SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
História da Cultura e das
Artes
Módulo VII– A Cultura do Salão
Rococó Internacional
Carlos Jorge Canto Vie
ITÁLIA
2
Itália
• Arquitectura
– O Barroco continua a ser o estilo preferido (séculos XVII e
XVIII)
– Rococó
• Limita-se à decoração de interior e à pintura decorativa mural a
fresco, nas igrejas e palácios
3
Itália
• Pintores
– Giambattista Tiepolo (1696-1770)
• Principais características:
– cores claras e límpidas e o brilho do
colorido é de tradição veneziana.
– A exuberância e a alegria da composição
aliam-se a uma imaginação rica e a um
talento particular na expressão visual,
típicos de uma arte palaciana.
– Trabalha na Alemanha e em Espanha
4
5
TIEPOLO, Giovanni Battista
Adoração dos Magos
1753
Óleo sobre tela, 408 x 210 cm
Alte Pinakothek, Munique
Itália
• Pintura sobre tela
– Invenção veneziana desta época
é a vedute, pintura de género
que descreve a panorâmica da
cidade.
6
CANALETTO
Tamisa e a cidade de Londres visto de
Richmond house
1747
Óleo sobre tela, 105 x 117,5 cm
Goodwood house, West Sussex
Itália
• Principais pintores
– o veneziano António Canale, dito
Canaletto (1697-1768),
• pintor minucioso da realidade e dos
cenários urbanos com panorâmicas
grandiosas.
• Arte é requintada, subtil e minuciosa, com
um rigor construtivo de grande pureza e
sobriedade, destacando-se o seu
tratamento da luminosidade;
7
8
CANALETTO
Chegada do Embaixador Francês a Veneza
1740s
Óleo sobre tela, 181 x 260 cm
Museu do Hermitage, St. Petersburg
9
CANALETTO
Campo Santa Maria Formosa
c. 1735
Óleo sobre tela, 47 x 80 cm
Colecção Privada
10
CANALETTO
Estátuas de cavalos na Praça de S. Marcos
1743
Óleo sobre tela, 108 x 129,5 cm
Royal Collection, Windsor
Itália
– Francesco Guardi (1712-93)
• conhecido pelos seus caprichos líricos, paisagens
imaginárias onde se mistura o real e o surreal.
• Nas suas obras, a arquitectura é fantasista e a cor e
luminosidade que a envolvem são delicadamente
etéreas e quase impressionistas.
11
12
GUARDI, Francesco
Fogo em San Marcuola
1789
Óleo sobre tela, 42 x 62 cm
Alte Pinakothek, Munique
13
GUARDI, Francesco
Piazza San Marco
1760s
Óleo sobre tela, 62 x 96 cm
Itália
• Escultura
– Relevo
– Principais artistas:
• Giacomo Serpotta (1652-1732)
– às marcas do Barroco romano juntou formas claramente rococó
• Fillipo Valle (1697-1768)
– conhecido pelo alto-relevo de A Anunciação, na Igreja de Santo
Inácio, em Roma.
14
15
SERPOTTA, Giacomo
Caridade
-
Estuque, Altura 165 cm
Oratorio de San Lorenzo, Palermo
16
VALLE, Filippo della
Santa Teresa de Ávila
1754
Mármore
Basilica de S. Pedro
EUROPA CENTRAL E DO
NORTE
17
Europa Central e do Norte
• Países germânicos
– seguidores da Igreja Católica
– que o Rococó foi melhor aplicado, quer nos seus princípios
estilísticos - peculiaridade das artes ornamentais -, quer no
número de construções, devido ao poder político e
religioso dos príncipes e bispos que governavam as suas
cortes.
18
Europa Central e do Norte
• Arquitectura
– exteriores sóbrios e elegantes
– interiores construídos ou reconstruídos nesta
época
– decoração ornamentação em branco e dourado,
repleta de pinturas murais, num conjunto
exuberante, alegre, próprio de ambientes festivos.
19
Europa Central e do Norte
• Na Suécia e na Inglaterra
– Rococó
• Sobretudo na decoração de interiores e nas artes
decorativas.
20
Europa Central e do Norte
• Na Inglaterra
– Pintura
• Influenciada por Watteau e Fragonard.
– Temas:
• desenvolvimento próprio no retrato,
• representação de animais e crianças,
• na caricatura,
• na pintura social
• na paisagem.
21
Europa Central e do Norte
• Principais artistas:
– William Hogart (1697-1764)
• cultivou a beleza rococó quer na forma
harmoniosa das suas figuras, quer na
valorização das ambiências; as suas
caricaturas são também abundantes;
– Thomas Gainsborough (c. 1727-88)
• retratista e paisagista de delicado
colorido e elegância sensível.
22
23
HOGARTH, William
“An Election Entertainment”
1754
Óleo sobre tela, 100 x 127 cm
Museu Sir John Soane, Londres
24
GAINSBOROUGH, Thomas
Paisagem em Suffolk
c. 1750
Óleo sobre tela, 65 x 95 cm
Kunsthistorisches Museum, Vinna
25
GAINSBOROUGH, Thomas
Mary, Condessa de Howe
1764
Óleo sobre tela 244 x 152,4 cm
Iveagh Bequest, Kenwood House,
Londres
26
GAINSBOROUGH, Thomas
Mr and Mrs William Hallett ('The Morning
Walk')
1785
Óleo sobre tela, 236 x 179 cm
National Gallery, Londres
ESPANHA
27
Espanha
• Influências
– Churriguerismo (excesso de decoração)
– obras de artistas franceses e italianos emigrados:
• italianos F. Juvara que projectou o Palácio Real de
Madrid, G. Sacchetti (c. 1764) que o terminou e Tiepolo
que o decorou .
•
28
Espanha
• A arquitectura religiosa
– Mantém as características barroca, mas sobrecarregada de
ornamentação.
• Pintura
– as mesmas influências fizeram-se sentir em Luís Paret y
Alcázar.
29
30
PARET Y ALCAZÁR, Luis
O jantar de Charles III
c. 1788
Óleo sobre madeira, 50 x 64 cm
Museu do Prado, Madrid
Espanha
• No relevo
– obra mais carismática entre o Barroco e o Rococó
• Retábulo Transparente da Catedral de Toledo, de Narciso Tomé
(1690-1742).
31
32
TOMÉ, Narcisco
Transparente
1721-32
Estuque, bronze e bronze
Catedral de Toledo
PORTUGAL
33
Portugal
• Sofre a influência alemã
– grande difusão das gravuras
– surgiu no Norte, fixando-se em Braga e em toda a zona do
Minho e Douro.
34
Portugal
• Arquitectura
– André Ribeiro Soares da Silva (1720-69)
• Características
– ornamentação excessiva e flamejante, com conchas e
vegetação fantásticas, na fachada e no interior, e de uma
correlação perfeita entre Natureza/arquitectura.
• Exemplo
– Edifício da Câmara e na Casa do Raio, em Braga,
– Capela de Santa Maria Madalena, na Falperra.
35
36
37
38
39
Capela de Santa Maria
Madalena, na Falperra
40
Portugal
• Principais Construções
– Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego,
• As esculturas da escadaria, das fontes e dos jardins, com alusões
mitológicas, dão-lhe o toque da sensualidade rocaille.
41
Portugal
• O Palácio de Queluz
– apresenta uma estrutura barroca complexa, com
decoração rococó (balaustradas e estatuária)
– fachada do pavilhão poente, ao gosto neoclássico:
• construído entre 1747 e 1789 pela mão de Mateus Vicente de
Oliveira (1706-86) e continuado por Robillion (?-1782) que
também decorou os interiores e delineou os jardins.
– Após o terramoto, e dada a necessidade de reconstruir
com rapidez, economia e pouca mão-de-obra, surgiu um
estilo mais sóbrio - o estilo pombalino.
42
43
44
45
46
Portugal
• Escultura
– segunda metade do século XVIII,
– representada pelos escultores da chamada "Escola de
Mafra"
– Machado de Castro (1731-1822),
47
Portugal
• Machado de Castro
– o maior escultor português deste período:
• autor da estátua equestre de D. José I, no Terreiro do Paço, em
Lisboa.
• Obra, muito vasta e variada, encontrou a sua máxima originalidade
nas figurinhas de barro para os seus famosos presépios:
– Em Lisboa, conhecem-se o da Sé patriarcal, o de S. Vicente, o da
Estrela e o do Marquês de Belas, para além de outros elaborados
para a família real.
48
49
MACHADO DE CASTRO
Estátua equestre de D. José I
1775
Bronze
Praça do Comércio, Lisboa
50
Portugal
• Talha (1750 e 1785)
– 2 tendências:
• uma a norte, com formas dinâmicas e volumosas e uma
decoração aparatosa e fantasista, como a que prevaleceu nas
oficinas de Braga;
• outra a sul, mais austera e simples, assente sobre lisas estruturas
arquitectónicas que prenunciam o Neoclássico.
– A talha dourada não foi empregue apenas em igrejas, mas
também em mobiliário, coches e bibliotecas.
51
Portugal
• Pintura
– A pintura rococó não teve a importância da pintura
barroca.
– Surge sobretudo na:
• pintura de retábulos,
• de tectos
• de retratos.
52
Portugal
• Estilisticamente
– sintomas esmorecidos do Barroco, acrescidos de alguns
modelos trazidos ,do Rococó francês.
– Constituiu uma arte menos galante que a francesa mas
que, todavia, teve aceitação no seu tempo.
– Os esquemas de composição foram copiados de gravuras
que lhes serviram de ponto de partida. Neles se destaca a
movimentação ágil das figuras, de gestos delicados,
compondo cenas dinâmicas de um cromatismo suave e
esmaecido.
53
Portugal
• Principais pintores
– Pedro Alexandrino (1730-1810):
• Era o fa presto, por aceitar qualquer tipo de encomenda e a
executar com rapidez.
• Praticou vários géneros de pintura
• Decorador de igrejas, em Lisboa, após o terramoto, e de tectos
como os do Palácio de Queluz.
• O seu desenho é ágil e o colorido agradável e suave.
54
55
Salvador do Mundo
1778, óleo sobre tela
Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal
56
Última Ceia
óleo sobre tela
Museu Regional de Beja
Portugal
• Pintura de tectos:
– Pascoal Parente (italiano), em 1760
• cúpula da Igreja do Seminário de Coimbra
– Giovanni Grossi (1719-81).
• tecto da nave da Igreja de Santa Catarina, em Lisboa
57

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em PortugalCultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em PortugalCarlos Vieira
 
Módulo 6 pintura barroca
Módulo 6   pintura barrocaMódulo 6   pintura barroca
Módulo 6 pintura barrocaCarla Freitas
 
Cultura do palácio contexto
Cultura do palácio   contextoCultura do palácio   contexto
Cultura do palácio contextocattonia
 
Módulo 6 barroco europeu
Módulo 6   barroco europeuMódulo 6   barroco europeu
Módulo 6 barroco europeuCarla Freitas
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoHca Faro
 
Rococó em Portugal
Rococó em PortugalRococó em Portugal
Rococó em PortugalMluzsantos
 
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalinaMódulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalinaCarla Freitas
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalAna Barreiros
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoCarla Freitas
 
Módulo 7 arquitetura neoclássica
Módulo 7   arquitetura neoclássicaMódulo 7   arquitetura neoclássica
Módulo 7 arquitetura neoclássicaCarla Freitas
 
A cultura do salão arte rococó
A cultura do salão   arte rococóA cultura do salão   arte rococó
A cultura do salão arte rococócattonia
 
A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...
A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...
A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...João Pedro Costa
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCarlos Vieira
 
Módulo 6 escultura barroca
Módulo 6   escultura barrocaMódulo 6   escultura barroca
Módulo 6 escultura barrocaCarla Freitas
 
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6   caso prático 1 la cérémonie turqueMódulo 6   caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turqueCarla Freitas
 

Mais procurados (20)

Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em PortugalCultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
 
Módulo 6 pintura barroca
Módulo 6   pintura barrocaMódulo 6   pintura barroca
Módulo 6 pintura barroca
 
Cultura do palácio contexto
Cultura do palácio   contextoCultura do palácio   contexto
Cultura do palácio contexto
 
Módulo 6 barroco europeu
Módulo 6   barroco europeuMódulo 6   barroco europeu
Módulo 6 barroco europeu
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso prático
 
Rococó em Portugal
Rococó em PortugalRococó em Portugal
Rococó em Portugal
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalinaMódulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
 
Módulo 7 arquitetura neoclássica
Módulo 7   arquitetura neoclássicaMódulo 7   arquitetura neoclássica
Módulo 7 arquitetura neoclássica
 
A cultura do salão arte rococó
A cultura do salão   arte rococóA cultura do salão   arte rococó
A cultura do salão arte rococó
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
Rococó, HCA 11º
Rococó, HCA 11ºRococó, HCA 11º
Rococó, HCA 11º
 
A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...
A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...
A Escultura de Machado de Castro e João José de Aguiar - A Escultura Rococó e...
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Módulo 6 escultura barroca
Módulo 6   escultura barrocaMódulo 6   escultura barroca
Módulo 6 escultura barroca
 
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6   caso prático 1 la cérémonie turqueMódulo 6   caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
 

Destaque (7)

O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
O barroco no brasil
O barroco no brasilO barroco no brasil
O barroco no brasil
 
O Barroco No Brasil
O Barroco No BrasilO Barroco No Brasil
O Barroco No Brasil
 
Barroco Brasileiro
Barroco  BrasileiroBarroco  Brasileiro
Barroco Brasileiro
 
Barroco ou barrocos
Barroco ou barrocosBarroco ou barrocos
Barroco ou barrocos
 
Cultura do salao
Cultura do salaoCultura do salao
Cultura do salao
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 

Semelhante a A Cultura Rococó na Europa no Século XVIII

Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCarlos Vieira
 
Barroco(s)
Barroco(s)Barroco(s)
Barroco(s)cattonia
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Carlos Vieira
 
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)Paula Poiet
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCarlos Vieira
 
9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococAndré Figundio
 
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCarlos Vieira
 
Seminários história da arte 1 b 04
Seminários história da arte 1 b   04Seminários história da arte 1 b   04
Seminários história da arte 1 b 04Gabriela Lemos
 
Rococó e Setecentismo
Rococó e SetecentismoRococó e Setecentismo
Rococó e SetecentismoBruno Conti
 
Neoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaNeoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaAlfai Bene
 
5. a cultura do palácio a arte
5. a cultura do palácio   a arte5. a cultura do palácio   a arte
5. a cultura do palácio a artecattonia
 

Semelhante a A Cultura Rococó na Europa no Século XVIII (20)

Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Barroco(s)
Barroco(s)Barroco(s)
Barroco(s)
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Arte barrocaoo1
Arte barrocaoo1Arte barrocaoo1
Arte barrocaoo1
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
ARTE BARROCA
ARTE BARROCAARTE BARROCA
ARTE BARROCA
 
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
História da arte ii - Introdução (Recapitulação: séculos XVI, XVII e XVIII)
 
02 arte rococó
02 arte rococó02 arte rococó
02 arte rococó
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 
9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
 
Seminários história da arte 1 b 04
Seminários história da arte 1 b   04Seminários história da arte 1 b   04
Seminários história da arte 1 b 04
 
Rococó e Setecentismo
Rococó e SetecentismoRococó e Setecentismo
Rococó e Setecentismo
 
A arte do rococó
A arte do rococóA arte do rococó
A arte do rococó
 
Neoclassicismo na frança
Neoclassicismo na françaNeoclassicismo na frança
Neoclassicismo na frança
 
Neoclassicismo na França
Neoclassicismo na FrançaNeoclassicismo na França
Neoclassicismo na França
 
5. a cultura do palácio a arte
5. a cultura do palácio   a arte5. a cultura do palácio   a arte
5. a cultura do palácio a arte
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 

Mais de Carlos Vieira

Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Carlos Vieira
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura ManeiristaCultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura ManeiristaCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - ManeirismoCultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - ManeirismoCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCarlos Vieira
 

Mais de Carlos Vieira (20)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 
Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura ManeiristaCultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
 
Cultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - ManeirismoCultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - Maneirismo
 
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
 

Último

02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 

Último (20)

02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 

A Cultura Rococó na Europa no Século XVIII

  • 1. História da Cultura e das Artes Módulo VII– A Cultura do Salão Rococó Internacional Carlos Jorge Canto Vie
  • 3. Itália • Arquitectura – O Barroco continua a ser o estilo preferido (séculos XVII e XVIII) – Rococó • Limita-se à decoração de interior e à pintura decorativa mural a fresco, nas igrejas e palácios 3
  • 4. Itália • Pintores – Giambattista Tiepolo (1696-1770) • Principais características: – cores claras e límpidas e o brilho do colorido é de tradição veneziana. – A exuberância e a alegria da composição aliam-se a uma imaginação rica e a um talento particular na expressão visual, típicos de uma arte palaciana. – Trabalha na Alemanha e em Espanha 4
  • 5. 5 TIEPOLO, Giovanni Battista Adoração dos Magos 1753 Óleo sobre tela, 408 x 210 cm Alte Pinakothek, Munique
  • 6. Itália • Pintura sobre tela – Invenção veneziana desta época é a vedute, pintura de género que descreve a panorâmica da cidade. 6 CANALETTO Tamisa e a cidade de Londres visto de Richmond house 1747 Óleo sobre tela, 105 x 117,5 cm Goodwood house, West Sussex
  • 7. Itália • Principais pintores – o veneziano António Canale, dito Canaletto (1697-1768), • pintor minucioso da realidade e dos cenários urbanos com panorâmicas grandiosas. • Arte é requintada, subtil e minuciosa, com um rigor construtivo de grande pureza e sobriedade, destacando-se o seu tratamento da luminosidade; 7
  • 8. 8 CANALETTO Chegada do Embaixador Francês a Veneza 1740s Óleo sobre tela, 181 x 260 cm Museu do Hermitage, St. Petersburg
  • 9. 9 CANALETTO Campo Santa Maria Formosa c. 1735 Óleo sobre tela, 47 x 80 cm Colecção Privada
  • 10. 10 CANALETTO Estátuas de cavalos na Praça de S. Marcos 1743 Óleo sobre tela, 108 x 129,5 cm Royal Collection, Windsor
  • 11. Itália – Francesco Guardi (1712-93) • conhecido pelos seus caprichos líricos, paisagens imaginárias onde se mistura o real e o surreal. • Nas suas obras, a arquitectura é fantasista e a cor e luminosidade que a envolvem são delicadamente etéreas e quase impressionistas. 11
  • 12. 12 GUARDI, Francesco Fogo em San Marcuola 1789 Óleo sobre tela, 42 x 62 cm Alte Pinakothek, Munique
  • 13. 13 GUARDI, Francesco Piazza San Marco 1760s Óleo sobre tela, 62 x 96 cm
  • 14. Itália • Escultura – Relevo – Principais artistas: • Giacomo Serpotta (1652-1732) – às marcas do Barroco romano juntou formas claramente rococó • Fillipo Valle (1697-1768) – conhecido pelo alto-relevo de A Anunciação, na Igreja de Santo Inácio, em Roma. 14
  • 15. 15 SERPOTTA, Giacomo Caridade - Estuque, Altura 165 cm Oratorio de San Lorenzo, Palermo
  • 16. 16 VALLE, Filippo della Santa Teresa de Ávila 1754 Mármore Basilica de S. Pedro
  • 17. EUROPA CENTRAL E DO NORTE 17
  • 18. Europa Central e do Norte • Países germânicos – seguidores da Igreja Católica – que o Rococó foi melhor aplicado, quer nos seus princípios estilísticos - peculiaridade das artes ornamentais -, quer no número de construções, devido ao poder político e religioso dos príncipes e bispos que governavam as suas cortes. 18
  • 19. Europa Central e do Norte • Arquitectura – exteriores sóbrios e elegantes – interiores construídos ou reconstruídos nesta época – decoração ornamentação em branco e dourado, repleta de pinturas murais, num conjunto exuberante, alegre, próprio de ambientes festivos. 19
  • 20. Europa Central e do Norte • Na Suécia e na Inglaterra – Rococó • Sobretudo na decoração de interiores e nas artes decorativas. 20
  • 21. Europa Central e do Norte • Na Inglaterra – Pintura • Influenciada por Watteau e Fragonard. – Temas: • desenvolvimento próprio no retrato, • representação de animais e crianças, • na caricatura, • na pintura social • na paisagem. 21
  • 22. Europa Central e do Norte • Principais artistas: – William Hogart (1697-1764) • cultivou a beleza rococó quer na forma harmoniosa das suas figuras, quer na valorização das ambiências; as suas caricaturas são também abundantes; – Thomas Gainsborough (c. 1727-88) • retratista e paisagista de delicado colorido e elegância sensível. 22
  • 23. 23 HOGARTH, William “An Election Entertainment” 1754 Óleo sobre tela, 100 x 127 cm Museu Sir John Soane, Londres
  • 24. 24 GAINSBOROUGH, Thomas Paisagem em Suffolk c. 1750 Óleo sobre tela, 65 x 95 cm Kunsthistorisches Museum, Vinna
  • 25. 25 GAINSBOROUGH, Thomas Mary, Condessa de Howe 1764 Óleo sobre tela 244 x 152,4 cm Iveagh Bequest, Kenwood House, Londres
  • 26. 26 GAINSBOROUGH, Thomas Mr and Mrs William Hallett ('The Morning Walk') 1785 Óleo sobre tela, 236 x 179 cm National Gallery, Londres
  • 28. Espanha • Influências – Churriguerismo (excesso de decoração) – obras de artistas franceses e italianos emigrados: • italianos F. Juvara que projectou o Palácio Real de Madrid, G. Sacchetti (c. 1764) que o terminou e Tiepolo que o decorou . • 28
  • 29. Espanha • A arquitectura religiosa – Mantém as características barroca, mas sobrecarregada de ornamentação. • Pintura – as mesmas influências fizeram-se sentir em Luís Paret y Alcázar. 29
  • 30. 30 PARET Y ALCAZÁR, Luis O jantar de Charles III c. 1788 Óleo sobre madeira, 50 x 64 cm Museu do Prado, Madrid
  • 31. Espanha • No relevo – obra mais carismática entre o Barroco e o Rococó • Retábulo Transparente da Catedral de Toledo, de Narciso Tomé (1690-1742). 31
  • 34. Portugal • Sofre a influência alemã – grande difusão das gravuras – surgiu no Norte, fixando-se em Braga e em toda a zona do Minho e Douro. 34
  • 35. Portugal • Arquitectura – André Ribeiro Soares da Silva (1720-69) • Características – ornamentação excessiva e flamejante, com conchas e vegetação fantásticas, na fachada e no interior, e de uma correlação perfeita entre Natureza/arquitectura. • Exemplo – Edifício da Câmara e na Casa do Raio, em Braga, – Capela de Santa Maria Madalena, na Falperra. 35
  • 36. 36
  • 37. 37
  • 38. 38
  • 39. 39 Capela de Santa Maria Madalena, na Falperra
  • 40. 40
  • 41. Portugal • Principais Construções – Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego, • As esculturas da escadaria, das fontes e dos jardins, com alusões mitológicas, dão-lhe o toque da sensualidade rocaille. 41
  • 42. Portugal • O Palácio de Queluz – apresenta uma estrutura barroca complexa, com decoração rococó (balaustradas e estatuária) – fachada do pavilhão poente, ao gosto neoclássico: • construído entre 1747 e 1789 pela mão de Mateus Vicente de Oliveira (1706-86) e continuado por Robillion (?-1782) que também decorou os interiores e delineou os jardins. – Após o terramoto, e dada a necessidade de reconstruir com rapidez, economia e pouca mão-de-obra, surgiu um estilo mais sóbrio - o estilo pombalino. 42
  • 43. 43
  • 44. 44
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. Portugal • Escultura – segunda metade do século XVIII, – representada pelos escultores da chamada "Escola de Mafra" – Machado de Castro (1731-1822), 47
  • 48. Portugal • Machado de Castro – o maior escultor português deste período: • autor da estátua equestre de D. José I, no Terreiro do Paço, em Lisboa. • Obra, muito vasta e variada, encontrou a sua máxima originalidade nas figurinhas de barro para os seus famosos presépios: – Em Lisboa, conhecem-se o da Sé patriarcal, o de S. Vicente, o da Estrela e o do Marquês de Belas, para além de outros elaborados para a família real. 48
  • 49. 49 MACHADO DE CASTRO Estátua equestre de D. José I 1775 Bronze Praça do Comércio, Lisboa
  • 50. 50
  • 51. Portugal • Talha (1750 e 1785) – 2 tendências: • uma a norte, com formas dinâmicas e volumosas e uma decoração aparatosa e fantasista, como a que prevaleceu nas oficinas de Braga; • outra a sul, mais austera e simples, assente sobre lisas estruturas arquitectónicas que prenunciam o Neoclássico. – A talha dourada não foi empregue apenas em igrejas, mas também em mobiliário, coches e bibliotecas. 51
  • 52. Portugal • Pintura – A pintura rococó não teve a importância da pintura barroca. – Surge sobretudo na: • pintura de retábulos, • de tectos • de retratos. 52
  • 53. Portugal • Estilisticamente – sintomas esmorecidos do Barroco, acrescidos de alguns modelos trazidos ,do Rococó francês. – Constituiu uma arte menos galante que a francesa mas que, todavia, teve aceitação no seu tempo. – Os esquemas de composição foram copiados de gravuras que lhes serviram de ponto de partida. Neles se destaca a movimentação ágil das figuras, de gestos delicados, compondo cenas dinâmicas de um cromatismo suave e esmaecido. 53
  • 54. Portugal • Principais pintores – Pedro Alexandrino (1730-1810): • Era o fa presto, por aceitar qualquer tipo de encomenda e a executar com rapidez. • Praticou vários géneros de pintura • Decorador de igrejas, em Lisboa, após o terramoto, e de tectos como os do Palácio de Queluz. • O seu desenho é ágil e o colorido agradável e suave. 54
  • 55. 55 Salvador do Mundo 1778, óleo sobre tela Museu Nacional de Arte Antiga Lisboa, Portugal
  • 56. 56 Última Ceia óleo sobre tela Museu Regional de Beja
  • 57. Portugal • Pintura de tectos: – Pascoal Parente (italiano), em 1760 • cúpula da Igreja do Seminário de Coimbra – Giovanni Grossi (1719-81). • tecto da nave da Igreja de Santa Catarina, em Lisboa 57