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Regras da disciplina
• Horários
• Formas de avaliação (Provas, participação, trabalho
mutidisciplinar)
• Respeito ao professor e aos colegas (celular, conversas
paralelas...)
Formas de comunicação com o professor
• Pessoalmente
• email: bruna.marcele@anhanguera.com
• Representante de sala
Principais helmintos
• HELMINTOS: organismos pluricelulares responsáveis
por muitos problemas em gatos, principalmente
intestinais.
• Classificados em dois Filos:
– Platyhelminthes (vermes de corpo achatados)
• Cestoda (apresentam um aspecto de fita ou
cinto) e Trematoda (apresentam um aspecto
foliáceo).
– Nemathelminthes (vermes cilíndricos).
Principais helmintos
• Apresentam um ou mais hospedeiros (monóxeno ou
heteróxeno)
• Hospedeiros cujo parasita não se reproduz, servindo
apenas de veículo (paratênicos)
Quais são os principais helmintos presentes?
• Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum 
Ancilostomose
• Toxocara cati  Toxocaríase
• Trichuris campanula e Trichuris serrata  Tricuríase
• Dipylidium caninum  Dipilidiose
• Platynosomum fastosum  Platinossomíase.
FILO NEMATODA
• Corpo cilíndrico, não segmentado
• Ausência de ventosas
• Aparelho digestivo completo
• Adultos dióicos (sexos separados)
• Ciclo monoxeno ou heteroxeno
DANOS CAUSADOS À SAÚDE
• Comprometimento na digestão e absorção dos alimentos
• Apatia, hiporexia, emagrecimento
• Pêlos eriçados e sem brilho
• Aumento de volume e dor abdominal
• Vômitos e diarréia (obstrução)
• Anemia
COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ?
1. Ingestão de ovos (maioria)
– Ingestão de água ou alimento contaminados com ovos
– Larvas de terceiro estágio no ambiente contaminados por fezes
2. Penetração ativa de larvas através da pele (Ancylostoma, Dirofilaria,
Strongyloides)
COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ?
3. Ingestão de hospedeiros intermediários (pulgas, piolhos, roedores)
contendo larvas dos vermes
4. Passagem de larvas da fêmea para os filhotes via: (Ancylostoma,
Toxocara, Strongyloides)
– Transplacentária
– Leite
CONTROLE E PROFILAXIA
• Tratamento dos animais infectados. O tratamento em geral é repetido
num intervalo de 15 a 21 dias conforme o ciclo biológico de cada
parasita e o grau de infecção de cada animal.
• Medidas de higiene físico que minimizem as possibilidades de
transmissão.
• Isolamento de áreas e ambientes contaminados.
CONTROLE E PROFILAXIA
• Higiene dos canis e solo para evitar manutenção de ovos e larvas em
ciclo de transmissão direta e prevenir infecção de hospedeiros
intermediários e paratênicos.
• Controle populacional de hospedeiros intermediários e paratênicos.
• Controle de cães vadios
• Manutenção dos animais domiciliados, com alimentação baseada em
rações comerciais.
CONTROLE E PROFILAXIA
• Evitar a predação de hospedeiros intermediários ou paratênicos
infectados.
• Recolhimento imediato das fezes no ambiente doméstico e nas ruas.
• Privilegiar a ação da luz solar sobre as excreções (fezes e urina) dos
cães e gatos
1. PRÓ-BENZIMIDAZÓIS
– Ação – interfere no metabolismo enérgico do parasita levando à
paralisia, inanição e possui efeito ovicida.
– Febantel – cães e gatos (25 mg/kg PO – Dose única)
ANTI-HELMÍNTICOS
2. BENZIMIDAZÓIS
– Ação – exerce bloqueio da polimerização da tubulina, inibição do
transporte de glicose e inibição da fumarato-redutase. Leva à
parasilia e morte por inanição do parasita. Possui efeito ovicida.
– Fenbendazol – cães e gatos (50 mg/kg PO – Dose única para
nematódeos). Em gatos dar acima de duas semanas de idade
– Mebendazol – cães e gatos (22 mg/kg PO – SID durante três dias)
ANTI-HELMÍNTICOS
3. AVERMECTINAS
• Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita
levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do
parasita.
• Ivermectina – cães e gatos (0,2 – 0,4 mg/kg PO / SC – Dose única)
• Selamectina – cães e gatos (6 mg/kg TÓPICO – Dose única)
• Aplicar em animais acima de seis semanas de idade
ANTI-HELMÍNTICOS
4. MILBEMICINAS
– Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita
levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do
parasita.
– Milbemicina Oxima – cães e gatos
– Cães - 0,5 mg/kg PO – Dose única
– Gatos – 2 mg/kg PO – Dose única
– Em animais acima de quatro semanas de idade
– Moxidectin – cães e gatos (0,2 mg/kg SC – Dose única)
ANTI-HELMÍNTICOS
5. SUBSTITUTOS FENÓLICOS
– Ação – interferem no metabolismo energético como
desacopladores da fosforilação oxidativa. Leva à morte por
inanição.
– Nitroscanato – cães (50 mg/kg – Dose única)
6. PIRIMIDINAS
– Ação – interferem na coordenação neuromuscular do parasita
como agonista energético. Provoca no parasita paralisia espástica.
– Pamoato de Pirantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única)
– Em animais acima de duas semanas de idade
ANTI-HELMÍNTICOS
7. PIPERAZINA
• Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita
levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do
parasita.
• Piperazina – cães e gatos (60 mg/kg PO – Dose única)
• Em animais acima de seis semanas de idade
ANTI-HELMÍNTICOS
8. PIRAZINOISOQUINOLONAS
• Ação – agem sobre o potencial de membrana cãs células musculares
do parasita, promovendo a entrada do íon Ca++ para dentro da célula,
o que resulta na vacuolização e desintegração do seu tegumento.
• Praziquantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única)
ANTI-HELMÍNTICOS
ANCILÓSTOMOS
1. Visão geral
– Parasitos nematóides
– Sugadores de sangue no ID de cães e gatos
– Anemia hemorrágica
ANCILÓSTOMOS
2. Etiologia – Fisiopatogia
– Cães: Ancylostoma caninum, A. braziliense e Uncinaria
stenocephala
– Gatos: Ancylostoma tubaeforme, A. braziliense e Uncinaria
stenocephala
– Infecção: ingestão de larvas infectantes ou penetração através da
pele
– A. braziliense – transmissão via colostro
3. História
– Neonatos e jovens: doença aguda
– Adultos: anemia crônica por perda de sangue
ANCILÓSTOMOS
4. Sinais clínicos
a. Cães:
– Doença muito aguda, anemia grave, diarréia sanguinolenta,
morte súbta
b. Gatos:
– Geralmente assintomáticos
ANCILÓSTOMOS
5. Diagnóstico
– História clínica
– Flotação fecal: ovos na fezes
ANCILÓSTOMOS
6. Terapêutica
– Tratamento paliativo
– Fembendazol
– Pirantel
– Ivermectina e pirantel
– Praziquantel + pirantel + febantel
ANCILÓSTOMOS
7. Comentários
– A. braziliense – bicho geográfico em humanos Larva Migrans
Cutânea (LMC)
– Tratamento do ambiente: hipocloreto de sódio a 1%
ANCILÓSTOMOS
TOXOCARÍASE
1. Visão geral
– Grandes nematódeos ID
– Distensão e Alterações de motilidade e digestão
2. Etiologia
– Cães: Toxocara canis e T. leonina
– Gatos: Toxocara cati e T. leonina
3. Sinais clínicos
• Edema pulmonar, tosse, pneumonia, aumento da freqüência
respiratória, corrimento nasal
• Anorexia
• Obstrução da luz intestinal, vômito,diarréia ocasional
• Aumento de volume abdominal
• Convulsões nervosas ??
TOXOCARÍASE
4. Diagnóstico
• Constatação de ovos característicos nas fezes, podendo ser
utilizadas técnicas de exame direto e sedimentação simples.
• Também podem ser visualizadas formas adultas nas fezes e
vômitos.
TOXOCARÍASE
5. Terapêutica
– Suporte paliativo em animais gravemente debilitados;
– Pneumonia – prednisona
– Medicamentos de escolha (adulticidas/ larvicidas) : Fembendazol,
Ivermectina
– Anti-helmínticos adulticidas:
Piperazina,Praziquante+pirantel+febantel
TOXOCARÍASE
6. Comentários
– Ovos de Toxocara são extremamente resistentes
– Potencial zoonótico: larva migrans visceral (LMV) e ocular
(LMO). (órgãos como o fígado, pulmão, cérebro e olho)
TOXOCARÍASE
TOXOCARÍASE
Dirofilaria immitis
1. Considerações gerais
– Nematódeo parasita do ventrículo direito e artéria pulmonar de cães
e gatos;
– Os gatos são, em geral, resistentes à infecção
– Tem distribuição cosmopolita e é considerada zoonose, provocando
no homem a dirofilariose pulmonar.
Dirofilaria immitis
2. Fisiopatologia
• As fêmeas ovovivíparas liberam na circulação microfilárias que são
ingeridas por mosquitos (Culex, Anopheles e Aedes);
• Larva evolui para o estádio infectante (L3), que é inoculada pelo
mosquito quando do seu repasto sangüíneo em outro animal.
• As larvas assim inoculadas migram pelos tecidos do animal
alcançando o VD e artérias pulmonares, onde adquirem maturidade;
• As microfilárias podem ser transmitidas pela via transplacentária
Dirofilaria immitis
3. Fiosiopatogenia
• Infecção parasitária das artérias pulmonares de cães, causando
doença respiratória (hipertensão pulmonar, embolia, pneumoni
alérgica, granulomas eosinofílicoas), cardíaca (hipertrofia miocárdica
e, ICCD) e renal (nefropatia glomerular)
• Classes 1, 2 e 3
• Síndrome da Veia Cava
Dirofilaria immitis
3. Patogenia
– Classe III – agravamento das lesões observadas na classe II,
manifestando doença grave. Pode estar associada a complicações
após tratamento adulticida.
– A forma clínica mais grave é chamada Síndrome da Veia Cava
Caudal, está relacionada com cerca de 100 parasitas adultos
presentes e pode levar à morte em poucas
Dirofilaria immitis
4. Diagnóstico
• Histórico e origem dos animais
• Testes antigênicos, podem-se pesquisar anticorpos específicos pelo
ELISA e microfilárias circulantes por exame direto de sangue fresco
ou pelas técnicas de Filtração e/ou Modificada de Knott;
Dirofilaria immitis
4. Diagnóstico
• O exame ecodoplercardiográfico pode revelar formas adultas no
interior do ventrículo e átrio direitos, em especial na Síndrome da Veia
Cava Caudal.;
• Exames radiográficos e eletrocardiográfico não são específicos, mas
podem ser muito úteis no tratamento e acompanhamento geral do
animal.
Dirofilaria immitis
5. Tratamento
– Hospitalização para tratamento paliativo das complicações
(repouso, oxigenioterapia, diuréticos e atiinflamatórios);
– Medicamentos de escolha: tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV
BID, por dois dias), melasarmida sódica (cães classe I e II – 2,5
mg/kg em duas aplicações SID; classe III – 2,5 mg/kg em dose
única e após 30 dias 2,5 mg/kg em duas aplicações SID).
Dirofilaria immitis
5. Tratamento cães
– Ivermectina (0,006 a 0,012 mg/kg) duas doses com intervalo de
duas semanas ou a milbemicina oxima (0,5 a 1 mg/kg dose única);
– Tratamento preventivo: ivermectina (0,006 mg/kg mensalmente),
milbemicina oxima (0,5 mg/kg mensalmente), selamectina (6 mg/kg
tópico, mensalmente), moxidectin (0,003 mg/kg oral)
Dirofilaria immitis
5. Tratamento gatos
– Tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV BID, durante dois dias) ;
– Preventivo: milbemicina oxima (0,5 a 0,99 mg/kg mensalmente),
ivermectina (0,024 mg/kg mensalmente) e selamectina (6 mg/kg
tópico, mensalmente)
Dirofilaria immitis
6. Prevenção
– Combate aos hospedeiros intermediários nos ambientes;
– Borrifação ou através de colares inseticidas e, em animais de áreas
indenes,
– Tratamento preventivo quando de viagens temporárias para áreas
enzoóticas
Spirocerca lupi
1. Visão geral
• Nematódeo parasita do esôfago, estômago e aorta de cães e,
raramente,dos gatos;
• Os adultos vivem dentro de nódulos fibrosos nas paredes do esôfago,
estômago e, mais raramente da aorta
Spirocerca lupi
1. Visão geral
• O ovo do parasita Spirocerca lupi é ingerido pelo, besouro coprófago
(hospedeiro intermediário) e se desenvolve para a fase larvária.
Besouro ingerido pelo cão, a larva se desenvolve no esôfago e
estômago e transforma-se em adulto (até 8 cm de comprimento)
Spirocerca lupi
3. Sinais clínicos
• Obstrução parcial do esôfago, levando à disfagia desconforto gástrico
• Causa vômitos ou regurgitação, aneurisma aórtico (raramente ruptura
aórtica), espondilite cervical, osteossarcoma esofágico,
osteoartropatia hipertrófica pulmonar e migração aberante de adultos
para locais incomuns dentro do tórax (tecido subcutâneo, coração).
Spirocerca lupi
4. Diagnóstico
• Ovos nas fezes através dos métodos tradicionais;
• O conteúdo dos vômitos e regurgitações também pode conter ovos;
• O exame radiográfico pode revelar nódulos nas regiões esofágicas
cervical e torácica.
Spirocerca lupi
5. Terapêutica
– Avermectinas
Cestódeos em
pequenos animais
CARACTERÍSTICAS
• Cestoda (do grego: cesto = fita, cinto)
• Não possuem tudo digestivo, absorção pelo tegumento
• Hermafroditas – cada proglote contém órgãos sexuais
• Fertilização – auto-fertilização ou fecundação cruzada
CARACTERÍSTICAS
• Infectam o ID
• Poucos sinais clínicos
• Prurido perianal
CARACTERÍSTICAS
• Adultos: tubo digestivo, dutos biliares e pancreáticos
• Larvas: tecidos de vertebrados e invertebrados (cistos):
– Cisticerco
– Cisto hidático
– Cenuro
Echinococcus spp.
Eggs of E. granulosus
Adult E. granulosus.
Although E. granulosus occurs only in
the dog, other species of
Echinococcus appear in dogs and cats.
Taenia spp.
Eggs of T. pisiformis
Note: Cats are host to other Taenia spp.
Adult T. pisiformis.
Dipylidium caninum
Adult D. caninum. Note that the segments are longer than
they are wide. Dried proglottids (segments) are sometimes
brought in for identification by pet owners.
Egg packet of D. caninum
Comparison of adult D. caninum with a canine roundworm.
Dipylidum caninum
• Ciclo heteróxeno
• Importante hospedeiro intermediário  pulga do gênero
Ctenocephalides
• Hospedeiro definitivo  gato ou cão.
• Se desenvolve no intestino delgado após a ingestão de pulgas
infectadas com larvas de Dipylidium caninum pelo gato
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
• Cadeias ou segmentos da tênia nas fezes ou presos nos
pêlos perianais
• Prurido perianal (D. caninum) que se manifesta pelo
arrastar do ânus no chão
DIAGNÓSTICO
• Pesquisa de ovos nas fezes:
• Método de sedimentação espontânea (Método de
Hoffmann)
• Quando negativo: repetição de exames pela
irregularidade de eliminação dos ovos.
TERAPÊUTICA
• Paciente tratado em ambulatórios
• Discutir controle de pulgas
• Cães:
– Febendazol
– Prazinquantel
– Praziquantel/ pirantel/febantel
• Gatos:
– Praziquantel
– Praziquantel/pirantel
COMENTÁRIOS
• D. caninum pode ser infectante para crianças
• Cisto hidático: o homem pode adquirir a infecção pela
ingestão de oncosferas da pelagem dos cães ou de
alimentos contaminados com fezes de cães hidatidose
(zoonose). Os cistos hidáticos tem crescimento lento e só
são percebidos alguns anos após a infecção. Há citações
de cistos de até 50 litros de líquido em humanos. A ruptura
pode causar choque anafilático e morte
• Educação sanitária
• Realização de exames parasitológicos de fezes
• Administração periódica de medicamentos anti-helmínticos
• Controle da população de animais
• Restrição dos mesmos em áreas públicas
• Posse responsável de gatos.
Controle geral
• O primeiro animal atendido pelo Dr. Jorge foi um felino macho de 3
anos, da raça persa, com 3 kg. Durante a anamnese, o proprietário
relatou que o animal estava há quatro dias sem se alimentar e já
não conseguia nem mesmo beber água ou outro líquido. O
proprietário relatou ainda que há dois anos não dá nenhum remédio
de verme ao felino, mas que as vacinas estão todas em dia. Ele
ainda nega que o animal saia de sua casa em qualquer horário do
dia.
Situação problema
• Após o veterinário realizar o exame clínico (aferição dos parâmetros
vitais: frequência cardíaca e respiratória, temperatura, pulsação e
exame clínico de todos os sistemas: tegumentar, respiratório,
circulatório, digestório e geniturinário), o proprietário informou que
há uma semana ele observou nas fezes do animal um verme
parecendo uma lombriga, mas que o jogou no lixo e não deu muita
importância, pois o felino continuava a comer de maneira
satisfatória.
Situação problema
• Por isso, o médico-veterinário solicitou um exame de fezes, no qual
foi observada a presença de ovos de Toxocara sp e Ancylostoma
sp.
Com base nestes dados, você acha que pode haver melhora dos
sinais clínicos apresentados pelo felino?
Situação problema
• Proprietários têm dificuldades de medicar felinos com medicamento
que precise ser ingerido, por isso acabam negligenciando o uso
regular de antiparasitários. Com isso, o animal pode apresentar
sinais clínicos graves se não for tratado em tempo hábil. Apesar de
o animal apresentar sinais clínicos de falta de apetite, esses dois
parasitas apresentam um controle fácil. O uso de anti-helmínticos e
uma alimentação rica em nutrientes ajuda ao gato a se
restabelecer, havendo melhora do seu quadro clínico.
Resolução da situação problema
Um diagnóstico adequado e rápido pode impedir que os sinais clínicos
apresentados pelo animal sejam muito graves.
Geralmente, o período de incubação do parasita acontece em torno de
15 dias após a infecção. O sintoma que o animal apresentou está
diretamente relacionado à presença de formas adultas de Toxocara sp
e Ancylostoma sp no intestino delgado.
Resolução da situação problema
As formas de eliminação de tais formas evolutivas são: aplicação de
um anti-helmíntico e realização de um tratamento suporte para a perda
de apetite. O exame de fezes solicitado e realizado pelo
médicoveterinário foi importante para saber com precisão o agente
causador, para que assim fosse utilizado o medicamento correto e
adequado.
Resolução da situação problema
Os parasitos podem causar diversos problemas, e os principais
parasitos relacionados a esses sinais clínicos são: Toxocara cati e
Ancylostoma caninum. Os animais se infectam ingerindo alimentos
contaminados no ambiente por Toxocara cati e penetração pela pele
do Ancylostoma caninum.
Resolução da situação problema
Essas infecções são possíveis por causa das inúmeras possibilidades
de formas de transmissão. Principalmente no caso do Toxocara cati,
os ovos, que são formas de resistência, podem se manter viáveis por
um tempo bastante prolongado no ambiente. E uma das formas de
resolver tal situação é desenvolver uma ação educativa junto aos
proprietários de gatos a respeito da utilização de anti-helmínticos e da
correta higienização do ambiente.
Resolução da situação problema
Situação problema
• Foram atendidos no Hospital Veterinário da quatro cães SRD (sem
raça definida), com sinais de diarréia, emagrecimento e prurido
anal. Em todos os casos, segundo os proprietários, os animais
eliminavam nas fezes larvas semelhante a sementes de pepino e
com presença demobilidade.
• Caso 1: Fêmea, SRD, 5 anos de idade e peso corporal de 8,3kg.
• Caso 2: Macho, SRD, 4 anos e 5 meses de idade, peso corporal de
20kg.
• Caso 3: Macho, SRD, 10 anos de idade e peso corporal de 19,1kg.
• Caso 4: Macho, SRD, 9 anos e 2 meses, peso corporal de 13,4kg
Situação problema
• Durante a anamnese foi relatado o histórico de infecção por pulgas
e ao exame físico foi detectado a presença de pulgas nos casos 1 e
3 (Figura 1). Após acompanhamento, foi observado na defecação,
fezes com presença de proglotides, diarréicas e às vezes com
rajadas de sangue (Figura 2).
Situação problema
• Qual é a sua suspeita clínica? Como realizar a confirmação?
Elabore um protocolo de tratamento para cada animal.
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Aula 1. NEMATÓDEOS e CESTÓDEOS DE PEQUENOS ANIMAIS.ppt

  • 1.
  • 2. Regras da disciplina • Horários • Formas de avaliação (Provas, participação, trabalho mutidisciplinar) • Respeito ao professor e aos colegas (celular, conversas paralelas...)
  • 3. Formas de comunicação com o professor • Pessoalmente • email: bruna.marcele@anhanguera.com • Representante de sala
  • 4.
  • 5. Principais helmintos • HELMINTOS: organismos pluricelulares responsáveis por muitos problemas em gatos, principalmente intestinais. • Classificados em dois Filos: – Platyhelminthes (vermes de corpo achatados) • Cestoda (apresentam um aspecto de fita ou cinto) e Trematoda (apresentam um aspecto foliáceo). – Nemathelminthes (vermes cilíndricos).
  • 6. Principais helmintos • Apresentam um ou mais hospedeiros (monóxeno ou heteróxeno) • Hospedeiros cujo parasita não se reproduz, servindo apenas de veículo (paratênicos)
  • 7. Quais são os principais helmintos presentes? • Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum  Ancilostomose • Toxocara cati  Toxocaríase • Trichuris campanula e Trichuris serrata  Tricuríase • Dipylidium caninum  Dipilidiose • Platynosomum fastosum  Platinossomíase.
  • 8. FILO NEMATODA • Corpo cilíndrico, não segmentado • Ausência de ventosas • Aparelho digestivo completo • Adultos dióicos (sexos separados) • Ciclo monoxeno ou heteroxeno
  • 9.
  • 10. DANOS CAUSADOS À SAÚDE • Comprometimento na digestão e absorção dos alimentos • Apatia, hiporexia, emagrecimento • Pêlos eriçados e sem brilho • Aumento de volume e dor abdominal • Vômitos e diarréia (obstrução) • Anemia
  • 11. COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ? 1. Ingestão de ovos (maioria) – Ingestão de água ou alimento contaminados com ovos – Larvas de terceiro estágio no ambiente contaminados por fezes 2. Penetração ativa de larvas através da pele (Ancylostoma, Dirofilaria, Strongyloides)
  • 12. COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ? 3. Ingestão de hospedeiros intermediários (pulgas, piolhos, roedores) contendo larvas dos vermes 4. Passagem de larvas da fêmea para os filhotes via: (Ancylostoma, Toxocara, Strongyloides) – Transplacentária – Leite
  • 13. CONTROLE E PROFILAXIA • Tratamento dos animais infectados. O tratamento em geral é repetido num intervalo de 15 a 21 dias conforme o ciclo biológico de cada parasita e o grau de infecção de cada animal. • Medidas de higiene físico que minimizem as possibilidades de transmissão. • Isolamento de áreas e ambientes contaminados.
  • 14. CONTROLE E PROFILAXIA • Higiene dos canis e solo para evitar manutenção de ovos e larvas em ciclo de transmissão direta e prevenir infecção de hospedeiros intermediários e paratênicos. • Controle populacional de hospedeiros intermediários e paratênicos. • Controle de cães vadios • Manutenção dos animais domiciliados, com alimentação baseada em rações comerciais.
  • 15. CONTROLE E PROFILAXIA • Evitar a predação de hospedeiros intermediários ou paratênicos infectados. • Recolhimento imediato das fezes no ambiente doméstico e nas ruas. • Privilegiar a ação da luz solar sobre as excreções (fezes e urina) dos cães e gatos
  • 16. 1. PRÓ-BENZIMIDAZÓIS – Ação – interfere no metabolismo enérgico do parasita levando à paralisia, inanição e possui efeito ovicida. – Febantel – cães e gatos (25 mg/kg PO – Dose única) ANTI-HELMÍNTICOS
  • 17. 2. BENZIMIDAZÓIS – Ação – exerce bloqueio da polimerização da tubulina, inibição do transporte de glicose e inibição da fumarato-redutase. Leva à parasilia e morte por inanição do parasita. Possui efeito ovicida. – Fenbendazol – cães e gatos (50 mg/kg PO – Dose única para nematódeos). Em gatos dar acima de duas semanas de idade – Mebendazol – cães e gatos (22 mg/kg PO – SID durante três dias) ANTI-HELMÍNTICOS
  • 18. 3. AVERMECTINAS • Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do parasita. • Ivermectina – cães e gatos (0,2 – 0,4 mg/kg PO / SC – Dose única) • Selamectina – cães e gatos (6 mg/kg TÓPICO – Dose única) • Aplicar em animais acima de seis semanas de idade ANTI-HELMÍNTICOS
  • 19. 4. MILBEMICINAS – Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do parasita. – Milbemicina Oxima – cães e gatos – Cães - 0,5 mg/kg PO – Dose única – Gatos – 2 mg/kg PO – Dose única – Em animais acima de quatro semanas de idade – Moxidectin – cães e gatos (0,2 mg/kg SC – Dose única) ANTI-HELMÍNTICOS
  • 20. 5. SUBSTITUTOS FENÓLICOS – Ação – interferem no metabolismo energético como desacopladores da fosforilação oxidativa. Leva à morte por inanição. – Nitroscanato – cães (50 mg/kg – Dose única) 6. PIRIMIDINAS – Ação – interferem na coordenação neuromuscular do parasita como agonista energético. Provoca no parasita paralisia espástica. – Pamoato de Pirantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única) – Em animais acima de duas semanas de idade ANTI-HELMÍNTICOS
  • 21. 7. PIPERAZINA • Ação – interferência na coordenação neuromuscular do parasita levando à potencialização do GABA. Produz paralisia flácida do parasita. • Piperazina – cães e gatos (60 mg/kg PO – Dose única) • Em animais acima de seis semanas de idade ANTI-HELMÍNTICOS
  • 22. 8. PIRAZINOISOQUINOLONAS • Ação – agem sobre o potencial de membrana cãs células musculares do parasita, promovendo a entrada do íon Ca++ para dentro da célula, o que resulta na vacuolização e desintegração do seu tegumento. • Praziquantel – cães e gatos (5 mg/kg PO – Dose única) ANTI-HELMÍNTICOS
  • 23. ANCILÓSTOMOS 1. Visão geral – Parasitos nematóides – Sugadores de sangue no ID de cães e gatos – Anemia hemorrágica
  • 24. ANCILÓSTOMOS 2. Etiologia – Fisiopatogia – Cães: Ancylostoma caninum, A. braziliense e Uncinaria stenocephala – Gatos: Ancylostoma tubaeforme, A. braziliense e Uncinaria stenocephala – Infecção: ingestão de larvas infectantes ou penetração através da pele – A. braziliense – transmissão via colostro
  • 25. 3. História – Neonatos e jovens: doença aguda – Adultos: anemia crônica por perda de sangue ANCILÓSTOMOS
  • 26. 4. Sinais clínicos a. Cães: – Doença muito aguda, anemia grave, diarréia sanguinolenta, morte súbta b. Gatos: – Geralmente assintomáticos ANCILÓSTOMOS
  • 27. 5. Diagnóstico – História clínica – Flotação fecal: ovos na fezes ANCILÓSTOMOS
  • 28. 6. Terapêutica – Tratamento paliativo – Fembendazol – Pirantel – Ivermectina e pirantel – Praziquantel + pirantel + febantel ANCILÓSTOMOS
  • 29. 7. Comentários – A. braziliense – bicho geográfico em humanos Larva Migrans Cutânea (LMC) – Tratamento do ambiente: hipocloreto de sódio a 1% ANCILÓSTOMOS
  • 30.
  • 31. TOXOCARÍASE 1. Visão geral – Grandes nematódeos ID – Distensão e Alterações de motilidade e digestão 2. Etiologia – Cães: Toxocara canis e T. leonina – Gatos: Toxocara cati e T. leonina
  • 32.
  • 33. 3. Sinais clínicos • Edema pulmonar, tosse, pneumonia, aumento da freqüência respiratória, corrimento nasal • Anorexia • Obstrução da luz intestinal, vômito,diarréia ocasional • Aumento de volume abdominal • Convulsões nervosas ?? TOXOCARÍASE
  • 34. 4. Diagnóstico • Constatação de ovos característicos nas fezes, podendo ser utilizadas técnicas de exame direto e sedimentação simples. • Também podem ser visualizadas formas adultas nas fezes e vômitos. TOXOCARÍASE
  • 35. 5. Terapêutica – Suporte paliativo em animais gravemente debilitados; – Pneumonia – prednisona – Medicamentos de escolha (adulticidas/ larvicidas) : Fembendazol, Ivermectina – Anti-helmínticos adulticidas: Piperazina,Praziquante+pirantel+febantel TOXOCARÍASE
  • 36. 6. Comentários – Ovos de Toxocara são extremamente resistentes – Potencial zoonótico: larva migrans visceral (LMV) e ocular (LMO). (órgãos como o fígado, pulmão, cérebro e olho) TOXOCARÍASE
  • 38. Dirofilaria immitis 1. Considerações gerais – Nematódeo parasita do ventrículo direito e artéria pulmonar de cães e gatos; – Os gatos são, em geral, resistentes à infecção – Tem distribuição cosmopolita e é considerada zoonose, provocando no homem a dirofilariose pulmonar.
  • 39. Dirofilaria immitis 2. Fisiopatologia • As fêmeas ovovivíparas liberam na circulação microfilárias que são ingeridas por mosquitos (Culex, Anopheles e Aedes); • Larva evolui para o estádio infectante (L3), que é inoculada pelo mosquito quando do seu repasto sangüíneo em outro animal. • As larvas assim inoculadas migram pelos tecidos do animal alcançando o VD e artérias pulmonares, onde adquirem maturidade; • As microfilárias podem ser transmitidas pela via transplacentária
  • 40.
  • 41. Dirofilaria immitis 3. Fiosiopatogenia • Infecção parasitária das artérias pulmonares de cães, causando doença respiratória (hipertensão pulmonar, embolia, pneumoni alérgica, granulomas eosinofílicoas), cardíaca (hipertrofia miocárdica e, ICCD) e renal (nefropatia glomerular) • Classes 1, 2 e 3 • Síndrome da Veia Cava
  • 42. Dirofilaria immitis 3. Patogenia – Classe III – agravamento das lesões observadas na classe II, manifestando doença grave. Pode estar associada a complicações após tratamento adulticida. – A forma clínica mais grave é chamada Síndrome da Veia Cava Caudal, está relacionada com cerca de 100 parasitas adultos presentes e pode levar à morte em poucas
  • 43.
  • 44. Dirofilaria immitis 4. Diagnóstico • Histórico e origem dos animais • Testes antigênicos, podem-se pesquisar anticorpos específicos pelo ELISA e microfilárias circulantes por exame direto de sangue fresco ou pelas técnicas de Filtração e/ou Modificada de Knott;
  • 45. Dirofilaria immitis 4. Diagnóstico • O exame ecodoplercardiográfico pode revelar formas adultas no interior do ventrículo e átrio direitos, em especial na Síndrome da Veia Cava Caudal.; • Exames radiográficos e eletrocardiográfico não são específicos, mas podem ser muito úteis no tratamento e acompanhamento geral do animal.
  • 46. Dirofilaria immitis 5. Tratamento – Hospitalização para tratamento paliativo das complicações (repouso, oxigenioterapia, diuréticos e atiinflamatórios); – Medicamentos de escolha: tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV BID, por dois dias), melasarmida sódica (cães classe I e II – 2,5 mg/kg em duas aplicações SID; classe III – 2,5 mg/kg em dose única e após 30 dias 2,5 mg/kg em duas aplicações SID).
  • 47. Dirofilaria immitis 5. Tratamento cães – Ivermectina (0,006 a 0,012 mg/kg) duas doses com intervalo de duas semanas ou a milbemicina oxima (0,5 a 1 mg/kg dose única); – Tratamento preventivo: ivermectina (0,006 mg/kg mensalmente), milbemicina oxima (0,5 mg/kg mensalmente), selamectina (6 mg/kg tópico, mensalmente), moxidectin (0,003 mg/kg oral)
  • 48. Dirofilaria immitis 5. Tratamento gatos – Tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV BID, durante dois dias) ; – Preventivo: milbemicina oxima (0,5 a 0,99 mg/kg mensalmente), ivermectina (0,024 mg/kg mensalmente) e selamectina (6 mg/kg tópico, mensalmente)
  • 49. Dirofilaria immitis 6. Prevenção – Combate aos hospedeiros intermediários nos ambientes; – Borrifação ou através de colares inseticidas e, em animais de áreas indenes, – Tratamento preventivo quando de viagens temporárias para áreas enzoóticas
  • 50. Spirocerca lupi 1. Visão geral • Nematódeo parasita do esôfago, estômago e aorta de cães e, raramente,dos gatos; • Os adultos vivem dentro de nódulos fibrosos nas paredes do esôfago, estômago e, mais raramente da aorta
  • 51. Spirocerca lupi 1. Visão geral • O ovo do parasita Spirocerca lupi é ingerido pelo, besouro coprófago (hospedeiro intermediário) e se desenvolve para a fase larvária. Besouro ingerido pelo cão, a larva se desenvolve no esôfago e estômago e transforma-se em adulto (até 8 cm de comprimento)
  • 52.
  • 53. Spirocerca lupi 3. Sinais clínicos • Obstrução parcial do esôfago, levando à disfagia desconforto gástrico • Causa vômitos ou regurgitação, aneurisma aórtico (raramente ruptura aórtica), espondilite cervical, osteossarcoma esofágico, osteoartropatia hipertrófica pulmonar e migração aberante de adultos para locais incomuns dentro do tórax (tecido subcutâneo, coração).
  • 54. Spirocerca lupi 4. Diagnóstico • Ovos nas fezes através dos métodos tradicionais; • O conteúdo dos vômitos e regurgitações também pode conter ovos; • O exame radiográfico pode revelar nódulos nas regiões esofágicas cervical e torácica.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 62. CARACTERÍSTICAS • Cestoda (do grego: cesto = fita, cinto) • Não possuem tudo digestivo, absorção pelo tegumento • Hermafroditas – cada proglote contém órgãos sexuais • Fertilização – auto-fertilização ou fecundação cruzada
  • 63. CARACTERÍSTICAS • Infectam o ID • Poucos sinais clínicos • Prurido perianal
  • 64.
  • 65. CARACTERÍSTICAS • Adultos: tubo digestivo, dutos biliares e pancreáticos • Larvas: tecidos de vertebrados e invertebrados (cistos): – Cisticerco – Cisto hidático – Cenuro
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Echinococcus spp. Eggs of E. granulosus Adult E. granulosus. Although E. granulosus occurs only in the dog, other species of Echinococcus appear in dogs and cats.
  • 70. Taenia spp. Eggs of T. pisiformis Note: Cats are host to other Taenia spp. Adult T. pisiformis.
  • 71. Dipylidium caninum Adult D. caninum. Note that the segments are longer than they are wide. Dried proglottids (segments) are sometimes brought in for identification by pet owners. Egg packet of D. caninum Comparison of adult D. caninum with a canine roundworm.
  • 72. Dipylidum caninum • Ciclo heteróxeno • Importante hospedeiro intermediário  pulga do gênero Ctenocephalides • Hospedeiro definitivo  gato ou cão. • Se desenvolve no intestino delgado após a ingestão de pulgas infectadas com larvas de Dipylidium caninum pelo gato
  • 73. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS • Cadeias ou segmentos da tênia nas fezes ou presos nos pêlos perianais • Prurido perianal (D. caninum) que se manifesta pelo arrastar do ânus no chão
  • 74. DIAGNÓSTICO • Pesquisa de ovos nas fezes: • Método de sedimentação espontânea (Método de Hoffmann) • Quando negativo: repetição de exames pela irregularidade de eliminação dos ovos.
  • 75. TERAPÊUTICA • Paciente tratado em ambulatórios • Discutir controle de pulgas • Cães: – Febendazol – Prazinquantel – Praziquantel/ pirantel/febantel • Gatos: – Praziquantel – Praziquantel/pirantel
  • 76. COMENTÁRIOS • D. caninum pode ser infectante para crianças • Cisto hidático: o homem pode adquirir a infecção pela ingestão de oncosferas da pelagem dos cães ou de alimentos contaminados com fezes de cães hidatidose (zoonose). Os cistos hidáticos tem crescimento lento e só são percebidos alguns anos após a infecção. Há citações de cistos de até 50 litros de líquido em humanos. A ruptura pode causar choque anafilático e morte
  • 77.
  • 78. • Educação sanitária • Realização de exames parasitológicos de fezes • Administração periódica de medicamentos anti-helmínticos • Controle da população de animais • Restrição dos mesmos em áreas públicas • Posse responsável de gatos. Controle geral
  • 79. • O primeiro animal atendido pelo Dr. Jorge foi um felino macho de 3 anos, da raça persa, com 3 kg. Durante a anamnese, o proprietário relatou que o animal estava há quatro dias sem se alimentar e já não conseguia nem mesmo beber água ou outro líquido. O proprietário relatou ainda que há dois anos não dá nenhum remédio de verme ao felino, mas que as vacinas estão todas em dia. Ele ainda nega que o animal saia de sua casa em qualquer horário do dia. Situação problema
  • 80. • Após o veterinário realizar o exame clínico (aferição dos parâmetros vitais: frequência cardíaca e respiratória, temperatura, pulsação e exame clínico de todos os sistemas: tegumentar, respiratório, circulatório, digestório e geniturinário), o proprietário informou que há uma semana ele observou nas fezes do animal um verme parecendo uma lombriga, mas que o jogou no lixo e não deu muita importância, pois o felino continuava a comer de maneira satisfatória. Situação problema
  • 81. • Por isso, o médico-veterinário solicitou um exame de fezes, no qual foi observada a presença de ovos de Toxocara sp e Ancylostoma sp. Com base nestes dados, você acha que pode haver melhora dos sinais clínicos apresentados pelo felino? Situação problema
  • 82. • Proprietários têm dificuldades de medicar felinos com medicamento que precise ser ingerido, por isso acabam negligenciando o uso regular de antiparasitários. Com isso, o animal pode apresentar sinais clínicos graves se não for tratado em tempo hábil. Apesar de o animal apresentar sinais clínicos de falta de apetite, esses dois parasitas apresentam um controle fácil. O uso de anti-helmínticos e uma alimentação rica em nutrientes ajuda ao gato a se restabelecer, havendo melhora do seu quadro clínico. Resolução da situação problema
  • 83. Um diagnóstico adequado e rápido pode impedir que os sinais clínicos apresentados pelo animal sejam muito graves. Geralmente, o período de incubação do parasita acontece em torno de 15 dias após a infecção. O sintoma que o animal apresentou está diretamente relacionado à presença de formas adultas de Toxocara sp e Ancylostoma sp no intestino delgado. Resolução da situação problema
  • 84. As formas de eliminação de tais formas evolutivas são: aplicação de um anti-helmíntico e realização de um tratamento suporte para a perda de apetite. O exame de fezes solicitado e realizado pelo médicoveterinário foi importante para saber com precisão o agente causador, para que assim fosse utilizado o medicamento correto e adequado. Resolução da situação problema
  • 85. Os parasitos podem causar diversos problemas, e os principais parasitos relacionados a esses sinais clínicos são: Toxocara cati e Ancylostoma caninum. Os animais se infectam ingerindo alimentos contaminados no ambiente por Toxocara cati e penetração pela pele do Ancylostoma caninum. Resolução da situação problema
  • 86. Essas infecções são possíveis por causa das inúmeras possibilidades de formas de transmissão. Principalmente no caso do Toxocara cati, os ovos, que são formas de resistência, podem se manter viáveis por um tempo bastante prolongado no ambiente. E uma das formas de resolver tal situação é desenvolver uma ação educativa junto aos proprietários de gatos a respeito da utilização de anti-helmínticos e da correta higienização do ambiente. Resolução da situação problema
  • 87. Situação problema • Foram atendidos no Hospital Veterinário da quatro cães SRD (sem raça definida), com sinais de diarréia, emagrecimento e prurido anal. Em todos os casos, segundo os proprietários, os animais eliminavam nas fezes larvas semelhante a sementes de pepino e com presença demobilidade. • Caso 1: Fêmea, SRD, 5 anos de idade e peso corporal de 8,3kg. • Caso 2: Macho, SRD, 4 anos e 5 meses de idade, peso corporal de 20kg. • Caso 3: Macho, SRD, 10 anos de idade e peso corporal de 19,1kg. • Caso 4: Macho, SRD, 9 anos e 2 meses, peso corporal de 13,4kg
  • 88. Situação problema • Durante a anamnese foi relatado o histórico de infecção por pulgas e ao exame físico foi detectado a presença de pulgas nos casos 1 e 3 (Figura 1). Após acompanhamento, foi observado na defecação, fezes com presença de proglotides, diarréicas e às vezes com rajadas de sangue (Figura 2).
  • 89.
  • 90. Situação problema • Qual é a sua suspeita clínica? Como realizar a confirmação? Elabore um protocolo de tratamento para cada animal.