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CGCFN-321 OSTENSIVO
MANUAL DE APOIO AÉREO E
CONTROLE AEROTÁTICO DOS
GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE
FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
OSTENSIVO CGCFN-321
MANUAL DE APOIO AÉREO E CONTROLE AEROTÁTICO DOS
GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS
MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2008
FINALIDADE: BÁSICA
1ª Edição
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
ATO DE APROVAÇÃO
APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-321 - MANUAL DE APOIO
AÉREO E CONTROLE AEROTÁTICO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE
FUZILEIROS NAVAIS.
RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 12 de novembro de 2008.
ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO
Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO
PELO ORC
RUBRICA
Em_____/_____/_____ CARIMBO
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- III -
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ........................................................................................................ I
Ato de Aprovação ................................................................................................... II
Índice....................................................................................................................... III
Introdução ............................................................................................................... V
CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTOS DO APOIO AÉREO
1.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 1-1
CAPÍTULO 2 - APOIO AÉREO
2.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 2-1
2.2 - Apoio Aéreo Ofensivo.................................................................................... 2-1
2.3 - Apoio Logístico por Aeronaves...................................................................... 2-7
CAPÍTULO 3 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO DE FOGO AÉREO
3.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 3-1
3.2 - Características do Apoio de Fogo Aéreo........................................................ 3-1
3.3 - Possibilidades e Limitações do Apoio de Fogo Aéreo ................................... 3-1
3.4 - Características das Aeronaves que prestam o Apoio de Fogo Aéreo ............. 3-4
3.5 - Características do Apoio Aéreo Aproximado................................................. 3-6
3.6 - Características do Apoio Aéreo Afastado....................................................... 3-10
CAPÍTULO 4 - CONTROLE AEROTÁTICO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
4.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 4-1
4.2 - Comando, Coordenação e Controle................................................................ 4-1
4.3 - Agências de Comando, Coordenação e Controle a Bordo.............................. 4-3
4.4 - Agências de Comando, Coordenação e Controle em Terra............................ 4-7
4.5 - Relação entre as Agências de Bordo e de Terra ............................................. 4-14
4.6 - Fases da Transferência do Comando, Coordenação do Apoio Aéreo para
Terra............................................................................................................... 4-14
4.7 - Seqüência de Transferência da Coordenação e Comando do Apoio Aéreo
para Terra....................................................................................................... 4-15
CAPÍTULO 5 - CONTROLE AEROTÁTICO EM OUTRAS OPERAÇÕES
5.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 5-1
5.2 - Operações Ribeirinhas.................................................................................... 5-1
5.3 - Operações de Evacuação de Não-Combatentes.............................................. 5-1
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- IV -
5.4 - Operações de Garantia da Lei e da Ordem...................................................... 5-2
5.5 - Operações Contra Forças Irregulares.............................................................. 5-2
5.6 - Operações de Paz ............................................................................................ 5-3
5.7 - Operações Humanitárias ................................................................................. 5-3
CAPÍTULO 6 - COMPONENTE DE COMBATE AÉREO
6.1 - Considerações Iniciais..................................................................................... 6-1
6.2 - Organização do Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea ........... 6-1
6.3 - Organização Básica do Componente de Combate Aéreo................................ 6-2
CAPÍTULO 7 - PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO NAS OPERAÇÕES
ANFÍBIAS
7.1 - Considerações Iniciais..................................................................................... 7-1
7.2 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Anfíbias ................................. 7-1
7.3 - Seqüência das Ações de Comando e Estado-Maior (SACEM) na Força de
Desembarque................................................................................................... 7-3
CAPÍTULO 8 - PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO EM OUTRAS
OPERAÇÕES
8.1 - Considerações Iniciais..................................................................................... 8-1
8.2 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Ribeirinhas............................. 8-1
8.3 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações de Paz..................................... 8-1
8.4 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Humanitárias.......................... 8-1
8.5 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações de Garantia da Lei e da
Ordem............................................................................................................. 8-2
8.6 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações de Evacuação de Não-
Combatentes................................................................................................... 8-2
8.7 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Contra Forças Irregulares ...... 8-2
ANEXO A - Organização Padrão das Unidades Aéreas......................................... A-1
ANEXO B - Modelo de Estimativa de Apoio Aéreo .............................................. B-1
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - V - ORIGINAL
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de estabelecer os fundamentos relativos ao apoio aéreo
aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav).
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em oito capítulos.
O capítulo 1 descreve, sucintamente, a evolução do apoio aéreo desde os primórdios da
aviação e discorre sobre alguns conceitos que servirão de base para o desenvolvimento do
manual.
O capítulo 2 descreve o apoio aéreo ofensivo e o apoio logístico prestado por aeronaves.
O capítulo 3 aborda as características do apoio de fogo aéreo, detalha suas possibilidades
e limitações bem como apresenta as características dos apoios aéreo aproximado e
afastado.
O capítulo 4 trata do controle aerotático nas Operações Anfíbias (OpAnf), abordando as
atividades das agências de controle de bordo e de terra e sua transferência para terra no
decorrer da operação.
O capítulo 5 aborda o controle aerotático nos outros tipos de operações realizadas pelos
GptOpFuzNav.
O capítulo 6 descreve, sucintamente, a composição do Componente de Combate Aéreo
(CteCA).
O capítulo 7 trata do planejamento do apoio aéreo nas OpAnf.
Por fim, o capítulo 8 estabelece uma orientação geral sobre o planejamento do apoio
aéreo nos outros tipos de operações realizadas pelos GptOpFuzNav.
3 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha, em: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, básica
e manual.
4 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a CGCFN-1450 - Manual de Apoio Aéreo e Controle Aerotático
nos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 20 de
dezembro de 2005, preservando seu conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de
Desenvolvimento da Série CGCFN (PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS DO APOIO AÉREO
1.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O emprego da aviação é um importante fator de força a ser considerado pelas forças que
a possuem. Em face de suas características, a aviação se adéqua perfeitamente à guerra
de manobra possibilitando àquele que a emprega empreender ações de forma rápida e
objetiva, tornando o ciclo OODA (Observação, Orientação, Decisão e Ação) mais curto,
obtendo vantagens sobre seu oponente.
Um GptOpFuzNav possui, dependendo da operação que empreende, tipos variados de
armas de apoio de fogo. Cada tipo tem possibilidades e limitações que serão analisadas
por agências de coordenação de apoio de fogo, por ocasião da realização de fogos em
proveito da manobra realizada. Em função de seu alto custo de operação e manutenção,
a utilização da aviação como apoio de fogo deve ser precedida de uma análise detalhada
da situação.
1.1.1 - Apoio aéreo
O apoio aéreo aos GptOpFuzNav abrange o emprego dos variados tipos de aeronaves
(Anv) pertencentes à Marinha do Brasil (MB) ou provenientes de outras forças
amigas em proveito das manobras a serem realizadas. São consideradas as atividades
de combate, de apoio ao combate e de apoio de serviços ao combate realizados por
Anv.
1.1.2 - Controle aerotático
De uma forma geral, o controle aerotático é o controle exercido sobre as Anv que
prestam apoio às ações de caráter tático, desenvolvidas pelas tropas que compõem os
GptOpFuzNav, nos diversos tipos de operações que realizam.
1.1.3 - Defesa aeroespacial
A defesa aeroespacial de um GptOpFuzNav deverá abranger uma área tão extensa
quanto o alcance dos sensores e dos meios de defesa que possui. Quanto maior for a
área de vigilância, maior a eficácia da defesa.
Quando o GptOpFuzNav realizar uma OpAnf, esse parâmetro poderá auxiliar no
estabelecimento da Área do Objetivo Anfíbio (AOA) e, no caso de outras operações,
no estabelecimento da Área de Interesse.
A defesa aeroespacial implica o desenvolvimento de ações necessárias para manter
as perdas ou danos causados por ataque aéreo inimigo, em nível aceitável, para cada
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL
situação específica. As medidas para destruição ou neutralização da ameaça aérea
inimiga devem ocorrer à maior distância possível, possibilitando o reemprego, se
necessário, das mesmas Anv que efetuaram o ataque às ameaças aéreas inimigas. O
avião de interceptação é o vetor adequado para atuar na periferia da área de defesa
aeroespacial. Caso os interceptadores operem a partir de bases localizadas em
território amigo, deverá ser analisado o seu tempo de reação. Caso esse tempo seja
excessivo, as Anv poderão permanecer orbitando em Área de Espera ou em Patrulha
Aérea de Combate (PAC), podendo ser reabastecidas em vôo, até esgotarem seu
armamento de ataque. No caso de interceptadores embarcados, o grau de ameaça e a
eficácia da vigilância definirão a necessidade de manter Anv em PAC ou em alerta
no convôo. O tempo de reação à ameaça é um fator determinante para a obtenção do
sucesso. Após a ação dos interceptadores, à medida que o vetor aéreo se aproxime de
nossas tropas, serão usados os mísseis antiaéreos, os canhões antiaéreos e, por fim,
metralhadoras e armamento individual.
Dentro da defesa aeroespacial, todas as medidas defensivas são coordenadas e
controladas de modo que haja apoio mútuo. Para isso, é necessário um sistema
confiável e eficiente de comunicações.
A defesa aeroespacial é classificada em dois tipos: ativa e passiva.
a) Defesa aeroespacial ativa
É a ação contra os vetores aeroespaciais inimigos em vôo. É composta pela defesa
aérea, que é o conjunto de ações desencadeadas por Anv, e pela defesa antiaérea,
que é o conjunto de ações desencadeadas a partir da superfície. Este tipo de defesa
abrange as Anv de interceptação, a artilharia antiaérea (ArtAAe) e o emprego de
Medidas de Ataque Eletrônico (MAE).
b) Defesa aeroespacial passiva
Compreende o conjunto de medidas tomadas antes e depois de um ataque aéreo
para reduzir seus efeitos, sem o emprego de armas destrutivas contra o inimigo.
Este tipo de defesa compreende a camuflagem, a dispersão, o despistamento
(posições falsas), o emprego de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE) e
de Medidas de Proteção Eletrônicas (MPE).
1.1.4 - Defesa antiaérea
A defesa antiaérea dos GptOpFuzNav é classificada como defesa de ponto de curto
alcance. É composta de mísseis superfície-ar e canhões antiaéreos. Seu emprego é
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL
baseado na defesa antiaérea de determinado(s) ponto(s), de acordo com os meios
disponíveis. A contribuição para a superioridade aérea local ocorre pela grande
probabilidade das aeronaves inimigas evitarem a área defendida.
A defesa antiaérea é abordada pelo CGCFN-322 - Manual de Defesa Antiaérea dos
Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais.
1.1.5 - Comando e controle operacionais
Dependendo do tipo de operação que o GptOpFuzNav realiza, da situação e da
disponibilidade de meios aéreos, poderá haver o apoio aéreo. Neste caso, visualizam-
se duas formas de emprego do apoio aéreo: o comando operacional e o controle
operacional.
a) Comando operacional
Quando os meios aéreos estiverem sob o comando operacional do GptOpFuzNav,
este, além de estabelecer a tarefa a ser executada pela(s) aeronave(s), será
responsável por todo apoio logístico ao meio, podendo, também, determinar a
mudança de posição ou deslocamento de sua base, de acordo com a situação.
Como exemplo, podemos citar o caso em que os navios da Força-Tarefa Anfíbia
(ForTarAnf) tenham que se retirar da AOA e seja decidido transferir para terra os
meios aéreos que estão prestando o apoio ao GptOpFuzNav.
b) Controle operacional
Quando os meios aéreos estiverem sob o controle operacional do GptOpFuzNav,
este poderá apenas estabelecer a(s) tarefa(s) a ser(em) cumprida(s) pela(s)
aeronave(s), ficando o apoio logístico aos meios aéreos e estabelecimento de
posição sob a responsabilidade de sua unidade origem.
1.1.6 - Superioridade aérea local
A superioridade aérea na Área de Interesse do GptOpFuzNav é uma condição
necessária, porém não suficiente, para que um GptOpFuzNav possa empreender a
ação planejada. Entende-se como superioridade aérea local o domínio, por um
determinado período de tempo, de uma porção de espaço aéreo. Essa superioridade
poderá já existir pela: ausência de aviação inimiga; absoluta preponderância de meios
aéreos de nossas forças, desestimulando qualquer tentativa inimiga de utilizar o
espaço aéreo; ou, por último, conquista e manutenção, por meio do engajamento bem
sucedido contra as Anv inimigas. Esse engajamento pode ser tanto aéreo (Anv x
Anv), antiaéreo (ArtAAe x Anv) ou uma integração de ambos.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 2
APOIO AÉREO
2.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Desde o início da utilização de Anv para fins militares, a exploração da terceira
dimensão do combate nos campos de batalha tornou-se um fator multiplicador de poder
de combate. Assim, o emprego de Anv de diversos tipos e com diversas configurações
vem contribuindo decisivamente para o cumprimento das missões das tropas apoiadas.
Esse emprego constitui o Apoio Aéreo (ApAe). Desta forma, podemos definir o ApAe
aos GptOpFuzNav como sendo o emprego de Anv em proveito de sua manobra.
O ApAe é dividido em dois grandes grupos: Apoio Aéreo Ofensivo (ApAeOf) e Apoio
Logístico por aeronaves (ver Fig 2.1).
Apoio Aéreo Ofensivo
Apoio Aéreo
Apoio Logístico por Anv
Fig 2.1 - Subdivisão do ApAe
2.2 - APOIO AÉREO OFENSIVO
O ApAeOf é a utilização do ApAe para ações que, direta ou indiretamente, imputarão
perdas ou dificuldades às forças inimigas.
O ApAeOf contribuirá, juntamente com as outras armas de apoio, para que o
comandante apoiado obtenha e mantenha a iniciativa das ações no campo de batalha,
podendo ser usado para intervir no combate, tanto em operações ofensivas quanto
defensivas.
O ApAeOf é dividido em atividades aéreas de combate e de apoio ao combate, as quais
apresentam suas subdivisões na Fig 2.2.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL
Atividades Aéreas
de Combate
Atividades
Aéreas de Apoio
ao Combate
Defesa Aérea
Apoio de Fogo
Aéreo
Patrulha
Aérea de Combate
Interceptação
Aérea
Interdição
Aérea
Apoio Aéreo
Aproximado
Apoio Aéreo
Afastado
Operação Aeroterrestre
Operação Aeromóvel
Reconhecimento Aéreo
Alerta Aéreo Antecipado
Observação Aérea
Guerra Eletrônica
Escolta Aérea
Apoio Aéreo
Ofensivo
Fig 2.2 - Subdivisões do ApAeOf
2.2.1 - Atividades aéreas de combate
São aquelas em que os pilotos das Anv engajarão o inimigo diretamente. Esse
engajamento poderá ser por meio de combate aéreo, como é o caso da defesa aérea,
ou de ataque ao solo, como é o caso do apoio de fogo aéreo (ApFAe). As Anv que
realizarão a defesa aérea serão Anv de interceptação e ataque armadas com
metralhadoras/canhões ou mísseis ar-ar. As Anv que realizarão ataque ao solo serão
Anv de ataque armadas com metralhadoras/canhões, bombas, foguetes e/ou mísseis
ar-superfície.
a) Defesa aérea (DAe)
A DAe consiste no efetivo engajamento entre as Anv que prestam o ApAe para o
GptOpFuzNav e os vetores aeroespaciais inimigos, contribuindo, assim, para a
obtenção e manutenção da superioridade aérea local.
A DAe é subdividida em interceptação aérea, patrulha aérea de combate e
interdição aérea.
I) Interceptação aérea
Consiste no acionamento de uma Anv de interceptação que se encontra em
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL
alerta, a bordo ou em terra, para decolar e seguir diretamente ao encontro da
Anv inimiga. Este acionamento é decorrente da verificação de uma ameaça
aérea, considerada inimiga e que penetrou na Área de Interesse do
GptOpFuzNav.
A Anv decolará, sendo vetorada pela agência responsável pela vigilância
aérea, diretamente contra a ameaça. O piloto receberá instruções
imediatamente antes da decolagem e/ou em vôo.
II) Patrulha Aérea de Combate
A PAC é constituída de Anv de interceptação e ataque que permanece(m) em
vôo, cobrindo uma determinada área para fazer face, de imediato, à ameaça
aérea inimiga que surja. A PAC poderá ser realizada em duas situações: em
continuação a uma missão de interceptação, onde a ameaça aérea inimiga se
evadiu; e nos casos onde essa ameaça é iminente. No primeiro caso, a Anv
interceptadora permanecerá em PAC, em uma área estabelecida, até que o
nível de combustível a obrigue a retornar à base. No segundo caso, a Anv
interceptadora decolará, quando a ameaça aérea inimiga se tornar iminente,
realizando a PAC em uma área estabelecida. Em ambos os casos, poderá ser
previsto o reabastecimento em vôo para que as Anv permaneçam em PAC o
tempo necessário. A PAC diminuirá a chance da ocorrência de um ataque
aéreo inimigo. Porém, deverá ser analisado o custo benefício de manter uma
Anv em PAC, em virtude do gasto de combustível e desgaste da tripulação.
III) Interdição Aérea
Consiste na destruição, neutralização ou retardamento do potencial aéreo
inimigo, bem como na restrição da sua mobilidade, antes que ele possa ser
efetivamente utilizado contra as forças amigas.
b) Apoio de fogo aéreo
Consiste no ataque a alvos na superfície, realizado por Anv, em proveito da
manobra do GptOpFuzNav. Tem como efeito desejado a destruição ou a
neutralização do alvo. As Anv que prestam o ApFAe poderão permanecer em
alerta, em bases terrestres próximas, a bordo ou voando em uma área de espera.
O ApFAe é subdividido em Apoio Aéreo Aproximado (ApAeAprx) e Apoio
Aéreo Afastado (ApAeAfs).
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL
I) Apoio aéreo aproximado
É o ApFAe realizado em apoio às tropas de primeiro escalão que estão em
contato direto com o inimigo. Este tipo de ApAe é de grande valia devido à
precisão do ataque e o efeito moral conseqüente, positivo para nossas tropas
e negativo para o inimigo, representando para esse último, uma grande
vulnerabilidade.
O ApAeAprx será provido por Anv de ataque ou configurada para tal. Poderá
ser executado por aviões ou helicópteros (He). Normalmente, é realizado a
pedido da tropa que está em contato com o inimigo.
Para efeito de coordenação do apoio de fogo, considera-se como ApAeAprx,
todo o ApFAe realizado entre a Linha de Coordenação do Apoio de Fogo
(LCAF) em vigor e a Linha de Contato (LC).
Nas situações em que há necessidade de disponibilidade imediata da Anv
para prestar o ApFAe, ela poderá ser previamente acionada e mantida em
vôo, em uma área de espera. Essas situações, normalmente, ocorrem por
ocasião da fase do assalto, nas OpAnf, e de ataque a objetivos. A área de
espera é uma porção de espaço aéreo, a grande altitude, onde as Anv de
ataque permanecem orbitando à espera de solicitação para atacar alvos. É
localizada fora da área onde efetivamente estão sendo realizados os
combates, para não interferir na utilização do espaço aéreo por outros meios
de apoio (apoio de fogo por exemplo). Ficam a grande altitude, pois o ar
rarefeito propicia economia de combustível. As Anv, após realizarem seus
ataques, rumam para a área de espera onde aguardarão nova solicitação de
apoio. Isso ocorrerá até que utilizem todo o armamento destinado ao ataque
dos alvos ou haja necessidade de retornar à base para reabastecimento. Para
aumentar sua disponibilidade, poderá ser previsto o reabastecimento em vôo,
caso tenham dispositivo para tal. Nas OpAnf, normalmente, essa área poderá
ser localizada sobre o mar e, também, para facilitar a manobra, mais de uma
área de espera poderá ser estabelecida.
II) Apoio aéreo afastado
Este tipo de ApAe é utilizado, basicamente, contra alvos localizados atrás
das linhas inimigas. Normalmente, são realizados ataques a alvos como
centros de comando e controle, instalações logísticas, forças inimigas em
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-5 - ORIGINAL
condições de reforçar etc. Particularmente, quando o ApAeAfs tem por
objetivo retardar os reforços inimigos, é denominado de ação de interdição.
Neste caso, além das forças inimigas propriamente ditas, pontes e estradas
serão os alvos.
Para efeito de coordenação do apoio de fogo, considera-se como ApAeAfs,
todo ApFAe realizado além da LCAF, dentro da Área de Interesse do
GptOpFuzNav.
O ApAeAfs é sempre realizado a pedido do mais alto escalão do
GptOpFuzNav.
2.2.2 - Atividades aéreas de apoio ao combate
São aquelas em que o ApAe prestará um tipo de apoio que contribuirá diretamente
para que a tropa apoiada cumpra sua missão. Os meios aéreos que podem ser
empregados em apoio ao combate aos GptOpFuzNav são capazes de realizar:
- Operação Aeroterrestre;
- Operação Aeromóvel;
- Reconhecimento Aéreo;
- Alerta Aéreo Antecipado;
- Observação Aérea;
- Guerra Eletrônica; e
- Escolta Aérea.
a) Operação aeroterrestre
É a tarefa constituída de um deslocamento aéreo e a inserção de tropas de
combate equipadas, com seus respectivos apoios, lançadas por meio de pára-
quedas em uma determinada área. A tropa lançada terá por objetivo uma ação de
natureza tática e estará pronta para ser empregada imediatamente após a chegada
na superfície.
b) Operação aeromóvel
É a tarefa na qual tropas de combate equipadas, deslocam-se em aeronaves,
normalmente He, a partir de um navio ou de um ponto em terra para uma Zona
de Desembarque (ZDbq), no interior da Área de Interesse de um GptOpFuzNav,
visando à execução de uma ação de natureza tática. Estas tropas também estarão
prontas para combater imediatamente após seu desembarque.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-6 - ORIGINAL
c) Reconhecimento aéreo
É a tarefa em que um membro da tripulação de uma Anv, normalmente de alta
performance, realiza um reconhecimento profundo, além da LCAF, dentro da
Área de Interesse do GptOpFuzNav, podendo a Anv estar configurada
especialmente para reconhecimento (Anv com câmeras instaladas). Poderá ter
como objetivo localizar tropas inimigas, instalações logísticas, centros de
comando e controle, realizar levantamento sobre o terreno ou realizar alguma
outra tarefa específica de reconhecimento. Também poderá reconhecer regiões
para operações futuras ou verificar os efeitos de um ataque aéreo ou de artilharia.
Nesse tipo de missão, normalmente, é realizada uma cobertura fotográfica da
região ou do objetivo a ser reconhecido.
A Anv de reconhecimento levará armamento somente para sua defesa, pois sua
tarefa não é engajar o inimigo.
Existe, ainda, outro tipo de reconhecimento, o “reconhecimento armado”. Este
reconhecimento será realizado por uma Anv de ataque configurada para atacar os
possíveis alvos que se espera encontrar. O objetivo é voar sobre uma
determinada região onde há indícios de atividade inimiga, tendo o piloto a
liberdade para atacar assim que localizar tropa inimiga.
Por ocasião dos vôos de reconhecimento, poderão ser realizadas ações de
despistamento (ataques aéreos, fogos de artilharia, fogo naval etc.) para iludir o
inimigo com relação à ação principal que esta sendo realizada.
d) Alerta aéreo antecipado
É a tarefa realizada por uma Anv dotada de radares, especificamente projetada
para realizar vigilância aérea. Sua principal finalidade é prover o alerta aéreo
antecipado. Deverá voar sobre áreas localizadas além do alcance dos radares de
vigilância aérea da tropa terrestre que operam no solo. Poderá, também, cobrir
“áreas cegas” desses radares.
e) Observação aérea
É a tarefa em que um observador aéreo é conduzido por uma Anv para realizar a
condução de fogos de artilharia ou fogo naval sobre alvos inimigos situados
aquém da LCAF e próximos da LC. Também poderá realizar reconhecimento
aéreo nessa área.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-7 - ORIGINAL
f) Guerra eletrônica
É a tarefa desempenhada por uma Anv projetada especificamente para realizar a
guerra eletrônica. Sua principal tarefa é dificultar ou impedir a utilização do
espectro eletromagnético por parte do inimigo. Também poderá monitorar as
comunicações inimigas para obter informações.
g) Escolta Aérea
Consiste de uma atividade aérea na qual as aeronaves de escolta provêem
proteção para as ações de apoio aéreo ofensivo, visando resguardar, contra
ameaças inimigas, as aeronaves amigas voando até os seus objetivos ou deles
regressando.
2.3 - APOIO LOGÍSTICO POR AERONAVES
É a realização de tarefas de apoio de serviços ao combate por meio de Anv. As Anv que
atuam em proveito dos GptOpFuzNav são capazes de realizar as seguintes tarefas de
apoio logístico por Anv:
- Operação Aerotransportada;
- Reabastecimento em Vôo;
- Ressuprimento Aéreo; e
- Evacuação Aeromédica .
2.3.1 - Operação aerotransportada
É a tarefa que consiste no embarque de tropas e seu equipamento em uma Anv, em
um aeródromo, fora de situação, para serem transportadas, por via aérea, até outro
aeródromo, no qual desembarcarão, seguindo então para o seu destino.
2.3.2 - Reabastecimento em vôo (REVO)
É a tarefa que permite aumentar a autonomia das Anv que possuem dispositivos
especiais para o recebimento de combustível em vôo, para cumprirem suas missões.
É utilizado, entre outros propósitos, para apoiar Anv que estejam em área de espera
ou PAC. Também pode ser utilizado quando não existirem condições de
abastecimento em bases próximas a área de operações.
2.3.3 - Ressuprimento aéreo
É a tarefa em que o ressuprimento da tropa é realizado por Anv. Este tipo de
ressuprimento possibilita à tropa receber os itens solicitados em um curto período de
tempo. É essencial para a tropa que cumpre tarefas atrás das linhas inimigas, onde
não haverá a possibilidade de ressuprimento por outro meio.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 2-8 - ORIGINAL
O ressuprimento poderá ser por He ou por avião. O He poderá levar a carga interna
ou externamente. Cabe ressaltar que, se a carga for externa, o He terá restrições de
vôo que o obrigará a voar em velocidade reduzida e impedindo-o de executar
algumas manobras, neste caso, tornando-o mais vulnerável a ataques inimigos. No
caso de ressuprimento aéreo por avião, a carga poderá ser lançada por pára-quedas
em área preestabelecida ou poderá ser transportada até uma pista de pouso segura, se
for o caso. Devido à precisão dos equipamentos de localização (das Anv e da tropa)
e utilização de outros equipamentos (visão noturna, por exemplo) o lançamento de
carga poderá ser realizado à noite em condições semelhantes ao executado durante o
dia. Essa facilidade atribuirá um grau de sigilo à operação, fator importante para a
tropa que opera atrás das linhas inimigas.
2.3.4 - Evacuação aeromédica (EVAM)
É a evacuação de baixas por meio de Anv, comumente por He. Normalmente, é
realizada da frente de combate para a retaguarda. Sempre que a situação tática
permitir, a EVAM poderá ser realizada a partir dos refúgios de feridos. Geralmente,
a EVAM é realizada a partir das instalações de saúde à retaguarda das tropas que
estão na linha de contato, pois essas oferecerão melhores condições de segurança.
O He designado para EVAM é configurado especificamente para essa tarefa, não
devendo realizar outro tipo de atividade.
A EVAM contribui para reduzir o índice de mortalidade pela diminuição do tempo
entre a ocorrência da baixa e o início do tratamento propriamente dito. Permite,
também, a remoção da baixa de locais de difícil acesso por meios terrestres. Porém,
dependerá das condições meteorológicas e da disponibilidade de meios.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-1 -
CAPÍTULO 3
CARACTERÍSTICAS DO APOIO DE FOGO AÉREO
3.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Dentre os meios de apoio de fogo que o Comandante (Cmt) do GptOpFuzNav dispõe, o
ApFAe é revestido de grande importância.
Para que o ApFAe seja empregado adequadamente, algumas características,
possibilidades e limitações deverão ser observadas.
Quando o ApFAe for empregado com outras armas de apoio de fogo, deverá haver uma
coordenação para que todos os meios sejam empregados de forma otimizada e
coordenadamente. O detalhamento dessa coordenação está descrito no CGCFN-311.1 -
Manual de para Instrução de Coordenação de Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais.
3.2 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO DE FOGO AÉREO
O ApFAe é normalmente empregado quando uma ou mais das seguintes condições
existirem:
- solicitação de apoio de fogo durante deslocamentos da artilharia de campanha e/ou
manobra dos navios que executam o apoio de fogo naval;
- alvo fora do alcance das outras armas de apoio de fogo;
- terreno demasiadamente acidentado;
- necessidade de fogo de enfiada;
- áreas extensas; e
- alvos móveis.
3.3 - POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO APOIO DE FOGO AÉREO
3.3.1 - Possibilidades
a) Velocidade e manobrabilidade
Possibilita a concentração rápida de meios aéreos sobre um determinado alvo, a
partir de grandes distâncias explorando o princípio da surpresa.
b) Variedade de ataque
As Anv podem realizar diversos tipos de ataque. O tipo de ataque poderá variar de
acordo com a natureza do alvo; com a direção do ataque; e com o tipo de
armamento empregado.
c) Observação
As Anv que executam o ApFAe são capazes de manter observação sobre extensas
áreas, além da região em que são empregadas. A possibilidade de buscar,
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-2 -
localizar, identificar e atacar os alvos e avaliar os efeitos do ataque,
imediatamente após sua realização, confere ao ApFAe uma vantagem significativa
sobre as demais armas de apoio.
d) Mobilidade
A mobilidade permite o emprego de um número limitado de Anv contra alvos
isolados ou a concentração de um grande número de Anv sobre alvos de maior
extensão e importância.
A mobilidade dos He, devido às suas características e à possibilidade de pouso e
decolagem, permite sua operação a partir de áreas restritas. Também é capaz de
realizar ataques de surpresa a posições onde os aviões têm dificuldades de prestar
ApFAe.
e) Flexibilidade
A flexibilidade permite que o controle do ataque possa ser realizado tanto por
agências de controle em terra (Equipe de Controle Aéreo Avançado - EqCAA,
Guia Aéreo Avançado - GAA) como por Controlador Aerotático no Ar
(CtAetat(A)), podendo haver a transferência do controle de uma agência para
outra.
f) Precisão
A precisão de tiro do armamento ar-superfície depende de diversos fatores, tais
como: o grau de adestramento da tripulação, a visibilidade, a técnica utilizada, a
altura de lançamento do armamento e os equipamentos e sensores componentes
do sistema de direção de tiro da Anv. Os sistemas de armas existentes provêem às
Anv a adequada precisão no ataque. Essa precisão possibilita o ataque a alvos
móveis nas proximidades da tropa apoiada com segurança, além de reduzir o
número de Anv e de sortidas para neutralizar ou destruir um alvo.
g) Efeito moral
O ApFAe contribui para aumentar o moral das tropas amigas e para degradar o
moral das tropas inimigas. Esse fator psicológico é decorrente da precisão do
ataque, no tempo e no espaço, e da surpresa. Para o inimigo, significa também a
perda do controle do espaço aéreo.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-3 -
h) Disponibilidade
A manutenção das Anv em alerta no solo ou no ar, durante o assalto ou durante
ataques a objetivos, permite o rápido emprego do ApFAe sobre alvos.
i) Raio de ação
A capacidade de apoiar a partir de navios aeródromos (NAe) ou bases avançadas
em terra, bem como a capacidade de reabastecimento em vôo, contribuem para o
aumento do raio de ação.
3.3.2 - Limitações
a) Condições meteorológicas
As condições meteorológicas são um fator que agrava as outras limitações. As
condições do tempo na área do objetivo causam uma interferência maior no
cumprimento da missão do que as condições do tempo na rota da base para o alvo
e vice-versa. Más condições do tempo na área do alvo dificultam a localização e
identificação do alvo e também limitam o tipo de ataque. O teto operacional baixo
e condições de visibilidade ruins reduzem a eficácia do ApFAe das Anv de
limitada capacidade de ataque.
b) Identificação do alvo
A identificação do alvo, especialmente daqueles localizados próximos da tropa
amiga, é uma das mais difíceis tarefas para o piloto ou tripulação que presta o
ApFAe. O alvo é localizado por meio de cartas topográficas, sensores, fotografias
aéreas ou pela descrição do Controlador Aéreo Avançado (CAA), CtAetat(A) ou
GAA.
c) Tempo de estação
O tempo de estação é a disponibilidade de tempo que a Anv tem na Área de
Interesse do GptOpFuzNav, seja para cumprir a missão, seja para orbitar em uma
área de espera aguardando pedido de apoio de fogo. O tempo de estação
dependerá de vários fatores: distância de sua base; consumo de combustível; tipo
de configuração; possibilidade de reabastecimento; e reserva de combustível.
Entretanto, manter Anv de ataque orbitando sobre a Área de Interesse implica na
obtenção de superioridade aérea local.
d) Comunicações
A coordenação e o controle das missões de ApFAe desde a decolagem da Anv de
sua base até o ataque ao alvo bem como o retorno a base não podem prescindir de
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-4 -
comunicações seguras e confiáveis para o seu sucesso. Informações em tempo real
são necessárias para que a missão de ApFAe atinja o efeito desejado.
e) Defesa antiaérea inimiga
A existência de meios de defesa antiaérea inimiga afetará diretamente a missão de
ApFAe, tanto na rota de aproximação e retirada, quanto na área onde o alvo está
localizado. A supressão da defesa antiaérea inimiga deverá ser realizada visando a
contribuir para a obtenção da superioridade do espaço aéreo, provendo a
segurança adequada para o cumprimento da missão de ApFAe. Essa supressão
poderá ser realizada pelos meios de apoio de fogo disponíveis, pela ação de
elementos de operações especiais ou pela própria aviação, desde que possua
armamento para engajar a defesa antiaérea inimiga sem entrar no seu alcance.
f) Raio de ação
O combustível que a Anv leva é um fator limitador de seu raio de ação. Sem levar
em consideração outros fatores, o aumento da quantidade de combustível limitará
a quantidade de armamento que a Anv poderá carregar e vice-versa. O
reabastecimento aéreo reduzirá esta limitação, porém, necessitará de coordenação
adicional.
O raio de ação, portanto, é considerado ao mesmo tempo como possibilidade e
limitação.
3.4 - CARACTERÍSTICAS DAS AERONAVES QUE PRESTAM O APOIO DE FOGO
AÉREO
As Anv que prestam o ApFAe embarcadas ou as que operam a partir de bases em terra
dispõem, atualmente, de uma elevada e diversificada capacidade de armamento,
abrangendo metralhadoras, mísseis, foguetes com diversas cabeças de combate e
espoletas, misturas incendiárias e bombas convencionais de diferentes efeitos e pesos.
Os He configurados para ataque possuem flexibilidade que os aviões não possuem
devido às suas características de vôo, podendo, inclusive, pousar próximo à LC e
aguardar o melhor momento para atacar o alvo. Porém, raio de ação e velocidades
menores que a dos aviões, fazem com que o uso de He em ApFAe seja uma solução de
compromisso.
A variedade de configurações de armamento adotadas pelas Anv de ataque é conseguida
com a padronização dos suportes rígidos existentes em suas estruturas. Entretanto, os
diversos tipos de armas exigem diferentes sistemas para o seu lançamento (sensores,
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-5 -
computadores e/ou outros equipamentos auxiliares).
Os mísseis ar-superfície (MAS) de direção passiva, como os guiados a infravermelho e
os anti-radiação, exigem que a Anv possua o equipamento específico, para permitir a
designação do alvo ao míssil.
Os MAS de direção semi-ativa exigem a iluminação constante do alvo por um
designador.
Já os MAS de direção ativa necessitam receber as informações do alvo, no momento do
lançamento. Após este, utilizarão meios próprios para manter a sua orientação para o
alvo.
As modernas bombas guiadas empregam sistemas eletroópticos de direção semi-ativa,
necessitando da designação do alvo por meio de laser, que poderá ser realizado pela
aeronave que efetua o seu lançamento, por uma outra aeronave ou por um elemento em
terra. Os lançadores de foguetes requerem um visor de tiro. Somente alguns tipos mais
simples de armamento são empregados em lançamento livre, sem o apoio de nenhum
outro equipamento, como as bombas de queda livre (emprego geral, incendiárias ou
bombas contendo submunições tipo cluster) e de queda retardada, dependendo apenas
do adestramento da tripulação da Anv.
Como a capacidade de ataque das Anv depende fundamentalmente do tipo de
armamento empregado e da capacidade de seus equipamentos eletrônicos,
particularmente dos seus sensores/designadores, para o engajamento dos alvos,
podemos estabelecer, de uma forma geral, a seguinte divisão das Anv de ataque:
3.4.1 - Capacidade de ataque limitada
Compreende as Anv que podem navegar até a área do alvo sob quaisquer condições
de tempo, sendo necessário obter condições visuais para o lançamento de seus
armamentos.
3.4.2 - Capacidade de ataque a qualquer tempo (QqTp)
Compreende as Anv dotadas da capacidade de navegar até o alvo e lançar os
armamentos, eficientemente, sem qualquer referência visual, baseando-se nos seus
equipamentos eletrônicos. A precisão poderá ser aumentada, se as condições sobre o
alvo permitirem o emprego de métodos visuais.
3.5 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO AÉREO APROXIMADO
O ApAeAprx, em virtude de ser realizado próximo à tropa, deverá atender a alguns
requisitos fundamentais para que seja alcançado o efeito desejado.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-6 -
Para que haja uma perfeita integração da ação aérea com a manobra em terra, o
comandante da unidade apoiada realiza, através de seu Centro de Coordenação de
Apoio de Fogo (CCAF), a coordenação do ApAeAprx a ser realizada na sua área de
responsabilidade.
Quando houver necessidade da preparação do objetivo a ser atacado, por fogos,
utilizando-se o emprego simultâneo das Anv, do fogo naval e da artilharia, devem ser
adotadas medidas de coordenação de apoio de fogo para a segurança das Anv. Ver o
CGCFN-311.1 - Manual para Instrução de Coordenação de Apoio de Fogo de Fuzileiros
Navais.
3.5.1 - Necessidades fundamentais para o emprego do ApAeAprx
a) Coordenação pelo mais baixo escalão
A coordenação do emprego do ApAeAprx com as outras armas de apoio de fogo
disponíveis deverá ser realizada na agência de coordenação do apoio de fogo de
mais baixo escalão capaz de realizá-la. A principal razão para isso está em que
cada uma das armas de apoio de fogo possui possibilidades e limitações, cabendo
à agência que realizará a coordenação julgar a conveniência e/ou a oportunidade
de empregar uma determinada arma para bater um alvo específico.
b) Sistema de comunicações eficiente
Deverá haver um rápido acesso às agências de coordenação e controle aéreo por
meio de um sistema de comunicações eficiente em todos os escalões. Isso se torna
necessário para possibilitar qualquer alteração na missão, bem como interferência,
se necessário, dos diversos escalões envolvidos na operação.
c) Aprovação do Comandante
Caso o pedido de ApAeAprx não tenha sido originado pelo Cmt da tropa em
contato com o inimigo, este pedido deverá ter a aprovação do Cmt em cuja área de
responsabilidade o alvo estiver localizado.
3.5.2 - Execução do ApAeAprx
Para que o ApAeAprx seja executado com segurança, tanto para a Anv quanto para a
tropa apoiada, algumas condições básicas devem ser atendidas:
a) Superioridade aérea local
Requisito essencial que permite, a quem o exerce, a condução de operação aéreas,
em determinado local e durante um tempo limitado, a despeito da oposição
apresentada. A superioridade aérea local deve ser conquistada e mantida em um
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-7 -
grau compatível com a situação vigente de modo a contribuir para a consecução
da idéia de manobra.
b) Supressão do fogo antiaéreo
A vulnerabilidade das Anv que executam o apoio de fogo aéreo frente ao fogo
antiaéreo faz com que esse tipo de defesa seja considerado como uma ameaça
importante. Sempre que possível, os meios de defesa antiaérea inimiga devem ser
neutralizados antes ou no início do ApAeAprx. Caso não seja possível neutralizá-
los, deverão ser localizados, identificados, estimado o seu alcance para verificar
se interferirão na missão, bem como para orientar o planejamento desta.
c) Condições meteorológicas favoráveis
São fundamentais caso as Anv sejam de capacidade de ataque limitada.
Entretanto, mesmo para as Anv com capacidade de ataque QqTp, devem ser
observadas condições meteorológicas mínimas para realizar ataques.
O tipo de ataque a ser realizado vai depender do teto e da visibilidade local.
Quando se dispõe de uma equipe em terra dotada de radar-3D ou de outros meios
de controle, é possível ser efetuado o ApAeAprx em condições mínimas de teto e
visibilidade ou em condições de vôo por instrumentos, desde que a Anv disponha
de equipamentos de vôo e sistema de armas adequados.
d) Tripulações adestradas
O grau de adestramento das tripulações é um fator importante para a precisão dos
ataques e para a localização e a identificação dos alvos. Este fator é cada vez mais
importante, devido ao aumento da sofisticação das Anv modernas.
e) Identificação da LC
A identificação precisa da LC é fator preponderante para a realização do
ApAeAprx. Essa identificação deverá ser realizada por meio de pontos notáveis
no terreno, facilmente identificáveis do ar. Caso isso não seja possível, a LC
deverá ser demarcada por meios visuais, como fumígenos coloridos, devendo o
piloto confirmar a identificação da LC à EqCAA.
f) Designação precisa de alvos
Nos planos de apoio de fogo, os alvos são designados, normalmente, por
coordenadas topográficas. Sempre que possível, a orientação final para o ataque
aos alvos deverá ser baseada em acidentes do terreno, podendo ser indicados por
fumígenos.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-8 -
g) Centralização dos pedidos de apoio de fogo aéreo
A centralização dos pedidos de ApFAe em uma única agência faz-se necessária
para assegurar o atendimento às missões, de acordo com a disponibilidade de Anv
e tripulações e também de acordo com as prioridades estabelecidas.
h) Comunicações eficientes
O atendimento aos requisitos fundamentais das comunicações é indispensável na
ligação entre as Anv que realizam o ApFAe e as agências
coordenadoras/controladoras, a fim de que seja garantido um controle efetivo e
flexível, assim como preservada a segurança da tropa e das Anv.
i) Resposta imediata
Em alguns momentos da operação, haverá necessidade de resposta imediata aos
pedidos de ApFAe. São situações que antecedem o assalto e ataques à posições, e
nos seus momentos subseqüentes. Essas situações exigem que sejam mantidas
Anv no ar, para cumprir com rapidez os pedidos de apoio. Sempre que possível,
entretanto, esses pedidos deverão ser atendidos por Anv em alerta no solo ou no
convés, uma vez que isto proporciona maior economia de combustível e menor
desgaste e exposição da Anv e sua tripulação.
3.5.3 - Categorias do ApAeAprx
Com relação à forma como o pedido de ApAeAprx é realizado, podemos classificá-
lo de acordo com as seguintes categorias:
a) Planejado
Compreendem os ApFAe previstos ou solicitados com tempo suficiente para
permitir o planejamento e coordenação de forma detalhada, o briefing da missão e
a preparação das tripulações, antes da decolagem.
O ApAeAprx planejado pode ser executado em horas pré-estabelecidas ou quando
determinada fase ou evento programado ocorrer.
O ApAeAprx planejado “programado” tem seu planejamento realizado com
antecedência e é executado em uma hora determinada. Essas ações permitem uma
coordenação mais efetiva e o emprego otimizado das Anv.
O ApAeAprx planejado “a pedido” compreende as ações pré-planejadas, nas
quais as Anv são configuradas para bater um determinado tipo de alvo e mantidas
em uma condição de alerta no solo ou em vôo, aguardando a solicitação da
unidade apoiada. Nesse caso, por ocasião do planejamento detalhado e da
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-9 -
preparação das tripulações, as informações necessárias à sua execução da missão,
podem não estar totalmente disponíveis antes da decolagem das Anv de ataque.
Nesses casos, outras informações deverão ser passadas via comunicações.
Tanto para o apoio programado como para o apoio a pedido, os alvos serão
aqueles constantes da lista de alvos elaborada pelo Oficial de Ligação de Aviação
(OLigAv) da unidade apoiada ou da lista consolidada em escalões superiores,
quando for o caso.
São exemplos desses tipos de ações: o metralhamento pré-hora-H/I das praias e
das ZDbq e os ataques aéreos contra alvos cuja posição seja levantada
previamente.
b) Imediato
Compreendem os ApFAe executados para atender aos pedidos contra os alvos de
oportunidade ou aqueles cujo engajamento deve ser realizado imediatamente, sem
que tenha ocorrido um planejamento prévio.
A urgência de apoio de fogo pode exigir que uma determinada Anv seja desviada
da execução de uma ação planejada ou seja ordenada a decolagem imediata de
uma outra em alerta no solo para atender ao pedido de apoio de fogo imediato.
Nesse caso, pode ocorrer que a Anv não esteja com a melhor configuração de
armamento para bater o tipo de alvo designado. Essa deficiência, porém, pode ser
contrabalançada pelo efeito de choque produzido e pela rapidez com que o pedido
é atendido.
Os detalhes desses eventos são planejados e coordenados enquanto as Anv estão
em trânsito para as proximidades do alvo. Elas podem receber informações
detalhadas em vôo, através das agências de coordenação e controle.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 3-10 -
3.6 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO AÉREO AFASTADO
O ApAeAfs, por ser realizado além da LCAF, não interferirá diretamente na manobra
das tropas em primeiro escalão. Será coordenado exclusivamente nos mais altos
escalões do ApAe na manobra. Na sua execução, a obtenção de informações sobre os
alvos assume especial relevância.
Durante a fase do planejamento de uma operação e posteriormente no controle da ação
planejada, os conhecimentos relativos aos alvos a serem batidos pelo ApAeAfs serão,
normalmente, obtidos dos estudos elaborados pelos Estados-Maiores (EM) das forças
envolvidas. Eles serão originados a partir de dados provenientes de diversas agências,
algumas da quais acionadas especialmente para busca de informações.
No decorrer da operação, há necessidade de serem mantidas atualizadas tais
informações, principalmente, no que diz respeito à situação militar do inimigo. O
reconhecimento aéreo, por sua abrangência e rapidez, é uma das mais importantes
fontes para a obtenção dessas informações.
Os alvos para o ApAeAfs devem ser cuidadosamente selecionados, a fim de evitar a
diluição da capacidade aérea ofensiva. Ou seja, não devem ser empregadas mais Anv
que o necessário para o ApAeAfs, as quais poderão fazer falta ao ApAeAprx.
Normalmente, não haverá controle do ataque no ApAeAfs. O piloto da Anv receberá as
informações sobre o alvo a ser atacado e, quando estiver na área, identificá-lo-á,
realizando então o seu ataque. O resultado desse ataque poderá ser verificado pelo
próprio piloto, caso haja segurança para tal, ou por outros meios de reconhecimento.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 4
CONTROLE AEROTÁTICO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
4.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A OpAnf é caracterizada por um grau de complexidade maior que outras operações
realizadas pelos GptOpFuzNav. Para que o apoio aéreo seja empregado com segurança e
de forma otimizada será necessário que exista um controle acurado. A coordenação com
a defesa antiaérea também é de suma importância de forma a evitar o fogo amigo. O
comando deve ser centralizado para que as diretrizes sejam emanadas de uma única
agência. Caberá ao CteCA mobiliar agências com pessoal e material de comunicações
necessário para que essa atividade seja exercida. As agências de apoio aéreo serão
ativadas de acordo com o escalão apoiado e a disponibilidade de meios aéreos.
4.2 - COMANDO, COORDENAÇÃO E CONTROLE
Além do apoio aéreo, vários meios de apoio ao combate realizam ações que,
simultaneamente, utilizam o espaço aéreo sobrejacente à Área de Interesse dos
GptOpFuzNav que, no caso das OpAnf, será a AOA.
Nesse espaço aéreo, ocorre um grande número de eventos que necessitam de
coordenação e controle precisos para prover a adequada segurança, tanto dos pilotos das
Anv, quanto da tropa que progride no terreno. Utilizam esse espaço aéreo as Anv em
vôo, a artilharia antiaérea e os meios de apoio de fogo superfície-superfície. As maiores
possibilidades de conflito ocorrem à baixa altura, nas praias e ZDbq e nas proximidades
dos objetivos, pois nessas áreas é onde ocorre a concentração da atividade dos apoios à
tropa engajada com o inimigo. Existe, também, a possibilidade de interferência mútua
entre as Anv de asa fixa e de asa rotativa. Assim, as agências, que de uma forma geral
são ditas de “controle”, podem ter suas atribuições divididas para melhor exercer suas
respectivas atividades. Essa divisão está baseada na atribuição das tarefas nos níveis de
comando, coordenação e controle, conforme Fig 4.1.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL
COMANDO
COORDENAÇÃO
CONTROLE
Fig 4.1 - Níveis de atribuição de tarefas
Há dois ramos de atividades distintos: o afeto à defesa aeroespacial e o afeto ao apoio
aéreo. O comando das operações aéreas e antiaéreas deverá ser único, pois é necessário
que o apoio aéreo e a defesa aeroespacial recebam diretrizes de uma única origem ligada
diretamente ao comando do GptOpFuzNav (Força de Desembarque – ForDbq, no caso
das OpAnf) ou Comandante da ForTarAnf (ComForTarAnf), conforme o caso. Esta
origem será a agência de comando.
A coordenação de toda essa atividade é exercida por agências que realizarão o trabalho
intermediário responsável pela implementação das diretrizes emanadas da agência de
comando. Elas serão responsáveis por todo o processamento do trabalho que terá início
tanto pelo pedido de apoio aéreo (no ramo do apoio aéreo), quanto pelo alerta aéreo
antecipado (no ramo da defesa aeroespacial), até que seja cumprido o respectivo
engajamento. No primeiro caso, com o ataque ao alvo e, no segundo caso, com o ataque
à ameaça aérea inimiga (ver Fig 4.2).
COORDENAÇÃO
DEFESA
AEROESPACIAL
APOIO
AÉREO
Fig 4.2 - Ramos de atividade
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL
Essas agências funcionarão em todos os níveis do GptOpFuzNav que têm capacidade de
planejamento, ou seja, que possuem EM, operando nos respectivos CCAF. Esta
coordenação, em ambos os ramos, deverá ser centralizada nas agências de mais alto
escalão dentro de cada ramo, pois nesse nível estarão disponíveis maiores quantidades
de informações sobre as operações em curso e sobre o emprego das outras armas de
apoio de fogo.
O controle é exercido por agências que atuam junto às tropas em primeiro escalão, no ar,
e atrás das linhas inimigas. Serão responsáveis pela orientação final para o ataque aos
alvos de superfície.
Algumas agências serão ativadas dentro do CteCA e outras dentro do Componente de
Combate Terrestre (CCT). Todas deverão dispor de um sistema de comunicações em
HF,VHF e UHF rápido, eficiente e integrado, de forma a permitir agilidade na execução
do apoio aéreo, sua alteração se necessário, e sua coordenação com a defesa
aeroespacial. As interferências mútuas entre os diversos meios de apoio, que utilizam o
espaço aéreo, deverão ser reduzidas ao mínimo possível.
4.3 - AGÊNCIAS DE COMANDO, COORDENAÇÃO E CONTROLE A BORDO
Nas OpAnf, o comando, a coordenação e o controle do apoio aéreo e da defesa
aeroespacial em proveito da tropa que desembarca serão providos, inicialmente, pela
ForTarAnf. À medida que o desembarque da ForDbq ocorre, as agências desta força,
homólogas às da ForTarAnf, vão se estabelecendo em terra e assumindo suas funções.
Essa transferência poderá ocorrer na totalidade das agências ou não, depende da situação
e do entendimento entre o ComForTarAnf e Comandante da ForDbq (ComForDbq).
Mesmo assim, as agências de bordo permanecerão monitorando as respectivas
atividades e ficarão em condições de reassumir suas funções, caso suas homólogas em
terra estejam impedidas de fazê-lo. Ao final da operação, após o reembarque da ForDbq,
retomarão suas atividades, conforme o necessário, até o final da operação.
Basicamente, as agências relativas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial de bordo estão
divididas em três níveis de responsabilidade: comando, coordenação e controle (ver Fig
4.3).
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL
CCAT
CDAT
CDH EqCAA/GAA
Coordenação
Controle
Comando
CtAetat(A) CH(A)
DE BORDO DE TERRA
Fig 4.3 - Esquema genérico dos níveis de comando, coordenação e controle a bordo
4.3.1 - Agência de comando
O Centro de Controle Aerotático (CCAT) é a agência de comando do sistema de
controle aéreo e da defesa aeroespacial. Fica embarcado no navio capitânia da
ForTarAnf e centraliza todas essas atividades na AOA.
O CCAT é ligado, para efeito de coordenação, ao Centro de Coordenação das Armas
de Apoio (CCAA), agência de cúpula das armas de apoio, especificamente ao seu
Oficial Aerotático.
O pessoal que opera o CCAT é auxiliado por componentes do Centro de Operações
de Combate do navio capitânia e do EM da ForTarAnf.
Para exercer as suas funções, o CCAT deve ser dividido em seções que atendam ao
apoio de fogo aéreo, ao tráfego aéreo na AOA e à defesa aeroespacial.
O CCAT é responsável por:
- empregar eficazmente as Anv na AOA, mantendo, para isto, as mais atualizadas e
completas informações sobre a sua situação;
- planejar um sistema integrado de defesa contra ataques aéreos aos navios e tropas,
empregando os meios de defesa aeroespacial;
- controlar o ApFAe solicitado pela tropa;
- transmitir às tripulações das Anv as instruções finais, completas e recentes, sobre os
alvos a serem atacados, os tipos de ataques desejados, o modo como cada ataque
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL
deve ser conduzido e a localização da linha de contato com o inimigo;
- controlar e coordenar o emprego das Anv de busca e salvamento;
- efetuar a coordenação e o controle de todo o tráfego aéreo na AOA e auxiliar na
identificação antecipada das Anv inimigas que tenham penetrado na AOA; e
- exercer o controle geral do movimento navio-para-terra (MNT) por He, através do
Centro de Direção de Helicópteros (CDH).
4.3.2 - Agências de coordenação
Os Centros de Direção Aerotáticos (CDAT) são agências responsáveis pela
coordenação do apoio aéreo na ForTarAnf. São subordinados ao CCAT e integram as
Forças Avançadas (ForAvç), quando constituídas, e a Força de Ataque (corpo
principal) da ForTarAnf. As responsabilidades do CDAT são as mesmas do CCAT,
com a amplitude limitada à área de responsabilidade. Além disso, é responsável pela
defesa aeroespacial e pelo tráfego aéreo em sua área de responsabilidade.
A sua organização é semelhante à do CCAT, com a diferença que os seus
controladores são denominados diretores, como ilustrado na Fig 4.4.
4.3.3 - Agências de controle
a) Centros de Direção de Helicópteros
Os CDH são agências responsáveis pelo controle dos He que atuam no espaço
aéreo de sua responsabilidade. Existirá um CDH subordinado ao CDAT da
ForAvç, caso esta possua He, e outro subordinado ao CDAT da Força de Ataque,
localizado no navio responsável pelo esforço principal dos He.
O CDH é responsável por:
- controlar o movimento de todos os He dentro de sua área de controle;
- controlar as Anv de escolta das vagas de He, quando assim determinado pelo
CCAT;
- receber e atender aos pedidos para emprego de He dentro dos limites
especificados na Ordem de Operação ou de acordo com as determinações do
CCAT;
- assessorar o CCAT em todos os assuntos referentes aos movimentos dos He sob
seu controle e que possam requerer coordenação com as demais armas de apoio;
- controlar o movimento de He para EVAM;
- supervisionar a atuação do Controlador de Helicópteros no Ar (CH(A)); e
- manter o acompanhamento radar de todas as Anv que operam em sua área de
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL
controle.
b) Controle aéreo no ar
Elementos complementares de controle aéreo operam a bordo de Anv em vôo e
são ativados em situações particulares, tais como: execução de missões de
ApAeAfs e movimentos por He em áreas situadas além do alcance dos meios de
comunicações das agências de bordo ou de terra. Essas agências são: o
Controlador Aerotático no Ar e o Controlador de Helicópteros no Ar.
I) Controlador Aerotático no Ar
É um piloto que exerce sua função a bordo de Anv, normalmente de alto
desempenho, servindo de ponte de comunicações com as Anv de ataque que
realizam ApAeAfs, com o propósito de auxiliar as agências de coordenação no
monitoramento de ataques contra alvos terrestres a grandes distâncias da Linha
de Contato.
O CtAetat(A) mantém comunicações com as agências de coordenação em terra
e a bordo, especialmente com os GAA, com os Destacamentos de Controle
Aerotático (DCAT) e com as Anv designadas para o ataque.
São funções do CtAetat(A):
- controlar o ApFAe;
- localizar alvos na área onde realiza o controle das Anv de ataque; e
- coletar informações.
II) O Controlador de Helicópteros no Ar
Auxilia o CDH no controle das vagas de He, durante o MNT por He.
Quando o controle dos He em apoio à ForDbq é passado para terra, o CH(A)
deixa a subordinação do CDH e passa à do Centro de Apoio Aéreo Direto
(CAAD).
O CH(A) permanece em vôo ao longo das Rotas de Aproximação e Retirada, a
bordo de He, mantendo-se em comunicação com os He de transporte, de
escolta e com o Cmt da tropa helitransportada.
São funções do CH(A):
- manter as vagas de He nas Rotas de Aproximação e Retirada previstas;
- informar às vagas e ao CDH ou CAAD sobre as atividades do inimigo e as
condições meteorológicas ao longo das rotas;
- atuar como posto de retransmissão de comunicações;
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OSTENSIVO - 4-7 - ORIGINAL
- controlar as Anv que dão cobertura às vagas de He;
- manter o CDH ou CAAD informado a respeito do andamento do MNT por
He;
- alterar as Rotas de Aproximação e Retirada, quando necessário;
- auxiliar na seleção final da ZDbq (principal ou alternativa); e
- requerer o ApFAe necessário.
c) A Equipe de Controle Aéreo Avançado e o Guia Aéreo Avançado
A bordo não há agências de controle aerotático como as EqCAA e o GAA. Estas
agências exclusivas da tropa, após seu desembarque, serão utilizadas pelas
agências de coordenação de bordo para controlar o apoio aéreo realizado em
proveito da missão, enquanto as agências de coordenação de terra ainda não
desembarcaram.
CCAT
CDAT
CDAT
CDH CDH
FORÇA AVANÇADA FORÇA DE ATAQUE
CCAA
EqCAA /
GAA
CtAetat(A) CH(A)
EqCAA /
GAA
Fig 4.4 - Estrutura organizacional das agências de bordo
4.4 - AGÊNCIAS DE COMANDO, COORDENAÇÃO E CONTROLE EM TERRA
Para que o comando, coordenação e controle do apoio aéreo e da defesa aeroespacial em
terra sejam eficazes e eficientes, agências destinadas para esse fim serão ativadas, de
acordo com as necessidades. Caberá às agências afetas ao apoio aéreo, o correto
assessoramento aos comandantes da tropa, nos diversos níveis, quanto ao adequado
emprego das Anv em apoio.
Todo o pessoal de comunicações, bem como o material necessário à ativação das
agências de controle aerotático serão fornecidos pelo Batalhão de Controle Aerotático e
Defesa Antiaérea (BtlCtAetatDAAe).
Quando Anv de outras Forças Armadas (FA) estiverem operando junto com os
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-8 - ORIGINAL
GptOpFuzNav, haverá representantes seus e respectivo pessoal de apoio, com seu
material, nas agências, de acordo com a necessidade.
Basicamente, as agências relativas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial em terra tem
sua estrutura organizacional baseada na atribuição de tarefas relacionadas aos níveis de
responsabilidade: comando, coordenação e controle. A Fig 4.5 apresenta esta estrutura.
CComAT
Centro de Comando Aerotático
CODA
Centro de Operações
de Defesa Aeroespacial
BiaArtAAe
Bateria de Artilharia
Antiaérea
ERAA
Equipe Radar de
Apoio Aéreo
EVR
Equipe de Vigilância
Radar
DCAT
Destacamento de
Controle Aerotático
Nível
GDBda
Nível
GDB
DCAT
Destacamento de
Controle Aerotático
EqCAA
Equipe de Controle
Aéreo Avançado
EqCAA
Equipe de Controle
Aéreo Avançado
CAAD
Centro de Apoio
Aéreo Direto
CDAT
Centro de Direção Aerotático
Fig 4.5 - Estrutura organizacional das agências relativas ao apoio aéreo e à defesa aérea
aeroespacial em terra
4.4.1 - Agência de comando
A agência de comando na estrutura de apoio aéreo em um GptOpFuzNav é o Centro
de Comando Aerotático (CComAT) que atua junto ao Comando do CteCA. Sua
função principal é estabelecer diretrizes a serem seguidas tanto pelas agências
responsáveis pela defesa aeroespacial quanto pelas agências responsáveis pelo apoio
aéreo.
Da mesma forma que no sistema a bordo, podem existir CDAT para exercer a
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-9 - ORIGINAL
coordenação do espaço aéreo em áreas determinadas. Ficarão subordinados ao
CComAT e coordenarão o emprego de Anv em áreas de responsabilidade definidas.
Isso, normalmente, poderá ocorrer se for ativado um Elemento Anfíbio (ElmAnf)
nível unidade ou se alguma peça de manobra operar além da distância de controle.
As responsabilidades e a organização destes CDAT serão as mesmas do CComAT,
de acordo com as atribuições delegadas.
Quando o CComAT se estabelece e assume o controle das operações aéreas na AOA,
o CCAT reverte à situação de CDAT, ficando responsável pelo setor marítimo da
AOA.
O CComAT possui a seguinte composição:
- Cmt Aerotático;
- Controlador Aerotático;
- Oficial de ApFAe;
- Oficial de Defesa Aeroespacial;
- Oficial de Informações Aéreas;
- Oficial Controlador de Redes; e
- Pessoal de comunicações.
São atribuições do CComAT:
- controlar, com o apoio das agências subordinadas, todas as Anv que operam na
AOA;
- manter atualizada a situação aérea e os aspectos da situação terrestre de importância
para a realização do apoio aéreo;
- transmitir os relatórios de situação às tripulações das Anv que realizam o ApFAe;
- estabelecer as condições de alerta no solo das Anv disponíveis;
- planejar e controlar a defesa aérea;
- coordenar o emprego dos MSA e da ArtAAe;
- estabelecer as condições de alerta dos meios da defesa aeroespacial;
- coordenar o posicionamento e o emprego das Anv em PAC;
- disseminar e controlar as condições de silêncio eletrônico; e
- manter contato com o CCAT.
4.4.2 - Agências de coordenação
Dentro de cada ramo de atividade, de defesa aeroespacial e de apoio aéreo, existem,
no mais alto nível de cada um, as seguintes agências, respectivamente: o Centro de
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Operações de Defesa Aérea (CODA) e o Centro de Apoio Aéreo Direto (CAAD).
Abaixo do CAAD, temos organizacionalmente, como assessoria, os DCAT. Nos
GptOpFuzNav constituídos por uma Unidade Anfíbia (UAnf), será constituído um
único DCAT no CCAF do Grupamento de Desembarque de Batalhão (GDB)/CCT.
No caso de uma Brigada Anfíbia (BAnf), além dos DCAT para cada elemento de
valor unidade, será constituído um DCAT no CCAF do Grupamento de
Desembarque de Brigada (GDBda)/CCT.
a) Centro de Operações de Defesa Aérea
O CODA é responsável pela defesa aeroespacial na Área de Interesse do
GptOpFuzNav. Sua tarefa precípua é a obtenção e a manutenção da superioridade
nessa aérea. Os meios antiaéreos (artilharia antiaérea e radares) e Anv de
interceptação ficarão sob o controle operacional do CODA durante a operação.
O CODA tem a responsabilidade de detectar, identificar e conduzir a
interceptação das ameaças aéreas inimigas (Anv ou mísseis).
O CODA possui a seguinte constituição:
- Diretor da Defesa Aeroespacial;
- Diretor Aéreo;
- Diretor de Interceptação;
- Controlador de Operações Aéreas; e
- Pessoal de comunicações.
São responsabilidades do CODA:
- recomendar e coordenar o posicionamento no terreno das armas antiaéreas
(AAe) e dos meios de vigilância, assim como determinar os setores de
vigilância;
- buscar a detecção e a identificação de todas as Anv nos setores de vigilância de
sua competência, mantendo o CComAT informado da presença de qualquer
ameaça aérea;
- acompanhar e estimar a posição da interceptação dos alvos aéreos;
- avaliar todas as ameaças aéreas e designá-las aos sistemas de armas
selecionados;
- avaliar e, quando necessário, interromper as ações das unidades AAe;
- controlar as Anv de interceptação, inclusive as em PAC e as em alerta,
determinando as interceptações;
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OSTENSIVO - 4-11 - ORIGINAL
- assegurar-se de que as suas atividades são coordenadas com as das outras
agências de controle da defesa aeroespacial em setores adjacentes;
- disseminar os sumários de dados avaliados para o CComAT, conforme
necessário;
- prover auxílio à navegação para as Anv amigas;
- controlar todas as ações das unidades de mísseis e de Anv de interceptação na
sua área de responsabilidade;
- coordenar as restrições de emissões eletromagnéticas determinadas pelo
CComAT;
- estabelecer as condições de prontidão do armamento para as unidades AAe; e
- ficar em condições de operar como um CComAT ou CDAT alternativo, por um
determinado período de tempo.
b) Centro de Apoio Aéreo Direto
O CAAD é o responsável por todo o apoio aéreo não relacionado à defesa
aeroespacial nos GptOpFuzNav. Ao CAAD caberá a operação dos radares aéreos
localizados em terra ou o controle operacional dos radares aéreos de bordo
utilizados em proveito das operações em terra.
O CAAD possui a seguinte composição:
- Diretor Aéreo;
- Diretor de He;
- Oficial de Inteligência;
- Oficial Coordenador de Rede de Comunicações; e
- Pessoal de comunicações.
O CAAD tem as seguintes responsabilidades:
- receber os pedidos de ApFAe dos vários escalões de comando da tropa e adotar
as medidas cabíveis para a sua execução;
- coordenar os pedidos de ApFAe com os CCAF;
- determinar os rumos para a aproximação sobre os alvos e para a retirada das
Anv;
- designar as Anv e o armamento para cumprir as missões de ApFAe, com base no
efeito desejado, na disponibilidade de meios e nas determinações do
ComForDbq;
- fornecer às tripulações das Anv as informações necessárias à realização do
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OSTENSIVO - 4-12 - ORIGINAL
ApFAe;
- fornecer às agências que efetuem os pedidos de ApFAe, as informações relativas
às Anv designadas para o seu atendimento e ao armamento que será utilizado;
- designar a autoridade do controle para as agências de escalões subordinados,
visando a dirigir ações específicas;
- receber e processar os relatórios de consumo de munição de aviação;
- auxiliar na coordenação da busca e salvamento; e
- coordenar os Planos de Restrição de Fogos com o CCAF indicado.
c) Equipes Radar de Apoio Aéreo (ERAA)
As ERAA são subordinadas ao CAAD e efetuam o controle aéreo de Anv sob
condições de vôo por instrumentos.
Devem possuir mobilidade, de modo a poderem operar com o CCT da ForDbq.
Cada equipe deve ser capaz de ser transportada por He e possui uma central de
controle radar.
Além do controle das Anv para a execução dos ataques aéreos, são capazes de
posicioná-las sobre os alvos isolados ou encobertos. São úteis, ainda, para apoiar
o reconhecimento aéreo fotográfico e lançamento de iluminativos.
d) Equipes de Vigilância Radar (EVR)
As EVR são subordinadas ao CAAD e capazes de efetuar o controle positivo ao
longo das Rotas de Aproximação e Retirada e de estabelecer pontos de controle
radar para Anv, em quaisquer condições de tempo.
As EVR também podem ser transportadas por He e são, normalmente, dotadas de
equipamento Identificador de Amigo ou Inimigo (Identification Friend or Foe -
IFF). Elas também podem ser equipadas com rádio-farol, podendo prover auxílio
à navegação às Anv engajadas na execução do ApFAe.
As EVR têm capacidade, dentro do alcance de seus equipamentos, de vetorar He
para as ZDbq, em condições de vôo por instrumentos.
e) Destacamento de Controle Aerotático (GDBda e GDB)
São agências de coordenação que operam diretamente com unidades de primeiro
escalão e com o comando do CCT, sendo ativados nos respectivos CCAF.
Os DCAT assessoram os comandantes do GDBda e dos GDB com relação ao
emprego das Anv em apoio. A diferença entre o DCAT dos GDB e do GDBda é
que os primeiros têm subordinadas as EqCAA.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-13 - ORIGINAL
Os DCAT possuem a seguinte composição:
- OLigAv;
- Aviadores de outras FA quando for o caso; e
- Pessoal de comunicações.
Os DCAT têm as seguintes responsabilidades:
- planejar o ApAe a seu nível;
- supervisionar a execução do ApAe exercendo o controle por veto; e
- exercer o controle sobre as EqCAA subordinadas (somente os DCAT de GDB).
4.4.3 - Agências de controle
As agências de controle que atuarão junto à tropa serão ativadas a nível de
subunidade de primeiro escalão. Também haverá agências de controle junto aos
Elementos Anfíbios (quando ativados), junto a elementos de operações especiais e no
ar, conforme o necessário. Essas agências serão as responsáveis diretas pelo pedido
de apoio aerotático e pela orientação do piloto na identificação do alvo. Após o piloto
confirmar a correta identificação do alvo, o ataque estará por conta dele, cabendo à
agência avaliar e reportar os danos no alvo.
Existem três tipos de agência de controle: a EqCAA, o CtAetat(A) e o GAA.
a) Equipes de Controle Aéreo Avançado
São as responsáveis pela execução do pedido de apoio de fogo aéreo e pelo
controle do ataque das Anv em proveito do ApAeAprx. São chefiadas pelos CAA
que, preferencialmente, devem ser pilotos do mesmo tipo de Anv que realiza o
ApAeAprx. Essas EqCAA são designadas para atuar junto às Companhias de
Fuzileiros Navais (CiaFuzNav) em primeiro escalão. Os CAA mantêm
comunicações com as Anv de ataque, orientando-as nas aproximações para os
respectivos engajamentos, proporcionando precisão nos ataques e segurança para
a tropa. Os CAA também assessoram o Cmt da CiaFuzNav apoiada quanto ao
melhor emprego do ApFAe, bem como avaliam os danos causados ao inimigo
pelos ataques aéreos.
b) Guia Aéreo Avançado
É um elemento de operações especiais especificamente adestrado para executar o
trabalho do CAA. Atua em proveito do ApAeAfs, podendo realizar o pedido de
ApAe e orientar o piloto no ataque ao alvo. Normalmente, no ApAeAfs o ataque
aos alvos é determinado pelo escalão ForDbq e o GAA receberá a tarefa de se
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-14 - ORIGINAL
deslocar para as proximidades do alvo para ficar em condições de orientar o
ataque, reportando os danos ao final.
4.5 - RELAÇÃO ENTRE AS AGÊNCIAS DE BORDO E DE TERRA
A existência de agências do apoio aéreo tanto na ForTarAnf quanto na ForDbq visa a
facilitar a transferência, de modo gradual, da coordenação e do comando do apoio aéreo
sobre terra, inicialmente com a ForTarAnf, para as agências da ForDbq, à medida que
forem se estabelecendo em terra. A ForTarAnf, enquanto durar a operação em terra,
permanecerá em condições de reassumir o comando e a coordenação que foram
transferidos para terra. Para isso, permanecerá monitorando as ações em curso.
No início da fase do assalto, o CCAT é a agência responsável por todo o apoio aéreo.
A passagem da coordenação e do comando das operações aéreas para terra deve ser
realizada por etapas, devendo apresentar uma flexibilidade que permita enfrentar as
eventuais alterações na situação.
Após o estabelecimento do ComForDbq em terra, estando ativadas e operando todas as
suas agências, o comando do apoio aéreo poderá ser transferido para este.
A partir desse momento, todas operações de apoio aéreo à ForDbq passarão a estar a
cargo do CComAT, e o CCAT passa a controlar apenas o apoio aéreo aos navios da
ForTarAnf, mantendo-se em condições de reassumir as suas funções anteriores, se
necessário.
Caso não haja disponibilidade de meios adequados de controle e vigilância aéreos em
terra, não haverá transferência do comando e de parte da coordenação do apoio aéreo à
tropa para o ComForDbq. A diretiva da operação poderá prescrever quais agências que
compõem o CteCA permanecerão operando de bordo. Neste caso, somente os DCAT
(que operariam, por exemplo, com os CCAF dos CCT/ForDbq) e as EqCAA/GAA
operariam de terra.
4.6 - FASES DA TRANSFERÊNCIA DO COMANDO, COORDENAÇÃO DO APOIO
AÉREO PARA TERRA
A transferência da coordenação e do comando do apoio aéreo de bordo para terra,
durante a realização de uma OpAnf, passa por três fases: operação de ForAvç, fase do
assalto e CComAT em terra.
4.6.1 - Fase da operação de ForAvç
Durante as operações, o Cmt da ForAvç empregará os meios aéreos de que dispõe,
cabendo a coordenação ao CDAT da ForAvç.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-15 - ORIGINAL
4.6.2 - Fase do assalto
Quando o corpo principal da ForTarAnf chega à AOA, ou seja, no início da fase do
assalto, o ComForTarAnf assumirá a coordenação e o comando de todas as
operações aéreas.
Caso haja duas ou mais operações separadas na AOA, o ComForTarAnf poderá
delegar autoridade para empregar meios aéreos aos Comandantes de Grupos de
Ataque, que a exercerão através de seus CDAT.
O ComForTarAnf passa, então, a transferir a coordenação e o comando do apoio
aéreo ao ComForDbq, por etapas, se a situação permitir.
4.6.3 - Fase do CComAT em terra
Nesta fase, a ForTarAnf completou a transferência da coordenação e do comando do
apoio aéreo à ForDbq, para terra, os quais passam a ser exercidos pelo ComForDbq
por meio do CComAT.
4.7 - SEQÜÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA DA COORDENAÇÃO E COMANDO DO
APOIO AÉREO PARA TERRA
Ao iniciar-se a fase do assalto, o ComForTarAnf transferirá, se a situação assim o
permitir, por etapas, a coordenação e o comando do apoio aéreo empregado em proveito
da ForDbq, para terra. O controle já estará em terra, pois é provido pelas EqCAA que
desembarcam com as tropas de primeiro escalão e pelos GAA, normalmente infiltrados
pré dia-D.
4.7.1 - Primeira etapa – do início do assalto ao desembarque do CAAD (ComForDbq a
bordo)
A OpAnf encontra-se no início da fase do assalto, quando então o ComForTarAnf
controla todo o apoio aéreo através do CCAT.
Nessa situação, os pedidos de ApAe são direcionados ao CCAT, a bordo do capitânia
da ForTarAnf, sendo monitorados pelos DCAT (do GDBda e dos GDB). O CCAT
atenderá os pedidos, caso os julgue procedentes, designando as respectivas Anv para
o apoio. Cabe ressaltar que qualquer agência afeta ao ApAe poderá solicitá-lo, não só
as EqCAA e os GAA.
A vigilância aérea e o controle do espaço aéreo da AOA serão providos pelos radares
de bordo, podendo ser ampliados pelo emprego de Anv de alerta aéreo antecipado, se
disponíveis.
Os meios de defesa aérea consistem, principalmente, de Anv de interceptação e
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-16 - ORIGINAL
ataque embarcadas no NAe, podendo, também, haver apoio de Anv de forças amigas,
a partir de bases próximas, em território amigo.
Os meios antiaéreos, incluindo o radar de vigilância antiaéreo, desembarcarão após a
conquista de objetivos, pelo CCT, que possibilitem seu desembarque com segurança.
Proverá a defesa antiaérea de pontos estabelecidos pela ForDbq.
As ERAA e as EVR desembarcarão imediatamente após o radar de vigilância aérea e
servirão de núcleo para a ativação do CAAD.
4.7.2 - Segunda etapa – desembarque e ativação do CAAD
Nessa etapa, o CAAD desembarcará e se estabelecerá em terra, no local previsto para
o PC da ForDbq. Quando estiver em condições de exercer a coordenação do ApAe
em proveito da ForDbq, mediante aprovação do ComForTarAnf, o CCAT lhe
transferirá a autoridade para manobrar. Porém, permanecerá na escuta das redes de
comunicações, mantendo-se atualizado com a situação em terra, de forma a poder
reassumir o controle em qualquer eventualidade.
Nessa situação, os pedidos de ApAe passam a ser enviados ao CAAD, sendo
monitorados pelos DCAT (GDBda e GDB) e pelo CCAT. Relembra-se que os
DCAT atuam por veto, interferindo no pedido apenas para alterá-lo ou cancelá-lo.
O CAAD passará também a coordenar os He empregados em proveito da ForDbq.
Junto ao radar de vigilância antiaéreo, que desembarcou na fase anterior, passará a
operar o Centro de Operações Antiaéreas (COAAe) de onde passará a operar o
CODA quando desembarcar.
4.7.3 - Terceira etapa – desembarque e ativação do CODA
Nessa etapa o CODA desembarcará e se estabelecerá no COAAe e, a partir do
momento em que estiver em condições de assumir a coordenação da defesa antiaérea
da ForDbq, se aprovado pelo ComForTarAnf, o CCAT lhe transferirá a autoridade
para tal. A coordenação da defesa aérea permanecerá com o CCAT durante toda a
operação (devido ao radar de vigilância aéreo).
4.7.4 - Quarta etapa – desembarque do CComAT junto com o ComForDbq
O CComAT opera dentro do Comando do CteCA o qual acompanha o ComForDbq.
Com este desembarque, o CComAT assumirá o comando do ApAe à ForDbq, após a
aprovação do ComForTarAnf. Com esta última etapa se completa a estrutura
organizacional das agências do apoio aéreo em terra.
O CComAT permanecerá em contato com o CCAT para que não haja interferência
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 4-17 - ORIGINAL
entre o ApAe em proveito da ForDbq em terra e o apoio aéreo em proveito da
ForTarAnf na área marítima.
4.7.5 - Desativação das agências do ApAe de terra
Ao término da OpAnf, o comando e a coordenação do ApAe retornarão para bordo,
por etapas, na seqüência inversa do processo que os transferiu para terra. Em função
da situação, a desativação das agências de terra poderá ser mais rápida uma vez que
as agências de bordo não deixaram de monitorar o desenvolvimento das ações.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 5-1 -
CAPÍTULO 5
CONTROLE AEROTÁTICO EM OUTRAS OPERAÇÕES
5.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Além das OpAnf, os GptOpFuzNav estão capacitados a realizar outros tipos de
operações.
Em todas as operações serão ativadas, no mínimo, duas agências: CComAT e
EqCAA/GAA. A primeira agência por representar o comando do apoio aéreo à operação
e a segunda por ser a agência, que solicita o apoio aéreo. Nesse caso, o CComAT
acumulará a função do CAAD. Dependendo do tipo e do vulto da operação, serão
ativadas outras agências, conforme as necessidades. Caso os elementos de operações
especiais sejam empregados, o GAA poderá ser ativado.
5.2 - OPERAÇÕES RIBEIRINHAS
As Operações Ribeirinhas (OpRib) são as que mais se assemelham às OpAnf. A
estrutura de comando, coordenação e controle das agências do apoio aéreo, prevista para
as OpAnf, permanece válida para as OpRib, com as adaptações decorrentes do ambiente
ribeirinho e dos meios empregados.
O CComAT funcionará a bordo, junto ao CCAA, e não desembarcará. O CAAD
funcionará junto ao CComAT e desembarcará somente no caso de ser ativada a Base de
Operações Aéreas (BOA), indo operar nessa base. As EqCAA acompanharão os
comandos de subunidades ou frações constituídas que necessitarem de apoio aéreo. Se
houver emprego de elementos de operações especiais, cada fração deverá ter um GAA
para realizar os pedidos de apoio aéreo e o controle do ataque aos alvos no ApFAe.
Caso as características do ambiente ribeirinho venham a limitar as distâncias de
observação, o trabalho do CAA e GAA poderá ficará prejudicado. Essa deficiência
poderá ser contornada com o emprego de observador aéreo.
Junto ao comando do CCT, no CCAF, será ativado um DCAT. Caso seja empregado um
Escalão Avançado, um outro DCAT será ativado no mesmo.
5.3 - OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE NÃO-COMBATENTES
Nestas operações, temos que considerar duas situações: partindo do mar e partindo de
terra.
Para executar o controle aerotático nessas operações, as agências ativadas serão o
CComAT, o CAAD, o DCAT e EqCAA/GAA. Caso seja necessário, será ativado o
CtAetat(A) ou CH(A).
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 5-2 -
Quando a base estiver em terra, o CComAT permanecerá junto ao comando do
GptOpFuzNav assumindo, também, as atribuições do CAAD.
Quando a operação partir do mar, o CComAT funcionará junto ao CCAT, no navio
capitânia, e o CAAD junto ao CDAT. Em ambos os casos, o DCAT acompanhará o
comando da unidade que estiver a cargo da missão e a EqCAA acompanhará o comando
de subunidade ou fração que efetivamente cumprirá o esforço principal. Caso equipes de
operações especiais sejam empregadas, GAA serão ativados.
Caso a missão tenha origem em terra, poderá ser ativada uma BOA, cabendo ao CteCA
nuclear a organização responsável por sua operação, bem como prestar o apoio
necessário aos meios aéreos e antiaéreos que se estabeleçam nela.
5.4 - OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM
Para exercer o controle aerotático, serão ativados o CComAT e EqCAA. Se for
necessário, será ativado o CH(A). Neste caso, o CComAT também atuará como CAAD.
As subunidades ou frações que executarem as ações terrestres disporão de EqCAA que
acompanhará(ão) os comandantes.
Normalmente, as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ocorrem em áreas
urbanas edificadas, assim, poderá ser ativado o CH(A). Este voará acima dos He que
prestam o apoio aéreo e servirá como controlador das ações aéreas em curso, de ligação
entre o CComAT e as Anv e atuará, também, como observador aéreo.
5.5 - OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES
Neste tipo de operação, a exemplo da operação de evacuação de não combatentes, temos
que considerar as seguintes situações: o GptOpFuzNav partirá do mar ou de terra.
Para executar o controle aerotático nessas operações, as agências ativadas serão o
CComAT, o CAAD, o DCAT e a(s) EqCAA. Caso seja necessário, será ativado o
CtAetat(A) ou CH(A).
Quando a base estiver em terra, o CComAT permanecerá junto ao comando do
GptOpFuzNav, assumindo, também, as atribuições do CAAD.
Quando a operação partir do mar, o CComAT funcionará junto ao CCAT, no navio
capitânia, e o CAAD junto ao CDAT.
Por se tratar de operações contra forças irregulares, uma vez que o inimigo é “fluido”, é
indicado que sejam ativados GAA para que pequenas frações compostas por elementos
de operações especiais possam fazer o pedido de apoio aéreo e controlar a execução dos
ataques aos alvos.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 5-3 -
5.6 - OPERAÇÕES DE PAZ
Nas operações de manutenção da paz poderão ocorrer apenas ações em defesa da
integridade da própria força de paz (será detalhado no CGCFN-1-8 - Manual de
Operações de Paz de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais). Normalmente,
neste tipo de operação, o apoio aéreo realizará apenas tarefas logísticas, reconhecimento
aéreo e patrulhas aéreas.
Para que o controle aerotático seja implementado nessas operações, é ativado o
CComAT, o DCAT e a(s) EqCAA. Estas duas últimas agências serão ativadas de acordo
com as necessidades.
O CComAT operará na base da força de paz e desempenhará suas tarefas mais as do
CAAD e do CODA.
O DCAT será ativado caso o comando do CCT esteja operando fora da base onde está a
Força de Paz.
A(s) EqCAA operará(ão) junto ao comando da(s) subunidade(s) que necessitar(em) de
apoio aéreo.
5.7 - OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS
Neste tipo de operação, em virtude de não haver apoio aéreo a uma ação ofensiva, a
expressão “controle aerotático” não será empregada, utilizando-se a expressão “controle
aéreo”.
Para o apoio aéreo, visualiza-se apenas a execução de tarefas logísticas como EVAM,
transporte e ressuprimento aéreo. Neste tipo de operação, como não haverá ataques ao
solo, somente serão ativados o CComAT, e equipes de operadores rádio necessários para
realizar a solicitação de Anv e comunicação com a mesma. O CComAT ficará na base
de operações e atuará também como CAAD. As equipes de operadores rádio atuarão
junto aos comandos das subunidades ou frações que estiverem cumprindo as tarefas
estabelecidas.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 6-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 6
COMPONENTE DE COMBATE AÉREO
6.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Componente de Combate Aéreo (CteCA) é, normalmente, nucleado no
BtlCtAetatDAAe. Este Batalhão (Btl) foi concebido especificamente para atender à
organização do CteCA, constando de sua estrutura a base de todas as agências de
comando, coordenação e controle, afetas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial que são
ativadas, de acordo com a situação, durante as operações dos GptOpFuzNav.
6.2 - ORGANIZAÇÃO DO BATALHÃO DE CONTROLE AEROTÁTICO E DEFESA
ANTIAÉREA
A Fig 6.1 apresenta a organização simplificada do BtlCtAetatDAAe, mostrando somente
os elementos organizacionais que têm relação direta com as agências do ApAe.
S
/1 S
/2 S
/3 S
/4
Imediato
CiaCtAetat BiaArtAAe
CiaCmdoS
v
Comandante
S
eçCtAetat
S
eçR
P
elCan
S
eçCtAe
P
elS
vG P
elCmdoAetat
S
eçCmdoAetat
P
elMS
A
P
elCtAetat
Fig 6.1 - Organização simplificada do BtlCtAetatDAAe
6.2.1 - Discriminação da organização do BtlCtAetatDAAe
Discrimina-se abaixo a organização do BtlCtAetatDAAe, enfatizando-se as partes
afetas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial.
a) Apoio aéreo
I) Seção de Controle Aéreo (SeçCtAe)
Esta seção nucleará o efetivo responsável pela instalação e operação da BOA.
Receberá os reforços necessários para desempenhar suas tarefas, acolhendo,
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 6-2 - ORIGINAL
também, os Destacamentos Aéreos Embarcados (DAE) e outros destacamentos
de cada esquadrão cujas Anv passarão a operar desta base.
II) Seção de Comando Aerotático (SeçCmdoAetat)
Esta seção fornecerá pessoal e material de comunicações para operar o
CComAT e o CAAD.
III) Seção de Controle Aerotático (SeçCtAetat)
Esta seção fornecerá pessoal e material de comunicações para operar os DCAT
e as EqCAA, exceto os pilotos. Cada seção comporá um DCAT e uma
EqCAA.
b) Defesa aeroespacial
I) Defesa aérea
Seção Radar (SeçR) - Esta seção será responsável pela operação do radar de
vigilância antiaéreo. Receberá reforços para operar o COAAe que nucleará o
CODA, quando este for ativado.
II) Defesa antiaérea
- Pelotão de Canhões (PelCan) - Este pelotão opera com canhões antiaéreos.
Por ser um material pesado, é utilizado em defesas estáticas, como por
exemplo: defesa de aeródromo, porto etc.
- Pelotão de Mísseis Superfície-Ar (PelMSA) - Este pelotão está organizado
em seções de lançadores de míssil. Os lançadores são utilizados,
normalmente, para compor um anel de defesa antiaérea externo ao dos
canhões. Porém, por ser um material portátil, é indicado para prover a defesa
antiaérea de tropas que realizam movimentos aéreos e helitransportados,
operações ribeirinhas, deslocamentos motorizados e mecanizados etc.
6.3 - ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO COMPONENTE DE COMBATE AÉREO
A organização geral do CteCA está descrita no capítulo 7 do CGCFN-0-1 - Manual de
Organização e Emprego de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. A
organização descrita abaixo apresenta apenas a parte do CteCA que se refere ao controle
aerotático e à defesa aeroespacial. Com relação ao controle aerotático, o pessoal que
compõe o Pelotão de Controle Aerotático (PelCtAetat) do Btl será destacado no CCT
para ativar os DCAT e EqCAA e o pessoal que compõe o Pelotão de Comando
Aerotático (PelCmdoAetat) do Btl permanecerá sob o comando do CteCA. Esse pessoal
ativará o CComAT junto ao Comando do CteCA, o CAAD e o CODA.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO - 6-3 - ORIGINAL
Com relação à defesa antiaérea, a estrutura será a mesma do Btl com a Bateria de
Artilharia Antiaérea (BiaArtAAe) e seus dois pelotões. A BiaArtAAe e a SeçR ficarão
sob o controle operacional do CODA.
O CmtCteCA será assessorado pelo EM do BtlCtAetatDAAe para os assuntos
relacionados ao emprego tático e o apoio logístico da BiaArtAAe. Com relação ao
ApFAe e atividades aéreas de apoio ao combate, ele será assessorado pelo CAAD e com
relação à defesa aeroespacial, será assessorado pelo CODA.
A Fig 6.2 ilustra essa organização.
CteCA
CComAt
CAAD CODA
Cmdo da
CiaCtAetat
SeçR
COAAe
ArtAAe
EM
Fig 6.2 - Organização básica do CteCA
O Anexo A apresenta a Organização Padrão das Unidades Aéreas.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 7-1 -
CAPÍTULO 7
PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
7.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Devido à natureza das operações realizadas pelos GptOpFuzNav, o emprego do apoio
aéreo deverá ter um planejamento bastante detalhado. Isso, particularmente, ocorre nas
OpAnf, considerada a mais complexa realizada por esses grupamentos.
A designação de OLigAv, cujos meios aéreos estão sendo empregados, para atuar nas
agências de comando, coordenação e controle ativadas, permitirá um planejamento
adequado do emprego dos meios aéreos.
Neste capítulo, será abordado o planejamento do ApAe nas OpAnf, citando-se o
planejamento da ForTarAnf e detalhando-se o planejamento da ForDbq.
7.2 - PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
As OpAnf, em função de sua complexidade, exigem um nível maior de coordenação e
controle para que o apoio aéreo seja eficaz e eficiente. Assim, deverá ser considerado o
emprego de Anv embarcadas, o seu eventual desdobramento na Cabeça-de-Praia (CP), a
partir de uma determinada fase da operação, bem como o emprego de Anv de outras FA,
a partir de bases de terra, em território amigo, próximas da AOA.
7.2.1 - Planejamento do apoio aéreo na ForTarAnf
A coordenação do planejamento do emprego dos meios aéreos numa OpAnf é
responsabilidade do ComForTarAnf, cabendo ao seu EM:
a) Determinar as necessidades navais de apoio aéreo
Estas necessidades, geralmente, permanecerão constantes durante a operação. A
superioridade aérea deverá ser obtida e mantida na AOA. Haverá necessidade
permanente de defesa da ForTarAnf contra ataques aéreos, de superfície e de
submarinos inimigos.
b) Determinar a capacidade de apoio aeronaval
A ForTarAnf determinará a capacidade de apoio dos elementos aéreos à sua
disposição em termos de surtidas, permanência em estação, carga de armamento e
carga total.
c) Coordenar os pedidos de apoio aéreo
Deverão ser coordenados todos os pedidos de apoio aéreo oriundos da ForTarAnf
e a alocação de Anv, de acordo com as capacidades previamente determinadas. Se
as necessidades apresentadas excederem as capacidades, será solicitado apoio
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 7-2 -
adicional ao escalão superior.
d) Preparar o plano de emprego de Anv
O plano de emprego de Anv para a ForTarAnf, preparado por seu Oficial
Aerotático, servirá de base para os documentos dos escalões subordinados.
7.2.2 - Planejamento do apoio aéreo na ForDbq
O ApAe será planejado pelo Comandante do CteCA (CmtCteCA) e pelos OLigAv
que atuarão nos DCAT do CCT e da ForDbq.
a) Caberá ao CmtCteCA:
I) Determinar as necessidades de apoio aéreo da ForDbq
Coordenar e consolidar as necessidades de apoio aéreo das peças de manobra
da ForDbq, com base nos subsídios recebidos do CCT, Componente de Apoio
de Serviços ao Combate (CASC) e EM/ForDbq. Após realizado este trabalho,
as necessidades serão submetidas à ForTarAnf.
II) Determinar a capacidade de apoio da aviação da ForDbq
Caso, já na fase do planejamento, forem designadas Anv de interceptação e/ou
ataque para a ForDbq, ou seja, caso estas Anv estejam sob o comando
operacional do CteCA, deverá ser estabelecida a sua capacidade de apoio em
termos de surtidas, permanência em área de espera, carga de armamento e
carga total.
III) Planejar a transferência dos meios aéreos alocados ao CteCA, para terra, se
houver previsão para tal
Caso seja visualizada a necessidade de transferir para terra meios aéreos que
estejam ou passarão ao comando operacional do CteCA, o planejamento dessa
transferência deverá ser submetido à ForTarAnf.
O planejamento do desembarque dos meios de defesa antiaérea serão
submetidos apenas ao ComForDbq.
IV) Planejar o emprego das Anv
A diretiva elaborada pelo CteCA conterá o planejamento de emprego de todas
as Anv que apoiarão a ForDbq, de acordo com as horas de vôo disponíveis.
Para as Anv que estarão sob o comando operacional, o planejamento abordará
tanto os aspectos operacionais quanto os logísticos. Para as que estarão sob o
controle operacional, este planejamento abordará somente como serão
empregadas as horas de vôo disponíveis.
OSTENSIVO CGCFN-321
OSTENSIVO ORIGINAL
- 7-3 -
b) Caberá aos OLigAv:
I) Elaborar o Plano de Apoio de Fogo Aéreo da ForDbq e do CCT
Os OLigAv analisarão a área de operações e selecionarão os alvos cujas
características recomendam o seu ataque por Anv. A seqüência de ações para a
elaboração do Plano de Apoio de Fogo Aéreo está descrita no CGCFN-311.1 -
Manual para Instrução de Coordenação de Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais.
II) Medidas de Coordenação de Apoio de Fogo
Os OLigAv proporão ao Coordenador do Apoio de Fogo ForDbq/CCT as
medidas de coordenação para o ApFAe.
7.3 - SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES DE COMANDO E ESTADO-MAIOR (SACEM) NA
FORÇA DE DESEMBARQUE
O CmtCteCA receberá suas tarefas em termos de efeito desejado, cabendo-lhe o exame
da situação e o desenvolvimento e emissão de diretiva. Os OLigAv fazem parte do EM
especial recebendo as suas tarefas do Coordenador do Apoio de Fogo.
Caberá ao CmtCteCA o planejamento de todo o ApAe, exceto a elaboração das listas de
alvos a serem batidos por Anv, que será atribuição dos OLigAv.
Os OLigAv confeccionarão os respectivos Planos de Apoio de Fogo Aéreo, que serão
apêndices do Plano de Apoio de Fogo (anexo do Plano de Operações ForDbq/CCT).
O CmtCteCA seguirá a seqüência de planejamento normal, a nível de componente de
combate e emitirá sua diretiva, ao final.
7.3.1 - Planejamento do CteCA
A seqüência de planejamento a ser seguida pelo CteCA está descrita no CGCFN-50 -
Manual para Instrução de Planejamento da Força de Desembarque. Toda
disponibilidade de Anv para a operação será alocada ao CteCA, cabendo
exclusivamente a este a distribuição das horas de vôo disponíveis, de acordo com as
necessidades e com as orientações da ForDbq. Em sua diretiva constará o
planejamento da utilização dessas horas de vôo, durante a operação e o planejamento
da defesa antiaérea.
O planejamento formal do CteCA iniciar-se-á com o recebimento da Análise da
Missão do ComForDbq. A partir daí, o CmtCteCA, juntamente com seu EM,
cumprirá a SACEM a nível de componente de combate.
Por ocasião da Orientação Inicial do EM da ForDbq, o CmtCteCA apresentará ao
ComForDbq os pontos sensíveis a serem defendidos pela artilharia antiaérea. O
Manual de Apoio Aéreo e Controle Aerotático dos Fuzileiros Navais
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Manual de Apoio Aéreo e Controle Aerotático dos Fuzileiros Navais

  • 1. CGCFN-321 OSTENSIVO MANUAL DE APOIO AÉREO E CONTROLE AEROTÁTICO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008
  • 2. OSTENSIVO CGCFN-321 MANUAL DE APOIO AÉREO E CONTROLE AEROTÁTICO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2008 FINALIDADE: BÁSICA 1ª Edição
  • 3. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - II - ORIGINAL ATO DE APROVAÇÃO APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-321 - MANUAL DE APOIO AÉREO E CONTROLE AEROTÁTICO DOS GRUPAMENTOS OPERATIVOS DE FUZILEIROS NAVAIS. RIO DE JANEIRO, RJ. Em 12 de novembro de 2008. ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE AUTENTICADO PELO ORC RUBRICA Em_____/_____/_____ CARIMBO
  • 4. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - III - ÍNDICE PÁGINAS Folha de Rosto ........................................................................................................ I Ato de Aprovação ................................................................................................... II Índice....................................................................................................................... III Introdução ............................................................................................................... V CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTOS DO APOIO AÉREO 1.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 1-1 CAPÍTULO 2 - APOIO AÉREO 2.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 2-1 2.2 - Apoio Aéreo Ofensivo.................................................................................... 2-1 2.3 - Apoio Logístico por Aeronaves...................................................................... 2-7 CAPÍTULO 3 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO DE FOGO AÉREO 3.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 3-1 3.2 - Características do Apoio de Fogo Aéreo........................................................ 3-1 3.3 - Possibilidades e Limitações do Apoio de Fogo Aéreo ................................... 3-1 3.4 - Características das Aeronaves que prestam o Apoio de Fogo Aéreo ............. 3-4 3.5 - Características do Apoio Aéreo Aproximado................................................. 3-6 3.6 - Características do Apoio Aéreo Afastado....................................................... 3-10 CAPÍTULO 4 - CONTROLE AEROTÁTICO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 4.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 4-1 4.2 - Comando, Coordenação e Controle................................................................ 4-1 4.3 - Agências de Comando, Coordenação e Controle a Bordo.............................. 4-3 4.4 - Agências de Comando, Coordenação e Controle em Terra............................ 4-7 4.5 - Relação entre as Agências de Bordo e de Terra ............................................. 4-14 4.6 - Fases da Transferência do Comando, Coordenação do Apoio Aéreo para Terra............................................................................................................... 4-14 4.7 - Seqüência de Transferência da Coordenação e Comando do Apoio Aéreo para Terra....................................................................................................... 4-15 CAPÍTULO 5 - CONTROLE AEROTÁTICO EM OUTRAS OPERAÇÕES 5.1 - Considerações Iniciais .................................................................................... 5-1 5.2 - Operações Ribeirinhas.................................................................................... 5-1 5.3 - Operações de Evacuação de Não-Combatentes.............................................. 5-1
  • 5. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - IV - 5.4 - Operações de Garantia da Lei e da Ordem...................................................... 5-2 5.5 - Operações Contra Forças Irregulares.............................................................. 5-2 5.6 - Operações de Paz ............................................................................................ 5-3 5.7 - Operações Humanitárias ................................................................................. 5-3 CAPÍTULO 6 - COMPONENTE DE COMBATE AÉREO 6.1 - Considerações Iniciais..................................................................................... 6-1 6.2 - Organização do Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea ........... 6-1 6.3 - Organização Básica do Componente de Combate Aéreo................................ 6-2 CAPÍTULO 7 - PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 7.1 - Considerações Iniciais..................................................................................... 7-1 7.2 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Anfíbias ................................. 7-1 7.3 - Seqüência das Ações de Comando e Estado-Maior (SACEM) na Força de Desembarque................................................................................................... 7-3 CAPÍTULO 8 - PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO EM OUTRAS OPERAÇÕES 8.1 - Considerações Iniciais..................................................................................... 8-1 8.2 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Ribeirinhas............................. 8-1 8.3 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações de Paz..................................... 8-1 8.4 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Humanitárias.......................... 8-1 8.5 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem............................................................................................................. 8-2 8.6 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações de Evacuação de Não- Combatentes................................................................................................... 8-2 8.7 - Planejamento do Apoio Aéreo nas Operações Contra Forças Irregulares ...... 8-2 ANEXO A - Organização Padrão das Unidades Aéreas......................................... A-1 ANEXO B - Modelo de Estimativa de Apoio Aéreo .............................................. B-1
  • 6. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - V - ORIGINAL INTRODUÇÃO 1 - PROPÓSITO Esta publicação tem o propósito de estabelecer os fundamentos relativos ao apoio aéreo aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav). 2 - DESCRIÇÃO Esta publicação está dividida em oito capítulos. O capítulo 1 descreve, sucintamente, a evolução do apoio aéreo desde os primórdios da aviação e discorre sobre alguns conceitos que servirão de base para o desenvolvimento do manual. O capítulo 2 descreve o apoio aéreo ofensivo e o apoio logístico prestado por aeronaves. O capítulo 3 aborda as características do apoio de fogo aéreo, detalha suas possibilidades e limitações bem como apresenta as características dos apoios aéreo aproximado e afastado. O capítulo 4 trata do controle aerotático nas Operações Anfíbias (OpAnf), abordando as atividades das agências de controle de bordo e de terra e sua transferência para terra no decorrer da operação. O capítulo 5 aborda o controle aerotático nos outros tipos de operações realizadas pelos GptOpFuzNav. O capítulo 6 descreve, sucintamente, a composição do Componente de Combate Aéreo (CteCA). O capítulo 7 trata do planejamento do apoio aéreo nas OpAnf. Por fim, o capítulo 8 estabelece uma orientação geral sobre o planejamento do apoio aéreo nos outros tipos de operações realizadas pelos GptOpFuzNav. 3 - CLASSIFICAÇÃO Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da Marinha, em: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva, básica e manual. 4 - SUBSTITUIÇÃO Esta publicação substitui a CGCFN-1450 - Manual de Apoio Aéreo e Controle Aerotático nos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, 1ª edição, aprovada em 20 de dezembro de 2005, preservando seu conteúdo, que será adequado ao previsto no Plano de Desenvolvimento da Série CGCFN (PDS-2008), quando de sua próxima revisão.
  • 7. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 1 FUNDAMENTOS DO APOIO AÉREO 1.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O emprego da aviação é um importante fator de força a ser considerado pelas forças que a possuem. Em face de suas características, a aviação se adéqua perfeitamente à guerra de manobra possibilitando àquele que a emprega empreender ações de forma rápida e objetiva, tornando o ciclo OODA (Observação, Orientação, Decisão e Ação) mais curto, obtendo vantagens sobre seu oponente. Um GptOpFuzNav possui, dependendo da operação que empreende, tipos variados de armas de apoio de fogo. Cada tipo tem possibilidades e limitações que serão analisadas por agências de coordenação de apoio de fogo, por ocasião da realização de fogos em proveito da manobra realizada. Em função de seu alto custo de operação e manutenção, a utilização da aviação como apoio de fogo deve ser precedida de uma análise detalhada da situação. 1.1.1 - Apoio aéreo O apoio aéreo aos GptOpFuzNav abrange o emprego dos variados tipos de aeronaves (Anv) pertencentes à Marinha do Brasil (MB) ou provenientes de outras forças amigas em proveito das manobras a serem realizadas. São consideradas as atividades de combate, de apoio ao combate e de apoio de serviços ao combate realizados por Anv. 1.1.2 - Controle aerotático De uma forma geral, o controle aerotático é o controle exercido sobre as Anv que prestam apoio às ações de caráter tático, desenvolvidas pelas tropas que compõem os GptOpFuzNav, nos diversos tipos de operações que realizam. 1.1.3 - Defesa aeroespacial A defesa aeroespacial de um GptOpFuzNav deverá abranger uma área tão extensa quanto o alcance dos sensores e dos meios de defesa que possui. Quanto maior for a área de vigilância, maior a eficácia da defesa. Quando o GptOpFuzNav realizar uma OpAnf, esse parâmetro poderá auxiliar no estabelecimento da Área do Objetivo Anfíbio (AOA) e, no caso de outras operações, no estabelecimento da Área de Interesse. A defesa aeroespacial implica o desenvolvimento de ações necessárias para manter as perdas ou danos causados por ataque aéreo inimigo, em nível aceitável, para cada
  • 8. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL situação específica. As medidas para destruição ou neutralização da ameaça aérea inimiga devem ocorrer à maior distância possível, possibilitando o reemprego, se necessário, das mesmas Anv que efetuaram o ataque às ameaças aéreas inimigas. O avião de interceptação é o vetor adequado para atuar na periferia da área de defesa aeroespacial. Caso os interceptadores operem a partir de bases localizadas em território amigo, deverá ser analisado o seu tempo de reação. Caso esse tempo seja excessivo, as Anv poderão permanecer orbitando em Área de Espera ou em Patrulha Aérea de Combate (PAC), podendo ser reabastecidas em vôo, até esgotarem seu armamento de ataque. No caso de interceptadores embarcados, o grau de ameaça e a eficácia da vigilância definirão a necessidade de manter Anv em PAC ou em alerta no convôo. O tempo de reação à ameaça é um fator determinante para a obtenção do sucesso. Após a ação dos interceptadores, à medida que o vetor aéreo se aproxime de nossas tropas, serão usados os mísseis antiaéreos, os canhões antiaéreos e, por fim, metralhadoras e armamento individual. Dentro da defesa aeroespacial, todas as medidas defensivas são coordenadas e controladas de modo que haja apoio mútuo. Para isso, é necessário um sistema confiável e eficiente de comunicações. A defesa aeroespacial é classificada em dois tipos: ativa e passiva. a) Defesa aeroespacial ativa É a ação contra os vetores aeroespaciais inimigos em vôo. É composta pela defesa aérea, que é o conjunto de ações desencadeadas por Anv, e pela defesa antiaérea, que é o conjunto de ações desencadeadas a partir da superfície. Este tipo de defesa abrange as Anv de interceptação, a artilharia antiaérea (ArtAAe) e o emprego de Medidas de Ataque Eletrônico (MAE). b) Defesa aeroespacial passiva Compreende o conjunto de medidas tomadas antes e depois de um ataque aéreo para reduzir seus efeitos, sem o emprego de armas destrutivas contra o inimigo. Este tipo de defesa compreende a camuflagem, a dispersão, o despistamento (posições falsas), o emprego de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE) e de Medidas de Proteção Eletrônicas (MPE). 1.1.4 - Defesa antiaérea A defesa antiaérea dos GptOpFuzNav é classificada como defesa de ponto de curto alcance. É composta de mísseis superfície-ar e canhões antiaéreos. Seu emprego é
  • 9. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL baseado na defesa antiaérea de determinado(s) ponto(s), de acordo com os meios disponíveis. A contribuição para a superioridade aérea local ocorre pela grande probabilidade das aeronaves inimigas evitarem a área defendida. A defesa antiaérea é abordada pelo CGCFN-322 - Manual de Defesa Antiaérea dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. 1.1.5 - Comando e controle operacionais Dependendo do tipo de operação que o GptOpFuzNav realiza, da situação e da disponibilidade de meios aéreos, poderá haver o apoio aéreo. Neste caso, visualizam- se duas formas de emprego do apoio aéreo: o comando operacional e o controle operacional. a) Comando operacional Quando os meios aéreos estiverem sob o comando operacional do GptOpFuzNav, este, além de estabelecer a tarefa a ser executada pela(s) aeronave(s), será responsável por todo apoio logístico ao meio, podendo, também, determinar a mudança de posição ou deslocamento de sua base, de acordo com a situação. Como exemplo, podemos citar o caso em que os navios da Força-Tarefa Anfíbia (ForTarAnf) tenham que se retirar da AOA e seja decidido transferir para terra os meios aéreos que estão prestando o apoio ao GptOpFuzNav. b) Controle operacional Quando os meios aéreos estiverem sob o controle operacional do GptOpFuzNav, este poderá apenas estabelecer a(s) tarefa(s) a ser(em) cumprida(s) pela(s) aeronave(s), ficando o apoio logístico aos meios aéreos e estabelecimento de posição sob a responsabilidade de sua unidade origem. 1.1.6 - Superioridade aérea local A superioridade aérea na Área de Interesse do GptOpFuzNav é uma condição necessária, porém não suficiente, para que um GptOpFuzNav possa empreender a ação planejada. Entende-se como superioridade aérea local o domínio, por um determinado período de tempo, de uma porção de espaço aéreo. Essa superioridade poderá já existir pela: ausência de aviação inimiga; absoluta preponderância de meios aéreos de nossas forças, desestimulando qualquer tentativa inimiga de utilizar o espaço aéreo; ou, por último, conquista e manutenção, por meio do engajamento bem sucedido contra as Anv inimigas. Esse engajamento pode ser tanto aéreo (Anv x Anv), antiaéreo (ArtAAe x Anv) ou uma integração de ambos.
  • 10. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 2 APOIO AÉREO 2.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Desde o início da utilização de Anv para fins militares, a exploração da terceira dimensão do combate nos campos de batalha tornou-se um fator multiplicador de poder de combate. Assim, o emprego de Anv de diversos tipos e com diversas configurações vem contribuindo decisivamente para o cumprimento das missões das tropas apoiadas. Esse emprego constitui o Apoio Aéreo (ApAe). Desta forma, podemos definir o ApAe aos GptOpFuzNav como sendo o emprego de Anv em proveito de sua manobra. O ApAe é dividido em dois grandes grupos: Apoio Aéreo Ofensivo (ApAeOf) e Apoio Logístico por aeronaves (ver Fig 2.1). Apoio Aéreo Ofensivo Apoio Aéreo Apoio Logístico por Anv Fig 2.1 - Subdivisão do ApAe 2.2 - APOIO AÉREO OFENSIVO O ApAeOf é a utilização do ApAe para ações que, direta ou indiretamente, imputarão perdas ou dificuldades às forças inimigas. O ApAeOf contribuirá, juntamente com as outras armas de apoio, para que o comandante apoiado obtenha e mantenha a iniciativa das ações no campo de batalha, podendo ser usado para intervir no combate, tanto em operações ofensivas quanto defensivas. O ApAeOf é dividido em atividades aéreas de combate e de apoio ao combate, as quais apresentam suas subdivisões na Fig 2.2.
  • 11. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL Atividades Aéreas de Combate Atividades Aéreas de Apoio ao Combate Defesa Aérea Apoio de Fogo Aéreo Patrulha Aérea de Combate Interceptação Aérea Interdição Aérea Apoio Aéreo Aproximado Apoio Aéreo Afastado Operação Aeroterrestre Operação Aeromóvel Reconhecimento Aéreo Alerta Aéreo Antecipado Observação Aérea Guerra Eletrônica Escolta Aérea Apoio Aéreo Ofensivo Fig 2.2 - Subdivisões do ApAeOf 2.2.1 - Atividades aéreas de combate São aquelas em que os pilotos das Anv engajarão o inimigo diretamente. Esse engajamento poderá ser por meio de combate aéreo, como é o caso da defesa aérea, ou de ataque ao solo, como é o caso do apoio de fogo aéreo (ApFAe). As Anv que realizarão a defesa aérea serão Anv de interceptação e ataque armadas com metralhadoras/canhões ou mísseis ar-ar. As Anv que realizarão ataque ao solo serão Anv de ataque armadas com metralhadoras/canhões, bombas, foguetes e/ou mísseis ar-superfície. a) Defesa aérea (DAe) A DAe consiste no efetivo engajamento entre as Anv que prestam o ApAe para o GptOpFuzNav e os vetores aeroespaciais inimigos, contribuindo, assim, para a obtenção e manutenção da superioridade aérea local. A DAe é subdividida em interceptação aérea, patrulha aérea de combate e interdição aérea. I) Interceptação aérea Consiste no acionamento de uma Anv de interceptação que se encontra em
  • 12. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL alerta, a bordo ou em terra, para decolar e seguir diretamente ao encontro da Anv inimiga. Este acionamento é decorrente da verificação de uma ameaça aérea, considerada inimiga e que penetrou na Área de Interesse do GptOpFuzNav. A Anv decolará, sendo vetorada pela agência responsável pela vigilância aérea, diretamente contra a ameaça. O piloto receberá instruções imediatamente antes da decolagem e/ou em vôo. II) Patrulha Aérea de Combate A PAC é constituída de Anv de interceptação e ataque que permanece(m) em vôo, cobrindo uma determinada área para fazer face, de imediato, à ameaça aérea inimiga que surja. A PAC poderá ser realizada em duas situações: em continuação a uma missão de interceptação, onde a ameaça aérea inimiga se evadiu; e nos casos onde essa ameaça é iminente. No primeiro caso, a Anv interceptadora permanecerá em PAC, em uma área estabelecida, até que o nível de combustível a obrigue a retornar à base. No segundo caso, a Anv interceptadora decolará, quando a ameaça aérea inimiga se tornar iminente, realizando a PAC em uma área estabelecida. Em ambos os casos, poderá ser previsto o reabastecimento em vôo para que as Anv permaneçam em PAC o tempo necessário. A PAC diminuirá a chance da ocorrência de um ataque aéreo inimigo. Porém, deverá ser analisado o custo benefício de manter uma Anv em PAC, em virtude do gasto de combustível e desgaste da tripulação. III) Interdição Aérea Consiste na destruição, neutralização ou retardamento do potencial aéreo inimigo, bem como na restrição da sua mobilidade, antes que ele possa ser efetivamente utilizado contra as forças amigas. b) Apoio de fogo aéreo Consiste no ataque a alvos na superfície, realizado por Anv, em proveito da manobra do GptOpFuzNav. Tem como efeito desejado a destruição ou a neutralização do alvo. As Anv que prestam o ApFAe poderão permanecer em alerta, em bases terrestres próximas, a bordo ou voando em uma área de espera. O ApFAe é subdividido em Apoio Aéreo Aproximado (ApAeAprx) e Apoio Aéreo Afastado (ApAeAfs).
  • 13. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL I) Apoio aéreo aproximado É o ApFAe realizado em apoio às tropas de primeiro escalão que estão em contato direto com o inimigo. Este tipo de ApAe é de grande valia devido à precisão do ataque e o efeito moral conseqüente, positivo para nossas tropas e negativo para o inimigo, representando para esse último, uma grande vulnerabilidade. O ApAeAprx será provido por Anv de ataque ou configurada para tal. Poderá ser executado por aviões ou helicópteros (He). Normalmente, é realizado a pedido da tropa que está em contato com o inimigo. Para efeito de coordenação do apoio de fogo, considera-se como ApAeAprx, todo o ApFAe realizado entre a Linha de Coordenação do Apoio de Fogo (LCAF) em vigor e a Linha de Contato (LC). Nas situações em que há necessidade de disponibilidade imediata da Anv para prestar o ApFAe, ela poderá ser previamente acionada e mantida em vôo, em uma área de espera. Essas situações, normalmente, ocorrem por ocasião da fase do assalto, nas OpAnf, e de ataque a objetivos. A área de espera é uma porção de espaço aéreo, a grande altitude, onde as Anv de ataque permanecem orbitando à espera de solicitação para atacar alvos. É localizada fora da área onde efetivamente estão sendo realizados os combates, para não interferir na utilização do espaço aéreo por outros meios de apoio (apoio de fogo por exemplo). Ficam a grande altitude, pois o ar rarefeito propicia economia de combustível. As Anv, após realizarem seus ataques, rumam para a área de espera onde aguardarão nova solicitação de apoio. Isso ocorrerá até que utilizem todo o armamento destinado ao ataque dos alvos ou haja necessidade de retornar à base para reabastecimento. Para aumentar sua disponibilidade, poderá ser previsto o reabastecimento em vôo, caso tenham dispositivo para tal. Nas OpAnf, normalmente, essa área poderá ser localizada sobre o mar e, também, para facilitar a manobra, mais de uma área de espera poderá ser estabelecida. II) Apoio aéreo afastado Este tipo de ApAe é utilizado, basicamente, contra alvos localizados atrás das linhas inimigas. Normalmente, são realizados ataques a alvos como centros de comando e controle, instalações logísticas, forças inimigas em
  • 14. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-5 - ORIGINAL condições de reforçar etc. Particularmente, quando o ApAeAfs tem por objetivo retardar os reforços inimigos, é denominado de ação de interdição. Neste caso, além das forças inimigas propriamente ditas, pontes e estradas serão os alvos. Para efeito de coordenação do apoio de fogo, considera-se como ApAeAfs, todo ApFAe realizado além da LCAF, dentro da Área de Interesse do GptOpFuzNav. O ApAeAfs é sempre realizado a pedido do mais alto escalão do GptOpFuzNav. 2.2.2 - Atividades aéreas de apoio ao combate São aquelas em que o ApAe prestará um tipo de apoio que contribuirá diretamente para que a tropa apoiada cumpra sua missão. Os meios aéreos que podem ser empregados em apoio ao combate aos GptOpFuzNav são capazes de realizar: - Operação Aeroterrestre; - Operação Aeromóvel; - Reconhecimento Aéreo; - Alerta Aéreo Antecipado; - Observação Aérea; - Guerra Eletrônica; e - Escolta Aérea. a) Operação aeroterrestre É a tarefa constituída de um deslocamento aéreo e a inserção de tropas de combate equipadas, com seus respectivos apoios, lançadas por meio de pára- quedas em uma determinada área. A tropa lançada terá por objetivo uma ação de natureza tática e estará pronta para ser empregada imediatamente após a chegada na superfície. b) Operação aeromóvel É a tarefa na qual tropas de combate equipadas, deslocam-se em aeronaves, normalmente He, a partir de um navio ou de um ponto em terra para uma Zona de Desembarque (ZDbq), no interior da Área de Interesse de um GptOpFuzNav, visando à execução de uma ação de natureza tática. Estas tropas também estarão prontas para combater imediatamente após seu desembarque.
  • 15. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-6 - ORIGINAL c) Reconhecimento aéreo É a tarefa em que um membro da tripulação de uma Anv, normalmente de alta performance, realiza um reconhecimento profundo, além da LCAF, dentro da Área de Interesse do GptOpFuzNav, podendo a Anv estar configurada especialmente para reconhecimento (Anv com câmeras instaladas). Poderá ter como objetivo localizar tropas inimigas, instalações logísticas, centros de comando e controle, realizar levantamento sobre o terreno ou realizar alguma outra tarefa específica de reconhecimento. Também poderá reconhecer regiões para operações futuras ou verificar os efeitos de um ataque aéreo ou de artilharia. Nesse tipo de missão, normalmente, é realizada uma cobertura fotográfica da região ou do objetivo a ser reconhecido. A Anv de reconhecimento levará armamento somente para sua defesa, pois sua tarefa não é engajar o inimigo. Existe, ainda, outro tipo de reconhecimento, o “reconhecimento armado”. Este reconhecimento será realizado por uma Anv de ataque configurada para atacar os possíveis alvos que se espera encontrar. O objetivo é voar sobre uma determinada região onde há indícios de atividade inimiga, tendo o piloto a liberdade para atacar assim que localizar tropa inimiga. Por ocasião dos vôos de reconhecimento, poderão ser realizadas ações de despistamento (ataques aéreos, fogos de artilharia, fogo naval etc.) para iludir o inimigo com relação à ação principal que esta sendo realizada. d) Alerta aéreo antecipado É a tarefa realizada por uma Anv dotada de radares, especificamente projetada para realizar vigilância aérea. Sua principal finalidade é prover o alerta aéreo antecipado. Deverá voar sobre áreas localizadas além do alcance dos radares de vigilância aérea da tropa terrestre que operam no solo. Poderá, também, cobrir “áreas cegas” desses radares. e) Observação aérea É a tarefa em que um observador aéreo é conduzido por uma Anv para realizar a condução de fogos de artilharia ou fogo naval sobre alvos inimigos situados aquém da LCAF e próximos da LC. Também poderá realizar reconhecimento aéreo nessa área.
  • 16. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-7 - ORIGINAL f) Guerra eletrônica É a tarefa desempenhada por uma Anv projetada especificamente para realizar a guerra eletrônica. Sua principal tarefa é dificultar ou impedir a utilização do espectro eletromagnético por parte do inimigo. Também poderá monitorar as comunicações inimigas para obter informações. g) Escolta Aérea Consiste de uma atividade aérea na qual as aeronaves de escolta provêem proteção para as ações de apoio aéreo ofensivo, visando resguardar, contra ameaças inimigas, as aeronaves amigas voando até os seus objetivos ou deles regressando. 2.3 - APOIO LOGÍSTICO POR AERONAVES É a realização de tarefas de apoio de serviços ao combate por meio de Anv. As Anv que atuam em proveito dos GptOpFuzNav são capazes de realizar as seguintes tarefas de apoio logístico por Anv: - Operação Aerotransportada; - Reabastecimento em Vôo; - Ressuprimento Aéreo; e - Evacuação Aeromédica . 2.3.1 - Operação aerotransportada É a tarefa que consiste no embarque de tropas e seu equipamento em uma Anv, em um aeródromo, fora de situação, para serem transportadas, por via aérea, até outro aeródromo, no qual desembarcarão, seguindo então para o seu destino. 2.3.2 - Reabastecimento em vôo (REVO) É a tarefa que permite aumentar a autonomia das Anv que possuem dispositivos especiais para o recebimento de combustível em vôo, para cumprirem suas missões. É utilizado, entre outros propósitos, para apoiar Anv que estejam em área de espera ou PAC. Também pode ser utilizado quando não existirem condições de abastecimento em bases próximas a área de operações. 2.3.3 - Ressuprimento aéreo É a tarefa em que o ressuprimento da tropa é realizado por Anv. Este tipo de ressuprimento possibilita à tropa receber os itens solicitados em um curto período de tempo. É essencial para a tropa que cumpre tarefas atrás das linhas inimigas, onde não haverá a possibilidade de ressuprimento por outro meio.
  • 17. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 2-8 - ORIGINAL O ressuprimento poderá ser por He ou por avião. O He poderá levar a carga interna ou externamente. Cabe ressaltar que, se a carga for externa, o He terá restrições de vôo que o obrigará a voar em velocidade reduzida e impedindo-o de executar algumas manobras, neste caso, tornando-o mais vulnerável a ataques inimigos. No caso de ressuprimento aéreo por avião, a carga poderá ser lançada por pára-quedas em área preestabelecida ou poderá ser transportada até uma pista de pouso segura, se for o caso. Devido à precisão dos equipamentos de localização (das Anv e da tropa) e utilização de outros equipamentos (visão noturna, por exemplo) o lançamento de carga poderá ser realizado à noite em condições semelhantes ao executado durante o dia. Essa facilidade atribuirá um grau de sigilo à operação, fator importante para a tropa que opera atrás das linhas inimigas. 2.3.4 - Evacuação aeromédica (EVAM) É a evacuação de baixas por meio de Anv, comumente por He. Normalmente, é realizada da frente de combate para a retaguarda. Sempre que a situação tática permitir, a EVAM poderá ser realizada a partir dos refúgios de feridos. Geralmente, a EVAM é realizada a partir das instalações de saúde à retaguarda das tropas que estão na linha de contato, pois essas oferecerão melhores condições de segurança. O He designado para EVAM é configurado especificamente para essa tarefa, não devendo realizar outro tipo de atividade. A EVAM contribui para reduzir o índice de mortalidade pela diminuição do tempo entre a ocorrência da baixa e o início do tratamento propriamente dito. Permite, também, a remoção da baixa de locais de difícil acesso por meios terrestres. Porém, dependerá das condições meteorológicas e da disponibilidade de meios.
  • 18. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-1 - CAPÍTULO 3 CARACTERÍSTICAS DO APOIO DE FOGO AÉREO 3.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Dentre os meios de apoio de fogo que o Comandante (Cmt) do GptOpFuzNav dispõe, o ApFAe é revestido de grande importância. Para que o ApFAe seja empregado adequadamente, algumas características, possibilidades e limitações deverão ser observadas. Quando o ApFAe for empregado com outras armas de apoio de fogo, deverá haver uma coordenação para que todos os meios sejam empregados de forma otimizada e coordenadamente. O detalhamento dessa coordenação está descrito no CGCFN-311.1 - Manual de para Instrução de Coordenação de Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais. 3.2 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO DE FOGO AÉREO O ApFAe é normalmente empregado quando uma ou mais das seguintes condições existirem: - solicitação de apoio de fogo durante deslocamentos da artilharia de campanha e/ou manobra dos navios que executam o apoio de fogo naval; - alvo fora do alcance das outras armas de apoio de fogo; - terreno demasiadamente acidentado; - necessidade de fogo de enfiada; - áreas extensas; e - alvos móveis. 3.3 - POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO APOIO DE FOGO AÉREO 3.3.1 - Possibilidades a) Velocidade e manobrabilidade Possibilita a concentração rápida de meios aéreos sobre um determinado alvo, a partir de grandes distâncias explorando o princípio da surpresa. b) Variedade de ataque As Anv podem realizar diversos tipos de ataque. O tipo de ataque poderá variar de acordo com a natureza do alvo; com a direção do ataque; e com o tipo de armamento empregado. c) Observação As Anv que executam o ApFAe são capazes de manter observação sobre extensas áreas, além da região em que são empregadas. A possibilidade de buscar,
  • 19. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-2 - localizar, identificar e atacar os alvos e avaliar os efeitos do ataque, imediatamente após sua realização, confere ao ApFAe uma vantagem significativa sobre as demais armas de apoio. d) Mobilidade A mobilidade permite o emprego de um número limitado de Anv contra alvos isolados ou a concentração de um grande número de Anv sobre alvos de maior extensão e importância. A mobilidade dos He, devido às suas características e à possibilidade de pouso e decolagem, permite sua operação a partir de áreas restritas. Também é capaz de realizar ataques de surpresa a posições onde os aviões têm dificuldades de prestar ApFAe. e) Flexibilidade A flexibilidade permite que o controle do ataque possa ser realizado tanto por agências de controle em terra (Equipe de Controle Aéreo Avançado - EqCAA, Guia Aéreo Avançado - GAA) como por Controlador Aerotático no Ar (CtAetat(A)), podendo haver a transferência do controle de uma agência para outra. f) Precisão A precisão de tiro do armamento ar-superfície depende de diversos fatores, tais como: o grau de adestramento da tripulação, a visibilidade, a técnica utilizada, a altura de lançamento do armamento e os equipamentos e sensores componentes do sistema de direção de tiro da Anv. Os sistemas de armas existentes provêem às Anv a adequada precisão no ataque. Essa precisão possibilita o ataque a alvos móveis nas proximidades da tropa apoiada com segurança, além de reduzir o número de Anv e de sortidas para neutralizar ou destruir um alvo. g) Efeito moral O ApFAe contribui para aumentar o moral das tropas amigas e para degradar o moral das tropas inimigas. Esse fator psicológico é decorrente da precisão do ataque, no tempo e no espaço, e da surpresa. Para o inimigo, significa também a perda do controle do espaço aéreo.
  • 20. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-3 - h) Disponibilidade A manutenção das Anv em alerta no solo ou no ar, durante o assalto ou durante ataques a objetivos, permite o rápido emprego do ApFAe sobre alvos. i) Raio de ação A capacidade de apoiar a partir de navios aeródromos (NAe) ou bases avançadas em terra, bem como a capacidade de reabastecimento em vôo, contribuem para o aumento do raio de ação. 3.3.2 - Limitações a) Condições meteorológicas As condições meteorológicas são um fator que agrava as outras limitações. As condições do tempo na área do objetivo causam uma interferência maior no cumprimento da missão do que as condições do tempo na rota da base para o alvo e vice-versa. Más condições do tempo na área do alvo dificultam a localização e identificação do alvo e também limitam o tipo de ataque. O teto operacional baixo e condições de visibilidade ruins reduzem a eficácia do ApFAe das Anv de limitada capacidade de ataque. b) Identificação do alvo A identificação do alvo, especialmente daqueles localizados próximos da tropa amiga, é uma das mais difíceis tarefas para o piloto ou tripulação que presta o ApFAe. O alvo é localizado por meio de cartas topográficas, sensores, fotografias aéreas ou pela descrição do Controlador Aéreo Avançado (CAA), CtAetat(A) ou GAA. c) Tempo de estação O tempo de estação é a disponibilidade de tempo que a Anv tem na Área de Interesse do GptOpFuzNav, seja para cumprir a missão, seja para orbitar em uma área de espera aguardando pedido de apoio de fogo. O tempo de estação dependerá de vários fatores: distância de sua base; consumo de combustível; tipo de configuração; possibilidade de reabastecimento; e reserva de combustível. Entretanto, manter Anv de ataque orbitando sobre a Área de Interesse implica na obtenção de superioridade aérea local. d) Comunicações A coordenação e o controle das missões de ApFAe desde a decolagem da Anv de sua base até o ataque ao alvo bem como o retorno a base não podem prescindir de
  • 21. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-4 - comunicações seguras e confiáveis para o seu sucesso. Informações em tempo real são necessárias para que a missão de ApFAe atinja o efeito desejado. e) Defesa antiaérea inimiga A existência de meios de defesa antiaérea inimiga afetará diretamente a missão de ApFAe, tanto na rota de aproximação e retirada, quanto na área onde o alvo está localizado. A supressão da defesa antiaérea inimiga deverá ser realizada visando a contribuir para a obtenção da superioridade do espaço aéreo, provendo a segurança adequada para o cumprimento da missão de ApFAe. Essa supressão poderá ser realizada pelos meios de apoio de fogo disponíveis, pela ação de elementos de operações especiais ou pela própria aviação, desde que possua armamento para engajar a defesa antiaérea inimiga sem entrar no seu alcance. f) Raio de ação O combustível que a Anv leva é um fator limitador de seu raio de ação. Sem levar em consideração outros fatores, o aumento da quantidade de combustível limitará a quantidade de armamento que a Anv poderá carregar e vice-versa. O reabastecimento aéreo reduzirá esta limitação, porém, necessitará de coordenação adicional. O raio de ação, portanto, é considerado ao mesmo tempo como possibilidade e limitação. 3.4 - CARACTERÍSTICAS DAS AERONAVES QUE PRESTAM O APOIO DE FOGO AÉREO As Anv que prestam o ApFAe embarcadas ou as que operam a partir de bases em terra dispõem, atualmente, de uma elevada e diversificada capacidade de armamento, abrangendo metralhadoras, mísseis, foguetes com diversas cabeças de combate e espoletas, misturas incendiárias e bombas convencionais de diferentes efeitos e pesos. Os He configurados para ataque possuem flexibilidade que os aviões não possuem devido às suas características de vôo, podendo, inclusive, pousar próximo à LC e aguardar o melhor momento para atacar o alvo. Porém, raio de ação e velocidades menores que a dos aviões, fazem com que o uso de He em ApFAe seja uma solução de compromisso. A variedade de configurações de armamento adotadas pelas Anv de ataque é conseguida com a padronização dos suportes rígidos existentes em suas estruturas. Entretanto, os diversos tipos de armas exigem diferentes sistemas para o seu lançamento (sensores,
  • 22. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-5 - computadores e/ou outros equipamentos auxiliares). Os mísseis ar-superfície (MAS) de direção passiva, como os guiados a infravermelho e os anti-radiação, exigem que a Anv possua o equipamento específico, para permitir a designação do alvo ao míssil. Os MAS de direção semi-ativa exigem a iluminação constante do alvo por um designador. Já os MAS de direção ativa necessitam receber as informações do alvo, no momento do lançamento. Após este, utilizarão meios próprios para manter a sua orientação para o alvo. As modernas bombas guiadas empregam sistemas eletroópticos de direção semi-ativa, necessitando da designação do alvo por meio de laser, que poderá ser realizado pela aeronave que efetua o seu lançamento, por uma outra aeronave ou por um elemento em terra. Os lançadores de foguetes requerem um visor de tiro. Somente alguns tipos mais simples de armamento são empregados em lançamento livre, sem o apoio de nenhum outro equipamento, como as bombas de queda livre (emprego geral, incendiárias ou bombas contendo submunições tipo cluster) e de queda retardada, dependendo apenas do adestramento da tripulação da Anv. Como a capacidade de ataque das Anv depende fundamentalmente do tipo de armamento empregado e da capacidade de seus equipamentos eletrônicos, particularmente dos seus sensores/designadores, para o engajamento dos alvos, podemos estabelecer, de uma forma geral, a seguinte divisão das Anv de ataque: 3.4.1 - Capacidade de ataque limitada Compreende as Anv que podem navegar até a área do alvo sob quaisquer condições de tempo, sendo necessário obter condições visuais para o lançamento de seus armamentos. 3.4.2 - Capacidade de ataque a qualquer tempo (QqTp) Compreende as Anv dotadas da capacidade de navegar até o alvo e lançar os armamentos, eficientemente, sem qualquer referência visual, baseando-se nos seus equipamentos eletrônicos. A precisão poderá ser aumentada, se as condições sobre o alvo permitirem o emprego de métodos visuais. 3.5 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO AÉREO APROXIMADO O ApAeAprx, em virtude de ser realizado próximo à tropa, deverá atender a alguns requisitos fundamentais para que seja alcançado o efeito desejado.
  • 23. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-6 - Para que haja uma perfeita integração da ação aérea com a manobra em terra, o comandante da unidade apoiada realiza, através de seu Centro de Coordenação de Apoio de Fogo (CCAF), a coordenação do ApAeAprx a ser realizada na sua área de responsabilidade. Quando houver necessidade da preparação do objetivo a ser atacado, por fogos, utilizando-se o emprego simultâneo das Anv, do fogo naval e da artilharia, devem ser adotadas medidas de coordenação de apoio de fogo para a segurança das Anv. Ver o CGCFN-311.1 - Manual para Instrução de Coordenação de Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais. 3.5.1 - Necessidades fundamentais para o emprego do ApAeAprx a) Coordenação pelo mais baixo escalão A coordenação do emprego do ApAeAprx com as outras armas de apoio de fogo disponíveis deverá ser realizada na agência de coordenação do apoio de fogo de mais baixo escalão capaz de realizá-la. A principal razão para isso está em que cada uma das armas de apoio de fogo possui possibilidades e limitações, cabendo à agência que realizará a coordenação julgar a conveniência e/ou a oportunidade de empregar uma determinada arma para bater um alvo específico. b) Sistema de comunicações eficiente Deverá haver um rápido acesso às agências de coordenação e controle aéreo por meio de um sistema de comunicações eficiente em todos os escalões. Isso se torna necessário para possibilitar qualquer alteração na missão, bem como interferência, se necessário, dos diversos escalões envolvidos na operação. c) Aprovação do Comandante Caso o pedido de ApAeAprx não tenha sido originado pelo Cmt da tropa em contato com o inimigo, este pedido deverá ter a aprovação do Cmt em cuja área de responsabilidade o alvo estiver localizado. 3.5.2 - Execução do ApAeAprx Para que o ApAeAprx seja executado com segurança, tanto para a Anv quanto para a tropa apoiada, algumas condições básicas devem ser atendidas: a) Superioridade aérea local Requisito essencial que permite, a quem o exerce, a condução de operação aéreas, em determinado local e durante um tempo limitado, a despeito da oposição apresentada. A superioridade aérea local deve ser conquistada e mantida em um
  • 24. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-7 - grau compatível com a situação vigente de modo a contribuir para a consecução da idéia de manobra. b) Supressão do fogo antiaéreo A vulnerabilidade das Anv que executam o apoio de fogo aéreo frente ao fogo antiaéreo faz com que esse tipo de defesa seja considerado como uma ameaça importante. Sempre que possível, os meios de defesa antiaérea inimiga devem ser neutralizados antes ou no início do ApAeAprx. Caso não seja possível neutralizá- los, deverão ser localizados, identificados, estimado o seu alcance para verificar se interferirão na missão, bem como para orientar o planejamento desta. c) Condições meteorológicas favoráveis São fundamentais caso as Anv sejam de capacidade de ataque limitada. Entretanto, mesmo para as Anv com capacidade de ataque QqTp, devem ser observadas condições meteorológicas mínimas para realizar ataques. O tipo de ataque a ser realizado vai depender do teto e da visibilidade local. Quando se dispõe de uma equipe em terra dotada de radar-3D ou de outros meios de controle, é possível ser efetuado o ApAeAprx em condições mínimas de teto e visibilidade ou em condições de vôo por instrumentos, desde que a Anv disponha de equipamentos de vôo e sistema de armas adequados. d) Tripulações adestradas O grau de adestramento das tripulações é um fator importante para a precisão dos ataques e para a localização e a identificação dos alvos. Este fator é cada vez mais importante, devido ao aumento da sofisticação das Anv modernas. e) Identificação da LC A identificação precisa da LC é fator preponderante para a realização do ApAeAprx. Essa identificação deverá ser realizada por meio de pontos notáveis no terreno, facilmente identificáveis do ar. Caso isso não seja possível, a LC deverá ser demarcada por meios visuais, como fumígenos coloridos, devendo o piloto confirmar a identificação da LC à EqCAA. f) Designação precisa de alvos Nos planos de apoio de fogo, os alvos são designados, normalmente, por coordenadas topográficas. Sempre que possível, a orientação final para o ataque aos alvos deverá ser baseada em acidentes do terreno, podendo ser indicados por fumígenos.
  • 25. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-8 - g) Centralização dos pedidos de apoio de fogo aéreo A centralização dos pedidos de ApFAe em uma única agência faz-se necessária para assegurar o atendimento às missões, de acordo com a disponibilidade de Anv e tripulações e também de acordo com as prioridades estabelecidas. h) Comunicações eficientes O atendimento aos requisitos fundamentais das comunicações é indispensável na ligação entre as Anv que realizam o ApFAe e as agências coordenadoras/controladoras, a fim de que seja garantido um controle efetivo e flexível, assim como preservada a segurança da tropa e das Anv. i) Resposta imediata Em alguns momentos da operação, haverá necessidade de resposta imediata aos pedidos de ApFAe. São situações que antecedem o assalto e ataques à posições, e nos seus momentos subseqüentes. Essas situações exigem que sejam mantidas Anv no ar, para cumprir com rapidez os pedidos de apoio. Sempre que possível, entretanto, esses pedidos deverão ser atendidos por Anv em alerta no solo ou no convés, uma vez que isto proporciona maior economia de combustível e menor desgaste e exposição da Anv e sua tripulação. 3.5.3 - Categorias do ApAeAprx Com relação à forma como o pedido de ApAeAprx é realizado, podemos classificá- lo de acordo com as seguintes categorias: a) Planejado Compreendem os ApFAe previstos ou solicitados com tempo suficiente para permitir o planejamento e coordenação de forma detalhada, o briefing da missão e a preparação das tripulações, antes da decolagem. O ApAeAprx planejado pode ser executado em horas pré-estabelecidas ou quando determinada fase ou evento programado ocorrer. O ApAeAprx planejado “programado” tem seu planejamento realizado com antecedência e é executado em uma hora determinada. Essas ações permitem uma coordenação mais efetiva e o emprego otimizado das Anv. O ApAeAprx planejado “a pedido” compreende as ações pré-planejadas, nas quais as Anv são configuradas para bater um determinado tipo de alvo e mantidas em uma condição de alerta no solo ou em vôo, aguardando a solicitação da unidade apoiada. Nesse caso, por ocasião do planejamento detalhado e da
  • 26. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-9 - preparação das tripulações, as informações necessárias à sua execução da missão, podem não estar totalmente disponíveis antes da decolagem das Anv de ataque. Nesses casos, outras informações deverão ser passadas via comunicações. Tanto para o apoio programado como para o apoio a pedido, os alvos serão aqueles constantes da lista de alvos elaborada pelo Oficial de Ligação de Aviação (OLigAv) da unidade apoiada ou da lista consolidada em escalões superiores, quando for o caso. São exemplos desses tipos de ações: o metralhamento pré-hora-H/I das praias e das ZDbq e os ataques aéreos contra alvos cuja posição seja levantada previamente. b) Imediato Compreendem os ApFAe executados para atender aos pedidos contra os alvos de oportunidade ou aqueles cujo engajamento deve ser realizado imediatamente, sem que tenha ocorrido um planejamento prévio. A urgência de apoio de fogo pode exigir que uma determinada Anv seja desviada da execução de uma ação planejada ou seja ordenada a decolagem imediata de uma outra em alerta no solo para atender ao pedido de apoio de fogo imediato. Nesse caso, pode ocorrer que a Anv não esteja com a melhor configuração de armamento para bater o tipo de alvo designado. Essa deficiência, porém, pode ser contrabalançada pelo efeito de choque produzido e pela rapidez com que o pedido é atendido. Os detalhes desses eventos são planejados e coordenados enquanto as Anv estão em trânsito para as proximidades do alvo. Elas podem receber informações detalhadas em vôo, através das agências de coordenação e controle.
  • 27. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 3-10 - 3.6 - CARACTERÍSTICAS DO APOIO AÉREO AFASTADO O ApAeAfs, por ser realizado além da LCAF, não interferirá diretamente na manobra das tropas em primeiro escalão. Será coordenado exclusivamente nos mais altos escalões do ApAe na manobra. Na sua execução, a obtenção de informações sobre os alvos assume especial relevância. Durante a fase do planejamento de uma operação e posteriormente no controle da ação planejada, os conhecimentos relativos aos alvos a serem batidos pelo ApAeAfs serão, normalmente, obtidos dos estudos elaborados pelos Estados-Maiores (EM) das forças envolvidas. Eles serão originados a partir de dados provenientes de diversas agências, algumas da quais acionadas especialmente para busca de informações. No decorrer da operação, há necessidade de serem mantidas atualizadas tais informações, principalmente, no que diz respeito à situação militar do inimigo. O reconhecimento aéreo, por sua abrangência e rapidez, é uma das mais importantes fontes para a obtenção dessas informações. Os alvos para o ApAeAfs devem ser cuidadosamente selecionados, a fim de evitar a diluição da capacidade aérea ofensiva. Ou seja, não devem ser empregadas mais Anv que o necessário para o ApAeAfs, as quais poderão fazer falta ao ApAeAprx. Normalmente, não haverá controle do ataque no ApAeAfs. O piloto da Anv receberá as informações sobre o alvo a ser atacado e, quando estiver na área, identificá-lo-á, realizando então o seu ataque. O resultado desse ataque poderá ser verificado pelo próprio piloto, caso haja segurança para tal, ou por outros meios de reconhecimento.
  • 28. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 4 CONTROLE AEROTÁTICO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 4.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A OpAnf é caracterizada por um grau de complexidade maior que outras operações realizadas pelos GptOpFuzNav. Para que o apoio aéreo seja empregado com segurança e de forma otimizada será necessário que exista um controle acurado. A coordenação com a defesa antiaérea também é de suma importância de forma a evitar o fogo amigo. O comando deve ser centralizado para que as diretrizes sejam emanadas de uma única agência. Caberá ao CteCA mobiliar agências com pessoal e material de comunicações necessário para que essa atividade seja exercida. As agências de apoio aéreo serão ativadas de acordo com o escalão apoiado e a disponibilidade de meios aéreos. 4.2 - COMANDO, COORDENAÇÃO E CONTROLE Além do apoio aéreo, vários meios de apoio ao combate realizam ações que, simultaneamente, utilizam o espaço aéreo sobrejacente à Área de Interesse dos GptOpFuzNav que, no caso das OpAnf, será a AOA. Nesse espaço aéreo, ocorre um grande número de eventos que necessitam de coordenação e controle precisos para prover a adequada segurança, tanto dos pilotos das Anv, quanto da tropa que progride no terreno. Utilizam esse espaço aéreo as Anv em vôo, a artilharia antiaérea e os meios de apoio de fogo superfície-superfície. As maiores possibilidades de conflito ocorrem à baixa altura, nas praias e ZDbq e nas proximidades dos objetivos, pois nessas áreas é onde ocorre a concentração da atividade dos apoios à tropa engajada com o inimigo. Existe, também, a possibilidade de interferência mútua entre as Anv de asa fixa e de asa rotativa. Assim, as agências, que de uma forma geral são ditas de “controle”, podem ter suas atribuições divididas para melhor exercer suas respectivas atividades. Essa divisão está baseada na atribuição das tarefas nos níveis de comando, coordenação e controle, conforme Fig 4.1.
  • 29. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL COMANDO COORDENAÇÃO CONTROLE Fig 4.1 - Níveis de atribuição de tarefas Há dois ramos de atividades distintos: o afeto à defesa aeroespacial e o afeto ao apoio aéreo. O comando das operações aéreas e antiaéreas deverá ser único, pois é necessário que o apoio aéreo e a defesa aeroespacial recebam diretrizes de uma única origem ligada diretamente ao comando do GptOpFuzNav (Força de Desembarque – ForDbq, no caso das OpAnf) ou Comandante da ForTarAnf (ComForTarAnf), conforme o caso. Esta origem será a agência de comando. A coordenação de toda essa atividade é exercida por agências que realizarão o trabalho intermediário responsável pela implementação das diretrizes emanadas da agência de comando. Elas serão responsáveis por todo o processamento do trabalho que terá início tanto pelo pedido de apoio aéreo (no ramo do apoio aéreo), quanto pelo alerta aéreo antecipado (no ramo da defesa aeroespacial), até que seja cumprido o respectivo engajamento. No primeiro caso, com o ataque ao alvo e, no segundo caso, com o ataque à ameaça aérea inimiga (ver Fig 4.2). COORDENAÇÃO DEFESA AEROESPACIAL APOIO AÉREO Fig 4.2 - Ramos de atividade
  • 30. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL Essas agências funcionarão em todos os níveis do GptOpFuzNav que têm capacidade de planejamento, ou seja, que possuem EM, operando nos respectivos CCAF. Esta coordenação, em ambos os ramos, deverá ser centralizada nas agências de mais alto escalão dentro de cada ramo, pois nesse nível estarão disponíveis maiores quantidades de informações sobre as operações em curso e sobre o emprego das outras armas de apoio de fogo. O controle é exercido por agências que atuam junto às tropas em primeiro escalão, no ar, e atrás das linhas inimigas. Serão responsáveis pela orientação final para o ataque aos alvos de superfície. Algumas agências serão ativadas dentro do CteCA e outras dentro do Componente de Combate Terrestre (CCT). Todas deverão dispor de um sistema de comunicações em HF,VHF e UHF rápido, eficiente e integrado, de forma a permitir agilidade na execução do apoio aéreo, sua alteração se necessário, e sua coordenação com a defesa aeroespacial. As interferências mútuas entre os diversos meios de apoio, que utilizam o espaço aéreo, deverão ser reduzidas ao mínimo possível. 4.3 - AGÊNCIAS DE COMANDO, COORDENAÇÃO E CONTROLE A BORDO Nas OpAnf, o comando, a coordenação e o controle do apoio aéreo e da defesa aeroespacial em proveito da tropa que desembarca serão providos, inicialmente, pela ForTarAnf. À medida que o desembarque da ForDbq ocorre, as agências desta força, homólogas às da ForTarAnf, vão se estabelecendo em terra e assumindo suas funções. Essa transferência poderá ocorrer na totalidade das agências ou não, depende da situação e do entendimento entre o ComForTarAnf e Comandante da ForDbq (ComForDbq). Mesmo assim, as agências de bordo permanecerão monitorando as respectivas atividades e ficarão em condições de reassumir suas funções, caso suas homólogas em terra estejam impedidas de fazê-lo. Ao final da operação, após o reembarque da ForDbq, retomarão suas atividades, conforme o necessário, até o final da operação. Basicamente, as agências relativas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial de bordo estão divididas em três níveis de responsabilidade: comando, coordenação e controle (ver Fig 4.3).
  • 31. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL CCAT CDAT CDH EqCAA/GAA Coordenação Controle Comando CtAetat(A) CH(A) DE BORDO DE TERRA Fig 4.3 - Esquema genérico dos níveis de comando, coordenação e controle a bordo 4.3.1 - Agência de comando O Centro de Controle Aerotático (CCAT) é a agência de comando do sistema de controle aéreo e da defesa aeroespacial. Fica embarcado no navio capitânia da ForTarAnf e centraliza todas essas atividades na AOA. O CCAT é ligado, para efeito de coordenação, ao Centro de Coordenação das Armas de Apoio (CCAA), agência de cúpula das armas de apoio, especificamente ao seu Oficial Aerotático. O pessoal que opera o CCAT é auxiliado por componentes do Centro de Operações de Combate do navio capitânia e do EM da ForTarAnf. Para exercer as suas funções, o CCAT deve ser dividido em seções que atendam ao apoio de fogo aéreo, ao tráfego aéreo na AOA e à defesa aeroespacial. O CCAT é responsável por: - empregar eficazmente as Anv na AOA, mantendo, para isto, as mais atualizadas e completas informações sobre a sua situação; - planejar um sistema integrado de defesa contra ataques aéreos aos navios e tropas, empregando os meios de defesa aeroespacial; - controlar o ApFAe solicitado pela tropa; - transmitir às tripulações das Anv as instruções finais, completas e recentes, sobre os alvos a serem atacados, os tipos de ataques desejados, o modo como cada ataque
  • 32. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL deve ser conduzido e a localização da linha de contato com o inimigo; - controlar e coordenar o emprego das Anv de busca e salvamento; - efetuar a coordenação e o controle de todo o tráfego aéreo na AOA e auxiliar na identificação antecipada das Anv inimigas que tenham penetrado na AOA; e - exercer o controle geral do movimento navio-para-terra (MNT) por He, através do Centro de Direção de Helicópteros (CDH). 4.3.2 - Agências de coordenação Os Centros de Direção Aerotáticos (CDAT) são agências responsáveis pela coordenação do apoio aéreo na ForTarAnf. São subordinados ao CCAT e integram as Forças Avançadas (ForAvç), quando constituídas, e a Força de Ataque (corpo principal) da ForTarAnf. As responsabilidades do CDAT são as mesmas do CCAT, com a amplitude limitada à área de responsabilidade. Além disso, é responsável pela defesa aeroespacial e pelo tráfego aéreo em sua área de responsabilidade. A sua organização é semelhante à do CCAT, com a diferença que os seus controladores são denominados diretores, como ilustrado na Fig 4.4. 4.3.3 - Agências de controle a) Centros de Direção de Helicópteros Os CDH são agências responsáveis pelo controle dos He que atuam no espaço aéreo de sua responsabilidade. Existirá um CDH subordinado ao CDAT da ForAvç, caso esta possua He, e outro subordinado ao CDAT da Força de Ataque, localizado no navio responsável pelo esforço principal dos He. O CDH é responsável por: - controlar o movimento de todos os He dentro de sua área de controle; - controlar as Anv de escolta das vagas de He, quando assim determinado pelo CCAT; - receber e atender aos pedidos para emprego de He dentro dos limites especificados na Ordem de Operação ou de acordo com as determinações do CCAT; - assessorar o CCAT em todos os assuntos referentes aos movimentos dos He sob seu controle e que possam requerer coordenação com as demais armas de apoio; - controlar o movimento de He para EVAM; - supervisionar a atuação do Controlador de Helicópteros no Ar (CH(A)); e - manter o acompanhamento radar de todas as Anv que operam em sua área de
  • 33. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL controle. b) Controle aéreo no ar Elementos complementares de controle aéreo operam a bordo de Anv em vôo e são ativados em situações particulares, tais como: execução de missões de ApAeAfs e movimentos por He em áreas situadas além do alcance dos meios de comunicações das agências de bordo ou de terra. Essas agências são: o Controlador Aerotático no Ar e o Controlador de Helicópteros no Ar. I) Controlador Aerotático no Ar É um piloto que exerce sua função a bordo de Anv, normalmente de alto desempenho, servindo de ponte de comunicações com as Anv de ataque que realizam ApAeAfs, com o propósito de auxiliar as agências de coordenação no monitoramento de ataques contra alvos terrestres a grandes distâncias da Linha de Contato. O CtAetat(A) mantém comunicações com as agências de coordenação em terra e a bordo, especialmente com os GAA, com os Destacamentos de Controle Aerotático (DCAT) e com as Anv designadas para o ataque. São funções do CtAetat(A): - controlar o ApFAe; - localizar alvos na área onde realiza o controle das Anv de ataque; e - coletar informações. II) O Controlador de Helicópteros no Ar Auxilia o CDH no controle das vagas de He, durante o MNT por He. Quando o controle dos He em apoio à ForDbq é passado para terra, o CH(A) deixa a subordinação do CDH e passa à do Centro de Apoio Aéreo Direto (CAAD). O CH(A) permanece em vôo ao longo das Rotas de Aproximação e Retirada, a bordo de He, mantendo-se em comunicação com os He de transporte, de escolta e com o Cmt da tropa helitransportada. São funções do CH(A): - manter as vagas de He nas Rotas de Aproximação e Retirada previstas; - informar às vagas e ao CDH ou CAAD sobre as atividades do inimigo e as condições meteorológicas ao longo das rotas; - atuar como posto de retransmissão de comunicações;
  • 34. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-7 - ORIGINAL - controlar as Anv que dão cobertura às vagas de He; - manter o CDH ou CAAD informado a respeito do andamento do MNT por He; - alterar as Rotas de Aproximação e Retirada, quando necessário; - auxiliar na seleção final da ZDbq (principal ou alternativa); e - requerer o ApFAe necessário. c) A Equipe de Controle Aéreo Avançado e o Guia Aéreo Avançado A bordo não há agências de controle aerotático como as EqCAA e o GAA. Estas agências exclusivas da tropa, após seu desembarque, serão utilizadas pelas agências de coordenação de bordo para controlar o apoio aéreo realizado em proveito da missão, enquanto as agências de coordenação de terra ainda não desembarcaram. CCAT CDAT CDAT CDH CDH FORÇA AVANÇADA FORÇA DE ATAQUE CCAA EqCAA / GAA CtAetat(A) CH(A) EqCAA / GAA Fig 4.4 - Estrutura organizacional das agências de bordo 4.4 - AGÊNCIAS DE COMANDO, COORDENAÇÃO E CONTROLE EM TERRA Para que o comando, coordenação e controle do apoio aéreo e da defesa aeroespacial em terra sejam eficazes e eficientes, agências destinadas para esse fim serão ativadas, de acordo com as necessidades. Caberá às agências afetas ao apoio aéreo, o correto assessoramento aos comandantes da tropa, nos diversos níveis, quanto ao adequado emprego das Anv em apoio. Todo o pessoal de comunicações, bem como o material necessário à ativação das agências de controle aerotático serão fornecidos pelo Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea (BtlCtAetatDAAe). Quando Anv de outras Forças Armadas (FA) estiverem operando junto com os
  • 35. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-8 - ORIGINAL GptOpFuzNav, haverá representantes seus e respectivo pessoal de apoio, com seu material, nas agências, de acordo com a necessidade. Basicamente, as agências relativas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial em terra tem sua estrutura organizacional baseada na atribuição de tarefas relacionadas aos níveis de responsabilidade: comando, coordenação e controle. A Fig 4.5 apresenta esta estrutura. CComAT Centro de Comando Aerotático CODA Centro de Operações de Defesa Aeroespacial BiaArtAAe Bateria de Artilharia Antiaérea ERAA Equipe Radar de Apoio Aéreo EVR Equipe de Vigilância Radar DCAT Destacamento de Controle Aerotático Nível GDBda Nível GDB DCAT Destacamento de Controle Aerotático EqCAA Equipe de Controle Aéreo Avançado EqCAA Equipe de Controle Aéreo Avançado CAAD Centro de Apoio Aéreo Direto CDAT Centro de Direção Aerotático Fig 4.5 - Estrutura organizacional das agências relativas ao apoio aéreo e à defesa aérea aeroespacial em terra 4.4.1 - Agência de comando A agência de comando na estrutura de apoio aéreo em um GptOpFuzNav é o Centro de Comando Aerotático (CComAT) que atua junto ao Comando do CteCA. Sua função principal é estabelecer diretrizes a serem seguidas tanto pelas agências responsáveis pela defesa aeroespacial quanto pelas agências responsáveis pelo apoio aéreo. Da mesma forma que no sistema a bordo, podem existir CDAT para exercer a
  • 36. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-9 - ORIGINAL coordenação do espaço aéreo em áreas determinadas. Ficarão subordinados ao CComAT e coordenarão o emprego de Anv em áreas de responsabilidade definidas. Isso, normalmente, poderá ocorrer se for ativado um Elemento Anfíbio (ElmAnf) nível unidade ou se alguma peça de manobra operar além da distância de controle. As responsabilidades e a organização destes CDAT serão as mesmas do CComAT, de acordo com as atribuições delegadas. Quando o CComAT se estabelece e assume o controle das operações aéreas na AOA, o CCAT reverte à situação de CDAT, ficando responsável pelo setor marítimo da AOA. O CComAT possui a seguinte composição: - Cmt Aerotático; - Controlador Aerotático; - Oficial de ApFAe; - Oficial de Defesa Aeroespacial; - Oficial de Informações Aéreas; - Oficial Controlador de Redes; e - Pessoal de comunicações. São atribuições do CComAT: - controlar, com o apoio das agências subordinadas, todas as Anv que operam na AOA; - manter atualizada a situação aérea e os aspectos da situação terrestre de importância para a realização do apoio aéreo; - transmitir os relatórios de situação às tripulações das Anv que realizam o ApFAe; - estabelecer as condições de alerta no solo das Anv disponíveis; - planejar e controlar a defesa aérea; - coordenar o emprego dos MSA e da ArtAAe; - estabelecer as condições de alerta dos meios da defesa aeroespacial; - coordenar o posicionamento e o emprego das Anv em PAC; - disseminar e controlar as condições de silêncio eletrônico; e - manter contato com o CCAT. 4.4.2 - Agências de coordenação Dentro de cada ramo de atividade, de defesa aeroespacial e de apoio aéreo, existem, no mais alto nível de cada um, as seguintes agências, respectivamente: o Centro de
  • 37. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-10 - ORIGINAL Operações de Defesa Aérea (CODA) e o Centro de Apoio Aéreo Direto (CAAD). Abaixo do CAAD, temos organizacionalmente, como assessoria, os DCAT. Nos GptOpFuzNav constituídos por uma Unidade Anfíbia (UAnf), será constituído um único DCAT no CCAF do Grupamento de Desembarque de Batalhão (GDB)/CCT. No caso de uma Brigada Anfíbia (BAnf), além dos DCAT para cada elemento de valor unidade, será constituído um DCAT no CCAF do Grupamento de Desembarque de Brigada (GDBda)/CCT. a) Centro de Operações de Defesa Aérea O CODA é responsável pela defesa aeroespacial na Área de Interesse do GptOpFuzNav. Sua tarefa precípua é a obtenção e a manutenção da superioridade nessa aérea. Os meios antiaéreos (artilharia antiaérea e radares) e Anv de interceptação ficarão sob o controle operacional do CODA durante a operação. O CODA tem a responsabilidade de detectar, identificar e conduzir a interceptação das ameaças aéreas inimigas (Anv ou mísseis). O CODA possui a seguinte constituição: - Diretor da Defesa Aeroespacial; - Diretor Aéreo; - Diretor de Interceptação; - Controlador de Operações Aéreas; e - Pessoal de comunicações. São responsabilidades do CODA: - recomendar e coordenar o posicionamento no terreno das armas antiaéreas (AAe) e dos meios de vigilância, assim como determinar os setores de vigilância; - buscar a detecção e a identificação de todas as Anv nos setores de vigilância de sua competência, mantendo o CComAT informado da presença de qualquer ameaça aérea; - acompanhar e estimar a posição da interceptação dos alvos aéreos; - avaliar todas as ameaças aéreas e designá-las aos sistemas de armas selecionados; - avaliar e, quando necessário, interromper as ações das unidades AAe; - controlar as Anv de interceptação, inclusive as em PAC e as em alerta, determinando as interceptações;
  • 38. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-11 - ORIGINAL - assegurar-se de que as suas atividades são coordenadas com as das outras agências de controle da defesa aeroespacial em setores adjacentes; - disseminar os sumários de dados avaliados para o CComAT, conforme necessário; - prover auxílio à navegação para as Anv amigas; - controlar todas as ações das unidades de mísseis e de Anv de interceptação na sua área de responsabilidade; - coordenar as restrições de emissões eletromagnéticas determinadas pelo CComAT; - estabelecer as condições de prontidão do armamento para as unidades AAe; e - ficar em condições de operar como um CComAT ou CDAT alternativo, por um determinado período de tempo. b) Centro de Apoio Aéreo Direto O CAAD é o responsável por todo o apoio aéreo não relacionado à defesa aeroespacial nos GptOpFuzNav. Ao CAAD caberá a operação dos radares aéreos localizados em terra ou o controle operacional dos radares aéreos de bordo utilizados em proveito das operações em terra. O CAAD possui a seguinte composição: - Diretor Aéreo; - Diretor de He; - Oficial de Inteligência; - Oficial Coordenador de Rede de Comunicações; e - Pessoal de comunicações. O CAAD tem as seguintes responsabilidades: - receber os pedidos de ApFAe dos vários escalões de comando da tropa e adotar as medidas cabíveis para a sua execução; - coordenar os pedidos de ApFAe com os CCAF; - determinar os rumos para a aproximação sobre os alvos e para a retirada das Anv; - designar as Anv e o armamento para cumprir as missões de ApFAe, com base no efeito desejado, na disponibilidade de meios e nas determinações do ComForDbq; - fornecer às tripulações das Anv as informações necessárias à realização do
  • 39. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-12 - ORIGINAL ApFAe; - fornecer às agências que efetuem os pedidos de ApFAe, as informações relativas às Anv designadas para o seu atendimento e ao armamento que será utilizado; - designar a autoridade do controle para as agências de escalões subordinados, visando a dirigir ações específicas; - receber e processar os relatórios de consumo de munição de aviação; - auxiliar na coordenação da busca e salvamento; e - coordenar os Planos de Restrição de Fogos com o CCAF indicado. c) Equipes Radar de Apoio Aéreo (ERAA) As ERAA são subordinadas ao CAAD e efetuam o controle aéreo de Anv sob condições de vôo por instrumentos. Devem possuir mobilidade, de modo a poderem operar com o CCT da ForDbq. Cada equipe deve ser capaz de ser transportada por He e possui uma central de controle radar. Além do controle das Anv para a execução dos ataques aéreos, são capazes de posicioná-las sobre os alvos isolados ou encobertos. São úteis, ainda, para apoiar o reconhecimento aéreo fotográfico e lançamento de iluminativos. d) Equipes de Vigilância Radar (EVR) As EVR são subordinadas ao CAAD e capazes de efetuar o controle positivo ao longo das Rotas de Aproximação e Retirada e de estabelecer pontos de controle radar para Anv, em quaisquer condições de tempo. As EVR também podem ser transportadas por He e são, normalmente, dotadas de equipamento Identificador de Amigo ou Inimigo (Identification Friend or Foe - IFF). Elas também podem ser equipadas com rádio-farol, podendo prover auxílio à navegação às Anv engajadas na execução do ApFAe. As EVR têm capacidade, dentro do alcance de seus equipamentos, de vetorar He para as ZDbq, em condições de vôo por instrumentos. e) Destacamento de Controle Aerotático (GDBda e GDB) São agências de coordenação que operam diretamente com unidades de primeiro escalão e com o comando do CCT, sendo ativados nos respectivos CCAF. Os DCAT assessoram os comandantes do GDBda e dos GDB com relação ao emprego das Anv em apoio. A diferença entre o DCAT dos GDB e do GDBda é que os primeiros têm subordinadas as EqCAA.
  • 40. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-13 - ORIGINAL Os DCAT possuem a seguinte composição: - OLigAv; - Aviadores de outras FA quando for o caso; e - Pessoal de comunicações. Os DCAT têm as seguintes responsabilidades: - planejar o ApAe a seu nível; - supervisionar a execução do ApAe exercendo o controle por veto; e - exercer o controle sobre as EqCAA subordinadas (somente os DCAT de GDB). 4.4.3 - Agências de controle As agências de controle que atuarão junto à tropa serão ativadas a nível de subunidade de primeiro escalão. Também haverá agências de controle junto aos Elementos Anfíbios (quando ativados), junto a elementos de operações especiais e no ar, conforme o necessário. Essas agências serão as responsáveis diretas pelo pedido de apoio aerotático e pela orientação do piloto na identificação do alvo. Após o piloto confirmar a correta identificação do alvo, o ataque estará por conta dele, cabendo à agência avaliar e reportar os danos no alvo. Existem três tipos de agência de controle: a EqCAA, o CtAetat(A) e o GAA. a) Equipes de Controle Aéreo Avançado São as responsáveis pela execução do pedido de apoio de fogo aéreo e pelo controle do ataque das Anv em proveito do ApAeAprx. São chefiadas pelos CAA que, preferencialmente, devem ser pilotos do mesmo tipo de Anv que realiza o ApAeAprx. Essas EqCAA são designadas para atuar junto às Companhias de Fuzileiros Navais (CiaFuzNav) em primeiro escalão. Os CAA mantêm comunicações com as Anv de ataque, orientando-as nas aproximações para os respectivos engajamentos, proporcionando precisão nos ataques e segurança para a tropa. Os CAA também assessoram o Cmt da CiaFuzNav apoiada quanto ao melhor emprego do ApFAe, bem como avaliam os danos causados ao inimigo pelos ataques aéreos. b) Guia Aéreo Avançado É um elemento de operações especiais especificamente adestrado para executar o trabalho do CAA. Atua em proveito do ApAeAfs, podendo realizar o pedido de ApAe e orientar o piloto no ataque ao alvo. Normalmente, no ApAeAfs o ataque aos alvos é determinado pelo escalão ForDbq e o GAA receberá a tarefa de se
  • 41. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-14 - ORIGINAL deslocar para as proximidades do alvo para ficar em condições de orientar o ataque, reportando os danos ao final. 4.5 - RELAÇÃO ENTRE AS AGÊNCIAS DE BORDO E DE TERRA A existência de agências do apoio aéreo tanto na ForTarAnf quanto na ForDbq visa a facilitar a transferência, de modo gradual, da coordenação e do comando do apoio aéreo sobre terra, inicialmente com a ForTarAnf, para as agências da ForDbq, à medida que forem se estabelecendo em terra. A ForTarAnf, enquanto durar a operação em terra, permanecerá em condições de reassumir o comando e a coordenação que foram transferidos para terra. Para isso, permanecerá monitorando as ações em curso. No início da fase do assalto, o CCAT é a agência responsável por todo o apoio aéreo. A passagem da coordenação e do comando das operações aéreas para terra deve ser realizada por etapas, devendo apresentar uma flexibilidade que permita enfrentar as eventuais alterações na situação. Após o estabelecimento do ComForDbq em terra, estando ativadas e operando todas as suas agências, o comando do apoio aéreo poderá ser transferido para este. A partir desse momento, todas operações de apoio aéreo à ForDbq passarão a estar a cargo do CComAT, e o CCAT passa a controlar apenas o apoio aéreo aos navios da ForTarAnf, mantendo-se em condições de reassumir as suas funções anteriores, se necessário. Caso não haja disponibilidade de meios adequados de controle e vigilância aéreos em terra, não haverá transferência do comando e de parte da coordenação do apoio aéreo à tropa para o ComForDbq. A diretiva da operação poderá prescrever quais agências que compõem o CteCA permanecerão operando de bordo. Neste caso, somente os DCAT (que operariam, por exemplo, com os CCAF dos CCT/ForDbq) e as EqCAA/GAA operariam de terra. 4.6 - FASES DA TRANSFERÊNCIA DO COMANDO, COORDENAÇÃO DO APOIO AÉREO PARA TERRA A transferência da coordenação e do comando do apoio aéreo de bordo para terra, durante a realização de uma OpAnf, passa por três fases: operação de ForAvç, fase do assalto e CComAT em terra. 4.6.1 - Fase da operação de ForAvç Durante as operações, o Cmt da ForAvç empregará os meios aéreos de que dispõe, cabendo a coordenação ao CDAT da ForAvç.
  • 42. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-15 - ORIGINAL 4.6.2 - Fase do assalto Quando o corpo principal da ForTarAnf chega à AOA, ou seja, no início da fase do assalto, o ComForTarAnf assumirá a coordenação e o comando de todas as operações aéreas. Caso haja duas ou mais operações separadas na AOA, o ComForTarAnf poderá delegar autoridade para empregar meios aéreos aos Comandantes de Grupos de Ataque, que a exercerão através de seus CDAT. O ComForTarAnf passa, então, a transferir a coordenação e o comando do apoio aéreo ao ComForDbq, por etapas, se a situação permitir. 4.6.3 - Fase do CComAT em terra Nesta fase, a ForTarAnf completou a transferência da coordenação e do comando do apoio aéreo à ForDbq, para terra, os quais passam a ser exercidos pelo ComForDbq por meio do CComAT. 4.7 - SEQÜÊNCIA DE TRANSFERÊNCIA DA COORDENAÇÃO E COMANDO DO APOIO AÉREO PARA TERRA Ao iniciar-se a fase do assalto, o ComForTarAnf transferirá, se a situação assim o permitir, por etapas, a coordenação e o comando do apoio aéreo empregado em proveito da ForDbq, para terra. O controle já estará em terra, pois é provido pelas EqCAA que desembarcam com as tropas de primeiro escalão e pelos GAA, normalmente infiltrados pré dia-D. 4.7.1 - Primeira etapa – do início do assalto ao desembarque do CAAD (ComForDbq a bordo) A OpAnf encontra-se no início da fase do assalto, quando então o ComForTarAnf controla todo o apoio aéreo através do CCAT. Nessa situação, os pedidos de ApAe são direcionados ao CCAT, a bordo do capitânia da ForTarAnf, sendo monitorados pelos DCAT (do GDBda e dos GDB). O CCAT atenderá os pedidos, caso os julgue procedentes, designando as respectivas Anv para o apoio. Cabe ressaltar que qualquer agência afeta ao ApAe poderá solicitá-lo, não só as EqCAA e os GAA. A vigilância aérea e o controle do espaço aéreo da AOA serão providos pelos radares de bordo, podendo ser ampliados pelo emprego de Anv de alerta aéreo antecipado, se disponíveis. Os meios de defesa aérea consistem, principalmente, de Anv de interceptação e
  • 43. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-16 - ORIGINAL ataque embarcadas no NAe, podendo, também, haver apoio de Anv de forças amigas, a partir de bases próximas, em território amigo. Os meios antiaéreos, incluindo o radar de vigilância antiaéreo, desembarcarão após a conquista de objetivos, pelo CCT, que possibilitem seu desembarque com segurança. Proverá a defesa antiaérea de pontos estabelecidos pela ForDbq. As ERAA e as EVR desembarcarão imediatamente após o radar de vigilância aérea e servirão de núcleo para a ativação do CAAD. 4.7.2 - Segunda etapa – desembarque e ativação do CAAD Nessa etapa, o CAAD desembarcará e se estabelecerá em terra, no local previsto para o PC da ForDbq. Quando estiver em condições de exercer a coordenação do ApAe em proveito da ForDbq, mediante aprovação do ComForTarAnf, o CCAT lhe transferirá a autoridade para manobrar. Porém, permanecerá na escuta das redes de comunicações, mantendo-se atualizado com a situação em terra, de forma a poder reassumir o controle em qualquer eventualidade. Nessa situação, os pedidos de ApAe passam a ser enviados ao CAAD, sendo monitorados pelos DCAT (GDBda e GDB) e pelo CCAT. Relembra-se que os DCAT atuam por veto, interferindo no pedido apenas para alterá-lo ou cancelá-lo. O CAAD passará também a coordenar os He empregados em proveito da ForDbq. Junto ao radar de vigilância antiaéreo, que desembarcou na fase anterior, passará a operar o Centro de Operações Antiaéreas (COAAe) de onde passará a operar o CODA quando desembarcar. 4.7.3 - Terceira etapa – desembarque e ativação do CODA Nessa etapa o CODA desembarcará e se estabelecerá no COAAe e, a partir do momento em que estiver em condições de assumir a coordenação da defesa antiaérea da ForDbq, se aprovado pelo ComForTarAnf, o CCAT lhe transferirá a autoridade para tal. A coordenação da defesa aérea permanecerá com o CCAT durante toda a operação (devido ao radar de vigilância aéreo). 4.7.4 - Quarta etapa – desembarque do CComAT junto com o ComForDbq O CComAT opera dentro do Comando do CteCA o qual acompanha o ComForDbq. Com este desembarque, o CComAT assumirá o comando do ApAe à ForDbq, após a aprovação do ComForTarAnf. Com esta última etapa se completa a estrutura organizacional das agências do apoio aéreo em terra. O CComAT permanecerá em contato com o CCAT para que não haja interferência
  • 44. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 4-17 - ORIGINAL entre o ApAe em proveito da ForDbq em terra e o apoio aéreo em proveito da ForTarAnf na área marítima. 4.7.5 - Desativação das agências do ApAe de terra Ao término da OpAnf, o comando e a coordenação do ApAe retornarão para bordo, por etapas, na seqüência inversa do processo que os transferiu para terra. Em função da situação, a desativação das agências de terra poderá ser mais rápida uma vez que as agências de bordo não deixaram de monitorar o desenvolvimento das ações.
  • 45. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 5-1 - CAPÍTULO 5 CONTROLE AEROTÁTICO EM OUTRAS OPERAÇÕES 5.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Além das OpAnf, os GptOpFuzNav estão capacitados a realizar outros tipos de operações. Em todas as operações serão ativadas, no mínimo, duas agências: CComAT e EqCAA/GAA. A primeira agência por representar o comando do apoio aéreo à operação e a segunda por ser a agência, que solicita o apoio aéreo. Nesse caso, o CComAT acumulará a função do CAAD. Dependendo do tipo e do vulto da operação, serão ativadas outras agências, conforme as necessidades. Caso os elementos de operações especiais sejam empregados, o GAA poderá ser ativado. 5.2 - OPERAÇÕES RIBEIRINHAS As Operações Ribeirinhas (OpRib) são as que mais se assemelham às OpAnf. A estrutura de comando, coordenação e controle das agências do apoio aéreo, prevista para as OpAnf, permanece válida para as OpRib, com as adaptações decorrentes do ambiente ribeirinho e dos meios empregados. O CComAT funcionará a bordo, junto ao CCAA, e não desembarcará. O CAAD funcionará junto ao CComAT e desembarcará somente no caso de ser ativada a Base de Operações Aéreas (BOA), indo operar nessa base. As EqCAA acompanharão os comandos de subunidades ou frações constituídas que necessitarem de apoio aéreo. Se houver emprego de elementos de operações especiais, cada fração deverá ter um GAA para realizar os pedidos de apoio aéreo e o controle do ataque aos alvos no ApFAe. Caso as características do ambiente ribeirinho venham a limitar as distâncias de observação, o trabalho do CAA e GAA poderá ficará prejudicado. Essa deficiência poderá ser contornada com o emprego de observador aéreo. Junto ao comando do CCT, no CCAF, será ativado um DCAT. Caso seja empregado um Escalão Avançado, um outro DCAT será ativado no mesmo. 5.3 - OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE NÃO-COMBATENTES Nestas operações, temos que considerar duas situações: partindo do mar e partindo de terra. Para executar o controle aerotático nessas operações, as agências ativadas serão o CComAT, o CAAD, o DCAT e EqCAA/GAA. Caso seja necessário, será ativado o CtAetat(A) ou CH(A).
  • 46. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 5-2 - Quando a base estiver em terra, o CComAT permanecerá junto ao comando do GptOpFuzNav assumindo, também, as atribuições do CAAD. Quando a operação partir do mar, o CComAT funcionará junto ao CCAT, no navio capitânia, e o CAAD junto ao CDAT. Em ambos os casos, o DCAT acompanhará o comando da unidade que estiver a cargo da missão e a EqCAA acompanhará o comando de subunidade ou fração que efetivamente cumprirá o esforço principal. Caso equipes de operações especiais sejam empregadas, GAA serão ativados. Caso a missão tenha origem em terra, poderá ser ativada uma BOA, cabendo ao CteCA nuclear a organização responsável por sua operação, bem como prestar o apoio necessário aos meios aéreos e antiaéreos que se estabeleçam nela. 5.4 - OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM Para exercer o controle aerotático, serão ativados o CComAT e EqCAA. Se for necessário, será ativado o CH(A). Neste caso, o CComAT também atuará como CAAD. As subunidades ou frações que executarem as ações terrestres disporão de EqCAA que acompanhará(ão) os comandantes. Normalmente, as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ocorrem em áreas urbanas edificadas, assim, poderá ser ativado o CH(A). Este voará acima dos He que prestam o apoio aéreo e servirá como controlador das ações aéreas em curso, de ligação entre o CComAT e as Anv e atuará, também, como observador aéreo. 5.5 - OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES Neste tipo de operação, a exemplo da operação de evacuação de não combatentes, temos que considerar as seguintes situações: o GptOpFuzNav partirá do mar ou de terra. Para executar o controle aerotático nessas operações, as agências ativadas serão o CComAT, o CAAD, o DCAT e a(s) EqCAA. Caso seja necessário, será ativado o CtAetat(A) ou CH(A). Quando a base estiver em terra, o CComAT permanecerá junto ao comando do GptOpFuzNav, assumindo, também, as atribuições do CAAD. Quando a operação partir do mar, o CComAT funcionará junto ao CCAT, no navio capitânia, e o CAAD junto ao CDAT. Por se tratar de operações contra forças irregulares, uma vez que o inimigo é “fluido”, é indicado que sejam ativados GAA para que pequenas frações compostas por elementos de operações especiais possam fazer o pedido de apoio aéreo e controlar a execução dos ataques aos alvos.
  • 47. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 5-3 - 5.6 - OPERAÇÕES DE PAZ Nas operações de manutenção da paz poderão ocorrer apenas ações em defesa da integridade da própria força de paz (será detalhado no CGCFN-1-8 - Manual de Operações de Paz de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais). Normalmente, neste tipo de operação, o apoio aéreo realizará apenas tarefas logísticas, reconhecimento aéreo e patrulhas aéreas. Para que o controle aerotático seja implementado nessas operações, é ativado o CComAT, o DCAT e a(s) EqCAA. Estas duas últimas agências serão ativadas de acordo com as necessidades. O CComAT operará na base da força de paz e desempenhará suas tarefas mais as do CAAD e do CODA. O DCAT será ativado caso o comando do CCT esteja operando fora da base onde está a Força de Paz. A(s) EqCAA operará(ão) junto ao comando da(s) subunidade(s) que necessitar(em) de apoio aéreo. 5.7 - OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS Neste tipo de operação, em virtude de não haver apoio aéreo a uma ação ofensiva, a expressão “controle aerotático” não será empregada, utilizando-se a expressão “controle aéreo”. Para o apoio aéreo, visualiza-se apenas a execução de tarefas logísticas como EVAM, transporte e ressuprimento aéreo. Neste tipo de operação, como não haverá ataques ao solo, somente serão ativados o CComAT, e equipes de operadores rádio necessários para realizar a solicitação de Anv e comunicação com a mesma. O CComAT ficará na base de operações e atuará também como CAAD. As equipes de operadores rádio atuarão junto aos comandos das subunidades ou frações que estiverem cumprindo as tarefas estabelecidas.
  • 48. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 6-1 - ORIGINAL CAPÍTULO 6 COMPONENTE DE COMBATE AÉREO 6.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Componente de Combate Aéreo (CteCA) é, normalmente, nucleado no BtlCtAetatDAAe. Este Batalhão (Btl) foi concebido especificamente para atender à organização do CteCA, constando de sua estrutura a base de todas as agências de comando, coordenação e controle, afetas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial que são ativadas, de acordo com a situação, durante as operações dos GptOpFuzNav. 6.2 - ORGANIZAÇÃO DO BATALHÃO DE CONTROLE AEROTÁTICO E DEFESA ANTIAÉREA A Fig 6.1 apresenta a organização simplificada do BtlCtAetatDAAe, mostrando somente os elementos organizacionais que têm relação direta com as agências do ApAe. S /1 S /2 S /3 S /4 Imediato CiaCtAetat BiaArtAAe CiaCmdoS v Comandante S eçCtAetat S eçR P elCan S eçCtAe P elS vG P elCmdoAetat S eçCmdoAetat P elMS A P elCtAetat Fig 6.1 - Organização simplificada do BtlCtAetatDAAe 6.2.1 - Discriminação da organização do BtlCtAetatDAAe Discrimina-se abaixo a organização do BtlCtAetatDAAe, enfatizando-se as partes afetas ao apoio aéreo e à defesa aeroespacial. a) Apoio aéreo I) Seção de Controle Aéreo (SeçCtAe) Esta seção nucleará o efetivo responsável pela instalação e operação da BOA. Receberá os reforços necessários para desempenhar suas tarefas, acolhendo,
  • 49. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 6-2 - ORIGINAL também, os Destacamentos Aéreos Embarcados (DAE) e outros destacamentos de cada esquadrão cujas Anv passarão a operar desta base. II) Seção de Comando Aerotático (SeçCmdoAetat) Esta seção fornecerá pessoal e material de comunicações para operar o CComAT e o CAAD. III) Seção de Controle Aerotático (SeçCtAetat) Esta seção fornecerá pessoal e material de comunicações para operar os DCAT e as EqCAA, exceto os pilotos. Cada seção comporá um DCAT e uma EqCAA. b) Defesa aeroespacial I) Defesa aérea Seção Radar (SeçR) - Esta seção será responsável pela operação do radar de vigilância antiaéreo. Receberá reforços para operar o COAAe que nucleará o CODA, quando este for ativado. II) Defesa antiaérea - Pelotão de Canhões (PelCan) - Este pelotão opera com canhões antiaéreos. Por ser um material pesado, é utilizado em defesas estáticas, como por exemplo: defesa de aeródromo, porto etc. - Pelotão de Mísseis Superfície-Ar (PelMSA) - Este pelotão está organizado em seções de lançadores de míssil. Os lançadores são utilizados, normalmente, para compor um anel de defesa antiaérea externo ao dos canhões. Porém, por ser um material portátil, é indicado para prover a defesa antiaérea de tropas que realizam movimentos aéreos e helitransportados, operações ribeirinhas, deslocamentos motorizados e mecanizados etc. 6.3 - ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO COMPONENTE DE COMBATE AÉREO A organização geral do CteCA está descrita no capítulo 7 do CGCFN-0-1 - Manual de Organização e Emprego de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. A organização descrita abaixo apresenta apenas a parte do CteCA que se refere ao controle aerotático e à defesa aeroespacial. Com relação ao controle aerotático, o pessoal que compõe o Pelotão de Controle Aerotático (PelCtAetat) do Btl será destacado no CCT para ativar os DCAT e EqCAA e o pessoal que compõe o Pelotão de Comando Aerotático (PelCmdoAetat) do Btl permanecerá sob o comando do CteCA. Esse pessoal ativará o CComAT junto ao Comando do CteCA, o CAAD e o CODA.
  • 50. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO - 6-3 - ORIGINAL Com relação à defesa antiaérea, a estrutura será a mesma do Btl com a Bateria de Artilharia Antiaérea (BiaArtAAe) e seus dois pelotões. A BiaArtAAe e a SeçR ficarão sob o controle operacional do CODA. O CmtCteCA será assessorado pelo EM do BtlCtAetatDAAe para os assuntos relacionados ao emprego tático e o apoio logístico da BiaArtAAe. Com relação ao ApFAe e atividades aéreas de apoio ao combate, ele será assessorado pelo CAAD e com relação à defesa aeroespacial, será assessorado pelo CODA. A Fig 6.2 ilustra essa organização. CteCA CComAt CAAD CODA Cmdo da CiaCtAetat SeçR COAAe ArtAAe EM Fig 6.2 - Organização básica do CteCA O Anexo A apresenta a Organização Padrão das Unidades Aéreas.
  • 51. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 7-1 - CAPÍTULO 7 PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS 7.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Devido à natureza das operações realizadas pelos GptOpFuzNav, o emprego do apoio aéreo deverá ter um planejamento bastante detalhado. Isso, particularmente, ocorre nas OpAnf, considerada a mais complexa realizada por esses grupamentos. A designação de OLigAv, cujos meios aéreos estão sendo empregados, para atuar nas agências de comando, coordenação e controle ativadas, permitirá um planejamento adequado do emprego dos meios aéreos. Neste capítulo, será abordado o planejamento do ApAe nas OpAnf, citando-se o planejamento da ForTarAnf e detalhando-se o planejamento da ForDbq. 7.2 - PLANEJAMENTO DO APOIO AÉREO NAS OPERAÇÕES ANFÍBIAS As OpAnf, em função de sua complexidade, exigem um nível maior de coordenação e controle para que o apoio aéreo seja eficaz e eficiente. Assim, deverá ser considerado o emprego de Anv embarcadas, o seu eventual desdobramento na Cabeça-de-Praia (CP), a partir de uma determinada fase da operação, bem como o emprego de Anv de outras FA, a partir de bases de terra, em território amigo, próximas da AOA. 7.2.1 - Planejamento do apoio aéreo na ForTarAnf A coordenação do planejamento do emprego dos meios aéreos numa OpAnf é responsabilidade do ComForTarAnf, cabendo ao seu EM: a) Determinar as necessidades navais de apoio aéreo Estas necessidades, geralmente, permanecerão constantes durante a operação. A superioridade aérea deverá ser obtida e mantida na AOA. Haverá necessidade permanente de defesa da ForTarAnf contra ataques aéreos, de superfície e de submarinos inimigos. b) Determinar a capacidade de apoio aeronaval A ForTarAnf determinará a capacidade de apoio dos elementos aéreos à sua disposição em termos de surtidas, permanência em estação, carga de armamento e carga total. c) Coordenar os pedidos de apoio aéreo Deverão ser coordenados todos os pedidos de apoio aéreo oriundos da ForTarAnf e a alocação de Anv, de acordo com as capacidades previamente determinadas. Se as necessidades apresentadas excederem as capacidades, será solicitado apoio
  • 52. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 7-2 - adicional ao escalão superior. d) Preparar o plano de emprego de Anv O plano de emprego de Anv para a ForTarAnf, preparado por seu Oficial Aerotático, servirá de base para os documentos dos escalões subordinados. 7.2.2 - Planejamento do apoio aéreo na ForDbq O ApAe será planejado pelo Comandante do CteCA (CmtCteCA) e pelos OLigAv que atuarão nos DCAT do CCT e da ForDbq. a) Caberá ao CmtCteCA: I) Determinar as necessidades de apoio aéreo da ForDbq Coordenar e consolidar as necessidades de apoio aéreo das peças de manobra da ForDbq, com base nos subsídios recebidos do CCT, Componente de Apoio de Serviços ao Combate (CASC) e EM/ForDbq. Após realizado este trabalho, as necessidades serão submetidas à ForTarAnf. II) Determinar a capacidade de apoio da aviação da ForDbq Caso, já na fase do planejamento, forem designadas Anv de interceptação e/ou ataque para a ForDbq, ou seja, caso estas Anv estejam sob o comando operacional do CteCA, deverá ser estabelecida a sua capacidade de apoio em termos de surtidas, permanência em área de espera, carga de armamento e carga total. III) Planejar a transferência dos meios aéreos alocados ao CteCA, para terra, se houver previsão para tal Caso seja visualizada a necessidade de transferir para terra meios aéreos que estejam ou passarão ao comando operacional do CteCA, o planejamento dessa transferência deverá ser submetido à ForTarAnf. O planejamento do desembarque dos meios de defesa antiaérea serão submetidos apenas ao ComForDbq. IV) Planejar o emprego das Anv A diretiva elaborada pelo CteCA conterá o planejamento de emprego de todas as Anv que apoiarão a ForDbq, de acordo com as horas de vôo disponíveis. Para as Anv que estarão sob o comando operacional, o planejamento abordará tanto os aspectos operacionais quanto os logísticos. Para as que estarão sob o controle operacional, este planejamento abordará somente como serão empregadas as horas de vôo disponíveis.
  • 53. OSTENSIVO CGCFN-321 OSTENSIVO ORIGINAL - 7-3 - b) Caberá aos OLigAv: I) Elaborar o Plano de Apoio de Fogo Aéreo da ForDbq e do CCT Os OLigAv analisarão a área de operações e selecionarão os alvos cujas características recomendam o seu ataque por Anv. A seqüência de ações para a elaboração do Plano de Apoio de Fogo Aéreo está descrita no CGCFN-311.1 - Manual para Instrução de Coordenação de Apoio de Fogo de Fuzileiros Navais. II) Medidas de Coordenação de Apoio de Fogo Os OLigAv proporão ao Coordenador do Apoio de Fogo ForDbq/CCT as medidas de coordenação para o ApFAe. 7.3 - SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES DE COMANDO E ESTADO-MAIOR (SACEM) NA FORÇA DE DESEMBARQUE O CmtCteCA receberá suas tarefas em termos de efeito desejado, cabendo-lhe o exame da situação e o desenvolvimento e emissão de diretiva. Os OLigAv fazem parte do EM especial recebendo as suas tarefas do Coordenador do Apoio de Fogo. Caberá ao CmtCteCA o planejamento de todo o ApAe, exceto a elaboração das listas de alvos a serem batidos por Anv, que será atribuição dos OLigAv. Os OLigAv confeccionarão os respectivos Planos de Apoio de Fogo Aéreo, que serão apêndices do Plano de Apoio de Fogo (anexo do Plano de Operações ForDbq/CCT). O CmtCteCA seguirá a seqüência de planejamento normal, a nível de componente de combate e emitirá sua diretiva, ao final. 7.3.1 - Planejamento do CteCA A seqüência de planejamento a ser seguida pelo CteCA está descrita no CGCFN-50 - Manual para Instrução de Planejamento da Força de Desembarque. Toda disponibilidade de Anv para a operação será alocada ao CteCA, cabendo exclusivamente a este a distribuição das horas de vôo disponíveis, de acordo com as necessidades e com as orientações da ForDbq. Em sua diretiva constará o planejamento da utilização dessas horas de vôo, durante a operação e o planejamento da defesa antiaérea. O planejamento formal do CteCA iniciar-se-á com o recebimento da Análise da Missão do ComForDbq. A partir daí, o CmtCteCA, juntamente com seu EM, cumprirá a SACEM a nível de componente de combate. Por ocasião da Orientação Inicial do EM da ForDbq, o CmtCteCA apresentará ao ComForDbq os pontos sensíveis a serem defendidos pela artilharia antiaérea. O