SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Baixar para ler offline
INTERVENÇÃO PRECOCE NA
       INFÂNCIA




  Semana de Sensibilização
para a pessoa com deficiência
INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA
(DECRETO-LEI N.º 281/2009 DE 6 DE OUTUBRO)




         GRUPO ALVO:
         Crianças dos 0 aos 6 anos, especialmente dos 0 aos 3 anos, com deficiência
         ou em risco de atraso grave de desenvolvimento e suas famílias
O QUE É A INTERVENÇÃO PRECOCE?

 «Intervenção precoce na infância (IPI)» é o conjunto de
    medidas de apoio integrado centrado na criança e na
    família, incluindo acções de natureza preventiva e
    reabilitativa, designadamente no âmbito da educação, da
    saúde e da acção social;

   Abrange as crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações
    nas funções ou estruturas do corpo que limitam a
    participação nas actividades típicas para a respectiva idade
    e contexto social ou com risco grave de atraso de
    desenvolvimento, bem como as suas famílias.

                    ( Decreto-lei nº 281/2009 de 6 de Outubro)
A INTERVENÇÃO PRECOCE:


   Consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e
    sociais a estas crianças e às suas famílias com o objectivo
    de minimizar efeitos prejudiciais ao seu desenvolvimento.

   Pode ter uma natureza preventiva secundária ou primária:
    procurando contrariar a manifestação de problemas de
    desenvolvimento ou prevenindo a sua ocorrência.
A INTERVENÇÃO …
    deve iniciar-se o mais precocemente possível, porque
    quanto mais cedo se começar a estimulação, menos lacunas a
    criança virá a ter no seu desenvolvimento, assim como para
    maximizar os benefícios sociais da criança e da família;

   habitualmente, a intervenção inicia-se com a referenciação
    feita pelo Hospital, Centro de Saúde, Creche, Jardim de
    Infância, ou pela própria família. Seguidamente, é realizado o
    acolhimento/avaliação/diagnóstico conjuntamente com um
    técnico da saúde e um técnico da educação e implementado
    um plano de intervenção;

   a intervenção realiza-se o mais possível no contexto em que a
    criança está inserida (domicílios, amas, creches e jardins de
    infância), através do trabalho articulado entre os diferentes
    técnicos envolvidos, seguindo um modelo de funcionamento
    centrado na criança e na família.
COMO FUNCIONA:
   A actividade do Sistema Nacional de Intervenção Precoce
    (SNIPI) junto da população alvo é desenvolvida ao nível
    municipal pelas Equipas Locais de Intervenção (ELI).

   Os concelhos de Faro, Olhão e São Brás de Alportel estão
    agrupados na Equipa Local de Intervenção de Faro com
    sede no Centro de Saúde de Faro.

   Constituída por uma equipa             transdisciplinar com
    profissionais das áreas da ação social, saúde e educação.
OBJECTIVOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
NO ÂMBITO DA IPI
   Dar apoio às famílias no sentido de as ajudar a atingir os
    seus próprios objectivos;
   Promover o envolvimento, a independência e a competência
    da criança;
   Promover o desenvolvimento da criança em domínios
    chave;
   Promover e apoiar a competência social da criança;
   Promover a generalização das competências da criança;
   Proporcionar à criança experiências de vida normalizantes;
   Prevenir a emergência de problemas ou alterações futuras.

                                      Bailey e Wolery (1992)
ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A EFICÁCIA
DA INTERVENÇÃO PRECOCE

     A idade da criança à data do início da
      intervenção;

     O envolvimento dos pais;

     A intensidade e/ou estruturação do modelo do
      Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP)
      adoptado.
EQUIPA LOCAL DE INTERVENÇÃO (ELI) DO
         CONCELHO DE FARO
COMO ENCAMINHAR UMA CRIANÇA PARA
ESTE SERVIÇO:

Qualquer pessoa ou entidade pode sinalizar uma criança com idades
compreendidas entre os 0 e os 6 anos de idade, com alterações nas funções
ou estruturas do corpo que limitam a participação nas actividades típicas
para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de
desenvolvimento, bem como as suas famílias, aos técnicos de Intervenção
Precoce na Infância, para os seguintes contactos, através de formulário
disponível no site do SNIPI.
CONTACTOS DA ELI DE FARO



 ELI de Faro - Centro de Saúde de Faro,
  Urbanização Graça Mira - Lejana de Cima, 8009-
  003 Faro
 Telefone: 289- 830 300/4 Fax: 289- 830 398



   Email: elifaro@acescentral.min-saude.pt
A COLABORAÇÃO ENTRE A FAMÍLIA E OS
TÉCNICOS DA EQUIPA EXIGE:

   tempo para planificação, avaliação e reflexão
    conjunta no sentido de a intervenção se
    desenvolver de forma coerente e consistente;

   sistematização e continuidade das estratégias e
    actividades planificadas;

   criação de oportunidades de aprendizagem ricas e
    diversificadas para a criança;

   adequação dos ambientes      aos   interesses   e
    competências da criança.
AVALIAÇÃO/ INTERVENÇÃO


   Após a referenciação da criança, um técnico da saúde e um
    técnico da educação fazem o Acolhimento onde é feita uma
    avaliação através da Escala de Desenvolvimento Growing
    Skills II assim como a recolha de toda a informação
    disponível sobre a criança e a sua família.

   Posteriormente, é feita uma avaliação das necessidades da
    criança e da sua família, em Equipa de ELI, com vista a
    decidir quais os técnicos que vão intervir com a criança.

   No prazo de 30 dias, em equipa pluridisciplinar é traçado o
    perfil de funcionalidade de acordo com a CIF/CJ -
    Classificação    Internacional     da       Funcionalidade
    Incapacidade e Saúde ;
AVALIAÇÃO/ INTERVENÇÃO


   Os Docentes de Intervenção Precoce              propõem-se
    desenvolver um conjunto de actividades/ respostas
    educativas, consideradas essenciais para o desenvolvimento
    biopsicossocial de cada criança.
PLANOS INDIVIDUAIS DE INTERVENÇÃO
PRECOCE
   Definem       operacionalmente     e     monitorizam
    frequentemente os objectivos;
    Identificam com precisão os objectivos a atingir e as
    actividades/estratégias que serão desenvolvidas em
    cada sessão;
    Utilizam procedimentos de análise de tarefas;
   Avaliam regularmente o desenvolvimento da criança
    e utilizam os registos de progressão, no planeamento
    da intervenção;
   A intervenção individualizada            dirigida às
    necessidades específicas da criança, também surge
    associada a bons resultados, o que não significa
    necessariamente um trabalho de um para um. As
    actividades de grupo podem ser estruturadas, de
    forma a ir ao encontro das necessidades educativas de
    cada criança.
ACTIVIDADES
INTERVENÇÃO DA IPI
Intervenção precoce na infância
INTERVENÇÃO DA IPI:
INTEGRAÇÃO NUMA SALA DO ENSINO
REGULAR:
CONCLUSÃO

   É imprescindível na prática da Intervenção Precoce e no
    seu desenvolvimento, como trabalho interdisciplinar, a
    energia de toda uma equipa que intervém numa
    perspectiva sistémica e ecológica, na implementação das
    medidas adequadas às necessidades concretas de cada
    criança.

“ Quando nasce uma criança com deficiência, toda a família é
  atingida, abalada na sua identidade, estrutura e
  funcionamento. O processo de desenvolvimento dessa
  família e a forma como os pais lidam com a criança terá a
  ver tanto com as suas qualidades quanto com os apoios que
  pode receber. A família é assim um todo, uma unidade em
  que todos os seus elementos são afectados».
                                (Seligman, 1971)
Agrupamento Vertical de Escolas D. Afonso III




Semana de Sensibilização
   para a pessoa com
       deficiência
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em
           dignidade e direitos...(Art. 1º)”
 Declaração Universal do Direitos Humanos (1948)


  Semana de Sensibilização para a pessoa com
                 deficiência
INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA - FARO
A Tinta é macia
                         O Algodão é fofinho




        O Barro é frio
As aparas do lápis são ásperas




                                                A tinta e a espuma de
                                                 barbear são macias




Esta massa é
  pegajosa
Estas bolinhas têm muitas cores

                                  A plasticina é mole
Com os instrumentos musicais
  consigo fazer muitos sons
IDENTIFICAÇÃO E ASSOCIAÇÃO DE IMAGENS
Brincando aprendo e enriqueço o meu vocabulário
MOTRICIDADE FINA E COORDENAÇÃO ÓCULO
               MANUAL
Intervenção precoce na infância
APRENDO BRINCANDO COM AS CORES …
Intervenção precoce na infância
…E   COM AS FORMAS
GOSTO DE TRABALHAR NO COMPUTADOR
JÁ SEI, JÁ CONSIGO
Fazer dominós         Folhear um livro
                                                            Trabalhar com
                                                              conjuntos




Beber sozinho o biberão

                                             Entrar e sair da piscina de bolas
"Inclusão é o privilégio de conviver
com as diferenças" (Mantoan)
"Somos diferentes, mas não queremos ser transformados
em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas
de recursos especiais". (Peça de teatro: Vozes da
Consciência, BH)
Intervenção precoce na infância
Intervenção precoce na infância
EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS COM ÁGUA
TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO DA IPI
Já identifico números até 3
GOSTO DE BRINCAR COM AS CORES E COM AS FORMAS
Já consigo distinguir o grande e o pequeno e juntar
          duas metades de uma imagem
Noções Espaciais (em cima, em baixo, atrás, à frente,
dentro e fora)
Eu sou um rapaz




Brinco com o meu corpo e aprendo
Agrupamento de Referência para a Intervenção Precoce
     na Infância do s Concelho de Faro e S. Brás de
                        Alportel
                       Equipa docente:
Isabel Amorim
                         Bertília Madeira
                                                Eugénia Fernandes
                        Filomena Viegas
Hermínia Martins
                                                    Lúcia Vilarinho
                    Maria de Fátima Fernandes




                   Agrupamento de Escolas D. Afonso III

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean PiagetOs estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean PiagetTatati Semedo
 
Reflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas Especiais
Reflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas EspeciaisReflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas Especiais
Reflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas EspeciaisJoaquim Colôa
 
UFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especiais
UFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas EspeciaisUFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especiais
UFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas EspeciaisManualis
 
Pedagogia - Autismo
Pedagogia - AutismoPedagogia - Autismo
Pedagogia - AutismoAurivan
 
Creche e ji, rotinas e espaço
Creche e ji, rotinas e espaçoCreche e ji, rotinas e espaço
Creche e ji, rotinas e espaçoRita Brito
 
Ana rasteiro reflexão ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadora
Ana rasteiro reflexão  ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadoraAna rasteiro reflexão  ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadora
Ana rasteiro reflexão ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadorarasteiro
 
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]J P
 
Autobiografia de sónia baptista
Autobiografia de sónia baptistaAutobiografia de sónia baptista
Autobiografia de sónia baptistaSonia Batista
 

Mais procurados (20)

Apoio à infância
Apoio à infânciaApoio à infância
Apoio à infância
 
Ufcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.docUfcd-9634-Jovens.doc
Ufcd-9634-Jovens.doc
 
Nee
NeeNee
Nee
 
Autismo: o que os profissionais precisam saber?
Autismo: o que os profissionais precisam saber?Autismo: o que os profissionais precisam saber?
Autismo: o que os profissionais precisam saber?
 
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean PiagetOs estádios do desenvolvimento cognitivo segundo  Jean Piaget
Os estádios do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget
 
Reflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas Especiais
Reflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas EspeciaisReflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas Especiais
Reflexão sobre o conceito de Necessidades Educativas Especiais
 
Portfólio ricardo
Portfólio ricardoPortfólio ricardo
Portfólio ricardo
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 
UFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especiais
UFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas EspeciaisUFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especiais
UFCD 9649 - Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especiais
 
Pedagogia - Autismo
Pedagogia - AutismoPedagogia - Autismo
Pedagogia - Autismo
 
Reflexao final
Reflexao finalReflexao final
Reflexao final
 
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação InclusivaCapacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
 
Creche e ji, rotinas e espaço
Creche e ji, rotinas e espaçoCreche e ji, rotinas e espaço
Creche e ji, rotinas e espaço
 
Autismo aula power point
Autismo aula power pointAutismo aula power point
Autismo aula power point
 
Ana rasteiro reflexão ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadora
Ana rasteiro reflexão  ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadoraAna rasteiro reflexão  ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadora
Ana rasteiro reflexão ufcd 3275 ana rasteiro corrigida pela mediadora
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantilDesenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil
 
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
PRA - Portefólio Reflexivo Aprendizagens [RVCC]
 
Slides sobre TDAH
Slides sobre TDAHSlides sobre TDAH
Slides sobre TDAH
 
Autobiografia de sónia baptista
Autobiografia de sónia baptistaAutobiografia de sónia baptista
Autobiografia de sónia baptista
 

Destaque

Apresentação Enf. Cândida
Apresentação Enf. CândidaApresentação Enf. Cândida
Apresentação Enf. CândidaMaria Babo
 
Apresentação ELIATB
Apresentação ELIATBApresentação ELIATB
Apresentação ELIATBMaria Babo
 
A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...
A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...
A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...Jornal Ibiá
 
Estimulação precoce -
Estimulação precoce -Estimulação precoce -
Estimulação precoce -Rafael Islanne
 
Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)
Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)
Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)Simônica Salgado
 

Destaque (6)

Apresentação Enf. Cândida
Apresentação Enf. CândidaApresentação Enf. Cândida
Apresentação Enf. Cândida
 
Apresentação ELIATB
Apresentação ELIATBApresentação ELIATB
Apresentação ELIATB
 
Estimulação Precoce
Estimulação PrecoceEstimulação Precoce
Estimulação Precoce
 
A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...
A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...
A estimulação precoce e sua importância na educação infantil – detecção de si...
 
Estimulação precoce -
Estimulação precoce -Estimulação precoce -
Estimulação precoce -
 
Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)
Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)
Guia para estimulação do cérebro infantil de 0 (2)
 

Semelhante a Intervenção precoce na infância

Cartaz intervenção precoce
Cartaz   intervenção precoceCartaz   intervenção precoce
Cartaz intervenção precoceipifaro
 
Intervenção precoce na infância em portugal
Intervenção precoce na infância em portugal Intervenção precoce na infância em portugal
Intervenção precoce na infância em portugal Debora_Marques
 
Trabalho elaine dourador
Trabalho elaine douradorTrabalho elaine dourador
Trabalho elaine douradorIsaias Silva
 
Runião de pais inicio do ano 2013- 14.
 Runião de pais inicio do ano 2013- 14. Runião de pais inicio do ano 2013- 14.
Runião de pais inicio do ano 2013- 14.10-09-61
 
Projeto: Habilidades de vida na escola
Projeto: Habilidades de vida na escolaProjeto: Habilidades de vida na escola
Projeto: Habilidades de vida na escolaPatricia Bampi
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfsasaf2012
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfsasaf2012
 
[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdf
[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdf[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdf
[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdfArianeAndrade31
 
indicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptx
indicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptxindicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptx
indicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptxValquiriaFernandesOl2
 
Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos ultimos 15 de abril
Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abrilProjeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril
Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos ultimos 15 de abrilMaria de lurdes valentim gerardo
 

Semelhante a Intervenção precoce na infância (20)

Cartaz intervenção precoce
Cartaz   intervenção precoceCartaz   intervenção precoce
Cartaz intervenção precoce
 
Intervenção precoce na infância em portugal
Intervenção precoce na infância em portugal Intervenção precoce na infância em portugal
Intervenção precoce na infância em portugal
 
Meninos de Oiro
Meninos de OiroMeninos de Oiro
Meninos de Oiro
 
Guia SOS PAIS
Guia SOS PAISGuia SOS PAIS
Guia SOS PAIS
 
Trabalho elaine dourador
Trabalho elaine douradorTrabalho elaine dourador
Trabalho elaine dourador
 
Talita
TalitaTalita
Talita
 
2 Mikaelle - Santa Filomena
2 Mikaelle - Santa Filomena2 Mikaelle - Santa Filomena
2 Mikaelle - Santa Filomena
 
O euripinho edi04 web
O euripinho edi04 webO euripinho edi04 web
O euripinho edi04 web
 
Runião de pais inicio do ano 2013- 14.
 Runião de pais inicio do ano 2013- 14. Runião de pais inicio do ano 2013- 14.
Runião de pais inicio do ano 2013- 14.
 
Projeto: Habilidades de vida na escola
Projeto: Habilidades de vida na escolaProjeto: Habilidades de vida na escola
Projeto: Habilidades de vida na escola
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdf
 
Projeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdfProjeto lindalva em pdf
Projeto lindalva em pdf
 
[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdf
[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdf[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdf
[49]-TEA+NA+EDUCAÇÃO+INFANTIL.+INCLUSÃO+E+AFETIVIDADE+NA+PRÁTICA+DOCENTE.pdf
 
IX ENNOEPE - VALENÇA-BA
IX ENNOEPE - VALENÇA-BAIX ENNOEPE - VALENÇA-BA
IX ENNOEPE - VALENÇA-BA
 
Boletim Informativo 2010
Boletim Informativo 2010Boletim Informativo 2010
Boletim Informativo 2010
 
Newsletter B de Brincar n.º 15
Newsletter B de Brincar n.º 15Newsletter B de Brincar n.º 15
Newsletter B de Brincar n.º 15
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
 
Inclusão primeira
Inclusão primeiraInclusão primeira
Inclusão primeira
 
indicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptx
indicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptxindicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptx
indicadoresdequalidadenaeducaoinfantil-120725212718-phpapp01.pptx
 
Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos ultimos 15 de abril
Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abrilProjeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos   ultimos 15 de abril
Projeto pedagogico berçário sala intermedia os pirilampos ultimos 15 de abril
 

Mais de Bertilia Madeira (20)

A galinha ruiva
A galinha ruivaA galinha ruiva
A galinha ruiva
 
As cores-do-inverno[1] hit
As cores-do-inverno[1] hitAs cores-do-inverno[1] hit
As cores-do-inverno[1] hit
 
Digital storytelling e book
Digital storytelling e bookDigital storytelling e book
Digital storytelling e book
 
Material natal
Material natalMaterial natal
Material natal
 
Os direitos das crianças
Os direitos das criançasOs direitos das crianças
Os direitos das crianças
 
Novo poster ipi
Novo poster ipi Novo poster ipi
Novo poster ipi
 
Ideias de natal (1)
Ideias de natal (1)Ideias de natal (1)
Ideias de natal (1)
 
Flyer semana da deficiência
Flyer semana da deficiênciaFlyer semana da deficiência
Flyer semana da deficiência
 
Flyer semana da deficiência
Flyer semana da deficiênciaFlyer semana da deficiência
Flyer semana da deficiência
 
A galinha ruiva_e_o_outono
A galinha ruiva_e_o_outonoA galinha ruiva_e_o_outono
A galinha ruiva_e_o_outono
 
Onomatopeias com som
Onomatopeias com somOnomatopeias com som
Onomatopeias com som
 
Actividades de primavera
Actividades de primaveraActividades de primavera
Actividades de primavera
 
Poster de divulgação da ipi
Poster de divulgação da ipiPoster de divulgação da ipi
Poster de divulgação da ipi
 
Ficha de referenciação
Ficha de referenciaçãoFicha de referenciação
Ficha de referenciação
 
Folheto eli faro
Folheto eli faroFolheto eli faro
Folheto eli faro
 
Caracol grafismo
Caracol grafismoCaracol grafismo
Caracol grafismo
 
Onomatopeias com som
Onomatopeias com somOnomatopeias com som
Onomatopeias com som
 
A verdadeira-história-do-natal
A verdadeira-história-do-natalA verdadeira-história-do-natal
A verdadeira-história-do-natal
 
Animais (3)
Animais (3)Animais (3)
Animais (3)
 
Numeros desenhar
Numeros desenharNumeros desenhar
Numeros desenhar
 

Intervenção precoce na infância

  • 1. INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA Semana de Sensibilização para a pessoa com deficiência
  • 2. INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA (DECRETO-LEI N.º 281/2009 DE 6 DE OUTUBRO) GRUPO ALVO: Crianças dos 0 aos 6 anos, especialmente dos 0 aos 3 anos, com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento e suas famílias
  • 3. O QUE É A INTERVENÇÃO PRECOCE?  «Intervenção precoce na infância (IPI)» é o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo acções de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social;  Abrange as crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias. ( Decreto-lei nº 281/2009 de 6 de Outubro)
  • 4. A INTERVENÇÃO PRECOCE:  Consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e sociais a estas crianças e às suas famílias com o objectivo de minimizar efeitos prejudiciais ao seu desenvolvimento.  Pode ter uma natureza preventiva secundária ou primária: procurando contrariar a manifestação de problemas de desenvolvimento ou prevenindo a sua ocorrência.
  • 5. A INTERVENÇÃO …  deve iniciar-se o mais precocemente possível, porque quanto mais cedo se começar a estimulação, menos lacunas a criança virá a ter no seu desenvolvimento, assim como para maximizar os benefícios sociais da criança e da família;  habitualmente, a intervenção inicia-se com a referenciação feita pelo Hospital, Centro de Saúde, Creche, Jardim de Infância, ou pela própria família. Seguidamente, é realizado o acolhimento/avaliação/diagnóstico conjuntamente com um técnico da saúde e um técnico da educação e implementado um plano de intervenção;  a intervenção realiza-se o mais possível no contexto em que a criança está inserida (domicílios, amas, creches e jardins de infância), através do trabalho articulado entre os diferentes técnicos envolvidos, seguindo um modelo de funcionamento centrado na criança e na família.
  • 6. COMO FUNCIONA:  A actividade do Sistema Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI) junto da população alvo é desenvolvida ao nível municipal pelas Equipas Locais de Intervenção (ELI).  Os concelhos de Faro, Olhão e São Brás de Alportel estão agrupados na Equipa Local de Intervenção de Faro com sede no Centro de Saúde de Faro.  Constituída por uma equipa transdisciplinar com profissionais das áreas da ação social, saúde e educação.
  • 7. OBJECTIVOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO ÂMBITO DA IPI  Dar apoio às famílias no sentido de as ajudar a atingir os seus próprios objectivos;  Promover o envolvimento, a independência e a competência da criança;  Promover o desenvolvimento da criança em domínios chave;  Promover e apoiar a competência social da criança;  Promover a generalização das competências da criança;  Proporcionar à criança experiências de vida normalizantes;  Prevenir a emergência de problemas ou alterações futuras. Bailey e Wolery (1992)
  • 8. ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE  A idade da criança à data do início da intervenção;  O envolvimento dos pais;  A intensidade e/ou estruturação do modelo do Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP) adoptado.
  • 9. EQUIPA LOCAL DE INTERVENÇÃO (ELI) DO CONCELHO DE FARO
  • 10. COMO ENCAMINHAR UMA CRIANÇA PARA ESTE SERVIÇO: Qualquer pessoa ou entidade pode sinalizar uma criança com idades compreendidas entre os 0 e os 6 anos de idade, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias, aos técnicos de Intervenção Precoce na Infância, para os seguintes contactos, através de formulário disponível no site do SNIPI.
  • 11. CONTACTOS DA ELI DE FARO  ELI de Faro - Centro de Saúde de Faro, Urbanização Graça Mira - Lejana de Cima, 8009- 003 Faro  Telefone: 289- 830 300/4 Fax: 289- 830 398  Email: elifaro@acescentral.min-saude.pt
  • 12. A COLABORAÇÃO ENTRE A FAMÍLIA E OS TÉCNICOS DA EQUIPA EXIGE:  tempo para planificação, avaliação e reflexão conjunta no sentido de a intervenção se desenvolver de forma coerente e consistente;  sistematização e continuidade das estratégias e actividades planificadas;  criação de oportunidades de aprendizagem ricas e diversificadas para a criança;  adequação dos ambientes aos interesses e competências da criança.
  • 13. AVALIAÇÃO/ INTERVENÇÃO  Após a referenciação da criança, um técnico da saúde e um técnico da educação fazem o Acolhimento onde é feita uma avaliação através da Escala de Desenvolvimento Growing Skills II assim como a recolha de toda a informação disponível sobre a criança e a sua família.  Posteriormente, é feita uma avaliação das necessidades da criança e da sua família, em Equipa de ELI, com vista a decidir quais os técnicos que vão intervir com a criança.  No prazo de 30 dias, em equipa pluridisciplinar é traçado o perfil de funcionalidade de acordo com a CIF/CJ - Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde ;
  • 14. AVALIAÇÃO/ INTERVENÇÃO  Os Docentes de Intervenção Precoce propõem-se desenvolver um conjunto de actividades/ respostas educativas, consideradas essenciais para o desenvolvimento biopsicossocial de cada criança.
  • 15. PLANOS INDIVIDUAIS DE INTERVENÇÃO PRECOCE  Definem operacionalmente e monitorizam frequentemente os objectivos;  Identificam com precisão os objectivos a atingir e as actividades/estratégias que serão desenvolvidas em cada sessão;  Utilizam procedimentos de análise de tarefas;  Avaliam regularmente o desenvolvimento da criança e utilizam os registos de progressão, no planeamento da intervenção;  A intervenção individualizada dirigida às necessidades específicas da criança, também surge associada a bons resultados, o que não significa necessariamente um trabalho de um para um. As actividades de grupo podem ser estruturadas, de forma a ir ao encontro das necessidades educativas de cada criança.
  • 20. INTEGRAÇÃO NUMA SALA DO ENSINO REGULAR:
  • 21. CONCLUSÃO  É imprescindível na prática da Intervenção Precoce e no seu desenvolvimento, como trabalho interdisciplinar, a energia de toda uma equipa que intervém numa perspectiva sistémica e ecológica, na implementação das medidas adequadas às necessidades concretas de cada criança. “ Quando nasce uma criança com deficiência, toda a família é atingida, abalada na sua identidade, estrutura e funcionamento. O processo de desenvolvimento dessa família e a forma como os pais lidam com a criança terá a ver tanto com as suas qualidades quanto com os apoios que pode receber. A família é assim um todo, uma unidade em que todos os seus elementos são afectados». (Seligman, 1971)
  • 22. Agrupamento Vertical de Escolas D. Afonso III Semana de Sensibilização para a pessoa com deficiência
  • 23. “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos...(Art. 1º)” Declaração Universal do Direitos Humanos (1948) Semana de Sensibilização para a pessoa com deficiência
  • 24. INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA - FARO
  • 25. A Tinta é macia O Algodão é fofinho O Barro é frio
  • 26. As aparas do lápis são ásperas A tinta e a espuma de barbear são macias Esta massa é pegajosa
  • 27. Estas bolinhas têm muitas cores A plasticina é mole
  • 28. Com os instrumentos musicais consigo fazer muitos sons
  • 30. Brincando aprendo e enriqueço o meu vocabulário
  • 31. MOTRICIDADE FINA E COORDENAÇÃO ÓCULO MANUAL
  • 33. APRENDO BRINCANDO COM AS CORES …
  • 35. …E COM AS FORMAS
  • 36. GOSTO DE TRABALHAR NO COMPUTADOR
  • 37. JÁ SEI, JÁ CONSIGO
  • 38. Fazer dominós Folhear um livro Trabalhar com conjuntos Beber sozinho o biberão Entrar e sair da piscina de bolas
  • 39. "Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças" (Mantoan)
  • 40. "Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais". (Peça de teatro: Vozes da Consciência, BH)
  • 44. TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO DA IPI
  • 46. GOSTO DE BRINCAR COM AS CORES E COM AS FORMAS
  • 47. Já consigo distinguir o grande e o pequeno e juntar duas metades de uma imagem
  • 48. Noções Espaciais (em cima, em baixo, atrás, à frente, dentro e fora)
  • 49. Eu sou um rapaz Brinco com o meu corpo e aprendo
  • 50. Agrupamento de Referência para a Intervenção Precoce na Infância do s Concelho de Faro e S. Brás de Alportel Equipa docente: Isabel Amorim Bertília Madeira Eugénia Fernandes Filomena Viegas Hermínia Martins Lúcia Vilarinho Maria de Fátima Fernandes Agrupamento de Escolas D. Afonso III