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CGCFN-311.3 OSTENSIVO
MANUAL DE
APOIO DE FOGO NAVAL DOS
GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE
FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
OSTENSIVO CGCFN-311.3
MANUAL DE APOIO DE FOGO NAVAL DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE
FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
FINALIDADE: BÁSICA
1ª Edição
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
ATO DE APROVAÇÃO
APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-311.3 - MANUAL DE
APOIO DE FOGO NAVAL DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS
NAVAIS.
RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 12 de novembro de 2008.
ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO
Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO
PELO ORC
RUBRICA
Em_____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - V - ORIGINAL
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR
ELEMENTOS COMPONENTES NÚMERO DAS PÁGINAS EM VIGOR
Folha de Rosto
Ato de Aprovação
Lista de Páginas em Vigor
Registro de Modificações
Índice
Introdução
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
ANEXO A
I (Reverso branco)
III (Reverso branco)
V (Reverso branco)
VII e IX (Todas Reverso branco)
XI e XIII (Todas Reverso branco)
XV (Reverso branco)
1-1 a 1-5 (Reverso branco)
2-1 a 2-14
3-1 a 3-8
4-1 a 4-8
5-1 a 5-3 (Reverso branco)
6-1 a 6-4
A-1 a A-2
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - VII - ORIGINAL
REGISTRO DE MODIFICAÇÕES
NO
DA
MODIFICAÇÃO
EXPEDIENTE QUE A
DETERMINOU E
RESPECTIVA DATA
PÁGINA(S)
AFETADA(S)
DATA DA
INTRODUÇÃO
RUBRICA DO
OFICIAL QUE A
INSERIU
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - IX - ORIGINAL
NO
DA
MODIFICAÇÃO
EXPEDIENTE QUE A
DETERMINOU E
RESPECTIVA DATA
PÁGINA(S)
AFETADA(S)
DATA DA
INTRODUÇÃO
RUBRICA DO
OFICIAL QUE A
INSERIU
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - XI - ORIGINAL
Í N D I C E
Folha de Rosto................................................................................................................ I
Ato de Aprovação........................................................................................................... III
Lista de Páginas em Vigor.............................................................................................. V
Registro de Modificações............................................................................................... VII
Índice .............................................................................................................................. XI
Introdução....................................................................................................................... XV
CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES
0101 - Generalidades........................................................................................ 1-1
0102 - Possibilidades do Apoio de Fogo Naval ............................................... 1-1
0103 - Limitações do Apoio de Fogo Naval .................................................... 1-3
CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO PARA O CONTROLE E EMPREGO DO APOIO
DE FOGO NAVAL
0201 - Generalidades........................................................................................ 2-1
0202 - Organização das Forças Navais ............................................................ 2-1
0203 - Organização da Tropa........................................................................... 2-5
0204 - Controle do Fogo Naval........................................................................ 2-8
0205 - Medidas de Coordenação...................................................................... 2-9
CAPÍTULO 3 - FASES DA EXECUÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL
0301 - Generalidades........................................................................................ 3-1
0302 - Preparação da Área do Objetivo (Fogos Pré Dia-D) ............................ 3-1
0303 - Apoio do Desembarque (Fogos do Dia-D) ........................................... 3-2
0304 - Apoio após o Desembarque (Fogos Pós Dia-d).................................... 3-6
CAPÍTULO 4 - PLANEJAMENTO DO APOIO DE FOGO NAVAL
0401 - Generalidades........................................................................................ 4-1
0402 - Responsabilidades no Planejamento do Fogo Naval ............................ 4-1
0403 - Planejamento do Fogo Naval Pré Dia-D............................................... 4-2
0404 - Planejamento do Fogo Naval para o Dia-D .......................................... 4-3
0405 - Planejamento do Fogo Naval Pós Dia-D .............................................. 4-4
0406 - Planejamento na Força-Tarefa Anfíbia................................................. 4-4
0407 - Classificação dos Alvos ........................................................................ 4-6
0408 - Prioridade de Alvos............................................................................... 4-8
CAPÍTULO 5 - COMUNICAÇÕES NO APOIO DE FOGO NAVAL
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - XIII - ORIGINAL
0501 - Generalidades ....................................................................................... 5-1
0502 - Redes Rádio Utilizadas no Apoio de Fogo Naval ............................... 5-1
CAPÍTULO 6 - DOCUMENTAÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL
0601 - Generalidades ....................................................................................... 6-1
0602 - Estimativa de apoio de Fogo Naval...................................................... 6-1
0603 - Necessidades Gerais............................................................................. 6-2
0604 - Necessidades Detalhadas...................................................................... 6-3
0605 - Plano de Apoio de Fogo Naval............................................................. 6-3
ANEXO A - Lista de Siglas e Abreviaturas.................................................................. A-1
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - XV - ORIGINAL
INTRODUÇÃO
O emprego dos fogos de apoio é um dos meios pelos quais o Comandante pode
intervir no combate. O Apoio de Fogo Naval tem grande importância nas Operações Anfíbias
(OpAnf), particularmente quando, em face da situação militar do inimigo, for impossível o
desembarque da Artilharia nos primeiros momentos do Movimento Navio-para-Terra e
quando as condições meteorológicas limitarem o emprego do Apoio Aéreo.
Durante a campanha do Pacífico, na 2a
Guerra Mundial, os Fuzileiros Navais dos
Estados Unidos da América sentiram a importância da preparação do desembarque em praias
fortemente defendidas, por meio da aplicação do fogo naval, de forma racional e planejada.
Tais fogos diminuíram, consideravelmente, a capacidade dos defensores japoneses
de oporem resistência aos desembarques à viva força dos “Marines” e, assim, contribuíram
para aumentar, em muito, o grau de aceitabilidade da idéia de manobra das OpAnf.
Este manual é complementado pelo CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de
Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais e pelo CGCFN-50 -
Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais.
Neste manual são explorados os assuntos que possibilitam, a um oficial de Estado-
Maior de Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, obter o conhecimento mínimo
necessário sobre o Apoio de Fogo Naval, abrangendo suas possibilidades e limitações, os
tipos de fogos que podem ser executados, as agências de controle, o planejamento e os
documentos produzidos.
Esta publicação substitui a CGCFN-1404 - Manual para Instrução de Apoio de Fogo
Naval de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 12 de fevereiro de 1996, preservando seu
conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN
(PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 1
GENERALIDADES
0101 - GENERALIDADES
O propósito do Apoio de Fogo Naval (ApFN) em uma Operação Anfíbia (OpAnf) é
contribuir, em conjunção com outras armas, para o cumprimento da missão da Força
de Desembarque (ForDbq).
Isto é feito através da destruição ou neutralização das instalações terrestres e defesas
que se opuserem à aproximação dos navios e aeronaves e ao desembarque das tropas
e, ainda, do permanente apoio à progressão das tropas no terreno depois de efetivado o
desembarque.
A fim de aproveitar ao máximo as vantagens decorrentes do ApFN, o Comandante da
Unidade apoiada deve ter nítida idéia de suas possibilidades e limitações, havendo
imperiosa necessidade de integrar seu emprego com o da artilharia e apoio aéreo
disponíveis.
0102 - POSSIBILIDADES DO APOIO DE FOGO NAVAL
a) Mobilidade
Dentro das limitações impostas pelas características hidrográficas da Área de
Desembarque, o navio de apoio de fogo pode localizar-se de modo a ficar na
posição mais vantajosa para melhor apoiar as tropas em terra, como também, pode
manobrar para evadir-se de fogos de artilharia de costa ou outro tipo de ameaça
inimiga.
Esta possibilidade é um fator importante a ser considerado no planejamento do
apoio de fogo quando as praias de desembarque estão bastante separadas.
b) Precisão
A precisão inerente aos equipamentos de direção de tiro permite que o fogo, direto
e indireto, executado em apoio à ForDbq seja dotado de grande precisão, tanto com
o navio em movimento, como fundeado.
c) Variedade de Armamento
Tem-se disponível, a bordo dos navios de apoio de fogo, uma variedade de armas,
como foguetes, mísseis e canhões de diversos calibres, para bater os alvos em terra.
A utilização de armas químicas, biológicas e nucleares pode permitir que os fogos
de neutralização e de destruição venham a surtir o efeito desejado, em um período
de tempo mais curto.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL
d) Variedade de Munição
Os diferentes tipos de projetis, de carga de projeção e de espoletas disponíveis
permitem uma criteriosa escolha da melhor combinação desses elementos, para o
ataque a qualquer tipo de alvo.
e) Alta Velocidade Inicial
A alta velocidade inicial dos projetis lançados pelos canhões navais os torna
especialmente apropriados para o ataque a alvos que requeiram penetração e
destruição, particularmente aqueles que apresentam uma apreciável superfície
vertical ou que se localizam em encostas.
f) Elevada Cadência de Tiro
Um grande volume de fogo pode ser conseguido em curto espaço de tempo, em
decorrência do carregamento automático, da computação eletrônica, e da ajustagem
automática das espoletas dos projetis. Isto é vantajoso quando se trata de executar a
neutralização.
g) Dispersão em Deflexão
A dispersão do canhão naval é grande em alcance, sendo relativamente pequena em
direção (deflexão), ou seja, o retângulo de dispersão é estreito, com a dimensão
maior na direção de tiro. Essa característica permite levar o fogo para bem próximo
das linhas de frente das tropas amigas desde que a linha canhão-alvo seja paralela
às mesmas. Permite também a cobertura eficaz de alvos, tais como estradas,
caminhos, pistas de aeroportos etc, quando a linha de tiro for paralela ao eixo
longitudinal do alvo (tiro de enfiada).
h) Reabastecimento de Munição
Normalmente é previsto o reabastecimento de munição dos navios de apoio de fogo
sem que eles deixem a área do objetivo, o que permite rápido retorno à ação.
0103 - LIMITAÇÕES DO APOIO DE FOGO NAVAL
a) Hidrografia
O navio de apoio de fogo pode ser obrigado a assumir uma posição desfavorável
relativamente a área-alvo, em decorrência de condições hidrográficas
desfavoráveis, representadas por baixios, recifes, pedras e outros perigos à
navegação, nas áreas marítimas costeiras, próximas da mencionada área. A
existência de minas pode impedir, inicialmente, a aproximação dos navios.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL
b) Determinação da Posição do Navio
Em áreas onde houver deficiência de auxílios à navegação, poderão ocorrer
imprecisões apreciáveis nos fogos não observados e nas salvas iniciais dos fogos
observados.
c) Condições de Tempo e Visibilidade
O mau tempo e a visibilidade restrita podem tornar difícil a determinação da
posição geográfica do navio e reduzir as oportunidades de localização do alvo e
prejudicar a condução e ajustagem do tiro.
d) Linha Canhão-Alvo Variável
Quando o fogo estiver sendo realizado com o navio em movimento, a linha canhão-
alvo pode variar em relação à linha de frente em terra, podendo tornar-se
necessário, para maior segurança da tropa, impor certas restrições à execução de
algumas das tarefas de apoio de fogo.
e) Dispersão em Alcance
A dispersão em alcance apresenta um efeito adverso nas proximidades das linhas de
frente, quando a linha canhão-alvo não é paralela a elas, ocorrendo, neste caso, uma
maior preocupação quanto a segurança das tropas amigas, sendo necessário adotar
medidas de controle que salvaguardem a integridade física das mesmas.
f) Trajetória Tensa
A precisão inerente à trajetória tensa do canhão naval torna-o apto a execução de
fogo de destruição. Entretanto, essa trajetória restringe a possibilidade de seu uso
contra alvos, dotados de pequena dimensão vertical, ou localizados em áreas de
contra- encosta.Isso pode ser contornado, por meio da utilização de carga reduzida,
o que irá limitar significativamente o alcance do apoio prestado.
g) Capacidade de Armazenamento de Munição
A capacidade dos paióis de munição dos navios de apoio de fogo é limitada.
Além disso, a munição disponível para o apoio de fogo é reduzida ainda mais pela
necessidade de se reservar munição à autodefesa dos navios que prestam o apoio de
fogo.
h) Comunicações entre o Navio e a Tropa
O único meio de comunicação que pode ser usado para realizar o controle do apoio
de fogo, ou seja, o rádio, é susceptível à falhas em decorrência de interferência
externa e de condições atmosféricas adversas.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 2
ORGANIZAÇÃO PARA O CONTROLE E EMPREGO DO APOIO DE
FOGO NAVAL
0201 - GENERALIDADES
Para que o ApFN represente um eficiente apoio às operações em terra, torna-se
necessário o estabelecimento de medidas especiais de controle e de organização a
serem adotadas pelas Forças Navais, particularmente no Grupo de Apoio de Fogo
Naval, e pelas Forças de Desembarque.
De modo comparativo, os Navios de Apoio de Fogo correspondem às Baterias de
Obuses do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais. Entretanto, uma diferença
essencial deve ser observada no que se refere a pessoal habilitado no desenvolvimento
das operações em terra; esse pessoal não consta das lotações dos navios e, por
conseguinte, é indispensável o fornecimento de equipes especializadas, oriundas da
Força de Fuzileiros da Esquadra, que atendam às tarefas de condução dos tiros dos
Navios de Apoio de Fogo em proveito da manobra em terra.
0202 - ORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS NAVAIS
a) Organização (Ver figura 2.1)
A organização naval que provê o apoio de fogo para a ForDbq é de natureza
inteiramente operativa. A Força Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) é o mais alto escalão
diretamente envolvido com o Apoio de Fogo Naval à uma OpAnf. Ela inclui um
Grupo de Apoio de Fogo que, normalmente, possui os vários tipos de navios
designados para fornecer Apoio de Fogo Naval. Resumidamente, os escalões navais
envolvidos no Apoio de Fogo Naval são os seguintes:
1) Grupo de Ataque
Quando são constituídos Grupos de Ataque, eles devem dispor dos meios de
apoio de fogo necessários à prestação do apoio aos seus respectivos Grupos de
Desembarque.
2) Força Avançada
A Força Avançada pode incluir um ou mais Grupos de Apoio de Fogo ou
Grupos de Bombardeio para as operações pré-assalto. Os representantes de fogo
naval daForDbq acompanharão a Força Avançada com capacidade de ligação e
assessoramento.
3) Grupo de Apoio de Fogo
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL
O Grupo de Apoio de Fogo subdivide-se em Unidades de Apoio de Fogo. Uma
Unidade de Apoio de Fogo é cons- tituída para cumprir determinada tarefa tática
de Apoio de Fogo Naval; normalmente, os seus navios operarão na mesma Área
de Apoio de Fogo (AApF) e prestarão apoio em uma ou mais Zonas de
Responsabilidade (ZR). Cada Unidade de Apoio de Fogo pode ser subdividida
em Elementos de Apoio de Fogo; normalmente, um Elemento de Apoio de Fogo
é constituído por um navio, que é o escalão básico para prestação do Apoio de
Fogo Naval. Sempre que possível, cada Grupamento de Desembarque de
Batalhão (GDB) em primeiro escalão disporá de um Navio de Apoio de Fogo
(NApF), devendo haver, ainda, um para prestar o apoio ao Grupamento de
Desembarque de Brigada (GDBda), no caso de uma Brigada Anfíbia (BAnf), e
outro executando fogos em proveito da ForDbq.
b) Tarefas Táticas
Aos Navios de Apoio de Fogo são atribuídas tarefas táticas semelhantes à algumas
da Artilharia de Campanha mas, quanto ao comando, as relações entre as Unidades
de apoio e as apoiadas são diferentes, pois os navios permanecem sob o comando
do ComForTarAnf cabendo ao ComForDbq o controle, a ligação e o comando das
Agências de Controle. Os navios atendem aos pedidos de apoio dentro de suas
possibilidades, escolhendo a sua posição e o seu método de atirar, enquanto o
Comandante da Unidade apoiada seleciona os alvos, determina a duração (início e
término) do fogo e ajusta os tiros.
1) Apoio Direto (ApDto)
Um navio, com a tarefa tática de Apoio Direto a um elemento de manobra do
Componente de Combate Terrestre (CCT) da Força de Desembarque -
normalmente o GDB - executa fogos planejados e a pedido em proveito dessa
Unidade. Os tiros são controlados em terra por um grupo de observação,
proveniente da tropa, ou por um observador aéreo designado para a Unidade
apoiada.
Quando solicitado pelo Grupo de Ligação de Fogo Naval ou pelo Grupo de
Observação de Tiro Naval, um navio com a tarefa tática de ApDto desencadeia
fogos sobre alvos localizados em sua Zona de Responsabilidade, prestando
cerrado e contínuo apoio de fogo a um único elemento de manobra. Essa Zona
normalmente coincide com a Zona de Ação da Unidade apoiada. Os Navios de
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL
Apoio Direto realizam fogos em sua Zona de Responsabilidade a pedido ou com
a permissão do Comandante da Unidade apoiada.
2) Ação de Conjunto (AçCj)
Um navio com a tarefa tática de AçCj a um determinado Grupamento/Força,
normalmente de escalão superior a GDB, executa missões de apoio de fogo que
são coordenadas, geralmente, pelo Grupo de Ligação de Fogo Naval do
Grupamento/Força apoiada. Os fogos executados pelo navio em Ação de
Conjunto, se observados, são ajustados por um observador designado, que pode
ser aéreo, terrestre ou observador de bordo de um navio. As Missões de tiro
contra alvos inopinados podem ser executados por estes Navios de Apoio de
Fogo, desde que seja feita uma coordenação entre as agências de controle de
fogo naval envolvidas.
Os navios em Ação de Conjunto atendem as solicitações de fogo do
Grupamento/Força apoiada. Além do mais, mantêm observação em sua ZR,
colocando sob fogos quaisquer alvos ali localizados. Eles podem receber do
Grupamento/Força apoiada, determinações no sentido de atirar fora das ZR ou
para reforçar os fogos dos Navios de Apoio Direto.
Normalmente, o NApF em AçCj à ForDbq deve engajar alvos de interesse da
Força, localizados fora da Cabeça de Praia (CP). O NApF em AçCj ao GDBda
(Componente de Combate Terrestre de uma BAnf) é o mais apropriado para
prestar o apoio de fogo adicional, atendendo as solicitações de apoio de fogo das
unidades em primeiro escalão, caso os seus NApF em ApDto encontrem-se
impossibilitados de apoiá-las.
Grupamentos da ForDbq que tiverem necessidade adicional de Navios de Apoio
de Fogo, em Apoio Direto ou em Ação de Conjunto, deverão solicitá-los ao
Oficial de Fogo Naval da ForDbq. Se o pedido for aprovado pelo ComForDbq,
aquele Oficial designa um ou mais Navios em Ação de Conjunto à Força para,
temporariamente, executar a missão. Os Grupamentos afetados por essa decisão
devem ser previamente alertados.
Os navios empregados em AçCj são, normalmente, navios com armamento de
maior alcance do que os em apoio direto.
0203 - ORGANIZAÇÃO DA TROPA
a) Generalidades
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL
Para um eficiente Apoio de Fogo Naval, as Forças apoiadas necessitam, durante
suas operações em terra, de permanente ligação com os navios de apoio. Para isso,
a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) dispõe, em sua organização, de elementos
especializados e adestrados para a constituição de diversas Agências de Controle do
Fogo Naval.
b) Agências de Controle
Uma ForDbq dispõe de organizações para o controle e coordenação do Fogo Naval
nos seus diversos escalões. Nos Centros de Coordenação de Apoio de Fogo
(CCAF) são reunidos representantes das diversas armas de apoio capazes de
assessorar o Comandante da Unidade apoiada quanto ao emprego dos fogos de sua
arma, dar informações quanto as possibilidades do seu armamento e ainda planejar
o emprego dos fogos. Desta forma o fogo naval é controlado pelas seguintes
agências (Ver figura 2.1):
1) Nos Escalões ForDbq e GDBda
Grupo de Ligação de Fogo Naval (GRULIFONA)
É composto de um oficial do Corpo da Armada (CA), que desempenha as
funções de Oficial de Ligação de Fogo Naval (OLIFONA) e de uma equipe de
praças para prover as comunicações necessárias.
2) No Escalão GDB
Destacamento Terrestre de Direção do Tiro Naval (DETEDITINA).
É constituído por dois grupos:
(a) Um Grupo de Ligação de Fogo Naval (GRULIFONA), chefiado por um
Oficial do CA que acumula a chefia do DETEDITINA, estabelecendo as
ligações com o Observador de Tiro Naval (OBTINA) do Grupo de
Observação de Tiro Naval (GRUOBTINA) e com os navios em Apoio
Direto; e
(b) Um GRUOBTINA, chefiado por um Oficial Fuzileiro Naval (FN), que
conduz, controla e ajusta os tiros dos navios designados para apoiar a
Unidade. Desembarca nas primeiras vagas de assalto e, normalmente, opera
junto ao Comandante de uma das Companhia de Fuzileiros Navais
(CiaFuzNav) em 1o
escalão, a fim de executar pedidos de tiros.
Na organização de cada grupo que compõe o DETEDITINA está previsto
uma equipe de praças para prover as comunicações necessárias.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-5 - ORIGINAL
Fig 2-1 - Organização do Fogo Naval da ForTarAnf/ForDbq
0204 - CONTROLE DO FOGO NAVAL
O controle do Fogo Naval é exercido por diferentes comandos e agências, à proporção
que a operação se desenvolve. Devem ser feitos arranjos para prover os Comandantes
com os meios necessários para a condução do tiro naval.
O Comandante da Força Avançada é responsável pelo controle do bombardeio pré-
Dia-D realizado por sua Força. O controle é normalmente exercido através do Centro
de Coordenação das Armas de Apoio da Força Avançada (CCAA/ForAvcd).
O ComForTarAnf assume a responsabilidade pelo controle do Fogo Naval após chegar
a Área do Objetivo Anfíbio. O controle é exercido através de seu Centro de
Coordenação das Armas de Apoio (CCAA/ForTarAnf).
Quando forem formados Grupos-Tarefa Anfíbios subordinados e designadas Áreas de
Desembarque separadas, o ComForTarAnf pode delegar a cada Comandante de
Grupo, autoridade para controlar o Fogo Naval em sua área retendo, somente, a
direção global, quando aplicável à operação como um todo.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-6 - ORIGINAL
Quando o ComForDbq estabelecer os necessários meios de controle do fogo naval em
terra, a responsabilidade por este controle pode lhe ser transferida. Ele fica, então,
autorizado a atribuir missões de Apoio de Fogo Naval diretamente aos Navios de
Apoio de Fogo e a supervisionar a execução dessas missões. Nesse caso o
ComForTarAnf ou o seu representante subordinado retém a responsabilidade por:
- Distribuir os Navios de Apoio de Fogo disponíveis;
- Prestar apoio logístico aos Navios de Apoio de Fogo; e
- Exercer as funções de controle operativo dos Navios de Apoio de Fogo, que não
estejam executando tarefas de apoio de fogo.
0205 - MEDIDAS DE COORDENAÇÃO
Algumas medidas são estabelecidas, a fim de permitir uma coordenação adequada ao
planejamento e à execução do Apoio de Fogo Naval, por meio dos elementos navais e
terrestres envolvidos numa Operação Anfíbia. As medidas de coordenação são as
seguintes:
a) Zonas de Responsabilidade (ZR) (Ver figura 2-2)
O terreno na CP é dividido em Zonas de Responsabilidade (ZR). Às unidades de
Apoio de Fogo Naval e/ou aos navios isolados são designadas ZR, cabendo a esses
elementos, a responsabilidade pela destruição ou neutralização de instalações
inimigas conhecidas e pelo ataque a alvos de oportunidade em suas ZR. Os fatores
que influenciam na forma de uma ZR são:
1) Limites
A fim de permitir uma pronta identificação pelo observador e/ou pelo Navio de
Apoio de Fogo, os limites das ZR devem ser facilmente identificados no terreno
e na carta. O uso de pontos característicos do terreno auxiliará a execução dessa
medida.
2) Tamanho
Cada ZR deve ter um tamanho compatível com as possibilidades dos Navios de
Apoio de Fogo, isto é, esses navios devem ser capazes de cumprir as missões
que lhes são alocadas. Quando as ZR são delineadas, os alvos planejados para
destruição em cada ZR serão plotados e, então, o número e tipo dos alvos serão
comparados com as capacidades dos navios na condução de missões de
destruição. Ajustamentos são realizados até que a dimensão da ZR seja
compatível com a capacidade de apoio dos navios.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-7 - ORIGINAL
3) Visibilidade
A observação da ZR a partir do navio é uma característica desejável, pois
permite um apoio mais preciso e rápido.
4) Zona de Ação
O limite da ZR do Navio de Apoio de Fogo deve, preferencialmente,
corresponder ao limite da Zona de Ação da Unidade apoiada.
5) Acessibilidade ao Fogo
Será vantajoso, no planejamento, plotar as posições aproximadas dos NApF e,
então, estudar o terreno para assegurar que os fogos destes serão capazes de
atingir a Zona de Ação da Unidade apoiada.
6) Designação de Alvos
Após delinear os limites das ZR, a plotagem dos alvos é examinada e qualquer
alvo de alta prioridade, próximo ou sobre um limite, deve ser claramente
designado para um navio específico, a fim de evitar a sua omissão ou ser batido
por mais de um navio desnecessariamente.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-8 - ORIGINAL
Fig 2-2 - Zonas de Responsabilidade (ZR)
b) Áreas de Apoio de Fogo (AApF) (ver figura 2.3)
Recebem números ou números códigos e constam dos calcos de ApFN. Ao
selecionar tais áreas, devem ser levadas em consideração as condições
hidrográficas locais e a necessidade de realização prévia de varredura de minas.
1) Dimensões, forma e localização das AApF
(a) Espaço de manobra suficiente para permitir aos navios a maior liberdade de
movimento possível no exercício de sua tarefa de apoio de fogo e ao
adotarem manobras evasivas, a fim de se furtarem aos ataques inimigos.
(b) Necessidade de tornar mínima a possibilidade de tiros rasantes por sobre
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-9 - ORIGINAL
navios amigos, ou de ricochetes que possam vir a atingí-los.
(c) Sempre que possível, as áreas selecionadas para apoio de fogo devem
permitir uma observação direta das ZR atribuídas a cada navio.
(d) Os NApF, no desempenho de suas tarefas, não devem interferir, de modo
algum, no Movimento Navio-para-Terra (MNT).
(e) Quando possível, essas áreas deverão ser localizadas de modo a tornar
mínima a ameaça decorrente de armas especiais.
2) Seleção das Áreas de Apoio de Fogo
O procedimento para a seleção das Áreas de Apoio de Fogo é o seguinte:
(a) Escolher as áreas que melhor satisfaçam aos requisitos anteriormente
relacionados, plotando-as no calco de ApFN.
(b) Traçar os limites de cada Área de Apoio de Fogo de maneira que elas possam
ser facilmente identificadas no calco. Numerar cada uma delas com
algarismos romanos.
(c) Considerar os auxílios a navegação disponíveis e que poderão ser utilizados
pelos NApF para se manter dentro das áreas que lhes foram atribuídas.
c) Estações de Apoio de Fogo (EApF) (Ver Fig 2-3)
Em determinadas situações, pode ser mais vantajoso adotar o posicionamento dos
navios em Estações de Apoio de Fogo, ao invés de Áreas. Neste caso, os NApF são
colocados e concentrados em posições pré-fixadas, para o desempenho de suas
tarefas. Desta forma, podemos estacionar os NApF dentro das raias de embarcações
ou em outros pontos, onde o espaço de manobra é restrito em decorrência de outros
fatores. A desvantagem conseqüente da adoção de EApF é a perda da mobilidade
dos navios empenhados no apoio de fogo, com todas as desvantagens e
inconvenientes decorrentes. Em contrapartida, apresenta as seguintes vantagens:
1) Aumenta a precisão do tiro;
2) Permite, normalmente, a execução de tiro a partir de distâncias menores;
3) Reduz a interferência entre Unidades de Apoio de Fogo; e
4) Permite a determinação prévia da Linha Canhão-Alvo.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 2-10 - ORIGINAL
Fig 2.3 - Áreas de Apoio de Fogo (AApF) e Estações de Apoio de Fogo (EApF)
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 3
FASES DA EXECUÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL
0301 - GENERALIDADES
O Apoio de Fogo Naval é dividido em três fases operacionais claramente definidas:
preparação da área do objetivo, apoio ao desembarque e apoio após o desembarque.
Os fogos previstos são executados, principalmente, durante as duas primeiras fases. Os
fogos planejados em apoio as operações da ForDbq são tanto quanto possível,
previstos a horário, mas deve ser considerada a necessidade de fogos "a pedido".
0302 - PREPARAÇÃO DA ÁREA DO OBJETIVO (FOGOS PRÉ-DIA-D)
Os fogos pré-Dia-D destinam-se primordialmente a destruição e/ou neutralização de
instalações e/ou defesas inimigas que possam se opor à aproximação da ForTarAnf da
Área do Objetivo Anfíbio (AOA), assim como a interdição de áreas e vias de acesso
que possibilitem às Forças inimigas se movimentarem para o interior da AOA.
Compreende dois tipos de Operações: Bombardeios Aéreos Estratégicos e/ou Táticos
e Ação de Força Avançada. A execução destas operações deve ser cuidadosamente
planejada, pois pode implicar na redução do grau de surpresa estratégica e/ou tática.
A preparação da Área do Objetivo pelo fogo naval é proporcional ao vulto da
operação e está intimamente associada a necessidade de neutralização e/ou destruição
das principais defesas do inimigo nesta área. Compreende normalmente, os seguintes
tipos de missões:
- Fogos de destruição;
- Apoio às Operações de varredura de minas;
- Apoio às Operações de reconhecimento e de demolição;
- Isolamento da Área do Objetivo;
- Inquietação das Forças Inimigas;
- Fogo contra alvos inopinados;
- Apoio às Operações Anfíbias secundárias e as Operações de Apoio; e
- Outras missões de apoio.
0303 - APOIO AO DESEMBARQUE (FOGOS DO DIA-D)
Os fogos do Dia-D destinam-se principalmente a neutralização das instalações
defensivas e/ou aéreas que, interfiram no MNT e nas operações iniciais em terra,
assim como a interdição de áreas e vias de acesso, a fim de impedir que Forças
inimigas reforcem as localmente disponíveis na Cabeça de Praia.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL
Os alvos ou áreas selecionadas para serem neutralizados são aqueles de interesse para
os elementos de assalto da ForDbq. Os fogos de destruição serão mantidos enquanto
necessários.
Consistem na neutralização da Praia de Desembarque (PDbq), nos fogos de Apoio
Aproximado (Apoio Cerrado Previsto a Horário - ACPH) e de Apoio à Distância, de
Contrabateria e de Interdição (isolamento da CP). Para a continuidade do apoio, os
fogos previstos devem ser programados até o momento a partir do qual os
observadores estejam em condições de dirigir os fogos "a pedido". A medida que as
Unidades de assalto desembarcam, os fogos previstos serão suplantados pelos fogos "a
pedido" sobre alvos inopinados. Após o desembarque, normalmente, os fogos "a
pedido" constituem a maioria dos fogos do Dia-D e pós Dia-D.
a) Fogos Previstos
São os fogos planejados com antecedência e executados contra alvos conhecidos ou
suspeitos, de acordo com uma programação. Os fogos previstos podem ser de
destruição ou neutralização.
1) Preparação Final da Área de Desembarque
Esse tipo de fogo é feito para destruir ou neutralizar as instalações defensivas
inimigas que possam interferir na aproximação e desdobramento final da Força-
Tarefa Anfíbia e para auxiliar no isolamento da Área de Desembarque. O Fogo
Naval é utilizado para apoiar as operações de demolição e de varredura de
minas. Imediatamente antes da Hora-H, a maior ênfase é dada à destruição e
neutralização das defesas inimigas mais perigosas para o desembarque da Tropa,
ocorrendo, neste momento, os fogos de Neutralização das Praias e Zonas de
Desembarque.
2) Fogos de Apoio Aproximado
O bombardeio naval continua sobre as Praias e Zonas de Desembarque (PDbq e
ZDbq), até o momento em que a segurança das vagas iniciais exija o seu
aprofundamento. A aproximação final das vagas iniciais de Embarcações de
Desembarque (ED) e Viaturas Anfíbias (VtrAnf) necessita que os fogos sejam
aprofundados, afastando-os das praias. A maioria dos Fogos de Apoio
Aproximado ao desembarque consiste em fogos previstos, utilizando canhões de
grande e médio calibre, efetuados em estreita observância a uma programação
sobre as Zonas de Ação das Unidades de assalto. O ACPH fundamenta-se numa
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL
média estimada de progressão da tropa que desembarca, sendo aplicado à frente
e nos flancos da mesma, sempre observando os fatores de segurança ditados pelo
ComForDbq, dentro do período de tempo planejado para a sua execução. O
ComForTarAnf, através do Centro de Coordenação das Armas de Apoio
(CCAA), retardará ou acelerará o deslocamento destes fogos previstos,
consoante com as solicitações do ComForDbq.
3) Fogos de Apoio à Distância
Os fogos de Apoio à Distância, geralmente, são executados pelos navios
designados para Ação de Conjunto. A cada um desses navios é atribuída uma
ZR, por ele coberta através do fogo e da observação do tiro. Dentro de sua ZR,
de acordo com uma programação prevista, o Navio de Ação de Conjunto
neutraliza alvos inimigos conhecidos, interdita vias de acesso, ataca alvos
inopinados, executa fogos de contrabateria, presta apoio de fogo adicional e
realiza missões determinadas pelo Cmt do Grupamento/Força apoiada.
4) As principais considerações a serem feitas quando do planejamento dos
fogos previstos para o Dia-D são:
(a) Terreno
Determinar as áreas em que possam existir armas capazes de desencadear
fogos diretos ou indiretos sobre as Unidades de assalto, quando de seu
desembarque e progressão para o interior, e os movimentos do terreno que
possam interferir na observação de bordo e com o fogo sobre áreas
desenfiadas.
(b) Segurança da Tropa
Aprofundar os fogos, batendo à frente e nos flancos das tropas que
avançam, a uma distância prescrita, calcada na média estimada de sua
progressão, o que caracteriza o ACPH.
(c) Observação do Avanço da Tropa
Prover uma base para modificação de programação dos fogos previstos,
quando a progressão da tropa for diferente daquela planejada.
(d) Dimensões das Áreas-Alvo
Calcular a quantidade de munição necessária para obter e manter a
neutralização.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL
(e) Fogos em Profundidade
Prover a destruição ou neutralização de alvos distantes.
b) Fogos "a Pedido"
Realizam-se os fogos "a pedido", sobre alvos previstos ou inopinados, em
atendimento a uma solicitação da Unidade apoiada.
Os planos para a execução dos fogos "a pedido" exigem que as agências de controle
de tiro estejam operando junto às Unidades da ForDbq solicitantes. Observadores
Aéreos podem ser, também, necessários e devem estar disponíveis onde e quando
forem solicitados. O Oficial de Ligação de Fogo Naval é necessário na agência de
coordenação de apoio de fogo, em cada escalão de Comando da ForDbq. Os Navios
de Apoio Direto são designados para prover os fogos "a pedido" para Unidades
específicas, normalmente a nível GDB, através de seus respectivos Destacamentos
Terrestres de Direção de Tiro Naval (DETEDITINA), ao passo que os Navios de
Apoio de Fogo em Ação de Conjunto só atendem aos pedidos de fogos dos
elementos subordinados, quando determinado.
0304 - APOIO APÓS O DESEMBARQUE (FOGOS PÓS DIA-D)
Compreende a destruição e/ou neutralização de instalações e/ou defesas inimigas, a
interdição de áreas e vias de acesso e a neutralização de tropas que possam se opor à
progressão da ForDbq em direção aos seus objetivos intermediários e finais. É a fase
do apoio de Fogo Naval em que mais atuam os GRUOBTINA. Consiste na execução
de fogos de preparação, de inquietação, de interdição, iluminativos, contra alvos
inopinados, contrabateria, supressão de baterias antiaéreas e outros tipos de fogos.
Após o desembarque da Artilharia, o Fogo Naval em coordenação com esta e o Apoio
Aéreo, continua a apoiar o ataque, até o término da operação. A execução desses fogos
pode começar no Dia-D, e o seu planejamento continua durante todo o decorrer do
restante da operação. Os principais aspectos desses planejamentos são discutidos a
seguir:
a) Fogos Previstos
Ao planejar os fogos previstos subseqüentes ao Dia-D, a Força de Desembarque
coordena os planos de fogos pela seleção e designação de alvos, pela programação
de tempo (quando necessário), pelas recomendações referentes à quantidade e tipos
de munição a serem utilizados e pela designação das agências da ForDbq para
condução do tiro. Podem ser previstos fogos de preparação, defensivos (incluindo-
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL
se os fogos antimecanizados), de interdição, inquietação e iluminativos.
b) Liberação dos Navios de Apoio de Fogo e Aeronaves de Observação
Os Navios de Apoio de Fogo precisam ser liberados a intervalos oportunos, a fim
de se reabastecerem de munição e combustível. Eles, sempre que possível, só
devem ser liberados dos postos após uma verificação das comunicações e da
situação, realizada pela Unidade apoiada e pelo navio.
A liberação das aeronaves de observação, orgânicas dos Navios de Apoio de Fogo,
é efetuada juntamente com a dos respectivos navios. A liberação de uma aeronave
de observação, não orgânica de um Navio de Apoio de Fogo, efetua-se através do
Centro de Controle Aerotático ou dos Centros de Direção Aerotática, após a
necessária coordenação entre o navio-aeródromo ou base de origem, o
ComForTaranf e o ComForDbq.
c) Consolidação dos Pedidos Diários de ApFN
Os pedidos da Força de Desembarque, atinentes a Navios de Apoio de Fogo,
aeronaves de observação e missões especiais originam-se em todos os seus
escalões, a começar no GDB (ou outro elemento de manobra da ForDbq). Esses
pedidos são estudados, conciliados e consolidados em cada escalão por onde
passam. No nível ForDbq, após o estudo e a coordenação finais, eles constituem a
consolidação diária dos pedidos de Fogo Naval. Esses pedidos consolidados são
apresentados ao Comandante da Força-Tarefa Anfíbia, em horas determinadas, que
com base nessa consolidação de pedidos e nas disponibilidades de navios de apoio
de fogo, realiza as designações diárias, para atender as necessidades da Força de
Desembarque.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 4
PLANEJAMENTO DO APOIO DE FOGO NAVAL
0401 - GENERALIDADES
O planejamento para o efetivo emprego do Fogo Naval exige que sejam atendidas as
seguintes necessidades fundamentais:
- Navios e aeronaves de observação em número suficiente para o cumprimento das
missões;
- Quantidade e tipos suficientes de munição para atender ao volume de fogo
necessário;
- Espaço suficiente no mar e condições hidrográficas adequadas na área de apoio de
fogo;
- Superioridade aérea e naval no local;
- Observação do tiro naval na área do alvo, por uma ou mais agências;
- Comunicações interligando os navios, organizações da ForDbq em terra e
observadores terrestres e aéreos;
- Tempo suficiente para executar os fogos de destruição essenciais; e
- Integração do Apoio de Fogo Naval com a idéia de manobra da Força de
Desembarque.
0402 - RESPONSABILIDADES NO PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL
a) ComForTarAnf
É o responsável pelo preparo do plano global de Apoio de Fogo Naval,
fundamentado nas necessidades apresentadas pelo Comandante da Força de
Desembarque e nas necessidades navais. O planejamento inclui a distribuição de
navios de apoio de fogo. Ele é também responsável pela política geral que dá a
prioridade aos alvos a serem batidos pelo Fogo Naval.
b) ComForDbq
É o responsável pela determinação das necessidades da Força de Desembarque em
termos de Apoio de Fogo Naval, inclusive pela seleção dos alvos a serem
destruídos nas operações pré-assalto e daqueles a serem batidos em apoio ao
assalto da ForDbq e pelos horários desses últimos em relação às operações da
ForDbq. Após determinar suas necessidades de Apoio de Fogo Naval, meios de
apoio de fogo e prioridade dos alvos, o ComForDbq apresenta-as ao
ComForTarAnf.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL
c) Comandantes de Grupos de Ataque/Grupo de Desembarque
Quando forem formados Grupos de Ataque e designadas áreas de desembarque
separadas, cada Comandante de Grupo de Ataque, orientado pelas necessidades dos
correspondentes Comandantes de Grupos de Desembarque e pelas necessidades
navais, planeja os fogos navais para sua área de desembarque , dentro da política e
orientação gerais do ComForTarAnf.
0403 - PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL PRÉ-DIA-D
O planejamento de fogos pré-Dia-D, prevê:
- Designação de navios para AApF e ZR;
- Publicação das dotações de munição e planos de recompletamento;
- Instruções concernentes às comunicações para o Fogo Naval;
- Designação dos alvos, fornecimento de estimativas de danos e obtenção de
informações sobre alvos;
- Distribuição das disponibilidade de aeronaves de observação e referências
apropriadas aos planos de apoio aéreo;
- Coordenação com as operações de varredura de minas, demolição submarina e
aéreas; e
- Registro de informes sobre alvos e apresentação dos dados atualizados de
informações ao ComForTarAnf.
0404 - PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL PARA O DIA-D
O planejamento de fogos para o Dia-D prevê:
- Máxima destruição, de acordo com o tempo disponível;
- Neutralização das instalações inimigas restantes, visando proteger o movimento
navio-para-terra, por superfície e/ou por helicópteros, e apoiar o desembarque, o
desdobramento e a progressão das tropas em terra;
- Execução imediata e eficiente dos fogos "a pedido" em apoio às Unidades da tropa;
- Ruptura dos sistemas de comando, comunicações e observação inimigos pela
destruição, neutralização, interdição e inquietação; e
- Isolamento da área de desembarque e defesa contra as ações ofensivas inimigas,
pelo emassamento de fogos em possíveis vias de acesso, com especial atenção ao
fogo naval antimecanizado.
Os seguintes elementos essenciais devem constar do planejamento do Fogo Naval para
o Dia-D:
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL
- Designação inicial de navios para Áreas de Apoio de Fogo, de Zonas de
Responsabilidade, dos navios em Apoio Direto e Ação de Conjunto às unidades
específicas da ForDbq;
- Publicação das dotações de munição e planos para recompletamento;
- Localização, quando preciso, das Rotas de Aproximação e Retirada para
helicópteros, e necessárias instruções de coordenação;
- Instruções concernentes às comunicações para fogo naval;
- Designação de alvos, áreas-alvo e possíveis vias de acesso de utilização pelos
reforços inimigos;
- Provimento de aeronaves de observação; e
- Procedimentos para coordenação com o Movimento Navio-para-Terra e para
operações de varredura de minas, de demolição submarina, de artilharia e aéreas.
0405 - PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL PÓS DIA-D
O planejamento de fogos pós Dia-D prevê:
- Fogos "a pedido" em apoio às Unidades em terra;
- Fogos de Apoio Aproximado e Fogos de Apoio à Distância executados pelos Navios
em Ação de Conjunto;
- Fogos nos flancos da Área de Desembarque e fogos contra alvos inopinados; e
- Fogos defensivos, iluminativos, antimecanizados e especiais, utilizando a capacidade
inerente aos canhões navais e munições disponíveis, conforme exigido.
0406 - PLANEJAMENTO NA FORÇA-TAREFA ANFÍBIA
O Comandante da Força-Tarefa Anfíbia dispõe, em seu Plano de Operação, de um
anexo, designado como "Apoio de Fogo Naval", em que são englobadas todas as
necessidades de Apoio de Fogo Naval requeridas pela operação como um todo. Esse
anexo é elaborado em função das necessidades apresentadas pela Força de
Desembarque e elementos navais participantes da Força-Tarefa Anfíbia.
Normalmente, constam como apêndices a esse anexo, os seguintes documentos:
Horário de Fogos, Comunicações, Calco de Apoio de Fogo Naval, Programa de
Reabastecimento, Plano de Fogo Antimecanizado, Operações de Reconhecimento de
Praia e Demolição, Operações de Minagem e Varredura, Plano de Radar-Farol, etc.
Um anexo de Apoio de Fogo Naval da ForTarAnf contém os fogos a serem
desencadeados durante o Dia-D e Pós-Dia-D. No caso de ser empregada uma Força
Avançada para cumprir operações Pré-Dia-D, esta Força terá no seu Plano de
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL
Operação um Anexo de Apoio de Fogo Naval, que conterá os fogos Pré-Dia-D.
O planejamento do apoio de fogo é iniciado bem cedo, calcado nas informações
disponíveis na fase do planejamento da Operação Anfíbia. Informações posteriores
quanto ao inimigo, seus meios e localização e quanto ao terreno, poderão alterar o
planejamento inicial, exigindo adaptações e reconsiderações que atendam à nova
situação.
O ComForTarAnf é o mais alto escalão que, diretamente, intervém no planejamento
do Apoio de Fogo Naval (ApFN).
Para que o ComForTarAnf possa planejar em basesreais o
ApFN para a tropa em terra, deve receber do ComForDbq as necessidades pertinentes
à Força de Desembarque. É da responsabilidade do ComForDbq a determinação de
necessidades para o ApFN, incluindo: alvos a serem destruídos em operações pré-
assalto; alvos a serem batidos em apoio às tropas em terra; fogos de neutralização,
com horários de execução; proposição de prioridades dos alvos; e medidas de controle
da tropa, definindo limites, Zonas de Ação e linhas de bombardeio para suas Unidades
em terra.
0407 - CLASSIFICAÇÃO DOS ALVOS
No cálculo das necessidades de munição, o planejador se baseia nas informações
existentes sobre os alvos. Desse modo, essas informações devem ser as mais acuradas
possíveis, a fim de proporcionarem adequado planejamento logístico. Após o estudo
das disponibilidades do material, elabora-se a lista de alvos (ver CGCFN - 1406 -
MANUAL PARA INSTRUÇÃO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO DE
FUZILEIROS NAVAIS) em que se estabelece a sua classificação. Essa classificação é
feita, levando-se em consideração os possíveis e respectivos efeitos sobre as ações da
ForTarAnf e da ForDbq durante o curso da operação. O manual supracitado, lista as
Classes dos alvos, porém, para tornar claro os exemplos, elas serão aqui repetidas.
a) Classe A
São os alvos que ameaçam navios, aeronaves, operações de varredura de minas e de
demolição submarina. Os alvos Classe A devem ser destruídos por Fogo Naval ou
Aéreo, normalmente, em operações Pré-Dia-D. Podem ser classificados como alvos
classe A:
- Aviação inimiga;
- Canhões antiaéreos;
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL
- Canhões de defesa de costa;
- Radares de alarme aéreo;
- Artilharia inimiga de campanha que alcance a Área Marítima;
- Lanchas armadas e suas bases; e
- Sistema de mísseis.
b) Classe B
São os alvos que ameaçam o escalão de assalto da ForDbq no Movimento Navio-
para-Terra e no assalto à praia. Os alvos classe B devem ser destruídos ou
neutralizados por Fogo Naval ou Aéreo, no Dia-D, antes da Hora-H. Podem ser
classificados como alvos classe B:
- Canhões que possam atingir as embarcações;
- Casamatas próximas às praias;
- Postos de Observação inimigos;
- Lançadores de foguetes e de morteiros;
- Armas móveis;
- Fortificações nas praias;
- Concentração de tropas em abrigos e trincheiras; e
- Alvos classe A ainda não destruídos.
c) Classe C
São aqueles que ameaçam a ForDbq ou se opõem a suas operações após o
desembarque, ou que afetam a capacidade inimiga em continuar resistindo. Os
alvos classe C são destruídos ou neutralizados após o desembarque, permitindo a
progressão de nossas tropas para o interior. Podem ser classificados como alvos
classe C:
- Reservas inimigas;
- Postos de Comando inimigos;
- Entroncamentos de estradas;
- Áreas de depósito e armazenamento; e
- Alvos classe A e B ainda ativos.
d) Classe D
São os que não devem ser batidos antes do Dia-D. Podem ser classificados como
alvos classe D:
- Abrigos individuais e trincheiras desocupados;
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL
- Espaldões de Artilharia preparados e não ocupados; e
- Espaldões de armas anticarro preparados e não ocupados.
e) Classe E
São alvos que não devem ser batidos sem uma ordem específica do ComForTarAnf
ou de quem tiver autorização para tal. Podem ser classificados como alvos classe E:
- Hospitais;
- Igrejas;
- Escolas;
- Pontes;
- Cais; e
- Sistema de água e óleo.
0408 - PRIORIDADE DE ALVOS
Paralelamente à classificação dos alvos, é apresentada uma prioridade dos alvos que
está diretamente ligada aos respectivos e possíveis efeitos sobre as manobras da Força
de Desembarque durante o curso da operação. A análise em conjunto da classificação
e prioridade indica a seqüência de ataque e o esforço a ser alocado a cada alvo. Os
critérios para atribuição desta prioridade são apresentados na publicação CGCFN-
1406 - MANUAL PARA INSTRUÇÃO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE
FOGO DE FUZILEIROS NAVAIS.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 5-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 5
COMUNICAÇÕES NO APOIO DE FOGO NAVAL
0501 - GENERALIDADES
O rádio consiste no principal meio de comunicação para o Apoio de Fogo Naval.
As comunicações do Fogo Naval são estabelecidas visando a proporcionar o seu
controle operacional e tático para o Apoio à ForDbq, e ainda uma ligação eficaz entre
todas as agências de controle das Forças de Desembarque e Navais, e também o
controle administrativo do Fogo em apoio à ForDbq.
0502 - REDES RÁDIO UTILIZADAS NO APOIO DE FOGO NAVAL
a) Rede de Apoio de Fogo Naval da ForDbq (APFON FORDBQ) (HF)
1) Propósito
Permitir a coordenação do emprego de apoio de fogo pelo navio em ação de
conjunto à ForDbq.
2) Composição
- GRULIFONA no CCAF da ForDbq (ECR);
- Navio em ação de conjunto; e
- CCAA.
b) Rede de Apoio de Fogo Naval do CCT (APFON CCT)(HF)
1) Propósito
Permitir a coordenação do emprego de apoio de fogo prestado pelo navio de
ação de conjunto ao GDBda. Por meio dela o OLIFONA no CCAF do GDBda
solicita ao navio em ação de conjunto que guarneça uma das Redes de OTFON,
a fim de apoiar determinada unidade.
2) Composição
- GRULIFONA no CCAF do GDBda (ECR);
- Navio em ação de conjunto; e
- CCAA.
c) Rede Local de Controle do Fogo Naval (LOCFON) (VHF)
1) Propósito
Permitir a coordenação das atividades, no âmbito interno do DETEDITINA,
entre o GRULIFONA e o GRUOBTINA. Normalmente, haverá uma rede
LOCFON para cada DETEDITINA empregado. Serve como alternativa para o
GRUOBTINA encaminhar seus pedidos de missão de tiro, caso sua estação da
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL
rede OTFON fique inoperante, através do GRULIFONA.
2) Composição
- GRULIFONA no CCAF do GDB (ECR); e
- GRUOBTINA.
d) Rede de Observação Terrestre do Fogo Naval (OTFON) (HF)
1) Propósito
Permitir a execução, pelo OBTINA, de pedidos e condução do fogo naval, em
proveito da Unidade apoiada. Normalmente, haverá uma rede OTFON para cada
DETEDITINA empregado.
2) Composição
- GRULIFONA no CCAF do GDB (ECR);
- GRULIFONA nos CCAF dos demais escalões;
- GRUOBTINA;
- Navio em apoio direto; e
- Navio em ação de conjunto (quando necessário).
e) Rede de Observação Aérea de Artilharia e Fogo Naval (OBSAEART/FN)
(V/UHF)
1) Propósito
Permitir aos Observadores Aéreos a transmissão de informações sobre alvos e a
condução do tiro das Unidades de Artilharia e Fogo Naval. Dependendo do vulto
da operação e das necessidades de apoio de fogo decorrentes, poderá ser prevista
uma rede exclusiva para a observação aérea de Artilharia e outra para o Fogo
Naval.
2) Composição
- OLigArt/GRULIFONA no CCAF da ForDbq (ECR);
- OLIgArt/GRULIFONA nos CCAF dos demais escalões;
- Central de tiro do Batalhão de Artilharia e das baterias de tiro;
- Observadores aéreos;
- Navios em apoio direto; e
- Navios em ações de conjunto (quando necessário).
f) Rede de Ligação Navio-Aeronave para Observação (LNA/OBS) (UHF)
1) Propósito
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 5-3 - ORIGINAL
Permitir a troca de informações entre observadores aéreos e agências de
controle.
2) Composição
- ComForTarAnf (CCAT) (ECR);
- NAe de apoio;
- Observadores aéreos; e
- Bases aéreas (quando necessárias).
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 6-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 6
DOCUMENTAÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL
0601 - GENERALIDADES
No anexo Apoio de Fogo Naval do ComForTarAnf, são englobadas todas as
necessidades de Apoio de Fogo Naval requeridas para operação como um todo. O
planejamento do apoio de fogo naval da ForDbq é geralmente desenvolvido por fases,
seguindo a seguinte seqüência:
- Elaboração da Estimativa de Apoio de Fogo Naval;
- Determinação das Necessidades Gerais;
- Determinação das Necessidades Detalhadas; e
- Preparo do Plano de Apoio de Fogo Naval.
0602 - ESTIMATIVA DE APOIO DE FOGO NAVAL
É elaborada pelo Oficial de Ligação do Fogo Naval do Estado-Maior Especial da
ForDbq, após o conhecimento da Diretiva Preliminar de Planejamento (DPP). Seus
primeiro e segundo parágrafos são similares aos das demais estimativas. Em seu
parágrafo 3°, cada uma das Linhas de Ação é analisada, a fim de determinar qual delas
é a melhor apoiada pelo Fogo Naval. Esta análise é calcada em determinados fatores
que propiciam ao OLIFONA da ForDbq checar as suas conclusões quanto ao apoio de
Fogo Naval, apresentando suas possibilidades de apoio e recomendações visando
contornar os óbices verificados. No nível GDB ela geralmente é apresentada
oralmente pelo OLIFONA.
São analisados os seguintes fatores:
- Hidrografia;
- Terreno;
- Meteorologia;
- Meios necessários;
- Adestramento; e
- Diversos.
0603 - NECESSIDADES GERAIS
Este documento constitui o levantamento inicial, em termos amplos, das necessidades
de Apoio de Fogo Naval para atender as Operações da Força de Desembarque. Essas
necessidades são calculadas em função das características dos alvos existentes na área
de operação, estabelecendo-se quantidades de munição por calibre que atendam ao
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 6-2 - ORIGINAL
efeito desejado sobre cada alvo. Tais cálculos são estimados nas informações
disponíveis e deverão ser atualizados e revistos, sempre que novas informações
alterarem a situação inicial. Conhecidas as necessidades de munição em função dos
alvos a serem batidos e da duração prevista da operação que requeira tal apoio,
incluindo as necessidades para as operações Pré-Dia-D, são estimados os navios
necessários para atender o Apoio de Fogo Naval.
Essas necessidades são de natureza geral, devido as limitadas informações existentes
nas fases iniciais do planejamento.
O valor dessas necessidades dependerá diretamente da precisão e quantidade das
informações disponíveis. Além dis- so, o seu valor também é proporcional às
mudanças inseridas no Conceito da Operação em Terra. Se o conceito é mudado
radicalmente depois das necessidades terem sido levantadas, sua validade é bastante
reduzida.
As necessidades gerais são, então, remetidas ao ComForTarAnf que as consolida com
as necessidades puramente navais e, comparando-as com os meios navais disponíveis
faz uma distribuição tentativa dos meios para as várias unidades componentes da
ForTarAnf.
0604 - NECESSIDADES DETALHADAS
Conhecidas as disponibilidades dos meios navais alocados para prestarem o apoio de
Fogo Naval, são elaboradas as necessidades detalhadas, originadas das necessidades
gerais, com as alterações que as novas informações e a disponibilidade de meios
requeiram. São definidas as necessidades pelas diversas fases do apoio de Fogo Naval.
0605 - PLANO DE APOIO DE FOGO NAVAL
Somente com a promulgação do Anexo de Apoio de Fogo Naval da ForTarAnf, pode o
Plano de Apoio de Fogo Naval da ForDbq ser completado.
O Plano de Apoio de Fogo Naval da ForDbq é preparado pelo Oficial de Fogo Naval
da ForDbq e submetido ao ComForDbq para aprovação. Depois de aprovado é
distribuído como Apêndice ao Plano de Apoio de Fogo da ForDbq. Constam,
normalmente, como adendos os seguintes documentos:
- Calco de Apoio de Fogo Naval;
- Horário de Fogos;
- Comunicações; e
- Plano de Fogo Antimecanizado.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO - 6-3 - ORIGINAL
a) Calco de Apoio de Fogo Naval
Elaborado pelo Oficial de Ligação do Fogo Naval, este documento deverá conter
plotados os alvos a serem batidos pelo Fogo Naval, as Áreas de Apoio de Fogo, as
Estações de Apoio de Fogo e ainda curvas que representam o alcance máximo e
eficaz para os fogos desencadeados de cada Estação, bem como, as medidas de
coordenação do apoio de fogo.
b) Horário de fogos
Este documento deverá conter a denominação de cada navio empregado,
discriminado sua Área e Estação de Apoio de Fogo, a Unidade que está apoiando, a
quantidade de munição alocada e sua tarefa tática. Deverá constar, também, dados
sobre a neutralização da praia de Desembarque e um detalhamento do Apoio
Cerrado Previsto à Horário (ACPH), discriminando os alvos e quantidade de
munição alocada para cada alvo com o respectivo horário de desencadeamento. A
programação para os dias subseqüentes ao Dia-D deverá estar expressa
relacionando os navios e munição alocada para cada dia.
c) Outros documentos julgados pertinentes
O plano de Apoio de Fogo Naval possui ainda três Adendos que são:
Comunicações, Plano de Fogo Antimecanizado e o Calco Antimecanizado do
Apoio de Fogo Naval. O primeiro lista as linhas que serão utilizadas com suas
freqüências. O segundo prevê a interdição, pelo tiro naval, de áreas pré-
estabelecidas, basicamente escolhidas sobre as prováveis vias de acesso para
viaturas blindadas inimigas, conforme o Calco Antimecanizado de Apoio de Fogo
Naval que constitui o último Adendo do Plano.
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO ORIGINAL
- A-1 -
ANEXO A
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AApF - Área de Apoio de Fogo
ACPH - Apoio Cerrado Previsto a Horário
AçCj - Ação de Conjunto
AOA - Área do Objetivo Anfíbio
ApDto - Apoio Direto
ApFN - Apoio de Fogo Naval
APFON ForDbq - Rede de Apoio de Fogo Naval da Força de Desembarque
APFON CCT - Rede de Apoio de Fogo Naval do CCT
CA - Corpo da Armada
CAA - Controlador Aéreo Avançado
CCAA - Centro de Coordenação das Armas de Apoio
CCAF - Centro de Coordenação de Apoio de Fogo
CCAT - Centro de Controle Aerotático
CCT - Componente de Combate Terrestre
CDAT - Centro de Direção Aerotática
CFN - Corpo de Fuzileiros Navais
CiaFuzNav - Companhia de Fuzileiros Navais
ComForDbq - Comandante da Força de Desembarque
ComForTarAnf - Comandante da Força-Tarefa Anfíbia
ComGpApF - Comandante do Grupo de Apoio de Fogo
ComUApF - Comandante da Unidade de Apoio de Fogo
CP - Cabeça de Praia
DETEDITINA - Destacamento Terrestre de Direção do Tiro Naval
DivAnf - Divisão Anfíbia
DPP - Diretiva Preliminar de Planejamento
EApF - Estação de Apoio de Fogo
ECR - Estação Controladora da Rede
ED - Embarcação de Desembarque
FFE - Força de Fuzileiros da Esquadra
FN - Fuzileiro Naval
OSTENSIVO CGCFN-311.3
OSTENSIVO ORIGINAL
- A-2 -
ForAvcd - Força Avançada
ForDbq - Força de Desembarque
ForTarAnf - Força-Tarefa Anfíbia
GDB - Grupamento de Desembarque de Batalhão
GDBda - Grupamento de Desembarque de Brigada
GRULIFONA - Grupo de Ligação de Fogo Naval
GRUOBTINA - Grupo de Observação de Tiro Naval
HF - Alta Freqüência
LNA/OBS - Rede de Ligação Navio-Aeronave para Observação
LOCFON - Rede Local de Controle do Fogo Naval
MNT - Movimento Navio-para-Terra
NApF - Navio de Apoio de Fogo
OBSAEART/FN - Rede de Observação Aérea de Artilharia e Fogo Naval
OBTINA - Observador de Tiro Naval
OLIFONA - Oficial de Ligação de Fogo Naval
OLigArt - Oficial de Ligação de Artilharia
OpAnf - Operação Anfíbia
OTFON - Rede de Observação Terrestre do Fogo Naval
Pdbq - Praia de Desembarque
UHF - Ultra-Alta Freqüência
VHF - Muito-Alto Freqüência
VtrAnf - Viatura Anfíbia
Zdbq - Zona de Desembarque
ZR - Zona de Responsabilidade

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CGCFN-311.3 - Manual de Apoio de Fogo Naval dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais

  • 1. CGCFN-311.3 OSTENSIVO MANUAL DE APOIO DE FOGO NAVAL DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008
  • 2. OSTENSIVO CGCFN-311.3 MANUAL DE APOIO DE FOGO NAVAL DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008 FINALIDADE: BÁSICA 1ª Edição
  • 3. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - II - ORIGINAL ATO DE APROVAÇÃO APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-311.3 - MANUAL DE APOIO DE FOGO NAVAL DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS. RIO DE JANEIRO, RJ. Em 12 de novembro de 2008. ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE AUTENTICADO PELO ORC RUBRICA Em_____/_____/_____ CARIMBO
  • 4. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - V - ORIGINAL LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR ELEMENTOS COMPONENTES NÚMERO DAS PÁGINAS EM VIGOR Folha de Rosto Ato de Aprovação Lista de Páginas em Vigor Registro de Modificações Índice Introdução Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5 Capítulo 6 ANEXO A I (Reverso branco) III (Reverso branco) V (Reverso branco) VII e IX (Todas Reverso branco) XI e XIII (Todas Reverso branco) XV (Reverso branco) 1-1 a 1-5 (Reverso branco) 2-1 a 2-14 3-1 a 3-8 4-1 a 4-8 5-1 a 5-3 (Reverso branco) 6-1 a 6-4 A-1 a A-2 ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL ORIGINAL
  • 5. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - VII - ORIGINAL REGISTRO DE MODIFICAÇÕES NO DA MODIFICAÇÃO EXPEDIENTE QUE A DETERMINOU E RESPECTIVA DATA PÁGINA(S) AFETADA(S) DATA DA INTRODUÇÃO RUBRICA DO OFICIAL QUE A INSERIU
  • 6. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - IX - ORIGINAL NO DA MODIFICAÇÃO EXPEDIENTE QUE A DETERMINOU E RESPECTIVA DATA PÁGINA(S) AFETADA(S) DATA DA INTRODUÇÃO RUBRICA DO OFICIAL QUE A INSERIU
  • 7. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - XI - ORIGINAL Í N D I C E Folha de Rosto................................................................................................................ I Ato de Aprovação........................................................................................................... III Lista de Páginas em Vigor.............................................................................................. V Registro de Modificações............................................................................................... VII Índice .............................................................................................................................. XI Introdução....................................................................................................................... XV CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES 0101 - Generalidades........................................................................................ 1-1 0102 - Possibilidades do Apoio de Fogo Naval ............................................... 1-1 0103 - Limitações do Apoio de Fogo Naval .................................................... 1-3 CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO PARA O CONTROLE E EMPREGO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0201 - Generalidades........................................................................................ 2-1 0202 - Organização das Forças Navais ............................................................ 2-1 0203 - Organização da Tropa........................................................................... 2-5 0204 - Controle do Fogo Naval........................................................................ 2-8 0205 - Medidas de Coordenação...................................................................... 2-9 CAPÍTULO 3 - FASES DA EXECUÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0301 - Generalidades........................................................................................ 3-1 0302 - Preparação da Área do Objetivo (Fogos Pré Dia-D) ............................ 3-1 0303 - Apoio do Desembarque (Fogos do Dia-D) ........................................... 3-2 0304 - Apoio após o Desembarque (Fogos Pós Dia-d).................................... 3-6 CAPÍTULO 4 - PLANEJAMENTO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0401 - Generalidades........................................................................................ 4-1 0402 - Responsabilidades no Planejamento do Fogo Naval ............................ 4-1 0403 - Planejamento do Fogo Naval Pré Dia-D............................................... 4-2 0404 - Planejamento do Fogo Naval para o Dia-D .......................................... 4-3 0405 - Planejamento do Fogo Naval Pós Dia-D .............................................. 4-4 0406 - Planejamento na Força-Tarefa Anfíbia................................................. 4-4 0407 - Classificação dos Alvos ........................................................................ 4-6 0408 - Prioridade de Alvos............................................................................... 4-8 CAPÍTULO 5 - COMUNICAÇÕES NO APOIO DE FOGO NAVAL
  • 8. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - XIII - ORIGINAL 0501 - Generalidades ....................................................................................... 5-1 0502 - Redes Rádio Utilizadas no Apoio de Fogo Naval ............................... 5-1 CAPÍTULO 6 - DOCUMENTAÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0601 - Generalidades ....................................................................................... 6-1 0602 - Estimativa de apoio de Fogo Naval...................................................... 6-1 0603 - Necessidades Gerais............................................................................. 6-2 0604 - Necessidades Detalhadas...................................................................... 6-3 0605 - Plano de Apoio de Fogo Naval............................................................. 6-3 ANEXO A - Lista de Siglas e Abreviaturas.................................................................. A-1
  • 9. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - XV - ORIGINAL INTRODUÇÃO O emprego dos fogos de apoio é um dos meios pelos quais o Comandante pode intervir no combate. O Apoio de Fogo Naval tem grande importância nas Operações Anfíbias (OpAnf), particularmente quando, em face da situação militar do inimigo, for impossível o desembarque da Artilharia nos primeiros momentos do Movimento Navio-para-Terra e quando as condições meteorológicas limitarem o emprego do Apoio Aéreo. Durante a campanha do Pacífico, na 2a Guerra Mundial, os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América sentiram a importância da preparação do desembarque em praias fortemente defendidas, por meio da aplicação do fogo naval, de forma racional e planejada. Tais fogos diminuíram, consideravelmente, a capacidade dos defensores japoneses de oporem resistência aos desembarques à viva força dos “Marines” e, assim, contribuíram para aumentar, em muito, o grau de aceitabilidade da idéia de manobra das OpAnf. Este manual é complementado pelo CGCFN-311.1 - Manual de Coordenação de Apoio de Fogo dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais e pelo CGCFN-50 - Manual de Planejamento dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. Neste manual são explorados os assuntos que possibilitam, a um oficial de Estado- Maior de Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, obter o conhecimento mínimo necessário sobre o Apoio de Fogo Naval, abrangendo suas possibilidades e limitações, os tipos de fogos que podem ser executados, as agências de controle, o planejamento e os documentos produzidos. Esta publicação substitui a CGCFN-1404 - Manual para Instrução de Apoio de Fogo Naval de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 12 de fevereiro de 1996, preservando seu conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN (PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
  • 10. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 1 GENERALIDADES 0101 - GENERALIDADES O propósito do Apoio de Fogo Naval (ApFN) em uma Operação Anfíbia (OpAnf) é contribuir, em conjunção com outras armas, para o cumprimento da missão da Força de Desembarque (ForDbq). Isto é feito através da destruição ou neutralização das instalações terrestres e defesas que se opuserem à aproximação dos navios e aeronaves e ao desembarque das tropas e, ainda, do permanente apoio à progressão das tropas no terreno depois de efetivado o desembarque. A fim de aproveitar ao máximo as vantagens decorrentes do ApFN, o Comandante da Unidade apoiada deve ter nítida idéia de suas possibilidades e limitações, havendo imperiosa necessidade de integrar seu emprego com o da artilharia e apoio aéreo disponíveis. 0102 - POSSIBILIDADES DO APOIO DE FOGO NAVAL a) Mobilidade Dentro das limitações impostas pelas características hidrográficas da Área de Desembarque, o navio de apoio de fogo pode localizar-se de modo a ficar na posição mais vantajosa para melhor apoiar as tropas em terra, como também, pode manobrar para evadir-se de fogos de artilharia de costa ou outro tipo de ameaça inimiga. Esta possibilidade é um fator importante a ser considerado no planejamento do apoio de fogo quando as praias de desembarque estão bastante separadas. b) Precisão A precisão inerente aos equipamentos de direção de tiro permite que o fogo, direto e indireto, executado em apoio à ForDbq seja dotado de grande precisão, tanto com o navio em movimento, como fundeado. c) Variedade de Armamento Tem-se disponível, a bordo dos navios de apoio de fogo, uma variedade de armas, como foguetes, mísseis e canhões de diversos calibres, para bater os alvos em terra. A utilização de armas químicas, biológicas e nucleares pode permitir que os fogos de neutralização e de destruição venham a surtir o efeito desejado, em um período de tempo mais curto.
  • 11. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL d) Variedade de Munição Os diferentes tipos de projetis, de carga de projeção e de espoletas disponíveis permitem uma criteriosa escolha da melhor combinação desses elementos, para o ataque a qualquer tipo de alvo. e) Alta Velocidade Inicial A alta velocidade inicial dos projetis lançados pelos canhões navais os torna especialmente apropriados para o ataque a alvos que requeiram penetração e destruição, particularmente aqueles que apresentam uma apreciável superfície vertical ou que se localizam em encostas. f) Elevada Cadência de Tiro Um grande volume de fogo pode ser conseguido em curto espaço de tempo, em decorrência do carregamento automático, da computação eletrônica, e da ajustagem automática das espoletas dos projetis. Isto é vantajoso quando se trata de executar a neutralização. g) Dispersão em Deflexão A dispersão do canhão naval é grande em alcance, sendo relativamente pequena em direção (deflexão), ou seja, o retângulo de dispersão é estreito, com a dimensão maior na direção de tiro. Essa característica permite levar o fogo para bem próximo das linhas de frente das tropas amigas desde que a linha canhão-alvo seja paralela às mesmas. Permite também a cobertura eficaz de alvos, tais como estradas, caminhos, pistas de aeroportos etc, quando a linha de tiro for paralela ao eixo longitudinal do alvo (tiro de enfiada). h) Reabastecimento de Munição Normalmente é previsto o reabastecimento de munição dos navios de apoio de fogo sem que eles deixem a área do objetivo, o que permite rápido retorno à ação. 0103 - LIMITAÇÕES DO APOIO DE FOGO NAVAL a) Hidrografia O navio de apoio de fogo pode ser obrigado a assumir uma posição desfavorável relativamente a área-alvo, em decorrência de condições hidrográficas desfavoráveis, representadas por baixios, recifes, pedras e outros perigos à navegação, nas áreas marítimas costeiras, próximas da mencionada área. A existência de minas pode impedir, inicialmente, a aproximação dos navios.
  • 12. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL b) Determinação da Posição do Navio Em áreas onde houver deficiência de auxílios à navegação, poderão ocorrer imprecisões apreciáveis nos fogos não observados e nas salvas iniciais dos fogos observados. c) Condições de Tempo e Visibilidade O mau tempo e a visibilidade restrita podem tornar difícil a determinação da posição geográfica do navio e reduzir as oportunidades de localização do alvo e prejudicar a condução e ajustagem do tiro. d) Linha Canhão-Alvo Variável Quando o fogo estiver sendo realizado com o navio em movimento, a linha canhão- alvo pode variar em relação à linha de frente em terra, podendo tornar-se necessário, para maior segurança da tropa, impor certas restrições à execução de algumas das tarefas de apoio de fogo. e) Dispersão em Alcance A dispersão em alcance apresenta um efeito adverso nas proximidades das linhas de frente, quando a linha canhão-alvo não é paralela a elas, ocorrendo, neste caso, uma maior preocupação quanto a segurança das tropas amigas, sendo necessário adotar medidas de controle que salvaguardem a integridade física das mesmas. f) Trajetória Tensa A precisão inerente à trajetória tensa do canhão naval torna-o apto a execução de fogo de destruição. Entretanto, essa trajetória restringe a possibilidade de seu uso contra alvos, dotados de pequena dimensão vertical, ou localizados em áreas de contra- encosta.Isso pode ser contornado, por meio da utilização de carga reduzida, o que irá limitar significativamente o alcance do apoio prestado. g) Capacidade de Armazenamento de Munição A capacidade dos paióis de munição dos navios de apoio de fogo é limitada. Além disso, a munição disponível para o apoio de fogo é reduzida ainda mais pela necessidade de se reservar munição à autodefesa dos navios que prestam o apoio de fogo. h) Comunicações entre o Navio e a Tropa O único meio de comunicação que pode ser usado para realizar o controle do apoio de fogo, ou seja, o rádio, é susceptível à falhas em decorrência de interferência externa e de condições atmosféricas adversas.
  • 13. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 2 ORGANIZAÇÃO PARA O CONTROLE E EMPREGO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0201 - GENERALIDADES Para que o ApFN represente um eficiente apoio às operações em terra, torna-se necessário o estabelecimento de medidas especiais de controle e de organização a serem adotadas pelas Forças Navais, particularmente no Grupo de Apoio de Fogo Naval, e pelas Forças de Desembarque. De modo comparativo, os Navios de Apoio de Fogo correspondem às Baterias de Obuses do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais. Entretanto, uma diferença essencial deve ser observada no que se refere a pessoal habilitado no desenvolvimento das operações em terra; esse pessoal não consta das lotações dos navios e, por conseguinte, é indispensável o fornecimento de equipes especializadas, oriundas da Força de Fuzileiros da Esquadra, que atendam às tarefas de condução dos tiros dos Navios de Apoio de Fogo em proveito da manobra em terra. 0202 - ORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS NAVAIS a) Organização (Ver figura 2.1) A organização naval que provê o apoio de fogo para a ForDbq é de natureza inteiramente operativa. A Força Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) é o mais alto escalão diretamente envolvido com o Apoio de Fogo Naval à uma OpAnf. Ela inclui um Grupo de Apoio de Fogo que, normalmente, possui os vários tipos de navios designados para fornecer Apoio de Fogo Naval. Resumidamente, os escalões navais envolvidos no Apoio de Fogo Naval são os seguintes: 1) Grupo de Ataque Quando são constituídos Grupos de Ataque, eles devem dispor dos meios de apoio de fogo necessários à prestação do apoio aos seus respectivos Grupos de Desembarque. 2) Força Avançada A Força Avançada pode incluir um ou mais Grupos de Apoio de Fogo ou Grupos de Bombardeio para as operações pré-assalto. Os representantes de fogo naval daForDbq acompanharão a Força Avançada com capacidade de ligação e assessoramento. 3) Grupo de Apoio de Fogo
  • 14. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL O Grupo de Apoio de Fogo subdivide-se em Unidades de Apoio de Fogo. Uma Unidade de Apoio de Fogo é cons- tituída para cumprir determinada tarefa tática de Apoio de Fogo Naval; normalmente, os seus navios operarão na mesma Área de Apoio de Fogo (AApF) e prestarão apoio em uma ou mais Zonas de Responsabilidade (ZR). Cada Unidade de Apoio de Fogo pode ser subdividida em Elementos de Apoio de Fogo; normalmente, um Elemento de Apoio de Fogo é constituído por um navio, que é o escalão básico para prestação do Apoio de Fogo Naval. Sempre que possível, cada Grupamento de Desembarque de Batalhão (GDB) em primeiro escalão disporá de um Navio de Apoio de Fogo (NApF), devendo haver, ainda, um para prestar o apoio ao Grupamento de Desembarque de Brigada (GDBda), no caso de uma Brigada Anfíbia (BAnf), e outro executando fogos em proveito da ForDbq. b) Tarefas Táticas Aos Navios de Apoio de Fogo são atribuídas tarefas táticas semelhantes à algumas da Artilharia de Campanha mas, quanto ao comando, as relações entre as Unidades de apoio e as apoiadas são diferentes, pois os navios permanecem sob o comando do ComForTarAnf cabendo ao ComForDbq o controle, a ligação e o comando das Agências de Controle. Os navios atendem aos pedidos de apoio dentro de suas possibilidades, escolhendo a sua posição e o seu método de atirar, enquanto o Comandante da Unidade apoiada seleciona os alvos, determina a duração (início e término) do fogo e ajusta os tiros. 1) Apoio Direto (ApDto) Um navio, com a tarefa tática de Apoio Direto a um elemento de manobra do Componente de Combate Terrestre (CCT) da Força de Desembarque - normalmente o GDB - executa fogos planejados e a pedido em proveito dessa Unidade. Os tiros são controlados em terra por um grupo de observação, proveniente da tropa, ou por um observador aéreo designado para a Unidade apoiada. Quando solicitado pelo Grupo de Ligação de Fogo Naval ou pelo Grupo de Observação de Tiro Naval, um navio com a tarefa tática de ApDto desencadeia fogos sobre alvos localizados em sua Zona de Responsabilidade, prestando cerrado e contínuo apoio de fogo a um único elemento de manobra. Essa Zona normalmente coincide com a Zona de Ação da Unidade apoiada. Os Navios de
  • 15. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL Apoio Direto realizam fogos em sua Zona de Responsabilidade a pedido ou com a permissão do Comandante da Unidade apoiada. 2) Ação de Conjunto (AçCj) Um navio com a tarefa tática de AçCj a um determinado Grupamento/Força, normalmente de escalão superior a GDB, executa missões de apoio de fogo que são coordenadas, geralmente, pelo Grupo de Ligação de Fogo Naval do Grupamento/Força apoiada. Os fogos executados pelo navio em Ação de Conjunto, se observados, são ajustados por um observador designado, que pode ser aéreo, terrestre ou observador de bordo de um navio. As Missões de tiro contra alvos inopinados podem ser executados por estes Navios de Apoio de Fogo, desde que seja feita uma coordenação entre as agências de controle de fogo naval envolvidas. Os navios em Ação de Conjunto atendem as solicitações de fogo do Grupamento/Força apoiada. Além do mais, mantêm observação em sua ZR, colocando sob fogos quaisquer alvos ali localizados. Eles podem receber do Grupamento/Força apoiada, determinações no sentido de atirar fora das ZR ou para reforçar os fogos dos Navios de Apoio Direto. Normalmente, o NApF em AçCj à ForDbq deve engajar alvos de interesse da Força, localizados fora da Cabeça de Praia (CP). O NApF em AçCj ao GDBda (Componente de Combate Terrestre de uma BAnf) é o mais apropriado para prestar o apoio de fogo adicional, atendendo as solicitações de apoio de fogo das unidades em primeiro escalão, caso os seus NApF em ApDto encontrem-se impossibilitados de apoiá-las. Grupamentos da ForDbq que tiverem necessidade adicional de Navios de Apoio de Fogo, em Apoio Direto ou em Ação de Conjunto, deverão solicitá-los ao Oficial de Fogo Naval da ForDbq. Se o pedido for aprovado pelo ComForDbq, aquele Oficial designa um ou mais Navios em Ação de Conjunto à Força para, temporariamente, executar a missão. Os Grupamentos afetados por essa decisão devem ser previamente alertados. Os navios empregados em AçCj são, normalmente, navios com armamento de maior alcance do que os em apoio direto. 0203 - ORGANIZAÇÃO DA TROPA a) Generalidades
  • 16. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL Para um eficiente Apoio de Fogo Naval, as Forças apoiadas necessitam, durante suas operações em terra, de permanente ligação com os navios de apoio. Para isso, a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) dispõe, em sua organização, de elementos especializados e adestrados para a constituição de diversas Agências de Controle do Fogo Naval. b) Agências de Controle Uma ForDbq dispõe de organizações para o controle e coordenação do Fogo Naval nos seus diversos escalões. Nos Centros de Coordenação de Apoio de Fogo (CCAF) são reunidos representantes das diversas armas de apoio capazes de assessorar o Comandante da Unidade apoiada quanto ao emprego dos fogos de sua arma, dar informações quanto as possibilidades do seu armamento e ainda planejar o emprego dos fogos. Desta forma o fogo naval é controlado pelas seguintes agências (Ver figura 2.1): 1) Nos Escalões ForDbq e GDBda Grupo de Ligação de Fogo Naval (GRULIFONA) É composto de um oficial do Corpo da Armada (CA), que desempenha as funções de Oficial de Ligação de Fogo Naval (OLIFONA) e de uma equipe de praças para prover as comunicações necessárias. 2) No Escalão GDB Destacamento Terrestre de Direção do Tiro Naval (DETEDITINA). É constituído por dois grupos: (a) Um Grupo de Ligação de Fogo Naval (GRULIFONA), chefiado por um Oficial do CA que acumula a chefia do DETEDITINA, estabelecendo as ligações com o Observador de Tiro Naval (OBTINA) do Grupo de Observação de Tiro Naval (GRUOBTINA) e com os navios em Apoio Direto; e (b) Um GRUOBTINA, chefiado por um Oficial Fuzileiro Naval (FN), que conduz, controla e ajusta os tiros dos navios designados para apoiar a Unidade. Desembarca nas primeiras vagas de assalto e, normalmente, opera junto ao Comandante de uma das Companhia de Fuzileiros Navais (CiaFuzNav) em 1o escalão, a fim de executar pedidos de tiros. Na organização de cada grupo que compõe o DETEDITINA está previsto uma equipe de praças para prover as comunicações necessárias.
  • 17. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-5 - ORIGINAL Fig 2-1 - Organização do Fogo Naval da ForTarAnf/ForDbq 0204 - CONTROLE DO FOGO NAVAL O controle do Fogo Naval é exercido por diferentes comandos e agências, à proporção que a operação se desenvolve. Devem ser feitos arranjos para prover os Comandantes com os meios necessários para a condução do tiro naval. O Comandante da Força Avançada é responsável pelo controle do bombardeio pré- Dia-D realizado por sua Força. O controle é normalmente exercido através do Centro de Coordenação das Armas de Apoio da Força Avançada (CCAA/ForAvcd). O ComForTarAnf assume a responsabilidade pelo controle do Fogo Naval após chegar a Área do Objetivo Anfíbio. O controle é exercido através de seu Centro de Coordenação das Armas de Apoio (CCAA/ForTarAnf). Quando forem formados Grupos-Tarefa Anfíbios subordinados e designadas Áreas de Desembarque separadas, o ComForTarAnf pode delegar a cada Comandante de Grupo, autoridade para controlar o Fogo Naval em sua área retendo, somente, a direção global, quando aplicável à operação como um todo.
  • 18. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-6 - ORIGINAL Quando o ComForDbq estabelecer os necessários meios de controle do fogo naval em terra, a responsabilidade por este controle pode lhe ser transferida. Ele fica, então, autorizado a atribuir missões de Apoio de Fogo Naval diretamente aos Navios de Apoio de Fogo e a supervisionar a execução dessas missões. Nesse caso o ComForTarAnf ou o seu representante subordinado retém a responsabilidade por: - Distribuir os Navios de Apoio de Fogo disponíveis; - Prestar apoio logístico aos Navios de Apoio de Fogo; e - Exercer as funções de controle operativo dos Navios de Apoio de Fogo, que não estejam executando tarefas de apoio de fogo. 0205 - MEDIDAS DE COORDENAÇÃO Algumas medidas são estabelecidas, a fim de permitir uma coordenação adequada ao planejamento e à execução do Apoio de Fogo Naval, por meio dos elementos navais e terrestres envolvidos numa Operação Anfíbia. As medidas de coordenação são as seguintes: a) Zonas de Responsabilidade (ZR) (Ver figura 2-2) O terreno na CP é dividido em Zonas de Responsabilidade (ZR). Às unidades de Apoio de Fogo Naval e/ou aos navios isolados são designadas ZR, cabendo a esses elementos, a responsabilidade pela destruição ou neutralização de instalações inimigas conhecidas e pelo ataque a alvos de oportunidade em suas ZR. Os fatores que influenciam na forma de uma ZR são: 1) Limites A fim de permitir uma pronta identificação pelo observador e/ou pelo Navio de Apoio de Fogo, os limites das ZR devem ser facilmente identificados no terreno e na carta. O uso de pontos característicos do terreno auxiliará a execução dessa medida. 2) Tamanho Cada ZR deve ter um tamanho compatível com as possibilidades dos Navios de Apoio de Fogo, isto é, esses navios devem ser capazes de cumprir as missões que lhes são alocadas. Quando as ZR são delineadas, os alvos planejados para destruição em cada ZR serão plotados e, então, o número e tipo dos alvos serão comparados com as capacidades dos navios na condução de missões de destruição. Ajustamentos são realizados até que a dimensão da ZR seja compatível com a capacidade de apoio dos navios.
  • 19. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-7 - ORIGINAL 3) Visibilidade A observação da ZR a partir do navio é uma característica desejável, pois permite um apoio mais preciso e rápido. 4) Zona de Ação O limite da ZR do Navio de Apoio de Fogo deve, preferencialmente, corresponder ao limite da Zona de Ação da Unidade apoiada. 5) Acessibilidade ao Fogo Será vantajoso, no planejamento, plotar as posições aproximadas dos NApF e, então, estudar o terreno para assegurar que os fogos destes serão capazes de atingir a Zona de Ação da Unidade apoiada. 6) Designação de Alvos Após delinear os limites das ZR, a plotagem dos alvos é examinada e qualquer alvo de alta prioridade, próximo ou sobre um limite, deve ser claramente designado para um navio específico, a fim de evitar a sua omissão ou ser batido por mais de um navio desnecessariamente.
  • 20. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-8 - ORIGINAL Fig 2-2 - Zonas de Responsabilidade (ZR) b) Áreas de Apoio de Fogo (AApF) (ver figura 2.3) Recebem números ou números códigos e constam dos calcos de ApFN. Ao selecionar tais áreas, devem ser levadas em consideração as condições hidrográficas locais e a necessidade de realização prévia de varredura de minas. 1) Dimensões, forma e localização das AApF (a) Espaço de manobra suficiente para permitir aos navios a maior liberdade de movimento possível no exercício de sua tarefa de apoio de fogo e ao adotarem manobras evasivas, a fim de se furtarem aos ataques inimigos. (b) Necessidade de tornar mínima a possibilidade de tiros rasantes por sobre
  • 21. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-9 - ORIGINAL navios amigos, ou de ricochetes que possam vir a atingí-los. (c) Sempre que possível, as áreas selecionadas para apoio de fogo devem permitir uma observação direta das ZR atribuídas a cada navio. (d) Os NApF, no desempenho de suas tarefas, não devem interferir, de modo algum, no Movimento Navio-para-Terra (MNT). (e) Quando possível, essas áreas deverão ser localizadas de modo a tornar mínima a ameaça decorrente de armas especiais. 2) Seleção das Áreas de Apoio de Fogo O procedimento para a seleção das Áreas de Apoio de Fogo é o seguinte: (a) Escolher as áreas que melhor satisfaçam aos requisitos anteriormente relacionados, plotando-as no calco de ApFN. (b) Traçar os limites de cada Área de Apoio de Fogo de maneira que elas possam ser facilmente identificadas no calco. Numerar cada uma delas com algarismos romanos. (c) Considerar os auxílios a navegação disponíveis e que poderão ser utilizados pelos NApF para se manter dentro das áreas que lhes foram atribuídas. c) Estações de Apoio de Fogo (EApF) (Ver Fig 2-3) Em determinadas situações, pode ser mais vantajoso adotar o posicionamento dos navios em Estações de Apoio de Fogo, ao invés de Áreas. Neste caso, os NApF são colocados e concentrados em posições pré-fixadas, para o desempenho de suas tarefas. Desta forma, podemos estacionar os NApF dentro das raias de embarcações ou em outros pontos, onde o espaço de manobra é restrito em decorrência de outros fatores. A desvantagem conseqüente da adoção de EApF é a perda da mobilidade dos navios empenhados no apoio de fogo, com todas as desvantagens e inconvenientes decorrentes. Em contrapartida, apresenta as seguintes vantagens: 1) Aumenta a precisão do tiro; 2) Permite, normalmente, a execução de tiro a partir de distâncias menores; 3) Reduz a interferência entre Unidades de Apoio de Fogo; e 4) Permite a determinação prévia da Linha Canhão-Alvo.
  • 22. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 2-10 - ORIGINAL Fig 2.3 - Áreas de Apoio de Fogo (AApF) e Estações de Apoio de Fogo (EApF)
  • 23. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 3 FASES DA EXECUÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0301 - GENERALIDADES O Apoio de Fogo Naval é dividido em três fases operacionais claramente definidas: preparação da área do objetivo, apoio ao desembarque e apoio após o desembarque. Os fogos previstos são executados, principalmente, durante as duas primeiras fases. Os fogos planejados em apoio as operações da ForDbq são tanto quanto possível, previstos a horário, mas deve ser considerada a necessidade de fogos "a pedido". 0302 - PREPARAÇÃO DA ÁREA DO OBJETIVO (FOGOS PRÉ-DIA-D) Os fogos pré-Dia-D destinam-se primordialmente a destruição e/ou neutralização de instalações e/ou defesas inimigas que possam se opor à aproximação da ForTarAnf da Área do Objetivo Anfíbio (AOA), assim como a interdição de áreas e vias de acesso que possibilitem às Forças inimigas se movimentarem para o interior da AOA. Compreende dois tipos de Operações: Bombardeios Aéreos Estratégicos e/ou Táticos e Ação de Força Avançada. A execução destas operações deve ser cuidadosamente planejada, pois pode implicar na redução do grau de surpresa estratégica e/ou tática. A preparação da Área do Objetivo pelo fogo naval é proporcional ao vulto da operação e está intimamente associada a necessidade de neutralização e/ou destruição das principais defesas do inimigo nesta área. Compreende normalmente, os seguintes tipos de missões: - Fogos de destruição; - Apoio às Operações de varredura de minas; - Apoio às Operações de reconhecimento e de demolição; - Isolamento da Área do Objetivo; - Inquietação das Forças Inimigas; - Fogo contra alvos inopinados; - Apoio às Operações Anfíbias secundárias e as Operações de Apoio; e - Outras missões de apoio. 0303 - APOIO AO DESEMBARQUE (FOGOS DO DIA-D) Os fogos do Dia-D destinam-se principalmente a neutralização das instalações defensivas e/ou aéreas que, interfiram no MNT e nas operações iniciais em terra, assim como a interdição de áreas e vias de acesso, a fim de impedir que Forças inimigas reforcem as localmente disponíveis na Cabeça de Praia.
  • 24. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL Os alvos ou áreas selecionadas para serem neutralizados são aqueles de interesse para os elementos de assalto da ForDbq. Os fogos de destruição serão mantidos enquanto necessários. Consistem na neutralização da Praia de Desembarque (PDbq), nos fogos de Apoio Aproximado (Apoio Cerrado Previsto a Horário - ACPH) e de Apoio à Distância, de Contrabateria e de Interdição (isolamento da CP). Para a continuidade do apoio, os fogos previstos devem ser programados até o momento a partir do qual os observadores estejam em condições de dirigir os fogos "a pedido". A medida que as Unidades de assalto desembarcam, os fogos previstos serão suplantados pelos fogos "a pedido" sobre alvos inopinados. Após o desembarque, normalmente, os fogos "a pedido" constituem a maioria dos fogos do Dia-D e pós Dia-D. a) Fogos Previstos São os fogos planejados com antecedência e executados contra alvos conhecidos ou suspeitos, de acordo com uma programação. Os fogos previstos podem ser de destruição ou neutralização. 1) Preparação Final da Área de Desembarque Esse tipo de fogo é feito para destruir ou neutralizar as instalações defensivas inimigas que possam interferir na aproximação e desdobramento final da Força- Tarefa Anfíbia e para auxiliar no isolamento da Área de Desembarque. O Fogo Naval é utilizado para apoiar as operações de demolição e de varredura de minas. Imediatamente antes da Hora-H, a maior ênfase é dada à destruição e neutralização das defesas inimigas mais perigosas para o desembarque da Tropa, ocorrendo, neste momento, os fogos de Neutralização das Praias e Zonas de Desembarque. 2) Fogos de Apoio Aproximado O bombardeio naval continua sobre as Praias e Zonas de Desembarque (PDbq e ZDbq), até o momento em que a segurança das vagas iniciais exija o seu aprofundamento. A aproximação final das vagas iniciais de Embarcações de Desembarque (ED) e Viaturas Anfíbias (VtrAnf) necessita que os fogos sejam aprofundados, afastando-os das praias. A maioria dos Fogos de Apoio Aproximado ao desembarque consiste em fogos previstos, utilizando canhões de grande e médio calibre, efetuados em estreita observância a uma programação sobre as Zonas de Ação das Unidades de assalto. O ACPH fundamenta-se numa
  • 25. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL média estimada de progressão da tropa que desembarca, sendo aplicado à frente e nos flancos da mesma, sempre observando os fatores de segurança ditados pelo ComForDbq, dentro do período de tempo planejado para a sua execução. O ComForTarAnf, através do Centro de Coordenação das Armas de Apoio (CCAA), retardará ou acelerará o deslocamento destes fogos previstos, consoante com as solicitações do ComForDbq. 3) Fogos de Apoio à Distância Os fogos de Apoio à Distância, geralmente, são executados pelos navios designados para Ação de Conjunto. A cada um desses navios é atribuída uma ZR, por ele coberta através do fogo e da observação do tiro. Dentro de sua ZR, de acordo com uma programação prevista, o Navio de Ação de Conjunto neutraliza alvos inimigos conhecidos, interdita vias de acesso, ataca alvos inopinados, executa fogos de contrabateria, presta apoio de fogo adicional e realiza missões determinadas pelo Cmt do Grupamento/Força apoiada. 4) As principais considerações a serem feitas quando do planejamento dos fogos previstos para o Dia-D são: (a) Terreno Determinar as áreas em que possam existir armas capazes de desencadear fogos diretos ou indiretos sobre as Unidades de assalto, quando de seu desembarque e progressão para o interior, e os movimentos do terreno que possam interferir na observação de bordo e com o fogo sobre áreas desenfiadas. (b) Segurança da Tropa Aprofundar os fogos, batendo à frente e nos flancos das tropas que avançam, a uma distância prescrita, calcada na média estimada de sua progressão, o que caracteriza o ACPH. (c) Observação do Avanço da Tropa Prover uma base para modificação de programação dos fogos previstos, quando a progressão da tropa for diferente daquela planejada. (d) Dimensões das Áreas-Alvo Calcular a quantidade de munição necessária para obter e manter a neutralização.
  • 26. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL (e) Fogos em Profundidade Prover a destruição ou neutralização de alvos distantes. b) Fogos "a Pedido" Realizam-se os fogos "a pedido", sobre alvos previstos ou inopinados, em atendimento a uma solicitação da Unidade apoiada. Os planos para a execução dos fogos "a pedido" exigem que as agências de controle de tiro estejam operando junto às Unidades da ForDbq solicitantes. Observadores Aéreos podem ser, também, necessários e devem estar disponíveis onde e quando forem solicitados. O Oficial de Ligação de Fogo Naval é necessário na agência de coordenação de apoio de fogo, em cada escalão de Comando da ForDbq. Os Navios de Apoio Direto são designados para prover os fogos "a pedido" para Unidades específicas, normalmente a nível GDB, através de seus respectivos Destacamentos Terrestres de Direção de Tiro Naval (DETEDITINA), ao passo que os Navios de Apoio de Fogo em Ação de Conjunto só atendem aos pedidos de fogos dos elementos subordinados, quando determinado. 0304 - APOIO APÓS O DESEMBARQUE (FOGOS PÓS DIA-D) Compreende a destruição e/ou neutralização de instalações e/ou defesas inimigas, a interdição de áreas e vias de acesso e a neutralização de tropas que possam se opor à progressão da ForDbq em direção aos seus objetivos intermediários e finais. É a fase do apoio de Fogo Naval em que mais atuam os GRUOBTINA. Consiste na execução de fogos de preparação, de inquietação, de interdição, iluminativos, contra alvos inopinados, contrabateria, supressão de baterias antiaéreas e outros tipos de fogos. Após o desembarque da Artilharia, o Fogo Naval em coordenação com esta e o Apoio Aéreo, continua a apoiar o ataque, até o término da operação. A execução desses fogos pode começar no Dia-D, e o seu planejamento continua durante todo o decorrer do restante da operação. Os principais aspectos desses planejamentos são discutidos a seguir: a) Fogos Previstos Ao planejar os fogos previstos subseqüentes ao Dia-D, a Força de Desembarque coordena os planos de fogos pela seleção e designação de alvos, pela programação de tempo (quando necessário), pelas recomendações referentes à quantidade e tipos de munição a serem utilizados e pela designação das agências da ForDbq para condução do tiro. Podem ser previstos fogos de preparação, defensivos (incluindo-
  • 27. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL se os fogos antimecanizados), de interdição, inquietação e iluminativos. b) Liberação dos Navios de Apoio de Fogo e Aeronaves de Observação Os Navios de Apoio de Fogo precisam ser liberados a intervalos oportunos, a fim de se reabastecerem de munição e combustível. Eles, sempre que possível, só devem ser liberados dos postos após uma verificação das comunicações e da situação, realizada pela Unidade apoiada e pelo navio. A liberação das aeronaves de observação, orgânicas dos Navios de Apoio de Fogo, é efetuada juntamente com a dos respectivos navios. A liberação de uma aeronave de observação, não orgânica de um Navio de Apoio de Fogo, efetua-se através do Centro de Controle Aerotático ou dos Centros de Direção Aerotática, após a necessária coordenação entre o navio-aeródromo ou base de origem, o ComForTaranf e o ComForDbq. c) Consolidação dos Pedidos Diários de ApFN Os pedidos da Força de Desembarque, atinentes a Navios de Apoio de Fogo, aeronaves de observação e missões especiais originam-se em todos os seus escalões, a começar no GDB (ou outro elemento de manobra da ForDbq). Esses pedidos são estudados, conciliados e consolidados em cada escalão por onde passam. No nível ForDbq, após o estudo e a coordenação finais, eles constituem a consolidação diária dos pedidos de Fogo Naval. Esses pedidos consolidados são apresentados ao Comandante da Força-Tarefa Anfíbia, em horas determinadas, que com base nessa consolidação de pedidos e nas disponibilidades de navios de apoio de fogo, realiza as designações diárias, para atender as necessidades da Força de Desembarque.
  • 28. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 4 PLANEJAMENTO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0401 - GENERALIDADES O planejamento para o efetivo emprego do Fogo Naval exige que sejam atendidas as seguintes necessidades fundamentais: - Navios e aeronaves de observação em número suficiente para o cumprimento das missões; - Quantidade e tipos suficientes de munição para atender ao volume de fogo necessário; - Espaço suficiente no mar e condições hidrográficas adequadas na área de apoio de fogo; - Superioridade aérea e naval no local; - Observação do tiro naval na área do alvo, por uma ou mais agências; - Comunicações interligando os navios, organizações da ForDbq em terra e observadores terrestres e aéreos; - Tempo suficiente para executar os fogos de destruição essenciais; e - Integração do Apoio de Fogo Naval com a idéia de manobra da Força de Desembarque. 0402 - RESPONSABILIDADES NO PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL a) ComForTarAnf É o responsável pelo preparo do plano global de Apoio de Fogo Naval, fundamentado nas necessidades apresentadas pelo Comandante da Força de Desembarque e nas necessidades navais. O planejamento inclui a distribuição de navios de apoio de fogo. Ele é também responsável pela política geral que dá a prioridade aos alvos a serem batidos pelo Fogo Naval. b) ComForDbq É o responsável pela determinação das necessidades da Força de Desembarque em termos de Apoio de Fogo Naval, inclusive pela seleção dos alvos a serem destruídos nas operações pré-assalto e daqueles a serem batidos em apoio ao assalto da ForDbq e pelos horários desses últimos em relação às operações da ForDbq. Após determinar suas necessidades de Apoio de Fogo Naval, meios de apoio de fogo e prioridade dos alvos, o ComForDbq apresenta-as ao ComForTarAnf.
  • 29. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL c) Comandantes de Grupos de Ataque/Grupo de Desembarque Quando forem formados Grupos de Ataque e designadas áreas de desembarque separadas, cada Comandante de Grupo de Ataque, orientado pelas necessidades dos correspondentes Comandantes de Grupos de Desembarque e pelas necessidades navais, planeja os fogos navais para sua área de desembarque , dentro da política e orientação gerais do ComForTarAnf. 0403 - PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL PRÉ-DIA-D O planejamento de fogos pré-Dia-D, prevê: - Designação de navios para AApF e ZR; - Publicação das dotações de munição e planos de recompletamento; - Instruções concernentes às comunicações para o Fogo Naval; - Designação dos alvos, fornecimento de estimativas de danos e obtenção de informações sobre alvos; - Distribuição das disponibilidade de aeronaves de observação e referências apropriadas aos planos de apoio aéreo; - Coordenação com as operações de varredura de minas, demolição submarina e aéreas; e - Registro de informes sobre alvos e apresentação dos dados atualizados de informações ao ComForTarAnf. 0404 - PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL PARA O DIA-D O planejamento de fogos para o Dia-D prevê: - Máxima destruição, de acordo com o tempo disponível; - Neutralização das instalações inimigas restantes, visando proteger o movimento navio-para-terra, por superfície e/ou por helicópteros, e apoiar o desembarque, o desdobramento e a progressão das tropas em terra; - Execução imediata e eficiente dos fogos "a pedido" em apoio às Unidades da tropa; - Ruptura dos sistemas de comando, comunicações e observação inimigos pela destruição, neutralização, interdição e inquietação; e - Isolamento da área de desembarque e defesa contra as ações ofensivas inimigas, pelo emassamento de fogos em possíveis vias de acesso, com especial atenção ao fogo naval antimecanizado. Os seguintes elementos essenciais devem constar do planejamento do Fogo Naval para o Dia-D:
  • 30. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL - Designação inicial de navios para Áreas de Apoio de Fogo, de Zonas de Responsabilidade, dos navios em Apoio Direto e Ação de Conjunto às unidades específicas da ForDbq; - Publicação das dotações de munição e planos para recompletamento; - Localização, quando preciso, das Rotas de Aproximação e Retirada para helicópteros, e necessárias instruções de coordenação; - Instruções concernentes às comunicações para fogo naval; - Designação de alvos, áreas-alvo e possíveis vias de acesso de utilização pelos reforços inimigos; - Provimento de aeronaves de observação; e - Procedimentos para coordenação com o Movimento Navio-para-Terra e para operações de varredura de minas, de demolição submarina, de artilharia e aéreas. 0405 - PLANEJAMENTO DO FOGO NAVAL PÓS DIA-D O planejamento de fogos pós Dia-D prevê: - Fogos "a pedido" em apoio às Unidades em terra; - Fogos de Apoio Aproximado e Fogos de Apoio à Distância executados pelos Navios em Ação de Conjunto; - Fogos nos flancos da Área de Desembarque e fogos contra alvos inopinados; e - Fogos defensivos, iluminativos, antimecanizados e especiais, utilizando a capacidade inerente aos canhões navais e munições disponíveis, conforme exigido. 0406 - PLANEJAMENTO NA FORÇA-TAREFA ANFÍBIA O Comandante da Força-Tarefa Anfíbia dispõe, em seu Plano de Operação, de um anexo, designado como "Apoio de Fogo Naval", em que são englobadas todas as necessidades de Apoio de Fogo Naval requeridas pela operação como um todo. Esse anexo é elaborado em função das necessidades apresentadas pela Força de Desembarque e elementos navais participantes da Força-Tarefa Anfíbia. Normalmente, constam como apêndices a esse anexo, os seguintes documentos: Horário de Fogos, Comunicações, Calco de Apoio de Fogo Naval, Programa de Reabastecimento, Plano de Fogo Antimecanizado, Operações de Reconhecimento de Praia e Demolição, Operações de Minagem e Varredura, Plano de Radar-Farol, etc. Um anexo de Apoio de Fogo Naval da ForTarAnf contém os fogos a serem desencadeados durante o Dia-D e Pós-Dia-D. No caso de ser empregada uma Força Avançada para cumprir operações Pré-Dia-D, esta Força terá no seu Plano de
  • 31. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL Operação um Anexo de Apoio de Fogo Naval, que conterá os fogos Pré-Dia-D. O planejamento do apoio de fogo é iniciado bem cedo, calcado nas informações disponíveis na fase do planejamento da Operação Anfíbia. Informações posteriores quanto ao inimigo, seus meios e localização e quanto ao terreno, poderão alterar o planejamento inicial, exigindo adaptações e reconsiderações que atendam à nova situação. O ComForTarAnf é o mais alto escalão que, diretamente, intervém no planejamento do Apoio de Fogo Naval (ApFN). Para que o ComForTarAnf possa planejar em basesreais o ApFN para a tropa em terra, deve receber do ComForDbq as necessidades pertinentes à Força de Desembarque. É da responsabilidade do ComForDbq a determinação de necessidades para o ApFN, incluindo: alvos a serem destruídos em operações pré- assalto; alvos a serem batidos em apoio às tropas em terra; fogos de neutralização, com horários de execução; proposição de prioridades dos alvos; e medidas de controle da tropa, definindo limites, Zonas de Ação e linhas de bombardeio para suas Unidades em terra. 0407 - CLASSIFICAÇÃO DOS ALVOS No cálculo das necessidades de munição, o planejador se baseia nas informações existentes sobre os alvos. Desse modo, essas informações devem ser as mais acuradas possíveis, a fim de proporcionarem adequado planejamento logístico. Após o estudo das disponibilidades do material, elabora-se a lista de alvos (ver CGCFN - 1406 - MANUAL PARA INSTRUÇÃO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO DE FUZILEIROS NAVAIS) em que se estabelece a sua classificação. Essa classificação é feita, levando-se em consideração os possíveis e respectivos efeitos sobre as ações da ForTarAnf e da ForDbq durante o curso da operação. O manual supracitado, lista as Classes dos alvos, porém, para tornar claro os exemplos, elas serão aqui repetidas. a) Classe A São os alvos que ameaçam navios, aeronaves, operações de varredura de minas e de demolição submarina. Os alvos Classe A devem ser destruídos por Fogo Naval ou Aéreo, normalmente, em operações Pré-Dia-D. Podem ser classificados como alvos classe A: - Aviação inimiga; - Canhões antiaéreos;
  • 32. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL - Canhões de defesa de costa; - Radares de alarme aéreo; - Artilharia inimiga de campanha que alcance a Área Marítima; - Lanchas armadas e suas bases; e - Sistema de mísseis. b) Classe B São os alvos que ameaçam o escalão de assalto da ForDbq no Movimento Navio- para-Terra e no assalto à praia. Os alvos classe B devem ser destruídos ou neutralizados por Fogo Naval ou Aéreo, no Dia-D, antes da Hora-H. Podem ser classificados como alvos classe B: - Canhões que possam atingir as embarcações; - Casamatas próximas às praias; - Postos de Observação inimigos; - Lançadores de foguetes e de morteiros; - Armas móveis; - Fortificações nas praias; - Concentração de tropas em abrigos e trincheiras; e - Alvos classe A ainda não destruídos. c) Classe C São aqueles que ameaçam a ForDbq ou se opõem a suas operações após o desembarque, ou que afetam a capacidade inimiga em continuar resistindo. Os alvos classe C são destruídos ou neutralizados após o desembarque, permitindo a progressão de nossas tropas para o interior. Podem ser classificados como alvos classe C: - Reservas inimigas; - Postos de Comando inimigos; - Entroncamentos de estradas; - Áreas de depósito e armazenamento; e - Alvos classe A e B ainda ativos. d) Classe D São os que não devem ser batidos antes do Dia-D. Podem ser classificados como alvos classe D: - Abrigos individuais e trincheiras desocupados;
  • 33. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL - Espaldões de Artilharia preparados e não ocupados; e - Espaldões de armas anticarro preparados e não ocupados. e) Classe E São alvos que não devem ser batidos sem uma ordem específica do ComForTarAnf ou de quem tiver autorização para tal. Podem ser classificados como alvos classe E: - Hospitais; - Igrejas; - Escolas; - Pontes; - Cais; e - Sistema de água e óleo. 0408 - PRIORIDADE DE ALVOS Paralelamente à classificação dos alvos, é apresentada uma prioridade dos alvos que está diretamente ligada aos respectivos e possíveis efeitos sobre as manobras da Força de Desembarque durante o curso da operação. A análise em conjunto da classificação e prioridade indica a seqüência de ataque e o esforço a ser alocado a cada alvo. Os critérios para atribuição desta prioridade são apresentados na publicação CGCFN- 1406 - MANUAL PARA INSTRUÇÃO DE COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO DE FUZILEIROS NAVAIS.
  • 34. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 5-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 5 COMUNICAÇÕES NO APOIO DE FOGO NAVAL 0501 - GENERALIDADES O rádio consiste no principal meio de comunicação para o Apoio de Fogo Naval. As comunicações do Fogo Naval são estabelecidas visando a proporcionar o seu controle operacional e tático para o Apoio à ForDbq, e ainda uma ligação eficaz entre todas as agências de controle das Forças de Desembarque e Navais, e também o controle administrativo do Fogo em apoio à ForDbq. 0502 - REDES RÁDIO UTILIZADAS NO APOIO DE FOGO NAVAL a) Rede de Apoio de Fogo Naval da ForDbq (APFON FORDBQ) (HF) 1) Propósito Permitir a coordenação do emprego de apoio de fogo pelo navio em ação de conjunto à ForDbq. 2) Composição - GRULIFONA no CCAF da ForDbq (ECR); - Navio em ação de conjunto; e - CCAA. b) Rede de Apoio de Fogo Naval do CCT (APFON CCT)(HF) 1) Propósito Permitir a coordenação do emprego de apoio de fogo prestado pelo navio de ação de conjunto ao GDBda. Por meio dela o OLIFONA no CCAF do GDBda solicita ao navio em ação de conjunto que guarneça uma das Redes de OTFON, a fim de apoiar determinada unidade. 2) Composição - GRULIFONA no CCAF do GDBda (ECR); - Navio em ação de conjunto; e - CCAA. c) Rede Local de Controle do Fogo Naval (LOCFON) (VHF) 1) Propósito Permitir a coordenação das atividades, no âmbito interno do DETEDITINA, entre o GRULIFONA e o GRUOBTINA. Normalmente, haverá uma rede LOCFON para cada DETEDITINA empregado. Serve como alternativa para o GRUOBTINA encaminhar seus pedidos de missão de tiro, caso sua estação da
  • 35. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL rede OTFON fique inoperante, através do GRULIFONA. 2) Composição - GRULIFONA no CCAF do GDB (ECR); e - GRUOBTINA. d) Rede de Observação Terrestre do Fogo Naval (OTFON) (HF) 1) Propósito Permitir a execução, pelo OBTINA, de pedidos e condução do fogo naval, em proveito da Unidade apoiada. Normalmente, haverá uma rede OTFON para cada DETEDITINA empregado. 2) Composição - GRULIFONA no CCAF do GDB (ECR); - GRULIFONA nos CCAF dos demais escalões; - GRUOBTINA; - Navio em apoio direto; e - Navio em ação de conjunto (quando necessário). e) Rede de Observação Aérea de Artilharia e Fogo Naval (OBSAEART/FN) (V/UHF) 1) Propósito Permitir aos Observadores Aéreos a transmissão de informações sobre alvos e a condução do tiro das Unidades de Artilharia e Fogo Naval. Dependendo do vulto da operação e das necessidades de apoio de fogo decorrentes, poderá ser prevista uma rede exclusiva para a observação aérea de Artilharia e outra para o Fogo Naval. 2) Composição - OLigArt/GRULIFONA no CCAF da ForDbq (ECR); - OLIgArt/GRULIFONA nos CCAF dos demais escalões; - Central de tiro do Batalhão de Artilharia e das baterias de tiro; - Observadores aéreos; - Navios em apoio direto; e - Navios em ações de conjunto (quando necessário). f) Rede de Ligação Navio-Aeronave para Observação (LNA/OBS) (UHF) 1) Propósito
  • 36. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 5-3 - ORIGINAL Permitir a troca de informações entre observadores aéreos e agências de controle. 2) Composição - ComForTarAnf (CCAT) (ECR); - NAe de apoio; - Observadores aéreos; e - Bases aéreas (quando necessárias).
  • 37. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 6-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 6 DOCUMENTAÇÃO DO APOIO DE FOGO NAVAL 0601 - GENERALIDADES No anexo Apoio de Fogo Naval do ComForTarAnf, são englobadas todas as necessidades de Apoio de Fogo Naval requeridas para operação como um todo. O planejamento do apoio de fogo naval da ForDbq é geralmente desenvolvido por fases, seguindo a seguinte seqüência: - Elaboração da Estimativa de Apoio de Fogo Naval; - Determinação das Necessidades Gerais; - Determinação das Necessidades Detalhadas; e - Preparo do Plano de Apoio de Fogo Naval. 0602 - ESTIMATIVA DE APOIO DE FOGO NAVAL É elaborada pelo Oficial de Ligação do Fogo Naval do Estado-Maior Especial da ForDbq, após o conhecimento da Diretiva Preliminar de Planejamento (DPP). Seus primeiro e segundo parágrafos são similares aos das demais estimativas. Em seu parágrafo 3°, cada uma das Linhas de Ação é analisada, a fim de determinar qual delas é a melhor apoiada pelo Fogo Naval. Esta análise é calcada em determinados fatores que propiciam ao OLIFONA da ForDbq checar as suas conclusões quanto ao apoio de Fogo Naval, apresentando suas possibilidades de apoio e recomendações visando contornar os óbices verificados. No nível GDB ela geralmente é apresentada oralmente pelo OLIFONA. São analisados os seguintes fatores: - Hidrografia; - Terreno; - Meteorologia; - Meios necessários; - Adestramento; e - Diversos. 0603 - NECESSIDADES GERAIS Este documento constitui o levantamento inicial, em termos amplos, das necessidades de Apoio de Fogo Naval para atender as Operações da Força de Desembarque. Essas necessidades são calculadas em função das características dos alvos existentes na área de operação, estabelecendo-se quantidades de munição por calibre que atendam ao
  • 38. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 6-2 - ORIGINAL efeito desejado sobre cada alvo. Tais cálculos são estimados nas informações disponíveis e deverão ser atualizados e revistos, sempre que novas informações alterarem a situação inicial. Conhecidas as necessidades de munição em função dos alvos a serem batidos e da duração prevista da operação que requeira tal apoio, incluindo as necessidades para as operações Pré-Dia-D, são estimados os navios necessários para atender o Apoio de Fogo Naval. Essas necessidades são de natureza geral, devido as limitadas informações existentes nas fases iniciais do planejamento. O valor dessas necessidades dependerá diretamente da precisão e quantidade das informações disponíveis. Além dis- so, o seu valor também é proporcional às mudanças inseridas no Conceito da Operação em Terra. Se o conceito é mudado radicalmente depois das necessidades terem sido levantadas, sua validade é bastante reduzida. As necessidades gerais são, então, remetidas ao ComForTarAnf que as consolida com as necessidades puramente navais e, comparando-as com os meios navais disponíveis faz uma distribuição tentativa dos meios para as várias unidades componentes da ForTarAnf. 0604 - NECESSIDADES DETALHADAS Conhecidas as disponibilidades dos meios navais alocados para prestarem o apoio de Fogo Naval, são elaboradas as necessidades detalhadas, originadas das necessidades gerais, com as alterações que as novas informações e a disponibilidade de meios requeiram. São definidas as necessidades pelas diversas fases do apoio de Fogo Naval. 0605 - PLANO DE APOIO DE FOGO NAVAL Somente com a promulgação do Anexo de Apoio de Fogo Naval da ForTarAnf, pode o Plano de Apoio de Fogo Naval da ForDbq ser completado. O Plano de Apoio de Fogo Naval da ForDbq é preparado pelo Oficial de Fogo Naval da ForDbq e submetido ao ComForDbq para aprovação. Depois de aprovado é distribuído como Apêndice ao Plano de Apoio de Fogo da ForDbq. Constam, normalmente, como adendos os seguintes documentos: - Calco de Apoio de Fogo Naval; - Horário de Fogos; - Comunicações; e - Plano de Fogo Antimecanizado.
  • 39. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO - 6-3 - ORIGINAL a) Calco de Apoio de Fogo Naval Elaborado pelo Oficial de Ligação do Fogo Naval, este documento deverá conter plotados os alvos a serem batidos pelo Fogo Naval, as Áreas de Apoio de Fogo, as Estações de Apoio de Fogo e ainda curvas que representam o alcance máximo e eficaz para os fogos desencadeados de cada Estação, bem como, as medidas de coordenação do apoio de fogo. b) Horário de fogos Este documento deverá conter a denominação de cada navio empregado, discriminado sua Área e Estação de Apoio de Fogo, a Unidade que está apoiando, a quantidade de munição alocada e sua tarefa tática. Deverá constar, também, dados sobre a neutralização da praia de Desembarque e um detalhamento do Apoio Cerrado Previsto à Horário (ACPH), discriminando os alvos e quantidade de munição alocada para cada alvo com o respectivo horário de desencadeamento. A programação para os dias subseqüentes ao Dia-D deverá estar expressa relacionando os navios e munição alocada para cada dia. c) Outros documentos julgados pertinentes O plano de Apoio de Fogo Naval possui ainda três Adendos que são: Comunicações, Plano de Fogo Antimecanizado e o Calco Antimecanizado do Apoio de Fogo Naval. O primeiro lista as linhas que serão utilizadas com suas freqüências. O segundo prevê a interdição, pelo tiro naval, de áreas pré- estabelecidas, basicamente escolhidas sobre as prováveis vias de acesso para viaturas blindadas inimigas, conforme o Calco Antimecanizado de Apoio de Fogo Naval que constitui o último Adendo do Plano.
  • 40. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO ORIGINAL - A-1 - ANEXO A LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AApF - Área de Apoio de Fogo ACPH - Apoio Cerrado Previsto a Horário AçCj - Ação de Conjunto AOA - Área do Objetivo Anfíbio ApDto - Apoio Direto ApFN - Apoio de Fogo Naval APFON ForDbq - Rede de Apoio de Fogo Naval da Força de Desembarque APFON CCT - Rede de Apoio de Fogo Naval do CCT CA - Corpo da Armada CAA - Controlador Aéreo Avançado CCAA - Centro de Coordenação das Armas de Apoio CCAF - Centro de Coordenação de Apoio de Fogo CCAT - Centro de Controle Aerotático CCT - Componente de Combate Terrestre CDAT - Centro de Direção Aerotática CFN - Corpo de Fuzileiros Navais CiaFuzNav - Companhia de Fuzileiros Navais ComForDbq - Comandante da Força de Desembarque ComForTarAnf - Comandante da Força-Tarefa Anfíbia ComGpApF - Comandante do Grupo de Apoio de Fogo ComUApF - Comandante da Unidade de Apoio de Fogo CP - Cabeça de Praia DETEDITINA - Destacamento Terrestre de Direção do Tiro Naval DivAnf - Divisão Anfíbia DPP - Diretiva Preliminar de Planejamento EApF - Estação de Apoio de Fogo ECR - Estação Controladora da Rede ED - Embarcação de Desembarque FFE - Força de Fuzileiros da Esquadra FN - Fuzileiro Naval
  • 41. OSTENSIVO CGCFN-311.3 OSTENSIVO ORIGINAL - A-2 - ForAvcd - Força Avançada ForDbq - Força de Desembarque ForTarAnf - Força-Tarefa Anfíbia GDB - Grupamento de Desembarque de Batalhão GDBda - Grupamento de Desembarque de Brigada GRULIFONA - Grupo de Ligação de Fogo Naval GRUOBTINA - Grupo de Observação de Tiro Naval HF - Alta Freqüência LNA/OBS - Rede de Ligação Navio-Aeronave para Observação LOCFON - Rede Local de Controle do Fogo Naval MNT - Movimento Navio-para-Terra NApF - Navio de Apoio de Fogo OBSAEART/FN - Rede de Observação Aérea de Artilharia e Fogo Naval OBTINA - Observador de Tiro Naval OLIFONA - Oficial de Ligação de Fogo Naval OLigArt - Oficial de Ligação de Artilharia OpAnf - Operação Anfíbia OTFON - Rede de Observação Terrestre do Fogo Naval Pdbq - Praia de Desembarque UHF - Ultra-Alta Freqüência VHF - Muito-Alto Freqüência VtrAnf - Viatura Anfíbia Zdbq - Zona de Desembarque ZR - Zona de Responsabilidade