3. • O Barroco dominou ao longo do século XVIII pelo que o Rococó se limitou à
decoração de interior e à pintura decorativa mural a fresco, em igrejas e palácios.
• Na escultura, destacaram-se, nomeadamente no trabalho do relevo, Giacomo
Serpotta e Fillipo Valle. Na arquitetura, destaca-se o palácio Stupinigi:
Na Itália
4. • Na pintura mural destacou-se GianBattista Tiepolo, com a utilização de cores
claras e límpidas e composições alegres e exuberantes.
Na Itália
• Na pintura sobre tela surge a
Vedute (pintura que descreve
a panorâmica de uma cidade),
na qual se destacou Canaletto,
com panorâmicas grandiosas,
rigor construtivo, pureza e
sobriedade, destacando-se o
tratamento da luminosidade.
5. • A arquitetura caracteriza-se pelos exteriores sóbrios e elegantes e pelos interiores
com decoração em branco/dourado, repletos de pinturas murais, criando um
conjunto exuberante, alegre, com ambiente festivo.
Na Alemanha
Wies
7. • O Rococó reflete-se apenas na decoração de interiores e nas artes decorativas.
• Em Inglaterra, a pintura teve um desenvolvimento próprio no retrato, na
representação de animais e crianças, na caricatura, na pintura social e na
paisagem. Destacaram-se os pintores William Hogart e Thomas Gainsborough.
Na Inglaterra e Suécia
9. • O Rococó resultou da influência do Churrigueirismo (Alberto Churriguera) e de
artistas franceses e italianos emigrados (como por exemplo F. Juvara, G. Sacchetti
e Tiepolo).
• Refletiu-se sobretudo na decoração de interiores dos salões dos palácios,
nomeadamente no Palácio Real de Madrid e no Palácio Real de Aranjuez.
• Na pintura, fizeram-se sentir as mesmas influências, destacando-se Lauís Paret Y
Alcázar.
• Os espanhóis exportaram o Rococó para a América Latina, onde sofreu
influências da arte dos povos pré-colombianos.
Na Espanha
10. • Em Portugal chega primeiro ao norte, por influência alemã, sobretudo devido à
divulgação de múltiplas gravuras.
• Na arquitetura destaca-se André Ribeiro Soares da Silva: edifício da Câmara de
Braga, Casa do Raio em Braga, Capela de Santa Maria Madalena (Falperra) –
preferência pela ornamentação excessiva e flamejante, com a utilização de
conchas e vegetação fantásticas.
Em Portugal
11. • Os artistas e as obras, da segunda fase do Barroco, são, com algumas excepções,
os mesmos que os do Rococó.
• Na arquitetura, distinguiram-se ainda Mateus Vicente de Oliveira, arquitecto do
Palácio de Queluz, que nos deu uma obra de estrutura barroca, decoração Rococó
e fachada neoclássica. Esta diversidade resultou do longo tempo que levou a
construção, terminada, provavelmente, por Robillon.
Em Portugal
12. • Após o terramoto de 1775, a cidade de Lisboa é reconstruída por iniciativa do
Marquês de Pombal, dando origem ao que se chama o estilo pombalino.
• Na baixa de Lisboa antes do terramoto de 1755, as ruas entrelaçavam-se em
padrões confusos, com um elevado número de becos e ruas estreitas.
• As praças ficavam todas viradas para o rio e o Terreiro do Paço era o centro
politico da cidade.
• De cinco hipóteses apresentadas foi escolhida a quarta, que previa a demolição do
pouco que restava da cidade e assim construir uma outra geométrica, racional,
com rígidas imposições estéticas e construtivas, que seria edificada sobre os
escombros da Lisboa antiga.
• O Marquês de Pombal decide então reconstruir a zona afetada, nomeando para
esse trabalho os engenheiros Manuel da Maia e Eugénio dos Santos, autor da
proposta.
O Estilo Pombalino – caso prático 2
13. • O lema foi: ‘’enterrar os mortos e cuidar dos vivos’’.
• Planta de Eugénio dos Santos, com colaboração de Carlos Mardel: grelha de
perpendiculares, verticais e horizontais, com quarteirões retangulares em massas
diversificadas.
• As principais características são o traçado ortogonal com a preocupação de
relacionar e alinhar toda a malha no sentido Este – Oeste, demonstrando interesse
em ligar as zonas antigas da cidade com a nova reconstruída. A Praça do
Comércio vai ganhar uma proporção equivalente ao dobro da do Rossio, abrindo-
se para o rio, ganhando maior destaque. Os quarteirões são de grandes dimensões,
alterando-se a ideia de edifício como uma unidade individual, passando a ser
parte integrante de um todo que é o quarteirão, que constitui a malha urbana.
O Estilo Pombalino – caso prático 2
14. O Estilo Pombalino – caso prático 2
• Construída segundo o princípio de
‘’Praça Real’’, típica do Barroca
Europeu, a Praça do Comércio
simbolizava uma nova situação
política e social criada pelo
‘’pombalismo’’, de onde a habitação
real foi excluída.
• Marca uma nova etapa na arquitetura
portuguesa, com três tipologias na
construção dos prédios designadas
por A, B ou C, consoante a
importância das ruas onde ficavam.
15. • As casas eram práticas, reduzidas ao essencial, para uma sociedade urbana, de
carácter burguês, sem lugar para palácios nobres e com grande unidade estilística.
A generalidade dos palácios foi construída posteriormente, tal como algumas
igrejas.
O Estilo Pombalino – caso prático 2
16. • O piso térreo destinava-se à zona de
serviços, passando a ser amplo e rasgado
de modo a permitir a instalação das lojas.
Os restantes andares destinavam-se à
habitação, sendo o primeiro andar de
janelas de sacada, cada uma com a sua
varanda, o chamado piso nobre, o segundo
e terceiro andares com janelas de peito, e,
o quarto e último com as águas furtadas.
• O exterior era pintado a amarelo ‘’jalde’’,
o que se traduziu numa grande
homogeneidade.
O Estilo Pombalino – caso prático 2
17. • O interior dos prédios pombalinos possuía escadarias estreitas e mal iluminadas,
com divisões que pouco variavam.
• As casas eram práticas, reduzidas ao essencial, para uma sociedade urbana, de
carácter burguês, sem lugar para palácios nobres e com grande unidade estilística.
• A generalidade dos palácios foi construída posteriormente, tal como algumas
igrejas.
O Estilo Pombalino – caso prático 2
• A construção das habitações segue o
‘’sistema de gaiola’’, que fazia com
que, em caso de sismo de grande
escala, o único dano provocado no
edifício fosse a perda da fachada,
mantendo assim o restante edifício
intacto.
18. • Escultura: movimento Rococó representado pelos escultores da “Escola de
Mafra”, sobretudo Machado de Castro, o maior escultor português deste período,
nomeadamente na construção dos presépios, com a realização de um retrato
colorido do quotidiano popular, repleto de pormenores etnográficos.
Em Portugal
19. • A estátua de D. José I tem já influência clássica, nomeadamente o tema (estátua
equestre), a solenidade, a leveza e o movimento.
Em Portugal
• A talha dividiu-se em duas tendências: no Norte, com
formas dinâmicas, e volumosas, decoração aparatosa e
fantasista; no Sul, mais austera e simples, assente em
formas arquitetónicas que prenunciam o Neoclássico.
20. • A pintura de retábulos, tetos e retratos refletiu sintomas esmorecidos do Barroco,
acrescidos de algumas influências do Rococó francês (apesar de menos galante).
• Destaca-se a movimentação ágil das figuras, os gestos delicados, as cenas
dinâmicas e o cromatismo suave e desmaiado.
Em Portugal
• Azulejaria: utilizado no revestimento de grandes paredes,
quer no exterior (jardins palacianos), quer no interior dos
edifícios religiosos e civis (altares, salas, escadarias).
• Foi retomada a policromia, com predominância do amarelo
suave; eram retratadas cenas galantes e os motivos de
inspiração naturalista (grinaldas, aves, conchas).
• As fábricas mais conhecidas foram a Real Fábrica de
Faianças do Rato, em Lisboa, as fábricas de Coimbra,
Alcobaça e Porto.
21. • Na América Latina, o Barroco e o Rococó, levados por Espanhóis e Portugueses,
receberam influências da arte dos povos pré-colombianos e, usufruindo de
variados materiais, formas e cores, originaram igrejas com grande riqueza
decorativa.
Em Portugal e no Brasil
22. • Destaca-se a figura de António Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Em Portugal e no Brasil