2. Joaquim Colôa (ubq, 2022)
Podem não ser as primeiras coisas em que se pensa quando se
ouve a palavra sustentabilidade, mas a diversidade e a inclusão
desempenham um papel substancial em iniciativas
multiculturais para proteger o ambiente. Mais do que meros
programas ou políticas, a diversidade e a inclusão podem ser
usadas como agentes estabilizadores e ferramentas práticas que
constroem cultura nos processos de desenvolvimento global.
As organizações que buscam diversidade e inclusão entendem
que é o único caminho para um futuro verdadeiramente
sustentável.
4. Joaquim Colôa
sistema económico global
O crescimento quantitativo não é importante para a evolução
dos organismos vivos ou sistemas biológicos.
(Fedulova, Ivanova, Atyukova e Nosov , 2019)
organísmo vivo
6. Joaquim Colôa
Levantamento de dados multisetoriais
discriminados e fiáveis de modo a
informar a ação e assegurar as boas
práticas da transparência e da
prestação de contas
Dados fiáveis recolhidos por diversos
organismos (organizações
governamentais, associações,
universidades, sociedade civil, …)
com base em diversas fontes.
(adap. UNESCO, 2019)
7. Joaquim Colôa
Valorização dos construtos da epistemologia
qualitativa.
Conhecimento de uma realidade
plurideterminada e subjetivamente
organizada, diferenciada, irregular,
iterativa, cultural e histórica.
A valorização da narrativa
8. Joaquim Colôa
Concretizar um diálogo interminesterial e parlamentar alargado e
consequente na elaboração e concretização de políticas relacionadas com
todos os aspetos do objetivo 4 (Educação de Qualidade) e da sua
articulação com os outros objetivos da Agenda do Desenvolvimento
Sustentável.
(adap. UNESCO, 2019)
9. Joaquim Colôa
OBJETIVO 4
Garantir uma educação
de qualidade inclusiva e
equitativa e promover
oportunidades de
aprendizagem, ao longo
da vida, para todos
4.a. Estabelecimentos de ensino
e ambientes de aprendizagem
Construir e reconstruir os
estabelecimentos de ensino para
responderem a questões de
diversidade (género, aspetos
emocionais e comportamentais) e a
uma aprendizagem efetiva, ativa e
critica.
4.b. financiamentos
gerais e diferenciados
Garantir que todos
os alunos
têm igualdade de
acesso a
financiamentos e
recursos
nomeadamente nos
países em
desenvolvimento.
4.c. Professores
Aumentar a oferta, para
os professores, de
formação qualificada em
pedagogia.
4.1. 1.º, 2.º, 3.º ciclos e secundário
Apoiar os Ministérios da Educação no
desenvolvimento de currículos
acessíveis e inclusivos e no
desenvolvimento de avaliações para
monitorizar todos os alunos
independentemente da sua condição.
4.2. Intervenção Precoce e Pré-Escolar
Garantir o acesso a serviços de Creche,
Jardim de Infância e a respostas
diferenciadas de Intervenção Precoce.
4.3. Ensino profissional e ensino superior
Apoiar as organizações de ensino
profissional e ensino superior de modo a
ser disponibilizada formação ao longo da
vida para todos as pessoas.
4.4. Competências
para o trabalho
Garantir o acesso à
Tecnologia
nomeadamente a
suportes de apoio
para o
desenvolvimento das
competências
necessárias em
ambientes concretos,
sejam escolares,
familiares, de lazer
ou de trabalho.
4.5. Desigualdade
Garantir que a recolha de informações
e de levantamento de dados, de e para
a gestão do sistema educativo, é efetiva
aos diversos níveis do sistema e é
diferenciada de forma a prover a
diversidade de condições dos alunos.
4.6. Literacia e numeracia
Garantir que todos os alunos atingem níveis de
literacia e numeracia consequentes, desenvolvendo-se o
seu potencial pela utilização de formatos acessíveis como:
livros de fácil leitura, braille, ampliação, pictogramas e
linguagem gestual. Operacionalização aos diversos níveis
do sistema do Desenho Universal para a Aprendizagem.
4.7. Desenvolvimento
Sustentável e cidadania global
Garantir que todos os alunos
adquirem o conhecimento e
as competências para
compreender o significado
do desenvolvimento
sustentável e as implicações
de uma cidadania global
ativa.
(adap. International Disability and Development Consortioum, 2015)
11. Cumprir a Agenda do Desenvolvimento Sustentável 2030.
Garantir a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, dar a
todas as pessoas oportunidades de aprender ao longo da vida.
Políticas que
identifiquem os
grupos que, pela
suas especificidades,
são mais afetados.
Identificar os mecanismos que excluem e descriminam. Os
mecanismos de exclusão são diferentes para cada grupo social.
Mobilizar e operacionalizar respostas diversas e,
embora de cariz universal, serem diferenciadas e
diferentes consoante as necessidades dos grupos
sociais a que se destinam.
12. Joaquim Colôa
Elaboração de currículos e orientações de práticas pedagógicas que respeitem a
diversidade intercultural e linguistica bem como a neurodiversidade com o
objetivo de reforçar os direitos do Homem e a cidadania global identitária pela
promoção da autodeterminação.
(adap. UNESCO, 2019)
Valorizar a profissão de professor e
prover condições do trabalho docente.
Os professores devem ser robustamente qualificados,
reconhecidos, remunerados e apoiados.
Os professores devem ser plenamente autónomos em matéria
de programas e de desenvolvimento da análise critica.
A ação deve ser
dirigida à
diversidade das
comunidades
garantindo o
direito à
educação.
13. Joaquim Colôa
Mobilização e alocação apropriada de recursos
financeiro, humanos e materiais para a escola
pública, vistos tanto na sua generalidade
como na sua especificidade, com o fim de
serem operacionalizadas respostas
consequentes com a diversidade real das
populações escolares.
(adap. UNESCO, 2019)
14. Joaquim Colôa
Operacionalização de ambientes de
aprendizagem inclusivos livres de
assédio, violência e discriminação.
Operacionalizar mecanismos (estratégias e
instrumentos) que facilitem o acesso à
informação a todos os alunos
independentemente da sua condição física,
psicológica, cultural ou social. (adap. UNESCO, 2019)
15. Joaquim Colôa
Reconhecer que as associações democráticas de
representação dos alunos e dos encarregados de
educação bem como outras associaões da
comunidade são instituições políticas legítimas
no seio dos sistemas educativos. Os seus
representantes devem refletir a diversidade das
comunidades e terem poder de decisão no
domínio da educação.
(adap. UNESCO, 2019)
16. Transformar os sistemas de educação
para que sejam totalmente inclusivos,
tendo em conta todos os fatores de
interligação, tanto numa lógica vertical
como horizontal.
Considerar a educação inclusiva
como um processo pelo qual as
crianças com deficiência são
simplesmente colocadas em escolas
comuns sem qualquer apoio ou sem
que nelas existam políticas, culturas
e/ou práticas de inclusão.
Relatório da Humanity & Inclusion, 2020
17. Estabelecer mecanismos e iniciativas
para o diálogo transversal, coordenação
de parcerias e desenvolvimento de
estratégias para interrelacionar serviços
educativos e outros serviços essenciais
(saúde, habilitação, nutrição,
proteção...)
Assumir que diferentes governos,
Sectores, serviços e partes
interessadas, sistematicamente, se
coordenam entre si, sem
alguém/serviço que estabeleça
relações de continuidade.
Relatório da Humanity & Inclusion, 2020
18. Adotar uma abordagem de duas vias no
financiamento. Uma fornecendo
recursos para uma educação inclusiva
nos sistemas em geral e, ao mesmo
tempo, outra para atribuir
financiamento especifico de modo a
responder às necessidades de
determinados grupos de alunos,
incluindo crianças com deficiência
Atribuir um orçamento geral à
educação, sem especificar o
financiamento para a inclusão e a
parte desse financiamento que é para
respostas educativas de grupos
específicos incluindo crianças com
deficiência.
Relatório da Humanity & Inclusion, 2020
19. Garantir uma participação
significativa, envolvendo
ativamente e consultando pessoas
em situação de exclusão
nomeadamente pessoas com
deficiência, bem como pais,
alunos, docentes e outros agentes
que participam nas redes de
trabalho da escola.
Assinalar de forma burocrática a
participação de todos os
interessados, sem realmente
garantir a oportunidade de
serem ouvidos uma variedade de
grupos, incluindo os mais
marginalizados.
Relatório da Humanity & Inclusion, 2020
20. Joaquim Colôa
As organizações cujo fator humano refletem a diversidade das
comunidades em que estão localizadas podem entender melhor
o impacto ambiental das suas ações. Isso leva a uma maior
confiança e a melhores estratégias de ação.
Construir melhores estratégias
(ubq, 2022)
21. Joaquim Colôa
(Re)imaginar as cadeias de necessidades e o design de
respostas exige uma ação ousada. As equipas formadas com
base na diversidade mostram-se 20% mais inovadoras e
35% mais propensas a superar as não diversificadas.
Aumento da inovação
(ubq, 2022)
22. Joaquim Colôa
Quando todos têm acesso às mesmas oportunidades
e tratamento equitativo e o impacto social da
organização é muito maior.
Garantir a equidade
(ubq, 2022)
23. Joaquim Colôa
Quando a liderança é informada sobre preconceitos
inconscientes e privilégios, é mais provável que tome
decisões que sejam boas para todos e que sejam
alinhadas com os pressupostos de uma organização
aprendente.
Melhorar a tomada de decisões
(ubq, 2022)