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CGCFN-1-4 OSTENSIVO
MANUAL DE
OPERAÇÕES DE ESCLARECIMENTO DE
FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
OSTENSIVO CGCFN-1-4
MANUAL DE OPERAÇÕES DE ESCLARECIMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
FINALIDADE: BÁSICA
1ª Edição
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
ATO DE APROVAÇÃO
APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-1-4 - MANUAL DE
OPERAÇÕES DE ESCLARECIMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS.
RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 12 de novembro de 2008.
ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO
Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO
PELO ORC
RUBRICA
Em_____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - III - ORIGINAL
Í N D I C E
PÁGINAS
Folha de Rosto ................................................................................... I
Ato de Aprovação ............................................................................... II
Índice .................................................................................................. III
Introdução........................................................................................... VII
CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1 - Princípios Fundamentais do Reconhecimento........................... 1-1
1.2 - Tipos de Reconhecimento.......................................................... 1-1
1.3 - Tarefas dos Elementos de Reconhecimento Especializado....... 1-1
1.4 - Definições................................................................................... 1-2
CAPÍTULO 2 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO
2.1 - Conceituação ............................................................................. 2-1
2.2 - Infiltração e Extração Terrestre .................................................. 2-1
2.3 - Infiltração e Extração Aquática .................................................. 2-1
2.4 - Infiltração e Extração Aérea ....................................................... 2-3
2.5 - Seleção de Meios para Infiltração e Extração............................. 2-4
CAPÍTULO 3 - PATRULHAS DE RECONHECIMENTO
3.1 - Generalidades ............................................................................ 3-1
3.2 - Organização das Patrulhas de Reconhecimento........................ 3-2
3.3 - Funções Individuais em uma Patrulha de Reconhecimento....... 3-3
3.4 - Formações e Técnicas de Movimento.......................................... 3-5
3.5 - Medidas de Controle da Patrulha.................................................. 3-10
3.6 - Regiões Perigosas....................................................................... 3-12
3.7 - Técnicas de Ação Imediata........................................................ 3-17
3.8 - Alto Guardado e Pontos de Reunião.......................................... 3-22
3.9 - Base de Patrulha, Área de Reunião Clandestina e Alto
Guardado para Comunicações................................................. 3-27
3.10 - Saída e Entrada de Linhas Amigas.......................................... 3-32
3.11 - Ordem Preparatória de Patrulha............................................... 3-36
3.12 - Planejamento do Intinerário da Patrulha................................... 3-41
3.13 - Modelado do Terreno................................................................ 3-43
3.14 - Ordem de Patrulha e Anexos à Ordem de Patrulha.................. 3-44
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
3.15 - Inspeções e Ensaios................................................................. 3-50
3.16 - Coordenação das Patrulhas de Reconhecimento.................... 3-53
CAPÍTULO 4 - RECONHECIMENTO ESPECIALIZADO
4.1 - Generalidades............................................................................. 4-1
4.2 - Reconhecimento/Vigilância de Ponto e de Área......................... 4-1
4.3 - Posto de Vigilância ..................................................................... 4-5
4.4 - Fotografia.................................................................................... 4-11
4.5 - Croqui Militar............................................................................... 4-20
4.6 - Croqui Panorâmico...................................................................... 4-22
4.7 - Estimativa de Distâncias.............................................................. 4-28
4.8 - Reconhecimento de Zona de Desembarque............... .............. 4-31
4.9 - Equipe Inicial de Orientação Final............................................... 4-38
4.10 - Reconhecimento de Zona de Aterragem................................... 4-52
4.11 - Reconhecimento de Zona de Lançamento................................ 4-64
4.12 - Reconhecimento de Ponte........................................................ 4-69
4.13 - Reconhecimento de Estrada..................................................... 4-75
4.14 - Reconhecimento de Túnel......................................................... 4-80
4.15 - Reconhecimento de Local para Travessia de Curso D' Água... 4-81
4.16 - Reconhecimento de Arrebentação............................................ 4-83
4.17 - Reconhecimento/Levantamento de Praia................................. 4-88
4.18 - Croqui de Reconhecimento/Levantamento de Praia................. 4-113
4.19 - Relatórios Padronizados de Reconhecimento.......................... 4-120
CAPÍTULO 5 - DISSEMINAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS
5.1 - Generalidades............................................................................. 5-1
5.2 - Redes Rádio de Reconhecimento da Força de Desembarque... 5-1
5.3 - Seleção e Preparação de Equipamentos.................................... 5-2
5.4 - Técnicas para Emprego das Comunicações em Tarefas de Re-
conhecimento ............................................................................ 5-3
ANEXO A - Lista de Anexos............................................................................... A-1
ANEXO B - Quadro Comparativo de Meios Processos para Infiltração /
Extração......................................................................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Folha de Anotações de Posto de Vigilância.................. C-1
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - V - ORIGINAL
ANEXO D - Modelo de Registro de Fotos.......................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Folha de Dados da Foto................................................ E-1
ANEXO F - Modelo de Papel para Croqui Panorâmico...................................... F-1
ANEXO G - Modelo de "Briefing" da Equipe Inicial de Orientação Final
com os Pilotos................................................................................. G-1
ANEXO H - Modelo de "Briefing" da Equipe Inicial de Orientação Final
com a Tropa helitransportada......................................................... H-1
ANEXO I - Modelo de Formulário SUROB.......................................................... I-1
ANEXO J - Modelo de Folha de Levantamento................................................... J-1
ANEXO L - Modelo de Relatório de Contato Visual com o Inimigo...................... L-1
ANEXO M - Modelo de Relatório de Contato Físico com o Inimigo..................... M-1
ANEXO N - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Ponte.......................... N-1
ANEXO O - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Estrada....................... O-1
ANEXO P - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Local para
Travessia de Curso D`água............................................................. P-1
ANEXO Q - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Zona de
Desembarque.................................................................................... Q-1
ANEXO R - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Túnel.......................... R-1
ANEXO S - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Obstáculo................... S-1
ANEXO T - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Arrebentação.............. T-1
ANEXO U - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Praia........................... U-1
ANEXO V - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Zona de Lançamento.. V-1
ANEXO X - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Zona de Aterragem...... X-1
ANEXO Z - Lista de Siglas e Abreviaturas............................................................ Z-1
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - VI - ORIGINAL
INTRODUÇÃO
O propósito do presente manual é orientar as atividades de reconhecimento (Recon) de
Fuzileiros Navais, principalmente no que se refere ao emprego dos componentes das
subunidades especializadas em Recon - Companhia de Reconhecimento Anfíbio
(CiaReconAnf) e Companhia de Reconhecimento Terrestre (CiaReconTer) - tendo por base
os conceitos abordados na publicação CGCFN-20 - Manual de Inteligência dos Grupamentos
Operativos de Fuzileiros Navais.
É inquestionável a importância de se dispor de conhecimentos precisos e oportunos
sobre a Área de Operações (AOp) e a situação do inimigo para o sucesso das operações
militares. Numa Operação Anfíbia (OpAnf), a dificuldade de obtenção de dados pela Força de
Desembarque (ForDbq) é ressaltada, devido à inexistência de contato com o inimigo até o
desembarque. Por essa razão, o emprego de elementos especializados em Recon é
particularmente importante nos estágios que antecedem o assalto.
A tarefa dos elementos de Recon especializado, que é essencialmente voltada para a
busca de dados, só terá êxito se estes elementos estiverem perfeitamente adestrados e
familiarizados com as técnicas de infiltração e extração da AOp, execução de patrulha,
obtenção e disseminação dos dados obtidos.
No primeiro capítulo são apresentados os princípios fundamentais e os tipos de Recon,
as tarefas dos elementos de reconhecimento especializado, e algumas definições necessárias
para uma melhor compreensão dos temas abordados nos capítulos seguintes.
O segundo capítulo aborda as técnicas de infiltração e extração de uma tropa de Recon
especializado.
No terceiro capítulo são apresentados os conceitos básicos pertinentes à atividade de
Recon, e os aspectos fundamentais às patrulhas de Recon, enfatizando o planejamento e a
execução, necessários ao elemento de Recon para atingir a área do objetivo.
No quarto capítulo são abordados os diferentes tipos de Recon especializado,
fornecendo também subsídios ao elemento de Recon para a execução de suas tarefas. Os
diversos modelos de relatórios padronizados e as instruções para o seu preenchimento são
apresentados como anexos a esta publicação.
Por fim, o quinto capítulo apresenta os meios empregados para a disseminação oportuna
dos dados obtidos.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - VII - ORIGINAL
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha como: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, básica e
manual.
Esta publicação substitui a CGCFN-1307 - Manual de Reconhecimento de Fuzileiros
Navais, 1ª edição, aprovada em 2 de setembro de 1997, preservando seu conteúdo, que será
adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN (PDS-2008), quando de
sua próxima revisão.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL
CAPITULO 1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO RECONHECIMENTO
As ações de Recon variam de acordo com as circunstâncias locais e tarefas a
serem cumpridas. Submetem-se aos princípios fundamentais a seguir
conceituados:
1.1.1 - Sigilo
As atividades de Recon devem ser de domínio restrito aos elementos
envolvidos. Para a sua execução devem ser aproveitados da melhor forma
possível, o terreno, as condições meteorológicas e as técnicas de
camuflagem, a fim de negar ao inimigo o seu conhecimento.
1.1.2 - Ações Independentes
A natureza do emprego dos elementos de Recon é caracterizada pela
atuação independente, especificamente voltada para a execução de
determinada tarefa.
1.1.3 - Disseminação Oportuna dos Dados Obtidos
Está associada à imediata disseminação de qualquer dado obtido, de modo
que este seja processado em tempo hábil pela Seção de Informações, para
a sua eficaz utilização.
1.2 - TIPOS DE RECONHECIMENTO
Quanto ao tipo, o Recon pode ser classificado em: aproximado, distante
e profundo. Esta classificação tem o propósito de permitir a designação
de áreas de responsabilidade de reconhecimento para a tropa e para
as Unidades especializadas de Recon, conforme discriminado na
publicação ComOpNav-274 - MANUAL DE EMPREGO DOS ELEMENTOS DE
OPERAÇÕES ESPECIAIS DA FFE.
1.3 - TAREFAS DOS ELEMENTOS DE RECONHECIMENTO ESPECIALIZADO
Normalmente são atribuídas aos elementos de Recon especializado, as
seguintes tarefas:
- estabelecer, manter e operar Postos de Vigilância (PV);
- observar as atividades e o dispositivo de forças inimigas, estimando
distâncias, elaborando croqui de campanha e transmitindo o registro de tais
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL
dados por meio de relatórios padronizados e/ou conforme determinações
especiais preestabelecidas;
- executar o Recon detalhado de objetivos de interesse para a produção de
conhecimentos operacionais como vias de acesso, itinerários e estradas,
passagens vadeáveis em cursos d`água, aeródromos e campos de pouso,
pontes, túneis e outras instalações, áreas e pontos críticos;
- executar o Recon detalhado de áreas ribeirinhas de interesse para a
produção de conhecimentos operacionais em operações ribeirinhas;
- conduzir o tiro das armas de apoio, quando determinado ou autorizado
pelo Comandante da Força, para engajar alvos inimigos considerados críticos;
- vetorar e orientar aeronaves para pouso e decolagem, operando os meios
para orientação final de helicópteros em operações precursoras de Zona de
Desembarque (ZDbq) diurnas e noturnas;
- implantar e operar sensores para instalação de sistemas de vigilância
terrestre;
- instalar e manter equipamentos de alarme de guerra Química, Biológica e
Nuclear (QBN), quando determinado; e
- reconhecer, selecionar e preparar ZDbq.
1.4 - DEFINIÇÕES
1.4.1 - Reconhecimento
Operação cujo propósito é obter, por meio da observação visual ou um outro
método de detecção, dados sobre:
- a situação militar do inimigo; e
- aspectos táticos do terreno e das condições climáticas, meteorológicas e
hidrográficas
1.4.2 - Vigilância
É a observação contínua do espaço aéreo e do campo de batalha por meios
visuais, auditivos, eletrônicos, fotográficos ou qualquer outro, com o
propósito de obter dados sobre o inimigo.
Sendo uma ação tática, proporciona segurança a determinada região ou
força, pelo estabelecimento de uma série de PV, complementados por ações
adequadas, que procuram detectar a presença do inimigo assim que o
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL
mesmo entre no raio de ação ou campo dos instrumentos do elemento que a
executa.
1.4.3 - Reconhecimento / Vigilância de Ponto
São realizados sobre um local específico ou uma pequena área, como uma
posição inimiga conhecida, uma ponte ou uma ZDbq.
1.4.4 - Reconhecimento / Vigilância de Área
São realizados sobre uma área extensa ou vários pontos, como uma
determinada região urbana ou em várias ZDbq.
1.4.5 - Área de Ações de Reconhecimento (AAR)
Estabelecida para identificar nitidamente o local onde se desenvolvem ações
de reconhecimento.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 2
INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO
2.1 - CONCEITUAÇÃO
Infiltração é a técnica que consiste no posicionamento sem o conhecimento do
inimigo, de um ou mais indivíduos em território hostil, para o cumprimento de
tarefa(s) específica(s).
Como extração entende-se a técnica de movimento que consiste na retirada de
um ou mais indivíduos infiltrados em um território hostil, com ou sem o
conhecimento do inimigo.
Os elementos de reconhecimento, para o cumprimento de suas tarefas se
utilizam da infiltração e extração por via terrestre, aquática ou aérea. Em cada
uma delas podem ser utilizados diversos meios e processos. A via, o meio e o
processo utilizados devem ser aqueles que possam conduzir a equipe o mais
próximo possível do objetivo, apresentando a menor probabilidade de
detecção, e que sejam simples e rápidos e, no caso de extração, contribuam
para uma disseminação rápida e oportuna dos dados obtidos.
Sempre que recomendável, poderá ser utilizada a combinação de dois ou mais
meios, processos ou vias.
2.2 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO TERRESTRE
Poderá ser realizada a pé ou empregando veículos motorizados ou outros
meios de fortuna como por exemplo animais, bicicleta etc.
Para a infiltração terrestre ressalta-se a importância das técnicas de patrulha
constantes do capítulo 3.
2.3 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO AQUÁTICA
Poderá ser realizada no nível da superfície ou subaquática.
2.3.1 - Infiltração e Extração por Superfície
Pela superfície podem ser utilizados os seguintes meios ou processos:
a) Embarcação
São empregadas embarcações de casco rígido ou pneumáticas e podem
ser propulsadas a remo ou a motor. São lançadas a partir de navio de
superfície ou de submarino. Exigem adestramento específico e seu
emprego depende das condições de mar (correntes e arrebentação). O
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL
emprego de embarcações possibilita a obtenção de sigilo e boa
capacidade de transporte de material.
b) Natação
A natação para a infiltração ou extração é um processo realizado com
auxílio de implementos (máscara, tubo respirador, nadadeiras e roupas
isotérmicas). Nadadores podem ser lançados e recolhidos por
embarcações, submarinos e helicópteros.
A infiltração ou a extração por natação provocam grande desgaste da
tropa e apresentam reduzida capacidade de transporte de material, sendo
dependentes das condições do mar. Por outro lado, apresentam grande
probabilidade de obtenção do sigilo.
2.3.2 - Infiltração e Extração Subaquática
Podem ser utilizados os seguintes meios ou processos:
a) Submarino
Dos meios normalmente disponíveis em uma Força-Tarefa Anfíbia
(ForTarAnf), é a plataforma mais apropriada para a infiltração em
operações pré-assalto, devido ao grande raio de ação e à alta
probabilidade de obtenção do sigilo. Contudo, para longos períodos de
travessia, a exigüidade de espaço a bordo pode influenciar,
negativamente, no moral e no preparo físico da tropa.
A conclusão da infiltração a partir de um submarino poderá ser feita por
embarcações, por mergulho ou natação.
b) Mergulho
Para a infiltração ou extração pelo processo de mergulho, pode-se utilizar
equipamento de mergulho autônomo de circuito aberto ou fechado, sendo
que o segundo é mais apropriado para o deslocamento, em razão de sua
maior autonomia e por não ser denunciado pelas bolhas de ar.
Mergulhadores podem ser lançados e recolhidos por navios,
embarcações, submarinos ou helicópteros.
O mergulho é extremamente dependente das condições do mar. Tem
alcance limitado e possui pouca capacidade de transporte de material,
propiciando, porém, uma grande probabilidade de obtenção do sigilo.
2.4 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO AÉREA
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL
Pode ser realizada por três meios distintos, a saber:
2.4.1 - Aeronave de asa fixa
Aeronaves de asa fixa como meio de infiltração serão utilizadas, em OpAnf,
em situações especiais. Este meio, entretanto, deverá ser considerado para
a extração.
Seu emprego depende das condições meteorológicas e traz pouca
possibilidade de obtenção de sigilo.
Possuem grande velocidade e raio de ação e o adestramento da tropa é
simples.
2.4.2 - Helicóptero
O helicóptero é um meio intensamente utilizado para a infiltração e extração
de equipes de reconhecimento em OpAnf.
Além do pouso, que traz como vantagem o menor nível de adestramento da
tropa, são utilizados outros processos que diminuem a exposição do
helicóptero ao fogo e à observação inimiga. Tais processos como: o salto na
água; o "fast rope"; a penca pelo método "spie"; e o "rappel", exigem da
tropa um adestramento específico.
Seu emprego é extremamente dependente das condições meteorológicas e
tem pouca possibilidade de obtenção do sigilo. Deve ser considerado,
entretanto, que o helicóptero possui grande velocidade, capacidade de
transporte de material e capacidade de prover Apoio de Fogo.
2.4.3 - Pára-quedas
Este meio de infiltração pode utilizar dois processos: o salto semi-automático
e salto livre operacional (SLOp).
Em algumas situações é possível infiltrar-se por pára-quedas a partir de
helicópteros.
O pára-quedas apresenta pouca capacidade de transporte e a realização do
salto está condicionada às condições meteorológicas, tanto as que afetam
os vôos quantos as que afetam o desempenho do pára-quedas,
principalmente, o vento no ponto de aterragem.
Para sua escolha como meio de infiltração deve ser ponderado, ainda, o
raio de ação da aeronave, sua velocidade e a possibilidade de obtenção do
sigilo.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL
a) Salto Semi-automático
Utiliza pára-quedas cujo acionamento é desencadeado quando o pára-
quedista se lança da aeronave (popularmente conhecido como gancho).
As equipes são lançadas de baixa altura, em torno de 1000 pés, por um
precursor pára-quedista.
b) Salto Livre Operacional
Utiliza pára-quedas cujo acionamento é realizado pelo saltador.
As equipes são lançadas, normalmente, a alturas superiores a 4000 pés.
Existem duas técnicas principais: HALO ("HIGH ALTITUDE", "LOW
OPENNING") e HAHO ("HIGH ALTITUDE", "HIGH OPENNING"). A
primeira consiste no lançamento a grande altura, seguindo-se uma queda
livre prolongada e a abertura do velame a baixa altura, resultando uma
navegação rápida para o ponto de aterragem. Na segunda, a abertura do
velame, se da a grande altura, possibilitando às equipes, dependendo das
condições meteorológicas e das características do pára-quedas, cobrir
grandes distâncias horizontais de alguma magnitude.
2.5 - SELEÇÃO DE MEIOS PARA INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO
Os seguintes fatores devem ser considerados na seleção dos meios de
infiltração e extração:
- capacidade de detecção e reação inimiga;
- qualificação técnica da equipe de Recon;
- características e disponibilidade de embarcações e aeronaves;
- distância entre a área de desembarque e a área do objetivo;
- terreno, condições meteorológicas e hidrográficas da área de desembarque;
- a quantidade e natureza dos dados a serem buscados e a possibilidade de
sua transmissão; e
- distância entre a área do reembarque e a área do objetivo.
O Anexo B - QUADRO COMPARATIVO DE MEIOS E PROCESSOS PARA
INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO, apresenta as vantagens e desvantagens dos
diversos meios e processos utilizados nas infiltrações e extrações aquáticas e
aéreas.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL
.
CAPITULO 3
PATRULHAS DE RECONHECIMENTO
3.1 - GENERALIDADES
3.1.1 - Definições
a) Patrulha
É uma organização por tarefas constituída por militares de uma ou mais
unidades, com a finalidade de cumprir tarefas de reconhecimento, de
combate ou mesmo uma combinação de ambas.
b) Patrulha de Reconhecimento
Executa tarefas de reconhecimento ou vigilância, de ponto ou de área.
3.1.2 - Tarefas das Patrulhas de Reconhecimento
As principais tarefas das patrulhas de reconhecimento são buscar dados ou
confirmar a veracidade daqueles previamente recebidos.
As patrulhas de reconhecimento podem também realizar as seguintes
tarefas:
- engajar com o inimigo quando ordenado ou autorizado;
- implantar sensores;
- capturar prisioneiros selecionados; e
- conduzir apoio inicial de orientação final para o pouso de helicópteros.
3.1.3 - Execução
A execução das patrulhas de reconhecimento caracteriza-se pelo sigilo,
tempo prolongado e máxima atenção de seus integrantes.
Uma patrulha de reconhecimento só deve combater para sua auto-defesa
ou, quando autorizado, para cumprir suas tarefas.
O reconhecimento pelo fogo pode ser utilizado como uma técnica de
localização de posições inimigas. Nesta técnica, alguns membros da
patrulha abrem fogo contra posições conhecidas ou suspeitas, de maneira
tal que a resposta a este fogo revele os dados que se pretende obter. Só
deve ser usado como último recurso, uma vez que a quebra do sigilo pode
comprometer o retorno da patrulha às linhas amigas e, eventualmente,
prejudicar a disseminação dos dados ao comando que ordenou a sua
execução.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL
.
3.1.4 - Peculiaridades do Reconhecimento Diurno e Noturno
O reconhecimento diurno requer o uso intenso de cobertas para ocultar a
patrulha. Normalmente, é conduzido a partir de locais mais afastados do alvo
da busca.
O reconhecimento noturno, por sua vez, requer maior disciplina de ruídos.
Apesar de sob a escuridão, ser possível se aproximar mais do alvo, a
observação a olho nu é dificultada.
3.2 - ORGANIZAÇÃO DAS PATRULHAS DE RECONHECIMENTO
O efetivo, a composição, os equipamentos e os armamentos necessários à
organização da patrulha dependem da análise dos fatores da decisão: missão,
inimigo, terreno, meios e tempo disponíveis (MITMT).
Uma tarefa de reconhecimento pode ser cumprida por uma patrulha de dois ou
três elementos, levemente armados e com pouco ou nenhum equipamento
especial.
O Comandante da patrulha a organiza, após o comando que determinou sua
execução estabelecer as tarefas a serem cumpridas. Cada tarefa pode ser
cumprida por uma subdivisão da patrulha, e estes grupos podem ser divididos
em equipes menores para cumprirem parcelas específicas de cada tarefa. Esta
organização para as ações no objetivo é então adaptada para a organização
necessária para o movimento, durante a infiltração e extração da patrulha.
A patrulha de reconhecimento é organizada em escalões de reconhecimento,
segurança ou reconhecimento e segurança. Para cada escalão é designado
um comandante e lhes são atribuídas tarefas a serem cumpridas no objetivo. O
comando da patrulha geralmente é parte componente de um dos escalões,
normalmente o de reconhecimento. Uma pequena patrulha de dois a seis
homens com uma tarefa de reconhecimento ou vigilância de ponto,
normalmente não é subdividida em escalões, sendo organizada em um único
escalão de reconhecimento e segurança.
Escalão de Reconhecimento - Reconhece ou mantém vigilância sobre o
objetivo. É organizado em tantas equipes quantas forem necessárias para o
cumprimento da sua tarefa.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL
.
Escalão de Segurança - Proporciona segurança às ações do Escalão de
Reconhecimento no Ponto de Reunião do Objetivo (PRO) e no objetivo,
emitindo o alarme antecipado da entrada ou saída do inimigo na área do
objetivo; é organizado em tantas equipes quantas forem necessárias.
Escalão de Reconhecimento e Segurança - Reconhece ou mantém vigilância
e provê sua própria segurança. O menor efetivo que pode compor um escalão
de reconhecimento e segurança é de dois homens, cabendo a um deles as
tarefas de reconhecimento e ao outro a de prover segurança.
3.3 - FUNÇÕES INDIVIDUAIS EM UMA PATRULHA DE RECONHECIMENTO
Toda e qualquer patrulha de reconhecimento, não importando o tamanho, a
missão, a duração ou o ambiente de atuação, deve possuir entre seus
componentes elementos que executem cada uma das oito funções básicas a
seguir relacionadas. Em uma patrulha de efetivo maior, as tarefas básicas
podem ser executadas por mais de um elemento. Em uma patrulha de efetivo
menor, podem ser atribuídas duas ou mais tarefas a um único elemento.
3.3.1 - Funções Básicas
a) Comandante
Planejar, organizar e controlar a patrulha de forma a cumprir sua missão.
É o responsável pelo desempenho da patrulha no cumprimento de suas
tarefas.
b) Subcomandante
Auxiliar diretamente o comandante da patrulha e substituí-lo em seu
impedimento, sendo o principal supervisor das atividades da patrulha.
c) Homem Ponta
Proporcionar segurança à frente durante o movimento, alertar a patrulha
sobre a presença do inimigo ou da aproximação de área perigosa. Deve
estar familiarizado com o itinerário para que mantenha a direção de
deslocamento. Ele é o único elemento da patrulha que não pode executar
mais de uma das oito funções básicas.
d) Homem Carta
Orientar o deslocamento da patrulha. Sendo o responsável pela
navegação, deve mantê-la sobre o itinerário estabelecido.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL
.
e) Homem Passo
Auxiliar o homem carta na navegação, através da verificação da distância
percorrida.
f) Elementos de Segurança
Prover segurança nos flancos e na retaguarda da patrulha.
g) Rádio Operador
Monitorar o rádio, transmitindo e recebendo mensagens para o
Comandante.
h) Anotador
Relacionar as atividades ocorridas durante a patrulha, tais como: partida,
cruzamento das linhas amigas, regiões perigosas, presença inimiga e os
dados obtidos na área do objetivo.
i) Gerente
Normalmente é o terceiro na cadeia de comando, e suas atribuições se
restringem à fase dos preparativos: receber, verificar e distribuir os
equipamentos, armamentos e munição.
3.3.2 - Outras Funções
a) Desenhista/Fotógrafo
Confeccionar croqui e/ou fotografar o(s) alvo(s) do reconhecimento e
daquilo que for julgado importante durante o movimento.
b) Enfermeiro
Prover os primeiros socorros às baixas, conduzir suprimentos extra de
saúde. É o responsável pela evacuação dos feridos, quando necessário.
c) 2° Rádio Operador
Conduzir e operar um segundo ou terceiro equipamento rádio, quando
mais de uma rede for guarnecida.
d) 2° Homem Passo
Executar o mesmo trabalho do homem passo. Quando empregado, será
realizada a média da contagem de passos de ambos.
f) Controlador do Apoio de Fogo
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL
.
Manter acompanhamento constante da localização da patrulha,
comparando-a com a dos fogos pré-planejados, de forma a impedir o
trânsito da patrulha por local designado como alvo.
3.3.3 - Tarefas e Responsabilidades Comuns a Todos Componentes da
Patrulha
- segurança passiva e ativa;
- observar e reportar qualquer atividade inimiga; e
- manutenir seu próprio equipamento e armamento.
3.4 - FORMAÇÕES E TÉCNICAS DE MOVIMENTO
3.4.1 - Formações da Patrulha
A patrulha deve ser organizada para o movimento durante a infiltração e o
retraimento. A localização dos escalões, grupos, equipes e indivíduos deve
ser planejada e explanada em detalhes para todos os componentes da
patrulha. As formações mais comuns são:
a) Coluna
É a formação mais simples e mais amplamente empregada por uma
patrulha de reconhecimento. A coluna proporciona fácil controle e
manobra, e o máximo de velocidade e poder de fogo nos flancos. Possui
pequeno poder de fogo à frente e à retaguarda, não permitindo, portanto,
uma rápida reação para emboscadas à frente ou à retaguarda.
Fig 3-1 - Formação da Patrulha em Coluna
b) Cunha e "V"
Usada para terreno descampado e para cruzar área perigosa de grande
dimensão. O seu controle é dificultado em regiões com vegetação densa
e o seu movimento é mais lento que na formação em coluna. Proporciona
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.
um poder de fogo maior à frente e menor nos flancos em comparação
com a formação em coluna.
Fig 3-2 - Formação da Patrulha em Cunha
Fig 3-3 - Formação da Patrulha em "V"
c) Linha
Proporciona o máximo de poder de fogo à frente, porém é de difícil
controle e manobra, além de proporcionar um reduzido poder de fogo nos
flancos. Utilizada para cruzar linhas perigosas e como formação para
romper o contato. É vulnerável a emboscadas provenientes dos flancos.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
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.
Fig 3-4 - Formação da Patrulha em Linha
3.4.2 - Técnicas de Movimento
a) Movimento Contínuo
É utilizada quando a probabilidade de contato com o inimigo é remota ou
quando as condições do terreno ou visibilidade não permitirem a adoção
de outra técnica. Durante o movimento, a patrulha desloca-se como um
todo, com a mesma dispersão entre seus membros. Proporciona um
movimento rápido e de fácil controle, porém em caso de emboscada, toda
patrulha estará envolvida.
Fig 3-5 - Movimento Contínuo
b) Movimento Contínuo em Dois Escalões
É utilizada quando for possível o contato com o inimigo e quando as
condições do terreno e de visibilidade permitirem a adoção desta técnica.
Normalmente a patrulha é dividida em dois escalões: o avançado,
composto da ponta de vanguarda e o recuado, composto do corpo
principal da patrulha. A ponta de vanguarda desloca-se à frente do corpo
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-8 - ORIGINAL
.
principal a uma distância que varia com o terreno e com a visibilidade, não
podendo, no entanto, comprometer a interpretação dos seus sinais visuais
emitidos para o corpo principal. Ambos os escalões devem deslocar-se
com a mesma velocidade, de forma que a distância entre eles não se
altere. É uma técnica de movimento mais lenta e com maior dificuldade de
controle do que a de movimento contínuo, sendo de difícil emprego à
noite. Tem a vantagem de permitir um alarme antecipado da presença
inimiga e das áreas perigosas.
Fig 3-6 - Movimento Contínuo em Dois Escalões
c) Movimento por Lances
É utilizado quando a probabilidade de contato com o inimigo é iminente ou
quando o terreno é favorável para a realização de emboscadas por parte
do inimigo. Durante o movimento por lances, a patrulha é dividida em dois
escalões. Enquanto um escalão desloca-se, o outro permanece estático,
preferencialmente em posições cobertas e abrigadas e que possibilitem a
realização de apoio de fogo ao escalão que se desloca. O movimento por
lances é o mais seguro na maioria das situações e não é difícil de ser
empregado, apesar de exigir uma equipe adestrada para executá-la
apropriadamente. Funciona da mesma forma como caminhamos: um pé
no ar (escalão que se desloca) e o outro no chão (escalão estacionário).
Existem dois tipos de movimento por lances:
I) Lances alternados
O escalão avançado desloca-se enquanto o escalão recuado
permanece estacionário. Quando o escalão avançado pára em
determinada posição, o escalão recuado desloca-se para a posição
adjacente à do escalão avançado. Após o escalão recuado assumir a
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.
nova posição, o escalão avançado reinicia o deslocamento para mais
um lance.
Fig 3-7 Movimento por Lances Alternados
II) Lances sucessivos
Um dos escalões desloca-se enquanto o outro permanece estacionário.
Quando o escalão que se deslocava pára, o escalão que se encontrava
estacionário desloca-se até uma nova posição localizada mais à frente
da posição onde estacionou o escalão que fez o deslocamento anterior,
prosseguindo desta mesma forma para a execução dos lances
seguintes.
Fig 3-8 - Movimento por Lances Sucessivos
3.4.3 - Fatores que Influenciam na Seleção das Formações e Técnicas de
Movimento a serem Empregadas:
- probabilidade de contato com o inimigo;
- manutenção da integridade tática;
- ações no objetivo;
- controle;
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.
- situação do inimigo;
- velocidade desejável do movimento;
- sigilo;
- segurança;
- dispersão;
- terreno;
- visibilidade; e
- condições meteorológicas.
3.5 - MEDIDAS DE CONTROLE DA PATRULHA
O sucesso no cumprimento da missão de uma patrulha depende, em grande
parte, do controle que seu Comandante exerce sobre seus homens. O
Comandante necessita controlar a direção, a velocidade, o deslocamento, os
altos e as reações da patrulha em caso de contato com o inimigo.
3.5.1 - Controle pela voz e outros sinais sonoros
Ordens verbais devem ser emitidas no tom normal de voz sussurrada, no
entanto, podem ser ostensivas no caso de emergência ou em contato com
o inimigo. Sinais sonoros imitando aves ou outros animais devem ser
evitados, para não serem confundidos com os sons emitidos pelos próprios
animais.
O rádio é um excelente meio de controle, especialmente em patrulhas com
maiores efetivos.
3.5.2 - Contagem de Pessoal
A contagem de pessoal deve ser realizada nas seguintes ocasiões:
- após cruzar áreas perigosas;
- após o contato com o inimigo;
- no início e a cada reinício de deslocamento; e
- quando determinado pelo Comandante.
3.5.3 - Procedimentos para Contagem de Pessoal
a) Patrulha de pequeno efetivo (4 a 8 homens)
I) Durante o dia
O Comandante deve proceder a contagem visual de toda a patrulha.
II) Durante a noite
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.
Após a ultrapassagem de áreas perigosas e nos altos, o último homem
da patrulha inicia automaticamente a contagem da retaguarda para a
frente.
b) Patrulha com maior efetivo (acima de 8 homens)
I) Durante o dia
O Comandante determina o início da contagem através sinal visual,
iniciando-se a partir do último homem da patrulha.
II) Durante a noite
O mesmo procedimento e ocasião adotados pelas patrulhas de
pequeno efetivo.
3.5.4 - Sinais e Gestos Convencionados
Os sinais e gestos convencionados com a arma e com as mãos devem ser
utilizados sempre que possível, principalmente quando o silêncio necessitar
ser mantido. Para efetivamente auxiliar no controle, os sinais e gestos
necessitam ser compreendidos por todos os componentes da patrulha.
Adestramento e ensaios garantem esta compreensão.
3.5.5 - Tarefas dos Componentes da Patrulha no Controle
a) Subcomandante
Certifica-se de que todos os sinais são do conhecimento de todos os
componentes da patrulha.
b) Comandantes de Escalões
Certificam-se de que todos os elementos subordinados executaram as
formações sinalizadas e mantêm a dispersão.
c) Demais Componentes
Passar adiante, compreender e executar todos os sinais de formações.
Cada membro da patrulha é responsável pelo elemento que se desloca à
sua retaguarda; desta forma os componentes da patrulha não perderão o
contato com os demais elementos.
3.6 - REGIÕES PERIGOSAS
Região perigosa é qualquer local no qual a patrulha fica vulnerável à
observação ou ao fogo inimigo. Podem ser áreas ou linhas perigosas, tais
como áreas descampadas, clareiras, trilhas, estradas, cursos d`água, lagos,
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.
praias e obstáculos artificiais (redes de arame farpado, campos minados e
áreas armadilhadas). Qualquer posição inimiga, suspeita ou confirmada, que
precise ser atravessada pela patrulha, deverá ser considerada como região
perigosa.
3.6.1 - Tipos de Áreas e Linhas Perigosas
a) Linha Perigosa
É melhor caracterizada por estradas e trilhas. Ambos os flancos da
patrulha estão expostos aos campos de tiro do inimigo, ao cruzar estas
linhas. As linhas perigosas podem estar em seqüência, através de uma
série de linhas perigosas estabelecidas pelas posições defensivas do
inimigo, tais como pontos fortes ou trincheiras.
b) Área Perigosa de Pequena Dimensão
Área cuja travessia expõe somente parcela da patrulha aos fogos
inimigos, como por exemplo, uma pequena clareira.
c) Área Perigosa de Grande Dimensão
Área cuja a travessia expõe toda a patrulha aos fogos inimigos, como, por
exemplo, uma região descampada.
3.6.2 - Princípios para a Transposição de Região Perigosa
A patrulha ao deparar-se com uma região perigosa, inicialmente, procurará
desbordá-la. Quando não for possível, seguirá os seguintes princípios:
- A patrulha deve atravessar a região perigosa em um local onde esteja
menos vulnerável à observação inimiga, tal como, a curva de uma estrada
ou onde a vegetação esteja bem próxima de ambos os lados da estrada.
- Deve ser assegurado o controle do local onde se inicia a região perigosa,
bem como dos flancos. Normalmente o reconhecimento visual e a
presença da patrulha são suficientes para assegurar este controle.
- Pontos de Reunião de Itinerários (PRI) devem ser designados antes e após
a região perigosa. Caso o Comandante da patrulha decida alterar alguns
dos PRI já designados, após sua chegada às proximidades da região
perigosa, deverá informar a todos os membros da patrulha a alteração
realizada, antes da travessia da citada região. O PRI designado após a
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-13 - ORIGINAL
.
região perigosa deverá estar localizado a uma distância segura da mesma,
ao longo do itinerário de marcha.
- O lado oposto à região perigosa deve ser reconhecido e controlado. Isto
pode requerer que alguns homens cruzem a região perigosa para verificar
a presença ou não de inimigo e se a travessia da região é segura. Algumas
vezes, um simples reconhecimento visual é o suficiente. De qualquer
forma, a patrulha não deverá cruzar a região perigosa antes de ter sido
concluído o reconhecimento.
- Caso a patrulha esteja cruzando a região perigosa e seja dividida pela
ação do inimigo, os homens que já a tiverem cruzado deverão deslocar-se
para o PRI localizado após a mesma e lá aguardar. Os que não a cruzaram
deverão deslocar-se para o último PRI antes da mesma. Neste local, o
mais antigo assumirá o comando e tentará cruzar a região perigosa em
outro ponto, para reincorporar-se à patrulha no PRI ou em um PRI
alternativo ou, ainda, posteriormente no PRO, de acordo com as instruções
emitidas na ordem à patrulha.
- Remover, sempre que possível, qualquer evidência de que a patrulha
cruzou a região perigosa, tais como: pegadas e galhos quebrados.
3.6.3 - Técnicas Comumente Empregadas para Cruzar ou Desbordar Regiões
Perigosas
a) Linhas Perigosas
I) Ao deparar-se com uma linha perigosa, o homem ponta fará alto e
alertará o Comandante. Este, então, deslocar-se-á à frente para
verificar se procederá como planejado ou modificará os planos. Nesta
verificação ele avaliará a adequabilidade do seu último PRI e do PRI
planejado para o lado oposto da linha perigosa. Caso seja necessário,
estabelecerá segurança nos flancos, a uma distância que no caso de
aproximação do inimigo a patrulha não seja atingida pelos seus fogos.
Os elementos que fizerem a segurança dos flancos deverão ter
condições de manter contato visual com o restante da patrulha. Após o
posicionamento da segurança nos flancos, a ponta de vanguarda
poderá ser enviada através da linha perigosa. A área a ser reconhecida
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.
após a linha perigosa deverá ter dimensões suficientes para comportar
toda patrulha na formação original. Após a ponta de vanguarda ter
completado o reconhecimento, deverá emitir sinal de que a área está
segura e livre da presença inimiga ou retornar à patrulha e informar ao
Comandante o que encontrou. Caso o local tenha sido julgado
adequado, a travessia do corpo principal da patrulha poderá ser
completada por equipes ou a uma, utilizando-se uma formação
compatível. Uma vez completada a travessia do corpo principal, o
Subcomandante comunica-se com os elementos que proporcionaram a
segurança nos flancos, determinando que se incorporem à patrulha no
local determinado após a linha perigosa.
II) Uma pequena patrulha de reconhecimento pode não ter efetivo
suficiente para estabelecer a segurança nos flancos ou o Comandante
da patrulha pode decidir pela técnica da transposição imediata da linha
perigosa, sem interromper o deslocamento. Da mesma forma, ao
avistar a linha perigosa, o homem ponta sinalizará para que a patrulha
faça alto e alertará o Comandante sobre a linha a ser transposta. Este
cerrará à frente para verificar a situação e uma vez decidido pela
técnica de transposição imediata, dará conhecimento aos demais
dessa decisão e determinará ao homem ponta o cruzamento da linha
perigosa. O homem bússola ou o segundo homem da patrulha
movimentar-se-á para a mesma posição ocupada pelo ponta,
mantendo a atenção voltada para um dos flancos. Assim que o homem
bússola ou o segundo homem da patrulha avistar o ponta em local
seguro, iniciará o movimento para cruzar a linha perigosa e substituir o
ponta naquela posição. Antes, porém, o Comandante ou o terceiro
homem substitui o segundo naquela posição inicial. Este processo
prossegue até que todos homens tenham cruzado a linha perigosa.
Cada homem, alternadamente, ficará atento ao flanco oposto ao do
que o precedeu. Após toda patrulha ter cruzado a linha perigosa, o
Comandante deverá certificar-se da presença de todos por meio do
contato visual ou da contagem da patrulha.
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b) Área Perigosa de Pequena Dimensão
Da mesma forma como em qualquer outra região perigosa, o ponta
sinalizará para que a patrulha faça alto e alertará ao Comandante. Ao
cerrar à frente, o Comandante determinará se a área deverá ser cruzada
naquele ponto ou se deverá ser desbordada. Caso decida desbordar,
determinará ao homem bússola que altere o azimute, inserindo noventa
graus (90o
) para a esquerda ou para a direita, o que manterá a patrulha
em um deslocamento paralelo à base da área perigosa. O homem passo
não medirá a distância percorrida nesta pernada, sendo medida pelo
próprio homem bússola. Após a patrulha deslocar-se o suficiente para
evitar a área perigosa, o Comandante determinará ao homem bússola que
seja retomada a direção original, passando o homem passo a medir
novamente a distância percorrida. Quando a patrulha tiver percorrido pelo
menos a distância equivalente à profundidade da área, será determinado
ao homem bússola que navegue no contra-azimute utilizado para iniciar o
desbordamento da área perigosa, percorrendo também, a mesma
distância. Feito isso, a patrulha retomará a sua direção original.
Fig 3-9 - Desbordamento de Área Perigosa
c) Área Perigosa de Grande Dimensão
I) Se for possível, deverá ser desbordada da mesma forma que uma área
perigosa de pequena dimensão.
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II) O homem ponta ao avistar a área perigosa sinalizará para que a
patrulha faça alto e alertará o Comandante. Este cerrará à frente,
avaliará a situação e, caso não seja possível desbordar a área,
estabelecerá a técnica de movimento e a formação a ser adotada, de
acordo com a probabilidade de contato com o inimigo.
d) Atravessando as Linhas de Defesa do Inimigo
I) A organização da defesa em profundidade pode incluir tocas de raposa,
casamatas, redes de arame farpado, campos minados e outros
obstáculos.
II) O sucesso da travessia depende do terreno e do dispositivo inimigo, os
quais devem ser explorados de forma a não permitir que o movimento
seja detectado. O estado de alerta das tropas inimigas pode impedir a
travessia.
III) São necessários tempo, planos detalhados e ensaios minuciosos. O
movimento deverá ser lento e cuidadoso, para manter o sigilo.
IV) Os itinerários selecionados devem proporcionar coberta. A observação
e a capacidade de vigilância do inimigo podem ser limitadas quando os
movimentos são realizados através de vegetação densa, pântanos e
terrenos de difícil progressão. A travessia das linhas inimigas deve ser
efetuada onde as tropas inimigas estiverem mais dispersas.
V) As estradas não devem ser utilizadas para aproximação. Caso o
inimigo esteja utilizando dispositivos de detecção, deverão ser
utilizadas medidas diversionárias. O Plano de Apoio de Fogo deve
prever a execução de missões de tiro com esta finalidade.
VI) Devem ser encontrados pontos fracos nas linhas de defesa. Caso não
existam podem ser criados por meio do fogo ou da execução de
medidas de despistamento.
3.7 - TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA
Uma patrulha de reconhecimento deve, sempre que possível, evitar o contato
com o inimigo, para não comprometer o cumprimento de sua missão.
Entretanto, a patrulha pode ocasionalmente defrontar-se com o inimigo,
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.
devendo romper este contato o mais rápido possível e prosseguir no
cumprimento de sua missão.
As Técnicas de Ação Imediata (TAI) são executadas para proporcionar uma
rápida e eficaz reação no caso de contato visual ou físico com o inimigo. São
uma seqüência de ações com as quais todos os homens devem estar bem
familiarizados e treinados, para que com um mínimo de comandos e/ou gestos,
a patrulha como um todo inicie sua execução.
Não é possível adestrar a patrulha em tantas TAI quantas forem necessárias
para fazer frente a todas as situações possíveis. É preferível que a patrulha
seja muito bem adestrada num número limitado de TAI que abranja a maioria
das situações mais comuns e reaja eficientemente quando ameaçada.
As TAI não devem ser utilizadas repetidamente, devendo ser modificadas
periodicamente, de forma a não se tornarem estereótipos e permitir que o
inimigo desenvolva as contramedidas para se opor a elas.
3.7.1 - Princípios das TAI
São três os princípios que norteiam as TAI:
- simplicidade;
- velocidade; e
- agressividade.
3.7.2 - Ações comuns
Apesar das TAI variarem para cada situação, existem ações que são
comuns a todas elas.
- Romper o contato.
- Deslocar-se à uma distância segura do local do contato e rapidamente
estabelecer um alto guardado, normalmente no último PRI.
- Efetuar a contagem dos homens e verificação dos equipamentos.
- Rapidamente reorganizar a patrulha e redistribuir a munição, se
necessário.
- Emitir relatório ao Escalão Superior, antes de partir do alto guardado.
- Prosseguir no cumprimento da missão, se possível.
3.7.3 - Principais Tipos de Contato com o Inimigo e suas Respectivas TAI
a) Contatos de Oportunidade
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.
I) A patrulha detecta o inimigo, porém não é detectada.
(a) Ficar imóvel
O sinal é emitido por qualquer membro da patrulha, quando avista o
inimigo ou escuta algo suspeito. Todos os homens param na posição
na qual se encontram, permanecem absolutamente imóveis, até que
seja dada ordem para que silenciosamente assumam a posição de
joelhos ou aferrados, aguardando novas instruções.
(b) Emboscada imprevista
O sinal pode ser emitido por qualquer componente da patrulha,
sendo esta ação normalmente subseqüente à ação de ficar imóvel.
Toda a patrulha desloca-se para a direita ou para a esquerda do
deslocamento até a primeira posição coberta, de acordo com o gesto
sinalizado. Feito isto ocupa as melhores posições de tiro possíveis.
No caso da patrulha ser percebida é desencadeada a emboscada,
caso contrário permite-se a passagem do inimigo sem ser
molestado, garantindo o sigilo no cumprimento da missão.
Fig 3-10 - Emboscada Imprevista
II) A patrulha e o inimigo detectam-se mutuamente.
(a) Resposta imediata
Os homens mais próximos do inimigo abrem fogo e gritam:
"Contato à frente (retaguarda, direita ou esquerda)". A patrulha
entra rapidamente na formação em linha com a frente voltada para
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a direção do contato e ataca o inimigo. O ataque será suspenso se
o inimigo retrair e o contato for rompido rapidamente. Caso o
inimigo ofereça resistência, o ataque prosseguirá através de suas
posições e o movimento continuará até que o contato seja
totalmente rompido.
Fig 3-11 - Resposta imediata
(b) Movimento Australiano
O homem mais próximo do inimigo abre fogo e grita: "Contato à
frente (retaguarda, direita ou esquerda)". A partir daí, os homens
retraem sucessivamente, um a um, a partir do mais próximo do
inimigo, na direção oposta ao contato, sob a cobertura dos demais.
Este processo prossegue até que seja rompido o contato.
Fig 3-12 - Movimento Australiano
b) Emboscada Aproximada (40 metros ou menos)
Ao sofrer uma emboscada aproximada a patrulha deve responder ao
inimigo com um ataque imediato. Os homens que estiverem na área de
destruição, atacam de imediato a posição de emboscada inimiga,
enquanto os demais manobram contra os demais componentes da
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emboscada. Toda patrulha atravessa a posição inimiga por uma distância
de 100 a 200 metros e rompe o contato.
c) Emboscada afastada (mais de 40 metros)
A patrulha ao sofrer uma emboscada afastada procurará responder ao
inimigo da seguinte forma: os homens que estiverem na área de
destruição respondem imediatamente ao fogo. Os demais componentes
da patrulha proporcionam apoio de fogo, para que os homens que se
encontram na área de destruição possam romper o contato.
A utilização de franco atiradores por parte do inimigo é um tipo de
emboscada afastada, que impõe à patrulha procurar imediatamente
cobertas e abrigos e retirar-se da área. Não é vantajoso para uma
patrulha de reconhecimento vasculhar a área para localizar o atirador, o
qual, geralmente, ocupa uma posição muito vantajosa em termos de
cobertas. Isto acarretará, na maioria das vezes, apenas uma perda de
tempo e maior exposição da patrulha. A patrulha deve utilizar-se de
fumígeno para mascarar o seu movimento, certificando-se que a direção
do vento lhe é favorável.
d) Observação e Ataque Aéreo
I) Observação aérea
Toda a patrulha fica imóvel imediatamente ao pressentir a aproximação
de uma aeronave ou, se houver tempo, desloca-se para um local
coberto e então fica imóvel neste local. O movimento reinicia-se após a
passagem da aeronave.
II) Ataque aéreo
O primeiro homem que observar a aeronave de ataque atirando, grita:
"Avião/Helicóptero à frente (retaguarda, esquerda ou direita)". A
patrulha entra rapidamente no dispositivo em linha, perpendicular à
direção de ataque da aeronave, dispersa-se no terreno, procurando
cobertas e abrigos, evitando desta forma que o inimigo observe o alvo
de enfiada. Se o Comandante verificar que a aeronave encontra-se no
alcance das armas portadas pela patrulha, determina a abertura de
fogo, cessando quando a aeronave sair do alcance. Quando ocorrer
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mais de um ataque aéreo ao longo do seu itinerário, a patrulha deve
procurar um itinerário alternativo que lhe proporcione melhores
cobertas.
3.8 - ALTO GUARDADO E PONTOS DE REUNIÃO
3.8.1 - Alto Guardado
É o alto que o Comandante ocasionalmente determina que seja executado
pela patrulha, para que seja observada uma determinada atividade inimiga
ou executadas outras atividades que não possam ser realizadas em
movimento, tais como: reconhecimento de região perigosa; confirmação da
navegação; estabelecimento de comunicação rádio; ou ainda permitir a
alimentação.
Ao ser sinalizado um alto guardado de pequena duração, os componentes
da patrulha procuram um local coberto onde possam parar com segurança
na posição de joelhos, e assumem um dispositivo que lhes permita observar
e atirar à frente, à retaguarda e nos flancos em seus respectivos setores.
Nos grandes altos a patrulha deve assumir um dispositivo que lhe
proporcione segurança a toda volta da sua posição. O perímetro ocupado
deverá permitir o contato físico entre os componentes da patrulha. No caso
de haver necessidade de remoção da mochila, esta deverá ser removida
homem a homem ou aos pares, colocando-as em frente ao corpo, em
posição que possam ser rapidamente recolocadas.
a) Princípios de segurança nos altos
I) Todo alto deve ser realizado em áreas que proporcionem boas cobertas
e abrigos;
II) Devem ser evitados os movimentos desnecessários durante os altos;
III) O perímetro deve ser automaticamente reajustado se a segurança a
toda volta não estiver sendo obtida; e
IV) As armas automáticas deverão ser posicionadas preferencialmente de
forma a cobrir os acessos mais favoráveis ao local.
3.8.2 - Ponto de Reunião no Itinerário
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É um local onde a patrulha pode reorganizar-se no caso de uma inevitável
dispersão, devido à impossibilidade ou inadequabilidade do emprego de
outras medidas de controle.
Os PRI devem ser levantados na carta por ocasião do planejamento,
podendo ou não serem confirmados no terreno durante a execução. Eles
são empregados principalmente por ocasião da travessia de regiões
perigosas, devendo ser selecionado um PRI antes e outro após a região
perigosa.
a) Características:
I) ser facilmente identificado;
II) proporcionar coberta e abrigo; e
III) permitir a defesa por curto intervalo de tempo.
b) Cuidados na Ocupação
I) Se a ação inimiga impedir a utilização de um PRI, utiliza-se o anterior.
II) Limite de tempo para reorganização.
(a) Os componentes de uma patrulha que atingirem o PRI aguardarão
os demais por um período de tempo pré-determinado no
planejamento e, após esse período, prosseguirão no cumprimento
da missão.
(b) No caso de ultrapassado o tempo de espera, os componentes da
patrulha extraviados deverão reincorporar-se à mesma no PRO ou
no ponto planejado para extração da patrulha.
III) Deverão ser tomadas medidas de segurança semelhantes as de alto
guardado.
3.8.3 - Ponto de Reunião no Objetivo
É o local onde a patrulha faz temporariamente um alto para a reorganização
e a preparação para as ações no objetivo. Esta preparação normalmente
inclui: reconhecimento de líderes, verificação do equipamento de
comunicações, preparação de câmera fotográfica e/ou material para
confecção de croqui, redistribuição de equipamentos e, ainda, retirada da
mochila. É também um ponto de reunião a ser utilizado para reorganização
em caso de contato com o inimigo no objetivo. Se o tempo disponível for um
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fator crítico no cumprimento da missão, a patrulha pode não executar o alto
no PRO, somente passando por ele e confirmando-o no terreno, no entanto,
continuará sendo designado como PRO.
Quando o itinerário a ser utilizado para o retraimento localizar-se após o
objetivo, o Comandante pode optar por reorganizar a patrulha em um local
diferente daquele estabelecido como PRO. Nesta situação, não serão
deixados material ou pessoal no PRO.
Da mesma forma que o PRI, o PRO é selecionado na carta e/ou fotografia
aérea, durante o planejamento, sendo confirmado ou não no terreno,
devendo possuir as mesmas características do PRI e estar localizado
suficientemente próximo ao objetivo.
a) Reconhecimento e ocupação
São três os métodos empregados para o reconhecimento e a ocupação
do PRO.
I) Deliberado
O Comandante determina o alto da patrulha e realiza o reconhecimento
do PRO. Após o reconhecimento, conduz a patrulha para o local
selecionado. Este método é mais lento, porém mais seguro.
II) Reconhecimento pela ocupação
O Comandante simplesmente comanda o alto para a patrulha e
designa esse próprio local como PRO. Este método é mais rápido,
porém menos seguro.
III) Reconhecimento pelo movimento
Com a patrulha em movimento, o Comandante ao avistar o local por
ele selecionado para o PRO, guia a patrulha em movimento circular
para o estabelecimento da posição.
b) Ocupação do PRO
A direção na qual a patrulha desloca-se para ocupação do PRO, será
convencionada como direção doze horas. Todo movimento de entrada ou
saída do PRO deverá ser realizado pela direção doze horas. O
Comandante, durante o planejamento, designará o posicionamento dos
membros da patrulha através do processo do relógio, de forma que o
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estabelecimento do PRO ocorra rapidamente e em sigilo, sendo mantida a
integridade tática dos escalões.
Em muitas situações, principalmente quando o efetivo é grande e não há
necessidade do emprego de todos homens para o cumprimento da
missão, o Comandante pode optar por deixar alguns membros da patrulha
no PRO. Este procedimento contribui para que não seja comprometido o
sigilo das ações. Normalmente, permanecem no PRO, o rádio operador, o
pessoal necessário para segurança, as baixas ocorridas durante o
deslocamento e o Subcomandante.
Devido à proximidade das posições inimigas, o movimento no PRO deve
restringir-se ao mínimo necessário. Só um elemento por vez deve mover-
se ou ajustar seu equipamento, para evitar a quebra do sigilo.
c) Reconhecimento de líderes
O Comandante deve realizar o reconhecimento de líderes, antes de
determinar que seja efetuado o reconhecimento do objetivo ou
posicionada a segurança. O reconhecimento de líderes pode ser
executado de forma similar ao reconhecimento de área perigosa, quando
o Comandante, na realidade, não se separa fisicamente da patrulha,
mantendo-se próximo o suficiente para controlá-la e ter sua segurança
mantida pela própria patrulha.
I) Propósitos
- Confirmar a localização do objetivo do reconhecimento.
- Ratificar ou retificar os planos para o reconhecimento.
- Ratificar ou retificar o posicionamento planejado para os
escalões subordinados.
II) Ações no reconhecimento de líderes
- O Comandante abordará novamente, no PRO, os seguintes aspectos,
antes de se deslocar para o reconhecimento:
- onde está indo;
- quem o acompanhará;
- quanto tempo demorará;
- o que a patrulha deverá fazer caso não regresse; e
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.
- ações a serem realizadas no caso de contato com o inimigo.
- Normalmente acompanham o Comandante no reconhecimento de
líderes, os Comandantes de escalão e mais um homem para prover
segurança.
- Caso o Comandante afaste-se visualmente da patrulha, deverá ser
conduzido equipamento rádio por ocasião do reconhecimento de
líderes.
- O objetivo do reconhecimento deve ser localizado com precisão e
estabelecida vigilância sobre ele até que o reconhecimento tenha sido
concluído. Além disso, devem ser selecionadas as posições dos
demais escalões da patrulha.
- Após o reconhecimento de líderes, o Comandante retorna à patrulha
para ratificar ou retificar seus planos, com o auxílio de croquis e/ou
modelado do terreno.
- Se durante o reconhecimento de líderes o Comandante obtiver os
dados necessários para o cumprimento de sua missão, torna-se
desnecessário um novo reconhecimento do objetivo.
d) Retraimento do Objetivo para o PRO
Após a conclusão do reconhecimento a patrulha retrai para o PRO, por
escalões. Inicialmente retrai o escalão de reconhecimento e
posteriormente o escalão de segurança. Todos os membros da patrulha
devem entrar no PRO na direção doze horas e assumir as mesmas
posições ocupadas no momento em que foi estabelecido o PRO. O
pessoal de segurança no PRO reajusta seu posicionamento a medida em
que os componentes da patrulha entrem no dispositivo.
e) Difusão dos Conhecimentos
Todos os componentes da patrulha devem tomar conhecimento dos
dados levantados por ocasião das ações de reconhecimento ou vigilância.
Desta forma, um único sobrevivente, se for o caso, será capaz de
disseminar os dados obtidos.
A difusão dos dados para o pessoal da patrulha deverá ser efetuado o
mais cedo possível, preferencialmente no PRO.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-26 - ORIGINAL
.
Devem ser confeccionados pela menos duas cópias de todos os dados
colhidos.
3.9 - BASE DE PATRULHA, ÁREA DE REUNIÃO CLANDESTINA E ALTO
GUARDADO PARA COMUNICAÇÕES
3.9.1 - Base de Patrulha (BP)
É a posição estabelecida pela patrulha, para execução de um alto
prolongado, em área não protegida por forças amigas.
a) Considerações para Seleção
I) Missão
Deve ser localizada de forma a facilitar o cumprimento da missão por
parte da patrulha.
II) Segurança
- O terreno a ser utilizado deve ter pouco valor tático para o inimigo.
- Localizada em terreno de difícil acesso, de forma a dificultar a
aproximação do inimigo.
- Possuir cobertas e abrigos.
- Permitir a defesa por um curto período de tempo.
- Possuir acessos cobertos e abrigados.
- Evitar:
- posições inimigas suspeitas ou confirmadas;
- áreas habitadas;
- picos e cristas topográficas; e
- estradas, trilhas ou outros caminhos de passagem habitual.
III) Fonte de água
Próximo a fonte de abastecimento de água.
IV) Conforto
Local que proporcione limitado conforto, que não seja molhado ou
pantanoso e em terreno o mais plano possível.
V) Reabastecimento
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OSTENSIVO - 3-27 - ORIGINAL
.
Se estiver previsto reabastecimento por via aérea, deve ser localizada
relativamente próximo ao Local de Pouso de Helicóptero (LPH) ou
Zona de Lançamento (ZL).
VI) Comunicações
Devem ser evitados locais que não favoreçam a comunicação rádio,
tais como: vales e proximidades de redes de alta tensão.
b) Reconhecimento
As técnicas empregadas para o reconhecimento de uma base de patrulha
são as mesmas utilizadas para o reconhecimento de PRO, conforme visto
no artigo 3.8 - ALTO GUARDADO E PONTOS DE REUNIÃO.
c) Ocupação
I) Se possível, deve ser ocupada em períodos de visibilidade reduzida.
II) Em uma patrulha com maior efetivo, o reconhecimento normalmente
utilizado é o deliberado.
III) Nas patrulhas com pequeno efetivo, os reconhecimentos normalmente
utilizados são: o reconhecimento pela ocupação ou o reconhecimento
pelo movimento.
IV) A BP não deve ser ocupada por mais de 24 horas, para diminuir a
probabilidade de ter seu posicionamento localizado pelo inimigo.
d) Operação
I) Medidas de segurança ativa
(a) Contra-reconhecimento
Deve ser desenvolvido permanentemente à frente da base em todo
o seu perímetro.
(b) Postos de Vigilância/Escuta
Devem ser estabelecidos postos de vigilância no período diurno e
postos de escuta durante a noite, de forma a alertar os ocupantes
da BP, quanto à aproximação do inimigo.
(c) Dispositivos de alerta
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OSTENSIVO - 3-28 - ORIGINAL
.
Certificar que a utilização destes dispositivos, tais como:
pirotécnicos e minas "claymore", não comprometam imediatamente
a base, em caso de acionamento.
(d) Plano de evasão
Incluindo:
- rotas de evasão, no mínimo duas;
- PRI, no mínimo dois por rota de evasão; e
- previsão de BP alternativas.
(e) Plano de alerta
Incluindo:
- percentual da patrulha designado pelo Comandante para se
manter permanentemente em alerta; e
- alerta total desde trinta minutos antes até trinta minutos após o
Início do Crepúsculo Matutino Náutico (ICMN) e o Fim do
Crepúsculo Vespertino Náutico (FCVN), devendo todos os
componentes estar com todo material na mochila, equipamento
e armamento prontos para imediata reação.
(f) Ponto de entrada/saída
Deve ser utilizado um único ponto de entrada/saída da BP, o qual
deve ser coberto das vistas do inimigo, que possa estar posicionado
em pontos dominantes ao redor.
II) Medidas de segurança passiva
(a) Disciplina de luzes
Na BP não deve ser feito uso de qualquer fonte luminosa, durante
o período noturno. As lanternas só devem ser utilizadas com lente
vermelha e sob dois ponchos.
Fogo só deve ser feito se for absolutamente necessário. Nesse
caso, deverá ser cavado um fosso compatível com a altura das
chamas.
(b) Disciplina de ruídos
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OSTENSIVO - 3-29 - ORIGINAL
.
Na BP os ruídos devem se limitar aos estritamente indispensáveis.
Quando possível, procurar-se-á utilizar os ruídos naturais do
ambiente para encobrir os ruídos da patrulha.
(c) Movimentos
Não devem ser realizados movimentos desnecessários e os que
forem feitos deverão ser em silêncio.
(d) Camuflagem
Deve ser providenciada e melhorada, sempre que possível.
(e) Equipamento
Tudo aquilo que não estiver sendo utilizado deve estar
acondicionado na mochila.
III) Plano de defesa
As medidas defensivas são planejadas, mas, normalmente, uma BP só
é defendida quando sob ataque não for possível o retraimento da
patrulha.
O plano deve incluir:
- setores de tiro para cada componente;
- a preparação da posição ou, quando não houver tempo, o melhor
aproveitamento das condições defensivas naturais; e
- utilização de minas e armadilhas no perímetro da BP.
IV) Comunicações
Devem ser estabelecidas, com o escalão superior e com os postos de
vigilância/escuta organizados pela própria patrulha.
V) Manutenção
A BP é o local mais apropriado para a manutenção do armamento e
equipamento dos componentes da patrulha.
VI) Tratamento de ferimentos
Todos ferimentos, mesmo os pequenos, devem ser limpos, tratados e
protegidos, para evitar infecções.
VII) Consumo de ração
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.
A patrulha deve ser dividida, de forma que enquanto alguns homens
se alimentam, os outros provêem a segurança.
VIII) Reabastecimento de água
Quando não existir fonte d`água na BP, no mínimo dois elementos
são empregados para obter água; enquanto um abastece os cantis o
outro provê a segurança.
IX) Reabastecimento dos demais suprimentos por via aérea
O LPH ou a ZL devem estar localizados de forma a não haver
comprometimento da localização da base ou revelar o alvo do
reconhecimento.
X) Abandono
Não devem ser deixados vestígios da passagem da patrulha pela base.
Todo o lixo deve ser recolhido e trazido de volta com a patrulha. A
partida deve ser organizada e ordenada, observando-se os cuidados
necessários à manutenção da segurança.
3.9.2 - Área de Reunião Clandestina (ARC)
Difere da BP pois nesta última podem ser executadas atividades de
planejamento, consumo de ração e outras atividades que se fizerem
necessárias, enquanto a primeira destina-se ao descanso da patrulha.
As considerações para seleção de uma ARC são as mesmas da BP.
A ARC é ocupada da mesma forma que uma BP, sendo de doze horas o seu
período máximo de ocupação.
3.9.3 - Alto Guardado para Comunicações
O principal meio utilizado para as comunicações em uma patrulha é o rádio
telefone, daí a importância do estabelecimento de um alto guardado com a
finalidade específica de realizar as ligações que se fizerem necessárias.
Considerações para Seleção de um Local para o Alto Guardado para
Comunicações:
- Encontrar-se dentro do alcance dos equipamentos rádio conduzidos pela
patrulha; e
- Em geral posições mais elevadas são melhores para comunicação rádio.
3.10 - SAÍDA E ENTRADA DE LINHAS AMIGAS
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.
3.10.1 - Saída das Linhas Amigas
O movimento à frente das Unidades amigas deve ser coordenado e
controlado, de forma a evitar conflitos entre tropas amigas. As áreas à
frente das posições amigas devem ser consideradas como regiões
perigosas, pois, geralmente, encontram-se sob vigilância inimiga, sob
quaisquer condições meteorológicas e de visibilidade.
a) Ponto Inicial (PI)
O PI é estabelecido com o propósito de proporcionar à patrulha de
reconhecimento um local onde possa organizar-se antes de sair das
linhas amigas ou reorganizar-se no caso da patrulha ter efetuado contato
com o inimigo durante a saída.
I) Características de um PI
- Localizado no interior das linhas amigas, à retaguarda das posições
de tiro.
- Facilmente identificado de dia ou à noite.
- Preferencialmente em local coberto e abrigado.
b) Medidas Preliminares para Saída das Linhas Amigas
I) Estabelecimento do PI
O PI pode ser ocupado fisicamente ou somente planejado; no entanto,
todos os componentes da patrulha deverão conhecer sua localização.
II) Manutenção da segurança
Durante todo período em que se encontrar à frente das posições
amigas a patrulha deve manter sua própria segurança. Para a saída
das linhas amigas deve ser realizado um reconhecimento ou adotada
uma formação apropriada para a segurança da patrulha. Deve ser
lembrado que uma vez à frente das linhas amigas a patrulha pode, a
qualquer momento, ser observada e/ou atacada pelo inimigo.
III) Deslocamento à frente da Área de Defesa Avançada (ADA)
A patrulha deve evitar deslocar-se, sem um guia, no interior das
posições amigas, localizadas mais à frente da ADA, em virtude da
existência de minas e armadilhas naquela área. Desta forma, reduz-
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.
se o risco de ser atingida por fogos amigos ou dar um alarme falso de
presença inimiga na área.
IV) Coordenação com as Unidades amigas avançadas
Para assegurar-se de que todas as informações pertinentes foram
trocadas entre a tropa e a patrulha, devem ser observados os
seguintes aspectos:
(a) Dados a serem fornecidos pelo Comandante da patrulha:
- identificação da patrulha;
- missão da patrulha;
- horário previsto para saída e entrada das linhas amigas;
- sinais de reconhecimento e identificação;
- limites da área de ação do reconhecimento; e
- coordenação das ações no caso de haver contato com o
inimigo durante a saída.
(b) Dados fornecidos pelas Unidades amigas:
- detalhada descrição do terreno;
- posições conhecidas e suspeitas do inimigo;
- posições amigas à frente, tais como outras patrulhas, Postos
Avançados de Combate (PAC) e Postos Avançados Gerais
(PAG);
- localização dos obstáculos e passagens no sistema de
barreiras;
- principais alvos pré-planejados constantes do Plano de Apoio
de Fogo;
- freqüências e indicativos;
- senhas e contra-senhas.
- guia; e
- sinais de reconhecimento afastado e aproximado.
c) Procedimentos para saída das linhas amigas
- A patrulha ao chegar próximo das posições amigas mais avançadas
passa a ser conduzida por um guia dessa tropa, devendo a
OSTENSIVO CGCFN-1-4
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.
coordenação ter sido realizada anteriormente, para certificar-se do
posicionamento do guia.
- O guia conduz a patrulha até uma posição segura no interior das
posições amigas, onde a patrulha ficará aguardando.
- O Comandante da patrulha, então, desloca-se juntamente com o guia
para realizar a coordenação necessária com o Comandante da tropa.
- O Comandante da patrulha retorna juntamente com o guia para a
posição onde encontra-se a patrulha.
- As informações obtidas durante a coordenação são disseminadas para
o restante da patrulha.
- O Comandante indica a localização do PI.
- A patrulha segue o guia até uma posição coberta e abrigada, próxima
ao ponto de saída.
- O Comandante determinará, a partir desse ponto, a técnica de
movimento a ser adotada pela patrulha.
- A patrulha deve fazer um primeiro alto guardado tão logo tenha saído
das linhas amigas para ambientação à área sob controle do inimigo.
Nesta ocasião procurará escutar as atividades inimigas e adaptar-se
aos ruídos presentes no novo ambiente. O alto deve ser realizado fora
do alcance das armas portáteis das tropas amigas.
3.10.2 - Entrada nas Linhas Amigas
a) Ponto de Reunião Final (PRF)
O PRF é estabelecido com o propósito de proporcionar à patrulha de
reconhecimento um local para se reorganizar, antes de entrar nas linhas
amigas. Um PRF deve reunir as seguintes características:
- localizado em área anteriormente reconhecida;
- possuir cobertas e abrigos; e
- estar fora do alcance das armas portáteis das forças amigas.
b) Medidas Preliminares para a Entrada em Linhas Amigas
I) Estabelecer e ocupar um PRF
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.
O PRF é ocupado normalmente, só não o sendo quando a patrulha
estiver realizando um movimento para evitar o engajamento com o
inimigo ou quando houver, pelo menos um ferido grave, cujas
condições possam vir a se agravar em caso de parada da patrulha.
II) Manutenção da segurança
A tendência normal da patrulha é relaxar as medidas de segurança ao
ser estabelecido o PRF, o que deve ser evitado durante todo processo
de entrada, porque a patrulha estará vulnerável nesta situação.
III) Utilização do guia
A patrulha, em princípio, só deve entrar nas posições amigas com um
guia da tropa que se encontra nas posições mais à frente, pois nem
sempre todos homens da tropa foram informados da aproximação da
patrulha ou o plano de barreiras pode ter sido alterado desde a saída
da patrulha.
IV) Contagem da patrulha
Por ocasião da entrada nas linhas amigas, o Subcomandante efetuará
a contagem dos componentes da patrulha, para evitar a infiltração de
algum inimigo na mesma.
c) Procedimentos para a Entrada em Linhas Amigas
- A patrulha estabelece o PRF.
- A tropa amiga que se encontra à frente é informada, via rádio, que a
patrulha está pronta para entrar, certificando-se de que o guia estará
aguardando no ponto de entrada.
- O Comandante desloca-se à frente, juntamente com o homem ponta
para se certificar da localização do ponto de entrada.
- A patrulha não deve realizar movimentos paralelos às linhas amigas.
- Uma vez localizado o ponto de entrada, são utilizadas a senha e a
contra-senha e os sinais de reconhecimento e identificação para o
contato com o guia.
- Caso o ponto de entrada não seja localizado, a patrulha informa ao
escalão superior e desloca-se para outro PRF.
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.
- Ao encontrar o ponto de entrada, o Comandante retorna ao PRF para
conduzir a patrulha até aquele ponto.
- A patrulha entra nas linhas amigas e o Subcomandante confere a
situação do pessoal.
- O Comandante da patrulha relatará ao Comandante da tropa que se
encontra à frente, somente os dados levantados que tenham imediato
valor tático para esta tropa.
- O Comandante da patrulha, então, reporta-se a quem lhe atribuiu a
missão.
3.11 - ORDEM PREPARATÓRIA DE PATRULHA
É emitida visando a proporcionar aos subordinados tempo e informações
necessárias para a confecção dos planos e a execução dos preparativos
iniciais para o cumprimento da missão. É importante ressaltar que a ordem
preparatória de uma patrulha é, guardadas as devidas proporções, mais
detalhada do que as ordens preparatórias que geralmente são emitidas para o
desencadeamento de outras operações.
Normalmente é divulgada verbalmente, porque as ações a serem executadas
por uma patrulha são detalhadas e requerem que seus componentes tenham
amplo conhecimento do planejamento e não apenas das tarefas individuais. O
Comandante esforça-se para que todos os militares da patrulha assimilem
todas as informações necessárias. Obviamente, haverá situações nas quais
nem todos os componentes da patrulha estarão presentes, devendo o
Comandante certificar-se de que estes elementos receberão as instruções
necessárias.
3.11.1 - Formato Geral de uma Ordem Preparatória
Geralmente, apresenta quatro parágrafos:
1. SITUAÇÃO GERAL
2. MISSÃO
3. INSTRUÇÕES GERAIS
4. INSTRUÇÕES ESPECIAIS
3.11.2 - Conteúdo dos Parágrafos de uma Ordem Preparatória
a) Situação Geral
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.
Neste parágrafo é realizada uma breve explanação da situação das
forças amigas e inimigas, proporcionando aos componentes da patrulha
uma visão geral da situação na área de operações. As informações tanto
sobre as forças amigas como sobre as forças inimigas devem incluir
identificação, localização e atividades recentes e atuais, bem como as
planejadas, no caso das forças amigas.
b) Missão
Deve ser clara e concisa, listando as tarefas e indicando os propósitos a
serem alcançados.
c) Instruções Gerais
Este parágrafo contém a maior parte das informações necessárias para
que os componentes da patrulha iniciem seus preparativos para o
cumprimento da missão. A estruturação deste parágrafo não precisa
obrigatoriamente seguir o formato apresentado a seguir, no entanto,
deverá estar organizado e completo.
I) Relação dos componentes da patrulha
O Comandante seleciona o pessoal sob o seu comando necessário
para o cumprimento da missão, incluindo os reforços à patrulha,
provenientes de outros comandos.
II) Cadeia de comando
Uma cadeia de comando deve ser estabelecida, não precisando,
necessariamente, englobar todos componentes da patrulha, sendo
suficiente até o 4° em comando.
III) Organização
O Comandante organiza a patrulha para o cumprimento das tarefas,
estabelecendo:
(a) Organização geral
A patrulha é dividida em escalões, de forma a melhor cumprir
suas tarefas. Deve-se ter em mente que esta organização é
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.
elaborada com vistas às ações na área do objetivo e não para o
movimento.
(b) Organização detalhada
Se necessário, os escalões da patrulha são subdivididos em
grupos. Por exemplo, no caso de haver mais de uma via de
acesso a ser barrada pelo escalão de segurança, este pode ser
dividido, para facilidade do controle por parte de seu Comandante.
(c) Tarefas individuais
As tarefas individuais de cada componente da patrulha são
relacionadas, particularmente as do Subcomandante,
Comandantes de escalão, homem carta, fotógrafo e rádio
operador.
IV) Armamento
Deverá ser indicado todo armamento a ser conduzido por cada
componente da patrulha.
V) Munição
É mencionada a quantidade de munição a ser levada por cada
componente da patrulha.
VI) Equipamentos comuns a todos
Devem ser relacionados todos os equipamentos e vestuário que
serão utilizados pelos componentes da patrulha, evitando-se a
condução de material desnecessário.
VII) Equipamentos especiais
É determinado o(s) equipamento(s) especial(is) que cada elemento
conduzirá para o cumprimento de suas tarefas específicas ou para o
cumprimento das tarefas da patrulha como um todo, tais como:
- lanterna (com lente vermelha);
- poncho (para utilização de lanternas);
- bússolas;
- cartas;
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.
- binóculos;
- equipamentos de visão noturna;
- câmera fotográfica;
- equipamentos rádio (designando tipo e acessórios);
- antenas expeditas;
- bolsa de primeiros socorros;
- painel para operação de ZDbq; e
- outros.
VIII) Quadro horário
É talvez uma das mais importantes partes da ordem preparatória,
refletindo uma cuidadosa divisão do tempo disponível. Uma vez
confeccionado o quadro horário, todo o esforço deve ser feito para
que o mesmo seja cumprido.
(a) Organização do quadro horário
- Evento propriamente dito (QUE).
- Horário previsto para cumprimento do evento (QUANDO).
- Local de execução do evento (ONDE).
- Elementos da patrulha que executarão o evento (QUEM).
(b) Eventos normalmente incluídos no quadro horário:
- divulgação da ordem preparatória;
- reunião de coordenação;
- recebimento de equipamento, armamento e munição;
- inspeção do armamento;
- rancho;
- descanso;
- divulgação da ordem de patrulha;
- inspeção inicial;
- ensaios;
- inspeção final;
- infiltração;
- ações na área do objetivo;
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.
- retraimento;
- extração; e
- avaliação da execução da missão.
d) Instruções Especiais
São transmitidas ao pessoal que deve executar determinadas tarefas
durante a preparação da patrulha, tais como:
I) Subcomandante
- supervisionar o cumprimento do quadro-horário;
- supervisionar o recebimento do equipamento, armamento e
munição, inspeção do armamento ou qualquer outro preparativo que
o Comandante não possa fazê-lo; e
- auxiliar na coordenação.
II) Comandantes de escalão
Supervisionar e auxiliar na distribuição dos equipamentos e da
munição.
III) Homem carta
- estudar os itinerários, discriminando os azimutes e distâncias para
cada pernada, auxiliado pelo homem bússola, quando for o caso; e
- confeccionar o modelado do terreno, auxiliado pelo homem ponta.
IV) Gerente
Receber, verificar e distribuir os equipamentos, armamentos e
munição.
3.12 - PLANEJAMENTO DO ITINERÁRIO DA PATRULHA
Os itinerários selecionados devem evitar o contato com o inimigo e com as
áreas habitadas. As patrulhas, exceto aquelas que tiverem por tarefa
complementar, atacar os alvos de oportunidade, devem alcançar seu objetivo
sem serem detectadas pelo inimigo. Devem ser selecionados itinerários
principal e alternativos, dividindo-os em pernadas.
3.12.1 - Estudo do terreno
Durante a seleção dos itinerários, deve ser realizado um estudo do terreno
no qual a patrulha irá atuar. O estudo do terreno pode ser realizado através
de um reconhecimento aéreo ou através da carta e/ou fotografias aéreas,
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.
que é o procedimento mais empregado por uma patrulha de
reconhecimento. O estudo do terreno deve basear-se nos seguintes
aspectos:
a) Observação e Campos de Tiro
Os itinerários selecionados devem proporcionar à patrulha boa
observação e campos de tiro compatíveis com as suas necessidades de
segurança.
b) Cobertas e Abrigos
São essenciais para se evitar que a patrulha seja detectada pelo inimigo.
c) Obstáculos
Os itinerários selecionados não devem apresentar obstáculos que
venham a impedir a progressão da patrulha, podendo, no entanto, serem
aproveitados de forma a dificultar ou impedir a aproximação e/ou o
ataque inimigo.
d) Acidentes Capitais
Devem ser evitados os locais cuja ocupação por parte do inimigo lhe
seja vantajosa, bem como aqueles que, por sua importância,
possivelmente estarão sujeitos a observação e condução de fogos pelo
inimigo.
e) Vias de Acesso
Devem ser evitadas aquelas de provável utilização por nossas tropas ou
pelo inimigo, pois possivelmente estas vias de acesso estarão sob fogo
e/ou vigilância inimiga.
3.12.2 - Considerações Táticas
- A natureza da missão, as limitações de tempo e o efetivo da patrulha
influenciarão na seleção dos itinerários.
- Posições inimigas, conhecidas ou suspeitas, que não influenciem no
cumprimento da missão devem ser evitadas.
- Os itinerários paralelos à frente das posições inimigas têm maior
probabilidade de serem descobertos.
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- As estradas e as trilhas devem ser evitadas e consideradas áreas
perigosas, com grande probabilidade de emboscada e/ou contato com o
inimigo.
- Áreas construídas e habitadas devem ser evitadas, mesmo que a
população seja simpatizante, porque um único falso simpatizante pode
provocar um desastre à patrulha. Animais domésticos podem alertar o
inimigo da presença da patrulha.
- Durante o dia os itinerários devem ser cobertos por vegetação densa,
para proteger a patrulha da observação inimiga.
- Durante o período de visibilidade reduzida o itinerário deve
proporcionar à patrulha um deslocamento rápido e silencioso.
- Obstáculos naturais podem dificultar a progressão da patrulha,
permitindo, no entanto, uma aproximação menos perigosa, caso o
inimigo concentre suas atenções nas vias de acesso de maior
probabilidade de utilização.
- Os obstáculos artificiais devem ser evitados, pois geralmente estão sob
observação e/ou cobertos pelo fogo do inimigo.
- O itinerário selecionado deve evitar os dispositivos de alerta do inimigo,
suspeitos ou conhecidos.
3.12.3 - Itinerários Alternativos
Sua seleção proporciona à patrulha uma maior flexibilidade quando da
ocorrência de uma alteração na situação planejada. O itinerário alternativo
pode ser utilizado no caso da patrulha ter contato com o inimigo no
itinerário principal ou quando o Comandante suspeita que a patrulha foi
detectada pelo inimigo. Na seleção de itinerários alternativos devem ser
levadas em conta além das considerações previstas para o principal, as
seguintes:
- os itinerários principal e alternativos devem estar distanciados de tal
forma que o inimigo não possa observar a ambos de uma mesma
posição;
- as medidas de coordenação tomadas para o itinerário principal, também
devem ser tomadas para o alternativo; e
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.
- quando da saída e entrada de linhas amigas devem ser adotados
itinerários distintos, de ida e de volta, além de um itinerário alternativo
para ambos.
- Calco de Itinerários da Patrulha
Pode ser confeccionado para auxiliar na navegação, devendo estar na
mesma escala da carta de referência. Após a orientação e amarração do
calco os detalhes sobre os itinerários devem ser plotados no mesmo.
3.13 - MODELADO DO TERRENO
É utilizado durante a expedição da ordem de patrulha para descrever com
maiores detalhes as atividades mais importantes a serem executadas,
permitindo ao observador uma visão tridimensional do terreno. Normalmente é
confeccionado um modelado que abranja toda a área de operações e um
outro mais detalhado para as ações no objetivo. Geralmente é construído da
seguinte forma:
- em local de fácil acesso e que proporcione razoável conforto para a
patrulha;
- em caixão de areia ou diretamente no terreno;
- com as quadrículas traçadas de forma semelhante às da carta de referência,
além de demonstrar a direção do norte;
- incluindo todos os detalhes planimétricos e altimétricos;
- com criatividade para representar os detalhes como casas, estradas, rios e
árvores; e
- incluindo o posicionamento dos componentes da patrulha, principalmente
durante as ações no objetivo.
Após a sua utilização o modelado deve ser destruído.
3.14 - ORDEM DE PATRULHA E ANEXOS À ORDEM DE PATRULHA
Para a transmissão da ordem de patrulha deverão estar presentes todos os
componentes, inclusive os reforços.
A área de operações deve ser mostrada na carta e detalhada com a utilização
de modelado do terreno, que englobe toda Área de Ação de Reconhecimento
(AAR), demonstrando conforme a situação: o itinerário principal e os
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.
alternativos, pontos de infiltração e extração, objetivo, PRI, PRO e outros
dados necessários para compreensão da execução das tarefas.
Todas as dúvidas dos membros da patrulha deverão ser sanadas ao término
da divulgação da ordem de patrulha.
3.14.1 - Formato Geral de uma Ordem de Patrulha
É dividida em cinco parágrafos:
1. SITUAÇÃO
2. MISSÃO
3. EXECUÇÃO
4. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
3.14.2 - Conteúdo dos Parágrafos de uma Ordem de Patrulha
a) Situação
I) Forças Inimigas
Relaciona o seu valor, localização, identificação, atividades e
equipamentos.
II) Forças Amigas
Relaciona, além do escalão superior, aquelas que executam
atividades próximas da AAR, ou no itinerário da patrulha e as que
possam proporcionar apoio de fogo (aéreo, de artilharia ou naval).
III) Características da Área de Operações
Os fatores abordados, devem incluir os dados existentes e seus
efeitos sobre as operações do inimigo e as nossas ações
(considerando o valor e as qualificações específicas de uma patrulha
de reconhecimento).
(a) Dados astronômicos e meteorológicos
- lua (fase, especificando os períodos de ocultação e de
iluminação);
- sol (discriminar o ICMN e o FCVN);
- ventos dominantes;
- temperatura; e
- precipitações.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-44 - ORIGINAL
.
(b) Terreno e topografia
- observação e campos de tiro;
- cobertas e abrigos;
- obstáculos;
- acidentes capitais; e
- vias de acesso.
(c) Hidrografia (quando for o caso)
- características da praia (arrebentação, obstáculos, largura da
praia e outros);
- correntes (direção e intensidade);
- temperatura da água; e
- cursos d`água (rios, lagos e lagoas).
IV) População
Relata o comportamento da população com relação às nossas
forças e às forças inimigas, bem como seus efeitos.
V) Incorporações e destaques
Determina em que momento devem ser efetivadas as incorporações
na patrulha ou o destaque de algum membro da patrulha.
b) Missão
Repete a emitida na ordem preparatória.
c) Execução
I) Conceito da operação
É feito um relato sobre toda a operação, em ordem cronológica, desde
a infiltração para o objetivo, até a extração. O Plano de Apoio de Fogo
é também aqui abordado.
O modelado do terreno deverá ser utilizado para auxiliar na
transmissão do conceito da operação, além de croquis com os
diversos dispositivos, que tornam mais fácil a assimilação da ordem
transmitida.
(a) Ações no objetivo
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-45 - ORIGINAL
.
O modelado do terreno específico para a área do objetivo deve
ser utilizado para auxiliar na explanação dos seguintes tópicos:
- localização e ações no PRO;
- planejamento para o reconhecimento de líderes;
- planejamento para o reconhecimento do objetivo;
- retraimento do objetivo até o PRO;
- ações no caso do objetivo estar comprometido;
- ações no caso do PRO estar comprometido; e
- localização e ações a serem tomadas no alto guardado de
comunicações, incluindo a forma de disseminação dos dados
obtidos, ao escalão superior.
(b) Hora de partida e de regresso
(c) Formações e seqüência de movimento
Individualmente, quem está em cada posição nas formações.
(d) Itinerários
Com a utilização de cartas e modelado do terreno, mostra-se o
ponto de infiltração (principal e alternativo), os itinerários de
infiltração e retraimento (principal e alternativos) e o ponto de
extração (principal e alternativo). Fornece os azimutes e
distâncias de cada pernada do itinerário.
(e) Entrada e saída de linhas amigas
De acordo com as técnicas de infiltração e extração a serem
adotadas, tais como: por embarcações; por pára-quedas; ou por
helicóptero, são designados os pontos de infiltração e de
extração. Caso a entrada ou a saída das linhas amigas seja por
infiltração a pé, deverão ser abordados os tópicos previstos no
artigo 3.10 - SAÍDA E ENTRADA DE LINHAS AMIGAS.
(f) Pontos de reunião
Localização e ações nos pontos de reunião inicial, no itinerário e
final, incluindo as ações no caso do ponto de reunião estar
comprometido.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-46 - ORIGINAL
.
(g) Ações em caso de contato com o inimigo
São relembradas ou atualizadas as TAI, para se opor as
prováveis ações do inimigo, bem como, o emprego das armas de
apoio para auxiliar no rompimento do contato.
(h) Ações em regiões perigosas
As regiões perigosas suspeitas são localizadas e são relembradas
as ações a serem executadas.
(i) Ações nos altos guardados
São revistos os procedimentos da patrulha nos altos guardados.
(j) Apoio de fogo
Deve ser detalhado o que se relaciona ao apoio de fogo.
II) Tarefas aos elementos subordinados
Serão discriminadas as tarefas a serem executadas pelos escalões,
caso a patrulha seja dividida durante sua organização, pelos grupos
componentes dos escalões e até ao detalhamento das
responsabilidades individuais, durante o movimento e durante as
ações no objetivo.
III) Instruções para coordenação
Serão abordadas as instruções que se fizerem necessárias para a
coordenação a ser realizada entre os escalões da patrulha e seus
componentes, incluindo os seguintes tópicos:
(a) Ensaios
Divulga-se onde, quando e com que equipamento serão
realizados os ensaios. Os ensaios deverão abordar todas as
ações da patrulha desde sua partida até o momento de seu
regresso.
(b) Inspeções
Define-se o local, a hora e o material requerido para as inspeções
inicial e final.
(c) Relatório
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-47 - ORIGINAL
.
Define-se quem estará envolvido, onde e quando será emitido o
relatório da patrulha, além do material necessário.
(d) Plano de evasão
Determina-se quando deve ser ativado, fornecendo a localização
de áreas seguras e itinerários para alcançá-las. Este plano deve
ser de simples execução.
(e) Conhecimentos necessários
Divulga-se os dados necessários ao escalão superior, a serem
obtidos durante a execução da patrulha.
d) Administração e Logística
Não se deve repetir o que já foi divulgado na ordem preparatória. Se for
o caso, reafirmar que não há alterações nas instruções emitidas na
ordem preparatória.
I) Classe I
II) Classe II
III) Classe III
IV) Classe IV
V) Classe V
VI) Procedimentos com mortos e feridos
Normalmente um único homem não é deixado para trás, a não ser
que a patrulha não possa perder dois homens para o cumprimento
de sua missão.
VII) Procedimentos com prisioneiros de guerra e equipamento inimigo
capturado
Discrimina-se quem os conduzirá em caso de captura.
e) Comando e Comunicações
I) Comando
É divulgado o posicionamento do Comandante e do Subcomandante,
durante o deslocamento, em regiões perigosas e no objetivo.
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-48 - ORIGINAL
.
II) Comunicações
(a) Plano de Comunicações
Deve abordar as freqüências e indicativos das redes para
comunicações com o escalão superior e subordinados, com
outras Unidades/patrulhas e com as Unidades de apoio de fogo,
além de instruções para a utilização de relatórios padronizados e
outros procedimentos específicos para as comunicações.
(b) Sinais convencionados
São revistos os sinais e gestos a serem utilizados pela patrulha.
(c) Senhas e contra-senhas
Divulga-se as senhas e contra-senhas a serem utilizadas dentro
da patrulha e aquelas a serem utilizadas em contato com outras
tropas.
3.14.3 - Anexos à Ordem de Patrulha
Qualquer parte do planejamento para o cumprimento da missão que
necessite de maior detalhamento, tais como: infiltração por pára-quedas ou
mergulho; estabelecimento e operação de uma base de patrulha;
transposição de curso d'água; e ligação com outras forças amigas, pode
ser apresentada em forma de anexo.
A formatação dos anexos segue em geral a formatação da ordem de
patrulha, estruturados também nos cinco parágrafos, podendo alguns
parágrafos serem omitidos, por não haver qualquer informação adicional
especificamente aplicável ao assunto abordado pelo anexo.
Dentre outros, os seguintes assuntos podem ser abordados em anexos:
- movimento aéreo;
- reabastecimento aéreo;
- base de patrulha;
- alto guardado de comunicações;
- transposição de curso d`água
- ligação com forças amigas;
OSTENSIVO CGCFN-1-4
OSTENSIVO - 3-49 - ORIGINAL
.
- movimento em embarcações;
- movimento em viaturas;
- infiltração por pára-quedas;
- infiltração por mergulho;
- infiltração por natação; e
- infiltração por helicóptero.
3.15 - INSPEÇÕES E ENSAIOS
3.15.1 - Inspeções
São realizadas para verificar a prontificação do uniforme, armamento e
equipamentos e para confirmar o conhecimento de cada elemento sobre a
execução das tarefas pertinentes à patrulha. Devem ser realizadas
antecedendo aos ensaios e à saída da patrulha.
a) Inspeção inicial
O Comandante certifica-se que:
- os uniformes e equipamentos estão completos e corretamente
utilizados;
- o material está bem acondicionado, impermeabilizado, sem fazer
barulho ou apresentando brilho;
- os equipamentos de comunicações foram verificados, estão
funcionando e impermeabilizados;
- os equipamentos especiais estão de posse de quem os utilizará;
- o armamento está limpo e funcionando;
- a munição foi distribuída e os carregadores estão municiados;
- a camuflagem individual está apropriada;
- os componentes da patrulha não estão conduzindo qualquer material
além do determinado, principalmente aqueles que possam
comprometer a missão, proporcionando informação adicional ao
inimigo, caso caia em seu poder; e
- cada membro da patrulha retém os conhecimentos pertinentes ao
cumprimento da missão, tais como:
(a) a missão da patrulha;
(b) tarefas a serem executadas; e
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CGCFN-1-4 - Manual de Operações de Esclarecimento de Fuzileiros Navais

  • 1. CGCFN-1-4 OSTENSIVO MANUAL DE OPERAÇÕES DE ESCLARECIMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008
  • 2. OSTENSIVO CGCFN-1-4 MANUAL DE OPERAÇÕES DE ESCLARECIMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008 FINALIDADE: BÁSICA 1ª Edição
  • 3. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - II - ORIGINAL ATO DE APROVAÇÃO APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-1-4 - MANUAL DE OPERAÇÕES DE ESCLARECIMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS. RIO DE JANEIRO, RJ. Em 12 de novembro de 2008. ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE AUTENTICADO PELO ORC RUBRICA Em_____/_____/_____ CARIMBO
  • 4. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - III - ORIGINAL Í N D I C E PÁGINAS Folha de Rosto ................................................................................... I Ato de Aprovação ............................................................................... II Índice .................................................................................................. III Introdução........................................................................................... VII CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1 - Princípios Fundamentais do Reconhecimento........................... 1-1 1.2 - Tipos de Reconhecimento.......................................................... 1-1 1.3 - Tarefas dos Elementos de Reconhecimento Especializado....... 1-1 1.4 - Definições................................................................................... 1-2 CAPÍTULO 2 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO 2.1 - Conceituação ............................................................................. 2-1 2.2 - Infiltração e Extração Terrestre .................................................. 2-1 2.3 - Infiltração e Extração Aquática .................................................. 2-1 2.4 - Infiltração e Extração Aérea ....................................................... 2-3 2.5 - Seleção de Meios para Infiltração e Extração............................. 2-4 CAPÍTULO 3 - PATRULHAS DE RECONHECIMENTO 3.1 - Generalidades ............................................................................ 3-1 3.2 - Organização das Patrulhas de Reconhecimento........................ 3-2 3.3 - Funções Individuais em uma Patrulha de Reconhecimento....... 3-3 3.4 - Formações e Técnicas de Movimento.......................................... 3-5 3.5 - Medidas de Controle da Patrulha.................................................. 3-10 3.6 - Regiões Perigosas....................................................................... 3-12 3.7 - Técnicas de Ação Imediata........................................................ 3-17 3.8 - Alto Guardado e Pontos de Reunião.......................................... 3-22 3.9 - Base de Patrulha, Área de Reunião Clandestina e Alto Guardado para Comunicações................................................. 3-27 3.10 - Saída e Entrada de Linhas Amigas.......................................... 3-32 3.11 - Ordem Preparatória de Patrulha............................................... 3-36 3.12 - Planejamento do Intinerário da Patrulha................................... 3-41 3.13 - Modelado do Terreno................................................................ 3-43 3.14 - Ordem de Patrulha e Anexos à Ordem de Patrulha.................. 3-44
  • 5. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - IV - ORIGINAL 3.15 - Inspeções e Ensaios................................................................. 3-50 3.16 - Coordenação das Patrulhas de Reconhecimento.................... 3-53 CAPÍTULO 4 - RECONHECIMENTO ESPECIALIZADO 4.1 - Generalidades............................................................................. 4-1 4.2 - Reconhecimento/Vigilância de Ponto e de Área......................... 4-1 4.3 - Posto de Vigilância ..................................................................... 4-5 4.4 - Fotografia.................................................................................... 4-11 4.5 - Croqui Militar............................................................................... 4-20 4.6 - Croqui Panorâmico...................................................................... 4-22 4.7 - Estimativa de Distâncias.............................................................. 4-28 4.8 - Reconhecimento de Zona de Desembarque............... .............. 4-31 4.9 - Equipe Inicial de Orientação Final............................................... 4-38 4.10 - Reconhecimento de Zona de Aterragem................................... 4-52 4.11 - Reconhecimento de Zona de Lançamento................................ 4-64 4.12 - Reconhecimento de Ponte........................................................ 4-69 4.13 - Reconhecimento de Estrada..................................................... 4-75 4.14 - Reconhecimento de Túnel......................................................... 4-80 4.15 - Reconhecimento de Local para Travessia de Curso D' Água... 4-81 4.16 - Reconhecimento de Arrebentação............................................ 4-83 4.17 - Reconhecimento/Levantamento de Praia................................. 4-88 4.18 - Croqui de Reconhecimento/Levantamento de Praia................. 4-113 4.19 - Relatórios Padronizados de Reconhecimento.......................... 4-120 CAPÍTULO 5 - DISSEMINAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS 5.1 - Generalidades............................................................................. 5-1 5.2 - Redes Rádio de Reconhecimento da Força de Desembarque... 5-1 5.3 - Seleção e Preparação de Equipamentos.................................... 5-2 5.4 - Técnicas para Emprego das Comunicações em Tarefas de Re- conhecimento ............................................................................ 5-3 ANEXO A - Lista de Anexos............................................................................... A-1 ANEXO B - Quadro Comparativo de Meios Processos para Infiltração / Extração......................................................................................... B-1 ANEXO C - Modelo de Folha de Anotações de Posto de Vigilância.................. C-1
  • 6. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - V - ORIGINAL ANEXO D - Modelo de Registro de Fotos.......................................................... D-1 ANEXO E - Modelo de Folha de Dados da Foto................................................ E-1 ANEXO F - Modelo de Papel para Croqui Panorâmico...................................... F-1 ANEXO G - Modelo de "Briefing" da Equipe Inicial de Orientação Final com os Pilotos................................................................................. G-1 ANEXO H - Modelo de "Briefing" da Equipe Inicial de Orientação Final com a Tropa helitransportada......................................................... H-1 ANEXO I - Modelo de Formulário SUROB.......................................................... I-1 ANEXO J - Modelo de Folha de Levantamento................................................... J-1 ANEXO L - Modelo de Relatório de Contato Visual com o Inimigo...................... L-1 ANEXO M - Modelo de Relatório de Contato Físico com o Inimigo..................... M-1 ANEXO N - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Ponte.......................... N-1 ANEXO O - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Estrada....................... O-1 ANEXO P - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Local para Travessia de Curso D`água............................................................. P-1 ANEXO Q - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Zona de Desembarque.................................................................................... Q-1 ANEXO R - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Túnel.......................... R-1 ANEXO S - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Obstáculo................... S-1 ANEXO T - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Arrebentação.............. T-1 ANEXO U - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Praia........................... U-1 ANEXO V - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Zona de Lançamento.. V-1 ANEXO X - Modelo de Relatório de Reconhecimento de Zona de Aterragem...... X-1 ANEXO Z - Lista de Siglas e Abreviaturas............................................................ Z-1
  • 7. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - VI - ORIGINAL INTRODUÇÃO O propósito do presente manual é orientar as atividades de reconhecimento (Recon) de Fuzileiros Navais, principalmente no que se refere ao emprego dos componentes das subunidades especializadas em Recon - Companhia de Reconhecimento Anfíbio (CiaReconAnf) e Companhia de Reconhecimento Terrestre (CiaReconTer) - tendo por base os conceitos abordados na publicação CGCFN-20 - Manual de Inteligência dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. É inquestionável a importância de se dispor de conhecimentos precisos e oportunos sobre a Área de Operações (AOp) e a situação do inimigo para o sucesso das operações militares. Numa Operação Anfíbia (OpAnf), a dificuldade de obtenção de dados pela Força de Desembarque (ForDbq) é ressaltada, devido à inexistência de contato com o inimigo até o desembarque. Por essa razão, o emprego de elementos especializados em Recon é particularmente importante nos estágios que antecedem o assalto. A tarefa dos elementos de Recon especializado, que é essencialmente voltada para a busca de dados, só terá êxito se estes elementos estiverem perfeitamente adestrados e familiarizados com as técnicas de infiltração e extração da AOp, execução de patrulha, obtenção e disseminação dos dados obtidos. No primeiro capítulo são apresentados os princípios fundamentais e os tipos de Recon, as tarefas dos elementos de reconhecimento especializado, e algumas definições necessárias para uma melhor compreensão dos temas abordados nos capítulos seguintes. O segundo capítulo aborda as técnicas de infiltração e extração de uma tropa de Recon especializado. No terceiro capítulo são apresentados os conceitos básicos pertinentes à atividade de Recon, e os aspectos fundamentais às patrulhas de Recon, enfatizando o planejamento e a execução, necessários ao elemento de Recon para atingir a área do objetivo. No quarto capítulo são abordados os diferentes tipos de Recon especializado, fornecendo também subsídios ao elemento de Recon para a execução de suas tarefas. Os diversos modelos de relatórios padronizados e as instruções para o seu preenchimento são apresentados como anexos a esta publicação. Por fim, o quinto capítulo apresenta os meios empregados para a disseminação oportuna dos dados obtidos.
  • 8. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - VII - ORIGINAL Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da Marinha como: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, básica e manual. Esta publicação substitui a CGCFN-1307 - Manual de Reconhecimento de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 2 de setembro de 1997, preservando seu conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN (PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
  • 9. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL CAPITULO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO RECONHECIMENTO As ações de Recon variam de acordo com as circunstâncias locais e tarefas a serem cumpridas. Submetem-se aos princípios fundamentais a seguir conceituados: 1.1.1 - Sigilo As atividades de Recon devem ser de domínio restrito aos elementos envolvidos. Para a sua execução devem ser aproveitados da melhor forma possível, o terreno, as condições meteorológicas e as técnicas de camuflagem, a fim de negar ao inimigo o seu conhecimento. 1.1.2 - Ações Independentes A natureza do emprego dos elementos de Recon é caracterizada pela atuação independente, especificamente voltada para a execução de determinada tarefa. 1.1.3 - Disseminação Oportuna dos Dados Obtidos Está associada à imediata disseminação de qualquer dado obtido, de modo que este seja processado em tempo hábil pela Seção de Informações, para a sua eficaz utilização. 1.2 - TIPOS DE RECONHECIMENTO Quanto ao tipo, o Recon pode ser classificado em: aproximado, distante e profundo. Esta classificação tem o propósito de permitir a designação de áreas de responsabilidade de reconhecimento para a tropa e para as Unidades especializadas de Recon, conforme discriminado na publicação ComOpNav-274 - MANUAL DE EMPREGO DOS ELEMENTOS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS DA FFE. 1.3 - TAREFAS DOS ELEMENTOS DE RECONHECIMENTO ESPECIALIZADO Normalmente são atribuídas aos elementos de Recon especializado, as seguintes tarefas: - estabelecer, manter e operar Postos de Vigilância (PV); - observar as atividades e o dispositivo de forças inimigas, estimando distâncias, elaborando croqui de campanha e transmitindo o registro de tais
  • 10. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL dados por meio de relatórios padronizados e/ou conforme determinações especiais preestabelecidas; - executar o Recon detalhado de objetivos de interesse para a produção de conhecimentos operacionais como vias de acesso, itinerários e estradas, passagens vadeáveis em cursos d`água, aeródromos e campos de pouso, pontes, túneis e outras instalações, áreas e pontos críticos; - executar o Recon detalhado de áreas ribeirinhas de interesse para a produção de conhecimentos operacionais em operações ribeirinhas; - conduzir o tiro das armas de apoio, quando determinado ou autorizado pelo Comandante da Força, para engajar alvos inimigos considerados críticos; - vetorar e orientar aeronaves para pouso e decolagem, operando os meios para orientação final de helicópteros em operações precursoras de Zona de Desembarque (ZDbq) diurnas e noturnas; - implantar e operar sensores para instalação de sistemas de vigilância terrestre; - instalar e manter equipamentos de alarme de guerra Química, Biológica e Nuclear (QBN), quando determinado; e - reconhecer, selecionar e preparar ZDbq. 1.4 - DEFINIÇÕES 1.4.1 - Reconhecimento Operação cujo propósito é obter, por meio da observação visual ou um outro método de detecção, dados sobre: - a situação militar do inimigo; e - aspectos táticos do terreno e das condições climáticas, meteorológicas e hidrográficas 1.4.2 - Vigilância É a observação contínua do espaço aéreo e do campo de batalha por meios visuais, auditivos, eletrônicos, fotográficos ou qualquer outro, com o propósito de obter dados sobre o inimigo. Sendo uma ação tática, proporciona segurança a determinada região ou força, pelo estabelecimento de uma série de PV, complementados por ações adequadas, que procuram detectar a presença do inimigo assim que o
  • 11. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL mesmo entre no raio de ação ou campo dos instrumentos do elemento que a executa. 1.4.3 - Reconhecimento / Vigilância de Ponto São realizados sobre um local específico ou uma pequena área, como uma posição inimiga conhecida, uma ponte ou uma ZDbq. 1.4.4 - Reconhecimento / Vigilância de Área São realizados sobre uma área extensa ou vários pontos, como uma determinada região urbana ou em várias ZDbq. 1.4.5 - Área de Ações de Reconhecimento (AAR) Estabelecida para identificar nitidamente o local onde se desenvolvem ações de reconhecimento.
  • 12. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 2 INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO 2.1 - CONCEITUAÇÃO Infiltração é a técnica que consiste no posicionamento sem o conhecimento do inimigo, de um ou mais indivíduos em território hostil, para o cumprimento de tarefa(s) específica(s). Como extração entende-se a técnica de movimento que consiste na retirada de um ou mais indivíduos infiltrados em um território hostil, com ou sem o conhecimento do inimigo. Os elementos de reconhecimento, para o cumprimento de suas tarefas se utilizam da infiltração e extração por via terrestre, aquática ou aérea. Em cada uma delas podem ser utilizados diversos meios e processos. A via, o meio e o processo utilizados devem ser aqueles que possam conduzir a equipe o mais próximo possível do objetivo, apresentando a menor probabilidade de detecção, e que sejam simples e rápidos e, no caso de extração, contribuam para uma disseminação rápida e oportuna dos dados obtidos. Sempre que recomendável, poderá ser utilizada a combinação de dois ou mais meios, processos ou vias. 2.2 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO TERRESTRE Poderá ser realizada a pé ou empregando veículos motorizados ou outros meios de fortuna como por exemplo animais, bicicleta etc. Para a infiltração terrestre ressalta-se a importância das técnicas de patrulha constantes do capítulo 3. 2.3 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO AQUÁTICA Poderá ser realizada no nível da superfície ou subaquática. 2.3.1 - Infiltração e Extração por Superfície Pela superfície podem ser utilizados os seguintes meios ou processos: a) Embarcação São empregadas embarcações de casco rígido ou pneumáticas e podem ser propulsadas a remo ou a motor. São lançadas a partir de navio de superfície ou de submarino. Exigem adestramento específico e seu emprego depende das condições de mar (correntes e arrebentação). O
  • 13. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL emprego de embarcações possibilita a obtenção de sigilo e boa capacidade de transporte de material. b) Natação A natação para a infiltração ou extração é um processo realizado com auxílio de implementos (máscara, tubo respirador, nadadeiras e roupas isotérmicas). Nadadores podem ser lançados e recolhidos por embarcações, submarinos e helicópteros. A infiltração ou a extração por natação provocam grande desgaste da tropa e apresentam reduzida capacidade de transporte de material, sendo dependentes das condições do mar. Por outro lado, apresentam grande probabilidade de obtenção do sigilo. 2.3.2 - Infiltração e Extração Subaquática Podem ser utilizados os seguintes meios ou processos: a) Submarino Dos meios normalmente disponíveis em uma Força-Tarefa Anfíbia (ForTarAnf), é a plataforma mais apropriada para a infiltração em operações pré-assalto, devido ao grande raio de ação e à alta probabilidade de obtenção do sigilo. Contudo, para longos períodos de travessia, a exigüidade de espaço a bordo pode influenciar, negativamente, no moral e no preparo físico da tropa. A conclusão da infiltração a partir de um submarino poderá ser feita por embarcações, por mergulho ou natação. b) Mergulho Para a infiltração ou extração pelo processo de mergulho, pode-se utilizar equipamento de mergulho autônomo de circuito aberto ou fechado, sendo que o segundo é mais apropriado para o deslocamento, em razão de sua maior autonomia e por não ser denunciado pelas bolhas de ar. Mergulhadores podem ser lançados e recolhidos por navios, embarcações, submarinos ou helicópteros. O mergulho é extremamente dependente das condições do mar. Tem alcance limitado e possui pouca capacidade de transporte de material, propiciando, porém, uma grande probabilidade de obtenção do sigilo. 2.4 - INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO AÉREA
  • 14. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL Pode ser realizada por três meios distintos, a saber: 2.4.1 - Aeronave de asa fixa Aeronaves de asa fixa como meio de infiltração serão utilizadas, em OpAnf, em situações especiais. Este meio, entretanto, deverá ser considerado para a extração. Seu emprego depende das condições meteorológicas e traz pouca possibilidade de obtenção de sigilo. Possuem grande velocidade e raio de ação e o adestramento da tropa é simples. 2.4.2 - Helicóptero O helicóptero é um meio intensamente utilizado para a infiltração e extração de equipes de reconhecimento em OpAnf. Além do pouso, que traz como vantagem o menor nível de adestramento da tropa, são utilizados outros processos que diminuem a exposição do helicóptero ao fogo e à observação inimiga. Tais processos como: o salto na água; o "fast rope"; a penca pelo método "spie"; e o "rappel", exigem da tropa um adestramento específico. Seu emprego é extremamente dependente das condições meteorológicas e tem pouca possibilidade de obtenção do sigilo. Deve ser considerado, entretanto, que o helicóptero possui grande velocidade, capacidade de transporte de material e capacidade de prover Apoio de Fogo. 2.4.3 - Pára-quedas Este meio de infiltração pode utilizar dois processos: o salto semi-automático e salto livre operacional (SLOp). Em algumas situações é possível infiltrar-se por pára-quedas a partir de helicópteros. O pára-quedas apresenta pouca capacidade de transporte e a realização do salto está condicionada às condições meteorológicas, tanto as que afetam os vôos quantos as que afetam o desempenho do pára-quedas, principalmente, o vento no ponto de aterragem. Para sua escolha como meio de infiltração deve ser ponderado, ainda, o raio de ação da aeronave, sua velocidade e a possibilidade de obtenção do sigilo.
  • 15. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL a) Salto Semi-automático Utiliza pára-quedas cujo acionamento é desencadeado quando o pára- quedista se lança da aeronave (popularmente conhecido como gancho). As equipes são lançadas de baixa altura, em torno de 1000 pés, por um precursor pára-quedista. b) Salto Livre Operacional Utiliza pára-quedas cujo acionamento é realizado pelo saltador. As equipes são lançadas, normalmente, a alturas superiores a 4000 pés. Existem duas técnicas principais: HALO ("HIGH ALTITUDE", "LOW OPENNING") e HAHO ("HIGH ALTITUDE", "HIGH OPENNING"). A primeira consiste no lançamento a grande altura, seguindo-se uma queda livre prolongada e a abertura do velame a baixa altura, resultando uma navegação rápida para o ponto de aterragem. Na segunda, a abertura do velame, se da a grande altura, possibilitando às equipes, dependendo das condições meteorológicas e das características do pára-quedas, cobrir grandes distâncias horizontais de alguma magnitude. 2.5 - SELEÇÃO DE MEIOS PARA INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO Os seguintes fatores devem ser considerados na seleção dos meios de infiltração e extração: - capacidade de detecção e reação inimiga; - qualificação técnica da equipe de Recon; - características e disponibilidade de embarcações e aeronaves; - distância entre a área de desembarque e a área do objetivo; - terreno, condições meteorológicas e hidrográficas da área de desembarque; - a quantidade e natureza dos dados a serem buscados e a possibilidade de sua transmissão; e - distância entre a área do reembarque e a área do objetivo. O Anexo B - QUADRO COMPARATIVO DE MEIOS E PROCESSOS PARA INFILTRAÇÃO E EXTRAÇÃO, apresenta as vantagens e desvantagens dos diversos meios e processos utilizados nas infiltrações e extrações aquáticas e aéreas.
  • 16. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL . CAPITULO 3 PATRULHAS DE RECONHECIMENTO 3.1 - GENERALIDADES 3.1.1 - Definições a) Patrulha É uma organização por tarefas constituída por militares de uma ou mais unidades, com a finalidade de cumprir tarefas de reconhecimento, de combate ou mesmo uma combinação de ambas. b) Patrulha de Reconhecimento Executa tarefas de reconhecimento ou vigilância, de ponto ou de área. 3.1.2 - Tarefas das Patrulhas de Reconhecimento As principais tarefas das patrulhas de reconhecimento são buscar dados ou confirmar a veracidade daqueles previamente recebidos. As patrulhas de reconhecimento podem também realizar as seguintes tarefas: - engajar com o inimigo quando ordenado ou autorizado; - implantar sensores; - capturar prisioneiros selecionados; e - conduzir apoio inicial de orientação final para o pouso de helicópteros. 3.1.3 - Execução A execução das patrulhas de reconhecimento caracteriza-se pelo sigilo, tempo prolongado e máxima atenção de seus integrantes. Uma patrulha de reconhecimento só deve combater para sua auto-defesa ou, quando autorizado, para cumprir suas tarefas. O reconhecimento pelo fogo pode ser utilizado como uma técnica de localização de posições inimigas. Nesta técnica, alguns membros da patrulha abrem fogo contra posições conhecidas ou suspeitas, de maneira tal que a resposta a este fogo revele os dados que se pretende obter. Só deve ser usado como último recurso, uma vez que a quebra do sigilo pode comprometer o retorno da patrulha às linhas amigas e, eventualmente, prejudicar a disseminação dos dados ao comando que ordenou a sua execução.
  • 17. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL . 3.1.4 - Peculiaridades do Reconhecimento Diurno e Noturno O reconhecimento diurno requer o uso intenso de cobertas para ocultar a patrulha. Normalmente, é conduzido a partir de locais mais afastados do alvo da busca. O reconhecimento noturno, por sua vez, requer maior disciplina de ruídos. Apesar de sob a escuridão, ser possível se aproximar mais do alvo, a observação a olho nu é dificultada. 3.2 - ORGANIZAÇÃO DAS PATRULHAS DE RECONHECIMENTO O efetivo, a composição, os equipamentos e os armamentos necessários à organização da patrulha dependem da análise dos fatores da decisão: missão, inimigo, terreno, meios e tempo disponíveis (MITMT). Uma tarefa de reconhecimento pode ser cumprida por uma patrulha de dois ou três elementos, levemente armados e com pouco ou nenhum equipamento especial. O Comandante da patrulha a organiza, após o comando que determinou sua execução estabelecer as tarefas a serem cumpridas. Cada tarefa pode ser cumprida por uma subdivisão da patrulha, e estes grupos podem ser divididos em equipes menores para cumprirem parcelas específicas de cada tarefa. Esta organização para as ações no objetivo é então adaptada para a organização necessária para o movimento, durante a infiltração e extração da patrulha. A patrulha de reconhecimento é organizada em escalões de reconhecimento, segurança ou reconhecimento e segurança. Para cada escalão é designado um comandante e lhes são atribuídas tarefas a serem cumpridas no objetivo. O comando da patrulha geralmente é parte componente de um dos escalões, normalmente o de reconhecimento. Uma pequena patrulha de dois a seis homens com uma tarefa de reconhecimento ou vigilância de ponto, normalmente não é subdividida em escalões, sendo organizada em um único escalão de reconhecimento e segurança. Escalão de Reconhecimento - Reconhece ou mantém vigilância sobre o objetivo. É organizado em tantas equipes quantas forem necessárias para o cumprimento da sua tarefa.
  • 18. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL . Escalão de Segurança - Proporciona segurança às ações do Escalão de Reconhecimento no Ponto de Reunião do Objetivo (PRO) e no objetivo, emitindo o alarme antecipado da entrada ou saída do inimigo na área do objetivo; é organizado em tantas equipes quantas forem necessárias. Escalão de Reconhecimento e Segurança - Reconhece ou mantém vigilância e provê sua própria segurança. O menor efetivo que pode compor um escalão de reconhecimento e segurança é de dois homens, cabendo a um deles as tarefas de reconhecimento e ao outro a de prover segurança. 3.3 - FUNÇÕES INDIVIDUAIS EM UMA PATRULHA DE RECONHECIMENTO Toda e qualquer patrulha de reconhecimento, não importando o tamanho, a missão, a duração ou o ambiente de atuação, deve possuir entre seus componentes elementos que executem cada uma das oito funções básicas a seguir relacionadas. Em uma patrulha de efetivo maior, as tarefas básicas podem ser executadas por mais de um elemento. Em uma patrulha de efetivo menor, podem ser atribuídas duas ou mais tarefas a um único elemento. 3.3.1 - Funções Básicas a) Comandante Planejar, organizar e controlar a patrulha de forma a cumprir sua missão. É o responsável pelo desempenho da patrulha no cumprimento de suas tarefas. b) Subcomandante Auxiliar diretamente o comandante da patrulha e substituí-lo em seu impedimento, sendo o principal supervisor das atividades da patrulha. c) Homem Ponta Proporcionar segurança à frente durante o movimento, alertar a patrulha sobre a presença do inimigo ou da aproximação de área perigosa. Deve estar familiarizado com o itinerário para que mantenha a direção de deslocamento. Ele é o único elemento da patrulha que não pode executar mais de uma das oito funções básicas. d) Homem Carta Orientar o deslocamento da patrulha. Sendo o responsável pela navegação, deve mantê-la sobre o itinerário estabelecido.
  • 19. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL . e) Homem Passo Auxiliar o homem carta na navegação, através da verificação da distância percorrida. f) Elementos de Segurança Prover segurança nos flancos e na retaguarda da patrulha. g) Rádio Operador Monitorar o rádio, transmitindo e recebendo mensagens para o Comandante. h) Anotador Relacionar as atividades ocorridas durante a patrulha, tais como: partida, cruzamento das linhas amigas, regiões perigosas, presença inimiga e os dados obtidos na área do objetivo. i) Gerente Normalmente é o terceiro na cadeia de comando, e suas atribuições se restringem à fase dos preparativos: receber, verificar e distribuir os equipamentos, armamentos e munição. 3.3.2 - Outras Funções a) Desenhista/Fotógrafo Confeccionar croqui e/ou fotografar o(s) alvo(s) do reconhecimento e daquilo que for julgado importante durante o movimento. b) Enfermeiro Prover os primeiros socorros às baixas, conduzir suprimentos extra de saúde. É o responsável pela evacuação dos feridos, quando necessário. c) 2° Rádio Operador Conduzir e operar um segundo ou terceiro equipamento rádio, quando mais de uma rede for guarnecida. d) 2° Homem Passo Executar o mesmo trabalho do homem passo. Quando empregado, será realizada a média da contagem de passos de ambos. f) Controlador do Apoio de Fogo
  • 20. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL . Manter acompanhamento constante da localização da patrulha, comparando-a com a dos fogos pré-planejados, de forma a impedir o trânsito da patrulha por local designado como alvo. 3.3.3 - Tarefas e Responsabilidades Comuns a Todos Componentes da Patrulha - segurança passiva e ativa; - observar e reportar qualquer atividade inimiga; e - manutenir seu próprio equipamento e armamento. 3.4 - FORMAÇÕES E TÉCNICAS DE MOVIMENTO 3.4.1 - Formações da Patrulha A patrulha deve ser organizada para o movimento durante a infiltração e o retraimento. A localização dos escalões, grupos, equipes e indivíduos deve ser planejada e explanada em detalhes para todos os componentes da patrulha. As formações mais comuns são: a) Coluna É a formação mais simples e mais amplamente empregada por uma patrulha de reconhecimento. A coluna proporciona fácil controle e manobra, e o máximo de velocidade e poder de fogo nos flancos. Possui pequeno poder de fogo à frente e à retaguarda, não permitindo, portanto, uma rápida reação para emboscadas à frente ou à retaguarda. Fig 3-1 - Formação da Patrulha em Coluna b) Cunha e "V" Usada para terreno descampado e para cruzar área perigosa de grande dimensão. O seu controle é dificultado em regiões com vegetação densa e o seu movimento é mais lento que na formação em coluna. Proporciona
  • 21. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-6 - ORIGINAL . um poder de fogo maior à frente e menor nos flancos em comparação com a formação em coluna. Fig 3-2 - Formação da Patrulha em Cunha Fig 3-3 - Formação da Patrulha em "V" c) Linha Proporciona o máximo de poder de fogo à frente, porém é de difícil controle e manobra, além de proporcionar um reduzido poder de fogo nos flancos. Utilizada para cruzar linhas perigosas e como formação para romper o contato. É vulnerável a emboscadas provenientes dos flancos.
  • 22. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-7 - ORIGINAL . Fig 3-4 - Formação da Patrulha em Linha 3.4.2 - Técnicas de Movimento a) Movimento Contínuo É utilizada quando a probabilidade de contato com o inimigo é remota ou quando as condições do terreno ou visibilidade não permitirem a adoção de outra técnica. Durante o movimento, a patrulha desloca-se como um todo, com a mesma dispersão entre seus membros. Proporciona um movimento rápido e de fácil controle, porém em caso de emboscada, toda patrulha estará envolvida. Fig 3-5 - Movimento Contínuo b) Movimento Contínuo em Dois Escalões É utilizada quando for possível o contato com o inimigo e quando as condições do terreno e de visibilidade permitirem a adoção desta técnica. Normalmente a patrulha é dividida em dois escalões: o avançado, composto da ponta de vanguarda e o recuado, composto do corpo principal da patrulha. A ponta de vanguarda desloca-se à frente do corpo
  • 23. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-8 - ORIGINAL . principal a uma distância que varia com o terreno e com a visibilidade, não podendo, no entanto, comprometer a interpretação dos seus sinais visuais emitidos para o corpo principal. Ambos os escalões devem deslocar-se com a mesma velocidade, de forma que a distância entre eles não se altere. É uma técnica de movimento mais lenta e com maior dificuldade de controle do que a de movimento contínuo, sendo de difícil emprego à noite. Tem a vantagem de permitir um alarme antecipado da presença inimiga e das áreas perigosas. Fig 3-6 - Movimento Contínuo em Dois Escalões c) Movimento por Lances É utilizado quando a probabilidade de contato com o inimigo é iminente ou quando o terreno é favorável para a realização de emboscadas por parte do inimigo. Durante o movimento por lances, a patrulha é dividida em dois escalões. Enquanto um escalão desloca-se, o outro permanece estático, preferencialmente em posições cobertas e abrigadas e que possibilitem a realização de apoio de fogo ao escalão que se desloca. O movimento por lances é o mais seguro na maioria das situações e não é difícil de ser empregado, apesar de exigir uma equipe adestrada para executá-la apropriadamente. Funciona da mesma forma como caminhamos: um pé no ar (escalão que se desloca) e o outro no chão (escalão estacionário). Existem dois tipos de movimento por lances: I) Lances alternados O escalão avançado desloca-se enquanto o escalão recuado permanece estacionário. Quando o escalão avançado pára em determinada posição, o escalão recuado desloca-se para a posição adjacente à do escalão avançado. Após o escalão recuado assumir a
  • 24. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-9 - ORIGINAL . nova posição, o escalão avançado reinicia o deslocamento para mais um lance. Fig 3-7 Movimento por Lances Alternados II) Lances sucessivos Um dos escalões desloca-se enquanto o outro permanece estacionário. Quando o escalão que se deslocava pára, o escalão que se encontrava estacionário desloca-se até uma nova posição localizada mais à frente da posição onde estacionou o escalão que fez o deslocamento anterior, prosseguindo desta mesma forma para a execução dos lances seguintes. Fig 3-8 - Movimento por Lances Sucessivos 3.4.3 - Fatores que Influenciam na Seleção das Formações e Técnicas de Movimento a serem Empregadas: - probabilidade de contato com o inimigo; - manutenção da integridade tática; - ações no objetivo; - controle;
  • 25. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-10 - ORIGINAL . - situação do inimigo; - velocidade desejável do movimento; - sigilo; - segurança; - dispersão; - terreno; - visibilidade; e - condições meteorológicas. 3.5 - MEDIDAS DE CONTROLE DA PATRULHA O sucesso no cumprimento da missão de uma patrulha depende, em grande parte, do controle que seu Comandante exerce sobre seus homens. O Comandante necessita controlar a direção, a velocidade, o deslocamento, os altos e as reações da patrulha em caso de contato com o inimigo. 3.5.1 - Controle pela voz e outros sinais sonoros Ordens verbais devem ser emitidas no tom normal de voz sussurrada, no entanto, podem ser ostensivas no caso de emergência ou em contato com o inimigo. Sinais sonoros imitando aves ou outros animais devem ser evitados, para não serem confundidos com os sons emitidos pelos próprios animais. O rádio é um excelente meio de controle, especialmente em patrulhas com maiores efetivos. 3.5.2 - Contagem de Pessoal A contagem de pessoal deve ser realizada nas seguintes ocasiões: - após cruzar áreas perigosas; - após o contato com o inimigo; - no início e a cada reinício de deslocamento; e - quando determinado pelo Comandante. 3.5.3 - Procedimentos para Contagem de Pessoal a) Patrulha de pequeno efetivo (4 a 8 homens) I) Durante o dia O Comandante deve proceder a contagem visual de toda a patrulha. II) Durante a noite
  • 26. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-11 - ORIGINAL . Após a ultrapassagem de áreas perigosas e nos altos, o último homem da patrulha inicia automaticamente a contagem da retaguarda para a frente. b) Patrulha com maior efetivo (acima de 8 homens) I) Durante o dia O Comandante determina o início da contagem através sinal visual, iniciando-se a partir do último homem da patrulha. II) Durante a noite O mesmo procedimento e ocasião adotados pelas patrulhas de pequeno efetivo. 3.5.4 - Sinais e Gestos Convencionados Os sinais e gestos convencionados com a arma e com as mãos devem ser utilizados sempre que possível, principalmente quando o silêncio necessitar ser mantido. Para efetivamente auxiliar no controle, os sinais e gestos necessitam ser compreendidos por todos os componentes da patrulha. Adestramento e ensaios garantem esta compreensão. 3.5.5 - Tarefas dos Componentes da Patrulha no Controle a) Subcomandante Certifica-se de que todos os sinais são do conhecimento de todos os componentes da patrulha. b) Comandantes de Escalões Certificam-se de que todos os elementos subordinados executaram as formações sinalizadas e mantêm a dispersão. c) Demais Componentes Passar adiante, compreender e executar todos os sinais de formações. Cada membro da patrulha é responsável pelo elemento que se desloca à sua retaguarda; desta forma os componentes da patrulha não perderão o contato com os demais elementos. 3.6 - REGIÕES PERIGOSAS Região perigosa é qualquer local no qual a patrulha fica vulnerável à observação ou ao fogo inimigo. Podem ser áreas ou linhas perigosas, tais como áreas descampadas, clareiras, trilhas, estradas, cursos d`água, lagos,
  • 27. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-12 - ORIGINAL . praias e obstáculos artificiais (redes de arame farpado, campos minados e áreas armadilhadas). Qualquer posição inimiga, suspeita ou confirmada, que precise ser atravessada pela patrulha, deverá ser considerada como região perigosa. 3.6.1 - Tipos de Áreas e Linhas Perigosas a) Linha Perigosa É melhor caracterizada por estradas e trilhas. Ambos os flancos da patrulha estão expostos aos campos de tiro do inimigo, ao cruzar estas linhas. As linhas perigosas podem estar em seqüência, através de uma série de linhas perigosas estabelecidas pelas posições defensivas do inimigo, tais como pontos fortes ou trincheiras. b) Área Perigosa de Pequena Dimensão Área cuja travessia expõe somente parcela da patrulha aos fogos inimigos, como por exemplo, uma pequena clareira. c) Área Perigosa de Grande Dimensão Área cuja a travessia expõe toda a patrulha aos fogos inimigos, como, por exemplo, uma região descampada. 3.6.2 - Princípios para a Transposição de Região Perigosa A patrulha ao deparar-se com uma região perigosa, inicialmente, procurará desbordá-la. Quando não for possível, seguirá os seguintes princípios: - A patrulha deve atravessar a região perigosa em um local onde esteja menos vulnerável à observação inimiga, tal como, a curva de uma estrada ou onde a vegetação esteja bem próxima de ambos os lados da estrada. - Deve ser assegurado o controle do local onde se inicia a região perigosa, bem como dos flancos. Normalmente o reconhecimento visual e a presença da patrulha são suficientes para assegurar este controle. - Pontos de Reunião de Itinerários (PRI) devem ser designados antes e após a região perigosa. Caso o Comandante da patrulha decida alterar alguns dos PRI já designados, após sua chegada às proximidades da região perigosa, deverá informar a todos os membros da patrulha a alteração realizada, antes da travessia da citada região. O PRI designado após a
  • 28. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-13 - ORIGINAL . região perigosa deverá estar localizado a uma distância segura da mesma, ao longo do itinerário de marcha. - O lado oposto à região perigosa deve ser reconhecido e controlado. Isto pode requerer que alguns homens cruzem a região perigosa para verificar a presença ou não de inimigo e se a travessia da região é segura. Algumas vezes, um simples reconhecimento visual é o suficiente. De qualquer forma, a patrulha não deverá cruzar a região perigosa antes de ter sido concluído o reconhecimento. - Caso a patrulha esteja cruzando a região perigosa e seja dividida pela ação do inimigo, os homens que já a tiverem cruzado deverão deslocar-se para o PRI localizado após a mesma e lá aguardar. Os que não a cruzaram deverão deslocar-se para o último PRI antes da mesma. Neste local, o mais antigo assumirá o comando e tentará cruzar a região perigosa em outro ponto, para reincorporar-se à patrulha no PRI ou em um PRI alternativo ou, ainda, posteriormente no PRO, de acordo com as instruções emitidas na ordem à patrulha. - Remover, sempre que possível, qualquer evidência de que a patrulha cruzou a região perigosa, tais como: pegadas e galhos quebrados. 3.6.3 - Técnicas Comumente Empregadas para Cruzar ou Desbordar Regiões Perigosas a) Linhas Perigosas I) Ao deparar-se com uma linha perigosa, o homem ponta fará alto e alertará o Comandante. Este, então, deslocar-se-á à frente para verificar se procederá como planejado ou modificará os planos. Nesta verificação ele avaliará a adequabilidade do seu último PRI e do PRI planejado para o lado oposto da linha perigosa. Caso seja necessário, estabelecerá segurança nos flancos, a uma distância que no caso de aproximação do inimigo a patrulha não seja atingida pelos seus fogos. Os elementos que fizerem a segurança dos flancos deverão ter condições de manter contato visual com o restante da patrulha. Após o posicionamento da segurança nos flancos, a ponta de vanguarda poderá ser enviada através da linha perigosa. A área a ser reconhecida
  • 29. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-14 - ORIGINAL . após a linha perigosa deverá ter dimensões suficientes para comportar toda patrulha na formação original. Após a ponta de vanguarda ter completado o reconhecimento, deverá emitir sinal de que a área está segura e livre da presença inimiga ou retornar à patrulha e informar ao Comandante o que encontrou. Caso o local tenha sido julgado adequado, a travessia do corpo principal da patrulha poderá ser completada por equipes ou a uma, utilizando-se uma formação compatível. Uma vez completada a travessia do corpo principal, o Subcomandante comunica-se com os elementos que proporcionaram a segurança nos flancos, determinando que se incorporem à patrulha no local determinado após a linha perigosa. II) Uma pequena patrulha de reconhecimento pode não ter efetivo suficiente para estabelecer a segurança nos flancos ou o Comandante da patrulha pode decidir pela técnica da transposição imediata da linha perigosa, sem interromper o deslocamento. Da mesma forma, ao avistar a linha perigosa, o homem ponta sinalizará para que a patrulha faça alto e alertará o Comandante sobre a linha a ser transposta. Este cerrará à frente para verificar a situação e uma vez decidido pela técnica de transposição imediata, dará conhecimento aos demais dessa decisão e determinará ao homem ponta o cruzamento da linha perigosa. O homem bússola ou o segundo homem da patrulha movimentar-se-á para a mesma posição ocupada pelo ponta, mantendo a atenção voltada para um dos flancos. Assim que o homem bússola ou o segundo homem da patrulha avistar o ponta em local seguro, iniciará o movimento para cruzar a linha perigosa e substituir o ponta naquela posição. Antes, porém, o Comandante ou o terceiro homem substitui o segundo naquela posição inicial. Este processo prossegue até que todos homens tenham cruzado a linha perigosa. Cada homem, alternadamente, ficará atento ao flanco oposto ao do que o precedeu. Após toda patrulha ter cruzado a linha perigosa, o Comandante deverá certificar-se da presença de todos por meio do contato visual ou da contagem da patrulha.
  • 30. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-15 - ORIGINAL . b) Área Perigosa de Pequena Dimensão Da mesma forma como em qualquer outra região perigosa, o ponta sinalizará para que a patrulha faça alto e alertará ao Comandante. Ao cerrar à frente, o Comandante determinará se a área deverá ser cruzada naquele ponto ou se deverá ser desbordada. Caso decida desbordar, determinará ao homem bússola que altere o azimute, inserindo noventa graus (90o ) para a esquerda ou para a direita, o que manterá a patrulha em um deslocamento paralelo à base da área perigosa. O homem passo não medirá a distância percorrida nesta pernada, sendo medida pelo próprio homem bússola. Após a patrulha deslocar-se o suficiente para evitar a área perigosa, o Comandante determinará ao homem bússola que seja retomada a direção original, passando o homem passo a medir novamente a distância percorrida. Quando a patrulha tiver percorrido pelo menos a distância equivalente à profundidade da área, será determinado ao homem bússola que navegue no contra-azimute utilizado para iniciar o desbordamento da área perigosa, percorrendo também, a mesma distância. Feito isso, a patrulha retomará a sua direção original. Fig 3-9 - Desbordamento de Área Perigosa c) Área Perigosa de Grande Dimensão I) Se for possível, deverá ser desbordada da mesma forma que uma área perigosa de pequena dimensão.
  • 31. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-16 - ORIGINAL . II) O homem ponta ao avistar a área perigosa sinalizará para que a patrulha faça alto e alertará o Comandante. Este cerrará à frente, avaliará a situação e, caso não seja possível desbordar a área, estabelecerá a técnica de movimento e a formação a ser adotada, de acordo com a probabilidade de contato com o inimigo. d) Atravessando as Linhas de Defesa do Inimigo I) A organização da defesa em profundidade pode incluir tocas de raposa, casamatas, redes de arame farpado, campos minados e outros obstáculos. II) O sucesso da travessia depende do terreno e do dispositivo inimigo, os quais devem ser explorados de forma a não permitir que o movimento seja detectado. O estado de alerta das tropas inimigas pode impedir a travessia. III) São necessários tempo, planos detalhados e ensaios minuciosos. O movimento deverá ser lento e cuidadoso, para manter o sigilo. IV) Os itinerários selecionados devem proporcionar coberta. A observação e a capacidade de vigilância do inimigo podem ser limitadas quando os movimentos são realizados através de vegetação densa, pântanos e terrenos de difícil progressão. A travessia das linhas inimigas deve ser efetuada onde as tropas inimigas estiverem mais dispersas. V) As estradas não devem ser utilizadas para aproximação. Caso o inimigo esteja utilizando dispositivos de detecção, deverão ser utilizadas medidas diversionárias. O Plano de Apoio de Fogo deve prever a execução de missões de tiro com esta finalidade. VI) Devem ser encontrados pontos fracos nas linhas de defesa. Caso não existam podem ser criados por meio do fogo ou da execução de medidas de despistamento. 3.7 - TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA Uma patrulha de reconhecimento deve, sempre que possível, evitar o contato com o inimigo, para não comprometer o cumprimento de sua missão. Entretanto, a patrulha pode ocasionalmente defrontar-se com o inimigo,
  • 32. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-17 - ORIGINAL . devendo romper este contato o mais rápido possível e prosseguir no cumprimento de sua missão. As Técnicas de Ação Imediata (TAI) são executadas para proporcionar uma rápida e eficaz reação no caso de contato visual ou físico com o inimigo. São uma seqüência de ações com as quais todos os homens devem estar bem familiarizados e treinados, para que com um mínimo de comandos e/ou gestos, a patrulha como um todo inicie sua execução. Não é possível adestrar a patrulha em tantas TAI quantas forem necessárias para fazer frente a todas as situações possíveis. É preferível que a patrulha seja muito bem adestrada num número limitado de TAI que abranja a maioria das situações mais comuns e reaja eficientemente quando ameaçada. As TAI não devem ser utilizadas repetidamente, devendo ser modificadas periodicamente, de forma a não se tornarem estereótipos e permitir que o inimigo desenvolva as contramedidas para se opor a elas. 3.7.1 - Princípios das TAI São três os princípios que norteiam as TAI: - simplicidade; - velocidade; e - agressividade. 3.7.2 - Ações comuns Apesar das TAI variarem para cada situação, existem ações que são comuns a todas elas. - Romper o contato. - Deslocar-se à uma distância segura do local do contato e rapidamente estabelecer um alto guardado, normalmente no último PRI. - Efetuar a contagem dos homens e verificação dos equipamentos. - Rapidamente reorganizar a patrulha e redistribuir a munição, se necessário. - Emitir relatório ao Escalão Superior, antes de partir do alto guardado. - Prosseguir no cumprimento da missão, se possível. 3.7.3 - Principais Tipos de Contato com o Inimigo e suas Respectivas TAI a) Contatos de Oportunidade
  • 33. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-18 - ORIGINAL . I) A patrulha detecta o inimigo, porém não é detectada. (a) Ficar imóvel O sinal é emitido por qualquer membro da patrulha, quando avista o inimigo ou escuta algo suspeito. Todos os homens param na posição na qual se encontram, permanecem absolutamente imóveis, até que seja dada ordem para que silenciosamente assumam a posição de joelhos ou aferrados, aguardando novas instruções. (b) Emboscada imprevista O sinal pode ser emitido por qualquer componente da patrulha, sendo esta ação normalmente subseqüente à ação de ficar imóvel. Toda a patrulha desloca-se para a direita ou para a esquerda do deslocamento até a primeira posição coberta, de acordo com o gesto sinalizado. Feito isto ocupa as melhores posições de tiro possíveis. No caso da patrulha ser percebida é desencadeada a emboscada, caso contrário permite-se a passagem do inimigo sem ser molestado, garantindo o sigilo no cumprimento da missão. Fig 3-10 - Emboscada Imprevista II) A patrulha e o inimigo detectam-se mutuamente. (a) Resposta imediata Os homens mais próximos do inimigo abrem fogo e gritam: "Contato à frente (retaguarda, direita ou esquerda)". A patrulha entra rapidamente na formação em linha com a frente voltada para
  • 34. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-19 - ORIGINAL . a direção do contato e ataca o inimigo. O ataque será suspenso se o inimigo retrair e o contato for rompido rapidamente. Caso o inimigo ofereça resistência, o ataque prosseguirá através de suas posições e o movimento continuará até que o contato seja totalmente rompido. Fig 3-11 - Resposta imediata (b) Movimento Australiano O homem mais próximo do inimigo abre fogo e grita: "Contato à frente (retaguarda, direita ou esquerda)". A partir daí, os homens retraem sucessivamente, um a um, a partir do mais próximo do inimigo, na direção oposta ao contato, sob a cobertura dos demais. Este processo prossegue até que seja rompido o contato. Fig 3-12 - Movimento Australiano b) Emboscada Aproximada (40 metros ou menos) Ao sofrer uma emboscada aproximada a patrulha deve responder ao inimigo com um ataque imediato. Os homens que estiverem na área de destruição, atacam de imediato a posição de emboscada inimiga, enquanto os demais manobram contra os demais componentes da
  • 35. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-20 - ORIGINAL . emboscada. Toda patrulha atravessa a posição inimiga por uma distância de 100 a 200 metros e rompe o contato. c) Emboscada afastada (mais de 40 metros) A patrulha ao sofrer uma emboscada afastada procurará responder ao inimigo da seguinte forma: os homens que estiverem na área de destruição respondem imediatamente ao fogo. Os demais componentes da patrulha proporcionam apoio de fogo, para que os homens que se encontram na área de destruição possam romper o contato. A utilização de franco atiradores por parte do inimigo é um tipo de emboscada afastada, que impõe à patrulha procurar imediatamente cobertas e abrigos e retirar-se da área. Não é vantajoso para uma patrulha de reconhecimento vasculhar a área para localizar o atirador, o qual, geralmente, ocupa uma posição muito vantajosa em termos de cobertas. Isto acarretará, na maioria das vezes, apenas uma perda de tempo e maior exposição da patrulha. A patrulha deve utilizar-se de fumígeno para mascarar o seu movimento, certificando-se que a direção do vento lhe é favorável. d) Observação e Ataque Aéreo I) Observação aérea Toda a patrulha fica imóvel imediatamente ao pressentir a aproximação de uma aeronave ou, se houver tempo, desloca-se para um local coberto e então fica imóvel neste local. O movimento reinicia-se após a passagem da aeronave. II) Ataque aéreo O primeiro homem que observar a aeronave de ataque atirando, grita: "Avião/Helicóptero à frente (retaguarda, esquerda ou direita)". A patrulha entra rapidamente no dispositivo em linha, perpendicular à direção de ataque da aeronave, dispersa-se no terreno, procurando cobertas e abrigos, evitando desta forma que o inimigo observe o alvo de enfiada. Se o Comandante verificar que a aeronave encontra-se no alcance das armas portadas pela patrulha, determina a abertura de fogo, cessando quando a aeronave sair do alcance. Quando ocorrer
  • 36. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-21 - ORIGINAL . mais de um ataque aéreo ao longo do seu itinerário, a patrulha deve procurar um itinerário alternativo que lhe proporcione melhores cobertas. 3.8 - ALTO GUARDADO E PONTOS DE REUNIÃO 3.8.1 - Alto Guardado É o alto que o Comandante ocasionalmente determina que seja executado pela patrulha, para que seja observada uma determinada atividade inimiga ou executadas outras atividades que não possam ser realizadas em movimento, tais como: reconhecimento de região perigosa; confirmação da navegação; estabelecimento de comunicação rádio; ou ainda permitir a alimentação. Ao ser sinalizado um alto guardado de pequena duração, os componentes da patrulha procuram um local coberto onde possam parar com segurança na posição de joelhos, e assumem um dispositivo que lhes permita observar e atirar à frente, à retaguarda e nos flancos em seus respectivos setores. Nos grandes altos a patrulha deve assumir um dispositivo que lhe proporcione segurança a toda volta da sua posição. O perímetro ocupado deverá permitir o contato físico entre os componentes da patrulha. No caso de haver necessidade de remoção da mochila, esta deverá ser removida homem a homem ou aos pares, colocando-as em frente ao corpo, em posição que possam ser rapidamente recolocadas. a) Princípios de segurança nos altos I) Todo alto deve ser realizado em áreas que proporcionem boas cobertas e abrigos; II) Devem ser evitados os movimentos desnecessários durante os altos; III) O perímetro deve ser automaticamente reajustado se a segurança a toda volta não estiver sendo obtida; e IV) As armas automáticas deverão ser posicionadas preferencialmente de forma a cobrir os acessos mais favoráveis ao local. 3.8.2 - Ponto de Reunião no Itinerário
  • 37. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-22 - ORIGINAL . É um local onde a patrulha pode reorganizar-se no caso de uma inevitável dispersão, devido à impossibilidade ou inadequabilidade do emprego de outras medidas de controle. Os PRI devem ser levantados na carta por ocasião do planejamento, podendo ou não serem confirmados no terreno durante a execução. Eles são empregados principalmente por ocasião da travessia de regiões perigosas, devendo ser selecionado um PRI antes e outro após a região perigosa. a) Características: I) ser facilmente identificado; II) proporcionar coberta e abrigo; e III) permitir a defesa por curto intervalo de tempo. b) Cuidados na Ocupação I) Se a ação inimiga impedir a utilização de um PRI, utiliza-se o anterior. II) Limite de tempo para reorganização. (a) Os componentes de uma patrulha que atingirem o PRI aguardarão os demais por um período de tempo pré-determinado no planejamento e, após esse período, prosseguirão no cumprimento da missão. (b) No caso de ultrapassado o tempo de espera, os componentes da patrulha extraviados deverão reincorporar-se à mesma no PRO ou no ponto planejado para extração da patrulha. III) Deverão ser tomadas medidas de segurança semelhantes as de alto guardado. 3.8.3 - Ponto de Reunião no Objetivo É o local onde a patrulha faz temporariamente um alto para a reorganização e a preparação para as ações no objetivo. Esta preparação normalmente inclui: reconhecimento de líderes, verificação do equipamento de comunicações, preparação de câmera fotográfica e/ou material para confecção de croqui, redistribuição de equipamentos e, ainda, retirada da mochila. É também um ponto de reunião a ser utilizado para reorganização em caso de contato com o inimigo no objetivo. Se o tempo disponível for um
  • 38. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-23 - ORIGINAL . fator crítico no cumprimento da missão, a patrulha pode não executar o alto no PRO, somente passando por ele e confirmando-o no terreno, no entanto, continuará sendo designado como PRO. Quando o itinerário a ser utilizado para o retraimento localizar-se após o objetivo, o Comandante pode optar por reorganizar a patrulha em um local diferente daquele estabelecido como PRO. Nesta situação, não serão deixados material ou pessoal no PRO. Da mesma forma que o PRI, o PRO é selecionado na carta e/ou fotografia aérea, durante o planejamento, sendo confirmado ou não no terreno, devendo possuir as mesmas características do PRI e estar localizado suficientemente próximo ao objetivo. a) Reconhecimento e ocupação São três os métodos empregados para o reconhecimento e a ocupação do PRO. I) Deliberado O Comandante determina o alto da patrulha e realiza o reconhecimento do PRO. Após o reconhecimento, conduz a patrulha para o local selecionado. Este método é mais lento, porém mais seguro. II) Reconhecimento pela ocupação O Comandante simplesmente comanda o alto para a patrulha e designa esse próprio local como PRO. Este método é mais rápido, porém menos seguro. III) Reconhecimento pelo movimento Com a patrulha em movimento, o Comandante ao avistar o local por ele selecionado para o PRO, guia a patrulha em movimento circular para o estabelecimento da posição. b) Ocupação do PRO A direção na qual a patrulha desloca-se para ocupação do PRO, será convencionada como direção doze horas. Todo movimento de entrada ou saída do PRO deverá ser realizado pela direção doze horas. O Comandante, durante o planejamento, designará o posicionamento dos membros da patrulha através do processo do relógio, de forma que o
  • 39. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-24 - ORIGINAL . estabelecimento do PRO ocorra rapidamente e em sigilo, sendo mantida a integridade tática dos escalões. Em muitas situações, principalmente quando o efetivo é grande e não há necessidade do emprego de todos homens para o cumprimento da missão, o Comandante pode optar por deixar alguns membros da patrulha no PRO. Este procedimento contribui para que não seja comprometido o sigilo das ações. Normalmente, permanecem no PRO, o rádio operador, o pessoal necessário para segurança, as baixas ocorridas durante o deslocamento e o Subcomandante. Devido à proximidade das posições inimigas, o movimento no PRO deve restringir-se ao mínimo necessário. Só um elemento por vez deve mover- se ou ajustar seu equipamento, para evitar a quebra do sigilo. c) Reconhecimento de líderes O Comandante deve realizar o reconhecimento de líderes, antes de determinar que seja efetuado o reconhecimento do objetivo ou posicionada a segurança. O reconhecimento de líderes pode ser executado de forma similar ao reconhecimento de área perigosa, quando o Comandante, na realidade, não se separa fisicamente da patrulha, mantendo-se próximo o suficiente para controlá-la e ter sua segurança mantida pela própria patrulha. I) Propósitos - Confirmar a localização do objetivo do reconhecimento. - Ratificar ou retificar os planos para o reconhecimento. - Ratificar ou retificar o posicionamento planejado para os escalões subordinados. II) Ações no reconhecimento de líderes - O Comandante abordará novamente, no PRO, os seguintes aspectos, antes de se deslocar para o reconhecimento: - onde está indo; - quem o acompanhará; - quanto tempo demorará; - o que a patrulha deverá fazer caso não regresse; e
  • 40. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-25 - ORIGINAL . - ações a serem realizadas no caso de contato com o inimigo. - Normalmente acompanham o Comandante no reconhecimento de líderes, os Comandantes de escalão e mais um homem para prover segurança. - Caso o Comandante afaste-se visualmente da patrulha, deverá ser conduzido equipamento rádio por ocasião do reconhecimento de líderes. - O objetivo do reconhecimento deve ser localizado com precisão e estabelecida vigilância sobre ele até que o reconhecimento tenha sido concluído. Além disso, devem ser selecionadas as posições dos demais escalões da patrulha. - Após o reconhecimento de líderes, o Comandante retorna à patrulha para ratificar ou retificar seus planos, com o auxílio de croquis e/ou modelado do terreno. - Se durante o reconhecimento de líderes o Comandante obtiver os dados necessários para o cumprimento de sua missão, torna-se desnecessário um novo reconhecimento do objetivo. d) Retraimento do Objetivo para o PRO Após a conclusão do reconhecimento a patrulha retrai para o PRO, por escalões. Inicialmente retrai o escalão de reconhecimento e posteriormente o escalão de segurança. Todos os membros da patrulha devem entrar no PRO na direção doze horas e assumir as mesmas posições ocupadas no momento em que foi estabelecido o PRO. O pessoal de segurança no PRO reajusta seu posicionamento a medida em que os componentes da patrulha entrem no dispositivo. e) Difusão dos Conhecimentos Todos os componentes da patrulha devem tomar conhecimento dos dados levantados por ocasião das ações de reconhecimento ou vigilância. Desta forma, um único sobrevivente, se for o caso, será capaz de disseminar os dados obtidos. A difusão dos dados para o pessoal da patrulha deverá ser efetuado o mais cedo possível, preferencialmente no PRO.
  • 41. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-26 - ORIGINAL . Devem ser confeccionados pela menos duas cópias de todos os dados colhidos. 3.9 - BASE DE PATRULHA, ÁREA DE REUNIÃO CLANDESTINA E ALTO GUARDADO PARA COMUNICAÇÕES 3.9.1 - Base de Patrulha (BP) É a posição estabelecida pela patrulha, para execução de um alto prolongado, em área não protegida por forças amigas. a) Considerações para Seleção I) Missão Deve ser localizada de forma a facilitar o cumprimento da missão por parte da patrulha. II) Segurança - O terreno a ser utilizado deve ter pouco valor tático para o inimigo. - Localizada em terreno de difícil acesso, de forma a dificultar a aproximação do inimigo. - Possuir cobertas e abrigos. - Permitir a defesa por um curto período de tempo. - Possuir acessos cobertos e abrigados. - Evitar: - posições inimigas suspeitas ou confirmadas; - áreas habitadas; - picos e cristas topográficas; e - estradas, trilhas ou outros caminhos de passagem habitual. III) Fonte de água Próximo a fonte de abastecimento de água. IV) Conforto Local que proporcione limitado conforto, que não seja molhado ou pantanoso e em terreno o mais plano possível. V) Reabastecimento
  • 42. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-27 - ORIGINAL . Se estiver previsto reabastecimento por via aérea, deve ser localizada relativamente próximo ao Local de Pouso de Helicóptero (LPH) ou Zona de Lançamento (ZL). VI) Comunicações Devem ser evitados locais que não favoreçam a comunicação rádio, tais como: vales e proximidades de redes de alta tensão. b) Reconhecimento As técnicas empregadas para o reconhecimento de uma base de patrulha são as mesmas utilizadas para o reconhecimento de PRO, conforme visto no artigo 3.8 - ALTO GUARDADO E PONTOS DE REUNIÃO. c) Ocupação I) Se possível, deve ser ocupada em períodos de visibilidade reduzida. II) Em uma patrulha com maior efetivo, o reconhecimento normalmente utilizado é o deliberado. III) Nas patrulhas com pequeno efetivo, os reconhecimentos normalmente utilizados são: o reconhecimento pela ocupação ou o reconhecimento pelo movimento. IV) A BP não deve ser ocupada por mais de 24 horas, para diminuir a probabilidade de ter seu posicionamento localizado pelo inimigo. d) Operação I) Medidas de segurança ativa (a) Contra-reconhecimento Deve ser desenvolvido permanentemente à frente da base em todo o seu perímetro. (b) Postos de Vigilância/Escuta Devem ser estabelecidos postos de vigilância no período diurno e postos de escuta durante a noite, de forma a alertar os ocupantes da BP, quanto à aproximação do inimigo. (c) Dispositivos de alerta
  • 43. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-28 - ORIGINAL . Certificar que a utilização destes dispositivos, tais como: pirotécnicos e minas "claymore", não comprometam imediatamente a base, em caso de acionamento. (d) Plano de evasão Incluindo: - rotas de evasão, no mínimo duas; - PRI, no mínimo dois por rota de evasão; e - previsão de BP alternativas. (e) Plano de alerta Incluindo: - percentual da patrulha designado pelo Comandante para se manter permanentemente em alerta; e - alerta total desde trinta minutos antes até trinta minutos após o Início do Crepúsculo Matutino Náutico (ICMN) e o Fim do Crepúsculo Vespertino Náutico (FCVN), devendo todos os componentes estar com todo material na mochila, equipamento e armamento prontos para imediata reação. (f) Ponto de entrada/saída Deve ser utilizado um único ponto de entrada/saída da BP, o qual deve ser coberto das vistas do inimigo, que possa estar posicionado em pontos dominantes ao redor. II) Medidas de segurança passiva (a) Disciplina de luzes Na BP não deve ser feito uso de qualquer fonte luminosa, durante o período noturno. As lanternas só devem ser utilizadas com lente vermelha e sob dois ponchos. Fogo só deve ser feito se for absolutamente necessário. Nesse caso, deverá ser cavado um fosso compatível com a altura das chamas. (b) Disciplina de ruídos
  • 44. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-29 - ORIGINAL . Na BP os ruídos devem se limitar aos estritamente indispensáveis. Quando possível, procurar-se-á utilizar os ruídos naturais do ambiente para encobrir os ruídos da patrulha. (c) Movimentos Não devem ser realizados movimentos desnecessários e os que forem feitos deverão ser em silêncio. (d) Camuflagem Deve ser providenciada e melhorada, sempre que possível. (e) Equipamento Tudo aquilo que não estiver sendo utilizado deve estar acondicionado na mochila. III) Plano de defesa As medidas defensivas são planejadas, mas, normalmente, uma BP só é defendida quando sob ataque não for possível o retraimento da patrulha. O plano deve incluir: - setores de tiro para cada componente; - a preparação da posição ou, quando não houver tempo, o melhor aproveitamento das condições defensivas naturais; e - utilização de minas e armadilhas no perímetro da BP. IV) Comunicações Devem ser estabelecidas, com o escalão superior e com os postos de vigilância/escuta organizados pela própria patrulha. V) Manutenção A BP é o local mais apropriado para a manutenção do armamento e equipamento dos componentes da patrulha. VI) Tratamento de ferimentos Todos ferimentos, mesmo os pequenos, devem ser limpos, tratados e protegidos, para evitar infecções. VII) Consumo de ração
  • 45. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-30 - ORIGINAL . A patrulha deve ser dividida, de forma que enquanto alguns homens se alimentam, os outros provêem a segurança. VIII) Reabastecimento de água Quando não existir fonte d`água na BP, no mínimo dois elementos são empregados para obter água; enquanto um abastece os cantis o outro provê a segurança. IX) Reabastecimento dos demais suprimentos por via aérea O LPH ou a ZL devem estar localizados de forma a não haver comprometimento da localização da base ou revelar o alvo do reconhecimento. X) Abandono Não devem ser deixados vestígios da passagem da patrulha pela base. Todo o lixo deve ser recolhido e trazido de volta com a patrulha. A partida deve ser organizada e ordenada, observando-se os cuidados necessários à manutenção da segurança. 3.9.2 - Área de Reunião Clandestina (ARC) Difere da BP pois nesta última podem ser executadas atividades de planejamento, consumo de ração e outras atividades que se fizerem necessárias, enquanto a primeira destina-se ao descanso da patrulha. As considerações para seleção de uma ARC são as mesmas da BP. A ARC é ocupada da mesma forma que uma BP, sendo de doze horas o seu período máximo de ocupação. 3.9.3 - Alto Guardado para Comunicações O principal meio utilizado para as comunicações em uma patrulha é o rádio telefone, daí a importância do estabelecimento de um alto guardado com a finalidade específica de realizar as ligações que se fizerem necessárias. Considerações para Seleção de um Local para o Alto Guardado para Comunicações: - Encontrar-se dentro do alcance dos equipamentos rádio conduzidos pela patrulha; e - Em geral posições mais elevadas são melhores para comunicação rádio. 3.10 - SAÍDA E ENTRADA DE LINHAS AMIGAS
  • 46. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-31 - ORIGINAL . 3.10.1 - Saída das Linhas Amigas O movimento à frente das Unidades amigas deve ser coordenado e controlado, de forma a evitar conflitos entre tropas amigas. As áreas à frente das posições amigas devem ser consideradas como regiões perigosas, pois, geralmente, encontram-se sob vigilância inimiga, sob quaisquer condições meteorológicas e de visibilidade. a) Ponto Inicial (PI) O PI é estabelecido com o propósito de proporcionar à patrulha de reconhecimento um local onde possa organizar-se antes de sair das linhas amigas ou reorganizar-se no caso da patrulha ter efetuado contato com o inimigo durante a saída. I) Características de um PI - Localizado no interior das linhas amigas, à retaguarda das posições de tiro. - Facilmente identificado de dia ou à noite. - Preferencialmente em local coberto e abrigado. b) Medidas Preliminares para Saída das Linhas Amigas I) Estabelecimento do PI O PI pode ser ocupado fisicamente ou somente planejado; no entanto, todos os componentes da patrulha deverão conhecer sua localização. II) Manutenção da segurança Durante todo período em que se encontrar à frente das posições amigas a patrulha deve manter sua própria segurança. Para a saída das linhas amigas deve ser realizado um reconhecimento ou adotada uma formação apropriada para a segurança da patrulha. Deve ser lembrado que uma vez à frente das linhas amigas a patrulha pode, a qualquer momento, ser observada e/ou atacada pelo inimigo. III) Deslocamento à frente da Área de Defesa Avançada (ADA) A patrulha deve evitar deslocar-se, sem um guia, no interior das posições amigas, localizadas mais à frente da ADA, em virtude da existência de minas e armadilhas naquela área. Desta forma, reduz-
  • 47. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-32 - ORIGINAL . se o risco de ser atingida por fogos amigos ou dar um alarme falso de presença inimiga na área. IV) Coordenação com as Unidades amigas avançadas Para assegurar-se de que todas as informações pertinentes foram trocadas entre a tropa e a patrulha, devem ser observados os seguintes aspectos: (a) Dados a serem fornecidos pelo Comandante da patrulha: - identificação da patrulha; - missão da patrulha; - horário previsto para saída e entrada das linhas amigas; - sinais de reconhecimento e identificação; - limites da área de ação do reconhecimento; e - coordenação das ações no caso de haver contato com o inimigo durante a saída. (b) Dados fornecidos pelas Unidades amigas: - detalhada descrição do terreno; - posições conhecidas e suspeitas do inimigo; - posições amigas à frente, tais como outras patrulhas, Postos Avançados de Combate (PAC) e Postos Avançados Gerais (PAG); - localização dos obstáculos e passagens no sistema de barreiras; - principais alvos pré-planejados constantes do Plano de Apoio de Fogo; - freqüências e indicativos; - senhas e contra-senhas. - guia; e - sinais de reconhecimento afastado e aproximado. c) Procedimentos para saída das linhas amigas - A patrulha ao chegar próximo das posições amigas mais avançadas passa a ser conduzida por um guia dessa tropa, devendo a
  • 48. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-33 - ORIGINAL . coordenação ter sido realizada anteriormente, para certificar-se do posicionamento do guia. - O guia conduz a patrulha até uma posição segura no interior das posições amigas, onde a patrulha ficará aguardando. - O Comandante da patrulha, então, desloca-se juntamente com o guia para realizar a coordenação necessária com o Comandante da tropa. - O Comandante da patrulha retorna juntamente com o guia para a posição onde encontra-se a patrulha. - As informações obtidas durante a coordenação são disseminadas para o restante da patrulha. - O Comandante indica a localização do PI. - A patrulha segue o guia até uma posição coberta e abrigada, próxima ao ponto de saída. - O Comandante determinará, a partir desse ponto, a técnica de movimento a ser adotada pela patrulha. - A patrulha deve fazer um primeiro alto guardado tão logo tenha saído das linhas amigas para ambientação à área sob controle do inimigo. Nesta ocasião procurará escutar as atividades inimigas e adaptar-se aos ruídos presentes no novo ambiente. O alto deve ser realizado fora do alcance das armas portáteis das tropas amigas. 3.10.2 - Entrada nas Linhas Amigas a) Ponto de Reunião Final (PRF) O PRF é estabelecido com o propósito de proporcionar à patrulha de reconhecimento um local para se reorganizar, antes de entrar nas linhas amigas. Um PRF deve reunir as seguintes características: - localizado em área anteriormente reconhecida; - possuir cobertas e abrigos; e - estar fora do alcance das armas portáteis das forças amigas. b) Medidas Preliminares para a Entrada em Linhas Amigas I) Estabelecer e ocupar um PRF
  • 49. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-34 - ORIGINAL . O PRF é ocupado normalmente, só não o sendo quando a patrulha estiver realizando um movimento para evitar o engajamento com o inimigo ou quando houver, pelo menos um ferido grave, cujas condições possam vir a se agravar em caso de parada da patrulha. II) Manutenção da segurança A tendência normal da patrulha é relaxar as medidas de segurança ao ser estabelecido o PRF, o que deve ser evitado durante todo processo de entrada, porque a patrulha estará vulnerável nesta situação. III) Utilização do guia A patrulha, em princípio, só deve entrar nas posições amigas com um guia da tropa que se encontra nas posições mais à frente, pois nem sempre todos homens da tropa foram informados da aproximação da patrulha ou o plano de barreiras pode ter sido alterado desde a saída da patrulha. IV) Contagem da patrulha Por ocasião da entrada nas linhas amigas, o Subcomandante efetuará a contagem dos componentes da patrulha, para evitar a infiltração de algum inimigo na mesma. c) Procedimentos para a Entrada em Linhas Amigas - A patrulha estabelece o PRF. - A tropa amiga que se encontra à frente é informada, via rádio, que a patrulha está pronta para entrar, certificando-se de que o guia estará aguardando no ponto de entrada. - O Comandante desloca-se à frente, juntamente com o homem ponta para se certificar da localização do ponto de entrada. - A patrulha não deve realizar movimentos paralelos às linhas amigas. - Uma vez localizado o ponto de entrada, são utilizadas a senha e a contra-senha e os sinais de reconhecimento e identificação para o contato com o guia. - Caso o ponto de entrada não seja localizado, a patrulha informa ao escalão superior e desloca-se para outro PRF.
  • 50. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-35 - ORIGINAL . - Ao encontrar o ponto de entrada, o Comandante retorna ao PRF para conduzir a patrulha até aquele ponto. - A patrulha entra nas linhas amigas e o Subcomandante confere a situação do pessoal. - O Comandante da patrulha relatará ao Comandante da tropa que se encontra à frente, somente os dados levantados que tenham imediato valor tático para esta tropa. - O Comandante da patrulha, então, reporta-se a quem lhe atribuiu a missão. 3.11 - ORDEM PREPARATÓRIA DE PATRULHA É emitida visando a proporcionar aos subordinados tempo e informações necessárias para a confecção dos planos e a execução dos preparativos iniciais para o cumprimento da missão. É importante ressaltar que a ordem preparatória de uma patrulha é, guardadas as devidas proporções, mais detalhada do que as ordens preparatórias que geralmente são emitidas para o desencadeamento de outras operações. Normalmente é divulgada verbalmente, porque as ações a serem executadas por uma patrulha são detalhadas e requerem que seus componentes tenham amplo conhecimento do planejamento e não apenas das tarefas individuais. O Comandante esforça-se para que todos os militares da patrulha assimilem todas as informações necessárias. Obviamente, haverá situações nas quais nem todos os componentes da patrulha estarão presentes, devendo o Comandante certificar-se de que estes elementos receberão as instruções necessárias. 3.11.1 - Formato Geral de uma Ordem Preparatória Geralmente, apresenta quatro parágrafos: 1. SITUAÇÃO GERAL 2. MISSÃO 3. INSTRUÇÕES GERAIS 4. INSTRUÇÕES ESPECIAIS 3.11.2 - Conteúdo dos Parágrafos de uma Ordem Preparatória a) Situação Geral
  • 51. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-36 - ORIGINAL . Neste parágrafo é realizada uma breve explanação da situação das forças amigas e inimigas, proporcionando aos componentes da patrulha uma visão geral da situação na área de operações. As informações tanto sobre as forças amigas como sobre as forças inimigas devem incluir identificação, localização e atividades recentes e atuais, bem como as planejadas, no caso das forças amigas. b) Missão Deve ser clara e concisa, listando as tarefas e indicando os propósitos a serem alcançados. c) Instruções Gerais Este parágrafo contém a maior parte das informações necessárias para que os componentes da patrulha iniciem seus preparativos para o cumprimento da missão. A estruturação deste parágrafo não precisa obrigatoriamente seguir o formato apresentado a seguir, no entanto, deverá estar organizado e completo. I) Relação dos componentes da patrulha O Comandante seleciona o pessoal sob o seu comando necessário para o cumprimento da missão, incluindo os reforços à patrulha, provenientes de outros comandos. II) Cadeia de comando Uma cadeia de comando deve ser estabelecida, não precisando, necessariamente, englobar todos componentes da patrulha, sendo suficiente até o 4° em comando. III) Organização O Comandante organiza a patrulha para o cumprimento das tarefas, estabelecendo: (a) Organização geral A patrulha é dividida em escalões, de forma a melhor cumprir suas tarefas. Deve-se ter em mente que esta organização é
  • 52. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-37 - ORIGINAL . elaborada com vistas às ações na área do objetivo e não para o movimento. (b) Organização detalhada Se necessário, os escalões da patrulha são subdivididos em grupos. Por exemplo, no caso de haver mais de uma via de acesso a ser barrada pelo escalão de segurança, este pode ser dividido, para facilidade do controle por parte de seu Comandante. (c) Tarefas individuais As tarefas individuais de cada componente da patrulha são relacionadas, particularmente as do Subcomandante, Comandantes de escalão, homem carta, fotógrafo e rádio operador. IV) Armamento Deverá ser indicado todo armamento a ser conduzido por cada componente da patrulha. V) Munição É mencionada a quantidade de munição a ser levada por cada componente da patrulha. VI) Equipamentos comuns a todos Devem ser relacionados todos os equipamentos e vestuário que serão utilizados pelos componentes da patrulha, evitando-se a condução de material desnecessário. VII) Equipamentos especiais É determinado o(s) equipamento(s) especial(is) que cada elemento conduzirá para o cumprimento de suas tarefas específicas ou para o cumprimento das tarefas da patrulha como um todo, tais como: - lanterna (com lente vermelha); - poncho (para utilização de lanternas); - bússolas; - cartas;
  • 53. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-38 - ORIGINAL . - binóculos; - equipamentos de visão noturna; - câmera fotográfica; - equipamentos rádio (designando tipo e acessórios); - antenas expeditas; - bolsa de primeiros socorros; - painel para operação de ZDbq; e - outros. VIII) Quadro horário É talvez uma das mais importantes partes da ordem preparatória, refletindo uma cuidadosa divisão do tempo disponível. Uma vez confeccionado o quadro horário, todo o esforço deve ser feito para que o mesmo seja cumprido. (a) Organização do quadro horário - Evento propriamente dito (QUE). - Horário previsto para cumprimento do evento (QUANDO). - Local de execução do evento (ONDE). - Elementos da patrulha que executarão o evento (QUEM). (b) Eventos normalmente incluídos no quadro horário: - divulgação da ordem preparatória; - reunião de coordenação; - recebimento de equipamento, armamento e munição; - inspeção do armamento; - rancho; - descanso; - divulgação da ordem de patrulha; - inspeção inicial; - ensaios; - inspeção final; - infiltração; - ações na área do objetivo;
  • 54. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-39 - ORIGINAL . - retraimento; - extração; e - avaliação da execução da missão. d) Instruções Especiais São transmitidas ao pessoal que deve executar determinadas tarefas durante a preparação da patrulha, tais como: I) Subcomandante - supervisionar o cumprimento do quadro-horário; - supervisionar o recebimento do equipamento, armamento e munição, inspeção do armamento ou qualquer outro preparativo que o Comandante não possa fazê-lo; e - auxiliar na coordenação. II) Comandantes de escalão Supervisionar e auxiliar na distribuição dos equipamentos e da munição. III) Homem carta - estudar os itinerários, discriminando os azimutes e distâncias para cada pernada, auxiliado pelo homem bússola, quando for o caso; e - confeccionar o modelado do terreno, auxiliado pelo homem ponta. IV) Gerente Receber, verificar e distribuir os equipamentos, armamentos e munição. 3.12 - PLANEJAMENTO DO ITINERÁRIO DA PATRULHA Os itinerários selecionados devem evitar o contato com o inimigo e com as áreas habitadas. As patrulhas, exceto aquelas que tiverem por tarefa complementar, atacar os alvos de oportunidade, devem alcançar seu objetivo sem serem detectadas pelo inimigo. Devem ser selecionados itinerários principal e alternativos, dividindo-os em pernadas. 3.12.1 - Estudo do terreno Durante a seleção dos itinerários, deve ser realizado um estudo do terreno no qual a patrulha irá atuar. O estudo do terreno pode ser realizado através de um reconhecimento aéreo ou através da carta e/ou fotografias aéreas,
  • 55. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-40 - ORIGINAL . que é o procedimento mais empregado por uma patrulha de reconhecimento. O estudo do terreno deve basear-se nos seguintes aspectos: a) Observação e Campos de Tiro Os itinerários selecionados devem proporcionar à patrulha boa observação e campos de tiro compatíveis com as suas necessidades de segurança. b) Cobertas e Abrigos São essenciais para se evitar que a patrulha seja detectada pelo inimigo. c) Obstáculos Os itinerários selecionados não devem apresentar obstáculos que venham a impedir a progressão da patrulha, podendo, no entanto, serem aproveitados de forma a dificultar ou impedir a aproximação e/ou o ataque inimigo. d) Acidentes Capitais Devem ser evitados os locais cuja ocupação por parte do inimigo lhe seja vantajosa, bem como aqueles que, por sua importância, possivelmente estarão sujeitos a observação e condução de fogos pelo inimigo. e) Vias de Acesso Devem ser evitadas aquelas de provável utilização por nossas tropas ou pelo inimigo, pois possivelmente estas vias de acesso estarão sob fogo e/ou vigilância inimiga. 3.12.2 - Considerações Táticas - A natureza da missão, as limitações de tempo e o efetivo da patrulha influenciarão na seleção dos itinerários. - Posições inimigas, conhecidas ou suspeitas, que não influenciem no cumprimento da missão devem ser evitadas. - Os itinerários paralelos à frente das posições inimigas têm maior probabilidade de serem descobertos.
  • 56. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-41 - ORIGINAL . - As estradas e as trilhas devem ser evitadas e consideradas áreas perigosas, com grande probabilidade de emboscada e/ou contato com o inimigo. - Áreas construídas e habitadas devem ser evitadas, mesmo que a população seja simpatizante, porque um único falso simpatizante pode provocar um desastre à patrulha. Animais domésticos podem alertar o inimigo da presença da patrulha. - Durante o dia os itinerários devem ser cobertos por vegetação densa, para proteger a patrulha da observação inimiga. - Durante o período de visibilidade reduzida o itinerário deve proporcionar à patrulha um deslocamento rápido e silencioso. - Obstáculos naturais podem dificultar a progressão da patrulha, permitindo, no entanto, uma aproximação menos perigosa, caso o inimigo concentre suas atenções nas vias de acesso de maior probabilidade de utilização. - Os obstáculos artificiais devem ser evitados, pois geralmente estão sob observação e/ou cobertos pelo fogo do inimigo. - O itinerário selecionado deve evitar os dispositivos de alerta do inimigo, suspeitos ou conhecidos. 3.12.3 - Itinerários Alternativos Sua seleção proporciona à patrulha uma maior flexibilidade quando da ocorrência de uma alteração na situação planejada. O itinerário alternativo pode ser utilizado no caso da patrulha ter contato com o inimigo no itinerário principal ou quando o Comandante suspeita que a patrulha foi detectada pelo inimigo. Na seleção de itinerários alternativos devem ser levadas em conta além das considerações previstas para o principal, as seguintes: - os itinerários principal e alternativos devem estar distanciados de tal forma que o inimigo não possa observar a ambos de uma mesma posição; - as medidas de coordenação tomadas para o itinerário principal, também devem ser tomadas para o alternativo; e
  • 57. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-42 - ORIGINAL . - quando da saída e entrada de linhas amigas devem ser adotados itinerários distintos, de ida e de volta, além de um itinerário alternativo para ambos. - Calco de Itinerários da Patrulha Pode ser confeccionado para auxiliar na navegação, devendo estar na mesma escala da carta de referência. Após a orientação e amarração do calco os detalhes sobre os itinerários devem ser plotados no mesmo. 3.13 - MODELADO DO TERRENO É utilizado durante a expedição da ordem de patrulha para descrever com maiores detalhes as atividades mais importantes a serem executadas, permitindo ao observador uma visão tridimensional do terreno. Normalmente é confeccionado um modelado que abranja toda a área de operações e um outro mais detalhado para as ações no objetivo. Geralmente é construído da seguinte forma: - em local de fácil acesso e que proporcione razoável conforto para a patrulha; - em caixão de areia ou diretamente no terreno; - com as quadrículas traçadas de forma semelhante às da carta de referência, além de demonstrar a direção do norte; - incluindo todos os detalhes planimétricos e altimétricos; - com criatividade para representar os detalhes como casas, estradas, rios e árvores; e - incluindo o posicionamento dos componentes da patrulha, principalmente durante as ações no objetivo. Após a sua utilização o modelado deve ser destruído. 3.14 - ORDEM DE PATRULHA E ANEXOS À ORDEM DE PATRULHA Para a transmissão da ordem de patrulha deverão estar presentes todos os componentes, inclusive os reforços. A área de operações deve ser mostrada na carta e detalhada com a utilização de modelado do terreno, que englobe toda Área de Ação de Reconhecimento (AAR), demonstrando conforme a situação: o itinerário principal e os
  • 58. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-43 - ORIGINAL . alternativos, pontos de infiltração e extração, objetivo, PRI, PRO e outros dados necessários para compreensão da execução das tarefas. Todas as dúvidas dos membros da patrulha deverão ser sanadas ao término da divulgação da ordem de patrulha. 3.14.1 - Formato Geral de uma Ordem de Patrulha É dividida em cinco parágrafos: 1. SITUAÇÃO 2. MISSÃO 3. EXECUÇÃO 4. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA 5. COMANDO E COMUNICAÇÕES 3.14.2 - Conteúdo dos Parágrafos de uma Ordem de Patrulha a) Situação I) Forças Inimigas Relaciona o seu valor, localização, identificação, atividades e equipamentos. II) Forças Amigas Relaciona, além do escalão superior, aquelas que executam atividades próximas da AAR, ou no itinerário da patrulha e as que possam proporcionar apoio de fogo (aéreo, de artilharia ou naval). III) Características da Área de Operações Os fatores abordados, devem incluir os dados existentes e seus efeitos sobre as operações do inimigo e as nossas ações (considerando o valor e as qualificações específicas de uma patrulha de reconhecimento). (a) Dados astronômicos e meteorológicos - lua (fase, especificando os períodos de ocultação e de iluminação); - sol (discriminar o ICMN e o FCVN); - ventos dominantes; - temperatura; e - precipitações.
  • 59. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-44 - ORIGINAL . (b) Terreno e topografia - observação e campos de tiro; - cobertas e abrigos; - obstáculos; - acidentes capitais; e - vias de acesso. (c) Hidrografia (quando for o caso) - características da praia (arrebentação, obstáculos, largura da praia e outros); - correntes (direção e intensidade); - temperatura da água; e - cursos d`água (rios, lagos e lagoas). IV) População Relata o comportamento da população com relação às nossas forças e às forças inimigas, bem como seus efeitos. V) Incorporações e destaques Determina em que momento devem ser efetivadas as incorporações na patrulha ou o destaque de algum membro da patrulha. b) Missão Repete a emitida na ordem preparatória. c) Execução I) Conceito da operação É feito um relato sobre toda a operação, em ordem cronológica, desde a infiltração para o objetivo, até a extração. O Plano de Apoio de Fogo é também aqui abordado. O modelado do terreno deverá ser utilizado para auxiliar na transmissão do conceito da operação, além de croquis com os diversos dispositivos, que tornam mais fácil a assimilação da ordem transmitida. (a) Ações no objetivo
  • 60. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-45 - ORIGINAL . O modelado do terreno específico para a área do objetivo deve ser utilizado para auxiliar na explanação dos seguintes tópicos: - localização e ações no PRO; - planejamento para o reconhecimento de líderes; - planejamento para o reconhecimento do objetivo; - retraimento do objetivo até o PRO; - ações no caso do objetivo estar comprometido; - ações no caso do PRO estar comprometido; e - localização e ações a serem tomadas no alto guardado de comunicações, incluindo a forma de disseminação dos dados obtidos, ao escalão superior. (b) Hora de partida e de regresso (c) Formações e seqüência de movimento Individualmente, quem está em cada posição nas formações. (d) Itinerários Com a utilização de cartas e modelado do terreno, mostra-se o ponto de infiltração (principal e alternativo), os itinerários de infiltração e retraimento (principal e alternativos) e o ponto de extração (principal e alternativo). Fornece os azimutes e distâncias de cada pernada do itinerário. (e) Entrada e saída de linhas amigas De acordo com as técnicas de infiltração e extração a serem adotadas, tais como: por embarcações; por pára-quedas; ou por helicóptero, são designados os pontos de infiltração e de extração. Caso a entrada ou a saída das linhas amigas seja por infiltração a pé, deverão ser abordados os tópicos previstos no artigo 3.10 - SAÍDA E ENTRADA DE LINHAS AMIGAS. (f) Pontos de reunião Localização e ações nos pontos de reunião inicial, no itinerário e final, incluindo as ações no caso do ponto de reunião estar comprometido.
  • 61. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-46 - ORIGINAL . (g) Ações em caso de contato com o inimigo São relembradas ou atualizadas as TAI, para se opor as prováveis ações do inimigo, bem como, o emprego das armas de apoio para auxiliar no rompimento do contato. (h) Ações em regiões perigosas As regiões perigosas suspeitas são localizadas e são relembradas as ações a serem executadas. (i) Ações nos altos guardados São revistos os procedimentos da patrulha nos altos guardados. (j) Apoio de fogo Deve ser detalhado o que se relaciona ao apoio de fogo. II) Tarefas aos elementos subordinados Serão discriminadas as tarefas a serem executadas pelos escalões, caso a patrulha seja dividida durante sua organização, pelos grupos componentes dos escalões e até ao detalhamento das responsabilidades individuais, durante o movimento e durante as ações no objetivo. III) Instruções para coordenação Serão abordadas as instruções que se fizerem necessárias para a coordenação a ser realizada entre os escalões da patrulha e seus componentes, incluindo os seguintes tópicos: (a) Ensaios Divulga-se onde, quando e com que equipamento serão realizados os ensaios. Os ensaios deverão abordar todas as ações da patrulha desde sua partida até o momento de seu regresso. (b) Inspeções Define-se o local, a hora e o material requerido para as inspeções inicial e final. (c) Relatório
  • 62. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-47 - ORIGINAL . Define-se quem estará envolvido, onde e quando será emitido o relatório da patrulha, além do material necessário. (d) Plano de evasão Determina-se quando deve ser ativado, fornecendo a localização de áreas seguras e itinerários para alcançá-las. Este plano deve ser de simples execução. (e) Conhecimentos necessários Divulga-se os dados necessários ao escalão superior, a serem obtidos durante a execução da patrulha. d) Administração e Logística Não se deve repetir o que já foi divulgado na ordem preparatória. Se for o caso, reafirmar que não há alterações nas instruções emitidas na ordem preparatória. I) Classe I II) Classe II III) Classe III IV) Classe IV V) Classe V VI) Procedimentos com mortos e feridos Normalmente um único homem não é deixado para trás, a não ser que a patrulha não possa perder dois homens para o cumprimento de sua missão. VII) Procedimentos com prisioneiros de guerra e equipamento inimigo capturado Discrimina-se quem os conduzirá em caso de captura. e) Comando e Comunicações I) Comando É divulgado o posicionamento do Comandante e do Subcomandante, durante o deslocamento, em regiões perigosas e no objetivo.
  • 63. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-48 - ORIGINAL . II) Comunicações (a) Plano de Comunicações Deve abordar as freqüências e indicativos das redes para comunicações com o escalão superior e subordinados, com outras Unidades/patrulhas e com as Unidades de apoio de fogo, além de instruções para a utilização de relatórios padronizados e outros procedimentos específicos para as comunicações. (b) Sinais convencionados São revistos os sinais e gestos a serem utilizados pela patrulha. (c) Senhas e contra-senhas Divulga-se as senhas e contra-senhas a serem utilizadas dentro da patrulha e aquelas a serem utilizadas em contato com outras tropas. 3.14.3 - Anexos à Ordem de Patrulha Qualquer parte do planejamento para o cumprimento da missão que necessite de maior detalhamento, tais como: infiltração por pára-quedas ou mergulho; estabelecimento e operação de uma base de patrulha; transposição de curso d'água; e ligação com outras forças amigas, pode ser apresentada em forma de anexo. A formatação dos anexos segue em geral a formatação da ordem de patrulha, estruturados também nos cinco parágrafos, podendo alguns parágrafos serem omitidos, por não haver qualquer informação adicional especificamente aplicável ao assunto abordado pelo anexo. Dentre outros, os seguintes assuntos podem ser abordados em anexos: - movimento aéreo; - reabastecimento aéreo; - base de patrulha; - alto guardado de comunicações; - transposição de curso d`água - ligação com forças amigas;
  • 64. OSTENSIVO CGCFN-1-4 OSTENSIVO - 3-49 - ORIGINAL . - movimento em embarcações; - movimento em viaturas; - infiltração por pára-quedas; - infiltração por mergulho; - infiltração por natação; e - infiltração por helicóptero. 3.15 - INSPEÇÕES E ENSAIOS 3.15.1 - Inspeções São realizadas para verificar a prontificação do uniforme, armamento e equipamentos e para confirmar o conhecimento de cada elemento sobre a execução das tarefas pertinentes à patrulha. Devem ser realizadas antecedendo aos ensaios e à saída da patrulha. a) Inspeção inicial O Comandante certifica-se que: - os uniformes e equipamentos estão completos e corretamente utilizados; - o material está bem acondicionado, impermeabilizado, sem fazer barulho ou apresentando brilho; - os equipamentos de comunicações foram verificados, estão funcionando e impermeabilizados; - os equipamentos especiais estão de posse de quem os utilizará; - o armamento está limpo e funcionando; - a munição foi distribuída e os carregadores estão municiados; - a camuflagem individual está apropriada; - os componentes da patrulha não estão conduzindo qualquer material além do determinado, principalmente aqueles que possam comprometer a missão, proporcionando informação adicional ao inimigo, caso caia em seu poder; e - cada membro da patrulha retém os conhecimentos pertinentes ao cumprimento da missão, tais como: (a) a missão da patrulha; (b) tarefas a serem executadas; e