- O documento discute quatro doenças do milho: mancha branca, cercosporiose, diplodia e bipolaris. Ele fornece informações sobre os patógenos envolvidos, sintomas, ciclo de vida, controle e estratégias de manejo para cada doença.

1. Unindo conhecimento em prol
Cercosporiose, Mancha
branca, Diplodia e Bipolaris
Félix Henrique Rodrigues Oliveira e
Marta Guimarães Soares Araújo

2. 1. Princípios de Whetzel;
2. Cercosporiose;
3. Mancha branca;
4. Diplodia;
5. Bipolaris.
Sumário
2

3. Princípios de Whetzel
3
Doença
Patógeno
Ambiente
Hospedeiro
Exclusão;
Erradicação.
Evasão;
Regulação.
Terapia;
Proteção;
Imunização.
Esquematização: Marta Guimarães,
2021.

4. “A pesquisa mais recente sobre a etiologia da mancha branca aponta a
bactéria P. ananatis como o agente causal envolvido, e que os fungos:
Epicoccum nigrum, Leptosphaeria sacchari, Cochliobolus geniculatus,
Pithomyces chartarum, Alternaria alternata, A. ricini, Gibberella intricans, G.
fujikuroi, Phaeosphaeria sp., P. avenaria, Phoma sp., Phyllosticta sp.,
Sarocladium strictum, Glomerella graminicola e Cochliobolus heterostrophus
eventualmente encontrados nas lesões de mancha branca nas fases posteriores
são oportunistas. “
Mancha branca no milho:
4
Fonte: Pionner sementes, 2019.

5. • Possuem 4 fases:
1. Manchas aquosas;
2. Evolução para manchas necróticas;
3. Acinzentadas;
4. Pardas claras.
• Inicia no florescimento.
Identificação, características e sintomas
5

6. Identificação, características e sintomas
6
Fonte: Pionner sementes, 2019.

7. • Enchimento dos grãos;
• Seca prematura da planta;
• Redução do ciclo da cultura;
• Diminuição do tamanho e peso dos grãos.
Danos
7

8. Danos
8
Fonte: Pionner sementes, 2019.

9. Danos
9
Fonte: Pionner sementes, 2019.

10. • Temperaturas amenas;
• Alta umidade relativa do ar;
• Água livre nas folhas;
• Período de Agosto-Novembro e Março-Maio.
Ciclo e clima da mancha branca
10

11. • Adiantamento do plantio;
• Cuidado com uso do plantio direto;
• Atenção durante o florescimento;
• Uso de híbridos resistentes;
• Rotação de culturas.
Manejo da doença
11

12. Híbridos
12
Fonte: Dekalb, acesso em 2021.

13. Híbridos
13
Fonte: Dekalb, acesso em 2021.

14. Controle químico
14
Controle do complexo de mancha branca
Estrobilurina + Triazol associado ao Mancozeb
Carboxamida + Estrobilurina associados ao Mancozeb
Carboxamida + Estrobilurina + Triazol + (Mancozeb)
Fonte: Pionner sementes, 2019.

15. Cercospora Zeae Maydis
15
Fonte: Mapchart, acesso em 2021.

16. • Ocorre inicialmente nas folhas inferiores;
• Manchas cloróticas retangulares;
• Possuem desenvolvimento lento;
• Halo amarelo presente nas lesões jovens.
Identificação, características e sintomas
16

17. Identificação, características e sintomas
17
Fonte: Elevagro, acesso em 2021. Fonte: ManejeBem, 2009.

18. Identificação, características e sintomas
18
Fonte: Embrapa, acesso em 2021.

19. • Predisposição a ataque de patógenos no colmo;
• Enchimento de grãos
Identificação, características e sintomas
19
Perda de até 80% da lavoura.

20. • Não é transmitido por sementes;
• Restos culturais;
• Alta umidade relativa e presença de orvalho;
• Alternância de um período de água livre sobre a folha e
outro período com a superfície foliar seca.
Ciclo e clima da cercosporiose
20

21. • Híbridos resistentes*;
• Evitar restos de culturas;
• Rotação de culturas;
• Adubação de nitrogênio e potássio*;
• Controle químico.
Manejo da doença
21

22. Híbridos
22
Fonte:
Agroceres,
acesso
em
2021.

23. Híbridos
23
Fonte: Dekalb, acesso em 2021.

24. Híbridos
24
Fonte: Dekalb, acesso em 2021.

25. Controle químico: Priori Xtra
25
Dose
recomendada:
300 mL/Ha
Aplicação:
40 a 50 dias após o plantio e
reaplicação com o intervalo de
15 dias
Grupo Químico:
Azoxistrobina: Estrobilurina -
Ciproconazol: Triazol
Valor: 110 reais
Fonte: Adapar, acesso em 2021.

26. Controle químico: Eminent Gold
26
Dose
recomendada:
300 a 600 mL/Ha
Aplicação:
2 aplicações por ciclo da
cultura
Grupo Químico: Triazol
Empresa: UPL
Fonte: Adapar, acesso em 2021.

27. • Podridão Branca do milho
Diplodia
27
Fonte: Elevagro, 2016.

28. • Sternocarpella macrospora;
• Sternocarpella maydis;
Diplodia-Patógenos
28
Colmo, espigas e folhas
Colmo, espigas

29. • Clima úmido;
• Temperatura;
• Condição ideal.
Diplodia- Condições de desenvolvimento
29
Fonte: Revista Globo Rural, 2015

30. • Patógenos;
• Perdas >70% peso.
Podridão branca da espiga
30
Fonte: Embrapa, 2013.

31. Identificação dos patógenos
Podridão branca da espiga
31
Embrapa, 2013.
Exemplo de conídios de
S.macrospora.

32. Identificação dos patógenos
Podridão branca da espiga
32
Exemplo de conídios de S.
maydis.
Fonte: Embrapa, 2013.

33. Sintomas e transmissão
• Palhada (SPD);
• Infecção pós polinização;
• Brácteas despigmentadas;
• Percurso da infecção.
Podridão branca da espiga
33
Fonte: Embrapa, 2013.

34. • Micélio branco nas espigas.
Podridão branca da espiga
34
Fonte: Embrapa,
2013

35. • Presença de picnídios.
Podridão branca da espiga
35
Fonte: Embrapa, 2013

36. • Lesão foliar, transporte, base da espiga;
Podridão branca da espiga
36
Fonte: Elevagro, 2016.

37. • Micotoxinas;
Podridão branca da espiga
37
Tenor, ano não identificado.

38. Infecção e condições de desenvolvimento
• Estresses
• Após polinização;
• SPD, sementes infectadas;
• Colonização, Antese;
Podridão do colmo
38
Infecção;

39. Sintomas
• Lesões, cor parda;
• Internamente, feixes vasculares;
• Peso dos grãos.
Podridão do colmo
39
Figura 1 - Sintoma de podridão por Diplodia, (a) na parte
externa do colmo do milho (Foto: revista A Granja) e (b) na
parte interna do colmo do milho (Foto: Nicésio F. F. A. Pinto,
Embrapa, 2009).

40. • Tombamento;
Podridão do colmo
40
Fonte: Embrapa, 2013.

41. Transmissão e sintomas
• Água;
• Lesões iniciais, halos e borda;
Mancha-foliar-de-Diplodia
41
Fonte: Embrapa, 2013.

42. • Lesões maduras, alongadas;
• Círculo visível.
Mancha-foliar-de-Diplodia
42
Fonte: Embrapa, 2013.

43. • Rotação de cultura
Estratégia de controle
43
Fonte: Crop Protection Network,
ano não identificado.

44. • Híbrido com boa resposta
Estratégia de controle
44
Agrobayer, ano não
identificado.

45. • Uso de sementes tratadas
Estratégia de controle
45
Ferosor, ano não identificado.
Syngenta, ano não identificado.

46. Estratégia de controle
46
Dose
recomendada:
100 a 120 ml p.c 100kg de
semente;
Aplicação: Tratamento de sementes
Ingrediente
ativo:
Piraclostrobina e Tiofanato-
metílico
Empresa: BASF

47. Estratégia de controle
47
Aplicação: Tratamento de sementes
Ingrediente
ativo:
Fludioxonil, Mefenoxam,
Tiabendazole, Azoxystrobin.
Empresa: Syngenta
Dose
recomendada:
150-125 ml p.c 100kg de
semente;

48. • Estudo realizado em 2016 por Finoketi et.al;
• Trifloxistrobina + protioconazol 0,4 L/ha;
• Trifloxistrobina + tubeconazol 0,8 L/ha;
Estratégia de controle
48
Agrobayer, ano
não identificado.

49. • Estados Unidos, 1970;
• Pátogeno;
• Raças T e C;
• Raça O;
Bipolaris maydis
49

50. • Conídios curvos
Identificação e sintomas
50
Embrapa, 2014.
Fonte: PaDil, ano não identificado.

51. • Raça O;
• Lesões iniciais ovaladas e pequenas;
• Alongadas, necrótica;
• Raça T;
• Raça C;
• Infecção antes do florescimento;
Identificação e sintomas
51
Embrapa, 2014.

52. Identificação e sintomas
52
Embrapa, 2014.
Fonte: Grupo cultivar, 2014.

53. Cercosporiose x Bipolaris
53
Fonte: Wikimedia Commons, ano não identificado.

54. Cercosporiose x Bipolaris
54
Fonte: Agrolink, ano não identificado.

55. • Policiclica;
Ciclo da doença
55
Disseminação
Conídios
Tecidos foliares
ou aberturas
Micélio no parênquima

56. • Fungicidas 15 a 20 dias antes do pendoamento;
• Híbridos com genótipos resistentes;
• Rotação de culturas;
Manejo da doença
56
AS 7088 PRO
AS 1596 PRO

57. Unindo conhecimento em prol
Marta Guimarães e Félix Henrique
soaresaraujo00@gmail.com e
fhroliveira26@gmail.com
Obrigado!