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Organização Mundial da Saúde Animal, período de 2005 a 2014.
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1. Três tambores
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3. Seis balizas simultâneas
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Cernelha bem destacada
Dóceis e calmos
Corajosos e inteligentes
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Ohio, nos Estados Unidos, foram feitos testes com vários cavalos,
relacionando o peso por ele carregado durante o exercício físico, com o
nível de estresse, batimentos cardíacos, respiração e estado muscular
após o mesmo. Concluiu-se que cavalos que carregam de 25% a 30% do
seu peso apresentam um grande desgaste físico e emocional após
realizar o exercício. E que, para garantir uma vida saudável e
adequada, cavalos não devem carregar mais do que 15% a 20% do seu
peso corporal, isto é, um cavalo de 500kg não deve carregar mais do que
100kg, contando com materiais e cavaleiro.
Desde potros
Treinos regulares
 Terapias alternativas
Bandagem elástica
Microfisioterapia
Hidroterapia
Ozonioterapia
Crioterapia
Laserterapia
Fisioterapia
Quiropraxia
Acupuntura
Heiki
 Proceder manejo condizente com a espécie animal
 Possuir conhecimentos e práticas comprovadas no manejo
 Assegurar que estrutura, equipamentos, instalações e
transporte sejam apropriados e adequados
Possuir qualidades técnicas condizentes com as exigências
de cada modalidade de competição
Zelar pelo BEA durante a realização da prova ou evento
Cabe ao responsável pelo evento manter médico veterinário
durante a realização do mesmo
A proteção e integridade física se dá desde o transporte,
ingresso, recebimento, acomodações, trato, manejo,
montaria até o retorno
Em todas as etapas de preparação e apresentação o BEA
deve estar acima de todas as outras exigências
Não devem proporcionar desconforto ao animal e devem
estar definidos nos regulamentos de cada modalidade
Anatomicamente adequados ao animal, garantindo
distribuição de peso/carga, evitando abrasões, assaduras e
pontos de pressão concentrados
Para avaliar a condição de conforto devem ser observadas
as condições naturais de tensão muscular, postura corporal,
posicionamento e movimentos de cabeça, boca e língua
São proibidos equipamentos que causem desconforto ou
trauma evidentes na região de sua utilização
São proibidos métodos de treino baseados em intimidação e dor
Preferir treinos que envolvem reforço positivo (recompensa) a
comportamentos adequados
Conhecer sobre comportamento animal e técnicas de equitação
Pessoas inexperientes devem estar sobre direta supervisão
Pessoas envolvidas no treinamento e condicionamento físico
de equídeos devem ser capacitadas permanentemente
Os treinos e trabalhos devem ser individualizados a cada
animal e situação, respeitando as características de
comportamento da raça
O desempenho dos animais resulta da combinação de
fatores físicos (equilíbrio e técnica do cavaleiro, capacidade de
resposta a comandos)
O programa de treinamento deve considerar as aptidões
físicas e psicológicas do animal
Avaliação periódica de médico veterinário ajuda a prevenir
lesões e sobrecarga de trabalho
 Até 2 anos potros devem ser introduzidos na rotina de manejo,
incentivando a interação positiva e o respeito mútuo
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transporte e habituação às condições inerentes às competições)
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 Modalidades esportivas e treinos com bovinos
 CEC igual ou inferior a 3 e superior a 7, não devem ser treinados/utilizados,
devendo receber programa nutricional (escala de Henneke)
 Fêmeas prenhas, quando em campanha esportiva, podem
prosseguir em competições e treinos até o 4° mês gestacional
 O trabalho dos cavaleiros com seus cavalos deve-se manter
dentro dos parâmetros de BEA, coibindo-se e evitando-se toda
atitude que provoque desconforto, dor ou medo aos animais, em
conformidade com diretrizes, objetivos e regulamento de cada
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 Práticas violentas e abusivas devem ser punidas, tanto na
competição quanto nas práticas de treinamento e aquecimento
 Pessoas habilitadas e conhecedoras da modalidade, devem atuar
nas pistas e outros recintos de modo a desencorajar práticas
negativas
 Animais devem estar com CEC adequado e saudáveis para
competir
 As provas não devem prejudicar o BEA, implicando uma atenção
especial às arenas, campos, pistas, pisos, condições climáticas,
estábulos, segurança de instalações e manutenção continuada da
saúde dos animais
 É vedada conduta antidesportiva ou qualquer forma de má
conduta que seja caracterizada irresponsável, ilegal, indecente,
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 A boa conduta desportiva dos participantes deve ser sempre
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condizentes com o BEA previstas no regulamento da modalidade,
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equídeo em provas e competições, ou mesmo, com o fim de
retirar uma dor ou mascarar uma condição de saúde que não
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Internacional)
 Organizadores de competições devem preservar a integridade física
dos animais e, garantir credibilidade e transparência às provas
 Organizações de eventos equestres, devem divulgar e regulamentar
os critérios utilizados para a escolha de animais para a realização
de exame antidoping, coleta de material e definição de
penalidades para os casos positivos
 Deixar a embocadura por períodos extensos
 Amarrar o animal por período extenso
 Utilização de equipamentos de controle baseados na resposta a
dor (focinheira serrilhada, gamarra de arame fino, embocadura
de corrente)
 Montar/cavalgar animal em CEC = ou <3 e >7, escala de Henneke
 Treinamento/aquecimento que provoquem golpes nas pernas
 Esporadas ou chicotadas excessivas
 Puxadas de rédeas excessivas
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movimento e/ou sensibilidade da cauda do animal
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 Tratamento intencional ou negligente que resulte em
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 Quaisquer outras consideradas abusivas por médico veterinário
 Decreto 24.645/34 – Revogado
 Constituição Federal Brasileira 1988 – Art. 23 e Art. 225
 Lei Federal (crimes ambientais) 9.605/98 – Art. 32
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Bem-estar em provas equestres

  • 2.
  • 3.
  • 4. Resultado da pesquisa Complexo do Agronegócio do Cavalo no Brasil, realizada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
  • 6. Segmentação do mercado de esporte em n° de proprietários
  • 7. Segmentação do mercado de esporte em n° de animais
  • 9.
  • 10.
  • 11.  Bem-estar físico:  “Define o estado do animal em suas tentativas de adaptação ao meio ambiente em que vive” (Fraser & Broom, 1990)  Bem-estar psicológico:  “...nem saúde, nem ausência de estresse, nem condição física são necessárias e/ou suficientes para saber se o animal está em boas condições de bem-estar. Bem-estar depende do que o animal sente” (Duncan, 1993)
  • 12. Livre para expressar comportamentos naturais (comportamental) Livre de medo e angústia (psicológica) Livre de dor, ferimento e doença (sanitária) Livre de desconforto (ambiental) Livre de fome e sede (nutricional)
  • 13. Número de casos de doenças em equinos notificados pelo Brasil à Organização Mundial da Saúde Animal, período de 2005 a 2014.
  • 14. • Ambiente • Instalação • Sistema de criação • Manejo • Relação homem/animal
  • 15. 1. Três tambores 2. Cinco tambores 3. Seis balizas simultâneas 4. Maneabilidade e velocidade 5. Corrida/Turfe 6. American trotter/pacer
  • 16. 7. Hipismo  Salto  Adestramento  Concurso completo de equitação
  • 17. 8. Enduro 9. Rédeas 10. Freio de ouro 11. Polo
  • 18. 12. Team roping (laço em dupla) 13. Team penning (apartação) 14. Calf roping (laço de bezerro) 15. Vaquejada 16. Cavalgada
  • 19.
  • 20. Animais bem balanceados e musculosos Saída de pescoço alta e pescoço leve “bem lançado” Cernelha bem destacada Dóceis e calmos Corajosos e inteligentes
  • 21. Ossatura e musculatura de garupa bem conformadas Corretos de aprumos Boa sustentação de dorso lombo Bom arqueamento de costelas Boa abertura de narinas
  • 22.  Curiosidade: Em estudo realizado na Universidade de Agricultura de Ohio, nos Estados Unidos, foram feitos testes com vários cavalos, relacionando o peso por ele carregado durante o exercício físico, com o nível de estresse, batimentos cardíacos, respiração e estado muscular após o mesmo. Concluiu-se que cavalos que carregam de 25% a 30% do seu peso apresentam um grande desgaste físico e emocional após realizar o exercício. E que, para garantir uma vida saudável e adequada, cavalos não devem carregar mais do que 15% a 20% do seu peso corporal, isto é, um cavalo de 500kg não deve carregar mais do que 100kg, contando com materiais e cavaleiro.
  • 24.  Terapias alternativas Bandagem elástica Microfisioterapia Hidroterapia Ozonioterapia Crioterapia Laserterapia Fisioterapia Quiropraxia Acupuntura Heiki
  • 25.  Proceder manejo condizente com a espécie animal  Possuir conhecimentos e práticas comprovadas no manejo  Assegurar que estrutura, equipamentos, instalações e transporte sejam apropriados e adequados
  • 26. Possuir qualidades técnicas condizentes com as exigências de cada modalidade de competição Zelar pelo BEA durante a realização da prova ou evento Cabe ao responsável pelo evento manter médico veterinário durante a realização do mesmo
  • 27. A proteção e integridade física se dá desde o transporte, ingresso, recebimento, acomodações, trato, manejo, montaria até o retorno Em todas as etapas de preparação e apresentação o BEA deve estar acima de todas as outras exigências
  • 28. Não devem proporcionar desconforto ao animal e devem estar definidos nos regulamentos de cada modalidade Anatomicamente adequados ao animal, garantindo distribuição de peso/carga, evitando abrasões, assaduras e pontos de pressão concentrados
  • 29. Para avaliar a condição de conforto devem ser observadas as condições naturais de tensão muscular, postura corporal, posicionamento e movimentos de cabeça, boca e língua São proibidos equipamentos que causem desconforto ou trauma evidentes na região de sua utilização
  • 30. São proibidos métodos de treino baseados em intimidação e dor Preferir treinos que envolvem reforço positivo (recompensa) a comportamentos adequados Conhecer sobre comportamento animal e técnicas de equitação
  • 31. Pessoas inexperientes devem estar sobre direta supervisão Pessoas envolvidas no treinamento e condicionamento físico de equídeos devem ser capacitadas permanentemente Os treinos e trabalhos devem ser individualizados a cada animal e situação, respeitando as características de comportamento da raça
  • 32. O desempenho dos animais resulta da combinação de fatores físicos (equilíbrio e técnica do cavaleiro, capacidade de resposta a comandos) O programa de treinamento deve considerar as aptidões físicas e psicológicas do animal Avaliação periódica de médico veterinário ajuda a prevenir lesões e sobrecarga de trabalho
  • 33.  Até 2 anos potros devem ser introduzidos na rotina de manejo, incentivando a interação positiva e o respeito mútuo  Até 3 anos deve-se executar trabalho de chão (treino para transporte e habituação às condições inerentes às competições)  Os treinos devem considerar a maturidade fisiológica (5 anos)  Modalidades esportivas e treinos com bovinos
  • 34.  CEC igual ou inferior a 3 e superior a 7, não devem ser treinados/utilizados, devendo receber programa nutricional (escala de Henneke)
  • 35.  Fêmeas prenhas, quando em campanha esportiva, podem prosseguir em competições e treinos até o 4° mês gestacional
  • 36.  O trabalho dos cavaleiros com seus cavalos deve-se manter dentro dos parâmetros de BEA, coibindo-se e evitando-se toda atitude que provoque desconforto, dor ou medo aos animais, em conformidade com diretrizes, objetivos e regulamento de cada modalidade
  • 37.  Práticas violentas e abusivas devem ser punidas, tanto na competição quanto nas práticas de treinamento e aquecimento  Pessoas habilitadas e conhecedoras da modalidade, devem atuar nas pistas e outros recintos de modo a desencorajar práticas negativas
  • 38.  Animais devem estar com CEC adequado e saudáveis para competir  As provas não devem prejudicar o BEA, implicando uma atenção especial às arenas, campos, pistas, pisos, condições climáticas, estábulos, segurança de instalações e manutenção continuada da saúde dos animais
  • 39.  É vedada conduta antidesportiva ou qualquer forma de má conduta que seja caracterizada irresponsável, ilegal, indecente, ofensiva, intimidadora, ameaçadora ou abusiva  A boa conduta desportiva dos participantes deve ser sempre observada pelos organizadores do evento e jurados
  • 40.  Durante a prova, o juiz deve exigir as boas práticas esportivas e condizentes com o BEA previstas no regulamento da modalidade, penalizando ou desclassificando o que for abuso ou excesso  Depois de cada competição, os animais deverão ser cuidados e bem tratados, incluindo-se avaliação e tratamento veterinário
  • 41.  Animais feridos deverão ser imediatamente atendidos  O veículo de transporte dos feridos deve ser adequado para o porte da raça  A forma de deslocamento ficará a cargo da equipe especializada, assegurando o mínimo estresse e evitando sofrimentos  Eutanásia
  • 42.  É vedada a administração interna e externa de medicamentos com o fim de alterar efetiva e potencialmente o desempenho do equídeo em provas e competições, ou mesmo, com o fim de retirar uma dor ou mascarar uma condição de saúde que não permitiria sua participação (FEI – Federação Equestre Internacional)
  • 43.  Organizadores de competições devem preservar a integridade física dos animais e, garantir credibilidade e transparência às provas  Organizações de eventos equestres, devem divulgar e regulamentar os critérios utilizados para a escolha de animais para a realização de exame antidoping, coleta de material e definição de penalidades para os casos positivos
  • 44.  Deixar a embocadura por períodos extensos  Amarrar o animal por período extenso  Utilização de equipamentos de controle baseados na resposta a dor (focinheira serrilhada, gamarra de arame fino, embocadura de corrente)
  • 45.  Montar/cavalgar animal em CEC = ou <3 e >7, escala de Henneke  Treinamento/aquecimento que provoquem golpes nas pernas  Esporadas ou chicotadas excessivas  Puxadas de rédeas excessivas  Saltos excessivos  Arrastar animais conscientes
  • 46.  ‘Spinning’ excessivos  Todas as formas de barragem ou “pincho” na prática de salto de obstáculos  Uso de qualquer prática, aparelho ou ferramenta que restrinja o movimento e/ou sensibilidade da cauda do animal
  • 47.  Apresentar para prova/treino animal apático, fraco, letárgico, emaciado, de expressão contraída ou excessivamente cansada  Tratamento intencional ou negligente que resulte em sangramento  Quaisquer outras consideradas abusivas por médico veterinário
  • 48.  Decreto 24.645/34 – Revogado  Constituição Federal Brasileira 1988 – Art. 23 e Art. 225  Lei Federal (crimes ambientais) 9.605/98 – Art. 32  Declaração Universal dos Direitos dos Animais – UNESCO/78  Instrução Normativa n°56/08  Instrução Normativa n°03/00  Lei 10.519/02  Lei 11.794/08
  • 49.