O documento discute modelos de equipa interdisciplinar e interserviços para intervenção na área da inclusão. Apresenta os princípios de uma abordagem ecosistémica e multidimensional, e discute os benefícios de uma equipa que promove a partilha de informação e a construção de uma linguagem comum entre profissionais de diferentes serviços.
3. Definir e partilhar
filosofias e práticas
para a IP é assumir a
influência
Sandall; McLean; Milagros; Santos & Smith - 2002
nos quais essas práticas são identificadas
contexto
social
nossa
história
legislação
(políticas)
valores
4. diferença na interacção entre as
partes e o todo, entre o processo e a
tarefa enquanto actividade.
sociedades
actuais
perspectiva
do modelo
ecosistémico
complexidademultidimensionalidade
5. Não é exclusivo da IP. Este modelo decorre
de um modelo organizacional que:
se centra na gestão das
interacções humanas;
6. enfatiza a importância do grupo e
da interacção dos seus membros
para, entre si, construírem relações e
estratégias de trabalho.
Não é exclusivo da IP. Este modelo decorre
de um modelo organizacional que:
se centra na gestão das
interacções humanas;
7. Esta opção de intervenção revela-se
mais complexa, do que à priori pode
parecer. O facto de se pressupor que os
técnicos actuam em grupo transforma,
cada uma das suas acções, em modos
bem diferentes aos que se verificariam se
cada um desses técnicos pensasse,
decidisse e agisse isoladamente.
9. a responsabilidade individual a par da
responsabilidade da equipa
/ corresponsabilidade).
a capacidade e o trabalho individuais
mas valoriza, sobretudo, o processo e o
produto do trabalho da equipa
considerando que cada um pode contar
com o(s) outro(s).
Considera:
11. Assenta em cinco grandes princípios:
Interdependência positiva;
Entreajuda;
12. Assenta em cinco grandes princípios:
Interdependência positiva;
Entreajuda;
Desenvolvimento das capacidades
de relações inter-pessoais (liderança,
poder de decisão e de iniciativa,
auto-confiança, comunicação e
gestão de conflitos);
13. Assenta em cinco grandes princípios:
Responsabilidade individual;
14. Partilha do trabalho em grupo (a
tarefa atribuída a cada um é
imprescindível para o produto final da
equipa e o trabalho atribuído a cada
equipa é imprescindível para atingir
os objectivos pré-estabelecidos).
Assenta em cinco grandes princípios:
Responsabilidade individual;
18. tenha divisão de papeis mas
integrando cada profissional as
competências de outros;
tenha determinada orientação
para uma tarefa concreta;
partilhe linguagem e objectivos
comuns;
possua capacidade de motivação;
19. assuma a cooperação entre os
vários elementos no sentido de
operacionalizar, rentabilizar e utilizar de
forma efectiva as competências
individuais;
20. possua determinada liderança;
assuma a cooperação entre os
vários elementos no sentido de
operacionalizar, rentabilizar e utilizar de
forma efectiva as competências
individuais;
21. possua determinada liderança;
assuma a cooperação entre os
vários elementos no sentido de
operacionalizar, rentabilizar e utilizar de
forma efectiva as competências
individuais;
possua coesão entre os vários
elementos.
22. Actualmente existe consenso relativo á
necessidade de uma reforma que se
centre sobretudo na substituição de uma
intervenção unidisciplinar por uma
intervenção em modelos interdisciplinares
inovativos.
Kilgo & Bruder, 1997
23. Grande diversidade de disciplinas, em
que cada elemento trabalha
independentemente, dando respostas
não coordenadas pela equipa enquanto
um todo.
Educador
CRIANÇA Terapeuta
T. S. Social
Médico
Psicólogo
24. Diversidade de disciplinas, observando-se
alguma comunicação entre os vários
elementos para se elaborar planificação
e proceder a uma intervenção global. A
intervenção não é mais do que a soma
das partes , pois cada elemento continua
a agir isoladamente.
Educador
CRIANÇA Terapeuta
T. S. Social
Médico
Psicólogo
25. Um conjunto de relações (formais e
informais) que se estabelecem no seio
da equipa no sentido de se coordenarem
acções e um conjunto de coordenações
interpessoais estabelecidas, visando
determinada complementaridade.
26. A necessidade do sujeito afirmar e
manter a sua identidade, de algum
modo a sua diferença e o sentido de
procurar no(s) outro(s) os pontos comuns
que sem serem iguais, permitam a
tentativa da complementaridade.
27. Resulta da colaboração, comunicação e
partilha de responsabilidades. Cada
profissional ensina as aptidões da sua
disciplina aos outros profissionais.
Resultando numa diluição de papeis que
torna cada disciplina menos distinta.
Educador
CRIANÇA E
FAMÍLIA
Terapeuta
T. S. Social
Médico
Psicólogo
Psicólogo T. S. Social
Responsável de caso
28. relacionada com o desenvolvimento da
criança - compreensão do desenvolvimento
típico e atípico, padrões de interacção,
conhecimento de estratégias de intervenção
apropriadas tendo em conta a individualidade
de cada criança;
Thorp & McCollum, 1994
29. relacionada com o desenvolvimento da
criança - compreensão do desenvolvimento
típico e atípico, padrões de interacção,
conhecimento de estratégias de intervenção
apropriadas tendo em conta a individualidade
de cada criança;
Thorp & McCollum, 1994
relacionada com a família compreensão
do sistema familiar, (re)conhecimento das forças
da família e da suas individualidades e
desenvolvimento e implementação do PIAF;
30. relacionada com a equipa conhecimento
dos elementos de processo da equipa e os
diversos modelos de equipa;
Thorp & McCollum, 1994
31. relacionada com a equipa conhecimento
dos elementos de processo da equipa e os
diversos modelos de equipa;
Thorp & McCollum, 1994
relacionada com a especificidade de cada
um dos serviços implicados conhecimento do
funcionamento específico de cada um dos
serviços, coordenação do PIAF em cada um dos
serviços e desenvolvimento de actividades de
coordenação por cada um dos serviços.
33. ambiente de trabalho informal e
caracterizado pela lealdade e
confiança mútua;
discussão clara e aberta entre os
vários profissionais;
34. ambiente de trabalho informal e
caracterizado pela lealdade e
confiança mútua;
discussão clara e aberta entre os
vários profissionais;
objectivos claramente definidos e
partilhados;
35. ambiente de trabalho informal e
caracterizado pela lealdade e
confiança mútua;
discussão clara e aberta entre os
vários profissionais;
objectivos claramente definidos e
partilhados;
respeito e aceitação
descomprometida das ideias dos
outros;
38. atitude de escuta relativamente
ao outro;
construção de consensos;
partilha aberta de ideias (não
existência de agendas
escondidas );
39. atitude de escuta relativamente
ao outro;
construção de consensos;
partilha aberta de ideias (não
existência de agendas
escondidas );
liderança partilhada;
40. reflexão sobre os processos
e dinâmicas da equipa.
atitude de escuta relativamente
ao outro;
construção de consensos;
partilha aberta de ideias (não
existência de agendas
escondidas );
liderança partilhada;
41. Qual o objectivo da reunião?
Quem poderá contribuir para alcançar o objectivo?
Que materiais e informações devo proporcionar
para que todos estejam preparados?
PreparaPreparaççãoão
Qual o problema para o qual necessitamos de
descortinar vias de resolução?
Como posso transmitir o verdadeiro ponto da
situação sem condicionar os restantes técnicos
da equipa mas envolvendo-os e entusiasmando-
os?
ApresentaApresentaççãoão
do problemado problema
ao grupoao grupo
Adp. Rego & Cunha,
42. Como poderemos saber as razões pelas quais este
problema surgiu?
Quais as diferentes facetas do problema?
O que está na sua génese?
Como poderei envolver os técnicos de modo a
apresentarem diferentes concepções do assunto?
Como poderemos distinguir causas e sintomas?
DiagnDiagnóósticostico
das causasdas causas
dodo
problemaproblema
Quais os diversos caminhos que temos ao nosso
dispor para resolver o problema?
Que métodos e ferramentas poderemos utilizar para
encorajar a criatividade dos técnicos da equipa?
Como poderemos evitar os falsos consensos ?
Procura deProcura de
solusoluççõesões
alternativasalternativas
para opara o
problemaproblema
Adp. Rego & Cunha,
43. Quais as vantagens e desvantagens, custos,
benefícios, pontos fortes e fracos, ameaças e
oportunidades das várias alternativas para a
acção?
Como poderemos fazer uma avaliação cuidada
de cada um destes aspectos sem nos alongarmos
excessivamente na discussão e, assim, perdermos
a oportunidade de tomar a decisão
atempadamente?
AvaliaAvaliaççãoão
das diversasdas diversas
alternativasalternativas
Adp. Rego & Cunha
44. Características Individuais
Aptidões Conhecimentos Personalidade - Atitudes
CaracterCaracteríísticas Individuaissticas Individuais
Aptidões Conhecimentos Personalidade - Atitudes
Características de
Grupo
Papeis
Coesão
Estádios de
desenvolvimento
Relação entre Status
Normas
Tamanho
CaracterCaracteríísticas desticas de
GrupoGrupo
Papeis
Coesão
Estádios de
desenvolvimento
Relação entre Status
Normas
Tamanho
Factores Situacionais
Objectivos Estabilidade
Recursos e tipo de organização
FactoresFactores SituacionaisSituacionais
Objectivos Estabilidade
Recursos e tipo de organização
Processo de
Grupo
Liderança
Comunicação
Conflito
Estratégia de
tomada de
decisão
.../...
Processo deProcesso de
GrupoGrupo
Liderança
Comunicação
Conflito
Estratégia de
tomada de
decisão
.../...
RESULTADOS
OBTIDOS
PELO GRUPO
RESULTADOS
OBTIDOS
PELO GRUPO
45. Factores políticos e da
comunidade
Cultura
organizacional
Equipa
relação
Características
individuais
Felgueiras, 2000
47. A falta de um trabalho de equipa pode
resultar em intervenções realizadas por
uma multiplicidade de profissionais e, ou
serviços que apresentem diferentes
filosofias e objectivos de intervenção.
Bruder, 1994
Equipa Interserviços
48. Equipa Interserviços
Obtém melhorias em termos de tempo, precisão,
flexibilidade, qualidade, serviço e custos
Equipas com técnicos de diversos serviços que
trabalham de forma a encontrarem respostas
integradas.
centra-se nos processos
49. Equipa Interserviços
Obtém melhorias em termos de tempo, precisão,
flexibilidade, qualidade, serviço e custos
Equipas com técnicos de diversos serviços que
trabalham de forma a encontrarem respostas
integradas.
centra-se nos processos
elimina tarefas desnecessárias
50. Equipa Interserviços
Obtém melhorias em termos de tempo, precisão,
flexibilidade, qualidade, serviço e custos
Equipas com técnicos de diversos serviços que
trabalham de forma a encontrarem respostas
integradas.
centra-se nos processos
elimina tarefas desnecessárias
reorganiza e combina tarefas
51. partilha informações entre os vários
técnicos envolvidos num processo especifico
Equipa Interserviços
Obtém melhorias em termos de tempo, precisão,
flexibilidade, qualidade, serviço e custos
Equipas com técnicos de diversos serviços que
trabalham de forma a encontrarem respostas
integradas.
centra-se nos processos
elimina tarefas desnecessárias
reorganiza e combina tarefas
52. Altera-se uma prática pela qual cada
grupo profissional e/ ou cada serviço
específico tinha uma acção isolada,
desenvolvida à imagem de olhares
particulares .
53. promove a construção de uma linguagem
comum sobre IP através da partilha de
(in)formação sobre as práticas recomendadas;
Equipa Interserviços
muda e fortalece todos os serviços
implicados, porque:
Kilgo & Bruder, 1997
54. promove a construção de uma linguagem
comum sobre IP através da partilha de
(in)formação sobre as práticas recomendadas;
Equipa Interserviços
muda e fortalece todos os serviços
implicados, porque:
Kilgo & Bruder, 1997
estabelece compromissos com o
desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar;
55. promove a construção de uma linguagem
comum sobre IP através da partilha de
(in)formação sobre as práticas recomendadas;
Equipa Interserviços
muda e fortalece todos os serviços
implicados, porque:
Kilgo & Bruder, 1997
facilita a construção de sinergias entre os
diversos profissionais das diversas disciplinas e
dos diversos serviços;
estabelece compromissos com o
desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar;
56. estabelece pequenos plataformas (objectivos
e actividades) colaborativas entre os diversos
serviços;
Equipa Interserviços
muda e fortalece todos os serviços
implicados, porque:
Kilgo & Bruder, 1997
57. estabelece pequenos plataformas (objectivos
e actividades) colaborativas entre os diversos
serviços;
Equipa Interserviços
muda e fortalece todos os serviços
implicados, porque:
Kilgo & Bruder, 1997
maximiza a utilização das fontes de
informação entre os diversos serviços;
58. estabelece pequenos plataformas (objectivos
e actividades) colaborativas entre os diversos
serviços;
Equipa Interserviços
muda e fortalece todos os serviços
implicados, porque:
Kilgo & Bruder, 1997
providencia estratégias conjuntas efectivas
de modo a responder-se às necessidades
individuais de cada uma das crianças e
respectivas famílias.
maximiza a utilização das fontes de
informação entre os diversos serviços;
59.
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