10. Palpação
1-Palpação “em garra” ou Processo de
Mathieu
2-Palpação hepática “bimanual” ou
Processo de Lemos Torres
Objetivo: descrever as características do
limite inferior: borda fina? granulosa? “em
saco de batatas? Cortante ?romba? dura?
mole? dolorosa? indolor?
12. HEPATOMEGALIA
Quando aumentado de vvoolluummee ddeevviiddoo aa uummaa
hheeppaattiittee aagguuddaa,, aa uummaa iinnffiillttrraaççããoo ggoorrdduurroossaa,, aa
uummaa ccoonnggeessttããoo ssaanngguuíínneeaa oouu aa uummaa oobbssttrruuççããoo
iinniicciiaall ddaass vviiaass bbiilliiaarreess,, oo ffííggaaddoo nnoorrmmaallmmeennttee éé
mmaacciioo.. QQuuaannddoo aa ddiimmiinnuuiiççããoo éé ccaauussaaddaa ppoorr
uummaa cciirrrroossee,, oo ffííggaaddoo éé ffiirrmmee ee iirrrreegguullaarr.. AA
pprreesseennççaa ddee nnóódduullooss bbeemm ddeeffiinniiddooss
nnoorrmmaallmmeennttee ssuuggeerree uumm ccâânncceerr..
13. Processo de Mathieu
As mãos paralelas, no abdome, dispostas
com os dedos “em garra”, pesquisando,
desde a fossa ilíaca direita, a borda inferior
do fígado durante as inspirações.
18. PPeerrccuussssããoo ddoo FFííggaaddoo
1-Determina o limite superior do fígado (5º EICD)
2-A macicez absoluta marca o contato direto do
fígado com a parede torácica.
3-Timpanismo 1:Sinal de Jobertperfuração
gastro-intestinal ou da vesícula biliar.
4-Timpanismo 2:Inter-posição de uma porção do
colo transverso entre o fígado e o gradeado
costal.
5-Dor à percussão:hepatomegalias ou abscesso
hepático (Sinal de Torres-Homem)
20. AAuussccuullttaa ddoo FFííggaaddoo
Atrito Inflamação fibrinosa da cápsula de
Glisson e do peritônio correspondente nos
processos inflamatórios ou neoplásicos do
parênquima hepático, ou fazendo parte da
peritonite generalizada.
23. IINNSSPPEEÇÇÃÃOO DDAA VVEESSÍÍCCUULLAA BBIILLIIAARR
Normalmente, a vesícula biliar não é visível
à inspeção da parede anterior do abdome.
A vesícula em condições patológicas é
raramente visível, somente na distensão
pronunciada em casos de empiema,
colecistite aguda. Aparece como tumor
móvel com os movimentos respiratórios,
ocupando a situação da sua projeção
anatõmica.
24.
25. PPaallppaaççããoo ddaa VVeessííccuullaa BBiilliiaarr
1-A vesícula normal é iimmppaallppáávveell e somente se torna
palpável quando obstruída e distendida pela bile
2-Todos os processos descritos para a palpação do
fígado são indicados para a palpação da vesícula biliar,
devendo, é claro, a mão ou as mãos estarem situadas
na região vesicular.
3-Processo de Chiray e Pavel
4-Sinal de Murphy
5-Lei de Courvoisier-Terrier
26. Processo de Chiray e Pavel
Paciente em decúbito lateral esquerdo à
45º O médico à direita do mesmo e com a
mão direita “em garra” procura palpar a
vesícula biliar, ou provocar , sem
compressão excessiva, a dor nessa região,
comparando, sempre que houver dor, com
as regiões vizinhas da borda anterior do
fígado, para não confundir coma dor de
toda a borda anterior do fígado.
29. Sinal ou rreeggrraa ddee CCoouurrvvooiissiieerr--TTeerrrriieerr
Ocorre quando em um paciente ictérico,ao
palparmos o hipocôndrio direito encontramos
uma massa ovalada ,que é a vesícula biliar
distendida que se torna palpável por efeito de
massa de nneeooppllaassiiaa ddee vviiaass bbiilliiaarreess eexxttrraa--
hheeppááttiiccaass-- ttuummoorreess ppeerriiaammppuullaarreess
(principalmente câncer de cabeça de
pancreas).
Portanto,a presença de iicctteerríícciiaa associada a
vveessííccuullaa ppaallppáávveell constitui a regra de
Courvoisier-Terrier.
33. IINNSSPPEEÇÇÃÃOO DDOO BBAAÇÇOO
1-Em condições normais não há abaulamento
na área esplênica
2-Nas esplenomegalias o abaulamento no
hipocôndrio esquerdo pode estender-se para
epigástrio, flanco esquerdo , região umbilical
e até a fossa ilíaca esquerda.
A esplenomegalia, também denominada megalosplenia ,
consiste no aumento do volume do baço, que
normalmente pesa 150 g e tem até 13 cm de
comprimento em seu maior eixo.
34. HHiippeerreesspplleenniissmmoo
Quando o baço aumenta de tamanho, a sua
capacidade de reter e armazenar células
sangüíneas aumenta. A esplenomegalia pode
reduzir o número de eritrócitos, de leucócitos
e de plaquetas circulantes (levando,
respectivamente,a aanneemmiiaa, lleeuuccooppeenniiaa e
ppllaaqquueettooppeenniiaa, condição denominada
hhiippeerreesspplleenniissmmoo).
35. Causas de esplenomegalias
HHiippeerrttrrooffiiaa do baço por estímulo a resposta imune devido à
infecção, como na eennddooccaarrddiittee bacteriana subaguda ou na
mmoonnoonnuucclleeoossee
HHiippeerrttrrooffiiaa por aumento na destruição de eerriittrróócciittooss como
na eessffeerroocciittoossee hheerreeddiittáárriiaa ou ttaallaasssseemmiiaa mmaaiioorr
Doença mieloproliferativa
Doença infiltrativa, como a ssaarrccooiiddoossee e algumas nneeooppllaassiiaass
NNeeooppllaassiiaass como lliinnffoommaa e lleeuucceemmiiaa linfocítica crônica
Doença de Chagas
Leishmaniose viceral (Calazar)
Aumento na pressão venosa, como na cciirrrroossee,
no ccâânncceerr de ppâânnccrreeaass (que pode levar a trombose da veia
eessppllêênniiccaa) e na iinnssuuffiicciiêênncciiaa ccaarrddííaaccaa ccoonnggeessttiivvaa
Doenças de depósito, como a ddooeennççaa ddee GGaauucchheerr e a aammiillooiiddoossee
37. PPAALLPPAAÇÇÃÃOO DDOO BBAAÇÇOO
1-Palpação “em garra” ou Processo de
Mathieu-Cardarelli
2-Processo bimanual
3-Posição de SScchhuusstteerr
Objetivo Verificar se o baço é palpável,
borda dura? lisa?mole? Cortante ou romba?
dolorosa?
38. PPrroocceessssoo ddee MMaatthhiieeuu--CCaarrddaarreellllii
O examinador fica à esquerda do paciente;com as mãos “em garra”,, a cada
Inspiração,e a borda do baço será percebida pelas polpas digitais,quando o
Baço estiver aumentado de volume.
41. PPeerrccuussssããoo ddoo BBaaççoo
O baço não é percutível
Todo baço que se mostra percutível está
aumentado de volume, o que nem sempre
se identifica pela palpação.
Portanto,nem todo baço percutível é
palpável,porém todo baço palpável é
percutível
46. Propedêutica física renal
PALPAÇÃO RENAL: Normalmente não são
palpáveis, mas podem ser em condições
patológicas como a hidronefrose, rim
policístico (geralmente aumento bilateral)
tumores.
47. Método de Guyon
Com o paciente em decúbito dorsal, para se
examinar o rim direito põe-se a mão
esquerda na região dorsal tracionando para
frente enquanto a mão direita entra abaixo
do rebordo costal durante a inspiração ao
encontro da mão esquerda, tentando
“pegar” o rim entre as duas mãos. Para o
rim esquerdo deve-se passar para o lado
esquerdo e realizar a mesma manobra.
49. Manobra de Israel
Paciente em decúbito lateral e membros
superiores por a cabeça e rim tentando ser
palpado anteroposteriormente com as duas
mãos em pinça
51. Método de Goelet
Com o paciente em ortostase, flete-se o
joelho do lado que deseja-lhe palpar,
apoiando-se sobre uma cadeira. A seguir,
faz-se uma tração anterior com uma das
mãos enquanto a outra é usada na tentativa
de palpar o polo inferior do rim
53. TTeessttee ddaa hhiippeerrsseennssiibbiilliiddaaddee rreennaall
Pesquisado através da punho percussão
(manobra de percussão de Murphy) ou da
percussão com a borda ulnar da mão (manobra
de Giordano),realizada na junção do rebordo
costal com a musculatura paravertebral.Neste
ponto, põe-se uma mão espalmada e com a
outra se percute em cima, em um movimento
único,firme,sem chicotear (punho percussão)
ou através da percussão direta da borda ulnar
da mão aberta neste ângulo costovertebral.
55. PPAALLPPAAÇÇÃÃOO DDAA AAOORRTTAA
AABBDDOOMMIINNAALL
A direção da pulsação
indica se ela é
oriunda diretamente
da aorta (acima) ou
se transmitida por
massa localizada
sobre os tecidos
(abaixo)