolidado em um documento único, que deverá seguir em anexo ao Plano Logístico. Esse anexo, que recebe o nome de “Plano de Apoio ao Desembarque” (conforme modelo apresentado no Anexo C), detalhará todas as ações necessárias para que o DP ou DZDbq apóie, nas melhores condições possíveis, o planejamento do ComForDbq. Esse anexo conterá, dentre outras informações, as tarefas designadas para cada fração componente, as normas e prioridades para utilização dos equipamentos, as relações de comando e as instruções para controle do material desembarcado.
  • 25. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 6-1- ORIGINAL CAPÍTULO 6 APOIO AO DESEMBARQUE NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 6.1 - CONSIDERAÇÕES A organização por tarefas da ForDbq, a relação dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais envolvidos e o plano de desembarque constituem a base para o planejamento detalhado das ações de ApDbq nas OpAnf. Elas se iniciam com o desembarque das equipes de reconhecimento das EqDP/EqDZDbq e continuam até o término da operação ou até que o DP/DZDbq seja(m) substituído(s). 6.2 - ADESTRAMENTO Tão logo seja recebida a ordem de ativação do DP/DZDbq, os diversos destacamentos envolvidos nas tarefas de ApDbq são reunidos e iniciam o adestramento específico para o cumprimento da missão. 6.2.1 - Destacamento de Praia O DP é um dos primeiros elementos a ser ativado, a fim de permitir que seu comandante tenha tempo suficiente para integrar seus diversos componentes, uma vez que alguns deles são provenientes de outras unidades. Essa integração será conseguida por meio de um adestramento conjunto nas tarefas específicas que serão executadas na AApP. Durante este período, cada homem deve ser adestrado nas tarefas que desempenhará durante a realização da operação. O adestramento no mar, que permite familiarizar os homens com as rotinas de bordo e com as técnicas e procedimentos do MNT, deverá ser programado para uma fase seguinte. A experiência mostra que o prazo mínimo para que um adestramento coletivo promova a necessária integração entre os componentes do DP é de trinta dias. Muito embora esse adestramento seja conduzido de fato pelo Comandante do DP, cabe ao Comandante do CASC a supervisão da forma pela qual ele se processa, ouvido – sempre que necessário – o Comandante da CiaApDbq. O adestramento básico do DP inclui os seguintes pontos: - organização do DP e características de equipamentos e equipagens; - operação e manutenção dos equipamentos do DP; - reconhecimento da praia (no que diz respeito à operação do DP); - organização de praia; - uso de painéis e de luzes na praia; - demolição de obstáculos;
  • 26. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 6-2- ORIGINAL - limpeza de campos minados; - técnica de desembarque de suprimentos, incluindo meios como paletas, transportadores de cargas (empilhadeiras), volumes padrão e métodos especiais de amarração; - organização de instalações logísticas, incluindo o adestramento no manuseio, armazenagem e distribuição dos suprimentos, além da segurança e camuflagem; - controle de tráfego; - emprego de VtrAnf; - evacuação de baixas e trato com prisioneiros de guerra (PG) na AApP; - recuperação de equipamentos e suprimentos; - comunicações; - defesa da AApP; - cartas de situação atualizadas pelo DP; - características de carregamento em navios, ED e VtrAnf; - impermeabilização e remoção da impermeabilização em viaturas e equipamentos; - condução de viaturas em terreno arenoso; - conduta do MNT; - Grupo TAT-LOG e seu funcionamento; - registro e relatórios; e - outros adestramentos que se façam necessários em função das tarefas atribuídas. 6.2.2 - Destacamento de Zona de Desembarque Da mesma forma que o DP, o DZDbq deverá ser ativado com antecedência, permitindo, assim, que seja conduzido o adestramento específico para o cumprimento das tarefas a ele impostas. Similarmente ao que ocorre com o DP, a supervisão do adestramento do DZDbq cabe ao Comandante do CASC, muito embora esse adestramento ocorra, de fato, sob o controle do Comandante do DZDbq. Nas situações não usuais, em que o DZDbq venha a ser nucleado por outras unidades que não a de ApDbq, caberá ao Comandante da Força Helitransportada a supervisão de seu adestramento, que será igualmente conduzido pelo Comandante do DZDbq. O adestramento do DZDbq é similar, em muitos aspectos, ao do DP, e engloba os seguintes aspectos: - organização de pontos e LocDbq;
  • 27. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 6-3- ORIGINAL - características dos equipamentos especiais para carga helitransportada; - marcação de locais para depósitos na ZDbq; - reconhecimento da ZDbq; - manutenção de registros relatórios; - construção de instalações na ZDbq; - evacuação de feridos e PG; - controle de Helicópteros na ZD; - defesa da ZD; - demolição de obstáculos e limpeza de campos minados; - operações de salvamento; - comunicações; - organização e funcionamento do Pelotão do Navio, no que for pertinente às operações helitransportadas; - MNT helitransportado; - operações do Grupo TAT-LOG no MNT helitransportado; - organização das agências de controle de helicópteros no MNT; e - outros adestramentos que se façam necessários em função das tarefas atribuídas. 6.3 - EMBARQUE 6.3.1 - Destacamento de Praia O planejamento do embarque deverá buscar atender as necessidades específicas do desembarque do DP, evitando a necessidade de transferências Pré Hora-H. O desembarque dos primeiros elementos do DP (EqRecon da EqDP) deve ocorrer entre a terceira e quarta vagas programadas. Os demais componentes do DP (aí incluídos os equipamentos de engenharia) deverão desembarcar assim que possível, assegurando, assim, a continuidade do apoio de desembarque e evitando o congestionamento – por tropas e suprimentos - das praias de desembarque. 6.3.2 - Destacamento de Zona de Desembarque O DZDbq integrará o elemento em proveito do qual estiver operando. Seu embarque, sempre que possível, deverá ocorrer em um único navio, preferencialmente aquele no qual o elemento apoiado estiver embarcado.
  • 28. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 6-4- ORIGINAL 6.4 - DESEMBARQUE 6.4.1 - Seqüência de ações do DP - a EqRecon da EqDP desembarca e reconhece a praia e as saídas de praia, selecionando também os locais onde serão estabelecidas as diversas instalações logísticas; - a EqRecon da EqDP estabelece o contato com o Grupo TAT-LOG e com o Comando do ElmASC/Grupamento de Apoio de Serviços ao Combate (GASC), conforme o caso; - quando for o caso (e após ser devidamente reforçada por outros elementos específicos de ApSvCmb), a EqDP poderá vir a organizar a AApP. Caso receba essa tarefa, a EqDP estabelecerá as comunicações que se fizerem necessárias e reconhecerá/instalará os pontos de concentração de suprimentos fora da praia (mais para o interior). Um fator importante a considerar é que deve ser evitado, a todo custo, o congestionamento da praia de desembarque; - as operações iniciais de descarga se processam de forma seletiva, limitadas ao material de alta prioridade, de forma a estabelecer em terra níveis pré-planejados das varias classes de suprimentos. Os suprimentos não considerados como prioritários para o abastecimento dos elementos em primeiro escalão permanecerão a bordo dos navios, sendo desembarcados apenas quando a situação tática permitir. Dessa forma, a principal atividade desenvolvida na PraDbq, nesse momento, será a preparação e a manutenção de pontos de abicagem, além dos melhoramentos relativos ao incremento da trafegabilidade do solo e das saídas de praia; e - as operações dos elementos de ApSvCmb, na PraDbq, são supervisionadas pelo comandante da EqDP, até que o ElmASC seja estabelecido em terra. A partir desse momento, o DP passará ao seu controle operacional. 6.4.2 - Destacamento de Zona de Desembarque - o DZDbq é organizado em heliequipes para o MNT, sendo ele, obrigatoriamente, desembarcado em vagas programadas; - um destacamento precursor, aí incluído o pessoal de apoio logístico, precede o desembarque do restante do DZDbq na ZDbq. Após esse desembarque, são estabelecidas as comunicações com o navio a partir de onde o MNT se iniciou e com a tropa a ser helitransportada; e - tão logo o restante do DZDbq chegue em terra, são estabelecidos os diversos pontos
  • 29. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 6-5- ORIGINAL de concentração de suprimentos (por classes). De uma forma geral, as operações em terra do DZDbq, a partir de então, passam a ser semelhantes às do DP no desembarque por superfície. 6.5 - COORDENAÇÃO E CONTROLE O exato dimensionamento do DP/DZDbq decorre das necessidades apresentadas no Conceito da Operação e no Conceito de Apoio Logístico. Um equilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades táticas e logísticas deve ser, o mais rapidamente possível, estabelecido. 6.5.1 - Centro de Operações Logísticas (COL) Considerado como centro nervoso do ApSvCmb, o COL é uma das agências estabelecidas pelo CASC. É sua atribuição coordenar e controlar as operações de ApSvCmb do GptOpFuzNav, as atividades do DP e dos ElmASC. 6.5.2 - Grupo Tático Logístico O Grupo TAT-LOG atua como um elo de ligação entre a ForDbq e os elementos da ForTarAnf embarcados, com o propósito de permitir uma rápida resposta às necessidades táticas e logísticas das tropas que desembarcam. A organização dos Grupos TAT-LOG pode variar de acordo com a operação. Normalmente, eles são compostos por elementos de comunicações, representantes das seções de operações e logística, além do oficial de embarque da unidade que desembarca. Após ter se estabelecido em terra, o DP/DZDbq deverá manter estreito contato com o Grupo TAT-LOG, permitindo, assim, o controle dos suprimentos/tropas que desembarcam na PraDbq/ZDbq por eles operados. 6.5.3 - Comunicações a) DP Nos momentos iniciais do combate, tão logo desembarquem e estabeleçam comunicações, as EqDP despacham os pedidos de suprimentos das unidades em assalto para os Grupos TAT-LOG. Posteriormente, quando do desembarque e estabelecimento do ElmASC em terra, tais pedidos passam a ser por ele efetuados, devendo o DP ser mantido informado. Os Grupos TAT-LOG são assinantes das redes rádios da ForDbq, mantendo através delas contato com comandantes táticos, agências logísticas e, em particular, com o DP (quando este já se encontra em terra).
  • 30. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 6-6- ORIGINAL Quando a urgência da situação ou eventual falha de comunicações exigirem que os pedidos da ForDbq sejam transmitidos diretamente ao Grupo TAT-LOG por suas redes táticas ou de comando, o DP e o ElmASC deverão ser, na primeira oportunidade, notificados. b) DZDbq Os princípios que balizam o funcionamento do DZDbq são, em essência, bastante similares aos do DP. É importante lembrar, entretanto, que enquanto o DP assume apenas durante um curto período (enquanto o ElmASC ainda não está estabelecido em terra) as tarefas de prestar o efetivo apoio logístico à ForDbq, cabe ao DZDbq prestar por um período bem mais significativo o apoio à unidade helitransportada. Dessa forma, cabe ao DZDbq manter as seguintes comunicações funcionais: - com o Grupo TAT-LOG da unidade helitransportada; - com os helicópteros que apoiam essa unidade; - com a unidade tática apoiada; - com seus elementos subordinados (que operam no interior da ZDbq); e - com a(s) ZDbq adjacente(s), caso exista(m).
  • 31. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 7-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 7 APOIO AO DESEMBARQUE EM OUTRAS OPERAÇÕES 7.1 - INTRODUÇÃO Nos capítulos anteriores, foi apresentada a forma doutrinária de emprego do DP e do DZDbq em uma OpAnf. Diversas foram as considerações tecidas a respeito dos fatores que influenciam na sua organização e no seu planejamento nesse tipo de operação. A utilização das OpAnf como balizadoras para traçar todo esse arcabouço conceitual de emprego foi proposital; ela decorre do fato de ser aquele tipo de operação a mais completa e complexa a ser desenvolvida pelos GptOpFuzNav. 7.2 - OPERAÇÕES RIBEIRINHAS O ApDbq em Operações Ribeirinhas (OpRib) segue, tanto no planejamento como na execução (em tudo o que lhe for aplicável), os mesmos preceitos observados nas OpAnf, conforme descrito nos capítulos 3, 5 e 6 deste manual. As principais alterações decorrem, basicamente, da nomenclatura adotada para algumas medidas de controle (Área Geral de Desembarque - AGDbq e PraDbq em OpAnf; Área de Desembarque Ribeirinho - ADbqRib e Local de Desembarque Ribeirinho - LocDbqRib em OpRib). Dessa forma, o DP opera nas OpRib um local de desembarque ribeirinho, estando sua constituição e efetivo condicionados às tarefas que lhe forem atribuídas, às características da AOp – principalmente dos LocDbqRib – e aos meios de desembarque envolvidos na operação. 7.2.1 - Destacamento de Praia A determinação dos meios de desembarque a serem empregados na OpRib é considerada como fator preponderante para o correto dimensionamento do DP. Isso se deve ao fato de que, muitas vezes, os meios envolvidos no desembarque das tropas e de seus suprimentos dispensam a necessidade de existir em terra uma grande quantidade de esteiras reforçadoras de solo e equipamentos de engenharia voltados para o ApDbq (em várias situações são utilizadas apenas lanchas de patrulha fluvial para efetuar o desembarque da ForTarRib, embarcações estas que praticamente dispensam meios de ApDbq). O DP deverá ser subordinado à agência responsável pelo ApSvCmb prestado ao Grupo-Tarefa (GT) de DbqRib. 7.2.2 - Destacamento de Zona de Desembarque Da mesma forma que nas OpAnf, os helicópteros podem ser utilizados para
  • 32. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 7-2 - ORIGINAL transportar tropa e suprimentos nas OpRib. Dessa forma, poderá ser necessário o estabelecimento de um DZDbq, de forma a prestar o apoio nesse tipo de operação. O planejamento, a organização e o emprego do DZDbq nas OpRib segue, no que lhes for aplicável, os mesmos preceitos utilizados nas OpAnf, conforme descrito nos capítulos 4, 5 e 6 deste manual. 7.3 - OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE NÃO-COMBATENTES As evacuações de não-combatentes (ENC), quando executadas por GptOpFuzNav, assumem características similares às das OpAnf clássicas, ainda que, por outra parte, algumas de suas especificidades não permitam o seu pleno enquadramento como uma OpAnf. Não obstante, uma Força-Tarefa designada para realizar uma ENC estará, em última análise, projetando poder sobre terra, poder esse materializado pelos meios de fuzileiros navais desembarcados no país hospedeiro. Nas ENC, a tarefa precípua que deve ser visualizada para o ApSvCmb, na sua forma mais ampla, é dotar a força de mobilidade, rapidez e permanência adequadas. A existência de um DP não é vista sob um enfoque diferente daquele típico das OpAnf. Devido à especificidade da operação, as AApP, quando estabelecidas, serão desdobradas no terreno como uma parcela embrionária do GASC, para que não só assegure a rapidez ao movimento das tropas mas também se desenvolvam atividades logísticas com os suprimentos iniciais que chegam em terra. Conforme o vulto da operação e a disponibilidade de meios, o apoio logístico à ForDbq poderá ser prestado de bordo dos navios, principalmente, quando se tratar de um ambiente hostil. Em decorrência da similaridade de aspectos deste tipo de operação com as OpAnf, o planejamento, a organização e o emprego do DP/DZDbq segue, em tudo aquilo que lhes for pertinente, os mesmos preceitos descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual. 7.4 - OPERAÇÕES DE PAZ Para efeitos de planejamento, organização e execução do ApDbq nas operações de paz - tanto por parte do DP quanto do DZDbq - deverão ser considerados os aspectos, no que lhes for pertinente, descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual. 7.5 - OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS Duas características principais das Operações Humanitárias (OpHum) condicionam a organização e o emprego dos GptOpFuzNav. A primeira delas é que o ambiente onde são desenvolvidas as OpHum é permeado pela presença e intensa atividade de agências
  • 33. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 7-3 - ORIGINAL de diversos organismos internacionais, de organizações não governamentais (ONG) e de órgãos de defesa civil. A outra característica é a preponderância do esforço logístico sobre as demais atividades de combate. Distintamente do que ocorre em outros tipos de operações, nas OpHum o foco das atividades logísticas não estará voltado para apoiar os demais componentes, buscando aumentar seus respectivos poderes de combate. Os serviços prestados pelo CASC estarão voltados, principalmente, para o apoio externo ao GptOpFuzNav, visando tanto a população vitimada como as diversas agências civis de ajuda humanitária. O CASC passa então a constituir a principal ferramenta que o Comandante do GpOpFuzNav disporá para cumprir sua missão; os demais componentes, por sua vez, deverão canalizar seus esforços para facilitar e viabilizar as atividades logísticas. Normalmente, o núcleo do CASC contará com o apoio de DZDbq para apoiar o desembarque por meio de helicópteros dos meios e pessoal que serão empregados nas OpHum, garantindo o desembarque de tropas e suprimentos para países afetados, bem como orientação e recebimento de aeronaves que trarão apoio logístico e suporte aéreo para áreas de difícil acesso por meio terrestre. Da mesma forma que nas operações citadas anteriormente, para efeitos de planejamento, organização e execução do ApDbq nas operações humanitárias - tanto por parte do DP quanto do DZDbq - deverão ser considerados os aspectos, no que lhes for pertinente, descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual. 7.6 - OPERAÇÕES EM ÁREAS URBANAS As características do ambiente operacional urbano impõem algumas restrições na utilização de determinados equipamentos, reduzindo algumas vantagens táticas advindas de um nível tecnológico superior por parte dos GptOpFuzNav. O ApDbq por superfície nessas condições pode ser extremamente dificultado, dada a possibilidade de interferência por parte da população local. Nessas situações, crescem de importância as atividades desenvolvidas pelos Elementos de Segurança e Polícia, permitindo, assim, o maior isolamento possível da área onde os trabalhos de ApDbq serão levados a efeito. A seleção das PraDbq deve considerar, dentre outros fatores, a existência de saídas de praia que permitam o fluxo contínuo de suprimentos e viaturas, evitando assim a concentração e o conseqüente congestionamento de meios nas PraDbq. Em operações desta natureza, os He encontram largo emprego, sendo tanto utilizado para o desembarque de tropas e suprimentos como também para evacuações
  • 34. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - 7-4 - ORIGINAL aeromédicas (EVAM). Entretanto, os helicópteros podem ficar vulneráveis nos momentos de aproximação, pouso e decolagem, devido à possibilidade de existência de armas terra-ar portáteis nos andares superiores e terraços das edificações. Isso torna a tarefa do DZDbq ainda mais complexa, aumentando, assim, os cuidados relativos à parte de segurança. Em face disso, o comandante do DZDbq somente deverá autorizar o recebimento de aeronaves após certificar-se, por meio dos elementos de segurança, que a ZDbq está protegida de ações inimigas, principalmente as ocorridas a partir de terraços, lajes e do alto dos edifícios. Da mesma forma que nas operações citadas anteriormente, para efeitos de planejamento, organização e execução do ApDbq nas operações em áreas urbanas - tanto por parte do DP quanto do DZDbq - deverão ser considerados os aspectos, no que lhes for pertinente, descritos nos capítulos 3, 4, 5 e 6 deste manual.
  • 35. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - A-1 - ORIGINAL ANEXO A SINALIZAÇÃO DE PRAIA
  • 36. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - B-1 - ORIGINAL ANEXO B MODELO DE ORDEM DE ATIVAÇÃO DO DP/DZDbq ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (GRAU DE SIGILO) Força de Fuzileiros da Esquadra Comando da Tropa de Reforço Comando do GASC QG, ILHA DAS FLORES, RJ 111530 P novembro de 20xx. Ref msg XXXX-xx ORDEM DE ATIVAÇÃO DO DP/DZDbq (EXERCÍCIO) ComTrRef nº 001-xx Referência: Diretiva Preliminar de Planejamento nº 01 - xx (CONF) do ComDivAnf Fuso horário: PAPA 1. PROPÓSITO Efetivar a ativação do DP em 131200P NOV/xx. 2. UNIDADES DESIGNADAS As Organizações abaixo discriminadas estão designadas para compor o DP. a) DivAnf (1) 3ºPelFuzNav, 3ªCiaFuzNav b) Tropa de Reforço (1) CiaApDbq (-) (2) 4ºPelPion (Ref),CiaPion, BtlEngFuzNav (3) DstCiaPol 3. ORGANIZAÇÃO a. A organização do DP deverá ser estabelecida em função dos meios disponíveis e das tarefas recebidas, visando ao eficiente apoio ao desembarque à operação. b. Os preparativos do pessoal e material para atenderem as necessidades do embarque e carregamento deverão ser iniciadas o mais breve possível, em acordo com os documento normativos.
  • 37. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - B-2 - ORIGINAL 4. COMANDO E CONTROLE a. Designo o Capitão-Tenente (FN) LIMA MIKE como Comandante do DP. O referido oficial exercerá o controle operacional sobre todas as frações adjudicadas em reforço, cabendo entretanto o controle administrativo dessas frações às respectivas unidades de origem. b. As apresentações dos integrantes do DP deverão ser concretizadas na CiaApDbq até a data de ativação. c. O DP permanecerá enquadrado pelo ElmASC durante toda a operação. 5. ÁREAS E INSTALAÇÕES As áreas do Complexo Naval da Ilha das Flores, aí inclusas suas praias, estão liberadas para serem utilizadas no adestramento do DP, mediante prévia coordenação. Após a apresentação, os reforços ficarão alojados na CiaApDbq, em caráter de destaque. 6. CANCELAMENTO Esta ordem estará cancelada quando do retorno da FT ao Rio de Janeiro. Instruções para o reconhecimento. Solicito às autoridades discriminadas na distribuição informar por mensagem que esta ORDEM foi recebida e compreendida, usando como texto a referência para mensagem. CLAUDIO MURILO ALFA DELTA Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN) Comandante do GASC Chefe do Estado-Maior do ComTrRef Distribuição Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra ............................................................... 1 Comandante da Divisão Anfíbia ......................................................................................... 1 Comandante da Tropa de Reforço....................................................................................... 1 Comandante do 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais......................................... 1 Comandante do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais........................................... 1 Comandante da Companhia de Polícia................................................................................ 1 Comandante da Companhia de Apoio ao Desembarque..................................................... 1 Encarregado do Grupo de Embarcações de Desembarque.................................................. 1 Internas................................................................................................................................ 1 Autenticação (GRAU DE SIGILO) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
  • 38. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - C-1 - ORIGINAL ANEXO C MODELO DO ANEXO PLANO DE APOIO AO DESEMBARQUE ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (GRAU DE SIGILO) ORDEM DE OPERAÇÃO DO GASC ( ) Tit Adm do Cmt - Nº de Ordem - Ano ANEXO . . . PLANO DE APOIO AO DESEMBARQUE 1. SITUAÇÃO Ver Parágrafo 1 da Ordem de Operação do GASC 2. MISSÃO Ver Parágrafo 2 da Ordem de Operação do GASC 3. EXECUÇÃO Este Grupo desembarcará a partir da Hora-H do Dia-D, nas Praias AMARELO e AZUL; apoiará a abicagem, descarga e retração do Navio de Desembarque de Carro de Combate (NDCC) na Praia AMARELO; auxiliará na abicagem e retração de embarcações de desembarque (ED) e de viaturas anfíbias (VtrAnf); apoiará o desembarque de pessoal, viaturas e suprimentos da Força de Desembarque (ForDbq) e da FT-33; apoiará o reembarque de pessoal, material e viaturas da ForDbq e da FT-33, ao término da Operação. a. Equipe de Destacamento de Praia AMARELO (EqDP AMARELO) 1) Estabelecer as comunicações fio entre as instalações existentes na Área de Apoio de Praia (AApP) AMARELO; 2) Cumprir os Planos de Comunicações; 3) Realizar o recarregamento de baterias para a ForDbq até o estabelecimento da AApSvCmb; 4) Planejar, detalhadamente, o serviço de Polícia da Área de Apoio de Praia (AApP); 5) Constituir e controlar um Posto de Coleta de Prisioneiros de Guerra (PColPG), na AApP AMARELO; 6) Balizar as saídas de praia da Praia AMARELO; 7) Coordenar o trânsito de viaturas civis e impedir o acesso de pessoas não autorizadas nas áreas de abicagem; 8) Manter a sua carta de situação atualizada, por meio das informações passadas pelo
  • 39. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - C-2 - ORIGINAL Elemento de Ligação do Grupamento de Desembarque de Batalhão (ElmLigGDB); 9) Controlar todo o material, viatura, suprimentos e pessoal desembarcados na Praia AMARELO; 10) Ficar ECD realizar abertura de brechas e/ou remoção de obstáculos de praia; 11) Ficar ECD balizar as áreas minadas; 12) Ficar ECD realizar a limpeza da área minada e/ou campo minado (CMin); 13) Reconhecer e operar a zona de desembarque (ZDbq) CHERNE, para atender às necessidades das AApP e da AApSvCmb; 14)Balizar os limites direito, esquerdo e centro da Praia AMARELO, inclusive preparando o balizamento noturno, após obtenção dos dados com o Grupo de Mergulhadores de Combate (GRUMEC); 15) Estabelecer e operar um ponto de abicagem, mesmo com restrição de luzes, para ED em AMARELO; 16) Reconhecer e ficar ECD operar pontos de abicagem alternativos; 17) Apoiar o desembarque de viaturas, material e pessoal; 18) Após o retraimento das ED, reorganizar o ponto de abicagem, para as próximas vagas; 19) Controlar a saída de viaturas, pessoal e material das ED e do NDCC, evitando o congestionamento na praia; 20) Reconhecer e sinalizar locais apropriados para saídas de praia para viatura SR e SL, utilizando seus elementos componentes; 21) Determinar e supervisionar as melhorias a serem efetuadas nas saídas de praia, prioritariamente para viaturas SR; e 22) Auxiliar na recuperação de viaturas que estejam atoladas na Praia AMARELO, utilizando as esteiras gradex, os equipamentos de engenharia e as VtrAnf, conforme a disponibilidade e necessidade. b. Equipe de Destacamento de Praia AZUL (EqDP AZUL) 1) Cumprir os Planos de Comunicações; 2) Ficar ECD ressuprir os elementos em primeiro escalão com baterias recarregadas; 3) Planejar, detalhadamente, o serviço de Polícia da AApP; 4) Constituir e controlar um PColPG, na AApP AZUL; 5) Balizar as saídas de praia da Praia AZUL; 6) Coordenar o trânsito de viaturas civis e impedir o acesso de pessoas não autorizadas
  • 40. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - C-3 - ORIGINAL nas áreas de abicagem; 7) Manter a sua carta de situação atualizada, através das informações passadas pelo ElmLigGDB; 8) Controlar todo o material, viaturas, suprimentos e pessoal desembarcados na Praia AZUL; 9) Ficar ECD realizar abertura de brechas e/ou remoção de obstáculos de praia; 10) Ficar ECD balizar as áreas minadas; 11) Ficar ECD realizar a limpeza da área minada e/ou CMin; 12) Balizar os limites direito, esquerdo e centro da Praia AZUL, inclusive preparando o balizamento noturno, após obtenção dos dados com o Grupo de Mergulhadores de Combate (GRUMEC); 13) Estabelecer e operar um ponto de abicagem, mesmo com restrição de luzes, para ED em AZUL; 14) Reconhecer e ficar ECD operar pontos de abicagem alternativos; 15) Apoiar o desembarque de viaturas, material e pessoal; 16) Após o retraimento das ED, reorganizar o ponto de abicagem, para as próximas vagas; 17)Controlar a saída de viaturas, pessoal e material das ED, evitando o congestionamento na praia; 18) Reconhecer e sinalizar com painéis os locais apropriados para saídas de praia para viaturas sobre roda (SR) e sobre lagarta (SL); 19) Determinar e supervisionar as melhorias a serem efetuadas nas saídas de praia, prioritariamente para viaturas SR, fazendo uso dos equipamentos de engenharia, quando necessário; 20) Auxiliar na recuperação de viaturas que estejam atoladas na Praia AZUL, utilizando as esteiras gradex, os equipamentos de engenharia e as VtrAnf, conforme a disponibilidade e necessidade; e 21) MO, deslocar seus meios e pessoal para Praia AMARELO. c. Instruções para Coordenação 1) Dia-D: (Tentativa) – 02/DEZ. 2) Hora-H: (Tentativa) – 0830 OSCAR. 3) Deverão ser observadas a normas estabelecidas para a disciplina de luzes. 4) Serão estabelecidas medidas para segurança das AApP sob a responsabilidade dos
  • 41. OSTENSIVO CGCFN-334.1 OSTENSIVO - C-4 - ORIGINAL ElmASC. 5) Não será permitido o contato com população civil. 6) Todos os militares do Grupo de Desembarque deverão calçar luvas de proteção quando envolvidos nas fainas na praia. 4. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA Ver Plano de Logística. 5. COMANDO E COMUNICAÇÕES O substituto eventual do Comandante do GpDP será o 2ºTEN (FN) JOÃO TENENTOL EMBUÍDO. Ver Anexo “F”- Plano de Comunicações desta Ordem de Operações. JOSÉ DE APOIO AO DESEMBARQUE Primeiro-Tenente (FN) Comandante do GpDP ForDbq ASSINADO DIGITALMENTE (GRAU DE SIGILO) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------