Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Aula 1. NEMATÓDEOS e CESTÓDEOS DE PEQUENOS ANIMAIS.ppt
1.
2. Regras da disciplina
• Horários
• Formas de avaliação (Provas, participação, trabalho
mutidisciplinar)
• Respeito ao professor e aos colegas (celular, conversas
paralelas...)
3. Formas de comunicação com o professor
• Pessoalmente
• email: bruna.marcele@anhanguera.com
• Representante de sala
4.
5. Principais helmintos
• HELMINTOS: organismos pluricelulares responsáveis
por muitos problemas em gatos, principalmente
intestinais.
• Classificados em dois Filos:
– Platyhelminthes (vermes de corpo achatados)
• Cestoda (apresentam um aspecto de fita ou
cinto) e Trematoda (apresentam um aspecto
foliáceo).
– Nemathelminthes (vermes cilíndricos).
6. Principais helmintos
• Apresentam um ou mais hospedeiros (monóxeno ou
heteróxeno)
• Hospedeiros cujo parasita não se reproduz, servindo
apenas de veículo (paratênicos)
7. Quais são os principais helmintos presentes?
• Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum
Ancilostomose
• Toxocara cati Toxocaríase
• Trichuris campanula e Trichuris serrata Tricuríase
• Dipylidium caninum Dipilidiose
• Platynosomum fastosum Platinossomíase.
8. FILO NEMATODA
• Corpo cilíndrico, não segmentado
• Ausência de ventosas
• Aparelho digestivo completo
• Adultos dióicos (sexos separados)
• Ciclo monoxeno ou heteroxeno
9.
10. DANOS CAUSADOS À SAÚDE
• Comprometimento na digestão e absorção dos alimentos
• Apatia, hiporexia, emagrecimento
• Pêlos eriçados e sem brilho
• Aumento de volume e dor abdominal
• Vômitos e diarréia (obstrução)
• Anemia
11. COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ?
1. Ingestão de ovos (maioria)
– Ingestão de água ou alimento contaminados com ovos
– Larvas de terceiro estágio no ambiente contaminados por fezes
2. Penetração ativa de larvas através da pele (Ancylostoma, Dirofilaria,
Strongyloides)
12. COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ?
3. Ingestão de hospedeiros intermediários (pulgas, piolhos, roedores)
contendo larvas dos vermes
4. Passagem de larvas da fêmea para os filhotes via: (Ancylostoma,
Toxocara, Strongyloides)
– Transplacentária
– Leite
13. CONTROLE E PROFILAXIA
• Tratamento dos animais infectados. O tratamento em geral é repetido
num intervalo de 15 a 21 dias conforme o ciclo biológico de cada
parasita e o grau de infecção de cada animal.
• Medidas de higiene físico que minimizem as possibilidades de
transmissão.
• Isolamento de áreas e ambientes contaminados.
14. CONTROLE E PROFILAXIA
• Higiene dos canis e solo para evitar manutenção de ovos e larvas em
ciclo de transmissão direta e prevenir infecção de hospedeiros
intermediários e paratênicos.
• Controle populacional de hospedeiros intermediários e paratênicos.
• Controle de cães vadios
• Manutenção dos animais domiciliados, com alimentação baseada em
rações comerciais.
15. CONTROLE E PROFILAXIA
• Evitar a predação de hospedeiros intermediários ou paratênicos
infectados.
• Recolhimento imediato das fezes no ambiente doméstico e nas ruas.
• Privilegiar a ação da luz solar sobre as excreções (fezes e urina) dos
cães e gatos
16. 1. PRÓ-BENZIMIDAZÓIS
– Ação – interfere no metabolismo enérgico do parasita levando à
paralisia, inanição e possui efeito ovicida.
– Febantel – cães e gatos (25 mg/kg PO – Dose única)
ANTI-HELMÍNTICOS
17. 2. BENZIMIDAZÓIS
– Ação – exerce bloqueio da polimerização da tubulina, inibição do
transporte de glicose e inibição da fumarato-redutase. Leva à
parasilia e morte por inanição do parasita. Possui efeito ovicida.
– Fenbendazol – cães e gatos (50 mg/kg PO – Dose única para
nematódeos). Em gatos dar acima de duas semanas de idade
– Mebendazol – cães e gatos (22 mg/kg PO – SID durante três dias)
ANTI-HELMÍNTICOS
18. 3. AVERMECTINAS
• Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita
levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do
parasita.
• Ivermectina – cães e gatos (0,2 – 0,4 mg/kg PO / SC – Dose única)
• Selamectina – cães e gatos (6 mg/kg TÓPICO – Dose única)
• Aplicar em animais acima de seis semanas de idade
ANTI-HELMÍNTICOS
19. 4. MILBEMICINAS
– Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita
levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do
parasita.
– Milbemicina Oxima – cães e gatos
– Cães - 0,5 mg/kg PO – Dose única
– Gatos – 2 mg/kg PO – Dose única
– Em animais acima de quatro semanas de idade
– Moxidectin – cães e gatos (0,2 mg/kg SC – Dose única)
ANTI-HELMÍNTICOS
20. 5. SUBSTITUTOS FENÓLICOS
– Ação – interferem no metabolismo energético como
desacopladores da fosforilação oxidativa. Leva à morte por
inanição.
– Nitroscanato – cães (50 mg/kg – Dose única)
6. PIRIMIDINAS
– Ação – interferem na coordenação neuromuscular do parasita
como agonista energético. Provoca no parasita paralisia espástica.
– Pamoato de Pirantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única)
– Em animais acima de duas semanas de idade
ANTI-HELMÍNTICOS
21. 7. PIPERAZINA
• Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita
levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do
parasita.
• Piperazina – cães e gatos (60 mg/kg PO – Dose única)
• Em animais acima de seis semanas de idade
ANTI-HELMÍNTICOS
22. 8. PIRAZINOISOQUINOLONAS
• Ação – agem sobre o potencial de membrana cãs células musculares
do parasita, promovendo a entrada do íon Ca++ para dentro da célula,
o que resulta na vacuolização e desintegração do seu tegumento.
• Praziquantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única)
ANTI-HELMÍNTICOS
24. ANCILÓSTOMOS
2. Etiologia – Fisiopatogia
– Cães: Ancylostoma caninum, A. braziliense e Uncinaria
stenocephala
– Gatos: Ancylostoma tubaeforme, A. braziliense e Uncinaria
stenocephala
– Infecção: ingestão de larvas infectantes ou penetração através da
pele
– A. braziliense – transmissão via colostro
25. 3. História
– Neonatos e jovens: doença aguda
– Adultos: anemia crônica por perda de sangue
ANCILÓSTOMOS
26. 4. Sinais clínicos
a. Cães:
– Doença muito aguda, anemia grave, diarréia sanguinolenta,
morte súbta
b. Gatos:
– Geralmente assintomáticos
ANCILÓSTOMOS
29. 7. Comentários
– A. braziliense – bicho geográfico em humanos Larva Migrans
Cutânea (LMC)
– Tratamento do ambiente: hipocloreto de sódio a 1%
ANCILÓSTOMOS
30.
31. TOXOCARÍASE
1. Visão geral
– Grandes nematódeos ID
– Distensão e Alterações de motilidade e digestão
2. Etiologia
– Cães: Toxocara canis e T. leonina
– Gatos: Toxocara cati e T. leonina
32.
33. 3. Sinais clínicos
• Edema pulmonar, tosse, pneumonia, aumento da freqüência
respiratória, corrimento nasal
• Anorexia
• Obstrução da luz intestinal, vômito,diarréia ocasional
• Aumento de volume abdominal
• Convulsões nervosas ??
TOXOCARÍASE
34. 4. Diagnóstico
• Constatação de ovos característicos nas fezes, podendo ser
utilizadas técnicas de exame direto e sedimentação simples.
• Também podem ser visualizadas formas adultas nas fezes e
vômitos.
TOXOCARÍASE
36. 6. Comentários
– Ovos de Toxocara são extremamente resistentes
– Potencial zoonótico: larva migrans visceral (LMV) e ocular
(LMO). (órgãos como o fígado, pulmão, cérebro e olho)
TOXOCARÍASE
38. Dirofilaria immitis
1. Considerações gerais
– Nematódeo parasita do ventrículo direito e artéria pulmonar de cães
e gatos;
– Os gatos são, em geral, resistentes à infecção
– Tem distribuição cosmopolita e é considerada zoonose, provocando
no homem a dirofilariose pulmonar.
39. Dirofilaria immitis
2. Fisiopatologia
• As fêmeas ovovivíparas liberam na circulação microfilárias que são
ingeridas por mosquitos (Culex, Anopheles e Aedes);
• Larva evolui para o estádio infectante (L3), que é inoculada pelo
mosquito quando do seu repasto sangüíneo em outro animal.
• As larvas assim inoculadas migram pelos tecidos do animal
alcançando o VD e artérias pulmonares, onde adquirem maturidade;
• As microfilárias podem ser transmitidas pela via transplacentária
40.
41. Dirofilaria immitis
3. Fiosiopatogenia
• Infecção parasitária das artérias pulmonares de cães, causando
doença respiratória (hipertensão pulmonar, embolia, pneumoni
alérgica, granulomas eosinofílicoas), cardíaca (hipertrofia miocárdica
e, ICCD) e renal (nefropatia glomerular)
• Classes 1, 2 e 3
• Síndrome da Veia Cava
42. Dirofilaria immitis
3. Patogenia
– Classe III – agravamento das lesões observadas na classe II,
manifestando doença grave. Pode estar associada a complicações
após tratamento adulticida.
– A forma clínica mais grave é chamada Síndrome da Veia Cava
Caudal, está relacionada com cerca de 100 parasitas adultos
presentes e pode levar à morte em poucas
43.
44. Dirofilaria immitis
4. Diagnóstico
• Histórico e origem dos animais
• Testes antigênicos, podem-se pesquisar anticorpos específicos pelo
ELISA e microfilárias circulantes por exame direto de sangue fresco
ou pelas técnicas de Filtração e/ou Modificada de Knott;
45. Dirofilaria immitis
4. Diagnóstico
• O exame ecodoplercardiográfico pode revelar formas adultas no
interior do ventrículo e átrio direitos, em especial na Síndrome da Veia
Cava Caudal.;
• Exames radiográficos e eletrocardiográfico não são específicos, mas
podem ser muito úteis no tratamento e acompanhamento geral do
animal.
46. Dirofilaria immitis
5. Tratamento
– Hospitalização para tratamento paliativo das complicações
(repouso, oxigenioterapia, diuréticos e atiinflamatórios);
– Medicamentos de escolha: tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV
BID, por dois dias), melasarmida sódica (cães classe I e II – 2,5
mg/kg em duas aplicações SID; classe III – 2,5 mg/kg em dose
única e após 30 dias 2,5 mg/kg em duas aplicações SID).
47. Dirofilaria immitis
5. Tratamento cães
– Ivermectina (0,006 a 0,012 mg/kg) duas doses com intervalo de
duas semanas ou a milbemicina oxima (0,5 a 1 mg/kg dose única);
– Tratamento preventivo: ivermectina (0,006 mg/kg mensalmente),
milbemicina oxima (0,5 mg/kg mensalmente), selamectina (6 mg/kg
tópico, mensalmente), moxidectin (0,003 mg/kg oral)
48. Dirofilaria immitis
5. Tratamento gatos
– Tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV BID, durante dois dias) ;
– Preventivo: milbemicina oxima (0,5 a 0,99 mg/kg mensalmente),
ivermectina (0,024 mg/kg mensalmente) e selamectina (6 mg/kg
tópico, mensalmente)
49. Dirofilaria immitis
6. Prevenção
– Combate aos hospedeiros intermediários nos ambientes;
– Borrifação ou através de colares inseticidas e, em animais de áreas
indenes,
– Tratamento preventivo quando de viagens temporárias para áreas
enzoóticas
50. Spirocerca lupi
1. Visão geral
• Nematódeo parasita do esôfago, estômago e aorta de cães e,
raramente,dos gatos;
• Os adultos vivem dentro de nódulos fibrosos nas paredes do esôfago,
estômago e, mais raramente da aorta
51. Spirocerca lupi
1. Visão geral
• O ovo do parasita Spirocerca lupi é ingerido pelo, besouro coprófago
(hospedeiro intermediário) e se desenvolve para a fase larvária.
Besouro ingerido pelo cão, a larva se desenvolve no esôfago e
estômago e transforma-se em adulto (até 8 cm de comprimento)
52.
53. Spirocerca lupi
3. Sinais clínicos
• Obstrução parcial do esôfago, levando à disfagia desconforto gástrico
• Causa vômitos ou regurgitação, aneurisma aórtico (raramente ruptura
aórtica), espondilite cervical, osteossarcoma esofágico,
osteoartropatia hipertrófica pulmonar e migração aberante de adultos
para locais incomuns dentro do tórax (tecido subcutâneo, coração).
54. Spirocerca lupi
4. Diagnóstico
• Ovos nas fezes através dos métodos tradicionais;
• O conteúdo dos vômitos e regurgitações também pode conter ovos;
• O exame radiográfico pode revelar nódulos nas regiões esofágicas
cervical e torácica.
65. CARACTERÍSTICAS
• Adultos: tubo digestivo, dutos biliares e pancreáticos
• Larvas: tecidos de vertebrados e invertebrados (cistos):
– Cisticerco
– Cisto hidático
– Cenuro
66.
67.
68.
69. Echinococcus spp.
Eggs of E. granulosus
Adult E. granulosus.
Although E. granulosus occurs only in
the dog, other species of
Echinococcus appear in dogs and cats.
70. Taenia spp.
Eggs of T. pisiformis
Note: Cats are host to other Taenia spp.
Adult T. pisiformis.
71. Dipylidium caninum
Adult D. caninum. Note that the segments are longer than
they are wide. Dried proglottids (segments) are sometimes
brought in for identification by pet owners.
Egg packet of D. caninum
Comparison of adult D. caninum with a canine roundworm.
72. Dipylidum caninum
• Ciclo heteróxeno
• Importante hospedeiro intermediário pulga do gênero
Ctenocephalides
• Hospedeiro definitivo gato ou cão.
• Se desenvolve no intestino delgado após a ingestão de pulgas
infectadas com larvas de Dipylidium caninum pelo gato
73. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
• Cadeias ou segmentos da tênia nas fezes ou presos nos
pêlos perianais
• Prurido perianal (D. caninum) que se manifesta pelo
arrastar do ânus no chão
74. DIAGNÓSTICO
• Pesquisa de ovos nas fezes:
• Método de sedimentação espontânea (Método de
Hoffmann)
• Quando negativo: repetição de exames pela
irregularidade de eliminação dos ovos.
76. COMENTÁRIOS
• D. caninum pode ser infectante para crianças
• Cisto hidático: o homem pode adquirir a infecção pela
ingestão de oncosferas da pelagem dos cães ou de
alimentos contaminados com fezes de cães hidatidose
(zoonose). Os cistos hidáticos tem crescimento lento e só
são percebidos alguns anos após a infecção. Há citações
de cistos de até 50 litros de líquido em humanos. A ruptura
pode causar choque anafilático e morte
77.
78. • Educação sanitária
• Realização de exames parasitológicos de fezes
• Administração periódica de medicamentos anti-helmínticos
• Controle da população de animais
• Restrição dos mesmos em áreas públicas
• Posse responsável de gatos.
Controle geral
79. • O primeiro animal atendido pelo Dr. Jorge foi um felino macho de 3
anos, da raça persa, com 3 kg. Durante a anamnese, o proprietário
relatou que o animal estava há quatro dias sem se alimentar e já
não conseguia nem mesmo beber água ou outro líquido. O
proprietário relatou ainda que há dois anos não dá nenhum remédio
de verme ao felino, mas que as vacinas estão todas em dia. Ele
ainda nega que o animal saia de sua casa em qualquer horário do
dia.
Situação problema
80. • Após o veterinário realizar o exame clínico (aferição dos parâmetros
vitais: frequência cardíaca e respiratória, temperatura, pulsação e
exame clínico de todos os sistemas: tegumentar, respiratório,
circulatório, digestório e geniturinário), o proprietário informou que
há uma semana ele observou nas fezes do animal um verme
parecendo uma lombriga, mas que o jogou no lixo e não deu muita
importância, pois o felino continuava a comer de maneira
satisfatória.
Situação problema
81. • Por isso, o médico-veterinário solicitou um exame de fezes, no qual
foi observada a presença de ovos de Toxocara sp e Ancylostoma
sp.
Com base nestes dados, você acha que pode haver melhora dos
sinais clínicos apresentados pelo felino?
Situação problema
82. • Proprietários têm dificuldades de medicar felinos com medicamento
que precise ser ingerido, por isso acabam negligenciando o uso
regular de antiparasitários. Com isso, o animal pode apresentar
sinais clínicos graves se não for tratado em tempo hábil. Apesar de
o animal apresentar sinais clínicos de falta de apetite, esses dois
parasitas apresentam um controle fácil. O uso de anti-helmínticos e
uma alimentação rica em nutrientes ajuda ao gato a se
restabelecer, havendo melhora do seu quadro clínico.
Resolução da situação problema
83. Um diagnóstico adequado e rápido pode impedir que os sinais clínicos
apresentados pelo animal sejam muito graves.
Geralmente, o período de incubação do parasita acontece em torno de
15 dias após a infecção. O sintoma que o animal apresentou está
diretamente relacionado à presença de formas adultas de Toxocara sp
e Ancylostoma sp no intestino delgado.
Resolução da situação problema
84. As formas de eliminação de tais formas evolutivas são: aplicação de
um anti-helmíntico e realização de um tratamento suporte para a perda
de apetite. O exame de fezes solicitado e realizado pelo
médicoveterinário foi importante para saber com precisão o agente
causador, para que assim fosse utilizado o medicamento correto e
adequado.
Resolução da situação problema
85. Os parasitos podem causar diversos problemas, e os principais
parasitos relacionados a esses sinais clínicos são: Toxocara cati e
Ancylostoma caninum. Os animais se infectam ingerindo alimentos
contaminados no ambiente por Toxocara cati e penetração pela pele
do Ancylostoma caninum.
Resolução da situação problema
86. Essas infecções são possíveis por causa das inúmeras possibilidades
de formas de transmissão. Principalmente no caso do Toxocara cati,
os ovos, que são formas de resistência, podem se manter viáveis por
um tempo bastante prolongado no ambiente. E uma das formas de
resolver tal situação é desenvolver uma ação educativa junto aos
proprietários de gatos a respeito da utilização de anti-helmínticos e da
correta higienização do ambiente.
Resolução da situação problema
87. Situação problema
• Foram atendidos no Hospital Veterinário da quatro cães SRD (sem
raça definida), com sinais de diarréia, emagrecimento e prurido
anal. Em todos os casos, segundo os proprietários, os animais
eliminavam nas fezes larvas semelhante a sementes de pepino e
com presença demobilidade.
• Caso 1: Fêmea, SRD, 5 anos de idade e peso corporal de 8,3kg.
• Caso 2: Macho, SRD, 4 anos e 5 meses de idade, peso corporal de
20kg.
• Caso 3: Macho, SRD, 10 anos de idade e peso corporal de 19,1kg.
• Caso 4: Macho, SRD, 9 anos e 2 meses, peso corporal de 13,4kg
88. Situação problema
• Durante a anamnese foi relatado o histórico de infecção por pulgas
e ao exame físico foi detectado a presença de pulgas nos casos 1 e
3 (Figura 1). Após acompanhamento, foi observado na defecação,
fezes com presença de proglotides, diarréicas e às vezes com
rajadas de sangue (Figura 2).
89.
90. Situação problema
• Qual é a sua suspeita clínica? Como realizar a confirmação?
Elabore um protocolo de tratamento para cada animal.