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Alunos: Mateus Pinheiro, Rita de Cássia Chaves e Yron Moreira
Profª Dra. Fabiana Cordeiro Rosa
Curso de Medicina Veterinária – EMVZ / UFT
Disciplina: Alimentos e Alimentação
Canola (Brassica napus L.)
“CANadian Oil, Low Acid”
PRODUÇÃO DE CANOLA NO
BRASIL
• A produção de canola no Brasil, depende da região sul do país, principalmente os estados do Rio Grande do Sul e Paraná;
• De acordo com dados da CONAB (levantamento de 10 de outubro de 2017), estima-se que a safra atual apresente um tímido aumento de
área;
• A produtividade média deverá ser 15,4% menor;
• Estima-se que a produção total de grãos atinja 61,6 mil toneladas;
• Sementes como dificuldade ao produtor.
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
• O gênero Brassica contempla
aproximadamente 100 espécies,
incluindo a Brassica napus L. ;
• Coloração em função da cultivar;
• Planta herbácea;
• Caules com 1,4 a 1,8 m de altura;
• Raiz típica das dicotiledôneas;
• Flores amarelas e hermafroditas;
• Frutos dispõem-se em síliquas,
com 14 a 15 sementes;
• É uma cultura anual.
Fig. 02 – Brassica napus L.: em detalhes os componentes.Fig. 01 – Classificação botânica da colza e canola.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
• Cultivo deve ser em regiões de clima temperado;
• A semeadura em meados de abril favorece a canola (TOMM et al. 2006);
• A planta requer elevada luminosidade e precipitação de 500 mm;
• Pode ser cultivadas em vários tipos de solo;
• A canola sofre menor efeito da geada em relação à outras plantas;
• Aborto de flores devido à geada;
• A colheita é a operação mais difícil, podendo atingir 30% de perca de grãos;
• Colheita com ceifa e o enleiramento tende a reduzir a perda dos grãos e da
deiscência natural da canola.
CANELA PRETA OU “BLACKLEG”
• A doença canela-preta
causada pelo fungo
Leptosphaeria maculans, é a
que mais afeta à planta;
• Híbridos como alternativa a
produtos químicos;
• Híbrido Hyola 61.
Fig. 03 - “Blackleg”, causado por Leptosphaeria maculans.: a) sintomas foliares, b) cancro na haste.
PRODUÇÃO MUNDIAL DE
ÓLEOS VEGETAIS
• A canola é a terceira oleaginosa mais produzida em todo mundo, superada
apenas pela palma e soja.
PROCESSAMENTO DOS GRÃOS
COLHEITA
PRENSAGEM
ÓLEO BRUTO
SOLVENTE
FARELO
TORTA
CASCA
SUBPRODUTOS DA CANOLA
• As concentração de óleo, proteínas, aminoácidos e carboidratos em grãos
de canola podem alterar dependendo da variedade de sementes, das
condições climáticas e agronômicas e da forma de processamento (Barthet
& Daun, 2011; Newkirk, 2011).
SUBPRODUTOS DA CANOLA
Torta de canolaÓleo de canola Farelo de canola
ÓLEO DE CANOLA
• O teor de óleo nos grãos de canola varia de 40% a 48%;
• Pode ser extraído por prensagem ou com solventes em alta
temperatura;
• O óleo resultante pode ser utilizado imediatamente após sua
extração.
ÓLEO DE CANOLA
• No Brasil, todo o óleo de canola é
destinado ao consumo humano;
• O óleo de canola apresenta qualidade
superior quando comparado às demais
oleaginosas;
• Contém ômega 3;
• É rico em vitamina E, e é o óleo vegetal
com menor teor de ácidos graxos
saturados.
TORTA DE CANOLA
• Quando a extração é realizada apenas por prensagem a frio, geralmente
permanece em torno de 12% de óleo na fração sólida;
• Excelente fonte de proteína, 34 a 38%;
• Utilizada na alimentação de bovinos, suínos, ovinos e aves;
FARELO DE CANOLA
• O farelo de canola é o produto resultante da moagem da semente de
canola para extração do óleo;
• Após o óleo ser extraído, o resíduo (ou torta) resultante sofre um
tratamento para remover o restante do solvente, aplicando vapor no
farelo.
FARELO DE CANOLA
• Alimento de origem vegetal concentrado (<18% FB),contêm alto teor de
energia utilizável por unidade de peso, sendo um alimento proteico
(>20%PB).
FARELO DE CANOLA
FARELO DE CANOLA
• Enquanto um quilo de farelo de soja
custa uma média de R$ 1,00 um quilo
de farelo de canola sai por R$ 0,60.
FARELO DE CANOLA NA
ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS
FARELO DE CANOLA NA
ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS
• Segundo Leggi et al. (1998), o uso de farelo de canola em substituição ao
farelo de soja, até o nível de 20,6%, não alterou a produção de proteína e
gordura do leite e não houve alterações na ingestão de matéria seca, peso
corporal e hematócrito, quando comparados as dietas contendo níveis
inferiores de farelo de canola;
• Estudos realizados Schingoethe (1991), para comparar o perfil de
aminoácidos da proteína microbiana os farelos de canola, de soja, de
glúten de milho, de algodão e de girassol, indicou que o farelo de canola
possui o melhor balanço de aminoácidos para a produção de leite.
FARELO DE CANOLA NA
ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS
FARELO DE CANOLA NA
ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS
• Farelo de canola é muitas vezes considerado uma fonte pobre de energia
para dietas de suínos (Sanjayan et al., 2014).
• O farelo de canola pode ser incluído na ração de leitões (42 a 63 dias de
idade) em até 8,44% (MOREIRA et al., 1995);
• NARENDRAN et al. (1981) não observaram diferenças no desempenho e na
espessura de toucinho de suínos em terminação, quando receberam ração
com até 20% de inclusão do farelo de canola;
• Segundo BAIDOO e AHERNE (1987), o farelo de canola pode ser utilizado
nas dietas de suínos em terminação como única fonte de proteína.
FARELO DE CANOLA NA
ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS
FARELO DE CANOLA NA
ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS
• A substituição de 40% de farelo de soja pelo de canola determina maior
consumo de ração e menor peso corporal (Brum et al. 1998);
• De acordo com Bertol e Mazzuco, (1998) a inclusão de 20% de farelo de
canola, em dieta de frangos de corte para as fases distintas da criação
(inicial, crescimento e final) é plenamente recomendado.
FATORES ANTINUTRICIONAIS
• O que são?
Substâncias que interferem negativamente na absorção de
vitaminas e minerais, que atrapalham o aproveitamento dos
alimentos e reduzem seu valor nutricional.
FATORES
ANTINUTRICIONAIS
ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES
DANOS À
SAÚDE
FATORES ANTINUTRICIONAIS
• Onde são encontrados?
“São encontrados em produtos de origem vegetal, mas
podem estar presentes em alimentos de origem animal.”
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FATORES ANTINUTRICIONAIS
DA CANOLA
GLICOSINOLATOS
• Glicosinolatos são metabólitos secundários;
• Química e termicamente estáveis;
• Em geral, os produtos que resultam da hidrólise de glicosinolatos são as
nitrilas, os isotiocianatos, o cianeto e os tiocianatos (SHAPIRO et al., 2001).
• Os glicosinolatos são classificados em alifáticos, aromáticos e indólicos;
GLICOSINOLATOS
• Estrutura química
• “ Consiste em um átomo de carbono que estabelece três ligações: com um
grupo β-D-tioglicose, um grupo sulfato e uma cadeia lateral, que diferencia
o tipo de glicosinolato “ (VERHOEVEN et al., 1997).
CARBONO
GRUPO SULFATO
CADEIA LATERAL (GRUPO VARIÁVEL)
β-D-tioglicose
• São reconhecidos
mais de 70
diferentes tipos de
glicosinolatos.
GLICOSINOLATOS
mirosinase/
tioglicosidase
ISOTIOCIANATO
R−N=C=S
TIOCIANATO
R−S−C≡N
NITRILO
R−C≡N + S
mirosinase
GOITRINA
pH: 3-4 + 2H2O
pH: 6-7
CAUSAM LESÕES
NO FÍGADO E RINS
INIBIÇÃO DA
CAPTURA DE IODO
COMPOSTO BOCIOGÊNICO
BÓCIO
HIPOTÁLAMO
PITUITÁRIA
TIREÓIDE
IODO
SCN-
GOITRINA
TRATAMENTO:
AUMENTO NA
INGESTÃO DE
IODO
TRH
TSH
Consumo O2 , função cardiovascular, metabolismo do colesterol, atividade
neuromuscular, função cerebral, crescimento e desenvolvimento
TIROXINA TRIIODOTIRONINA
ÁCIDO ERÚCICO
• Ácido graxo monoinsaturado ω-9;
• O ácido erúcico é usado para a fabricação de produtos industriais como
surfactantes, lubrificantes de alta temperatura, plastificantes e
revestimentos de superfície (Friedt e L¸hs, 1998; Wang et al. 2003c);
• Causa lesões cardíacas com severa necrose;
• Lipidose;
• Anorexia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• GERON, L.J.V. et al. Caju, canola, cevada, cupuaçu e seus resíduos utilizados na
nutrição de ruminantes. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 12, Ed. 235, Art. 1549, Junho,
2013.
• TOMM, G. O. Canola: alternativa de renda e benefícios para os cultivos
seguintes. Revista Plantio Direto, v.15, n.94, p. 4-8, 2006.
• http://repositorio.utfpr.edu.br
• 1º Levantamento - Safra 2017/18 – Grãos. Disponível em:
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_10_16_16_34_39_gr
aos_outubro_2017.pdf . Acesso em: 13 de out. de 2017.
• https://www.alice.cnptia.embrapa
• http://www.cnpt.embrapa.br
Óleo e subprodutos da canola

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Óleo e subprodutos da canola

  • 1. Alunos: Mateus Pinheiro, Rita de Cássia Chaves e Yron Moreira Profª Dra. Fabiana Cordeiro Rosa Curso de Medicina Veterinária – EMVZ / UFT Disciplina: Alimentos e Alimentação Canola (Brassica napus L.)
  • 3. PRODUÇÃO DE CANOLA NO BRASIL • A produção de canola no Brasil, depende da região sul do país, principalmente os estados do Rio Grande do Sul e Paraná; • De acordo com dados da CONAB (levantamento de 10 de outubro de 2017), estima-se que a safra atual apresente um tímido aumento de área; • A produtividade média deverá ser 15,4% menor; • Estima-se que a produção total de grãos atinja 61,6 mil toneladas; • Sementes como dificuldade ao produtor.
  • 4.
  • 5. CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS • O gênero Brassica contempla aproximadamente 100 espécies, incluindo a Brassica napus L. ; • Coloração em função da cultivar; • Planta herbácea; • Caules com 1,4 a 1,8 m de altura; • Raiz típica das dicotiledôneas; • Flores amarelas e hermafroditas; • Frutos dispõem-se em síliquas, com 14 a 15 sementes; • É uma cultura anual. Fig. 02 – Brassica napus L.: em detalhes os componentes.Fig. 01 – Classificação botânica da colza e canola.
  • 6.
  • 7. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS • Cultivo deve ser em regiões de clima temperado; • A semeadura em meados de abril favorece a canola (TOMM et al. 2006); • A planta requer elevada luminosidade e precipitação de 500 mm; • Pode ser cultivadas em vários tipos de solo; • A canola sofre menor efeito da geada em relação à outras plantas; • Aborto de flores devido à geada; • A colheita é a operação mais difícil, podendo atingir 30% de perca de grãos; • Colheita com ceifa e o enleiramento tende a reduzir a perda dos grãos e da deiscência natural da canola.
  • 8. CANELA PRETA OU “BLACKLEG” • A doença canela-preta causada pelo fungo Leptosphaeria maculans, é a que mais afeta à planta; • Híbridos como alternativa a produtos químicos; • Híbrido Hyola 61. Fig. 03 - “Blackleg”, causado por Leptosphaeria maculans.: a) sintomas foliares, b) cancro na haste.
  • 9. PRODUÇÃO MUNDIAL DE ÓLEOS VEGETAIS • A canola é a terceira oleaginosa mais produzida em todo mundo, superada apenas pela palma e soja.
  • 10. PROCESSAMENTO DOS GRÃOS COLHEITA PRENSAGEM ÓLEO BRUTO SOLVENTE FARELO TORTA CASCA
  • 11. SUBPRODUTOS DA CANOLA • As concentração de óleo, proteínas, aminoácidos e carboidratos em grãos de canola podem alterar dependendo da variedade de sementes, das condições climáticas e agronômicas e da forma de processamento (Barthet & Daun, 2011; Newkirk, 2011).
  • 12. SUBPRODUTOS DA CANOLA Torta de canolaÓleo de canola Farelo de canola
  • 13. ÓLEO DE CANOLA • O teor de óleo nos grãos de canola varia de 40% a 48%; • Pode ser extraído por prensagem ou com solventes em alta temperatura; • O óleo resultante pode ser utilizado imediatamente após sua extração.
  • 14. ÓLEO DE CANOLA • No Brasil, todo o óleo de canola é destinado ao consumo humano; • O óleo de canola apresenta qualidade superior quando comparado às demais oleaginosas; • Contém ômega 3; • É rico em vitamina E, e é o óleo vegetal com menor teor de ácidos graxos saturados.
  • 15. TORTA DE CANOLA • Quando a extração é realizada apenas por prensagem a frio, geralmente permanece em torno de 12% de óleo na fração sólida; • Excelente fonte de proteína, 34 a 38%; • Utilizada na alimentação de bovinos, suínos, ovinos e aves;
  • 16. FARELO DE CANOLA • O farelo de canola é o produto resultante da moagem da semente de canola para extração do óleo; • Após o óleo ser extraído, o resíduo (ou torta) resultante sofre um tratamento para remover o restante do solvente, aplicando vapor no farelo.
  • 17. FARELO DE CANOLA • Alimento de origem vegetal concentrado (<18% FB),contêm alto teor de energia utilizável por unidade de peso, sendo um alimento proteico (>20%PB).
  • 19. FARELO DE CANOLA • Enquanto um quilo de farelo de soja custa uma média de R$ 1,00 um quilo de farelo de canola sai por R$ 0,60.
  • 20. FARELO DE CANOLA NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS
  • 21. FARELO DE CANOLA NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS • Segundo Leggi et al. (1998), o uso de farelo de canola em substituição ao farelo de soja, até o nível de 20,6%, não alterou a produção de proteína e gordura do leite e não houve alterações na ingestão de matéria seca, peso corporal e hematócrito, quando comparados as dietas contendo níveis inferiores de farelo de canola; • Estudos realizados Schingoethe (1991), para comparar o perfil de aminoácidos da proteína microbiana os farelos de canola, de soja, de glúten de milho, de algodão e de girassol, indicou que o farelo de canola possui o melhor balanço de aminoácidos para a produção de leite.
  • 22. FARELO DE CANOLA NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS
  • 23. FARELO DE CANOLA NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS • Farelo de canola é muitas vezes considerado uma fonte pobre de energia para dietas de suínos (Sanjayan et al., 2014). • O farelo de canola pode ser incluído na ração de leitões (42 a 63 dias de idade) em até 8,44% (MOREIRA et al., 1995); • NARENDRAN et al. (1981) não observaram diferenças no desempenho e na espessura de toucinho de suínos em terminação, quando receberam ração com até 20% de inclusão do farelo de canola; • Segundo BAIDOO e AHERNE (1987), o farelo de canola pode ser utilizado nas dietas de suínos em terminação como única fonte de proteína.
  • 24. FARELO DE CANOLA NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS
  • 25. FARELO DE CANOLA NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS • A substituição de 40% de farelo de soja pelo de canola determina maior consumo de ração e menor peso corporal (Brum et al. 1998); • De acordo com Bertol e Mazzuco, (1998) a inclusão de 20% de farelo de canola, em dieta de frangos de corte para as fases distintas da criação (inicial, crescimento e final) é plenamente recomendado.
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  • 27. FATORES ANTINUTRICIONAIS • O que são? Substâncias que interferem negativamente na absorção de vitaminas e minerais, que atrapalham o aproveitamento dos alimentos e reduzem seu valor nutricional.
  • 29. FATORES ANTINUTRICIONAIS • Onde são encontrados? “São encontrados em produtos de origem vegetal, mas podem estar presentes em alimentos de origem animal.” Exemplos: Nitritos e nitratos.
  • 31. GLICOSINOLATOS • Glicosinolatos são metabólitos secundários; • Química e termicamente estáveis; • Em geral, os produtos que resultam da hidrólise de glicosinolatos são as nitrilas, os isotiocianatos, o cianeto e os tiocianatos (SHAPIRO et al., 2001). • Os glicosinolatos são classificados em alifáticos, aromáticos e indólicos;
  • 33. • Estrutura química • “ Consiste em um átomo de carbono que estabelece três ligações: com um grupo β-D-tioglicose, um grupo sulfato e uma cadeia lateral, que diferencia o tipo de glicosinolato “ (VERHOEVEN et al., 1997).
  • 34. CARBONO GRUPO SULFATO CADEIA LATERAL (GRUPO VARIÁVEL) β-D-tioglicose
  • 35. • São reconhecidos mais de 70 diferentes tipos de glicosinolatos.
  • 36.
  • 37. GLICOSINOLATOS mirosinase/ tioglicosidase ISOTIOCIANATO R−N=C=S TIOCIANATO R−S−C≡N NITRILO R−C≡N + S mirosinase GOITRINA pH: 3-4 + 2H2O pH: 6-7 CAUSAM LESÕES NO FÍGADO E RINS INIBIÇÃO DA CAPTURA DE IODO COMPOSTO BOCIOGÊNICO
  • 38.
  • 40. HIPOTÁLAMO PITUITÁRIA TIREÓIDE IODO SCN- GOITRINA TRATAMENTO: AUMENTO NA INGESTÃO DE IODO TRH TSH Consumo O2 , função cardiovascular, metabolismo do colesterol, atividade neuromuscular, função cerebral, crescimento e desenvolvimento TIROXINA TRIIODOTIRONINA
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  • 42. ÁCIDO ERÚCICO • Ácido graxo monoinsaturado ω-9; • O ácido erúcico é usado para a fabricação de produtos industriais como surfactantes, lubrificantes de alta temperatura, plastificantes e revestimentos de superfície (Friedt e L¸hs, 1998; Wang et al. 2003c); • Causa lesões cardíacas com severa necrose; • Lipidose; • Anorexia.
  • 43. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • GERON, L.J.V. et al. Caju, canola, cevada, cupuaçu e seus resíduos utilizados na nutrição de ruminantes. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 12, Ed. 235, Art. 1549, Junho, 2013. • TOMM, G. O. Canola: alternativa de renda e benefícios para os cultivos seguintes. Revista Plantio Direto, v.15, n.94, p. 4-8, 2006. • http://repositorio.utfpr.edu.br • 1º Levantamento - Safra 2017/18 – Grãos. Disponível em: http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_10_16_16_34_39_gr aos_outubro_2017.pdf . Acesso em: 13 de out. de 2017. • https://www.alice.cnptia.embrapa • http://www.cnpt.embrapa.br