SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 88
Baixar para ler offline
CGCFN-311.1 OSTENSIVO
MANUAL DE
COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO
DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE
FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
OSTENSIVO CGCFN-311.1
MANUAL DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO DOS GRUPAMENTOS
OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
FINALIDADE: BÁSICA
1ª Edição
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
ATO DE APROVAÇÃO
APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-311.1 - MANUAL DE
COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE
FUZILEIROS NAVAIS.
RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 12 de novembro de 2008.
ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO
Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO
PELO ORC
RUBRICA
Em_____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - V - ORIGINAL
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR
ELEMENTOS COMPONENTES NÚMERO DAS PÁGINAS EM VIGOR
Folha de Rosto
Ato de Aprovação
Lista de Páginas em vigor
Registro de Modificações
ÍNDICE
Introdução
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Anexo A
Anexo B
I (Reverso branco)
III(Reverso branco)
V (Reverso branco)
VII (Reverso branco)
IX a XII
XIII e XIV
1-1 a 1-6
2-1 a 2-42
3-1 a 3-33 (Reverso branco)
4-1 a 4-11 (Reverso branco)
5-1 a 5-13 (Reverso branco)
A-1 a A-3
B-1 a B-3
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - VII - ORIGINAL
REGISTRO DE MODIFICAÇÕES
NO
DA
MODIFICAÇÃO
EXPEDIENTE QUE A
DETERMINOU E
RESPECTIVA DATA
PÁGINA(S)
AFETADA(S)
DATA DA
INTRODUÇÃO
RUBRICA DO
OFICIAL QUE A
INSERIU
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- IX -
ÍNDICE
Páginas
Folha de Rosto............................................................................................................... I
Ato de Aprovação.......................................................................................................... III
Lista de Páginas em Vigor............................................................................................. V
Registro de Modificações.............................................................................................. VII
Índice ............................................................................................................................. IX
Introdução...................................................................................................................... XIII
CAPÍTULO 1 - CONCEITUAÇÃO E RESPONSABILIDADES
Seção I - Conceituação
0101 - A Coordenação do Apoio de Fogo....................................................... 1-1
Seção II - Responsabilidades pela Coordenação do Apoio de Fogo
0102 - Generalidades....................................................................................... 1-1
0103 - Responsabilidades do Comandante da Força Tarefa Anfíbia............. 1-2
0104 - Responsabilidades do Comandante da Força de Desembarque.......... 1-2
0105 - Agências da Força Naval e da Força de Desembarque........................ 1-3
CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTOS DA COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO
Seção I - Generalidades
0201 - Introdução ............................................................................................ 2-1
0202 - Princípios da coordenação do apoio de fogo ....................................... 2-2
Seção II - Emprego das Armas de Apoio
0203 - Generalidades...................................................................................... 2-5
0204 - Características das armas de apoio ..................................................... 2-6
0205 - As Armas de apoio e o efeito desejado dos Fogos.............................. 2-16
Seção III - Técnicas e Medidas de Coordenação
0206 - Generalidades....................................................................................... 2-19
0207 - Medidas permissivas............................................................................ 2-22
0208 - Medidas restritivas............................................................................... 2-30
0209 - Medidas para segurança das aeronaves................................................ 2-37
0210 - Medidas adicionais............................................................................... 2-42
CAPÍTULO 3 - CENTRO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- X -
Seção I - Generalidades
0301 - Introdução ............................................................................................ 3-1
0302 - Principal função do CCAF................................................................... 3-1
0303 - Ligações com o comando e o Estado-Maior........................................ 3-2
0304 - Composição do CCAF ......................................................................... 3-3
Seção II - Tarefas dos Componentes do CCAF
0305 - Coordenador do Apoio de Fogo........................................................... 3-4
0306 - Assistente do Coordenador do Apoio de Fogo ................................ 3-6
0307 - Oficial de Ligação de Artilharia .......................................................... 3-7
0308 - Oficial de Ligação de Aviação............................................................. 3-8
0309 - Oficial de Ligação do Fogo Naval....................................................... 3-10
Seção III - Seção de Informações Sobre Alvos
0310 - Generalidades....................................................................................... 3-11
0311 - Atribuições........................................................................................... 3-12
0312 - Organização ......................................................................................... 3-13
0313 - Registros e fichários de informações sobre alvos........................... 3-13
0314 - Lista de Alvos ...................................................................................... 3-19
0315 - Designação e prioridade de alvos ........................................................ 3-23
0316 - Boletim de Alvos ................................................................................. 3-26
0317 - Funcionamento da Seção de Informações sobre Alvos ....................... 3-29
0318 - Processamento dos informes sobre alvos............................................. 3-31
CAPÍTULO 4 - PLANEJAMENTO DO APOIO DE FOGO
Seção I - Generalidades
0401 - Introdução ........................................................................................... 4-1
Seção II - Planejamento das armas de apoio
0402 - Seqüência do planejamento.................................................................. 4-1
CAPÍTULO 5 - FUNCIONAMENTO DO CCAF NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
Seção I - Assalto Anfíbio
0501 - Introdução ............................................................................................ 5-1
0502 - Fase do planejamento........................................................................... 5-1
0503 - Fase do embarque................................................................................. 5-2
0504 - Fase da travessia .................................................................................. 5-3
0505 - Fase do assalto ..................................................................................... 5-5
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- XI -
0506 - Transferência do controle e coordenação das armas de apoio............. 5-5
0507 - Operação do CCAF em terra................................................................ 5-7
Seção II - Movimentos Retrógrados
0508 - Introdução ............................................................................................ 5-9
0509 - Planejamento dos Fogos....................................................................... 5-10
0510 - Planejamento detalhado ....................................................................... 5-11
0511 - Medidas de Coordenação de Apoio de Fogo ....................................... 5-12
0512 - Retraimento do Centro de Coordenação do Apoio de Fogo............... 5-13
Anexo A - Composição dos Destacamentos de Ligação das Armas de Apoio de Fogo A-1
Anexo B - Glossário ...................................................................................................... B-1
Anexo C - Método de Designação de Alvos ................................................................. C-1
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - XIII - ORIGINAL
INTRODUÇÃO
O emprego dos fogos de apoio é um dos meios pelos quais o comandante pode
intervir no combate. É necessário que o comando e o Estado-Maior sejam assistidos por
pessoal habilitado no emprego das armas de apoio, que possa assessorá-los quanto à sua
melhor utilização, realizando a coordenação necessária, a fim de assegurar sua aplicação com
um mínimo de restrições e um máximo de eficiência.
A coordenação do apoio de fogo se evidenciou como necessária quando, durante a
campanha do PACÍFICO, na II Guerra Mundial (II GM), passaram a ser empregados
simultaneamente os apoios de fogo naval, aéreo e de artilharia, sem que fosse sempre obtido o
resultado esperado, em decorrência de variados problemas. A partir de então, por meio da
experiência adquirida, passaram a ser desenvolvidos métodos de emprego, sistemas de
comunicações, agências de ligação, medidas de coordenação e outros fundamentos, que
vieram a constituir os elementos essenciais da coordenação do apoio de fogo.
Neste manual são explorados os assuntos que possibilitam, a um oficial de Estado-
Maior de Grupamento Operativo de FN, o conhecimento mínimo indispensável para o
exercício da supervisão do Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF), tarefa
específica do Oficial de Operações.
Desta forma, esta publicação aborda os princípios da coordenação, o emprego das
armas de apoio, as técnicas e medidas de coordenação do apoio de fogo, o funcionamento do
Centro de Coordenação de Apoio de Fogo (CCAF) e da Seção de Informações Sobre Alvos
(SIAL) e a sistemática de planejamento do apoio de fogo.
Esta publicação substitui a CGCFN-1406 - Manual para Instrução de Coordenação
do Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 29 de outubro de 1993,
preservando seu conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da
Série CGCFN (PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 1
CONCEITUAÇÃO E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I - CONCEITUAÇÃO
0101 - A COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO
A Coordenação do Apoio de Fogo é o emprego integrado dos fogos aéreo, de artilharia
e naval em apoio à uma idéia de manobra. Inclui também o desencadeamento de fogos
convencionais e não convencionais, lançados por plataformas convencionais, por
foguetes e mísseis.
SEÇÃO II - RESPONSABILIDADES PELA COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO
0102 - GENERALIDADES
O Comandante é responsável por tudo que ocorre em seu comando, e isto é ainda mais
importante quando se trata do planejamento e da coordenação do Apoio de Fogo à sua
unidade.
Por meio de diretivas (planos e ordens de operação), definição de prioridades e
decisões, ele procura assegurar o melhor emprego de todas as armas disponíveis para o
cumprimento de sua missão. O emprego eficaz das armas de apoio é decisivo, por ser
um dos principais meios com que o comandante pode intervir no combate.
A complexidade das Operações Anfíbias exige que as necessidades e os meios de
apoio de fogo da Força Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) e da Força de Desembarque
(ForDbq) sejam integrados, para obtenção da máxima eficiência no planejamento, na
execução e no controle da ação planejada.
0103 - RESPONSABILIDADES DO COMANDANTE DA FORÇA TAREFA ANFÍBIA
Inicialmente, o Comandante da Força Tarefa Anfíbia (ComForTarAnf) é o responsável
pela coordenação do apoio de fogo naval, aéreo e de artilharia de campanha.
Quando a ForDbq e sua respectiva agência de coordenação estiverem estabelecidas em
terra, o ComForTarAnf normalmente transferirá o controle e a coordenação das armas
de apoio para o Comandante da Força de Desembarque (ComForDbq).
O ComForTarAnf é o responsável pelas seguintes ações de coordenação do apoio de
fogo:
a) estabelecimento do Centro de Coordenação das Armas de Apoio (CCAA - Agência
responsável pela coordenação no escalão ForTarAnf) em cada escalão apropriado,
no início do planejamento;
b) planejamento e coordenação do emprego integrado do apoio aéreo, artilharia e fogo
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL
naval durante todas as fases da operação; e
c) monitoragem do Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF - Agência
responsável pela coordenação no escalão ForDbq), após o controle e a coordenação
terem passado para terra.
0104 - RESPONSABILIDADES DO COMANDANTE DA FORÇA DE
DESEMBARQUE.
O ComForDbq é responsável pela determinação das necessidades de apoio de fogo da
ForDbq, durante todas as fases da operação. O controle das armas de apoio e a
coordenação do apoio de fogo são transferidos para a ForDbq tão logo esta tenha seu
Posto de Comando (PC) e o seu CCAF estabelecidos em terra, em condições de
operar.
As transferências da coordenação e do controle de todas as armas de apoio para a
ForDbq não necessitam ser executadas simultaneamente; normalmente, a coordenação
é transferida antes do controle, tendo em vista que as necessidades para este último são
mais complexas.
O ComForDbq é o responsável pela execução das seguintes tarefas, na coordenação do
apoio de fogo:
a) estabelecer, ao início do planejamento, e em cada escalão apropriado da ForDbq,
um CCAF;
b) determinar as necessidades da ForDbq em apoio de fogo naval, aéreo e de artilharia,
assegurando que estejam integradas ao Conceito de Operação em Terra (COT);
c) coordenar os pedidos de apoio de fogo naval, aéreo e de artilharia da ForDbq;
d) apresentar as necessidades de apoio de fogo naval e aéreo da ForDbq ao
ComForTarAnf; e
e) preparar os planos de artilharia.
0105 - AGÊNCIAS DA FORÇA NAVAL E DA FORÇA DE DESEMBARQUE
Nos diversos escalões da ForTarAnf e da ForDbq, diferentes tarefas são atribuídas às
agências que representam os comandantes na coordenação das armas de apoio.
A agência do ComForTarAnf para a coordenação do apoio de fogo é o CCAA,
enquanto a do ComForDbq é o CCAF.
Ambas as agências executam tarefas similares para os seus respectivos comandantes,
no planejamento e coordenação dos fogos de apoio. Trabalham juntas para realizar
todo o planejamento para o Assalto Anfíbio e as operações subseqüentes em terra.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL
Quando Grupos de Ataque e seus correspondentes Grupos de Desembarque são
formados, agências de coordenação de apoio de fogo são ativadas de maneira similar
às da ForTarAnf e da ForDbq.
a) Centro de Coordenação das Armas de Apoio (CCAA) O CCAA é a agência através
da qual o ComForTarAnf exerce a coordenação geral do apoio de fogo. O
Coordenador das Armas de Apoio (CAA) representa, no CCAA, o ComForTarAnf.
Recebe assessoria do Coordenador de Apoio de Fogo (CAF) da ForDbq e integra os
planos de fogos, para assegurar o apoio eficaz ao COT.
Quando a coordenação do apoio de fogo é transferida para o ComForDbq, em terra,
o CCAA continua monitorando as redes-rádio, de modo a reassumir essa
coordenação, se necessário.
b) Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF) O CCAF é a agência através da
qual o ComForDbq planeja o emprego e coordena as armas de apoio. O CAF é
designado pelo ComForDbq e é o representante direto deste, ao qual o Centro está
subordinado.
O CCAF é estabelecido em todos os níveis da ForDbq, até o escalão Batalhão,
todos eles com as mesmas atribuições gerais.
Nos CCAF dos escalões ForDbq e Componente de Combate Terrestre (CCT) (ver
CGCFN-1-1 Manual para Instrução de Operações de Forças de Desembarque), são
estabelecidas instalações e fornecidos pessoal e equipamentos para atender à
coordenação das complexas necessidades de apoio de fogo. No escalão batalhão, o
CCAF normalmente tem atribuições menores no planejamento e na coordenação
dos fogos de apoio.
c) Cooperação entre o CCAA e o CCAF
Após o recebimento da Diretiva Inicial (DI), o ComForTarAnf e o ComForDbq
estabelecem suas agências de coordenação. O pessoal do CCAA e do CCAF opera
em intensa cooperação em todas as fases da operação. Essa integração é
especialmente importante desde a fase do planejamento, de forma a assegurar que o
apoio de fogo seja eficaz, quando o controle e a coordenação das armas de apoio de
fogo passarem do ComForTarAnf para o ComForDbq.
1) Operações a bordo
Enquanto estão embarcados, o CCAA e o CCAF trabalham em estreita
cooperação. O pessoal de ambas as agências, exercendo funções similares, tem
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO - 1-4 - ORIGINAL
seus postos localizados, sempre que possível, no mesmo compartimento, ou em
compartimentos contíguos.
O CAF levanta as necessidades de apoio de fogo aéreo e naval dos escalões
subordinados da ForDbq, informando-as ao CAA, mantendo-o também a par das
atividades da artilharia em terra.
2) Representantes na Força Avançada (ForAvcd) Elementos do CCAF/ForDbq
normalmente acompanham a Força Avançada (ForAvcd), para assessorar o
Comandante da mesma (ComForAvcd) quanto a ataques aos alvos capazes de
representar uma ameaça potencial à ForDbq. Esses representantes são
reintegrados ao CCAF/ForDbq, após a dissolução da ForAvcd.
3) Desembarque
Os componentes do CCAF/ForDbq desembarcam mediante ordem do
ComForDbq, deixando a bordo, junto ao CCAA, pessoal suficiente para
proporcionar continuidade na coordenação, até que o CCAF/ForDbq esteja
estabelecido e funcionando em terra.
4) Transferência de Controle
Quando o ComForTarAnf transfere o controle e a coordenação das armas de
apoio para o ComForDbq, o CCAF/ForDbq passa a ser o órgão responsável por
essas atividades. A partir desse momento, o CCAA passa a monitorar
permanentemente as redes de apoio de fogo, ficando em condições de reassumir
a coordenação, caso necessário.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-1 -
CAPÍTULO 2
FUNDAMENTOS DA COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO
SEÇÃO I - GENERALIDADES
0201 - INTRODUÇÃO
A aplicação dos princípios da coordenação do apoio de fogo provê o máximo de
eficiência no emprego das armas de apoio. Essa coordenação deve ser efetuada sem
afetar desfavoravelmente o rápido desencadeamento do fogo, essencial ao apoio às
operações táticas.
Os princípios da coordenação do apoio de fogo constituem um conjunto de
procedimentos e técnicas para o desempenho das seguintes tarefas:
a) coletar e analisar os informes sobre alvos e recomendar ataques aos alvos que
tenham maiores possibilidades de interferir com a operação;
b) integrar e coordenar os pedidos e o planejamento de fogos das unidades
subordinadas;
c) efetuar ligação entre a unidade apoiada e as agências das armas de apoio, durante
todo o planejamento do apoio de fogo;
d) preparar as necessidades de apoio de fogo da ForDbq e submetê-las ao
ComForTarAnf, para a coordenação com as necessidades navais e integração com
o planejamento global.
e) prover controle e supervisão adequados dos fogos de apoio para os comandantes
das unidades apoiadas;
f) possibilitar a concentração e/ou distribuição de fogos sobre quaisquer alvos,
individual ou simultaneamente, quando exigido;
g) propiciar ataques imediatos sobre alvos inopinados, pelo estabelecimento de
responsabilidades, pelo emprego de medidas de controle e coordenação e pela não
interferência nas operações internas das agências das armas de apoio; e
h) alterar o plano de apoio de fogo ou planos de fogos das armas de apoio, quando
necessário, para atender a situações imprevistas.
0202 - PRINCÍPIOS DA COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO
O sucesso na coordenação das armas de apoio demanda uma completa compreensão
dos seguintes princípios:
a) Considerar o emprego de todos os meios de apoio de fogo disponíveis.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-2 -
O CAF deverá analisar as possibilidades e limitações de todas as armas de apoio
de fogo, sejam elas orgânicas, em apoio ou à disposição do escalão considerado.
Dessa forma, poderá assegurar que essas armas sejam economicamente
empregadas, com o máximo de eficiência e dentro do grau de segurança exigido.
b) Fornecer o tipo de apoio de fogo solicitado.
O agente solicitante normalmente está em melhores condições de determinar qual
o meio eficaz para atender àquela necessidade imediata. A coordenação do apoio
de fogo inclui a responsabilidade e a autoridade para recomendar a substituição da
arma de apoio, caso esta não seja a mais apropriada para o ataque ao alvo ou não
esteja disponível quando solicitada. O CAF não deve, arbitrariamente, negar,
interferir, ou substituir os meios de apoio de fogo, particularmente nas solicitações
de apoio imediato.
c) Emprego econômico do fogo
Os pedidos de apoio de fogo são designados ou solicitados às agências que possam
desencadear o apoio eficaz, dentro do tempo exigido. Os meios mais econômicos
para o fornecimento do apoio de fogo serão empregados quando a munição,
segurança tática e a coordenação permitirem.
d) Prover rápida coordenação
Procedimentos devem ser estabelecidos com o propósito de executar a
coordenação, no menor tempo possível, por ocasião do ataque a um alvo.
Nenhuma agência deverá retardar o desencadeamento do fogo, sob o risco de
diminuir a eficiência do apoio, perdendo, dessa forma, a melhor oportunidade de
bater determinado alvo. Este princípio é facilmente visualizado quando, pelo
silêncio, o CAF permite o prosseguimento da missão. A coordenação no ataque a
alvos de oportunidade deve ser feita rapidamente. Os fogos sobre esses alvos são,
normalmente, desencadeados pela agência que estiver em condições de atender
mais prontamente.
e) Empregar o mais baixo escalão de apoio de fogo capaz de fornecer o apoio
adequado
O apoio de fogo é fornecido pelo menor escalão capaz de obter o efeito desejado
sobre determinado alvo. Por exemplo, se a artilharia é capaz de neutralizar
determinado alvo, não se deve empregar o apoio aéreo.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-3 -
f) Coordenação em todos os escalões
O apoio de fogo é coordenado, em cada escalão, de acordo com a necessidade da
missão. A coordenação e o controle final da missão devem ser realizados no menor
escalão capaz de efetuá-los.
g) Prover segurança às tropas, navios, instalações e aeronaves.
O emprego sistemático de medidas de coordenação de apoio de fogo tem por
propósito propiciar o máximo de segurança às operações.
h) Evitar desnecessária duplicação de meios
Normalmente, não se deve bater um mesmo alvo, ao mesmo tempo, com armas de
apoio de fogo diferentes. Os fogos deverão ser desencadeados pela arma adequada,
sem perder a oportunidade de ataque. Muitas vezes, o tempo é fator prioritário.
Embora a duplicação desnecessária deva ser evitada, o ataque a um alvo por mais
de uma arma de apoio poderá ser necessário, para se obter o efeito desejado,
dependendo do tamanho ou natureza do alvo.
i) Coordenação do espaço aéreo.
Devido ao fato de os meios de apoio de fogo de superfície se utilizarem do espaço
aéreo quando da execução de seus tiros, faz-se necessária uma estreita coordenação
desses meios com o apoio aéreo, pelo emprego de medidas de segurança para
aeronaves, de modo a reduzir a interferência mútua.
j) Emprego de um sistema comum de prioridade e designação de alvos.
Um sistema comum deve ser utilizado pelas agências das armas de apoio e
unidades apoiadas, para um planejamento eficiente e um apoio de fogo eficaz. Esse
sistema deve ser estabelecido pelo mais alto escalão presente na operação.
Uma designação comum de alvos possibilita:
1) simplificar o planejamento;
2) identificar rapidamente cada alvo;
3) evitar a duplicação de meios pelos diversos escalões;
4) obter informações sobre alvos de forma rápida; e
5) relacionar e ordenar rapidamente os alvos.
SEÇÃO II - EMPREGO DAS ARMAS DE APOIO
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-4 -
0203 - GENERALIDADES
A decisão para a escolha da arma de apoio de fogo adequada a ser empregada sobre
um determinado alvo é baseada na localização e natureza do alvo, no tipo de
armamento necessário à obtenção do efeito desejado e na análise comparativa das
armas de apoio disponíveis. As possibilidades das armas são essencialmente
determinadas pelas seguintes características:
a) controle das armas de apoio (organização tática);
b) tipos de armas e munições disponíveis;
c) rapidez na execução do apoio de fogo;
d) capacidade de emassar fogos;
e) vulnerabilidades e continuidade de apoio;
f) precisão dos sistemas de armas; e
g) mobilidade e alcance.
0204 - CARACTERÍSTICAS DAS ARMAS DE APOIO
a) Natureza das Tarefas de apoio de Fogo
1) Apoio Aéreo
Consiste na condução de todas as operações aéreas destinadas a atender às
necessidades da ForTarAnf e da ForDbq. As principais tarefas do apoio aéreo
são:
- obter e manter a superioridade aérea;
- isolar a área de desembarque;
- prestar o apoio cerrado e em profundidade à ForDbq; e
- dentro das possibilidades, realizar transporte, observação e reconhecimento
aéreo.
2) Apoio de Fogo Naval (ApFN)
Em conjunto com as outras armas de apoio, desempenha um papel vital no
apoio de fogo às operações da ForDbq. Normalmente é empregado em apoio à
conquista de um objetivo, destruindo ou neutralizando instalações terrestres que
se oponham à aproximação dos meios navais, aeronaves e tropas de assalto.
3) Apoio de Artilharia de Campanha
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-5 -
É a arma mais apta a prestar o apoio cerrado e contínuo à ForDbq, já que seus
fogos podem ser emassados rapidamente sobre áreas críticas para o combate.
b) Tipos de armas e munições disponíveis
Os variados tipos de armas e munições disponíveis para o Comandante do escalão
apoiado são as principais considerações na determinação de como destruir ou
neutralizar um alvo. Existe uma grande variedade de projetis e espoletas para
munição convencional, foguetes e mísseis para o apoio aéreo, artilharia e fogo
naval.
1) Apoio Aéreo
O armamento das aeronaves abrange metralhadoras, mísseis, foguetes com
diversas cabeças de combate e espoletas, misturas incendiárias e bombas
convencionais de diferentes efeitos e pesos.
2) Apoio de Fogo Naval (ApFN)
Os navios de apoio de fogo de uma ForTarAnf são, normalmente, de diferentes
tipos, podendo, assim, selecionar canhões de pequeno, médio e grosso calibre.
Além dos canhões navais, pode-se contar ainda com sistemas de lançamento de
foguetes e mísseis. Essa variedade permite a flexibilidade na escolha da
melhor combinação para bater determinado alvo.
3) Apoio de Artilharia
A artilharia de campanha da ForDbq normalmente é dotada de armamento leve,
médio e pesado. A artilharia provê uma vasta gama de projetis, cargas de
projeção e espoletas, possibilitando seu emprego nas mais diversas missões de
apoio de fogo.
c) Rapidez na execução do apoio de fogo
É requisito fundamental aos sistemas de apoio de fogo, particularmente quando é
necessário engajar alvos de grande mobilidade. A seleção da arma de apoio
depende da rapidez com que o fogo deva ser desencadeado e do efeito desejado
sobre o alvo, principalmente quando este está em movimento, ou quando em apoio
a tropas que se encontrem em situações críticas.
1) Apoio Aéreo
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-6 -
Tendo em vista que as aeronaves não são designadas para o apoio cerrado e
contínuo às peças de manobra da ForDbq e, sim, para a execução de missões
específicas de apoio, o apoio imediato ficará prejudicado, caso as aeronaves não
estejam em estação. A demora pode também ser causada pela necessidade de
uma maior coordenação, principalmente em missões de apoio aéreo aproximado.
Maior rapidez na execução pode ser obtida se as aeronaves estiverem em alerta
no solo ou no ar, e se as missões forem planejadas.
2) Apoio de Fogo Naval
Os navios são capazes de atender rapidamente aos pedidos de apoio, quando em
Apoio Direto (ApDto) aos GDB ou executando missões planejadas. Entretanto,
quando necessitarem mudar de rumo ou de posição para executar o tiro, o apoio
imediato ficará prejudicado. O único meio de comunicação com a tropa, o rádio,
também limita a rapidez na execução do tiro, devido às interferências,
interrupções e falhas dos equipamentos.
3) Apoio de Artilharia
Caracteriza-se pela rapidez na execução das missões, mesmo em situações
meteorológicas adversas, devido à estreita e permanente ligação que mantém
com o escalão apoiado.
d) Capacidade de emassar fogos
O emassamento de fogos é a forma mais significativa de aumentar o poder de
combate de uma tropa.
A capacidade de emassar fogos é uma importante consideração na seleção do
sistema de armas a ser empregado no ataque a um determinado alvo.
1) Apoio Aéreo
Uma aeronave, dentro do seu raio de ação, é capaz de concentrar um grande
volume de fogos em uma região. As condições meteorológicas podem diminuir
essa possibilidade, enquanto que o raio de ação e a mobilidade a aumentam.
2) Apoio de Fogo Naval
Os navios são equipados com sistemas de controle de tiro, por meio dos quais se
torna possível emassar fogos de vários navios sobre um mesmo alvo, utilizando-
se os dados de ajustagem de apenas um deles. A maioria dos canhões navais é
caracterizada pela alta cadência de tiro, resultante do carregamento automático,
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-7 -
que aumenta o volume de fogo em um curto espaço de tempo sobre determinado
alvo.
3) Apoio de Artilharia
A artilharia pode emassar seus fogos em uma região dentro do seu alcance, por
um considerável período de tempo. Essa possibilidade é aumentada pela
capacidade que tem, de deslocar e posicionar suas unidades de tiro e pela
atribuição de tarefas táticas com elevado grau de centralização, como por
exemplo: Ação de Conjunto (AçCj), Ação de Conjunto e Reforço de Fogos
(AçCj-RefF) e Apoio Geral (ApG) e pela constituição de Agrupamento de
Artilharia (AgptArt), Agrupamento Grupo (AgptGp) e Agrupamento Bateria
(AgptBia) (ver Manual CGCFN 311.2 - Manual para Instrução da
Artilharia de Campanha de Fuzileiros Navais).
A capacidade de manobrar rápida e precisamente seus fogos é inerente aos
métodos de direção de tiro da artilharia e lhe confere a possibilidade de emassar
seus fogos em um curto período de tempo.
e) Vulnerabilidade e continuidade de apoio
A interrupção do apoio cerrado e contínuo poderá ser fatal ao cumprimento da
missão, por parte da unidade apoiada.
1) Apoio Aéreo
A continuidade do apoio aéreo é limitada pela necessidade de se dispor de uma
base de manutenção e remuniciamento para as aeronaves. Na falta de uma base
terrestre adequada, esse apoio logístico deverá ser provido pelos navios-
aeródromos. Condições meteorológicas adversas e visibilidade reduzida, caso as
aeronaves não possuam equipamentos que possibilitem operar por instrumentos,
limitam também a continuidade do apoio. Essa deficiência poderá ser
minimizada com emprego das Equipes-Radar de Apoio Aéreo (ERAA) (ver
CGCFN-312 Manual para Instrução de Apoio Aéreo de Fuzileiros Navais).
As aeronaves são vulneráveis ao fogo antiaéreo do inimigo. Essa vulnerabilidade
pode ser reduzida pela alta velocidade e métodos diferentes de ataque.
2) Apoio de Fogo Naval
Os navios de apoio de fogo podem executar tiros não observados, mas, quando
são necessários o apoio cerrado à tropa e outros fogos de precisão, há
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-8 -
necessidade da condução destes por observadores terrestres ou aéreos, de modo
a aumentar a segurança.
Esse tipo de apoio sofre sérias interferências das condições meteorológicas.
Radares associados a computadores de tiro aumentam a capacidade de apoio
cerrado do fogo naval, com maior precisão, à ForDbq e seus integrantes. No
entanto, as restrições de munição impostas pelas capacidades dos paióis, em
conjunto com a necessidade de manutenção de munição para autodefesa,
reduzem a capacidade de apoio contínuo de fogo naval.
Os navios são altamente vulneráveis a ataques aéreos e navais, o que os obriga,
muitas vezes, a interromper o apoio à ForDbq, a fim de se defenderem em
melhores condições.
3) Apoio de Artilharia
Exceto durante os deslocamentos, os procedimentos, as características das armas
e os sistemas de direção tiro computadorizados permitem o desencadeamento de
fogos não observados precisos, sob condições de tempo e visibilidade adversas,
possibilitando assim o apoio cerrado à ForDbq.
A artilharia é suscetível aos fogos de contra-bateria e a ataques aéreos,
principalmente durante a manobra de seu material. Essa vulnerabilidade pode ser
reduzida pelo emprego de medidas passivas de defesa, tais como dispersão de
peças e instalações, reconhecimento e ocupação de posições de troca e mudanças
de posição por escalão, particularmente quando realizadas em período de luz, e,
sempre que possível, com escolta aérea.
Fogos prolongados sobre extensas áreas poderão causar um problema logístico
maior para o apoio. Isto acarretará a necessidade de apoio de outras unidades da
Força de Desembarque (ForDbq) no ressuprimento de munição para a artilharia.
f) Precisão dos Sistemas de Armas
A precisão dos sistemas das armas de apoio de fogo varia com o tamanho e a
localização dos alvos, com os tipos e características das armas e com a habilidade
das agências de busca para identificá-los.
Alvos de pequenas dimensões, de localização imprecisa e camuflados necessitam
de especial consideração na seleção do meio de ataque. O tipo de arma selecionada
poderá requerer um preciso desencadeamento de fogos para se obter o efeito
desejado, principalmente quando a segurança da tropa for fator determinante.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-9 -
1) Apoio aéreo
A precisão do ataque aéreo varia com o tipo de aeronave empregada, o método
de ataque e a experiência do piloto ou da unidade aérea. Ataques com
metralhadoras e foguetes costumam ser mais precisos para alvos de pequenas
dimensões, seguindo-se os bombardeios, na seguinte ordem decrescente de
precisão: rasante, de mergulho, de arremesso e horizontal (Ver manual CGCFN
- 312 - Manual para Instrução de Apoio Aéreo de Fuzileiros Navais).
2) Apoio de Fogo Naval
Na execução de tiro direto a alvos junto ao litoral que apresentem considerável
superfície vertical, o ApFN é extremamente preciso. Entretanto, devido às
constantes mudanças de posição e à grande dispersão em alcance, que varia
diretamente com a distância de apoio, a precisão diminui no ataque a alvos de
pequenas dimensões, situados em contra-encosta, quando do emprego de tiro
indireto.
3) Artilharia
Empregando o tiro direto ou indireto, observado ou não observado, é bastante
precisa para atacar pequenos alvos. Sua precisão resulta da execução de tiros a
partir de posições fixas, acurados procedimentos de levantamento, pequena
probabilidade de erro, vigilância e observação eficazes e métodos eficientes e
precisos de controle de tiro.
g) Mobilidade e Alcance
São características importantes na seleção do apoio. Freqüentemente a
mobilidade pode aumentar o alcance de um sistema de apoio de fogo, em relação a
outro que seja limitado nessa característica. Várias armas de apoio podem ter
alcance para bater um mesmo alvo, mas a mobilidade de uma pode aumentar sua
precisão e/ou eficácia em relação às outras. A dispersão, tanto em alcance como em
direção, varia diretamente com a distância peça-alvo, verificando-se, dessa forma,
que a mobilidade poderá diminuir essa distância, possibilitando assim uma maior
precisão no desencadeamento dos fogos.
1) Apoio aéreo
Suas características, por excelência, são a mobilidade e o raio de ação
(autonomia), o que permite empregá-lo em tarefas além do alcance das outras
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-10 -
armas de apoio ou contra alvos desenfiados. A mobilidade das aeronaves
permite concentrá-las rapidamente sobre o objetivo, como medida de surpresa.
2) Apoio de Fogo Naval
Os navios de apoio, quando sujeitos a condições hidrográficas favoráveis,
possuem considerável mobilidade ao longo da costa. Podem, freqüentemente,
bater alvos além do alcance ou desenfiados para a artilharia, quando apoiam
operações em penínsulas, ilhas ou próximas do litoral.
3) Apoio de Artilharia
As unidades de artilharia possuem, relativamente, a mesma mobilidade das
forças terrestres apoiadas. A artilharia leve e média pode ser helitransportada.
Quando opera em terreno adverso ou estradas ruins, sua mobilidade decresce
sensivelmente.
0205 - AS ARMAS DE APOIO E O EFEITO DESEJADO DOS FOGOS
A fim de explorar as possibilidades de cada arma de apoio e evitar desnecessária
duplicação de meios, a seleção da melhor arma de apoio a ser empregada deve ser
criteriosa. Considerando-se as características dessas armas e admitindo-se condições
favoráveis ao emprego das mesmas, é listado abaixo o relacionamento dos sistemas de
apoio de fogo, com os efeitos desejados sobre o alvo:
a) Destruição
1) Apoio Aéreo
É mais apropriada à destruição de quase todos os tipos de alvos, devido à grande
variedade de munições de que dispõe e dos métodos de lançamento que
emprega.
2) Apoio de Fogo Naval
Quando desencadeado sobre alvos junto ao litoral, é o mais apropriado para
destruição de posições forte- temente organizadas. A precisão no tiro direto, a
variedade de calibres, a alta velocidade inicial e a trajetória tensa provêem o
máximo poder de penetra- ção sobre alvos que apresentem apreciável superfície
vertical.
3) Apoio de Artilharia
A artilharia pesada é apropriada para a destruição de fortificações e de alvos tipo
ponto. A artilharia média e a leve, devido à baixa velocidade inicial, à grande
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-11 -
dispersão e ao peso dos projetis, não são apropriadas para executar tarefas de
destruição.
b) Neutralização
1) Apoio Aéreo
Pode ser concentrado rapidamente, com variedade de armamentos e geralmente
com surpresa, para executar a neutralização de quase todos os tipos de alvos. É
a arma mais apropriada para neutralização por curtos períodos de tempo em
alvos de dimensões reduzidas.
2) Apoio de Fogo Naval
Os navios de apoio de fogo naval são capazes de desencadear um grande volume
de fogos por um curto período de tempo. A alta velocidade final dos projetis
navais, tem um efeito destruidor sobre o material e desmoralizador sobre o
pessoal, o que torna esta arma apropriada também para neutralização.
3) Apoio de Artilharia
É a mais apropriada às missões de neutralização, de- vido principalmente à sua
capacidade de emassar fogos e à continuidade na ação e, também, à rapidez de
execução e à precisão.
c) Inquietação
1) Apoio Aéreo
É apropriado para a execução de inquietação, devido à velocidade, ao
armamento, à observação e à flexibilidade das aeronaves. É particularmente
apropria- do para inquietação em alvos localizados a grandes distâncias.
2) Apoio de Fogo Naval
Embora o fogo naval não observado não tenha uma suficiente precisão para a
inquietação sobre peque- nos alvos, é apropriado à inquietação sobre grandes
áreas que não estejam próximas das linhas amigas.
3) Apoio de Artilharia
Os fogos de inquietação são, geralmente, executados à noite ou durante os
períodos de visibilidade reduzida. É a arma mais apropriada para a execução
desses fogos, nas proximidades das posições amigas e sobre pequenos alvos
precisamente localizados.
d) Interdição
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-12 -
1) Apoio Aéreo
É a arma mais apropriada à execução de interdições a grandes distâncias, devido
à autonomia das aeronaves e à precisão dos seus fogos, tanto visual quanto por
equipamentos.
2) Apoio de Fogo Naval
É apropriado às tarefas de interdição, quando os alvos são vistos de bordo.
Devido a dispersão dos seus fogos, não é apropriado para alvos de pequenas
dimensões.
3) Apoio de Artilharia
A artilharia pesada e média é mais apropriada do que o fogo naval para executar
fogos de interdição não observados, devido à maior possibilidade de executar
tiros indiretos mais precisos.
e) Iluminação
1) Apoio Aéreo
Tem possibilidade de prover iluminação, mas, se não for programado, é, dentre
as armas de apoio, a que mais demora a atender a esses pedidos.
2) Apoio de Fogo Naval
Possui possibilidade de executar fogos iluminativos, que poderão ser
desencadeados pelos navios em ApDto ou AçCj e controlados e/ou ajustados
pelo Observador Terrestre do Tiro Naval (OBTINA)(ver CGCFN-311.3
Manual para Instrução de Apoio de Fogo Naval de Fuzileiros Navais) ou o
Observador Avançado de Artilharia (OA) (ver CGCFN-311.2 Manual para
Instrução da Artilharia de Campanha de Fuzileiros Navais). A duração da
iluminação depende da quantidade e tipo de munição disponível.
3) Apoio de Artilharia
É a que tem maior possibilidade de executar iluminação de alvos tipo ponto.
Entretanto, se for necessário iluminar alvos tipo área, pode ser empregada por
tempo limitado, desde que utilize armamento e munição apropriados.
Seção III - TÉCNICAS E MEDIDAS DE COORDENAÇÃO
0206 - GENERALIDADES
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-13 -
As técnicas e medidas de coordenação são essenciais para o emprego do apoio de
fogo. São empregadas em todos os escalões para obter a coordenação e o controle,
garantir a segurança da tropa, integrar o apoio de fogo com as operações táticas,
definir responsabilidades, restringir e controlar os fogos. A utilização dessas medidas
na defensiva é simplificada, em face da situação normalmente estática, enquanto, na
ofensiva, é dificultada pelos movimentos constantes das forças envolvidas.
Nas situações que exigem grande mobilidade, o CCAF deve simplificar seus
procedimentos, por meio de fogos planejados, levando em conta que cada arma de
apoio deve, também, efetuar um máximo de controle e coordenação internos.
As medidas de coordenação são classificadas em permissivas e restritivas. Para seu
estabelecimento, há necessidade do entendimento de três conceitos ligados à
coordenação do apoio de fogo: a Zona de Fogos (ZF), a Zona de Responsabilidade
(ZR) e os Limites. Todos eles, apesar de não serem medidas de coordenação de apoio
de fogo, estabelecem regras no planejamento do apoio de fogo.
a) Zona de Fogos (ZF)
É a área de responsabilidade de uma arma, em apoio a determinada Força. A ZF da
artilharia é definida por meio da tarefa tática que lhe é atribuída e confunde-se, em
princípio, com a Zona de Ação (ZAç), ou Setor de Defesa (StDef), ou Zona de
Responsabilidade Tática (ZRT) da unidade apoiada.
b) Zona de Responsabilidade (ZR)
Para o apoio de fogo naval, a ZF é denominada Zona de Responsabilidade (ZR).
Dependendo das disponibilidades de armas de apoio, das características técnicas
das mesmas, da situação tática e das diretrizes do comandante do escalão apoiado,
as ZF ou ZR poderão cobrir total ou parcialmente a Zonas de Ação (ZAç) das
tropas apoiadas. A ZAç de uma unidade poderá ser atribuída a uma única arma de
apoio ou ser dividida entre várias unidades de apoio de fogo. Além disso, o
comandante do escalão apoiado poderá, também, concentrar seus meios de apoio de
fogo em determinada parte da frente.
c) Limites
Os limites na ofensiva e na defensiva definem respectivamente a ZAç e o StDef de
uma unidade, dentre os quais o comandante dispõe de total liberdade de manobra e
de fogos, a menos que outras restrições sejam impostas. Nenhum escalão pode
atacar alvos além de seus limites, a menos que tenha estabelecido ligação e
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-14 -
coordenação com a tropa a quem foi designada a área, ou que uma medida de
coordenação de apoio de fogo, previamente acordada, permita atirar livremente.
Devem ser coordenados também os fogos realizados nas proximidades dos limites,
cujos efeitos possam se fazer presentes nas ZAç ou StDef de unidades vizinhas.
0207 - MEDIDAS PERMISSIVAS
Permitem o engajamento de determinados alvos sem necessidade de coordenação. São
representadas graficamente na cor preta, devendo constar, junto ao seu traçado, o tipo
de medida, o grupo data-hora de ativação e o comando que a estabeleceu. São medidas
permissivas: a Linha de Segurança de Apoio de Artilharia (LSAA), a Linha de
Coordenação do Apoio de Fogo (LCAF) e a °rea de Fogo Livre (AFL).
a) Linha de Segurança de Apoio de Artilharia (LSAA)
1) Definição
Linha, aberta ou envolvente, além ou no exterior da qual os meios de apoio de
fogo convencionais de superfície (morteiro, artilharia e fogo naval) podem
desencadear fogos a qualquer momento, na ZAç do comando que a estabeleceu,
sem coordenação adicional.
2) Finalidade
Atende simultaneamente a dois propósitos: liberar o ataque a alvos além ou no
exterior dela e prover segurança à tropa apoiada.
3) Estabelecimento
É responsabilidade do Comandante do escalão apoiado dentro de sua ZAç. São
normalmente estabelecidas no escalão Batalhão e consolidadas no escalão
Brigada.
4) Seleção
Baseia-se na Idéia de Manobra, nos planos de patrulha, na localização de forças
de segurança e nas normas para segurança da tropa. Sempre que possível,
deverá ser facilmente identificável no terreno, embora isso não seja
imprescindível, uma vez que se trata de uma linha de prancheta.
5) Disseminação
As Linhas de Segurança de Apoio de Artilharia (LSAA) inicial e subseqüentes
são disseminadas, através das diversas agências de controle e coordenação do
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-15 -
apoio de fogo, para as unidades de infantaria e armas de apoio de fogo
interessadas. Sua forma normal de disseminação é através dos Planos de Fogos
das Armas de Apoio e, quando possível, no Calco de Operação, desde que não o
sobrecarregue.
6) Representação Gráfica
A LSAA é representada em calcos, cartas e pranchetas de tiro por uma linha
tracejada em cor preta, com a indicação do comando que a estabeleceu, entre
parênteses, em sua parte superior e o grupo data-hora no qual ela entrará em
vigor (ou a sigla "MO" - mediante Ordem), em sua parte inferior. Caso sejam
estabelecidas várias LSAA, estas deverão ser numeradas.
7) Procedimentos para fogos aquém da LSAA
Fogos aquém ou no interior da LSAA devem ser pedidos ou aprovados pelo
Comandante do escalão apoiado, responsável pela ZAç ou StDef onde os
mesmos ou seus efeitos se farão presentes ou pelo representante daquele.
Tendo em vista a rapidez exigida para o ataque a alvos inopinados, normalmente
o Comandante do escalão apoiado delega as atribuições de coordenação ao
CCAF. Assim:
(a) os pedidos de apoio de fogo oriundos dos OA, Observadores Avançados de
Morteiro (OA Mrt) e OBTINA são monitorados pelos oficiais de ligação
junto aos CCAF; e.
(b) fogos aquém ou no interior da LSAA, oriundos de outros elementos que não
os mencionados no inciso anterior, devem ser autorizados pelo CCAF
pertinente. Incluem-se aqui os pedidos oriundos de Postos de Observação
(PO), observadores aéreos e equipes-radar de contra-morteiro.
b) Linha de Coordenação de Apoio de Fogo (LCAF)
1) Definição
É uma linha aberta ou envolvente, além ou no exterior da qual todo alvo pode
ser atacado por quaisquer sistemas de armas (incluindo aviação), sem afetar a
segurança ou exigir coordenação adicional com o escalão que a estabeleceu.
A Linha de Coordenação de Apoio de Fogo (LCAF) é estabelecida pelo
ComForDbq, de modo a assegurar a coordenação dos fogos que não estão sob
seu controle, mas que podem afetar as operações táticas.
2) Finalidade
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-16 -
Permitir ampla liberdade para o ataque a alvos situados além dela.
Suplementando a LSAA, proporciona maior rapidez, simplicidade e segurança
para o engajamento a alvos pelos meios aéreos.
3) Estabelecimento
É normalmente estabelecida pelo ComForDbq, em estreita ligação com o
Comandante do CCT e o Coordenador Aerotático (CAT) (ver CGCFN-312
Manual para Instrução de Apoio Aéreo de Fuzileiros Navais) ou o
Comandante do Componente de Combate Aéreo (CCA). Qualquer alteração na
LCAF deve ser feita pelo ComForDbq. No caso de o CCAF do CCT funcionar
como agência de coordenação da ForDbq, o ComForDbq poderá delegar essa
autoridade ao comandante do CCT.
4) Seleção
De modo a permitir sua fácil identificação pelas aeronaves, deve ser nítida no
terreno. Deve ser estabelecida imediatamente além da área para onde o
ComForDbq pretenda enviar patrulhas ou outras forças, incluindo tropas
helitransportadas e forças de segurança. Quando um escalão subordinado à
ForDbq é empregado além da LCAF estabelecida, um dos procedimentos deve
ser adotado:
(a) alterar a LCAF, de modo a incluir o escalão considerado; ou
(b) manter a LCAF e estabelecer uma outra envolvendo o escalão considerado.
5) Disseminação
A localização da LCAF é disseminada, pelo comandante que a estabeleceu,
para os escalões subordinados, adjacentes e superior. A disseminação é feita
posteriormente para todas as unidades aéreas e agências de controle das aéreo,
através dos planos de fogos das armas de apoio e, quando possível, através do
Calco de Operação.
6) Representação Gráfica
A localização da LCAF é representada em cartas e calcos por uma linha cheia,
na cor preta, com a identificação da LCAF, seguida do comando que a
estabeleceu, entre parênteses, em sua parte superior e o grupo data-hora (ou a
sigla "MO"), em sua parte inferior.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-17 -
Fig.2-1 - Representação da LSAA e da LCAF
7) Fogos aquém da LCAF
O Apoio Aéreo poderá ocorrer nas seguintes situações:
(a) Fogos além da LSAA e aquém da LCAF em vigor
Ataques aéreos realizados nessa região são obrigatoriamente coordenados
entre o CCAF/ForDbq e o CCAF da peça de manobra em cuja ZAç se
encontre o alvo. O apoio aéreo solicitado por um GDB deverá ser
autorizado pelo CCAF/ForDbq, de maneira a prover o máximo de
segurança aos elementos de reconhecimento terrestre e anfíbio, que estejam
atuando além da LSAA em vigor, uma vez que o emprego da Companhia de
Reconhecimento Terrestre (CiaReconTer) e da Companhia de
Reconhecimento Anfíbio (CiaReconAnf), doutrinariamente, está
centralizado na ForDbq.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-18 -
(b) Fogos aquém da LSAA em vigor
Apoio Aéreo aproximado solicitado por um GDB nessa parte de sua ZAç
não necessitará de coordenação com o CCAF/ForDbq.
c) Área de Fogo Livre (AFL)
1) Definição
É uma região em que qualquer meio de apoio de fogo pode desencadear fogos,
sem necessidade de coordenação adicional com o comando que a estabeleceu.
2) Finalidade
Permitir o ataque a alvos suspeitos ou confirmados, em uma região específica.
Pode ainda ser utilizada pelas aeronaves, para alijar sua munição, quando
necessário.
3) Estabelecimento.
É estabelecida pelo ComForTarAnf, com aprovação do Comandante do Teatro
de Operações (ComTO) ou autoridade civil exercendo jurisdição sobre a área. É
bastante utilizada em operações contra forças irregulares, englobando regiões
onde o inimigo tenha grande liberdade de ação.
4) Seleção
Engloba, normalmente, regiões desabitadas e de pouco valor político e
econômico. Preferencialmente, deve ser nítida no terreno, de modo a ser
facilmente identificável do ar; contudo, pode ser designada por coordenadas.
5) Disseminação
É disseminada para todos os comandos e meios de apoio de fogo, através do
Plano de Apoio de Fogo (PAF) e, se possível, dos Calcos de Operação.
6) Representação Gráfica
É representada em calcos e cartas por uma área definida por uma linha preta
fechada, em cujo interior devem constar as inscrições: ÁREA DE FOGO
LIVRE", o comando que a estabeleceu e o grupo data-hora em que estará em
vigor (ou a sigla "MO").
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-19 -
Fig. 2-2 - Representação da AFL
0208 - MEDIDAS RESTRITIVAS
São empregadas para ataques a alvos que necessitem de autorização do comando que
as estabeleceu. Devem ser traçadas graficamente na cor vermelha, constando, junto ao
traçado, o tipo de medida, o grupo data-hora de ativação e o comando que a
estabeleceu. São medidas restritivas: a Linha de Coordenação de Fogos (LCF), a °rea
de Coordenação de Fogos (ACF) e a °rea de Fogo Proibido (AFP).
a) Linha de Coordenação de Fogos (LCF)
1) Definição
É uma linha, estabelecida entre tropas terrestres, amigas que realizam
movimentos convergentes (uma ou ambas podem estar se movimentando) além
da qual uma delas não pode desencadear fogos sem coordenação com a outra.
2) Finalidade
Proporcionar segurança às tropas amigas e evitar interferência entre unidades
amigas. É particularmente utilizada para coordenar os fogos entre forças
helitransportadas ou aerotransportadas e forças de junção; ou entre forças
deslocando-se em direções convergentes.
3) Estabelecimento
A LCF é estabelecida pelo comandante enquadrante das forças envolvidas, ou
por um dos comandantes das mesmas.
A fim de facilitar seu reconhecimento por todos os meios de apoio, a LCF deve
ser facilmente identificável no terreno. Nas operações de junção, deve ser
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-20 -
localizada o mais próximo possível da força estacionária, a fim de proporcionar
o máximo de liberdade de manobra e fogos à força de junção.
4) Disseminação
O comando que a estabelece é o responsável por sua divulgação através do
CCAF, indicando sua localização, eventuais mudanças e entrada em vigor para
os CCAF do escalão superior, das unidades adjacentes e das unidades que
realizarão a junção. Assim, as armas de apoio, por meio de seus representantes
nos CCAF, tomam conhecimento da LCF e a disseminam aos respectivos
elementos de apoio de fogo e de controle. Será disseminada no PAF e, se
possível, deverá constar nos Calcos de Operação
5) Representação Gráfica
É representada em calcos, cartas e pranchetas de tiro por uma linha cheia na cor
vermelha, sobre a qual aparece a abreviatura LCF, seguida do comando que a
estabeleceu, entre parênteses, e o grupo data-hora para entrada em vigor (ou a
sigla "MO"), na parte inferior.
Fig. 2-3 - Representação da LCF
b) Área de Coordenação de Fogos (ACF)
1) Definição
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-21 -
É uma área no interior da qual o desencadeamento de fogos está sujeito a
determinadas restrições ou critérios, sem o que haverá necessidade de
coordenação com o comando que a estabeleceu.
2) Finalidade
Coordenar o desencadeamento de fogos em determinadas regiões, ocupadas por
tropas amigas, de modo a prover segurança a estas, de acordo com as restrições
ou os critérios impostos.
3) Estabelecimento
A ACF é normalmente estabelecida a partir do escalão Batalhão. É
constantemente utilizada para controlar fogos em uma área onde se mantêm
tropas estacionadas ou em patrulha. As restrições ou critérios podem variar com
a situação tática, os locais e as oportunidades, como a seguir exemplificada:
(a) o alvo deverá ser confirmado como inimigo por observação aérea ou
terrestre; e
(b) se o critério acima não puder ser observado, será necessária autorização do
comando que estabeleceu a ACF, para o ataque ao alvo.
A proteção às tropas atuando além da LSAA ou da LCAF pode ser mais
facilmente obtida através da utilização de LSAA e LCAF envolventes,
evitando-se assim o uso excessivo da ACF.
4) Seleção
A ACF deve, preferencialmente, ser identificável no terreno, a fim de
possibilitar seu reconhecimento por aeronaves; todavia, ela poderá ser definida
apenas por meio de coordenadas.
5) Disseminação
É difundida para todos os escalões interessados, através do PAF.
6) Representação Gráfica
É representada, em calcos e cartas, por uma área, delimitada por uma linha
vermelha contínua, no interior da qual devem constar: ÁREA DE
COORDENAÇÃO DE FOGOS (por extenso), o comando que a estabeleceu, o
grupo data-hora (ou a sigla "MO") de sua ativação e desativação e o documento
que contém as restrições impostas.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-22 -
Fig. 2-4 - Representação da ACF
c) Área de Fogo Proibido (AFP)
1) Definição
É uma área onde nenhum apoio de fogo pode ser desencadeado, exceto nas
seguintes condições:
- que a solicitação do apoio seja oriunda da Força que a estabeleceu; ou
- que exista a necessidade de se apoiar determinada tropa amiga em situação
crítica, no interior da mesma.
2) Finalidade
Proibir fogos e/ou seus efeitos sobre tropas amigas situadas em determinada
região.
3) Estabelecimento
É estabelecida normalmente no escalão ForDbq.
4) Seleção
Deve ser nítida no terreno, de modo a ser facilmente identificável por aeronaves.
Poderá, entretanto, ser estabelecida apenas por coordenadas, caso não seja
possível estabelecê-la nitidamente no terreno. Quando utilizada, engloba,
normalmente, áreas densamente habitadas e instalações de serviços essenciais,
cuja destruição possa prejudicar a vida da população ou as operações militares.
5) Disseminação
É difundida para todos os escalões interessados, através do Calco de Operação e
do PAF da ForDbq.
6) Representação Gráfica
O traçado da AFP é representado, em calcos, cartas e prancheta de tiro, por uma
linha cheia e fechada na cor vermelha, no interior da qual deve constar: °REA
DE FOGO PROIBIDO (por extenso), o comando que a estabeleceu e o grupo
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-23 -
data-hora de ativação e desativação (ou a sigla "MO"). Conterá, ainda, linhas
diagonais vermelhas.
Fig. 2-5 - Representação da AFP
0209 - MEDIDAS PARA SEGURANÇA DAS AERONAVES
a) Plano de Restrição de Fogos
1) Finalidade
Proibir quaisquer tiros de superfície entre duas altitudes estabelecidas e dentro
do espaço aéreo, sobre uma área retangular especificada, durante um intervalo
de tempo.
Como uma medida de segurança para as aeronaves, o Plano de Restrição de
Fogos estabelece um espaço aéreo seguro, com relação aos fogos de superfície.
O Plano de Restrição de Fogos estabelece uma área tridimensional, ou corredor,
no espaço aéreo. Esse plano só deverá ser utilizado quando o risco para as
aeronaves amigas for grande o suficiente para justificar a perda do apoio de
fogo de superfície. Os CCAF dos vários escalões devem, normalmente, utilizar
meios de coordenação que evitem a utilização do Plano de Restrição de Fogos.
2) Estabelecimento
O Comandante que solicitar apoio de fogo aéreo aproximado ou empregar
helicópteros, tomará a decisão de empregar, ou não, o Plano de Restrição de
Fogos, com base, é claro, na recomendação do CAF. A área afetada não deverá
ser maior do que o necessário para a segurança das aeronaves, pois este plano
proíbe todos os fogos de superfície através daquele corredor no espaço aéreo.
3) Disseminação
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-24 -
O CCAF do escalão apoiado que está empregando o Plano de Restrição de
Fogos deverá disseminar os detalhes deste para os escalões superior e
adjacentes. A aprovação final do Plano de Restrição de Fogos vem do CCAF do
mais alto escalão, que, entretanto, poderá delegar essa autoridade a escalões
subordinados, se julgado necessário.
4) Dados Disseminados
As informações disseminadas para ativação de um Plano de Restrição de Fogos
devem incluir:
- altitudes mínima e máxima;
- comprimento, expresso pelas coordenadas de dois pontos;
- largura (de cada lado da linha central); e
- grupos data-hora de início e término (ou a sigla "MO").
EXEMPLO: - Plano BANZAI - altitude 500 pés a 3.000 pés coordenadas
574293 a 591095, largura 500m, 281400P a 281410P.
Fig. 2-6 - Plano de Restrição de Fogos
b) Limitação de Trajetórias
Sempre que possível, as unidades de Artilharia e os Navios de Apoio de Fogo
devem ser posicionados em cada lado das rotas de aproximação de helicópteros, de
modo a permitir um apoio de fogo contínuo, sem interrupção das operações
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-25 -
helitransportadas. Para permitir tanto o apoio de fogo contínuo, quanto as
operações helitrans portadas, um sistema de restrição de vôos e limitação das
trajetórias de Artilharia e Fogo Naval pode ser empregado.
Esse sistema pode, por exemplo, impor que, nas rotas de aproximação e retirada,
os helicópteros operem numa altitude menor que 1.000 pés, com as outras
aeronaves operando acima de 15.000 pés, permitindo, assim, que a Artilharia e o
Fogo Naval atuem com suas trajetórias entre 1.500 pés e 14.000 pés.
Fig. 2-7 - Limitação de Trajetórias
c) Plano SAV (Save-A-Plane)
É uma medida de segurança para as aeronaves amigas e estabelece o espaço aéreo
no qual as mesmas não podem voar, devido aos fogos de Artilharia e Naval.
Esta medida difere do Plano de Restrição de Fogos, pois avisa ao piloto a área que
ele deve evitar.
A responsabilidade pela promulgação do Plano SAV é do CCAF do mais alto
escalão que estiver coordenando os fogos de superfície.
A Central de Tiro do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais (CTirBtlArt) e o
Centro de Operações de Combate (COC) da ForDbq fornecerão ao CCAF os
elementos necessários; este último, por sua vez, os retransmitirá para a (s)
agência(s) de controle aéreo.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 2-26 -
A agência do Apoio de Fogo Aéreo (ApFAe) irá então disseminar o aviso às
aeronaves, da seguinte forma:
1) localização do armamento que irá cumprir a missão;
2) localização do alvo;
3) início da missão;
4) término da missão, se possível. Se não for possível, o cancelamento do alerta
será retransmitido ao término da missão; e
5) ordenada máxima, em pés, dos projetis, acima do nível do mar.
0210 - MEDIDAS ADICIONAIS
A coordenação de fogos convencionais, cujo desencadeamento envolva a segurança
da tropa e considerações táticas, afetando unidades superiores e adjacentes, é da
responsabilidade dos comandantes envolvidos. O Comandante que deduzir, durante o
planejamento ou a execução, que determinados fogos possam interferir com a
segurança ou a manobra de mais de uma unidade, é responsável pelo início da
necessária coordenação. Algumas das medidas a seguir são necessárias na
coordenação do apoio de fogo entre diferentes unidades:.
a) no caso de fogos iluminativos e fumígenos que se possam estender às áreas das
unidades, o Comandante, seu CCAF e/ou CTir da Artilharia devem assegurar a
coordenação com as unidades superiores e adjacentes, antes da execução;
b) os ataques a alvos com armas convencionais, cujos efeitos além dos limites da
unidade sejam consideráveis, devem ser aprovados pelos Comandantes
interessados;
c) o emprego de agentes químicos e biológicos deve ser cuidadosamente coordenado
com os escalões envolvidos e um sistema de alarme deve ser planejado e utilizado,
para o caso de mudança das condições meteorológicas; e
d) as unidades que forem empregar nova munição devem receber instruções
especiais sobre os seus efeitos.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-1 -
CAPÍTULO 3
CENTRO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO (CCAF)
SEÇÃO I - GENERALIDADES
0301 - INTRODUÇÃO
O Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF) é a instalação onde estão
centralizados o pessoal e os meios de comunicações necessários ao planejamento e à
coordenação dos apoios de fogo aéreo, naval e de artilharia.
A operação dos CCAF, em todos os escalões, é baseada nos mesmos fundamentos,
variando apenas a extensão, o tipo e as necessidades de planejamento, coordenação e
controle.
0302 - PRINCIPAL FUNÇÃO DO CCAF
Prover os meios para o comandante do escalão apoiado planejar e coordenar o apoio
de fogo disponível. Essa função é exercida da seguinte maneira:
a) provendo ao comandante o assessoramento e recomendações necessárias ao
emprego eficiente das armas de apoio;
b) solucionando conflitos que possam surgir nas fases do planejamento e execução;
c) mantendo um registro dos alvos que contenha, para cada qual, as respectivas
designação, coordenadas, classificação, prioridade de ataque, fonte de origem,
meios de ataque recomendados, tipos de ataque, arma de apoio que executará o
ataque e danos causados ao mesmo após o desencadeamento dos fogos; e
d) disseminando alertas; ativando e desativando medidas de coordenação do apoio de
fogo e medidas de segurança de aeronaves; e coordenando os fogos de apoio com o
escalão superior e adjacentes quando necessário.
0303 - LIGAÇÕES COM O COMANDO E O ESTADO-MAIOR
A coordenação do apoio de fogo é responsabilidade do comando. No quadro de
organização e funcionamento do Estado Maior (EM), a integração dos fogos das
armas de apoio com a Idéia de Manobra é da responsabilidade do Oficial de
Operações (S-3/G-30). Portanto, o CCAF opera sob supervisão geral do S-3/G-30.
O CCAF é apenas uma agência de assessoria e coordenação, não sendo um escalão
adicional de comando ou um elemento para controlar e dirigir as missões de apoio de
fogo. O comandante da unidade de artilharia que apoia, ou seu representante,
normalmente é designado como o CAF do escalão apoiado. Isto, no entanto, não
significa que os oficiais de ligação, tanto de aviação quanto de fogo naval, se tornem
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-2 -
seus assistentes. O CAF tem a responsabilidade apenas pelas recomendações sobre o
emprego das armas de apoio e coordenação dos planos de apoio de fogo. Os oficiais de
ligação das armas de apoio fazem parte do EM Especial, tendo acesso direto ao
comandante do escalão apoiado e seu EM Geral. O CCAF funciona sob orientação e
direção do CAF.
0304 - COMPOSIÇãO DO CCAF
O CCAF compõe-se de representantes das armas de apoio e pessoal necessário para
conduzir as operações, informações sobre alvos e comunicações. A composição e a
quantidade de equipamentos variam de acordo com o escalão apoiado, o tamanho e a
complexidade das forças envolvidas, a natureza das operações, a coordenação
necessária, e com a determinação do comandante do escalão apoiado ou do superior.
Normalmente o Oficial de Ligação de Artilharia (OLigArt) será escolhido como o
CAF. Todavia, caberá ao comandante do escalão apoiado designar o oficial que
desempenhará essa função. O Oficial de Ligação de Aviação (OLigAv) e o Oficial de
Ligação de Fogo Naval (OLIFONA) serão destacados pelo Comando-em-Chefe da
Esquadra logo no início do planejamento.
Verifica-se que, em qualquer escalão considerado, o CCAF será,normalmente,
constituído por um OLigArt, um OLIFONA, um OLigAv e um Oficial de
Informações sobre Alvos (OIA), que será designado pelo comandante do escalão
apoiado.
Além desses representantes, poderá haver necessidade de assessoria técnica sobre o
emprego de determinada arma ou munição, o que exigirá a presença temporária ou
permanente de oficiais de ligação destas junto ao CCAF. Assim, os Oficiais de
Emprego e Defesa Química, Biológica e Nuclear (OEQBN e ODQBN) e os
representantes do apoio de fogo orgânico do escalão apoiado e de outras armas não
orgânicas podem ser chamados para prover assessoria, em proveito da coordenação
do apoio de fogo, sendo usual no escalão batalhão que o Cmt PelMrt81mm integre o
CCAF.
SEÇÃO II - TAREFAS DOS COMPONENTES DO CCAF
0305 - COORDENADOR DO APOIO DE FOGO (CAF)
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-3 -
O CAF é o responsável pela organização, adestramento e operação da agência de
coordenação. Para tal desempenha as seguintes tarefas:
a) obter com o comando do escalão apoiado o “conceito de apoio de fogo” e
desenvolver junto ao EM (particularmente com o Oficial de Operações), o Plano de
Apoio de Fogo (PAF), em apoio à idéia de Manobra;
b) supervisionar e coordenar a elaboração dos Planos de Fogos das armas de apoio;
c) supervisionar a preparação do PAF, resolvendo conflitos relativos à seleção de
alvos, indicando os meios de apoio de fogo, o tipo e o método de engajamento e
preparando as tabelas de apoio de fogo.
d) revisar os planos de fogos das armas de apoio, para assegurar que possam ser
implementados com os meios disponíveis; adicionalmente, coordenar, se
necessário, com o Comandante e o Oficial de Operações do escalão apoiado, os
pedidos eventuais de meios adicionais e/ou modificações nos planos iniciais e
revisar os planos de fogos para assegurar que:
1) os fogos convencionais e não convencionais tenham sido totalmente
coordenados;
2) tenham sido eliminadas as duplicações desnecessárias de designação
(numeração) de alvos e de meios de apoio de fogo para engajar um mesmo alvo;
3) os planos das várias agências das armas de apoio tenham sido coordenados;
4) os fogos planejados sobre alvos e áreas críticas sejam adequados;
5) tenham sido estabelecidos critérios e medidas de coordenação de apoio de fogo
que garantam a segurança das tropas apoiadas; e
6) o planejamento do emprego das armas de apoio tenha sido realizado, de modo a
haver a utilização mais eficiente destas.
e) Apresentar, em concordância com os representantes das armas de apoio, o Plano de
Coordenação de Apoio de Fogo, os planos de fogos e as necessidades individuais
de cada arma.
f) Assessorar os representantes das armas de apoio na seleção de medidas de
coordenação e recomendá-las ao comandante, para aprovação.
g) Sugerir o estabelecimento de medidas para a segurança das aeronaves e coordenar o
emprego das armas de apoio com as operações aéreas.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-4 -
h) Obter autorização e coordenar ataques das armas de apoio a alvos que possam
colocar em risco ou prejudicar as operações do escalão superior e/ou do escalão
apoiado.
i) Assegurar que o CCAF receba e dissemine as informações sobre alvos para as
seções de EM e comandos interessados.
j) Trabalhar juntamente com o Comandante, o EM e o OIA na seleção e classificação
dos alvos e na atribuição de prioridade de ataque a estes.
l) Manter ligação cerrada com os oficiais de operações e de inteligência, para
assegurar o planejamento e a aplicação eficaz dos fogos.
m) Em conjunto com o oficial de operações, assegurar que adequados alertas sejam
disseminados por ocasião do desencadeamento de fogos não convencionais,
divulgando-os para os comandos apropriados.
0306 - ASSISTENTE DO COORDENADOR DO APOIO DE FOGO
É designado pelo CAF, dentre os representantes das armas de apoio. Além das tarefas
pertinentes como oficial de ligação de uma das armas de apoio, exerce ainda as
seguintes:
a) auxiliar o CAF no desempenho das tarefas a este pertinentes;
b) manter a carta de situação e o registro de alvos atualizados; e
c) Substituir o CAF, quando o mesmo ausentar-se do CCAF.
0307 - OFICIAL DE LIGAÇÃO DE ARTILHARIA (OLigArt)
Normalmente exercerá a função de CAF ou, pelo menos, de seu assistente
Cumulativamente com suas tarefas de ligação, deverá:
a) manter o CAF, o Oficial de Operações e o Comandante do escalão apoiado
informados sobre as possibilidades e limitações da Artilharia de Campanha e
preparar a Estimativa de Artilharia e o Plano de Fogos de Artilharia;
b) participar da preparação do PAF, pela integração dos planos de fogos das armas de
apoio;
c) transmitir, à CTir do escalão de artilharia que apóia sua unidade, as decisões e
necessidades relativas ao emprego da artilharia;
d) manter o Oficial de Operações, o CAF e os outros representantes das armas de
apoio informados sobre:
1) as possibilidades do apoio de artilharia;
2) as reais disponibilidade de apoio de artilharia;
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-5 -
3) as restrições de munição e decisões que possam afetar as disponibilidades de
apoio de artilharia;
4) os problemas de coordenação de apoio de fogo informados através dos canais de
artilharia; e
5) a liberação e coordenação de missões de apoio de fogo que tenham sido
solicitadas por outros canais que não os normais de artilharia;
e) fazer recomendações referentes à coordenação e ao controle do apoio de fogo, bem
como sobre o estabelecimento das medidas permissivas ou restritivas pertinentes à
artilharia;
f) manter o OIA e/ou o Oficial de Inteligência (OI) do escalão apoiado a par de todas
as informações sobre alvos recebidas através dos canais de artilharia; e em
contrapartida, manter o OI da artilharia a par de todas as informações sobre alvos
recebidas através dos canais do escalão apoiado;
g) manter atualizada a carta de situação de artilharia, com os alvos de interesse e
com as medidas de coordenação em vigor; e
h) auxiliar, quando necessário, a transmissão das mensagens de pedido e condução de
tiro entre a artilharia e seus observadores avançados (OA).
0308 - OFICIAL DE LIGAÇãO DE AVIAÇÃO (OLigAv)
O representante da aviação, cumulativamente com suas tarefas de ligação, executa
ainda as seguintes:
a) assessorar o CAF quanto às possibilidades e limitações do apoio aéreo, preparar as
necessidades do mesmo e planejar as missões em apoio à Idéia de Manobra;
b) participar da preparação do PAF, pela integração do Plano de Fogos Aéreos com
os demais planos de fogos das armas de apoio;
c) transmitir decisões e necessidades relativas ao emprego do apoio aéreo para as
agências de controle apropriadas;
d) manter o CAF e os representantes das armas de apoio informados sobre:
1) possibilidades de emprego da aviação;
2) as reais disponibilidade de apoio aéreo;
3) as restrições de armamento e munição e decisões que possam afetar as
disponibilidades do apoio aéreo;
4) os problemas na coordenação do apoio aéreo informados através dos canais
utilizados pelo mesmo;
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-6 -
5) a liberação e a coordenação de missões de apoio de fogo que tenham sido
solicitadas por outros canais que não os normais de apoio aéreo;
6) as prováveis mudanças ou modificações para o apoio aéreo planejado, devido às
condições meteorológicas, às disponibilidades de aeronaves, à ameaça aérea
inimiga etc;
7) a situação aérea do inimigo, suas possibilidades e as condições meteorológicas e
do terreno que afetem o apoio de aeronaves; e
8) as necessidades de estabelecimento de medidas de segurança para aviação.
e) prestar assessoria com relação à coordenação e ao controle do apoio aéreo;
f) manter o OIA e o OI do escalão apoiado a par de todas as informações sobre alvos,
através dos canais de apoio aéreo;
g) coordenar os pedidos de apoio aéreo dos escalões subordinados, enviando-os para o
escalão superior, para consolidação e aprovação;
i) coordenar ataques a alvos de oportunidade com os outros integrantes do CCAF e
planejar fogos de supressão antiaérea e sobre outros sistemas de apoio de fogo; e
j) manter a carta de situação do apoio aéreo atualizada, com os alvos de interesse,
missões em curso e as medidas de coordenação do apoio de fogo e de segurança
para aeronaves.
0309 - OFICIAL DE LIGAÇÃO DO FOGO NAVAL (OLIFONA)
Cumulativamente com suas tarefas de ligação, desempenha as seguintes:
a) assessorar o CAF sobre as possibilidades e limitações do fogo naval, preparar
as necessidades do mesmo e planejar o apoio, de acordo com a Idéia de Manobra;
b) preparar a Estimativa do Apoio de Fogo naval;
c) elaborar o Plano de Apoio de Fogo Naval (PAFN);
d) transmitir decisões e necessidades de emprego do fogo naval para as agências de
controle apropriadas;
e) manter o Oficial de Operações, o CAF e os outros representantes das armas de
apoio informados sobre:
1) possibilidades do fogo naval;
2) as reais disponibilidades de apoio do fogo naval;
3) as restrições de munição e as decisões que possam afetar a disponibilidade do
apoio de fogo;
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-7 -
4) os problemas de coordenação de apoio de fogo informados através dos canais do
fogo naval;
f) a liberação e a coordenação de missões de apoio de fogo que tenham sido solicitadas
por outros canais que não os normais do apoio de fogo naval.
g) fazer recomendações ao CAF referentes à coordenação, ao controle do apoio de
fogo e ao estabelecimento de medidas permissivas ou restritivas pertinentes;
h) manter o OIA ou OI do escalão apoiado a par de todas as informações sobre alvos
recebidas através dos canais do apoio de fogo naval;
i) auxiliar, quando necessário, a transmissão das mensagens de pedido e condução de
tiro entre a artilharia, seus OA ou observadores do tiro naval (OBTINA) e seus
respectivos navios de apoio; e
j) manter atualizada a carta de situação do apoio de fogo naval, para posteriores
informações sobre apoio de fogo prestado, com os alvos de interesse e com as
medidas de coordenação do apoio de fogo em vigor.
SEÇÃO III - SEÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ALVOS (SIAL)
0310 - GENERALIDADES
O planejamento e a coordenação do apoio de fogo geram uma contínua necessidade de
busca de alvos, disseminação, recomendação de métodos de ataque a esses alvos, e de
avaliação desses métodos e seus resultados. Simultaneamente à ativação do CCAF,
deverá ser ativada a Seção de Informações sobre Alvos (SIAL), que será a principal
fonte de informações sobre alvos.
0311 - ATRIBUIÇÕES
A SIAL tem o propósito de facilitar o preparo dos planos de apoio de fogo e, em
particular, das tabelas de fogos programados. Essa Seção utiliza todos os órgãos de
inteligência da ForDbq e da ForTarAnf na coleta de informações disponíveis sobre
os alvos indicados para ataque pelas armas de apoio. A SIAL registra essas
informações, analisa-as e recomenda a ação que deve ser desencadeada sobre cada
alvo. O OIA é responsável, junto ao CAF, pelo trabalho da SIAL.
As atribuições específicas da SIAL podem ser enumeradas como se segue:
a) manter atualizada a Carta de Situação e a Carta de Alvos;
b) manter atualizado o Fichário de Cartões de Alvos e o Fichário Cruzado de Alvos;
c) consolidar e avaliar as informações sobre os alvos, disseminando-as;
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-8 -
d) recomendar classificação e prioridade de ataque a alvos levantados por outras
fontes que não as das armas de apoio;
e) consolidar e avaliar os resultados e métodos de ataque a alvos, recomendando novas
medidas, se necessário;
f) manter uma lista atualizada para fogos de contrabateria, de contra-morteiro e
antiaéreo;
g) manter uma relação de alvos para ser consolidada e promulgada pelo OI da
ForDbq, em Sumários de Inteligência, e indicar alvos que deverão ser incluídos
nos boletins de alvos a serem distribuídos aos elementos da ForTarAnf, após o
controle em terra ter passado para a ForDbq; e
h) manter contato com as Seções de Inteligência da ForDbq e da Artilharia, para troca
de informações.
0312 - ORGANIZAÇÃO
O CCAF trabalha em estreita ligação com a Seção de Operações, enquanto a SIAL,
com a Seção de Inteligência. As determinações de prioridades de ataques a novos
alvos necessitam ser aprovadas pelos Oficiais de Operações e Inteligência do escalão
ao qual pertence a SIAL. Cabe ao CAF a supervisão direta da SIAL. O pessoal da
SIAL normalmente é proveniente da Seção de Inteligência do escalão apoiado,
podendo contar com elementos da Seção de Operações.
A composição da SIAL varia de acordo com o escalão ao qual pertence o CCAF,
porém, normalmente é composta por um OIA e por uma a três praças.
0313 - REGISTROS E FICHÁRIOS DE INFORMAÇÕES SOBRE ALVOS
Os registros e fichários devem ser adequados, tanto em número quanto em
complexidade, às tarefas a serem cumpridas pela SIAL e ao valor do escalão apoiado.
No escalão Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (BtlInfFuzNav), a Carta de
Alvos, um registro simples de coordenadas e um Fichário Cruzado de Alvos são
suficientes. Nos escalões Brigada de Fuzileiros Navais (BdaFuzNav) ou acima, o
Fichário de Cartões de Alvos é obrigatório nos estágios iniciais de uma OpAnf,
devendo haver normalmente dois, ordenando-se um por designação (numeração) dos
alvos (ex.: AA-0010) e o outro por coordenadas (ex: 3400-4400).
Normalmente os seguintes registros e fichários são mantidos no CCAF pela SIAL:
a) Carta de Alvos
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-9 -
Serve para prover uma referência visual de alvos apropriados para serem engajados
por quaisquer das armas de apoio. Nela também são traçadas as medidas de
coordenação, os limites e a linha de contato.
Os alvos que devem constar da Carta são:
1) os situados na ZAç de uma unidade, que sejam capazes de interferir nas suas
operações;
2) os que não estejam situados na Zona de Ação de uma unidade, mas que possam
interferir nas operações dessa unidade; e
3) os que não sejam de importância imediata, mas que possam vir a sê-lo,
interferindo no cumprimento da missão de uma unidade em futuro próximo.
b) Carta de Situação
A Carta de Situação deve conter todas as informações encontradas, normalmente,
nas cartas de situação da Seção de Inteligência e da Seção de Operações, incluindo
os objetivos, linha de contato, limites, medidas de coordenação, localização das
unidades e postos de comando.
c) Fichário de Cartões de Alvos
O Fichário de Cartões de Alvos deve conter um cartão para cada alvo conhecido
ou suspeito. As informações contidas no cartão de alvo devem abranger: (Fig. 3-1)
1) o símbolo do alvo (símbolo convencional);
2) a designação (número) do alvo;
3) a classificação e a prioridade do alvo;
4) o título da carta, coordenadas e altitude do alvo;
5) a descrição do alvo;
6) a arma de apoio à qual foi atribuída a missão;
7) a fonte e a data da informação;
8) o número e as coordenadas da fotografia do alvo;
9) observações adicionais; e
10) data-hora em que o alvo foi batido, arma de apoio que o bateu, no
de tiros, tipo
de munição e avarias informadas.
CARTÃO DE ALVO
(FRENTE)
CARTÃO DE ALVO
ALVO NO
: AA 0030 SÍMBOLO NA CARTA COORDENADAS: 4800 - 6100
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-10 -
CLASSIFICAÇÃO: A
PRIORIDADE: I (z ALTITUDE: 30
CARTA NO
: Folha SC-24-2-B-IV
DESCRIÇÃO: ESTAÇÃO DE RADAR SS
ATRIBUÍDO À: ( ) AVIAÇÃO FOGO NAVAL ( ) ( ) ARTILHARIA
( ) OUTRAS ARMAS
DATA DA INFORMAÇÃO: D-5
NO
DA FOTO: COORDENADAS DA FOTO:
OBSERVAÇÕES:
(SIGILO)
CARTÃO DE ALVO
(VERSO)
(SIGILO)
REGISTRO DE MISSÕES
GRUPO
DATA-HORA
UNIDADE
DE
APOIO DE
FOGO
NO
DE TIROS
E
TIPO DE
MUNIÇÃO
DANO
ESTIMADO
DANO
INFORMADO
D-4 0550 P AMX MSA ALARM(US) DESTRUIÇÃO DESTRUIDO
(SIGILO)
Fig.3-1 - Cartão de Alvo (Frente e Verso)
d) Fichário Cruzado de Alvos
O Fichário Cruzado de Alvos é composto por cartões ou fichas de papel para cada
alvo relativo à artilharia de campanha, antiaérea e aos morteiros do inimigo. Cada
cartão ou ficha deve incluir somente o número de cada alvo, sua prioridade, o
método de ataque recomendado, provável direção de tiro e seu dispositivo final.
(Fig. 3-2 - Modelo).
A finalidade desse fichário é permitir que, através de um acompanhamento
permanente das atividades das armas de apoio de fogo de superfície do inimigo,
seja possível fazer um levantamento de suas prováveis posições, pelo cruzamento
de dados levantados (particularmente a direção do tiro) e pela comparação de
missões de tiro anteriores com as mais recentes.
DESIGNAÇÃO:
AC-0451
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-11 -
DESCRIÇÃO:
ARJ 105 MM
PRIORIDADE:
III
MÉTODO DE ATAQUE RECOMENDADO:
Fogos de contrabateria
DATA-HORA DA EXECUÇÃO DO TIRO: PROVÁVEL DIREÇÃO DE TIRO
D 0600 P 180O
NQ
D 0640 P 175O
NQ
D 0710 P 190O
NQ
Fig. 3-2 - Cartão do Fichário Cruzado de Alvos - Modelo
e) Relação de Alvos
Cada escalão do CCAF pode manter uma Relação de Alvos confirmados, suspeitos
ou possíveis, para planejamento. Seu formato não é padronizado; pode ser
determinado de modo a atender aos interesses particulares de cada unidade.(Fig. 3-
3 - Modelo)
Estas relações não devem ser confundidas com a Lista de Alvos, que é promulgada
somente pelo ComForTarAnf.
A relação utiliza a Lista de Alvos como fonte básica e também inclui os que só
tenham importância específica para a unidade. Os alvos de valor que interessem à
ForDbq são encaminhados à Seção de Inteligência da mesma, para inclusão na
Lista de Alvos da ForTarAnf.
DESIGNAÇÃO COORDENADAS DESCRIÇÃO DIMENSÕES ALTITUDE OBSERVAÇÃO
AB 0101 0600 - 6700 Bia MSS --- 050 DESTRUIÇÃO
AB 0102 0610 - 6710 PO --- 150 NEUTRALIZAÇÃO
AB 0103 0630 - 6745 Ciafuz
(ZReu)
200 x 200 010 NEUTRALIZAÇÃO
AB 0104 0700 - 6800 Ponte 30 x 50 010 NEUTRALIZAÇÃO
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-12 -
Fig. 3-3 - Relação de Alvos - Modelo
0314 - LISTA DE ALVOS
a) Generalidades
Assim que se inicia a fase do planejamento, é preparada pelo CCAA uma Lista de
Alvos (Ver Fig-3.4), onde são relacionados os alvos fixos e móveis a serem
atacados pelas armas de apoio. Os OI da ForTarAnf e da ForDbq trabalham
simultânea e coordenadamente em sua elaboração. A permanente atualização da
Lista de Alvos será realizada por meio de uma série de Boletins de Alvos que:
adicionam novos alvos, logo que sejam descobertos; eliminam os alvos destruídos
ou inativos; e promulgam o dano constante sobre cada alvo. A responsabilidade
pela contínua atualização dessa lista é passada para o ComForDbq ao mesmo
tempo que o controle e a responsabilidade das armas de apoio.
b) Propósito
A Lista de Alvos fornece, a qualquer tempo, a relação de todos os alvos ativos que
poderão ser engajados pelas armas de apoio, a fim de permitir que a ForDbq possa
cumprir sua missão. Essa lista garante:
1) que todos os alvos conhecidos sejam classificados, atendendo às respectivas
prioridades;
2) a existência de um sistema de numeração comum de identificação dos alvos
conhecidos para a ForTarAnf;
3) a completa disseminação, para a ForTarAnf, das informações atualizadas dos
alvos.
c) Responsabilidade
A Lista de Alvos, inicialmente, compreende a consolidação dos alvos selecionados
pelos componentes da ForTarAnf, incluindo a ForDbq, para destruição ou
neutralização pelas armas de apoio. Essa Lista é preparada e promulgada pelo
comando da ForTarAnf. Os Comandantes subordinados à ForDbq poderão
divulgar toda ou parte dessa lista, para uso de suas unidades. Daí por diante, a
atualização da lista, pelos escalões subordinados, é feita com base nos Boletins de
Alvos (Ver Fig.3-5) distribuídos pelo escalão superior.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-13 -
Os boletins são promulgados de acordo com o quadro que se segue:
PERÍODO DE RESPONSABILIDADE
COMANDANTE
RESPONSÁVEL DE: ATÉ:
Comandante da
Força-tarefa anfíbia
Promulgação da lista
original de alvos.
Chegada do Comandante
da Força Avançada à área
do objetivo, ou quando
ordenado pelo
ComForTarAnf.
Comandante da
Força Avançada
Chegada à área do
objetivo, ou quando
ordenado pelo
ComForTarAnf.
Chegada do
ComForTarAnf à área do
objetivo.
Comandante da
Força-tarefa anfíbia
Chegada à área do
objetivo.
Estabelecimento do
Comando da ForDbq em
terra e CCAF
funcionando.
Comandante da
Força de Desembarque
Estabelecimento e
funcionamento em terra
de CCAF.
Quando for do desejo do
ComForDbq.
d) Formato
A Lista de Alvos é normalmente subdividida em partes, contendo, cada uma, todos
os alvos que devam ser atacados Pré-Dia-D e no Dia-D. Não há formato padrão
para ela. Assim, temos as seguintes partes:
- Parte I
Missões de destruição, pré-Dia-D, durante as Operações de Apoio ou Pré-Assalto;
- Parte II
Missões de neutralização, pré-Dia-D, durante as Operações de Apoio ou Pré-
Assalto;
- Parte III
Missões de inquietação e interdição, pré-Dia-D, durante as Operações de Apoio
ou Pré-Assalto;
- Parte IV
Missões de destruição do Dia-D, pela ForTarAnf;
- Parte V
Missões de neutralização do Dia-D, pela ForTarAnf;
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-14 -
- Parte VI
Missões de inquietação e interdição do Dia-D, pela ForTarAnf; e
- Parte VII
Alvos que não podem ser atacados, exceto por ordem do ComForTarAnf ou do
ComForDbq.
e) Conteúdo
Cada parte da lista de alvos contém as seguintes informações:
1) designação (número) do alvo;
2) coordenadas do alvo;
3) descrição do alvo;
4) classificação do alvo; e
5) prioridade do alvo.
A designação (numeração) dada a um alvo normalmente não é alterada, pois um
alvo já cancelado, sendo reativado, terá sempre o mesmo número.
f) Classificação dos alvos
Os alvos são classificados pelos efeitos que sua existência ou eliminação possam
ter sobre a ForTarAnf e a ForDbq, e pela restrições impostas pelos comandos das
mesmas no ataque a determinados alvos.
As classes são as seguir listadas:
1) Classe A
São os alvos que ameaçam navios, aeronaves, operações de varredura de minas e
de demolição submarina. Devem ser destruídos por Fogo Naval ou Aéreo,
normalmente em operações Pré-Dia-D.
2) Classe B
São os alvos que ameaçam o escalão de assalto da ForDbq no Movimento
Navio-para-Terra (MNT) e no desembarque. Devem ser destruídos ou
neutralizados por Fogo Naval ou Aéreo, no Dia-D, antes da Hora-H.
3) Classe C
São aqueles que ameaçam a ForDbq ou se opõem às suas operações após o
desembarque, ou que afetam a capacidade inimiga em continuar resistindo.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-15 -
Devem ser destruídos ou neutralizados após o desembarque , de forma a permitir
a progressão de nossas tropas para o interior.
4) Classe D
São os que não devem ser batidos antes do Dia-D.
5) Classe E
São alvos que não devem ser batidos sem uma ordem específica do
ComForTarAnf ou de quem dispuser autorização para tal.
0315 - DESIGNAÇÃO E PRIORIDADE DE ALVOS
É responsabilidade do ComForTarAnf ou de quem ele designar para tal. O OIA do
CCAF da ForDbq, atuando sob a orientação e supervisão da Seção de Inteligência, do
Oficial de Operações, do CAF da ForDbq e dos representantes das armas de apoio,
revê e recomenda as prioridade de ataque. Estas são estabelecidas em conjunto com a
classificação dos alvos e devem relacionar-se com os efeitos que os alvos têm ou
possam ter no cumprimento da missão. Assim, uma alta prioridade num escalão
subordinado pode tornar-se baixa no escalão ForDbq.
Considerando as recomendações dos diversos escalões da ForDbq e as suas
influências nas operações como um todo, as prioridades dos alvos de interesse da
ForDbq são atribuídas segundo os critérios abaixo:
a) Prioridade I
Para os alvos capazes de impedir a execução da Idéia de Manobra da ForDbq e de
seus escalões subordinados.
b) Prioridade II
Para os alvos capazes de uma séria interferência imediata sobre a Idéia de Manobra
da ForDbq e de seus escalões subordinados.
c) Prioridade III
Para os alvos que poderão vir a representar uma séria interferência final sobre a
Idéia de Manobra da ForDbq e de seus escalões subordinados.
d) Prioridade IV
Para os alvos capazes de interferir de maneira limitada sobre a Idéia de Manobra da
ForDbq e de seus escalões subordinados.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-16 -
FIG. 3-4 - LISTA DE ALVOS - EXEMPLO-MODELO
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-17 -
0316 - BOLETIM DE ALVOS
A fim de manter atualizados os registros de informações sobre os alvos, é necessário
que os relatórios que tratam da descoberta de novos alvos e dos resultados dos ataques
a esses sejam disseminados em todos os escalões. As localizações de novos alvos e os
resultados obtidos nos ataques devem ser informados à SIAL, no CCAF, responsável,
em terra, pela atualização da Lista de Alvos, conforme já visto no subparágrafo 0314
c). Essa Seção consolida e avalia os relatórios das unidades da ForDbq e prepara
boletins de alvos para aprovação e distribuição, pelo Oficial de Inteligência (OI) da
Força de Desembarque (ForDbq) aos escalões subordinados.
a) Conteúdo
O Boletim de alvos, mostrado na figura 3-5, contém:
1) o número, a localização e a descrição de cada alvo descoberto;
2) informações quanto aos danos causados sobre cada alvo, desde a promulgação
do último boletim expedido;
3) uma relação dos alvos inativos, destruídos ou ultrapassados, que devam ser
retirados da lista; e
4) uma relação dos alvos cancelados e avariados que tinham sido reativados.
b) Formato
O Boletim de Alvos distribuído pela ForDbq é, normalmente, um anexo ao
Sumário de Inteligência. No entanto, em caso de emergência, essa distribuição se
faz sob a forma de mensagem, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.
c) Numeração
Os boletins de alvos são numerados consecutivamente, durante uma operação.
Quando a responsabilidade pelo controle da lista de alvos é transferida do
ComForTarAnf para o ComForDbq, este determina que a numeração dos
boletins de alvos seja feita a partir do número seguinte ao do último boletim
distribuído, fazendo constar deste esse fato.
d) Distribuição
É feita pelo comandante responsável pela Lista de Alvos, a todos os comandantes
interessados, no âmbito da ForTarAnf. Assim, são normalmente destinatários:
1) Comandantes de unidades da Força-Tarefa e de outros Grupos-Tarefa
interessados, aí incluído o ComForDbq;
2) Navios-aeródromos que apoiam as operações de desembarque;
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-18 -
3) todos os navios de apoio de fogo;
4) Equipes de Demolição Submarina (EDS), unidades de reconhecimento e navios
onde estejam embarcadas; e
5) elementos da ForDbq, quando designados.
FM:
TO:
INFO:
BOLETIM DE ALVOS NR 05
1. NOVOS ALVOS - PARTE UNO NY 1098 - 52250465 - CANHÃO DE DEFESA DE
COSTA - 05 METROS - ALFA - UNO PARTE NY 1074 - 624596 - BATERIA
ANTIAÉREA 90 MM - 10 METROS - ALFA UNO - PARTE DOIS NY 1231 -
42056185 - POSIÇÃO NTR 22 METROS - BRAVO - TRÊS
2. ALVOS DESTRUÍDOS - PARTE UNO NY 1017 - NY 1018 - NY 1026 ET NY 1038
3. ALVOS DANIFICADOS - PARTE UNO NY 1032 - 80 POR CENTO - PARTE DOIS
NT 1036 - 30 POR CENTO
4. CANCELAR ALVOS NY 1231 ET NY 1256
5. REATIVAR ALVOS NY 1231 ET NY 1027
6. ESTE É MEU BOLETIM DE ALVOS FINAL
__________________________________________________________________________
Fig. 3-5 - Boletim de Alvos (tipo mensagem)
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-19 -
0317 - FUNCIONAMENTO DA SEÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ALVOS
A Seção de Informações sobre Alvos (SIAL) deverá ser ativada simultaneamente com
o CCAF e ter condições de operar em todas as fases da operação.
a) Planejamento
Durante essa fase, a SIAL deve preparar o Fichário de Cartões de Alvos,
disseminar informações sobre alvos e, se for o caso, recomendar a inclusão de
novos alvos na lista da ForTarAnf. O ComForTarAnf será responsável pela Lista
de Alvos e pela distribuição dos Boletins de Alvos até o momento em que o
ComForAvcd (caso venha a existir) se tornar responsável pela Área do Objetivo
Anfíbio (AOA).
b) Embarque
Arquivos e cartas, bem como espaço adequado devem estar acessíveis à SIAL, a
fim de permitir a continuação do planejamento durante travessia.
c) Ensaio
É conveniente que todos participem de exercícios de preenchimento de fichas e
listas. As agências das armas de apoio devem ser adestradas para a prestação de
informações precisas e rápidas sobre alvos e danos causados. Uma Lista de Alvos e
numeração fictícias devem ser utilizadas durante o Ensaio.
d) Travessia
Especial atenção deve ser dada para a obtenção de novos alvos e resultados dos
ataques e bombardeios aéreos e navais, particularmente durante os períodos de
silêncio rádio. Quando uma ForAvcd for empregada, o OIA e seus fichários
deverão ser transferidos, ou as informações sobre alvos deverão ser transmitidas
para o CCAA da ForTarAnf, quando as Operações de Força Avançada estiverem
terminadas.
e) Preparação da Área do Objetivo
Durante esse período, a principal tarefa da SIAL é manter o CAF informado, bem
como fazer recomendações em tempo útil sobre novos alvos.
f) Movimento Navio-para-Terra
A SIAL transfere arquivos e cartas para terra, quando determinado pelo
ComForDbq. Especial consideração deve ser dada ao material e aos equipamentos
necessários em terra, ao escalonamento da seção, e ao espaço disponível, no caso
de movimento helitransportado.
OSTENSIVO CGCFN-311.1
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-20 -
g) Operação em Terra
Após o desembarque, o estabelecimento do CCAF/ForDbq e o início do
funcionamento da SIAL, o ComForDbq geralmente transfere seu PC para terra.
Nesse momento, o ComForTarAnf passa o controle da Lista de Alvos e a
responsabilidade pela sua manutenção ao ComForDbq. A SIAL atualiza a Lista de
Alvos através do seu fichário.
1) Fichário de Cartões de Alvos
Pode conter muitos alvos que, por sua natureza transitória ou por não poderem
ser batidos pelos fogos naval, aéreo e de artilharia, não constam da Lista de
Alvos. Muitos desses alvos, fichados com base em informes, podem ser
colocados no fichário de alvos inativos, caso não venham a ser atacados.
2) Calco de Situação do Inimigo
Os alvos destruídos ou neutralizados são assinalados no Calco de Situação do
Inimigo e registrados em Cartões de Alvos. Muitos desses alvos podem não
aparecer na lista de alvos; entretanto, todos os alvos constantes do Calco de
Situação do Inimigo devem ser incluídos no Fichário de Cartões de Alvos.
0318 - PROCESSAMENTO DOS INFORMES SOBRE ALVOS
Quando se recebe um informe sobre determinado alvo, faz-se sua plotagem inicial na
carta de alvos, determina-se sua classificação, prepara-se um Cartão de Alvo,
processa-se o informe, atribui-se ao alvo uma prioridade e recomenda-se o tipo de
ataque a desencadear sobre o mesmo. Se o informe provém de fontes que não sejam
fotografias aéreas, procede-se à interpretação das fotografias disponíveis da área
considerada, ou, se for exequível, solicita-se uma cobertura fotográfica dessa área. Os
resultados da interpretação fotográfica são introduzidas no Cartão de Alvo, corrigindo-
se, em seguida, a plotagem inicial.
a) Relatório de Observação
À proporção que as missões de apoio de fogo são executadas, a SIAL procura
expedir relatórios sobre todas as fontes disponíveis. Em cada caso, quando os
resultados puderem ser determinados, as avaliações de danos correspondentes são
imediatamente introduzidas no respectivo cartão. As principais agências de
informes sobre avaliação de danos são as unidades de artilharia, por meio dos
observadores e dos oficiais de ligação.
b) Alvos Novos
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

CGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter Naval
CGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter NavalCGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter Naval
CGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter NavalFalcão Brasil
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2Falcão Brasil
 
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
 RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP) RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2Falcão Brasil
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011Falcão Brasil
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...Falcão Brasil
 
CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...
CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...
CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...Falcão Brasil
 
CGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros NavaisCGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros NavaisFalcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ C 95-1
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ  C 95-1MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ  C 95-1
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ C 95-1Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2Falcão Brasil
 
CGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao Desembarque
CGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao DesembarqueCGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao Desembarque
CGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao DesembarqueFalcão Brasil
 
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudoAnexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudoFalcão Brasil
 
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4Falcão Brasil
 
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros NavaisCGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros NavaisFalcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15Falcão Brasil
 
PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1
PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1
PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1Falcão Brasil
 
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402Falcão Brasil
 
MANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdf
MANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdfMANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdf
MANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdfRuan Alves de Araujo
 
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...Falcão Brasil
 

Mais procurados (20)

CGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter Naval
CGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter NavalCGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter Naval
CGCFN-1-5 - Manual de Operações Terrestres de Caráter Naval
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2
 
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
 RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP) RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA EB70-PP-11.011
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
 
CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...
CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...
CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz dos Grupamentos Operativos de Fuzileir...
 
CGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros NavaisCGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
CGCFN-0-1 - Manual Básico dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
 
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ C 95-1
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ  C 95-1MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ  C 95-1
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ C 95-1
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
 
CGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao Desembarque
CGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao DesembarqueCGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao Desembarque
CGCFN-334.1 - Manual de Apoio ao Desembarque
 
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudoAnexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudo
 
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4
ADESTRAMENTO BÁSICO NAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA PPA INF/4
 
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros NavaisCGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-13 - Normas Gerais do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais
 
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
 
PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1
PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1
PROGRAMA-PADRÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO INSTRUÇÃO COMUM PPQ/1
 
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
 
MANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdf
MANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdfMANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdf
MANUAL DE ORDEM UNIDA EB 2019 - EB70-MC-10.308.pdf
 
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO O PELOTÃO DE FUZILEIROS NO COMBATE EM ÁREA EDIFICADA CI ...
 

Semelhante a CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais

CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...
CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...
CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...Falcão Brasil
 
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16
MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16
MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15Falcão Brasil
 
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7Falcão Brasil
 
CGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e Nuclear
CGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e NuclearCGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e Nuclear
CGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e NuclearFalcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4Falcão Brasil
 
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaCGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaFalcão Brasil
 
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaCGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaFalcão Brasil
 
GCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros Navais
GCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros NavaisGCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros Navais
GCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros NavaisFalcão Brasil
 
CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros NavaisCGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros NavaisFalcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61
 MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61 MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1 MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1 Falcão Brasil
 
Coletãnea de Liderança Militar.pdf
Coletãnea de Liderança Militar.pdfColetãnea de Liderança Militar.pdf
Coletãnea de Liderança Militar.pdfRmuloMoraes8
 

Semelhante a CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (20)

CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...
CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...
CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuz...
 
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Na...
 
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
 
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
 
MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16
MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16
MANUAL DE CAMPANHA BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUETES C 6-16
 
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO C 7-15
 
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
CGCFN-31.3 - Manual de Controle de Distúrbios dos Grupamentos Operativos de F...
 
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE C 5-7
 
CGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e Nuclear
CGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e NuclearCGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e Nuclear
CGCFN-338 - Manual de Defesa Química, Biológica e Nuclear
 
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaCGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
 
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaCGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
 
GCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros Navais
GCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros NavaisGCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros Navais
GCFN 0-1 - Manual de Fundamentos de Fuzileiros Navais
 
CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros NavaisCGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros Navais
CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do Corpo de Fuzileiros Navais
 
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61
 MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61 MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO EDT FILA 1º VOLUME C 44-61
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1 MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
 
Coletãnea de Liderança Militar.pdf
Coletãnea de Liderança Militar.pdfColetãnea de Liderança Militar.pdf
Coletãnea de Liderança Militar.pdf
 

Mais de Falcão Brasil

Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Falcão Brasil
 
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Falcão Brasil
 
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Falcão Brasil
 
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPCursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPFalcão Brasil
 
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Falcão Brasil
 
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMCentro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMFalcão Brasil
 
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFNúcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFFalcão Brasil
 
Manual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoManual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoFalcão Brasil
 
Atividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateAtividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateFalcão Brasil
 
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoProtocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoFalcão Brasil
 
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOProtocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOFalcão Brasil
 
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaManual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaFalcão Brasil
 
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosManual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosFalcão Brasil
 

Mais de Falcão Brasil (20)

Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
 
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
 
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
 
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPCursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
 
Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021
 
Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022
 
Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023
 
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
 
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMCentro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
 
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFNúcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
 
Manual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoManual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho Autonômo
 
Atividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateAtividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de Resgate
 
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoProtocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
 
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOProtocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
 
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaManual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
 
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosManual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
 

Último

[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 

Último (20)

[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 

CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais

  • 1. CGCFN-311.1 OSTENSIVO MANUAL DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008
  • 2. OSTENSIVO CGCFN-311.1 MANUAL DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008 FINALIDADE: BÁSICA 1ª Edição
  • 3. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - II - ORIGINAL ATO DE APROVAÇÃO APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-311.1 - MANUAL DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS. RIO DE JANEIRO, RJ. Em 12 de novembro de 2008. ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE AUTENTICADO PELO ORC RUBRICA Em_____/_____/_____ CARIMBO
  • 4. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - V - ORIGINAL LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR ELEMENTOS COMPONENTES NÚMERO DAS PÁGINAS EM VIGOR Folha de Rosto Ato de Aprovação Lista de Páginas em vigor Registro de Modificações ÍNDICE Introdução Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5 Anexo A Anexo B I (Reverso branco) III(Reverso branco) V (Reverso branco) VII (Reverso branco) IX a XII XIII e XIV 1-1 a 1-6 2-1 a 2-42 3-1 a 3-33 (Reverso branco) 4-1 a 4-11 (Reverso branco) 5-1 a 5-13 (Reverso branco) A-1 a A-3 B-1 a B-3 ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL
  • 5. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - VII - ORIGINAL REGISTRO DE MODIFICAÇÕES NO DA MODIFICAÇÃO EXPEDIENTE QUE A DETERMINOU E RESPECTIVA DATA PÁGINA(S) AFETADA(S) DATA DA INTRODUÇÃO RUBRICA DO OFICIAL QUE A INSERIU
  • 6. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - IX - ÍNDICE Páginas Folha de Rosto............................................................................................................... I Ato de Aprovação.......................................................................................................... III Lista de Páginas em Vigor............................................................................................. V Registro de Modificações.............................................................................................. VII Índice ............................................................................................................................. IX Introdução...................................................................................................................... XIII CAPÍTULO 1 - CONCEITUAÇÃO E RESPONSABILIDADES Seção I - Conceituação 0101 - A Coordenação do Apoio de Fogo....................................................... 1-1 Seção II - Responsabilidades pela Coordenação do Apoio de Fogo 0102 - Generalidades....................................................................................... 1-1 0103 - Responsabilidades do Comandante da Força Tarefa Anfíbia............. 1-2 0104 - Responsabilidades do Comandante da Força de Desembarque.......... 1-2 0105 - Agências da Força Naval e da Força de Desembarque........................ 1-3 CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTOS DA COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO Seção I - Generalidades 0201 - Introdução ............................................................................................ 2-1 0202 - Princípios da coordenação do apoio de fogo ....................................... 2-2 Seção II - Emprego das Armas de Apoio 0203 - Generalidades...................................................................................... 2-5 0204 - Características das armas de apoio ..................................................... 2-6 0205 - As Armas de apoio e o efeito desejado dos Fogos.............................. 2-16 Seção III - Técnicas e Medidas de Coordenação 0206 - Generalidades....................................................................................... 2-19 0207 - Medidas permissivas............................................................................ 2-22 0208 - Medidas restritivas............................................................................... 2-30 0209 - Medidas para segurança das aeronaves................................................ 2-37 0210 - Medidas adicionais............................................................................... 2-42 CAPÍTULO 3 - CENTRO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO
  • 7. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - X - Seção I - Generalidades 0301 - Introdução ............................................................................................ 3-1 0302 - Principal função do CCAF................................................................... 3-1 0303 - Ligações com o comando e o Estado-Maior........................................ 3-2 0304 - Composição do CCAF ......................................................................... 3-3 Seção II - Tarefas dos Componentes do CCAF 0305 - Coordenador do Apoio de Fogo........................................................... 3-4 0306 - Assistente do Coordenador do Apoio de Fogo ................................ 3-6 0307 - Oficial de Ligação de Artilharia .......................................................... 3-7 0308 - Oficial de Ligação de Aviação............................................................. 3-8 0309 - Oficial de Ligação do Fogo Naval....................................................... 3-10 Seção III - Seção de Informações Sobre Alvos 0310 - Generalidades....................................................................................... 3-11 0311 - Atribuições........................................................................................... 3-12 0312 - Organização ......................................................................................... 3-13 0313 - Registros e fichários de informações sobre alvos........................... 3-13 0314 - Lista de Alvos ...................................................................................... 3-19 0315 - Designação e prioridade de alvos ........................................................ 3-23 0316 - Boletim de Alvos ................................................................................. 3-26 0317 - Funcionamento da Seção de Informações sobre Alvos ....................... 3-29 0318 - Processamento dos informes sobre alvos............................................. 3-31 CAPÍTULO 4 - PLANEJAMENTO DO APOIO DE FOGO Seção I - Generalidades 0401 - Introdução ........................................................................................... 4-1 Seção II - Planejamento das armas de apoio 0402 - Seqüência do planejamento.................................................................. 4-1 CAPÍTULO 5 - FUNCIONAMENTO DO CCAF NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS Seção I - Assalto Anfíbio 0501 - Introdução ............................................................................................ 5-1 0502 - Fase do planejamento........................................................................... 5-1 0503 - Fase do embarque................................................................................. 5-2 0504 - Fase da travessia .................................................................................. 5-3 0505 - Fase do assalto ..................................................................................... 5-5
  • 8. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - XI - 0506 - Transferência do controle e coordenação das armas de apoio............. 5-5 0507 - Operação do CCAF em terra................................................................ 5-7 Seção II - Movimentos Retrógrados 0508 - Introdução ............................................................................................ 5-9 0509 - Planejamento dos Fogos....................................................................... 5-10 0510 - Planejamento detalhado ....................................................................... 5-11 0511 - Medidas de Coordenação de Apoio de Fogo ....................................... 5-12 0512 - Retraimento do Centro de Coordenação do Apoio de Fogo............... 5-13 Anexo A - Composição dos Destacamentos de Ligação das Armas de Apoio de Fogo A-1 Anexo B - Glossário ...................................................................................................... B-1 Anexo C - Método de Designação de Alvos ................................................................. C-1
  • 9. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - XIII - ORIGINAL INTRODUÇÃO O emprego dos fogos de apoio é um dos meios pelos quais o comandante pode intervir no combate. É necessário que o comando e o Estado-Maior sejam assistidos por pessoal habilitado no emprego das armas de apoio, que possa assessorá-los quanto à sua melhor utilização, realizando a coordenação necessária, a fim de assegurar sua aplicação com um mínimo de restrições e um máximo de eficiência. A coordenação do apoio de fogo se evidenciou como necessária quando, durante a campanha do PACÍFICO, na II Guerra Mundial (II GM), passaram a ser empregados simultaneamente os apoios de fogo naval, aéreo e de artilharia, sem que fosse sempre obtido o resultado esperado, em decorrência de variados problemas. A partir de então, por meio da experiência adquirida, passaram a ser desenvolvidos métodos de emprego, sistemas de comunicações, agências de ligação, medidas de coordenação e outros fundamentos, que vieram a constituir os elementos essenciais da coordenação do apoio de fogo. Neste manual são explorados os assuntos que possibilitam, a um oficial de Estado- Maior de Grupamento Operativo de FN, o conhecimento mínimo indispensável para o exercício da supervisão do Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF), tarefa específica do Oficial de Operações. Desta forma, esta publicação aborda os princípios da coordenação, o emprego das armas de apoio, as técnicas e medidas de coordenação do apoio de fogo, o funcionamento do Centro de Coordenação de Apoio de Fogo (CCAF) e da Seção de Informações Sobre Alvos (SIAL) e a sistemática de planejamento do apoio de fogo. Esta publicação substitui a CGCFN-1406 - Manual para Instrução de Coordenação do Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 29 de outubro de 1993, preservando seu conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN (PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
  • 10. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 1 CONCEITUAÇÃO E RESPONSABILIDADES SEÇÃO I - CONCEITUAÇÃO 0101 - A COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO A Coordenação do Apoio de Fogo é o emprego integrado dos fogos aéreo, de artilharia e naval em apoio à uma idéia de manobra. Inclui também o desencadeamento de fogos convencionais e não convencionais, lançados por plataformas convencionais, por foguetes e mísseis. SEÇÃO II - RESPONSABILIDADES PELA COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO 0102 - GENERALIDADES O Comandante é responsável por tudo que ocorre em seu comando, e isto é ainda mais importante quando se trata do planejamento e da coordenação do Apoio de Fogo à sua unidade. Por meio de diretivas (planos e ordens de operação), definição de prioridades e decisões, ele procura assegurar o melhor emprego de todas as armas disponíveis para o cumprimento de sua missão. O emprego eficaz das armas de apoio é decisivo, por ser um dos principais meios com que o comandante pode intervir no combate. A complexidade das Operações Anfíbias exige que as necessidades e os meios de apoio de fogo da Força Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) e da Força de Desembarque (ForDbq) sejam integrados, para obtenção da máxima eficiência no planejamento, na execução e no controle da ação planejada. 0103 - RESPONSABILIDADES DO COMANDANTE DA FORÇA TAREFA ANFÍBIA Inicialmente, o Comandante da Força Tarefa Anfíbia (ComForTarAnf) é o responsável pela coordenação do apoio de fogo naval, aéreo e de artilharia de campanha. Quando a ForDbq e sua respectiva agência de coordenação estiverem estabelecidas em terra, o ComForTarAnf normalmente transferirá o controle e a coordenação das armas de apoio para o Comandante da Força de Desembarque (ComForDbq). O ComForTarAnf é o responsável pelas seguintes ações de coordenação do apoio de fogo: a) estabelecimento do Centro de Coordenação das Armas de Apoio (CCAA - Agência responsável pela coordenação no escalão ForTarAnf) em cada escalão apropriado, no início do planejamento; b) planejamento e coordenação do emprego integrado do apoio aéreo, artilharia e fogo
  • 11. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL naval durante todas as fases da operação; e c) monitoragem do Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF - Agência responsável pela coordenação no escalão ForDbq), após o controle e a coordenação terem passado para terra. 0104 - RESPONSABILIDADES DO COMANDANTE DA FORÇA DE DESEMBARQUE. O ComForDbq é responsável pela determinação das necessidades de apoio de fogo da ForDbq, durante todas as fases da operação. O controle das armas de apoio e a coordenação do apoio de fogo são transferidos para a ForDbq tão logo esta tenha seu Posto de Comando (PC) e o seu CCAF estabelecidos em terra, em condições de operar. As transferências da coordenação e do controle de todas as armas de apoio para a ForDbq não necessitam ser executadas simultaneamente; normalmente, a coordenação é transferida antes do controle, tendo em vista que as necessidades para este último são mais complexas. O ComForDbq é o responsável pela execução das seguintes tarefas, na coordenação do apoio de fogo: a) estabelecer, ao início do planejamento, e em cada escalão apropriado da ForDbq, um CCAF; b) determinar as necessidades da ForDbq em apoio de fogo naval, aéreo e de artilharia, assegurando que estejam integradas ao Conceito de Operação em Terra (COT); c) coordenar os pedidos de apoio de fogo naval, aéreo e de artilharia da ForDbq; d) apresentar as necessidades de apoio de fogo naval e aéreo da ForDbq ao ComForTarAnf; e e) preparar os planos de artilharia. 0105 - AGÊNCIAS DA FORÇA NAVAL E DA FORÇA DE DESEMBARQUE Nos diversos escalões da ForTarAnf e da ForDbq, diferentes tarefas são atribuídas às agências que representam os comandantes na coordenação das armas de apoio. A agência do ComForTarAnf para a coordenação do apoio de fogo é o CCAA, enquanto a do ComForDbq é o CCAF. Ambas as agências executam tarefas similares para os seus respectivos comandantes, no planejamento e coordenação dos fogos de apoio. Trabalham juntas para realizar todo o planejamento para o Assalto Anfíbio e as operações subseqüentes em terra.
  • 12. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL Quando Grupos de Ataque e seus correspondentes Grupos de Desembarque são formados, agências de coordenação de apoio de fogo são ativadas de maneira similar às da ForTarAnf e da ForDbq. a) Centro de Coordenação das Armas de Apoio (CCAA) O CCAA é a agência através da qual o ComForTarAnf exerce a coordenação geral do apoio de fogo. O Coordenador das Armas de Apoio (CAA) representa, no CCAA, o ComForTarAnf. Recebe assessoria do Coordenador de Apoio de Fogo (CAF) da ForDbq e integra os planos de fogos, para assegurar o apoio eficaz ao COT. Quando a coordenação do apoio de fogo é transferida para o ComForDbq, em terra, o CCAA continua monitorando as redes-rádio, de modo a reassumir essa coordenação, se necessário. b) Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF) O CCAF é a agência através da qual o ComForDbq planeja o emprego e coordena as armas de apoio. O CAF é designado pelo ComForDbq e é o representante direto deste, ao qual o Centro está subordinado. O CCAF é estabelecido em todos os níveis da ForDbq, até o escalão Batalhão, todos eles com as mesmas atribuições gerais. Nos CCAF dos escalões ForDbq e Componente de Combate Terrestre (CCT) (ver CGCFN-1-1 Manual para Instrução de Operações de Forças de Desembarque), são estabelecidas instalações e fornecidos pessoal e equipamentos para atender à coordenação das complexas necessidades de apoio de fogo. No escalão batalhão, o CCAF normalmente tem atribuições menores no planejamento e na coordenação dos fogos de apoio. c) Cooperação entre o CCAA e o CCAF Após o recebimento da Diretiva Inicial (DI), o ComForTarAnf e o ComForDbq estabelecem suas agências de coordenação. O pessoal do CCAA e do CCAF opera em intensa cooperação em todas as fases da operação. Essa integração é especialmente importante desde a fase do planejamento, de forma a assegurar que o apoio de fogo seja eficaz, quando o controle e a coordenação das armas de apoio de fogo passarem do ComForTarAnf para o ComForDbq. 1) Operações a bordo Enquanto estão embarcados, o CCAA e o CCAF trabalham em estreita cooperação. O pessoal de ambas as agências, exercendo funções similares, tem
  • 13. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO - 1-4 - ORIGINAL seus postos localizados, sempre que possível, no mesmo compartimento, ou em compartimentos contíguos. O CAF levanta as necessidades de apoio de fogo aéreo e naval dos escalões subordinados da ForDbq, informando-as ao CAA, mantendo-o também a par das atividades da artilharia em terra. 2) Representantes na Força Avançada (ForAvcd) Elementos do CCAF/ForDbq normalmente acompanham a Força Avançada (ForAvcd), para assessorar o Comandante da mesma (ComForAvcd) quanto a ataques aos alvos capazes de representar uma ameaça potencial à ForDbq. Esses representantes são reintegrados ao CCAF/ForDbq, após a dissolução da ForAvcd. 3) Desembarque Os componentes do CCAF/ForDbq desembarcam mediante ordem do ComForDbq, deixando a bordo, junto ao CCAA, pessoal suficiente para proporcionar continuidade na coordenação, até que o CCAF/ForDbq esteja estabelecido e funcionando em terra. 4) Transferência de Controle Quando o ComForTarAnf transfere o controle e a coordenação das armas de apoio para o ComForDbq, o CCAF/ForDbq passa a ser o órgão responsável por essas atividades. A partir desse momento, o CCAA passa a monitorar permanentemente as redes de apoio de fogo, ficando em condições de reassumir a coordenação, caso necessário.
  • 14. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-1 - CAPÍTULO 2 FUNDAMENTOS DA COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO SEÇÃO I - GENERALIDADES 0201 - INTRODUÇÃO A aplicação dos princípios da coordenação do apoio de fogo provê o máximo de eficiência no emprego das armas de apoio. Essa coordenação deve ser efetuada sem afetar desfavoravelmente o rápido desencadeamento do fogo, essencial ao apoio às operações táticas. Os princípios da coordenação do apoio de fogo constituem um conjunto de procedimentos e técnicas para o desempenho das seguintes tarefas: a) coletar e analisar os informes sobre alvos e recomendar ataques aos alvos que tenham maiores possibilidades de interferir com a operação; b) integrar e coordenar os pedidos e o planejamento de fogos das unidades subordinadas; c) efetuar ligação entre a unidade apoiada e as agências das armas de apoio, durante todo o planejamento do apoio de fogo; d) preparar as necessidades de apoio de fogo da ForDbq e submetê-las ao ComForTarAnf, para a coordenação com as necessidades navais e integração com o planejamento global. e) prover controle e supervisão adequados dos fogos de apoio para os comandantes das unidades apoiadas; f) possibilitar a concentração e/ou distribuição de fogos sobre quaisquer alvos, individual ou simultaneamente, quando exigido; g) propiciar ataques imediatos sobre alvos inopinados, pelo estabelecimento de responsabilidades, pelo emprego de medidas de controle e coordenação e pela não interferência nas operações internas das agências das armas de apoio; e h) alterar o plano de apoio de fogo ou planos de fogos das armas de apoio, quando necessário, para atender a situações imprevistas. 0202 - PRINCÍPIOS DA COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO O sucesso na coordenação das armas de apoio demanda uma completa compreensão dos seguintes princípios: a) Considerar o emprego de todos os meios de apoio de fogo disponíveis.
  • 15. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-2 - O CAF deverá analisar as possibilidades e limitações de todas as armas de apoio de fogo, sejam elas orgânicas, em apoio ou à disposição do escalão considerado. Dessa forma, poderá assegurar que essas armas sejam economicamente empregadas, com o máximo de eficiência e dentro do grau de segurança exigido. b) Fornecer o tipo de apoio de fogo solicitado. O agente solicitante normalmente está em melhores condições de determinar qual o meio eficaz para atender àquela necessidade imediata. A coordenação do apoio de fogo inclui a responsabilidade e a autoridade para recomendar a substituição da arma de apoio, caso esta não seja a mais apropriada para o ataque ao alvo ou não esteja disponível quando solicitada. O CAF não deve, arbitrariamente, negar, interferir, ou substituir os meios de apoio de fogo, particularmente nas solicitações de apoio imediato. c) Emprego econômico do fogo Os pedidos de apoio de fogo são designados ou solicitados às agências que possam desencadear o apoio eficaz, dentro do tempo exigido. Os meios mais econômicos para o fornecimento do apoio de fogo serão empregados quando a munição, segurança tática e a coordenação permitirem. d) Prover rápida coordenação Procedimentos devem ser estabelecidos com o propósito de executar a coordenação, no menor tempo possível, por ocasião do ataque a um alvo. Nenhuma agência deverá retardar o desencadeamento do fogo, sob o risco de diminuir a eficiência do apoio, perdendo, dessa forma, a melhor oportunidade de bater determinado alvo. Este princípio é facilmente visualizado quando, pelo silêncio, o CAF permite o prosseguimento da missão. A coordenação no ataque a alvos de oportunidade deve ser feita rapidamente. Os fogos sobre esses alvos são, normalmente, desencadeados pela agência que estiver em condições de atender mais prontamente. e) Empregar o mais baixo escalão de apoio de fogo capaz de fornecer o apoio adequado O apoio de fogo é fornecido pelo menor escalão capaz de obter o efeito desejado sobre determinado alvo. Por exemplo, se a artilharia é capaz de neutralizar determinado alvo, não se deve empregar o apoio aéreo.
  • 16. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-3 - f) Coordenação em todos os escalões O apoio de fogo é coordenado, em cada escalão, de acordo com a necessidade da missão. A coordenação e o controle final da missão devem ser realizados no menor escalão capaz de efetuá-los. g) Prover segurança às tropas, navios, instalações e aeronaves. O emprego sistemático de medidas de coordenação de apoio de fogo tem por propósito propiciar o máximo de segurança às operações. h) Evitar desnecessária duplicação de meios Normalmente, não se deve bater um mesmo alvo, ao mesmo tempo, com armas de apoio de fogo diferentes. Os fogos deverão ser desencadeados pela arma adequada, sem perder a oportunidade de ataque. Muitas vezes, o tempo é fator prioritário. Embora a duplicação desnecessária deva ser evitada, o ataque a um alvo por mais de uma arma de apoio poderá ser necessário, para se obter o efeito desejado, dependendo do tamanho ou natureza do alvo. i) Coordenação do espaço aéreo. Devido ao fato de os meios de apoio de fogo de superfície se utilizarem do espaço aéreo quando da execução de seus tiros, faz-se necessária uma estreita coordenação desses meios com o apoio aéreo, pelo emprego de medidas de segurança para aeronaves, de modo a reduzir a interferência mútua. j) Emprego de um sistema comum de prioridade e designação de alvos. Um sistema comum deve ser utilizado pelas agências das armas de apoio e unidades apoiadas, para um planejamento eficiente e um apoio de fogo eficaz. Esse sistema deve ser estabelecido pelo mais alto escalão presente na operação. Uma designação comum de alvos possibilita: 1) simplificar o planejamento; 2) identificar rapidamente cada alvo; 3) evitar a duplicação de meios pelos diversos escalões; 4) obter informações sobre alvos de forma rápida; e 5) relacionar e ordenar rapidamente os alvos. SEÇÃO II - EMPREGO DAS ARMAS DE APOIO
  • 17. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-4 - 0203 - GENERALIDADES A decisão para a escolha da arma de apoio de fogo adequada a ser empregada sobre um determinado alvo é baseada na localização e natureza do alvo, no tipo de armamento necessário à obtenção do efeito desejado e na análise comparativa das armas de apoio disponíveis. As possibilidades das armas são essencialmente determinadas pelas seguintes características: a) controle das armas de apoio (organização tática); b) tipos de armas e munições disponíveis; c) rapidez na execução do apoio de fogo; d) capacidade de emassar fogos; e) vulnerabilidades e continuidade de apoio; f) precisão dos sistemas de armas; e g) mobilidade e alcance. 0204 - CARACTERÍSTICAS DAS ARMAS DE APOIO a) Natureza das Tarefas de apoio de Fogo 1) Apoio Aéreo Consiste na condução de todas as operações aéreas destinadas a atender às necessidades da ForTarAnf e da ForDbq. As principais tarefas do apoio aéreo são: - obter e manter a superioridade aérea; - isolar a área de desembarque; - prestar o apoio cerrado e em profundidade à ForDbq; e - dentro das possibilidades, realizar transporte, observação e reconhecimento aéreo. 2) Apoio de Fogo Naval (ApFN) Em conjunto com as outras armas de apoio, desempenha um papel vital no apoio de fogo às operações da ForDbq. Normalmente é empregado em apoio à conquista de um objetivo, destruindo ou neutralizando instalações terrestres que se oponham à aproximação dos meios navais, aeronaves e tropas de assalto. 3) Apoio de Artilharia de Campanha
  • 18. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-5 - É a arma mais apta a prestar o apoio cerrado e contínuo à ForDbq, já que seus fogos podem ser emassados rapidamente sobre áreas críticas para o combate. b) Tipos de armas e munições disponíveis Os variados tipos de armas e munições disponíveis para o Comandante do escalão apoiado são as principais considerações na determinação de como destruir ou neutralizar um alvo. Existe uma grande variedade de projetis e espoletas para munição convencional, foguetes e mísseis para o apoio aéreo, artilharia e fogo naval. 1) Apoio Aéreo O armamento das aeronaves abrange metralhadoras, mísseis, foguetes com diversas cabeças de combate e espoletas, misturas incendiárias e bombas convencionais de diferentes efeitos e pesos. 2) Apoio de Fogo Naval (ApFN) Os navios de apoio de fogo de uma ForTarAnf são, normalmente, de diferentes tipos, podendo, assim, selecionar canhões de pequeno, médio e grosso calibre. Além dos canhões navais, pode-se contar ainda com sistemas de lançamento de foguetes e mísseis. Essa variedade permite a flexibilidade na escolha da melhor combinação para bater determinado alvo. 3) Apoio de Artilharia A artilharia de campanha da ForDbq normalmente é dotada de armamento leve, médio e pesado. A artilharia provê uma vasta gama de projetis, cargas de projeção e espoletas, possibilitando seu emprego nas mais diversas missões de apoio de fogo. c) Rapidez na execução do apoio de fogo É requisito fundamental aos sistemas de apoio de fogo, particularmente quando é necessário engajar alvos de grande mobilidade. A seleção da arma de apoio depende da rapidez com que o fogo deva ser desencadeado e do efeito desejado sobre o alvo, principalmente quando este está em movimento, ou quando em apoio a tropas que se encontrem em situações críticas. 1) Apoio Aéreo
  • 19. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-6 - Tendo em vista que as aeronaves não são designadas para o apoio cerrado e contínuo às peças de manobra da ForDbq e, sim, para a execução de missões específicas de apoio, o apoio imediato ficará prejudicado, caso as aeronaves não estejam em estação. A demora pode também ser causada pela necessidade de uma maior coordenação, principalmente em missões de apoio aéreo aproximado. Maior rapidez na execução pode ser obtida se as aeronaves estiverem em alerta no solo ou no ar, e se as missões forem planejadas. 2) Apoio de Fogo Naval Os navios são capazes de atender rapidamente aos pedidos de apoio, quando em Apoio Direto (ApDto) aos GDB ou executando missões planejadas. Entretanto, quando necessitarem mudar de rumo ou de posição para executar o tiro, o apoio imediato ficará prejudicado. O único meio de comunicação com a tropa, o rádio, também limita a rapidez na execução do tiro, devido às interferências, interrupções e falhas dos equipamentos. 3) Apoio de Artilharia Caracteriza-se pela rapidez na execução das missões, mesmo em situações meteorológicas adversas, devido à estreita e permanente ligação que mantém com o escalão apoiado. d) Capacidade de emassar fogos O emassamento de fogos é a forma mais significativa de aumentar o poder de combate de uma tropa. A capacidade de emassar fogos é uma importante consideração na seleção do sistema de armas a ser empregado no ataque a um determinado alvo. 1) Apoio Aéreo Uma aeronave, dentro do seu raio de ação, é capaz de concentrar um grande volume de fogos em uma região. As condições meteorológicas podem diminuir essa possibilidade, enquanto que o raio de ação e a mobilidade a aumentam. 2) Apoio de Fogo Naval Os navios são equipados com sistemas de controle de tiro, por meio dos quais se torna possível emassar fogos de vários navios sobre um mesmo alvo, utilizando- se os dados de ajustagem de apenas um deles. A maioria dos canhões navais é caracterizada pela alta cadência de tiro, resultante do carregamento automático,
  • 20. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-7 - que aumenta o volume de fogo em um curto espaço de tempo sobre determinado alvo. 3) Apoio de Artilharia A artilharia pode emassar seus fogos em uma região dentro do seu alcance, por um considerável período de tempo. Essa possibilidade é aumentada pela capacidade que tem, de deslocar e posicionar suas unidades de tiro e pela atribuição de tarefas táticas com elevado grau de centralização, como por exemplo: Ação de Conjunto (AçCj), Ação de Conjunto e Reforço de Fogos (AçCj-RefF) e Apoio Geral (ApG) e pela constituição de Agrupamento de Artilharia (AgptArt), Agrupamento Grupo (AgptGp) e Agrupamento Bateria (AgptBia) (ver Manual CGCFN 311.2 - Manual para Instrução da Artilharia de Campanha de Fuzileiros Navais). A capacidade de manobrar rápida e precisamente seus fogos é inerente aos métodos de direção de tiro da artilharia e lhe confere a possibilidade de emassar seus fogos em um curto período de tempo. e) Vulnerabilidade e continuidade de apoio A interrupção do apoio cerrado e contínuo poderá ser fatal ao cumprimento da missão, por parte da unidade apoiada. 1) Apoio Aéreo A continuidade do apoio aéreo é limitada pela necessidade de se dispor de uma base de manutenção e remuniciamento para as aeronaves. Na falta de uma base terrestre adequada, esse apoio logístico deverá ser provido pelos navios- aeródromos. Condições meteorológicas adversas e visibilidade reduzida, caso as aeronaves não possuam equipamentos que possibilitem operar por instrumentos, limitam também a continuidade do apoio. Essa deficiência poderá ser minimizada com emprego das Equipes-Radar de Apoio Aéreo (ERAA) (ver CGCFN-312 Manual para Instrução de Apoio Aéreo de Fuzileiros Navais). As aeronaves são vulneráveis ao fogo antiaéreo do inimigo. Essa vulnerabilidade pode ser reduzida pela alta velocidade e métodos diferentes de ataque. 2) Apoio de Fogo Naval Os navios de apoio de fogo podem executar tiros não observados, mas, quando são necessários o apoio cerrado à tropa e outros fogos de precisão, há
  • 21. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-8 - necessidade da condução destes por observadores terrestres ou aéreos, de modo a aumentar a segurança. Esse tipo de apoio sofre sérias interferências das condições meteorológicas. Radares associados a computadores de tiro aumentam a capacidade de apoio cerrado do fogo naval, com maior precisão, à ForDbq e seus integrantes. No entanto, as restrições de munição impostas pelas capacidades dos paióis, em conjunto com a necessidade de manutenção de munição para autodefesa, reduzem a capacidade de apoio contínuo de fogo naval. Os navios são altamente vulneráveis a ataques aéreos e navais, o que os obriga, muitas vezes, a interromper o apoio à ForDbq, a fim de se defenderem em melhores condições. 3) Apoio de Artilharia Exceto durante os deslocamentos, os procedimentos, as características das armas e os sistemas de direção tiro computadorizados permitem o desencadeamento de fogos não observados precisos, sob condições de tempo e visibilidade adversas, possibilitando assim o apoio cerrado à ForDbq. A artilharia é suscetível aos fogos de contra-bateria e a ataques aéreos, principalmente durante a manobra de seu material. Essa vulnerabilidade pode ser reduzida pelo emprego de medidas passivas de defesa, tais como dispersão de peças e instalações, reconhecimento e ocupação de posições de troca e mudanças de posição por escalão, particularmente quando realizadas em período de luz, e, sempre que possível, com escolta aérea. Fogos prolongados sobre extensas áreas poderão causar um problema logístico maior para o apoio. Isto acarretará a necessidade de apoio de outras unidades da Força de Desembarque (ForDbq) no ressuprimento de munição para a artilharia. f) Precisão dos Sistemas de Armas A precisão dos sistemas das armas de apoio de fogo varia com o tamanho e a localização dos alvos, com os tipos e características das armas e com a habilidade das agências de busca para identificá-los. Alvos de pequenas dimensões, de localização imprecisa e camuflados necessitam de especial consideração na seleção do meio de ataque. O tipo de arma selecionada poderá requerer um preciso desencadeamento de fogos para se obter o efeito desejado, principalmente quando a segurança da tropa for fator determinante.
  • 22. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-9 - 1) Apoio aéreo A precisão do ataque aéreo varia com o tipo de aeronave empregada, o método de ataque e a experiência do piloto ou da unidade aérea. Ataques com metralhadoras e foguetes costumam ser mais precisos para alvos de pequenas dimensões, seguindo-se os bombardeios, na seguinte ordem decrescente de precisão: rasante, de mergulho, de arremesso e horizontal (Ver manual CGCFN - 312 - Manual para Instrução de Apoio Aéreo de Fuzileiros Navais). 2) Apoio de Fogo Naval Na execução de tiro direto a alvos junto ao litoral que apresentem considerável superfície vertical, o ApFN é extremamente preciso. Entretanto, devido às constantes mudanças de posição e à grande dispersão em alcance, que varia diretamente com a distância de apoio, a precisão diminui no ataque a alvos de pequenas dimensões, situados em contra-encosta, quando do emprego de tiro indireto. 3) Artilharia Empregando o tiro direto ou indireto, observado ou não observado, é bastante precisa para atacar pequenos alvos. Sua precisão resulta da execução de tiros a partir de posições fixas, acurados procedimentos de levantamento, pequena probabilidade de erro, vigilância e observação eficazes e métodos eficientes e precisos de controle de tiro. g) Mobilidade e Alcance São características importantes na seleção do apoio. Freqüentemente a mobilidade pode aumentar o alcance de um sistema de apoio de fogo, em relação a outro que seja limitado nessa característica. Várias armas de apoio podem ter alcance para bater um mesmo alvo, mas a mobilidade de uma pode aumentar sua precisão e/ou eficácia em relação às outras. A dispersão, tanto em alcance como em direção, varia diretamente com a distância peça-alvo, verificando-se, dessa forma, que a mobilidade poderá diminuir essa distância, possibilitando assim uma maior precisão no desencadeamento dos fogos. 1) Apoio aéreo Suas características, por excelência, são a mobilidade e o raio de ação (autonomia), o que permite empregá-lo em tarefas além do alcance das outras
  • 23. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-10 - armas de apoio ou contra alvos desenfiados. A mobilidade das aeronaves permite concentrá-las rapidamente sobre o objetivo, como medida de surpresa. 2) Apoio de Fogo Naval Os navios de apoio, quando sujeitos a condições hidrográficas favoráveis, possuem considerável mobilidade ao longo da costa. Podem, freqüentemente, bater alvos além do alcance ou desenfiados para a artilharia, quando apoiam operações em penínsulas, ilhas ou próximas do litoral. 3) Apoio de Artilharia As unidades de artilharia possuem, relativamente, a mesma mobilidade das forças terrestres apoiadas. A artilharia leve e média pode ser helitransportada. Quando opera em terreno adverso ou estradas ruins, sua mobilidade decresce sensivelmente. 0205 - AS ARMAS DE APOIO E O EFEITO DESEJADO DOS FOGOS A fim de explorar as possibilidades de cada arma de apoio e evitar desnecessária duplicação de meios, a seleção da melhor arma de apoio a ser empregada deve ser criteriosa. Considerando-se as características dessas armas e admitindo-se condições favoráveis ao emprego das mesmas, é listado abaixo o relacionamento dos sistemas de apoio de fogo, com os efeitos desejados sobre o alvo: a) Destruição 1) Apoio Aéreo É mais apropriada à destruição de quase todos os tipos de alvos, devido à grande variedade de munições de que dispõe e dos métodos de lançamento que emprega. 2) Apoio de Fogo Naval Quando desencadeado sobre alvos junto ao litoral, é o mais apropriado para destruição de posições forte- temente organizadas. A precisão no tiro direto, a variedade de calibres, a alta velocidade inicial e a trajetória tensa provêem o máximo poder de penetra- ção sobre alvos que apresentem apreciável superfície vertical. 3) Apoio de Artilharia A artilharia pesada é apropriada para a destruição de fortificações e de alvos tipo ponto. A artilharia média e a leve, devido à baixa velocidade inicial, à grande
  • 24. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-11 - dispersão e ao peso dos projetis, não são apropriadas para executar tarefas de destruição. b) Neutralização 1) Apoio Aéreo Pode ser concentrado rapidamente, com variedade de armamentos e geralmente com surpresa, para executar a neutralização de quase todos os tipos de alvos. É a arma mais apropriada para neutralização por curtos períodos de tempo em alvos de dimensões reduzidas. 2) Apoio de Fogo Naval Os navios de apoio de fogo naval são capazes de desencadear um grande volume de fogos por um curto período de tempo. A alta velocidade final dos projetis navais, tem um efeito destruidor sobre o material e desmoralizador sobre o pessoal, o que torna esta arma apropriada também para neutralização. 3) Apoio de Artilharia É a mais apropriada às missões de neutralização, de- vido principalmente à sua capacidade de emassar fogos e à continuidade na ação e, também, à rapidez de execução e à precisão. c) Inquietação 1) Apoio Aéreo É apropriado para a execução de inquietação, devido à velocidade, ao armamento, à observação e à flexibilidade das aeronaves. É particularmente apropria- do para inquietação em alvos localizados a grandes distâncias. 2) Apoio de Fogo Naval Embora o fogo naval não observado não tenha uma suficiente precisão para a inquietação sobre peque- nos alvos, é apropriado à inquietação sobre grandes áreas que não estejam próximas das linhas amigas. 3) Apoio de Artilharia Os fogos de inquietação são, geralmente, executados à noite ou durante os períodos de visibilidade reduzida. É a arma mais apropriada para a execução desses fogos, nas proximidades das posições amigas e sobre pequenos alvos precisamente localizados. d) Interdição
  • 25. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-12 - 1) Apoio Aéreo É a arma mais apropriada à execução de interdições a grandes distâncias, devido à autonomia das aeronaves e à precisão dos seus fogos, tanto visual quanto por equipamentos. 2) Apoio de Fogo Naval É apropriado às tarefas de interdição, quando os alvos são vistos de bordo. Devido a dispersão dos seus fogos, não é apropriado para alvos de pequenas dimensões. 3) Apoio de Artilharia A artilharia pesada e média é mais apropriada do que o fogo naval para executar fogos de interdição não observados, devido à maior possibilidade de executar tiros indiretos mais precisos. e) Iluminação 1) Apoio Aéreo Tem possibilidade de prover iluminação, mas, se não for programado, é, dentre as armas de apoio, a que mais demora a atender a esses pedidos. 2) Apoio de Fogo Naval Possui possibilidade de executar fogos iluminativos, que poderão ser desencadeados pelos navios em ApDto ou AçCj e controlados e/ou ajustados pelo Observador Terrestre do Tiro Naval (OBTINA)(ver CGCFN-311.3 Manual para Instrução de Apoio de Fogo Naval de Fuzileiros Navais) ou o Observador Avançado de Artilharia (OA) (ver CGCFN-311.2 Manual para Instrução da Artilharia de Campanha de Fuzileiros Navais). A duração da iluminação depende da quantidade e tipo de munição disponível. 3) Apoio de Artilharia É a que tem maior possibilidade de executar iluminação de alvos tipo ponto. Entretanto, se for necessário iluminar alvos tipo área, pode ser empregada por tempo limitado, desde que utilize armamento e munição apropriados. Seção III - TÉCNICAS E MEDIDAS DE COORDENAÇÃO 0206 - GENERALIDADES
  • 26. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-13 - As técnicas e medidas de coordenação são essenciais para o emprego do apoio de fogo. São empregadas em todos os escalões para obter a coordenação e o controle, garantir a segurança da tropa, integrar o apoio de fogo com as operações táticas, definir responsabilidades, restringir e controlar os fogos. A utilização dessas medidas na defensiva é simplificada, em face da situação normalmente estática, enquanto, na ofensiva, é dificultada pelos movimentos constantes das forças envolvidas. Nas situações que exigem grande mobilidade, o CCAF deve simplificar seus procedimentos, por meio de fogos planejados, levando em conta que cada arma de apoio deve, também, efetuar um máximo de controle e coordenação internos. As medidas de coordenação são classificadas em permissivas e restritivas. Para seu estabelecimento, há necessidade do entendimento de três conceitos ligados à coordenação do apoio de fogo: a Zona de Fogos (ZF), a Zona de Responsabilidade (ZR) e os Limites. Todos eles, apesar de não serem medidas de coordenação de apoio de fogo, estabelecem regras no planejamento do apoio de fogo. a) Zona de Fogos (ZF) É a área de responsabilidade de uma arma, em apoio a determinada Força. A ZF da artilharia é definida por meio da tarefa tática que lhe é atribuída e confunde-se, em princípio, com a Zona de Ação (ZAç), ou Setor de Defesa (StDef), ou Zona de Responsabilidade Tática (ZRT) da unidade apoiada. b) Zona de Responsabilidade (ZR) Para o apoio de fogo naval, a ZF é denominada Zona de Responsabilidade (ZR). Dependendo das disponibilidades de armas de apoio, das características técnicas das mesmas, da situação tática e das diretrizes do comandante do escalão apoiado, as ZF ou ZR poderão cobrir total ou parcialmente a Zonas de Ação (ZAç) das tropas apoiadas. A ZAç de uma unidade poderá ser atribuída a uma única arma de apoio ou ser dividida entre várias unidades de apoio de fogo. Além disso, o comandante do escalão apoiado poderá, também, concentrar seus meios de apoio de fogo em determinada parte da frente. c) Limites Os limites na ofensiva e na defensiva definem respectivamente a ZAç e o StDef de uma unidade, dentre os quais o comandante dispõe de total liberdade de manobra e de fogos, a menos que outras restrições sejam impostas. Nenhum escalão pode atacar alvos além de seus limites, a menos que tenha estabelecido ligação e
  • 27. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-14 - coordenação com a tropa a quem foi designada a área, ou que uma medida de coordenação de apoio de fogo, previamente acordada, permita atirar livremente. Devem ser coordenados também os fogos realizados nas proximidades dos limites, cujos efeitos possam se fazer presentes nas ZAç ou StDef de unidades vizinhas. 0207 - MEDIDAS PERMISSIVAS Permitem o engajamento de determinados alvos sem necessidade de coordenação. São representadas graficamente na cor preta, devendo constar, junto ao seu traçado, o tipo de medida, o grupo data-hora de ativação e o comando que a estabeleceu. São medidas permissivas: a Linha de Segurança de Apoio de Artilharia (LSAA), a Linha de Coordenação do Apoio de Fogo (LCAF) e a °rea de Fogo Livre (AFL). a) Linha de Segurança de Apoio de Artilharia (LSAA) 1) Definição Linha, aberta ou envolvente, além ou no exterior da qual os meios de apoio de fogo convencionais de superfície (morteiro, artilharia e fogo naval) podem desencadear fogos a qualquer momento, na ZAç do comando que a estabeleceu, sem coordenação adicional. 2) Finalidade Atende simultaneamente a dois propósitos: liberar o ataque a alvos além ou no exterior dela e prover segurança à tropa apoiada. 3) Estabelecimento É responsabilidade do Comandante do escalão apoiado dentro de sua ZAç. São normalmente estabelecidas no escalão Batalhão e consolidadas no escalão Brigada. 4) Seleção Baseia-se na Idéia de Manobra, nos planos de patrulha, na localização de forças de segurança e nas normas para segurança da tropa. Sempre que possível, deverá ser facilmente identificável no terreno, embora isso não seja imprescindível, uma vez que se trata de uma linha de prancheta. 5) Disseminação As Linhas de Segurança de Apoio de Artilharia (LSAA) inicial e subseqüentes são disseminadas, através das diversas agências de controle e coordenação do
  • 28. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-15 - apoio de fogo, para as unidades de infantaria e armas de apoio de fogo interessadas. Sua forma normal de disseminação é através dos Planos de Fogos das Armas de Apoio e, quando possível, no Calco de Operação, desde que não o sobrecarregue. 6) Representação Gráfica A LSAA é representada em calcos, cartas e pranchetas de tiro por uma linha tracejada em cor preta, com a indicação do comando que a estabeleceu, entre parênteses, em sua parte superior e o grupo data-hora no qual ela entrará em vigor (ou a sigla "MO" - mediante Ordem), em sua parte inferior. Caso sejam estabelecidas várias LSAA, estas deverão ser numeradas. 7) Procedimentos para fogos aquém da LSAA Fogos aquém ou no interior da LSAA devem ser pedidos ou aprovados pelo Comandante do escalão apoiado, responsável pela ZAç ou StDef onde os mesmos ou seus efeitos se farão presentes ou pelo representante daquele. Tendo em vista a rapidez exigida para o ataque a alvos inopinados, normalmente o Comandante do escalão apoiado delega as atribuições de coordenação ao CCAF. Assim: (a) os pedidos de apoio de fogo oriundos dos OA, Observadores Avançados de Morteiro (OA Mrt) e OBTINA são monitorados pelos oficiais de ligação junto aos CCAF; e. (b) fogos aquém ou no interior da LSAA, oriundos de outros elementos que não os mencionados no inciso anterior, devem ser autorizados pelo CCAF pertinente. Incluem-se aqui os pedidos oriundos de Postos de Observação (PO), observadores aéreos e equipes-radar de contra-morteiro. b) Linha de Coordenação de Apoio de Fogo (LCAF) 1) Definição É uma linha aberta ou envolvente, além ou no exterior da qual todo alvo pode ser atacado por quaisquer sistemas de armas (incluindo aviação), sem afetar a segurança ou exigir coordenação adicional com o escalão que a estabeleceu. A Linha de Coordenação de Apoio de Fogo (LCAF) é estabelecida pelo ComForDbq, de modo a assegurar a coordenação dos fogos que não estão sob seu controle, mas que podem afetar as operações táticas. 2) Finalidade
  • 29. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-16 - Permitir ampla liberdade para o ataque a alvos situados além dela. Suplementando a LSAA, proporciona maior rapidez, simplicidade e segurança para o engajamento a alvos pelos meios aéreos. 3) Estabelecimento É normalmente estabelecida pelo ComForDbq, em estreita ligação com o Comandante do CCT e o Coordenador Aerotático (CAT) (ver CGCFN-312 Manual para Instrução de Apoio Aéreo de Fuzileiros Navais) ou o Comandante do Componente de Combate Aéreo (CCA). Qualquer alteração na LCAF deve ser feita pelo ComForDbq. No caso de o CCAF do CCT funcionar como agência de coordenação da ForDbq, o ComForDbq poderá delegar essa autoridade ao comandante do CCT. 4) Seleção De modo a permitir sua fácil identificação pelas aeronaves, deve ser nítida no terreno. Deve ser estabelecida imediatamente além da área para onde o ComForDbq pretenda enviar patrulhas ou outras forças, incluindo tropas helitransportadas e forças de segurança. Quando um escalão subordinado à ForDbq é empregado além da LCAF estabelecida, um dos procedimentos deve ser adotado: (a) alterar a LCAF, de modo a incluir o escalão considerado; ou (b) manter a LCAF e estabelecer uma outra envolvendo o escalão considerado. 5) Disseminação A localização da LCAF é disseminada, pelo comandante que a estabeleceu, para os escalões subordinados, adjacentes e superior. A disseminação é feita posteriormente para todas as unidades aéreas e agências de controle das aéreo, através dos planos de fogos das armas de apoio e, quando possível, através do Calco de Operação. 6) Representação Gráfica A localização da LCAF é representada em cartas e calcos por uma linha cheia, na cor preta, com a identificação da LCAF, seguida do comando que a estabeleceu, entre parênteses, em sua parte superior e o grupo data-hora (ou a sigla "MO"), em sua parte inferior.
  • 30. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-17 - Fig.2-1 - Representação da LSAA e da LCAF 7) Fogos aquém da LCAF O Apoio Aéreo poderá ocorrer nas seguintes situações: (a) Fogos além da LSAA e aquém da LCAF em vigor Ataques aéreos realizados nessa região são obrigatoriamente coordenados entre o CCAF/ForDbq e o CCAF da peça de manobra em cuja ZAç se encontre o alvo. O apoio aéreo solicitado por um GDB deverá ser autorizado pelo CCAF/ForDbq, de maneira a prover o máximo de segurança aos elementos de reconhecimento terrestre e anfíbio, que estejam atuando além da LSAA em vigor, uma vez que o emprego da Companhia de Reconhecimento Terrestre (CiaReconTer) e da Companhia de Reconhecimento Anfíbio (CiaReconAnf), doutrinariamente, está centralizado na ForDbq.
  • 31. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-18 - (b) Fogos aquém da LSAA em vigor Apoio Aéreo aproximado solicitado por um GDB nessa parte de sua ZAç não necessitará de coordenação com o CCAF/ForDbq. c) Área de Fogo Livre (AFL) 1) Definição É uma região em que qualquer meio de apoio de fogo pode desencadear fogos, sem necessidade de coordenação adicional com o comando que a estabeleceu. 2) Finalidade Permitir o ataque a alvos suspeitos ou confirmados, em uma região específica. Pode ainda ser utilizada pelas aeronaves, para alijar sua munição, quando necessário. 3) Estabelecimento. É estabelecida pelo ComForTarAnf, com aprovação do Comandante do Teatro de Operações (ComTO) ou autoridade civil exercendo jurisdição sobre a área. É bastante utilizada em operações contra forças irregulares, englobando regiões onde o inimigo tenha grande liberdade de ação. 4) Seleção Engloba, normalmente, regiões desabitadas e de pouco valor político e econômico. Preferencialmente, deve ser nítida no terreno, de modo a ser facilmente identificável do ar; contudo, pode ser designada por coordenadas. 5) Disseminação É disseminada para todos os comandos e meios de apoio de fogo, através do Plano de Apoio de Fogo (PAF) e, se possível, dos Calcos de Operação. 6) Representação Gráfica É representada em calcos e cartas por uma área definida por uma linha preta fechada, em cujo interior devem constar as inscrições: ÁREA DE FOGO LIVRE", o comando que a estabeleceu e o grupo data-hora em que estará em vigor (ou a sigla "MO").
  • 32. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-19 - Fig. 2-2 - Representação da AFL 0208 - MEDIDAS RESTRITIVAS São empregadas para ataques a alvos que necessitem de autorização do comando que as estabeleceu. Devem ser traçadas graficamente na cor vermelha, constando, junto ao traçado, o tipo de medida, o grupo data-hora de ativação e o comando que a estabeleceu. São medidas restritivas: a Linha de Coordenação de Fogos (LCF), a °rea de Coordenação de Fogos (ACF) e a °rea de Fogo Proibido (AFP). a) Linha de Coordenação de Fogos (LCF) 1) Definição É uma linha, estabelecida entre tropas terrestres, amigas que realizam movimentos convergentes (uma ou ambas podem estar se movimentando) além da qual uma delas não pode desencadear fogos sem coordenação com a outra. 2) Finalidade Proporcionar segurança às tropas amigas e evitar interferência entre unidades amigas. É particularmente utilizada para coordenar os fogos entre forças helitransportadas ou aerotransportadas e forças de junção; ou entre forças deslocando-se em direções convergentes. 3) Estabelecimento A LCF é estabelecida pelo comandante enquadrante das forças envolvidas, ou por um dos comandantes das mesmas. A fim de facilitar seu reconhecimento por todos os meios de apoio, a LCF deve ser facilmente identificável no terreno. Nas operações de junção, deve ser
  • 33. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-20 - localizada o mais próximo possível da força estacionária, a fim de proporcionar o máximo de liberdade de manobra e fogos à força de junção. 4) Disseminação O comando que a estabelece é o responsável por sua divulgação através do CCAF, indicando sua localização, eventuais mudanças e entrada em vigor para os CCAF do escalão superior, das unidades adjacentes e das unidades que realizarão a junção. Assim, as armas de apoio, por meio de seus representantes nos CCAF, tomam conhecimento da LCF e a disseminam aos respectivos elementos de apoio de fogo e de controle. Será disseminada no PAF e, se possível, deverá constar nos Calcos de Operação 5) Representação Gráfica É representada em calcos, cartas e pranchetas de tiro por uma linha cheia na cor vermelha, sobre a qual aparece a abreviatura LCF, seguida do comando que a estabeleceu, entre parênteses, e o grupo data-hora para entrada em vigor (ou a sigla "MO"), na parte inferior. Fig. 2-3 - Representação da LCF b) Área de Coordenação de Fogos (ACF) 1) Definição
  • 34. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-21 - É uma área no interior da qual o desencadeamento de fogos está sujeito a determinadas restrições ou critérios, sem o que haverá necessidade de coordenação com o comando que a estabeleceu. 2) Finalidade Coordenar o desencadeamento de fogos em determinadas regiões, ocupadas por tropas amigas, de modo a prover segurança a estas, de acordo com as restrições ou os critérios impostos. 3) Estabelecimento A ACF é normalmente estabelecida a partir do escalão Batalhão. É constantemente utilizada para controlar fogos em uma área onde se mantêm tropas estacionadas ou em patrulha. As restrições ou critérios podem variar com a situação tática, os locais e as oportunidades, como a seguir exemplificada: (a) o alvo deverá ser confirmado como inimigo por observação aérea ou terrestre; e (b) se o critério acima não puder ser observado, será necessária autorização do comando que estabeleceu a ACF, para o ataque ao alvo. A proteção às tropas atuando além da LSAA ou da LCAF pode ser mais facilmente obtida através da utilização de LSAA e LCAF envolventes, evitando-se assim o uso excessivo da ACF. 4) Seleção A ACF deve, preferencialmente, ser identificável no terreno, a fim de possibilitar seu reconhecimento por aeronaves; todavia, ela poderá ser definida apenas por meio de coordenadas. 5) Disseminação É difundida para todos os escalões interessados, através do PAF. 6) Representação Gráfica É representada, em calcos e cartas, por uma área, delimitada por uma linha vermelha contínua, no interior da qual devem constar: ÁREA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS (por extenso), o comando que a estabeleceu, o grupo data-hora (ou a sigla "MO") de sua ativação e desativação e o documento que contém as restrições impostas.
  • 35. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-22 - Fig. 2-4 - Representação da ACF c) Área de Fogo Proibido (AFP) 1) Definição É uma área onde nenhum apoio de fogo pode ser desencadeado, exceto nas seguintes condições: - que a solicitação do apoio seja oriunda da Força que a estabeleceu; ou - que exista a necessidade de se apoiar determinada tropa amiga em situação crítica, no interior da mesma. 2) Finalidade Proibir fogos e/ou seus efeitos sobre tropas amigas situadas em determinada região. 3) Estabelecimento É estabelecida normalmente no escalão ForDbq. 4) Seleção Deve ser nítida no terreno, de modo a ser facilmente identificável por aeronaves. Poderá, entretanto, ser estabelecida apenas por coordenadas, caso não seja possível estabelecê-la nitidamente no terreno. Quando utilizada, engloba, normalmente, áreas densamente habitadas e instalações de serviços essenciais, cuja destruição possa prejudicar a vida da população ou as operações militares. 5) Disseminação É difundida para todos os escalões interessados, através do Calco de Operação e do PAF da ForDbq. 6) Representação Gráfica O traçado da AFP é representado, em calcos, cartas e prancheta de tiro, por uma linha cheia e fechada na cor vermelha, no interior da qual deve constar: °REA DE FOGO PROIBIDO (por extenso), o comando que a estabeleceu e o grupo
  • 36. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-23 - data-hora de ativação e desativação (ou a sigla "MO"). Conterá, ainda, linhas diagonais vermelhas. Fig. 2-5 - Representação da AFP 0209 - MEDIDAS PARA SEGURANÇA DAS AERONAVES a) Plano de Restrição de Fogos 1) Finalidade Proibir quaisquer tiros de superfície entre duas altitudes estabelecidas e dentro do espaço aéreo, sobre uma área retangular especificada, durante um intervalo de tempo. Como uma medida de segurança para as aeronaves, o Plano de Restrição de Fogos estabelece um espaço aéreo seguro, com relação aos fogos de superfície. O Plano de Restrição de Fogos estabelece uma área tridimensional, ou corredor, no espaço aéreo. Esse plano só deverá ser utilizado quando o risco para as aeronaves amigas for grande o suficiente para justificar a perda do apoio de fogo de superfície. Os CCAF dos vários escalões devem, normalmente, utilizar meios de coordenação que evitem a utilização do Plano de Restrição de Fogos. 2) Estabelecimento O Comandante que solicitar apoio de fogo aéreo aproximado ou empregar helicópteros, tomará a decisão de empregar, ou não, o Plano de Restrição de Fogos, com base, é claro, na recomendação do CAF. A área afetada não deverá ser maior do que o necessário para a segurança das aeronaves, pois este plano proíbe todos os fogos de superfície através daquele corredor no espaço aéreo. 3) Disseminação
  • 37. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-24 - O CCAF do escalão apoiado que está empregando o Plano de Restrição de Fogos deverá disseminar os detalhes deste para os escalões superior e adjacentes. A aprovação final do Plano de Restrição de Fogos vem do CCAF do mais alto escalão, que, entretanto, poderá delegar essa autoridade a escalões subordinados, se julgado necessário. 4) Dados Disseminados As informações disseminadas para ativação de um Plano de Restrição de Fogos devem incluir: - altitudes mínima e máxima; - comprimento, expresso pelas coordenadas de dois pontos; - largura (de cada lado da linha central); e - grupos data-hora de início e término (ou a sigla "MO"). EXEMPLO: - Plano BANZAI - altitude 500 pés a 3.000 pés coordenadas 574293 a 591095, largura 500m, 281400P a 281410P. Fig. 2-6 - Plano de Restrição de Fogos b) Limitação de Trajetórias Sempre que possível, as unidades de Artilharia e os Navios de Apoio de Fogo devem ser posicionados em cada lado das rotas de aproximação de helicópteros, de modo a permitir um apoio de fogo contínuo, sem interrupção das operações
  • 38. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-25 - helitransportadas. Para permitir tanto o apoio de fogo contínuo, quanto as operações helitrans portadas, um sistema de restrição de vôos e limitação das trajetórias de Artilharia e Fogo Naval pode ser empregado. Esse sistema pode, por exemplo, impor que, nas rotas de aproximação e retirada, os helicópteros operem numa altitude menor que 1.000 pés, com as outras aeronaves operando acima de 15.000 pés, permitindo, assim, que a Artilharia e o Fogo Naval atuem com suas trajetórias entre 1.500 pés e 14.000 pés. Fig. 2-7 - Limitação de Trajetórias c) Plano SAV (Save-A-Plane) É uma medida de segurança para as aeronaves amigas e estabelece o espaço aéreo no qual as mesmas não podem voar, devido aos fogos de Artilharia e Naval. Esta medida difere do Plano de Restrição de Fogos, pois avisa ao piloto a área que ele deve evitar. A responsabilidade pela promulgação do Plano SAV é do CCAF do mais alto escalão que estiver coordenando os fogos de superfície. A Central de Tiro do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais (CTirBtlArt) e o Centro de Operações de Combate (COC) da ForDbq fornecerão ao CCAF os elementos necessários; este último, por sua vez, os retransmitirá para a (s) agência(s) de controle aéreo.
  • 39. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 2-26 - A agência do Apoio de Fogo Aéreo (ApFAe) irá então disseminar o aviso às aeronaves, da seguinte forma: 1) localização do armamento que irá cumprir a missão; 2) localização do alvo; 3) início da missão; 4) término da missão, se possível. Se não for possível, o cancelamento do alerta será retransmitido ao término da missão; e 5) ordenada máxima, em pés, dos projetis, acima do nível do mar. 0210 - MEDIDAS ADICIONAIS A coordenação de fogos convencionais, cujo desencadeamento envolva a segurança da tropa e considerações táticas, afetando unidades superiores e adjacentes, é da responsabilidade dos comandantes envolvidos. O Comandante que deduzir, durante o planejamento ou a execução, que determinados fogos possam interferir com a segurança ou a manobra de mais de uma unidade, é responsável pelo início da necessária coordenação. Algumas das medidas a seguir são necessárias na coordenação do apoio de fogo entre diferentes unidades:. a) no caso de fogos iluminativos e fumígenos que se possam estender às áreas das unidades, o Comandante, seu CCAF e/ou CTir da Artilharia devem assegurar a coordenação com as unidades superiores e adjacentes, antes da execução; b) os ataques a alvos com armas convencionais, cujos efeitos além dos limites da unidade sejam consideráveis, devem ser aprovados pelos Comandantes interessados; c) o emprego de agentes químicos e biológicos deve ser cuidadosamente coordenado com os escalões envolvidos e um sistema de alarme deve ser planejado e utilizado, para o caso de mudança das condições meteorológicas; e d) as unidades que forem empregar nova munição devem receber instruções especiais sobre os seus efeitos.
  • 40. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-1 - CAPÍTULO 3 CENTRO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO (CCAF) SEÇÃO I - GENERALIDADES 0301 - INTRODUÇÃO O Centro de Coordenação do Apoio de Fogo (CCAF) é a instalação onde estão centralizados o pessoal e os meios de comunicações necessários ao planejamento e à coordenação dos apoios de fogo aéreo, naval e de artilharia. A operação dos CCAF, em todos os escalões, é baseada nos mesmos fundamentos, variando apenas a extensão, o tipo e as necessidades de planejamento, coordenação e controle. 0302 - PRINCIPAL FUNÇÃO DO CCAF Prover os meios para o comandante do escalão apoiado planejar e coordenar o apoio de fogo disponível. Essa função é exercida da seguinte maneira: a) provendo ao comandante o assessoramento e recomendações necessárias ao emprego eficiente das armas de apoio; b) solucionando conflitos que possam surgir nas fases do planejamento e execução; c) mantendo um registro dos alvos que contenha, para cada qual, as respectivas designação, coordenadas, classificação, prioridade de ataque, fonte de origem, meios de ataque recomendados, tipos de ataque, arma de apoio que executará o ataque e danos causados ao mesmo após o desencadeamento dos fogos; e d) disseminando alertas; ativando e desativando medidas de coordenação do apoio de fogo e medidas de segurança de aeronaves; e coordenando os fogos de apoio com o escalão superior e adjacentes quando necessário. 0303 - LIGAÇÕES COM O COMANDO E O ESTADO-MAIOR A coordenação do apoio de fogo é responsabilidade do comando. No quadro de organização e funcionamento do Estado Maior (EM), a integração dos fogos das armas de apoio com a Idéia de Manobra é da responsabilidade do Oficial de Operações (S-3/G-30). Portanto, o CCAF opera sob supervisão geral do S-3/G-30. O CCAF é apenas uma agência de assessoria e coordenação, não sendo um escalão adicional de comando ou um elemento para controlar e dirigir as missões de apoio de fogo. O comandante da unidade de artilharia que apoia, ou seu representante, normalmente é designado como o CAF do escalão apoiado. Isto, no entanto, não significa que os oficiais de ligação, tanto de aviação quanto de fogo naval, se tornem
  • 41. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-2 - seus assistentes. O CAF tem a responsabilidade apenas pelas recomendações sobre o emprego das armas de apoio e coordenação dos planos de apoio de fogo. Os oficiais de ligação das armas de apoio fazem parte do EM Especial, tendo acesso direto ao comandante do escalão apoiado e seu EM Geral. O CCAF funciona sob orientação e direção do CAF. 0304 - COMPOSIÇãO DO CCAF O CCAF compõe-se de representantes das armas de apoio e pessoal necessário para conduzir as operações, informações sobre alvos e comunicações. A composição e a quantidade de equipamentos variam de acordo com o escalão apoiado, o tamanho e a complexidade das forças envolvidas, a natureza das operações, a coordenação necessária, e com a determinação do comandante do escalão apoiado ou do superior. Normalmente o Oficial de Ligação de Artilharia (OLigArt) será escolhido como o CAF. Todavia, caberá ao comandante do escalão apoiado designar o oficial que desempenhará essa função. O Oficial de Ligação de Aviação (OLigAv) e o Oficial de Ligação de Fogo Naval (OLIFONA) serão destacados pelo Comando-em-Chefe da Esquadra logo no início do planejamento. Verifica-se que, em qualquer escalão considerado, o CCAF será,normalmente, constituído por um OLigArt, um OLIFONA, um OLigAv e um Oficial de Informações sobre Alvos (OIA), que será designado pelo comandante do escalão apoiado. Além desses representantes, poderá haver necessidade de assessoria técnica sobre o emprego de determinada arma ou munição, o que exigirá a presença temporária ou permanente de oficiais de ligação destas junto ao CCAF. Assim, os Oficiais de Emprego e Defesa Química, Biológica e Nuclear (OEQBN e ODQBN) e os representantes do apoio de fogo orgânico do escalão apoiado e de outras armas não orgânicas podem ser chamados para prover assessoria, em proveito da coordenação do apoio de fogo, sendo usual no escalão batalhão que o Cmt PelMrt81mm integre o CCAF. SEÇÃO II - TAREFAS DOS COMPONENTES DO CCAF 0305 - COORDENADOR DO APOIO DE FOGO (CAF)
  • 42. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-3 - O CAF é o responsável pela organização, adestramento e operação da agência de coordenação. Para tal desempenha as seguintes tarefas: a) obter com o comando do escalão apoiado o “conceito de apoio de fogo” e desenvolver junto ao EM (particularmente com o Oficial de Operações), o Plano de Apoio de Fogo (PAF), em apoio à idéia de Manobra; b) supervisionar e coordenar a elaboração dos Planos de Fogos das armas de apoio; c) supervisionar a preparação do PAF, resolvendo conflitos relativos à seleção de alvos, indicando os meios de apoio de fogo, o tipo e o método de engajamento e preparando as tabelas de apoio de fogo. d) revisar os planos de fogos das armas de apoio, para assegurar que possam ser implementados com os meios disponíveis; adicionalmente, coordenar, se necessário, com o Comandante e o Oficial de Operações do escalão apoiado, os pedidos eventuais de meios adicionais e/ou modificações nos planos iniciais e revisar os planos de fogos para assegurar que: 1) os fogos convencionais e não convencionais tenham sido totalmente coordenados; 2) tenham sido eliminadas as duplicações desnecessárias de designação (numeração) de alvos e de meios de apoio de fogo para engajar um mesmo alvo; 3) os planos das várias agências das armas de apoio tenham sido coordenados; 4) os fogos planejados sobre alvos e áreas críticas sejam adequados; 5) tenham sido estabelecidos critérios e medidas de coordenação de apoio de fogo que garantam a segurança das tropas apoiadas; e 6) o planejamento do emprego das armas de apoio tenha sido realizado, de modo a haver a utilização mais eficiente destas. e) Apresentar, em concordância com os representantes das armas de apoio, o Plano de Coordenação de Apoio de Fogo, os planos de fogos e as necessidades individuais de cada arma. f) Assessorar os representantes das armas de apoio na seleção de medidas de coordenação e recomendá-las ao comandante, para aprovação. g) Sugerir o estabelecimento de medidas para a segurança das aeronaves e coordenar o emprego das armas de apoio com as operações aéreas.
  • 43. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-4 - h) Obter autorização e coordenar ataques das armas de apoio a alvos que possam colocar em risco ou prejudicar as operações do escalão superior e/ou do escalão apoiado. i) Assegurar que o CCAF receba e dissemine as informações sobre alvos para as seções de EM e comandos interessados. j) Trabalhar juntamente com o Comandante, o EM e o OIA na seleção e classificação dos alvos e na atribuição de prioridade de ataque a estes. l) Manter ligação cerrada com os oficiais de operações e de inteligência, para assegurar o planejamento e a aplicação eficaz dos fogos. m) Em conjunto com o oficial de operações, assegurar que adequados alertas sejam disseminados por ocasião do desencadeamento de fogos não convencionais, divulgando-os para os comandos apropriados. 0306 - ASSISTENTE DO COORDENADOR DO APOIO DE FOGO É designado pelo CAF, dentre os representantes das armas de apoio. Além das tarefas pertinentes como oficial de ligação de uma das armas de apoio, exerce ainda as seguintes: a) auxiliar o CAF no desempenho das tarefas a este pertinentes; b) manter a carta de situação e o registro de alvos atualizados; e c) Substituir o CAF, quando o mesmo ausentar-se do CCAF. 0307 - OFICIAL DE LIGAÇÃO DE ARTILHARIA (OLigArt) Normalmente exercerá a função de CAF ou, pelo menos, de seu assistente Cumulativamente com suas tarefas de ligação, deverá: a) manter o CAF, o Oficial de Operações e o Comandante do escalão apoiado informados sobre as possibilidades e limitações da Artilharia de Campanha e preparar a Estimativa de Artilharia e o Plano de Fogos de Artilharia; b) participar da preparação do PAF, pela integração dos planos de fogos das armas de apoio; c) transmitir, à CTir do escalão de artilharia que apóia sua unidade, as decisões e necessidades relativas ao emprego da artilharia; d) manter o Oficial de Operações, o CAF e os outros representantes das armas de apoio informados sobre: 1) as possibilidades do apoio de artilharia; 2) as reais disponibilidade de apoio de artilharia;
  • 44. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-5 - 3) as restrições de munição e decisões que possam afetar as disponibilidades de apoio de artilharia; 4) os problemas de coordenação de apoio de fogo informados através dos canais de artilharia; e 5) a liberação e coordenação de missões de apoio de fogo que tenham sido solicitadas por outros canais que não os normais de artilharia; e) fazer recomendações referentes à coordenação e ao controle do apoio de fogo, bem como sobre o estabelecimento das medidas permissivas ou restritivas pertinentes à artilharia; f) manter o OIA e/ou o Oficial de Inteligência (OI) do escalão apoiado a par de todas as informações sobre alvos recebidas através dos canais de artilharia; e em contrapartida, manter o OI da artilharia a par de todas as informações sobre alvos recebidas através dos canais do escalão apoiado; g) manter atualizada a carta de situação de artilharia, com os alvos de interesse e com as medidas de coordenação em vigor; e h) auxiliar, quando necessário, a transmissão das mensagens de pedido e condução de tiro entre a artilharia e seus observadores avançados (OA). 0308 - OFICIAL DE LIGAÇãO DE AVIAÇÃO (OLigAv) O representante da aviação, cumulativamente com suas tarefas de ligação, executa ainda as seguintes: a) assessorar o CAF quanto às possibilidades e limitações do apoio aéreo, preparar as necessidades do mesmo e planejar as missões em apoio à Idéia de Manobra; b) participar da preparação do PAF, pela integração do Plano de Fogos Aéreos com os demais planos de fogos das armas de apoio; c) transmitir decisões e necessidades relativas ao emprego do apoio aéreo para as agências de controle apropriadas; d) manter o CAF e os representantes das armas de apoio informados sobre: 1) possibilidades de emprego da aviação; 2) as reais disponibilidade de apoio aéreo; 3) as restrições de armamento e munição e decisões que possam afetar as disponibilidades do apoio aéreo; 4) os problemas na coordenação do apoio aéreo informados através dos canais utilizados pelo mesmo;
  • 45. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-6 - 5) a liberação e a coordenação de missões de apoio de fogo que tenham sido solicitadas por outros canais que não os normais de apoio aéreo; 6) as prováveis mudanças ou modificações para o apoio aéreo planejado, devido às condições meteorológicas, às disponibilidades de aeronaves, à ameaça aérea inimiga etc; 7) a situação aérea do inimigo, suas possibilidades e as condições meteorológicas e do terreno que afetem o apoio de aeronaves; e 8) as necessidades de estabelecimento de medidas de segurança para aviação. e) prestar assessoria com relação à coordenação e ao controle do apoio aéreo; f) manter o OIA e o OI do escalão apoiado a par de todas as informações sobre alvos, através dos canais de apoio aéreo; g) coordenar os pedidos de apoio aéreo dos escalões subordinados, enviando-os para o escalão superior, para consolidação e aprovação; i) coordenar ataques a alvos de oportunidade com os outros integrantes do CCAF e planejar fogos de supressão antiaérea e sobre outros sistemas de apoio de fogo; e j) manter a carta de situação do apoio aéreo atualizada, com os alvos de interesse, missões em curso e as medidas de coordenação do apoio de fogo e de segurança para aeronaves. 0309 - OFICIAL DE LIGAÇÃO DO FOGO NAVAL (OLIFONA) Cumulativamente com suas tarefas de ligação, desempenha as seguintes: a) assessorar o CAF sobre as possibilidades e limitações do fogo naval, preparar as necessidades do mesmo e planejar o apoio, de acordo com a Idéia de Manobra; b) preparar a Estimativa do Apoio de Fogo naval; c) elaborar o Plano de Apoio de Fogo Naval (PAFN); d) transmitir decisões e necessidades de emprego do fogo naval para as agências de controle apropriadas; e) manter o Oficial de Operações, o CAF e os outros representantes das armas de apoio informados sobre: 1) possibilidades do fogo naval; 2) as reais disponibilidades de apoio do fogo naval; 3) as restrições de munição e as decisões que possam afetar a disponibilidade do apoio de fogo;
  • 46. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-7 - 4) os problemas de coordenação de apoio de fogo informados através dos canais do fogo naval; f) a liberação e a coordenação de missões de apoio de fogo que tenham sido solicitadas por outros canais que não os normais do apoio de fogo naval. g) fazer recomendações ao CAF referentes à coordenação, ao controle do apoio de fogo e ao estabelecimento de medidas permissivas ou restritivas pertinentes; h) manter o OIA ou OI do escalão apoiado a par de todas as informações sobre alvos recebidas através dos canais do apoio de fogo naval; i) auxiliar, quando necessário, a transmissão das mensagens de pedido e condução de tiro entre a artilharia, seus OA ou observadores do tiro naval (OBTINA) e seus respectivos navios de apoio; e j) manter atualizada a carta de situação do apoio de fogo naval, para posteriores informações sobre apoio de fogo prestado, com os alvos de interesse e com as medidas de coordenação do apoio de fogo em vigor. SEÇÃO III - SEÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ALVOS (SIAL) 0310 - GENERALIDADES O planejamento e a coordenação do apoio de fogo geram uma contínua necessidade de busca de alvos, disseminação, recomendação de métodos de ataque a esses alvos, e de avaliação desses métodos e seus resultados. Simultaneamente à ativação do CCAF, deverá ser ativada a Seção de Informações sobre Alvos (SIAL), que será a principal fonte de informações sobre alvos. 0311 - ATRIBUIÇÕES A SIAL tem o propósito de facilitar o preparo dos planos de apoio de fogo e, em particular, das tabelas de fogos programados. Essa Seção utiliza todos os órgãos de inteligência da ForDbq e da ForTarAnf na coleta de informações disponíveis sobre os alvos indicados para ataque pelas armas de apoio. A SIAL registra essas informações, analisa-as e recomenda a ação que deve ser desencadeada sobre cada alvo. O OIA é responsável, junto ao CAF, pelo trabalho da SIAL. As atribuições específicas da SIAL podem ser enumeradas como se segue: a) manter atualizada a Carta de Situação e a Carta de Alvos; b) manter atualizado o Fichário de Cartões de Alvos e o Fichário Cruzado de Alvos; c) consolidar e avaliar as informações sobre os alvos, disseminando-as;
  • 47. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-8 - d) recomendar classificação e prioridade de ataque a alvos levantados por outras fontes que não as das armas de apoio; e) consolidar e avaliar os resultados e métodos de ataque a alvos, recomendando novas medidas, se necessário; f) manter uma lista atualizada para fogos de contrabateria, de contra-morteiro e antiaéreo; g) manter uma relação de alvos para ser consolidada e promulgada pelo OI da ForDbq, em Sumários de Inteligência, e indicar alvos que deverão ser incluídos nos boletins de alvos a serem distribuídos aos elementos da ForTarAnf, após o controle em terra ter passado para a ForDbq; e h) manter contato com as Seções de Inteligência da ForDbq e da Artilharia, para troca de informações. 0312 - ORGANIZAÇÃO O CCAF trabalha em estreita ligação com a Seção de Operações, enquanto a SIAL, com a Seção de Inteligência. As determinações de prioridades de ataques a novos alvos necessitam ser aprovadas pelos Oficiais de Operações e Inteligência do escalão ao qual pertence a SIAL. Cabe ao CAF a supervisão direta da SIAL. O pessoal da SIAL normalmente é proveniente da Seção de Inteligência do escalão apoiado, podendo contar com elementos da Seção de Operações. A composição da SIAL varia de acordo com o escalão ao qual pertence o CCAF, porém, normalmente é composta por um OIA e por uma a três praças. 0313 - REGISTROS E FICHÁRIOS DE INFORMAÇÕES SOBRE ALVOS Os registros e fichários devem ser adequados, tanto em número quanto em complexidade, às tarefas a serem cumpridas pela SIAL e ao valor do escalão apoiado. No escalão Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (BtlInfFuzNav), a Carta de Alvos, um registro simples de coordenadas e um Fichário Cruzado de Alvos são suficientes. Nos escalões Brigada de Fuzileiros Navais (BdaFuzNav) ou acima, o Fichário de Cartões de Alvos é obrigatório nos estágios iniciais de uma OpAnf, devendo haver normalmente dois, ordenando-se um por designação (numeração) dos alvos (ex.: AA-0010) e o outro por coordenadas (ex: 3400-4400). Normalmente os seguintes registros e fichários são mantidos no CCAF pela SIAL: a) Carta de Alvos
  • 48. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-9 - Serve para prover uma referência visual de alvos apropriados para serem engajados por quaisquer das armas de apoio. Nela também são traçadas as medidas de coordenação, os limites e a linha de contato. Os alvos que devem constar da Carta são: 1) os situados na ZAç de uma unidade, que sejam capazes de interferir nas suas operações; 2) os que não estejam situados na Zona de Ação de uma unidade, mas que possam interferir nas operações dessa unidade; e 3) os que não sejam de importância imediata, mas que possam vir a sê-lo, interferindo no cumprimento da missão de uma unidade em futuro próximo. b) Carta de Situação A Carta de Situação deve conter todas as informações encontradas, normalmente, nas cartas de situação da Seção de Inteligência e da Seção de Operações, incluindo os objetivos, linha de contato, limites, medidas de coordenação, localização das unidades e postos de comando. c) Fichário de Cartões de Alvos O Fichário de Cartões de Alvos deve conter um cartão para cada alvo conhecido ou suspeito. As informações contidas no cartão de alvo devem abranger: (Fig. 3-1) 1) o símbolo do alvo (símbolo convencional); 2) a designação (número) do alvo; 3) a classificação e a prioridade do alvo; 4) o título da carta, coordenadas e altitude do alvo; 5) a descrição do alvo; 6) a arma de apoio à qual foi atribuída a missão; 7) a fonte e a data da informação; 8) o número e as coordenadas da fotografia do alvo; 9) observações adicionais; e 10) data-hora em que o alvo foi batido, arma de apoio que o bateu, no de tiros, tipo de munição e avarias informadas. CARTÃO DE ALVO (FRENTE) CARTÃO DE ALVO ALVO NO : AA 0030 SÍMBOLO NA CARTA COORDENADAS: 4800 - 6100
  • 49. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-10 - CLASSIFICAÇÃO: A PRIORIDADE: I (z ALTITUDE: 30 CARTA NO : Folha SC-24-2-B-IV DESCRIÇÃO: ESTAÇÃO DE RADAR SS ATRIBUÍDO À: ( ) AVIAÇÃO FOGO NAVAL ( ) ( ) ARTILHARIA ( ) OUTRAS ARMAS DATA DA INFORMAÇÃO: D-5 NO DA FOTO: COORDENADAS DA FOTO: OBSERVAÇÕES: (SIGILO) CARTÃO DE ALVO (VERSO) (SIGILO) REGISTRO DE MISSÕES GRUPO DATA-HORA UNIDADE DE APOIO DE FOGO NO DE TIROS E TIPO DE MUNIÇÃO DANO ESTIMADO DANO INFORMADO D-4 0550 P AMX MSA ALARM(US) DESTRUIÇÃO DESTRUIDO (SIGILO) Fig.3-1 - Cartão de Alvo (Frente e Verso) d) Fichário Cruzado de Alvos O Fichário Cruzado de Alvos é composto por cartões ou fichas de papel para cada alvo relativo à artilharia de campanha, antiaérea e aos morteiros do inimigo. Cada cartão ou ficha deve incluir somente o número de cada alvo, sua prioridade, o método de ataque recomendado, provável direção de tiro e seu dispositivo final. (Fig. 3-2 - Modelo). A finalidade desse fichário é permitir que, através de um acompanhamento permanente das atividades das armas de apoio de fogo de superfície do inimigo, seja possível fazer um levantamento de suas prováveis posições, pelo cruzamento de dados levantados (particularmente a direção do tiro) e pela comparação de missões de tiro anteriores com as mais recentes. DESIGNAÇÃO: AC-0451
  • 50. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-11 - DESCRIÇÃO: ARJ 105 MM PRIORIDADE: III MÉTODO DE ATAQUE RECOMENDADO: Fogos de contrabateria DATA-HORA DA EXECUÇÃO DO TIRO: PROVÁVEL DIREÇÃO DE TIRO D 0600 P 180O NQ D 0640 P 175O NQ D 0710 P 190O NQ Fig. 3-2 - Cartão do Fichário Cruzado de Alvos - Modelo e) Relação de Alvos Cada escalão do CCAF pode manter uma Relação de Alvos confirmados, suspeitos ou possíveis, para planejamento. Seu formato não é padronizado; pode ser determinado de modo a atender aos interesses particulares de cada unidade.(Fig. 3- 3 - Modelo) Estas relações não devem ser confundidas com a Lista de Alvos, que é promulgada somente pelo ComForTarAnf. A relação utiliza a Lista de Alvos como fonte básica e também inclui os que só tenham importância específica para a unidade. Os alvos de valor que interessem à ForDbq são encaminhados à Seção de Inteligência da mesma, para inclusão na Lista de Alvos da ForTarAnf. DESIGNAÇÃO COORDENADAS DESCRIÇÃO DIMENSÕES ALTITUDE OBSERVAÇÃO AB 0101 0600 - 6700 Bia MSS --- 050 DESTRUIÇÃO AB 0102 0610 - 6710 PO --- 150 NEUTRALIZAÇÃO AB 0103 0630 - 6745 Ciafuz (ZReu) 200 x 200 010 NEUTRALIZAÇÃO AB 0104 0700 - 6800 Ponte 30 x 50 010 NEUTRALIZAÇÃO
  • 51. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-12 - Fig. 3-3 - Relação de Alvos - Modelo 0314 - LISTA DE ALVOS a) Generalidades Assim que se inicia a fase do planejamento, é preparada pelo CCAA uma Lista de Alvos (Ver Fig-3.4), onde são relacionados os alvos fixos e móveis a serem atacados pelas armas de apoio. Os OI da ForTarAnf e da ForDbq trabalham simultânea e coordenadamente em sua elaboração. A permanente atualização da Lista de Alvos será realizada por meio de uma série de Boletins de Alvos que: adicionam novos alvos, logo que sejam descobertos; eliminam os alvos destruídos ou inativos; e promulgam o dano constante sobre cada alvo. A responsabilidade pela contínua atualização dessa lista é passada para o ComForDbq ao mesmo tempo que o controle e a responsabilidade das armas de apoio. b) Propósito A Lista de Alvos fornece, a qualquer tempo, a relação de todos os alvos ativos que poderão ser engajados pelas armas de apoio, a fim de permitir que a ForDbq possa cumprir sua missão. Essa lista garante: 1) que todos os alvos conhecidos sejam classificados, atendendo às respectivas prioridades; 2) a existência de um sistema de numeração comum de identificação dos alvos conhecidos para a ForTarAnf; 3) a completa disseminação, para a ForTarAnf, das informações atualizadas dos alvos. c) Responsabilidade A Lista de Alvos, inicialmente, compreende a consolidação dos alvos selecionados pelos componentes da ForTarAnf, incluindo a ForDbq, para destruição ou neutralização pelas armas de apoio. Essa Lista é preparada e promulgada pelo comando da ForTarAnf. Os Comandantes subordinados à ForDbq poderão divulgar toda ou parte dessa lista, para uso de suas unidades. Daí por diante, a atualização da lista, pelos escalões subordinados, é feita com base nos Boletins de Alvos (Ver Fig.3-5) distribuídos pelo escalão superior.
  • 52. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-13 - Os boletins são promulgados de acordo com o quadro que se segue: PERÍODO DE RESPONSABILIDADE COMANDANTE RESPONSÁVEL DE: ATÉ: Comandante da Força-tarefa anfíbia Promulgação da lista original de alvos. Chegada do Comandante da Força Avançada à área do objetivo, ou quando ordenado pelo ComForTarAnf. Comandante da Força Avançada Chegada à área do objetivo, ou quando ordenado pelo ComForTarAnf. Chegada do ComForTarAnf à área do objetivo. Comandante da Força-tarefa anfíbia Chegada à área do objetivo. Estabelecimento do Comando da ForDbq em terra e CCAF funcionando. Comandante da Força de Desembarque Estabelecimento e funcionamento em terra de CCAF. Quando for do desejo do ComForDbq. d) Formato A Lista de Alvos é normalmente subdividida em partes, contendo, cada uma, todos os alvos que devam ser atacados Pré-Dia-D e no Dia-D. Não há formato padrão para ela. Assim, temos as seguintes partes: - Parte I Missões de destruição, pré-Dia-D, durante as Operações de Apoio ou Pré-Assalto; - Parte II Missões de neutralização, pré-Dia-D, durante as Operações de Apoio ou Pré- Assalto; - Parte III Missões de inquietação e interdição, pré-Dia-D, durante as Operações de Apoio ou Pré-Assalto; - Parte IV Missões de destruição do Dia-D, pela ForTarAnf; - Parte V Missões de neutralização do Dia-D, pela ForTarAnf;
  • 53. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-14 - - Parte VI Missões de inquietação e interdição do Dia-D, pela ForTarAnf; e - Parte VII Alvos que não podem ser atacados, exceto por ordem do ComForTarAnf ou do ComForDbq. e) Conteúdo Cada parte da lista de alvos contém as seguintes informações: 1) designação (número) do alvo; 2) coordenadas do alvo; 3) descrição do alvo; 4) classificação do alvo; e 5) prioridade do alvo. A designação (numeração) dada a um alvo normalmente não é alterada, pois um alvo já cancelado, sendo reativado, terá sempre o mesmo número. f) Classificação dos alvos Os alvos são classificados pelos efeitos que sua existência ou eliminação possam ter sobre a ForTarAnf e a ForDbq, e pela restrições impostas pelos comandos das mesmas no ataque a determinados alvos. As classes são as seguir listadas: 1) Classe A São os alvos que ameaçam navios, aeronaves, operações de varredura de minas e de demolição submarina. Devem ser destruídos por Fogo Naval ou Aéreo, normalmente em operações Pré-Dia-D. 2) Classe B São os alvos que ameaçam o escalão de assalto da ForDbq no Movimento Navio-para-Terra (MNT) e no desembarque. Devem ser destruídos ou neutralizados por Fogo Naval ou Aéreo, no Dia-D, antes da Hora-H. 3) Classe C São aqueles que ameaçam a ForDbq ou se opõem às suas operações após o desembarque, ou que afetam a capacidade inimiga em continuar resistindo.
  • 54. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-15 - Devem ser destruídos ou neutralizados após o desembarque , de forma a permitir a progressão de nossas tropas para o interior. 4) Classe D São os que não devem ser batidos antes do Dia-D. 5) Classe E São alvos que não devem ser batidos sem uma ordem específica do ComForTarAnf ou de quem dispuser autorização para tal. 0315 - DESIGNAÇÃO E PRIORIDADE DE ALVOS É responsabilidade do ComForTarAnf ou de quem ele designar para tal. O OIA do CCAF da ForDbq, atuando sob a orientação e supervisão da Seção de Inteligência, do Oficial de Operações, do CAF da ForDbq e dos representantes das armas de apoio, revê e recomenda as prioridade de ataque. Estas são estabelecidas em conjunto com a classificação dos alvos e devem relacionar-se com os efeitos que os alvos têm ou possam ter no cumprimento da missão. Assim, uma alta prioridade num escalão subordinado pode tornar-se baixa no escalão ForDbq. Considerando as recomendações dos diversos escalões da ForDbq e as suas influências nas operações como um todo, as prioridades dos alvos de interesse da ForDbq são atribuídas segundo os critérios abaixo: a) Prioridade I Para os alvos capazes de impedir a execução da Idéia de Manobra da ForDbq e de seus escalões subordinados. b) Prioridade II Para os alvos capazes de uma séria interferência imediata sobre a Idéia de Manobra da ForDbq e de seus escalões subordinados. c) Prioridade III Para os alvos que poderão vir a representar uma séria interferência final sobre a Idéia de Manobra da ForDbq e de seus escalões subordinados. d) Prioridade IV Para os alvos capazes de interferir de maneira limitada sobre a Idéia de Manobra da ForDbq e de seus escalões subordinados.
  • 55. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-16 - FIG. 3-4 - LISTA DE ALVOS - EXEMPLO-MODELO
  • 56. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-17 - 0316 - BOLETIM DE ALVOS A fim de manter atualizados os registros de informações sobre os alvos, é necessário que os relatórios que tratam da descoberta de novos alvos e dos resultados dos ataques a esses sejam disseminados em todos os escalões. As localizações de novos alvos e os resultados obtidos nos ataques devem ser informados à SIAL, no CCAF, responsável, em terra, pela atualização da Lista de Alvos, conforme já visto no subparágrafo 0314 c). Essa Seção consolida e avalia os relatórios das unidades da ForDbq e prepara boletins de alvos para aprovação e distribuição, pelo Oficial de Inteligência (OI) da Força de Desembarque (ForDbq) aos escalões subordinados. a) Conteúdo O Boletim de alvos, mostrado na figura 3-5, contém: 1) o número, a localização e a descrição de cada alvo descoberto; 2) informações quanto aos danos causados sobre cada alvo, desde a promulgação do último boletim expedido; 3) uma relação dos alvos inativos, destruídos ou ultrapassados, que devam ser retirados da lista; e 4) uma relação dos alvos cancelados e avariados que tinham sido reativados. b) Formato O Boletim de Alvos distribuído pela ForDbq é, normalmente, um anexo ao Sumário de Inteligência. No entanto, em caso de emergência, essa distribuição se faz sob a forma de mensagem, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. c) Numeração Os boletins de alvos são numerados consecutivamente, durante uma operação. Quando a responsabilidade pelo controle da lista de alvos é transferida do ComForTarAnf para o ComForDbq, este determina que a numeração dos boletins de alvos seja feita a partir do número seguinte ao do último boletim distribuído, fazendo constar deste esse fato. d) Distribuição É feita pelo comandante responsável pela Lista de Alvos, a todos os comandantes interessados, no âmbito da ForTarAnf. Assim, são normalmente destinatários: 1) Comandantes de unidades da Força-Tarefa e de outros Grupos-Tarefa interessados, aí incluído o ComForDbq; 2) Navios-aeródromos que apoiam as operações de desembarque;
  • 57. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-18 - 3) todos os navios de apoio de fogo; 4) Equipes de Demolição Submarina (EDS), unidades de reconhecimento e navios onde estejam embarcadas; e 5) elementos da ForDbq, quando designados. FM: TO: INFO: BOLETIM DE ALVOS NR 05 1. NOVOS ALVOS - PARTE UNO NY 1098 - 52250465 - CANHÃO DE DEFESA DE COSTA - 05 METROS - ALFA - UNO PARTE NY 1074 - 624596 - BATERIA ANTIAÉREA 90 MM - 10 METROS - ALFA UNO - PARTE DOIS NY 1231 - 42056185 - POSIÇÃO NTR 22 METROS - BRAVO - TRÊS 2. ALVOS DESTRUÍDOS - PARTE UNO NY 1017 - NY 1018 - NY 1026 ET NY 1038 3. ALVOS DANIFICADOS - PARTE UNO NY 1032 - 80 POR CENTO - PARTE DOIS NT 1036 - 30 POR CENTO 4. CANCELAR ALVOS NY 1231 ET NY 1256 5. REATIVAR ALVOS NY 1231 ET NY 1027 6. ESTE É MEU BOLETIM DE ALVOS FINAL __________________________________________________________________________ Fig. 3-5 - Boletim de Alvos (tipo mensagem)
  • 58. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-19 - 0317 - FUNCIONAMENTO DA SEÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ALVOS A Seção de Informações sobre Alvos (SIAL) deverá ser ativada simultaneamente com o CCAF e ter condições de operar em todas as fases da operação. a) Planejamento Durante essa fase, a SIAL deve preparar o Fichário de Cartões de Alvos, disseminar informações sobre alvos e, se for o caso, recomendar a inclusão de novos alvos na lista da ForTarAnf. O ComForTarAnf será responsável pela Lista de Alvos e pela distribuição dos Boletins de Alvos até o momento em que o ComForAvcd (caso venha a existir) se tornar responsável pela Área do Objetivo Anfíbio (AOA). b) Embarque Arquivos e cartas, bem como espaço adequado devem estar acessíveis à SIAL, a fim de permitir a continuação do planejamento durante travessia. c) Ensaio É conveniente que todos participem de exercícios de preenchimento de fichas e listas. As agências das armas de apoio devem ser adestradas para a prestação de informações precisas e rápidas sobre alvos e danos causados. Uma Lista de Alvos e numeração fictícias devem ser utilizadas durante o Ensaio. d) Travessia Especial atenção deve ser dada para a obtenção de novos alvos e resultados dos ataques e bombardeios aéreos e navais, particularmente durante os períodos de silêncio rádio. Quando uma ForAvcd for empregada, o OIA e seus fichários deverão ser transferidos, ou as informações sobre alvos deverão ser transmitidas para o CCAA da ForTarAnf, quando as Operações de Força Avançada estiverem terminadas. e) Preparação da Área do Objetivo Durante esse período, a principal tarefa da SIAL é manter o CAF informado, bem como fazer recomendações em tempo útil sobre novos alvos. f) Movimento Navio-para-Terra A SIAL transfere arquivos e cartas para terra, quando determinado pelo ComForDbq. Especial consideração deve ser dada ao material e aos equipamentos necessários em terra, ao escalonamento da seção, e ao espaço disponível, no caso de movimento helitransportado.
  • 59. OSTENSIVO CGCFN-311.1 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-20 - g) Operação em Terra Após o desembarque, o estabelecimento do CCAF/ForDbq e o início do funcionamento da SIAL, o ComForDbq geralmente transfere seu PC para terra. Nesse momento, o ComForTarAnf passa o controle da Lista de Alvos e a responsabilidade pela sua manutenção ao ComForDbq. A SIAL atualiza a Lista de Alvos através do seu fichário. 1) Fichário de Cartões de Alvos Pode conter muitos alvos que, por sua natureza transitória ou por não poderem ser batidos pelos fogos naval, aéreo e de artilharia, não constam da Lista de Alvos. Muitos desses alvos, fichados com base em informes, podem ser colocados no fichário de alvos inativos, caso não venham a ser atacados. 2) Calco de Situação do Inimigo Os alvos destruídos ou neutralizados são assinalados no Calco de Situação do Inimigo e registrados em Cartões de Alvos. Muitos desses alvos podem não aparecer na lista de alvos; entretanto, todos os alvos constantes do Calco de Situação do Inimigo devem ser incluídos no Fichário de Cartões de Alvos. 0318 - PROCESSAMENTO DOS INFORMES SOBRE ALVOS Quando se recebe um informe sobre determinado alvo, faz-se sua plotagem inicial na carta de alvos, determina-se sua classificação, prepara-se um Cartão de Alvo, processa-se o informe, atribui-se ao alvo uma prioridade e recomenda-se o tipo de ataque a desencadear sobre o mesmo. Se o informe provém de fontes que não sejam fotografias aéreas, procede-se à interpretação das fotografias disponíveis da área considerada, ou, se for exequível, solicita-se uma cobertura fotográfica dessa área. Os resultados da interpretação fotográfica são introduzidas no Cartão de Alvo, corrigindo- se, em seguida, a plotagem inicial. a) Relatório de Observação À proporção que as missões de apoio de fogo são executadas, a SIAL procura expedir relatórios sobre todas as fontes disponíveis. Em cada caso, quando os resultados puderem ser determinados, as avaliações de danos correspondentes são imediatamente introduzidas no respectivo cartão. As principais agências de informes sobre avaliação de danos são as unidades de artilharia, por meio dos observadores e dos oficiais de ligação. b) Alvos Novos