SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Arte Nova |História e Cultura das Artes
11º Ano
Carla Favinha | Nº8
Diana Lobinho |Nº10
Arte Nova |Introdução
• Surgiu nos finais do século XIX (1880-090) e
entrou em declínio no século XX (1905-14).
• Ficou marcado pela rotura da tradição.
• Foi influenciada pelo Modernismo, então
ficou integrada no movimento cultural e
atingiu todas as artes.
• Era uma arte com um significado
bastante controverso e diferente.
• Conseguiu dispersar-se por vários países
como a Inglaterra, a França, Alemanha,
Bélgica, Áustria, Itália, Espanha, entre
outros.
Linhas sinuosas e o
uso do ferro fundido
Arte Nova | Belle Époque
• Belle Époque signicava um momento feliz
com grandezas e desenvolvimentos
• Existência de melhores condições de vida
• Maior preocupação com a Cultura e com
a Arte.
• Altura em que a industria atingiu o seu
apogeu.
• Europa produziu uma enorme riqueza.
• As classes média e alta investiam em
pequenos objectos decorativos para
poderem afirmar a sua posição social.
• Devido às exposições mundiais que
ocurreram nesta época, a arte nova
conseguiu dispersar-se por vários pontos
da europa.
• A arte nova trouxe-nos melhoria nas vias
de transporte, comunicação e trocas
comerciais entre os países.
Vidros excessivamente
decorados
Linhas sinuosas
Arte Nova | Modernismo
• Modernismo foi integrado na Arte Nova.
• Modernismo atingiu todas as artes e ficou
marcado pela rotura da tradição na
procura de novas expressões sejam elas
formais, técnicas ou estéticas.
• Modernismo oponha-se às artes
académicas tradicionas, procurava a
inovação e a criação descomprometida.
• Acompanhou o desenvolvimento
cientifico e tecnologico desta época.
Alphonse Mucha, calendario La
Plume
Arte Nova | Designações
• A arte nova foi uma grande de grande
expressão, era bastante controversa.
• Uniu-se a difererntes cunhas individuais,
ou seja, uniu-se a artistas por conta
propria, a diferentes escolas e diferentes
designações.
• Designações:
- Inglaterra: modern style;
- França e na Bélgica: art nouveau;
- Alemanha: jugendstile;
- Austria: sezession;
-Italia: floreale
- EUA: liberty
-Espanha simplesmente modernismo.
• Esta arte trabalhou sempre sob 3
princípios unificadores.
Varandas com ferro fundido
e motivos vegetalistas
Painéis vegetalistas e naturalistas
Grandes janelões modernos
Grande eclectismo de estilos
Arte Nova em França
Linhas sinuosas com
grandes varandões
Arte nova em Portugal
Arte Nova | Principios Unificadores
• A arte nova esteve sobre 3 princípios
unificadores.
• Primeiro unificador:
- inovação formal:
- trabalhava-se uma grande
criatividade e originalidade;
- rejeitava-se os estilos históricos,
académicas e revivalistas desta época;
- usava-se formas inspiradas na
Natureza (fauna e flora) e no homem;
- usava-se estruturas e texturas
orgânicas e movimentos sinuosos e
encadeados;
- usava-se linhas e formas
estilizadas, sintetizadas ou
geometrizadas.
Formas inspiradas
na Natureza
Criatividade
originalidade
Arte Nova | Principios Unificadores
• A arte nova esteve sobre 3 princípios unificadores.
• Segundo unificador:
- processo:
- integrava-se novas técnicas;
- integrava-se novos materiais: ladrilho, ferro, cozido, betão e outros;
- retirava-se as qualidades dos materiais como a sua maleabilidade,
resistência, eficácia e o seu sentido plástico;
Arte Nova | Principios Unificadores
• A arte nova esteve sobre 3
princípios unificadores.
• Terceiro unificador:
- nova estética:
-expressava-se através da linha
sinuosa, flexível, estilizada, elástica
ou geométrica;
- procurava-se movimento,
ritmo, expressão e simbolismo poético;
- apelava-se à sensibilidade
estética e à fantasia do espectador;
Linha sinuosa
Linha estilizada e
geométrica
Arte Nova | Características
• Exprimi-a a modernidade da época onde a estética, a técnica, a tradição e a
inovação se misturavam.
• Deu menos valor às tradições históricas e eclécticas da arquitectura
académica, da antiga;
• Foi o primeiro estilo a juntar as técnicas construtivas da engenharia da sua
época, com as exigências formais e estéticas dos arquitectos.
• Foram usados os mesmos sistemas, técnicas e materiais que utilizaram os
engenheiros pois fáceis de moldar e maleáveis.
• Era constituída por plantas amplas livres e amplas dando uma noção de
continuidade, volumes irregulares e assimétricos, superfícies sinuosas e
fachadas com vidro.
Arte Nova | Características
• A nível estético reforçou o império ornamental, quer no interior como
no exterior;
• A exuberância, volumetria, estilização e expressividade dependiam
muito dos arquitectos e ‘‘escolas’’;
• Não existiu qualquer tipo de inferência em relação à estrutura
edificativa, tendo sido aproveitada pela aliança entre a função e a
forma.
Arte Nova | 1º Estilo inovador do século XIX
• A Arte Nova foi o 1º estilo inovador do séc. XIX porque:
- foi uma arte eclesiástica, em termos formais e estéticos.
- conseguiu unir as técnicas construtivas da engenharia com as
exigências formais e estéticas dos arquitectos.
- devido à Revolução Industrial que se gerou na Europa.
• Esta arquitectura rapidamente se espalhou por outras zonas do
Mundo, como a Bélgica, os EUA, Portugal, França, devido à fácil
utilização e manejamento, rapidez na construção e também devido
à economia dos produtos. Contudo, foi um estilo que se foi
espalhando gradualmente e que se foi impondo a partir de um
novo objectivo estético, na sua forma e função.
Arte Nova | Tipos de construções e funções
• A arte nova foi utilizada principalmente em tipologias urbanas, como
prédios, moradias, hotéis, bancos, lojas, teatros, museus, igrejas e
estações de comboio, com função predominantemente
decorativa.
• Embora cada país e arquitecto tivesse a sua tendência e influência,
na generalidade existiram duas tendências:
- primeira: aplicação dos novos materiais e sistemas construtivos
(temas naturalistas e formas curvilíneas);
- segunda: utilização de uma vertente mais racionalista, apoiada
na estrutura, nas formas geométricas e na ornamentação, embora com
menos impacto que as outras.
• A Bélgica foi o país onde surgiu o primeiro foco de Arte Nova;
• A sua arquitetura era simples e sóbria, as fachads tinham grandes janelões, os interiores eram
funcionais e espaçosos e a decoração estava integrada na estrutura dos edificios;
• Surgiram então os dois primeiros arquitectos com destaque nesta arte: Victor Horta – Casa do Povo
(1897) e Henry van de Velde – Casa Bouquete de Fleurs (1895 – 96).
Arte Nova | Bélgica
• Em França houve uma grande preocupação em relação à forma e à decoração;
• As suas tendencias eram principalmente vegetalistas e estavam sempre em harmonia com o meio
urbano em que se integravam;
• Como exemplo de arquitectos desta arte temos o Hector Guimard – Castel Béranger (1884 – 88).
Arte Nova | França
• O Modernismo em barcelona esteve muito associado às escolas belgas e francesas pela sua
ornamentação e estrutura arquitetónica;
• Esta arte destingui-se pelos sistemas técnicos, simplicidade e pelo uso de materiais locais;
• Era constituida por heranças góticas e mudéjar, organicidade, decoração naturalista e pitoresca;
• Os materiais utilizados eram principalmente o betão, o ferro, o vidro e a madeira;
• As obras arquitetónicas earm caracterizadas por serem muito excentricas e expressivas;
• Como exemplo temos os arquitectos Luís Montaner – Palácio da Música Catalã (1905 – 08) e Antoní
Gaudí – Catedral da Sagrada Família (1883 – 1926).
Arte Nova |Espanha - Barcelona
• O modernismo na Escócia foi diferente do catalão, mas de certo modo original à sua maneira;
• A sua arquitectura esteve assente em estruturas ortogonais de ferro, em paredes lisas e de pedra, em
superficies envidraçadas e na decoração contida;
• Como exemplo da arte modena na Escócia temos o arquitecto e designer Mackintosh e a Escola de
Glasgow.
Arte Nova |Escócia
• A moderna austriaca, foi muito influenciada pelo arquitecto e designer Mackintosh pelo seu sentido
estrutural;
• Foi atrvés de um grupo de jovens artistas, opositores aos revivalismos das artes acdémicas e defensores
da inovação, que se impos esta arte;
• Os seus principios arquitéctónicos foram a simplicidade, o geometrismo das formas, a simetria, a
racionalidade, a funcionalidade e a decoram contida;
• Como exemplo temos o pintor Gustave Klimt, o arquitecto Joseph Hoffmann, J. Maria Ölbrich e Otto
Wagner.
Arte Nova |Áustria
• Na Alemanha a Arte Nova esteve presente na criação dos Ateliers Artesanais, situados no centro e
arredores da Alemanha;
• Estes ateliers artesanais serviam para albergar as obras dos artistas, sendo o Atelier Elvira um dos mais
conhecidos deste país;
• A Escola de Artes Plásticas de Weimar e a de Deutscher Werkbund, são obras arquitectónicas que
serviram de veículo à escola de Bauhaus, que por sua vez desenvolveu o design industrial.
Arte Nova |Alemanha
• A Arte Nova em Chicago, teve um caracter mais estruturalista;
• Houve a necessidade de renovar o centro urbano e para isso foram aplicados novos sistemas de
alicerçamento, cimentação, resistencia, isolamento, aperfeiçoaram as estruturas em ferro e aço,
revestiram as fachadas com vidro e tornaram as plantas mais livres;
• Inovaram os sistemas de acondicionamento, manutanção, canalização;
• Foi atraves da modernidade dos sistemas e das técnicas, deste país, que foi possivel a construção em
altura, criando assim os arranha-céus.
Arte Nova |Estados Unidos – Chicago
• Em Nova Iorque foi fundada, por Louis Comfort Tiffany, uma empresa produtora de vidros;
• Esses vidros eram e coloridos e tinham uma função decorativa;
• O tema principal era as plantas, os insectos e os animais, reveladores de influencias naturalistas.
Arte Nova |Estados Unidos – Nova Iorque
• Em Portugal a Arte Nova, foi pouco duradora e chegou tardiamente;
• Foi influenciada por toda a Europa, mas com mais incidencia na França;
• Não possuia um estilo proprio e inovou-se em termos de materiais, técnicas e decoração;
• Foi usada nas fachads e em portões, gradeamentos, em esculturas, molduras de janelas e de portas;
• Muito comum em prédios urbanos, teatros, cafés, lojas, restaurantes, entre outros.
Arte Nova |Portugal

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
Ana Barreiros
 
Arte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixArte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xix
Ana Barreiros
 
Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1
Lucilia Fonseca
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
Ana Barreiros
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
Ana Barreiros
 
As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xx
Ana Barreiros
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
Ana Barreiros
 

Mais procurados (20)

A cultura do senado
A cultura do senadoA cultura do senado
A cultura do senado
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
A arquitetura do ferro e do vidro
A arquitetura do ferro e do vidroA arquitetura do ferro e do vidro
A arquitetura do ferro e do vidro
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
A Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXA Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIX
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura Renascentista
 
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIXMódulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso prático
 
Arte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixArte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xix
 
Palácio da Pena
Palácio da PenaPalácio da Pena
Palácio da Pena
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: Gótico
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
A Morte de Marat, David - A Cultura do Salão: caso prático 3
 
Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1
 
A Cultura do Salão: tempo, espaço e local
A Cultura do Salão: tempo, espaço e localA Cultura do Salão: tempo, espaço e local
A Cultura do Salão: tempo, espaço e local
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
 
As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xx
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 

Destaque

Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...
Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...
Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...
Eduardo Miranda
 
Portugal arte em redor de 1900
Portugal   arte em redor de 1900Portugal   arte em redor de 1900
Portugal arte em redor de 1900
Ana Barreiros
 
Apresentação olhar matemático
Apresentação olhar matemáticoApresentação olhar matemático
Apresentação olhar matemático
Rui Cunha
 

Destaque (20)

Arte Nova
Arte NovaArte Nova
Arte Nova
 
Arte Nova
Arte NovaArte Nova
Arte Nova
 
O Modernismo E A Arte Nova
O Modernismo E A Arte NovaO Modernismo E A Arte Nova
O Modernismo E A Arte Nova
 
Arts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte NovaArts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte Nova
 
Faianças Bordalo Pinheiro
Faianças Bordalo PinheiroFaianças Bordalo Pinheiro
Faianças Bordalo Pinheiro
 
Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...
Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...
Aa rafael bordalo pinheiro ceramica 2 (som) [somente leitura] [modo de compat...
 
Ambientes Três Personalidades de Portugal - MPEL8 Abril 2015
Ambientes Três Personalidades de Portugal - MPEL8 Abril 2015Ambientes Três Personalidades de Portugal - MPEL8 Abril 2015
Ambientes Três Personalidades de Portugal - MPEL8 Abril 2015
 
Rafael Bordalo Pinheiro
Rafael Bordalo PinheiroRafael Bordalo Pinheiro
Rafael Bordalo Pinheiro
 
Realismo em caricatura
Realismo em caricaturaRealismo em caricatura
Realismo em caricatura
 
Arquitectura Em Portugal
Arquitectura Em PortugalArquitectura Em Portugal
Arquitectura Em Portugal
 
Arte nova
Arte novaArte nova
Arte nova
 
Aula 7 arts&crafts + art nouveau + art deco
Aula 7 arts&crafts + art nouveau + art decoAula 7 arts&crafts + art nouveau + art deco
Aula 7 arts&crafts + art nouveau + art deco
 
Portugal arte em redor de 1900
Portugal   arte em redor de 1900Portugal   arte em redor de 1900
Portugal arte em redor de 1900
 
Art nouveau
Art nouveauArt nouveau
Art nouveau
 
Art Déco
Art DécoArt Déco
Art Déco
 
Helderpereira ava2015 relatorioi_mooc
Helderpereira ava2015 relatorioi_moocHelderpereira ava2015 relatorioi_mooc
Helderpereira ava2015 relatorioi_mooc
 
Art Nouveau ppt
Art Nouveau pptArt Nouveau ppt
Art Nouveau ppt
 
Bibliotecas Escolares, Creciendo En Red Quito
Bibliotecas Escolares, Creciendo En Red QuitoBibliotecas Escolares, Creciendo En Red Quito
Bibliotecas Escolares, Creciendo En Red Quito
 
Apresentação olhar matemático
Apresentação olhar matemáticoApresentação olhar matemático
Apresentação olhar matemático
 
Uma casa atlântica, Berlim em Lisboa ou os problemas do velho direito de auto...
Uma casa atlântica, Berlim em Lisboa ou os problemas do velho direito de auto...Uma casa atlântica, Berlim em Lisboa ou os problemas do velho direito de auto...
Uma casa atlântica, Berlim em Lisboa ou os problemas do velho direito de auto...
 

Semelhante a Arte nova 2_-2

HCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulho
HCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulhoHCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulho
HCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulho
Joaquim Moreira
 
A arte do século XIX
A arte do século XIX   A arte do século XIX
A arte do século XIX
becresforte
 
MOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIA
MOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIAMOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIA
MOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIA
Cristiane Seibt
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
Lucilia Fonseca
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
Lucilia Fonseca
 
A arquitectura do ferro
A arquitectura do ferroA arquitectura do ferro
A arquitectura do ferro
becresforte
 

Semelhante a Arte nova 2_-2 (20)

HCA grupo C
HCA   grupo CHCA   grupo C
HCA grupo C
 
HCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulho
HCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulhoHCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulho
HCA Módulo 10 - A arquitetura pós-modernista - 3 com - Vanessa mergulho
 
Album de Figurinhas Introdução ao Design
Album de Figurinhas Introdução ao DesignAlbum de Figurinhas Introdução ao Design
Album de Figurinhas Introdução ao Design
 
A arte do século XIX
A arte do século XIX   A arte do século XIX
A arte do século XIX
 
História do Design (2016)
História do Design (2016)História do Design (2016)
História do Design (2016)
 
A cultura do salão arte rococó
A cultura do salão   arte rococóA cultura do salão   arte rococó
A cultura do salão arte rococó
 
Arte e Função
Arte e FunçãoArte e Função
Arte e Função
 
Victor Horta
Victor HortaVictor Horta
Victor Horta
 
Arts and crafts e a arte nova
Arts and crafts  e a arte novaArts and crafts  e a arte nova
Arts and crafts e a arte nova
 
MOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIA
MOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIAMOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIA
MOVIMENTO DAS ARTES E OFÍCIOS, ART NOUVEAU , NASCIMENTO DA FOTOGRAFIA
 
Art Nouveau.pptx
Art Nouveau.pptxArt Nouveau.pptx
Art Nouveau.pptx
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
A arquitectura do ferro
A arquitectura do ferroA arquitectura do ferro
A arquitectura do ferro
 
Marli
MarliMarli
Marli
 
02 art nouveau
02 art nouveau02 art nouveau
02 art nouveau
 
A arte nova
A arte novaA arte nova
A arte nova
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
 
Art Nouveau
Art NouveauArt Nouveau
Art Nouveau
 

Arte nova 2_-2

  • 1. Arte Nova |História e Cultura das Artes 11º Ano Carla Favinha | Nº8 Diana Lobinho |Nº10
  • 2. Arte Nova |Introdução • Surgiu nos finais do século XIX (1880-090) e entrou em declínio no século XX (1905-14). • Ficou marcado pela rotura da tradição. • Foi influenciada pelo Modernismo, então ficou integrada no movimento cultural e atingiu todas as artes. • Era uma arte com um significado bastante controverso e diferente. • Conseguiu dispersar-se por vários países como a Inglaterra, a França, Alemanha, Bélgica, Áustria, Itália, Espanha, entre outros. Linhas sinuosas e o uso do ferro fundido
  • 3. Arte Nova | Belle Époque • Belle Époque signicava um momento feliz com grandezas e desenvolvimentos • Existência de melhores condições de vida • Maior preocupação com a Cultura e com a Arte. • Altura em que a industria atingiu o seu apogeu. • Europa produziu uma enorme riqueza. • As classes média e alta investiam em pequenos objectos decorativos para poderem afirmar a sua posição social. • Devido às exposições mundiais que ocurreram nesta época, a arte nova conseguiu dispersar-se por vários pontos da europa. • A arte nova trouxe-nos melhoria nas vias de transporte, comunicação e trocas comerciais entre os países. Vidros excessivamente decorados Linhas sinuosas
  • 4. Arte Nova | Modernismo • Modernismo foi integrado na Arte Nova. • Modernismo atingiu todas as artes e ficou marcado pela rotura da tradição na procura de novas expressões sejam elas formais, técnicas ou estéticas. • Modernismo oponha-se às artes académicas tradicionas, procurava a inovação e a criação descomprometida. • Acompanhou o desenvolvimento cientifico e tecnologico desta época. Alphonse Mucha, calendario La Plume
  • 5. Arte Nova | Designações • A arte nova foi uma grande de grande expressão, era bastante controversa. • Uniu-se a difererntes cunhas individuais, ou seja, uniu-se a artistas por conta propria, a diferentes escolas e diferentes designações. • Designações: - Inglaterra: modern style; - França e na Bélgica: art nouveau; - Alemanha: jugendstile; - Austria: sezession; -Italia: floreale - EUA: liberty -Espanha simplesmente modernismo. • Esta arte trabalhou sempre sob 3 princípios unificadores. Varandas com ferro fundido e motivos vegetalistas Painéis vegetalistas e naturalistas Grandes janelões modernos
  • 6. Grande eclectismo de estilos Arte Nova em França Linhas sinuosas com grandes varandões Arte nova em Portugal
  • 7. Arte Nova | Principios Unificadores • A arte nova esteve sobre 3 princípios unificadores. • Primeiro unificador: - inovação formal: - trabalhava-se uma grande criatividade e originalidade; - rejeitava-se os estilos históricos, académicas e revivalistas desta época; - usava-se formas inspiradas na Natureza (fauna e flora) e no homem; - usava-se estruturas e texturas orgânicas e movimentos sinuosos e encadeados; - usava-se linhas e formas estilizadas, sintetizadas ou geometrizadas. Formas inspiradas na Natureza Criatividade originalidade
  • 8. Arte Nova | Principios Unificadores • A arte nova esteve sobre 3 princípios unificadores. • Segundo unificador: - processo: - integrava-se novas técnicas; - integrava-se novos materiais: ladrilho, ferro, cozido, betão e outros; - retirava-se as qualidades dos materiais como a sua maleabilidade, resistência, eficácia e o seu sentido plástico;
  • 9.
  • 10. Arte Nova | Principios Unificadores • A arte nova esteve sobre 3 princípios unificadores. • Terceiro unificador: - nova estética: -expressava-se através da linha sinuosa, flexível, estilizada, elástica ou geométrica; - procurava-se movimento, ritmo, expressão e simbolismo poético; - apelava-se à sensibilidade estética e à fantasia do espectador; Linha sinuosa Linha estilizada e geométrica
  • 11. Arte Nova | Características • Exprimi-a a modernidade da época onde a estética, a técnica, a tradição e a inovação se misturavam. • Deu menos valor às tradições históricas e eclécticas da arquitectura académica, da antiga; • Foi o primeiro estilo a juntar as técnicas construtivas da engenharia da sua época, com as exigências formais e estéticas dos arquitectos. • Foram usados os mesmos sistemas, técnicas e materiais que utilizaram os engenheiros pois fáceis de moldar e maleáveis. • Era constituída por plantas amplas livres e amplas dando uma noção de continuidade, volumes irregulares e assimétricos, superfícies sinuosas e fachadas com vidro.
  • 12.
  • 13. Arte Nova | Características • A nível estético reforçou o império ornamental, quer no interior como no exterior; • A exuberância, volumetria, estilização e expressividade dependiam muito dos arquitectos e ‘‘escolas’’; • Não existiu qualquer tipo de inferência em relação à estrutura edificativa, tendo sido aproveitada pela aliança entre a função e a forma.
  • 14.
  • 15. Arte Nova | 1º Estilo inovador do século XIX • A Arte Nova foi o 1º estilo inovador do séc. XIX porque: - foi uma arte eclesiástica, em termos formais e estéticos. - conseguiu unir as técnicas construtivas da engenharia com as exigências formais e estéticas dos arquitectos. - devido à Revolução Industrial que se gerou na Europa. • Esta arquitectura rapidamente se espalhou por outras zonas do Mundo, como a Bélgica, os EUA, Portugal, França, devido à fácil utilização e manejamento, rapidez na construção e também devido à economia dos produtos. Contudo, foi um estilo que se foi espalhando gradualmente e que se foi impondo a partir de um novo objectivo estético, na sua forma e função.
  • 16.
  • 17. Arte Nova | Tipos de construções e funções • A arte nova foi utilizada principalmente em tipologias urbanas, como prédios, moradias, hotéis, bancos, lojas, teatros, museus, igrejas e estações de comboio, com função predominantemente decorativa. • Embora cada país e arquitecto tivesse a sua tendência e influência, na generalidade existiram duas tendências: - primeira: aplicação dos novos materiais e sistemas construtivos (temas naturalistas e formas curvilíneas); - segunda: utilização de uma vertente mais racionalista, apoiada na estrutura, nas formas geométricas e na ornamentação, embora com menos impacto que as outras.
  • 18. • A Bélgica foi o país onde surgiu o primeiro foco de Arte Nova; • A sua arquitetura era simples e sóbria, as fachads tinham grandes janelões, os interiores eram funcionais e espaçosos e a decoração estava integrada na estrutura dos edificios; • Surgiram então os dois primeiros arquitectos com destaque nesta arte: Victor Horta – Casa do Povo (1897) e Henry van de Velde – Casa Bouquete de Fleurs (1895 – 96). Arte Nova | Bélgica
  • 19. • Em França houve uma grande preocupação em relação à forma e à decoração; • As suas tendencias eram principalmente vegetalistas e estavam sempre em harmonia com o meio urbano em que se integravam; • Como exemplo de arquitectos desta arte temos o Hector Guimard – Castel Béranger (1884 – 88). Arte Nova | França
  • 20. • O Modernismo em barcelona esteve muito associado às escolas belgas e francesas pela sua ornamentação e estrutura arquitetónica; • Esta arte destingui-se pelos sistemas técnicos, simplicidade e pelo uso de materiais locais; • Era constituida por heranças góticas e mudéjar, organicidade, decoração naturalista e pitoresca; • Os materiais utilizados eram principalmente o betão, o ferro, o vidro e a madeira; • As obras arquitetónicas earm caracterizadas por serem muito excentricas e expressivas; • Como exemplo temos os arquitectos Luís Montaner – Palácio da Música Catalã (1905 – 08) e Antoní Gaudí – Catedral da Sagrada Família (1883 – 1926). Arte Nova |Espanha - Barcelona
  • 21. • O modernismo na Escócia foi diferente do catalão, mas de certo modo original à sua maneira; • A sua arquitectura esteve assente em estruturas ortogonais de ferro, em paredes lisas e de pedra, em superficies envidraçadas e na decoração contida; • Como exemplo da arte modena na Escócia temos o arquitecto e designer Mackintosh e a Escola de Glasgow. Arte Nova |Escócia
  • 22. • A moderna austriaca, foi muito influenciada pelo arquitecto e designer Mackintosh pelo seu sentido estrutural; • Foi atrvés de um grupo de jovens artistas, opositores aos revivalismos das artes acdémicas e defensores da inovação, que se impos esta arte; • Os seus principios arquitéctónicos foram a simplicidade, o geometrismo das formas, a simetria, a racionalidade, a funcionalidade e a decoram contida; • Como exemplo temos o pintor Gustave Klimt, o arquitecto Joseph Hoffmann, J. Maria Ölbrich e Otto Wagner. Arte Nova |Áustria
  • 23. • Na Alemanha a Arte Nova esteve presente na criação dos Ateliers Artesanais, situados no centro e arredores da Alemanha; • Estes ateliers artesanais serviam para albergar as obras dos artistas, sendo o Atelier Elvira um dos mais conhecidos deste país; • A Escola de Artes Plásticas de Weimar e a de Deutscher Werkbund, são obras arquitectónicas que serviram de veículo à escola de Bauhaus, que por sua vez desenvolveu o design industrial. Arte Nova |Alemanha
  • 24. • A Arte Nova em Chicago, teve um caracter mais estruturalista; • Houve a necessidade de renovar o centro urbano e para isso foram aplicados novos sistemas de alicerçamento, cimentação, resistencia, isolamento, aperfeiçoaram as estruturas em ferro e aço, revestiram as fachadas com vidro e tornaram as plantas mais livres; • Inovaram os sistemas de acondicionamento, manutanção, canalização; • Foi atraves da modernidade dos sistemas e das técnicas, deste país, que foi possivel a construção em altura, criando assim os arranha-céus. Arte Nova |Estados Unidos – Chicago
  • 25.
  • 26. • Em Nova Iorque foi fundada, por Louis Comfort Tiffany, uma empresa produtora de vidros; • Esses vidros eram e coloridos e tinham uma função decorativa; • O tema principal era as plantas, os insectos e os animais, reveladores de influencias naturalistas. Arte Nova |Estados Unidos – Nova Iorque
  • 27. • Em Portugal a Arte Nova, foi pouco duradora e chegou tardiamente; • Foi influenciada por toda a Europa, mas com mais incidencia na França; • Não possuia um estilo proprio e inovou-se em termos de materiais, técnicas e decoração; • Foi usada nas fachads e em portões, gradeamentos, em esculturas, molduras de janelas e de portas; • Muito comum em prédios urbanos, teatros, cafés, lojas, restaurantes, entre outros. Arte Nova |Portugal