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1. Introdução
Durante muito tempo, o semi-árido apareceu na imaginação
social brasileira como uma região de miséria, improdutiva, ora como
lugar do inculto, do incivilizado, do tradicionalismo ou da resistência à
mudança, do atraso, ou, sob outra perspectiva, como espaço do
autêntico, do nacional legítimo, dos traços mais puros do ser
brasileiro.
Historicamente ao sertão foram sendo acoplados outros
significantes: a seca e a miséria talvez sejam os mais significativos.
Uma questão que se impõe, então, é inventariar as práticas
discursivas e não discursivas que foram constituindo outros sentidos e
significados para a sertanidade.
A noção de representação é aqui tomada na perspectiva da
história cultural (Chartier, 1992). As representações não são neutras,
elas expressam relações de força em uma dada estrutura social. Não
são um reflexo do real, nem uma antítese dele, mas, os modos como
diferentes sujeitos sociais percebem a si próprios, a sua época e ao
mundo em que vivem, construindo, a partir dessa percepção, sistemas
de identidade, de crenças e de conhecimento.
MANIÇOBA (Manihot glaziovii)
Maria Verônica Meira de Andrade
Para Porto (2001) o semi-árido brasileiro, em comparação com
outros do resto do mundo, é privilegiado, pois na maioria das zonas
áridas de outros países a precipitação média anual é da ordem de 80 a
250 mm, enquanto que no semi-árido brasileiro a média de
precipitação anual é de 750 mm e a semi-aridez é decorrente da
distribuição das chuvas durante o ano.
[...] do ponto de vista da vegetação nativa, aí é que a diferença comparativa do
nosso trópico semi-árido com outros do resto do planeta é grande. O mundo
todo tem inveja de nós. Como a biodiversidade da nossa caatinga é rica e
variada! A natureza gastou milhões e milhões de anos para criar e adaptar
uma vegetação, dotando-a de estruturas e mecanismos que são capazes de
fazê-la sobreviver anos de seca e se regenerar, num curto espaço de tempo, tão
logo cheguem as primeiras chuvas (PORTO, 2001, p. 02).
2. Fundamentação Teórica
2.1. Maniçoba
As plantas da caatinga têm despertado interesse dos pesquisadores,
principalmente aquelas com potencial forrageiro, uma vez que, pela sua
extensão e grande diversidade de espécies vegetais, a caatinga é a principal
fonte de recurso alimentar para a maioria dos rebanhos da região semi-árida
nordestina.
Pesquisas têm sido realizadas com espécies forrageiras nativas, a
exemplo da jitirana (Merremia aegyptia (L.) Urban), feijão bravo (Capparis
flexuosa L.), camaratuba (Cratylia mollis Mart. ex Benth), mata pasto (senna
sp), maniçoba (Manihot sp.) entre outras (Barros et al., 1990; Nascimento &
Nascimento, 1991; Araújo et al., 1996a; Araújo et al., 1996b; Araújo et al.,
1996c). Esses autores ressaltam o valor nutritivo dessas espécies para a
alimentação animal.
As maniçobas são espécies nativas da família Euphorbiaceae, bastante
difundidas no Nordeste Figura 1, aparecendo também nas regiões Centro
Oeste, até o Mato Grosso do Sul. Crescem em áreas abertas e desenvolvem-se
na maioria dos solos, tanto calcários e bem drenados, como também naqueles
pouco profundos e pedregosos das elevações e das chapadas (Soares, 1995).
Fonte: Andrade, 2003
Figura 1-Aspecto geral da planta de maniçoba (Manihot sp.) em área de
caatinga no Curimataú paraibano.
De acordo com Nassar (1989) e Soares (1995) existe uma grande
variedade de espécies que recebem o nome vulgar de maniçoba ou “mandioca
brava”, sendo as principais a maniçoba do Ceará (Manihot glaziovii Muell. Arg.),
maniçoba do Piauí (M. piauhyensis Ule.) e maniçoba da Bahia (M. dichotoma
Ule e M. caerulescens Pohl). Na área do Sub-médio São Francisco, predomina
a espécie M. pseudoglazovii Pax & Hoffman.
Segundo Soares (1989), o sistema radicular da maniçoba é bastante
desenvolvido, formado por raízes tuberosas, onde acumula suas reservas, e
proporciona à planta grande capacidade de resistência à seca, sendo uma das
primeiras espécies da caatinga a desenvolver sua folhagem logo após o início
do período chuvoso.
2.2. Fenologia da maniçoba
Andrade et al, (2004) trabalhando com fenologia de maniçoba verificaram
bifurcações (Figura 2) primárias, secundárias e terciárias, bem como número de
flores e frutos (Figura3) nas plantas avaliadas. Verifica-se que as bifurcações
primárias apresentaram um número elevado em todas as idades avaliadas,
observando-se um aumento progressivo, aos 150 dias para as três ordens de
bifurcações. Constataram a presença de flores e frutos em todas as idades
avaliadas, caracterizando-se por não apresentar uma uniformidade na época de
floração e frutificação (Figura 2). A maniçoba apresentou flores e frutos durante
todo o período de avaliação, que foi de 150 dias. Na Figura 4 é possível verificar
a morfologia de flores e frutos da planta de maniçoba.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Númerode
bifurcações
30 60 90 120 150
Idades
Bif.primária
Bif.secundária
Bif.terciária
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Númerodeflores
efrutos
30 60 90 120 150
Idades
flores
frutos
.Figura 2. Número de bifurcações
encontradas na cultura da maniçoba
durante cinco avaliações.
Figura 3. Quantidade de flores e
frutos a cada 30 dias de avaliação
a b
Fonte: Andrade 2003
Figura 3. Aspectos gerais da flor e fruto da maniçoba (Manihot sp.) cultivada em
área de caatinga na Paraíba.
Propagação da maniçoba
A propagação da maniçoba pode ser feita por sementes e estacas. No
entanto, Nassar (1989) e Figueiredo (1989) observaram que as sementes de
maniçoba apresentam uma severa dormência, o que tem dificultado o cultivo da
espécie. Por outro lado, em pesquisas realizadas pelo CPATSA obteve-se 81%
de germinação das sementes (Soares, 1989).
Em virtude das características da maniçoba e sendo esta considerada
como uma forrageira de boa qualidade tem-se buscado desenvolver seu cultivo
como parte dos sistemas de produção animal.
Canuto et al. (1989) e Figueiredo (1989) utilizaram vários métodos de
quebra de dormência em sementes de maniçoba, e verificaram que o tempo de
armazenamento em câmara seca, associado à escarificação ou imersão das
sementes em água promoveu melhor germinação.
A propagação da maniçoba através de estacas (Figura 5) tem
apresentado restrições. De modo geral, apresentam dificuldade de
enraizamento (Nassar, 1989).
Figura 5. Mudas de maniçoba propagadas
por estacas.
Produtividade de Materia Seca
A produção de maniçoba é variável no decorrer do ano. Em uma área de
caatinga desmatada Salviano et al. (1986) obtiveram 1.106 Kg de matéria
seca/ha/ano. Soares (1995) estudando o cultivo da maniçoba para produção de
forragem utilizou espaçamento de 1 a 2 m entre fileiras e 0,5 a 1,0 m entre
plantas, de forma a obter densidade de 10.000 plantas/ha, obtendo de quatro a
cinco toneladas de matéria seca em dois cortes, que podem ser efetuados a
partir do segundo ano do plantio, sendo o primeiro corte efetuado três meses
após o início das chuvas e o segundo, dois a três meses após o primeiro.
Figura a b
Fonte: Andrade 2003
Figura 4- Plantio de maniçoba (Manihot sp.) com camalhão (a) e sem camalhão
(b) produzidas apartir de mudas provindas de estacas.
Substâncias tóxicas encontradas na maniçoba
A maniçoba, como as demais plantas do gênero Manihot, apresenta em
sua composição quantidades variáveis de glicosídeos cianogênicos (linamarina
e lotaustralina), que ao hidrolisarem-se mediante a ação da enzima linamarase,
dão origem ao ácido cianídrico (HCN) (Soares, 1995) que é tóxico e pode levar
os animais à morte, dependendo da quantidade consumida.
Tewe (1991) estudando a desintoxicação de produtos de Manihot para o
consumo animal relata que quando a planta sofrer algum dano mecânico ou
fisiológico e a estrutura celular é rompida, os glicosídios intracelulares
(linamarina e lotaustralina) tornam-se expostos à enzima extracelular
(linamarinase) produzindo glicose e acetona cianidrina. Esta, sob ação das
enzimas α-hidroxinitrila liase e β-glucosidase produzirão acetona e HCN. Para
Araújo & Cavalcanti (2002) a reação pode ocorrer espontaneamente quando o
pH é superior a quatro e a temperatura acima de 30°C e, a reação hidrolítica
pode ocorrer no rúmen pela atividade microbiana.
O ácido cianídrico, entretanto, volatiliza-se facilmente. Tewe (1991) e
Ravindran (1991) salientam que quando a planta é triturada, espalhada e
revirada, e submetida à murchamento ou secagem ao sol reduz o nível de HCN.
Nestas condições, o material desidratado pode ser utilizado na alimentação
animal (Soares, 1995). Araújo & Cavalcanti (2002) citam que a planta verde
apresenta teor médio de HCN próximo a 1.000 mg/ Kg de matéria seca e
quando fenada este valor cai para menos de 300 mg/Kg.
O processo fermentativo da ensilagem também reduz a concentração de
HNC (Tewe, 1991; e Ravindran, 1991). Preston et al. (1998) observaram que a
concentração de HCN em folhas de mandioca (M. esculenta Crantz) reduziu de
336 para 96 mg/ kg MS da primeira para a oitava semana de ensilagem.
A fenação e a ensilagem, após trituração de todo o material forrageiro
produzido são, portanto, os meios mais recomendados de utilização da
maniçoba.
Composição química da maniçoba
Devido ao alto grau de palatabilidade, a maniçoba é bastante procurada
pelos animais em pastejo, que sempre a consomem com avidez. Além da boa
palatabilidade, possui alto teor de proteína bruta (PB) (superior a 20%) e
também boa digestibilidade (superior a 60%).
Análises químicas bromatológicas de amostras de folhas e ramos tenros
normalmente apresentam os seguintes valores (% na MS): 20,88, 8,30, 13,96,
49,98, 6,88, 62,30 %, respectivamente para proteína bruta (PB), extrato etéreo
(EE), fibra bruta (FB), extrato não nitrogenado (ENN), cinzas e digestibilidade in
vitro da matéria seca (DIVMS). Com esta composição, a maniçoba pode ser
considerada uma forrageira de boa qualidade, quando comparada com outras
forrageiras tropicais (Soares, 1995). Barros et al. (1990), objetivando determinar
o valor nutritivo da maniçoba para caprinos e ovinos, observaram os seguintes
teores com relação à composição química e valor energético: matéria seca,
93,30%; nitrogênio total, 1,92%; proteína bruta, 12,00%; proteína digestível,
5,25%; fibra em detergente neutro, 58,60%; nitrogênio ligado a fibra em
detergente ácido, 0,78%; celulose, 28,70%; hemicelulose, 11,30% e energia
digestível, 2,00 Mcal/kg. Os mesmos autores concluíram que o feno de
maniçoba apresenta boa aceitabilidade por caprinos e ovinos; contudo a
digestibilidade foi baixa, (49,40%), provavelmente decorrente da alta concentra
ção de lignina (17,10%). Dimpério (2005) trabalhando com silagem de maniçoba
encontrou os seguintes valores de composição química que estão apresentados
na tabela 1.
Tabela 1. Valores médios da composição química-bromatológica da matéria
natural da maniçoba e da maniçoba mais o farelo de palma, no
momento da ensilagem.
Tratament
os
Variáveis
MS
(%)
CHOs
(%)
PB
(%)
FDN
(%)
N-NH3
(% NT)
PT 1
pH
A0 27,24 12,77 14,35 44,76 0,27 41,08 5,22
A10 32,19 15,36 13,12 44,84 0,34 45,66 5,39
A20 38,19 16,55 9,86 45,81 0,35 48,08 5,57
A30 43,07 15,23 9,50 45,12 0,42 52,58 5,52
A40 48,29 13,37 8,17 46,13 0,55 55,09 5,56
A0 = sem aditivo; A10 = 10% de farelo de palma; A20 = 20% de farelo de palma; A30 = 30% de
farelo de palma; A40 = 40% de farelo de palma.
1
= eq.mg HCL/100g MS
Fonte: Dimpério, 2005
Utilização da maniçoba na alimentação animal
Araújo et al. (2000) avaliaram os efeitos dos níveis crescentes do feno de
maniçoba (Manihot pseudoglaziovii) sobre o consumo, a digestibilidade de
diferentes nutrientes e o desempenho de ovinos. Os consumos de MS,
carboidratos totais (CHOT), e fibra em detergente neutro (FDN), em g/dia, %PV
e g/kg0,75
, aumentaram linearmente (P<0,01) com o aumento do nível de
maniçoba nas dietas. Os níveis de feno não influenciaram os ganhos de peso
diários, cuja média foi 44 g/cab/dia.
Castro (2004) avaliando o desempenho de cordeiros Santa Inês (70 dias
de idade) na fase de recria e alimentados com feno de maniçoba (20, 40, 60 e
80%) não verificou efeito significativo dos diferentes níveis de feno sobre o
consumo de MS, MO, PB e o consumo de CHOT, cujas médias diárias foram
1,21 kg, 1,09 kg, 201,55 g e 816,22 g, respectivamente. Este mesmo autor
observou efeito linear crescente para o consumo de fibra em detergente neutro
(FDN), fibra em detergente ácido (FDA), extrato etéreo (EE) e matéria mineral
(MM). Na Figura 5 podemos verificar a conservação da maniçoba na forma de
silagem em sacos de polietileno e bombonas.
Figura 5-Silagem de maniçoba armazenada em sacos de polietileno e
bombonas.
Considerações finais
A maniçoba é uma planta que se apresenta com grande potencial para
ser explorada no semi-árido do Nordeste, pois apresenta mecanismos que
garante produzir eficientemente em áreas de caatinga. Apresenta em sua
composição química teores de proteína bruta, minerais, entre outros nutrientes
que se assemelham com plantas tradicionalmente utilizadas na nutrição de
ruminantes. Com relação às substancias tóxicas, essas podem ser reduzidas
quando a planta é submetida à conservação, seja fenação ou ensilagem.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, M.V.M., CALDAS PINTO, M.S., ANDRADE, A. P.. et al. Fenologia
da maniçoba ( Manihot pseudoglaziovii) em função do sistema de manejo
do solo e densidade de plantio. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
BASILEIRA DE ZOOTECNIA. 41, 2004. Campo Grande. Anais... Campo
Grande: SBZ, 2004. p.369.
ARAÚJO, G.G.L. de., MOREIRA, J.N., GUIMARÃES FILHO, C. et al. Diferentes
níveis de feno de maniçoba na alimentação de ovinos; digestibilidade e
desempenho animal. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BASILEIRA
DE ZOOTECNIA. 37, 2002. Viçosa. Anais... Viçosa: SBZ, 2002. p.399.
ARAÚJO, E.C. SILVA, V.M.; PIMENTEL, A.L.; CARDOSO, G.A.; CANTARELI,
R.F.; ALMEIDA, R.R. Valor nutritivo e consumo voluntário de forrageiras
nativas da região semi-árida do Estado de Pernambuco – VII Maniçoba
(Manihot epruinosa Pax & Hoffmann). In: SIMPÓSIO NORDESTINO DE
ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES, 6. 1996, Natal. Anais... Natal:SNPA,
1996c, p. 194.
ARAÚJO, E.C.; VIEIRA, M.E.Q.; CARDOSO, G.A. Valor nutritivo e consumo
voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de
Pernambuco. VI – Feijão Bravo (Capparis flexuosa L.). In: REUNÃO ANUAL
DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33, 1996. Fortaleza.
Anais... Fortaleza: SBZ, 1996a. p. 257-259.
ARAÚJO, E.C.; VIEIRA, M.E.Q.; PIMENTEL, A.L. Valor nutritivo e consumo
voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de
Pernambuco. IV – Jitirana (Merremia aegyptia (L.) Urban). In: REUNÃO
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Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1996b. p. 260-262.
ARAÚJO, G.G.L.; CAVALCANTI, J. Potencial de utilização da maniçoba. In:
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BARROS, N.N.; SALVIANO, L.M.C.; KAWAS, J.R. Valor nutritivo de maniçoba
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Chartier, Roger (1992) El mundo como representación. México: Gedisa.
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NORDESTINO DE MANIÇOBA, 1. Recife, 1989. Anais... Recife:IPA, 1989.
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Dimpério, A. S. Adição de diferentes níveis de farelo de palma (Opuntia
ficus – Indica (L.) Mill) sobre a composição químico–bromatológica e
estabilidade aeróbica de silagens de maniçoba (Manihot glaziovii Pax
& Hoffman) Areia-PB: CCA/UFPB, 2005, 48p.il.Tese (Mestrado em
Zootecnia) Centro de Ciências Agrárias- Universidade Federal da Paraíba.
FIGUEIREDO, R.W.de. Histórico da maniçoba no Brasil, potencialidade,
multiplicação e produção. . In: ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA,
1. 1989, Recife. Anais..., Recife:IPA, 1989. p. 29-57. (Coleção
Mossoroense, C)
NASCIMENTO, H.T.S.; NASCIMENTO, M.P.S.C.B. Valor Nutritivo de três
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NASSAR, N.M.A. Alguns aspectos sobre o melhoramento genético da
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PORTO, Everaldo Rocha. O semi-árido brasileiro: quem me dera ter um!
Disponível em: <www.cpatsa.embrapa.br/artigos/semiarido.html>. Acesso
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RAVINDRAN, V. Preparation of cassava leaf products and their use as animal
feeds. In: EXPERT CONSULTATION ON ROOTS, TUBER, PLANTAINS
AND BANANAS IN ANIMAL FEEDING. Cali, Colômbia, 1991. Disponível em
<:Fao_rootsahpp95.htm>
SALVIANO, L.M.C.; SOARES, J.G.G.; ALBUQUERQUE, S.G.de.
Disponibilidade de forragem de maniçoba (Manihot pseudoglaziovii) numa
sucessão secundária do submédio São Francisco. In REUNÃO ANUAL DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 23, 1986. Campo Grande-MS.
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SOARES, J.G.G. Utilização e produção de forragem de maniçoba. In:
ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA, 1. 1989. Recife. Anais...
Recife:IPA, 1989. p. 20-28. (Coleção Mossoroense, C)
SOARES, J.G.G. Cultivo da maniçoba para produção de forragem no semi-
árido brasileiro. Petrolina, PE: EMBRAPA-CPATSA, 1995, 4p. (EMBRAPA-
CPATSA. Comunicado Técnico, 59).
TEWE, O.O. Detoxification of cassava products and effects of residual toxins on
consuminging animals. In: EXPERT CONSULTATION ON ROOTS, TUBER,
PLANTAINS AND BANANAS IN ANIMAL FEEDING. Cali, Colômbia, 1991.
Disponível em <:Fao_rootsahpp95.htm>

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Manicoba

  • 1. 1. Introdução Durante muito tempo, o semi-árido apareceu na imaginação social brasileira como uma região de miséria, improdutiva, ora como lugar do inculto, do incivilizado, do tradicionalismo ou da resistência à mudança, do atraso, ou, sob outra perspectiva, como espaço do autêntico, do nacional legítimo, dos traços mais puros do ser brasileiro. Historicamente ao sertão foram sendo acoplados outros significantes: a seca e a miséria talvez sejam os mais significativos. Uma questão que se impõe, então, é inventariar as práticas discursivas e não discursivas que foram constituindo outros sentidos e significados para a sertanidade. A noção de representação é aqui tomada na perspectiva da história cultural (Chartier, 1992). As representações não são neutras, elas expressam relações de força em uma dada estrutura social. Não são um reflexo do real, nem uma antítese dele, mas, os modos como diferentes sujeitos sociais percebem a si próprios, a sua época e ao mundo em que vivem, construindo, a partir dessa percepção, sistemas de identidade, de crenças e de conhecimento. MANIÇOBA (Manihot glaziovii) Maria Verônica Meira de Andrade
  • 2. Para Porto (2001) o semi-árido brasileiro, em comparação com outros do resto do mundo, é privilegiado, pois na maioria das zonas áridas de outros países a precipitação média anual é da ordem de 80 a 250 mm, enquanto que no semi-árido brasileiro a média de precipitação anual é de 750 mm e a semi-aridez é decorrente da distribuição das chuvas durante o ano. [...] do ponto de vista da vegetação nativa, aí é que a diferença comparativa do nosso trópico semi-árido com outros do resto do planeta é grande. O mundo todo tem inveja de nós. Como a biodiversidade da nossa caatinga é rica e variada! A natureza gastou milhões e milhões de anos para criar e adaptar uma vegetação, dotando-a de estruturas e mecanismos que são capazes de fazê-la sobreviver anos de seca e se regenerar, num curto espaço de tempo, tão logo cheguem as primeiras chuvas (PORTO, 2001, p. 02). 2. Fundamentação Teórica 2.1. Maniçoba As plantas da caatinga têm despertado interesse dos pesquisadores, principalmente aquelas com potencial forrageiro, uma vez que, pela sua extensão e grande diversidade de espécies vegetais, a caatinga é a principal fonte de recurso alimentar para a maioria dos rebanhos da região semi-árida nordestina. Pesquisas têm sido realizadas com espécies forrageiras nativas, a exemplo da jitirana (Merremia aegyptia (L.) Urban), feijão bravo (Capparis flexuosa L.), camaratuba (Cratylia mollis Mart. ex Benth), mata pasto (senna sp), maniçoba (Manihot sp.) entre outras (Barros et al., 1990; Nascimento & Nascimento, 1991; Araújo et al., 1996a; Araújo et al., 1996b; Araújo et al., 1996c). Esses autores ressaltam o valor nutritivo dessas espécies para a alimentação animal. As maniçobas são espécies nativas da família Euphorbiaceae, bastante difundidas no Nordeste Figura 1, aparecendo também nas regiões Centro Oeste, até o Mato Grosso do Sul. Crescem em áreas abertas e desenvolvem-se na maioria dos solos, tanto calcários e bem drenados, como também naqueles pouco profundos e pedregosos das elevações e das chapadas (Soares, 1995).
  • 3. Fonte: Andrade, 2003 Figura 1-Aspecto geral da planta de maniçoba (Manihot sp.) em área de caatinga no Curimataú paraibano. De acordo com Nassar (1989) e Soares (1995) existe uma grande variedade de espécies que recebem o nome vulgar de maniçoba ou “mandioca brava”, sendo as principais a maniçoba do Ceará (Manihot glaziovii Muell. Arg.), maniçoba do Piauí (M. piauhyensis Ule.) e maniçoba da Bahia (M. dichotoma Ule e M. caerulescens Pohl). Na área do Sub-médio São Francisco, predomina a espécie M. pseudoglazovii Pax & Hoffman. Segundo Soares (1989), o sistema radicular da maniçoba é bastante desenvolvido, formado por raízes tuberosas, onde acumula suas reservas, e proporciona à planta grande capacidade de resistência à seca, sendo uma das primeiras espécies da caatinga a desenvolver sua folhagem logo após o início do período chuvoso.
  • 4. 2.2. Fenologia da maniçoba Andrade et al, (2004) trabalhando com fenologia de maniçoba verificaram bifurcações (Figura 2) primárias, secundárias e terciárias, bem como número de flores e frutos (Figura3) nas plantas avaliadas. Verifica-se que as bifurcações primárias apresentaram um número elevado em todas as idades avaliadas, observando-se um aumento progressivo, aos 150 dias para as três ordens de bifurcações. Constataram a presença de flores e frutos em todas as idades avaliadas, caracterizando-se por não apresentar uma uniformidade na época de floração e frutificação (Figura 2). A maniçoba apresentou flores e frutos durante todo o período de avaliação, que foi de 150 dias. Na Figura 4 é possível verificar a morfologia de flores e frutos da planta de maniçoba. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Númerode bifurcações 30 60 90 120 150 Idades Bif.primária Bif.secundária Bif.terciária 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Númerodeflores efrutos 30 60 90 120 150 Idades flores frutos .Figura 2. Número de bifurcações encontradas na cultura da maniçoba durante cinco avaliações. Figura 3. Quantidade de flores e frutos a cada 30 dias de avaliação
  • 5. a b Fonte: Andrade 2003 Figura 3. Aspectos gerais da flor e fruto da maniçoba (Manihot sp.) cultivada em área de caatinga na Paraíba. Propagação da maniçoba A propagação da maniçoba pode ser feita por sementes e estacas. No entanto, Nassar (1989) e Figueiredo (1989) observaram que as sementes de maniçoba apresentam uma severa dormência, o que tem dificultado o cultivo da espécie. Por outro lado, em pesquisas realizadas pelo CPATSA obteve-se 81% de germinação das sementes (Soares, 1989). Em virtude das características da maniçoba e sendo esta considerada como uma forrageira de boa qualidade tem-se buscado desenvolver seu cultivo como parte dos sistemas de produção animal. Canuto et al. (1989) e Figueiredo (1989) utilizaram vários métodos de quebra de dormência em sementes de maniçoba, e verificaram que o tempo de armazenamento em câmara seca, associado à escarificação ou imersão das sementes em água promoveu melhor germinação.
  • 6. A propagação da maniçoba através de estacas (Figura 5) tem apresentado restrições. De modo geral, apresentam dificuldade de enraizamento (Nassar, 1989). Figura 5. Mudas de maniçoba propagadas por estacas. Produtividade de Materia Seca A produção de maniçoba é variável no decorrer do ano. Em uma área de caatinga desmatada Salviano et al. (1986) obtiveram 1.106 Kg de matéria seca/ha/ano. Soares (1995) estudando o cultivo da maniçoba para produção de forragem utilizou espaçamento de 1 a 2 m entre fileiras e 0,5 a 1,0 m entre plantas, de forma a obter densidade de 10.000 plantas/ha, obtendo de quatro a cinco toneladas de matéria seca em dois cortes, que podem ser efetuados a partir do segundo ano do plantio, sendo o primeiro corte efetuado três meses após o início das chuvas e o segundo, dois a três meses após o primeiro.
  • 7. Figura a b Fonte: Andrade 2003 Figura 4- Plantio de maniçoba (Manihot sp.) com camalhão (a) e sem camalhão (b) produzidas apartir de mudas provindas de estacas. Substâncias tóxicas encontradas na maniçoba A maniçoba, como as demais plantas do gênero Manihot, apresenta em sua composição quantidades variáveis de glicosídeos cianogênicos (linamarina e lotaustralina), que ao hidrolisarem-se mediante a ação da enzima linamarase, dão origem ao ácido cianídrico (HCN) (Soares, 1995) que é tóxico e pode levar os animais à morte, dependendo da quantidade consumida. Tewe (1991) estudando a desintoxicação de produtos de Manihot para o consumo animal relata que quando a planta sofrer algum dano mecânico ou fisiológico e a estrutura celular é rompida, os glicosídios intracelulares (linamarina e lotaustralina) tornam-se expostos à enzima extracelular (linamarinase) produzindo glicose e acetona cianidrina. Esta, sob ação das enzimas α-hidroxinitrila liase e β-glucosidase produzirão acetona e HCN. Para Araújo & Cavalcanti (2002) a reação pode ocorrer espontaneamente quando o pH é superior a quatro e a temperatura acima de 30°C e, a reação hidrolítica pode ocorrer no rúmen pela atividade microbiana.
  • 8. O ácido cianídrico, entretanto, volatiliza-se facilmente. Tewe (1991) e Ravindran (1991) salientam que quando a planta é triturada, espalhada e revirada, e submetida à murchamento ou secagem ao sol reduz o nível de HCN. Nestas condições, o material desidratado pode ser utilizado na alimentação animal (Soares, 1995). Araújo & Cavalcanti (2002) citam que a planta verde apresenta teor médio de HCN próximo a 1.000 mg/ Kg de matéria seca e quando fenada este valor cai para menos de 300 mg/Kg. O processo fermentativo da ensilagem também reduz a concentração de HNC (Tewe, 1991; e Ravindran, 1991). Preston et al. (1998) observaram que a concentração de HCN em folhas de mandioca (M. esculenta Crantz) reduziu de 336 para 96 mg/ kg MS da primeira para a oitava semana de ensilagem. A fenação e a ensilagem, após trituração de todo o material forrageiro produzido são, portanto, os meios mais recomendados de utilização da maniçoba. Composição química da maniçoba Devido ao alto grau de palatabilidade, a maniçoba é bastante procurada pelos animais em pastejo, que sempre a consomem com avidez. Além da boa palatabilidade, possui alto teor de proteína bruta (PB) (superior a 20%) e também boa digestibilidade (superior a 60%). Análises químicas bromatológicas de amostras de folhas e ramos tenros normalmente apresentam os seguintes valores (% na MS): 20,88, 8,30, 13,96, 49,98, 6,88, 62,30 %, respectivamente para proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra bruta (FB), extrato não nitrogenado (ENN), cinzas e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Com esta composição, a maniçoba pode ser considerada uma forrageira de boa qualidade, quando comparada com outras forrageiras tropicais (Soares, 1995). Barros et al. (1990), objetivando determinar o valor nutritivo da maniçoba para caprinos e ovinos, observaram os seguintes teores com relação à composição química e valor energético: matéria seca, 93,30%; nitrogênio total, 1,92%; proteína bruta, 12,00%; proteína digestível, 5,25%; fibra em detergente neutro, 58,60%; nitrogênio ligado a fibra em detergente ácido, 0,78%; celulose, 28,70%; hemicelulose, 11,30% e energia digestível, 2,00 Mcal/kg. Os mesmos autores concluíram que o feno de
  • 9. maniçoba apresenta boa aceitabilidade por caprinos e ovinos; contudo a digestibilidade foi baixa, (49,40%), provavelmente decorrente da alta concentra ção de lignina (17,10%). Dimpério (2005) trabalhando com silagem de maniçoba encontrou os seguintes valores de composição química que estão apresentados na tabela 1. Tabela 1. Valores médios da composição química-bromatológica da matéria natural da maniçoba e da maniçoba mais o farelo de palma, no momento da ensilagem. Tratament os Variáveis MS (%) CHOs (%) PB (%) FDN (%) N-NH3 (% NT) PT 1 pH A0 27,24 12,77 14,35 44,76 0,27 41,08 5,22 A10 32,19 15,36 13,12 44,84 0,34 45,66 5,39 A20 38,19 16,55 9,86 45,81 0,35 48,08 5,57 A30 43,07 15,23 9,50 45,12 0,42 52,58 5,52 A40 48,29 13,37 8,17 46,13 0,55 55,09 5,56 A0 = sem aditivo; A10 = 10% de farelo de palma; A20 = 20% de farelo de palma; A30 = 30% de farelo de palma; A40 = 40% de farelo de palma. 1 = eq.mg HCL/100g MS Fonte: Dimpério, 2005 Utilização da maniçoba na alimentação animal Araújo et al. (2000) avaliaram os efeitos dos níveis crescentes do feno de maniçoba (Manihot pseudoglaziovii) sobre o consumo, a digestibilidade de diferentes nutrientes e o desempenho de ovinos. Os consumos de MS, carboidratos totais (CHOT), e fibra em detergente neutro (FDN), em g/dia, %PV e g/kg0,75 , aumentaram linearmente (P<0,01) com o aumento do nível de
  • 10. maniçoba nas dietas. Os níveis de feno não influenciaram os ganhos de peso diários, cuja média foi 44 g/cab/dia. Castro (2004) avaliando o desempenho de cordeiros Santa Inês (70 dias de idade) na fase de recria e alimentados com feno de maniçoba (20, 40, 60 e 80%) não verificou efeito significativo dos diferentes níveis de feno sobre o consumo de MS, MO, PB e o consumo de CHOT, cujas médias diárias foram 1,21 kg, 1,09 kg, 201,55 g e 816,22 g, respectivamente. Este mesmo autor observou efeito linear crescente para o consumo de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), extrato etéreo (EE) e matéria mineral (MM). Na Figura 5 podemos verificar a conservação da maniçoba na forma de silagem em sacos de polietileno e bombonas. Figura 5-Silagem de maniçoba armazenada em sacos de polietileno e bombonas. Considerações finais A maniçoba é uma planta que se apresenta com grande potencial para ser explorada no semi-árido do Nordeste, pois apresenta mecanismos que garante produzir eficientemente em áreas de caatinga. Apresenta em sua composição química teores de proteína bruta, minerais, entre outros nutrientes que se assemelham com plantas tradicionalmente utilizadas na nutrição de ruminantes. Com relação às substancias tóxicas, essas podem ser reduzidas quando a planta é submetida à conservação, seja fenação ou ensilagem.
  • 11. Referências Bibliográficas ANDRADE, M.V.M., CALDAS PINTO, M.S., ANDRADE, A. P.. et al. Fenologia da maniçoba ( Manihot pseudoglaziovii) em função do sistema de manejo do solo e densidade de plantio. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BASILEIRA DE ZOOTECNIA. 41, 2004. Campo Grande. Anais... Campo Grande: SBZ, 2004. p.369. ARAÚJO, G.G.L. de., MOREIRA, J.N., GUIMARÃES FILHO, C. et al. Diferentes níveis de feno de maniçoba na alimentação de ovinos; digestibilidade e desempenho animal. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BASILEIRA DE ZOOTECNIA. 37, 2002. Viçosa. Anais... Viçosa: SBZ, 2002. p.399. ARAÚJO, E.C. SILVA, V.M.; PIMENTEL, A.L.; CARDOSO, G.A.; CANTARELI, R.F.; ALMEIDA, R.R. Valor nutritivo e consumo voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de Pernambuco – VII Maniçoba (Manihot epruinosa Pax & Hoffmann). In: SIMPÓSIO NORDESTINO DE ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES, 6. 1996, Natal. Anais... Natal:SNPA, 1996c, p. 194. ARAÚJO, E.C.; VIEIRA, M.E.Q.; CARDOSO, G.A. Valor nutritivo e consumo voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de
  • 12. Pernambuco. VI – Feijão Bravo (Capparis flexuosa L.). In: REUNÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33, 1996. Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1996a. p. 257-259. ARAÚJO, E.C.; VIEIRA, M.E.Q.; PIMENTEL, A.L. Valor nutritivo e consumo voluntário de forrageiras nativas da região semi-árida do Estado de Pernambuco. IV – Jitirana (Merremia aegyptia (L.) Urban). In: REUNÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33, 1996. Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1996b. p. 260-262. ARAÚJO, G.G.L.; CAVALCANTI, J. Potencial de utilização da maniçoba. In: SIMPÓSIO PARAIBANO DE ZOOTECNIA, 3, 2002, Areia-PB, Anais... Areia, 2002. CDROM. BARROS, N.N.; SALVIANO, L.M.C.; KAWAS, J.R. Valor nutritivo de maniçoba para caprinos e ovinos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.25, n.3, p.387-392, 1990. CASTRO, J. M. C. Inclusão do feno de maniçoba (Manihot glaziovii Muell. Arg.) em dietas para ovinos Santa Inês. Areia-PB: CCA/UFPB, 2004, 96p.il.Tese (Doutorado em Zootecnia) Centro de Ciências Agrárias- Universidade Federal da Paraíba. Chartier, Roger (1992) El mundo como representación. México: Gedisa. CANUTO, V.T.B.; CAVALCANTI, A.F.de S.C.; MELO NETO, M.L. Influência do armazenamento associado a métodos para a quebra de dormência em sementes de maniçoba (Manihot caerulescens). In: ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA, 1. Recife, 1989. Anais... Recife:IPA, 1989. p. 58-70 (Coleção Mossoroense, C) Dimpério, A. S. Adição de diferentes níveis de farelo de palma (Opuntia ficus – Indica (L.) Mill) sobre a composição químico–bromatológica e estabilidade aeróbica de silagens de maniçoba (Manihot glaziovii Pax & Hoffman) Areia-PB: CCA/UFPB, 2005, 48p.il.Tese (Mestrado em Zootecnia) Centro de Ciências Agrárias- Universidade Federal da Paraíba.
  • 13. FIGUEIREDO, R.W.de. Histórico da maniçoba no Brasil, potencialidade, multiplicação e produção. . In: ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA, 1. 1989, Recife. Anais..., Recife:IPA, 1989. p. 29-57. (Coleção Mossoroense, C) NASCIMENTO, H.T.S.; NASCIMENTO, M.P.S.C.B. Valor Nutritivo de três leguminosas forrageiras tropicais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.8, n. 26, p. 1293-1298, 1991. NASSAR, N.M.A. Alguns aspectos sobre o melhoramento genético da maniçoba. . In: ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA, 1. 1989, Recife. Anais... Recife:IPA, 1989. p.9-14. (Coleção Mossoroense, C) PORTO, Everaldo Rocha. O semi-árido brasileiro: quem me dera ter um! Disponível em: <www.cpatsa.embrapa.br/artigos/semiarido.html>. Acesso em: 06 mar. 2001. RAVINDRAN, V. Preparation of cassava leaf products and their use as animal feeds. In: EXPERT CONSULTATION ON ROOTS, TUBER, PLANTAINS AND BANANAS IN ANIMAL FEEDING. Cali, Colômbia, 1991. Disponível em <:Fao_rootsahpp95.htm> SALVIANO, L.M.C.; SOARES, J.G.G.; ALBUQUERQUE, S.G.de. Disponibilidade de forragem de maniçoba (Manihot pseudoglaziovii) numa sucessão secundária do submédio São Francisco. In REUNÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 23, 1986. Campo Grande-MS. Anais... Campo Grande:SBZ, 1986. p.226. SOARES, J.G.G. Utilização e produção de forragem de maniçoba. In: ENCONTRO NORDESTINO DE MANIÇOBA, 1. 1989. Recife. Anais... Recife:IPA, 1989. p. 20-28. (Coleção Mossoroense, C) SOARES, J.G.G. Cultivo da maniçoba para produção de forragem no semi- árido brasileiro. Petrolina, PE: EMBRAPA-CPATSA, 1995, 4p. (EMBRAPA- CPATSA. Comunicado Técnico, 59).
  • 14. TEWE, O.O. Detoxification of cassava products and effects of residual toxins on consuminging animals. In: EXPERT CONSULTATION ON ROOTS, TUBER, PLANTAINS AND BANANAS IN ANIMAL FEEDING. Cali, Colômbia, 1991. Disponível em <:Fao_rootsahpp95.htm>