O documento resume a arte entre os séculos XVI e XVIII na Europa, incluindo o estilo Barroco na Itália, Espanha e Países Baixos e o estilo Rococó que surgiu na França no final do século XVII e início do XVIII. A arquitetura, escultura e pintura são detalhadas, com exemplos de obras de Caravaggio, Rembrandt, Watteau e outros.
2. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• Barroco na Itália, Espanha e países baixos:
– Início dos governos absolutistas europeus (França,
Áustria e Alemanha). (Ligado a demonstração de
poder);
– Reforma protestante. (Ligado a igreja católica);
• Segundo Wölfflin (1984):
– O termo “barroco” originou-se do espanhol Barrueco
(pérola irregular, mal formada).
– Gombrich (2015) lembra que o termo foi empregado
posteriormente, em um período que lutava-se contra as
tendências seiscentistas.
3. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• O barroco surgiu na Itália, irradiou para outros
países e suas colônias (onde ganhou
particularidades específicas).
• Arquitetura:
– Plantas complexas e irregulares;
– Elementos característicos: volutas, as igrejas
apresentam constantes torres duplas e janelas
emolduradas;
– Palácio de Versailles: Mais barroco em seu tamanho
do que em sua arquitetura externa; amplos jardins com
canteiros geométricos.
8. Giovanni Battista Gaulli
O culto do Santo Nome de Jesus
1670-83
Afresco no teto da igreja dos jesuítas II Gesù, Roma
9. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• Escultura: movimento
– A obra era se relacionava com o espaço;
– Dramaticidade e teatralidade (principalmente nas
expressões).
– Na Itália as esculturas eram feitas para os palácios e
igrejas, enquanto na Espanha primava-se pela arte de
rua: Uso de madeira policromada e “imagens de roca”.
10. Gian Lorenzo Bernini
O êxtase de Santa Teresa
1645-52 / 350 cm
Mármore, Capela Cornaro, igreja de
Sta. Maria della Vittoria, Roma.
12. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• Pintura: Contraste de luz e sombra
– Expressão e dramaticidade
– Michelangelo Merisi Caravaggio: a luz funciona como
ferramenta dramática/representação de pessoas
simples/ não representa figuras sagradas como heróis;
– Composição diagonal
– Trompe l’oeil (teto das igrejas)
22. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• Final do século XVII e início do século XVIII:
– França torna-se uma das nações mais poderosas em
termos militares e culturais.
– O poder da igreja diminui consideravelmente;
• Rococó: estilo de arte sem uma estética própria
– Foi batizado posteriormente (rocaille)
– Visava a graça, elegância, requinte, alegria, fantástico,
exótico...
– Procurava enfeitar os reinados de uma forma mais solene
e delicada
– Apresenta cores mais suaves e deixa de lado a grande
quantidade de linhas retorcidas
– Rapidamente se espalha para a Europa central, Espanha
e Portugal adaptando-se a diferentes contextos.
24. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• Escultura:
– Substitui a dramaticidade e tensão por
linhas suaves e graciosas
– Devido a popularização da porcelana, o
estilo agrega uma intensa produção de
bibelôs.
– Os temas costumam ser mitológicos,
campestres e da corte.
26. Bibelô de Étienne-Maurice Falconet,
15 cm de altura.
Étienne-Maurice Falconet,
Venus au bain
63,5 cm de altura.
27. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• Pintura:
– Temas mundanos: parque, jardins ou
interiores luxuosos
– Personagens inspirados em membros da
aristocracia ociosa (antes da revolução
francesa).
– Técnica de pastel bastante usada
– Tons claros constratados por tons escuros
31. Recapitulação: séculos XVI,
XVII e XVIII
• Arquitetura
– O luxo da decoração interna contrapõe a
simplicidade das fachadas
– Amplo uso de rocailles que se combinam com
arabescos e motivos da natureza: pássaros e
pequenos animais.
– Cores claras e dourado nos interiores e amplo uso
de luz por meio de grandes janelas e espelhos
• A arquitetura se desenvolveu mais amplamente
na região da Baviera, Portugal e
posteriormente, no Brasil
Os modelos espanhóis ofereceram inspiração para a estatuária latino-americana
Mesmo quando representados como santos ou apóstolos representa como pessoas simples, do povo.
Caravaggio era espanhol mas morou em Roma
Imagens bastante “realistas” (explicar termo)
Diferença entre a arte do sul e norte da Europa (Católicos e protestantes – não há culto a imagens)
Ausência da cultura palaceana
Mudança no tamanho das pinturas
Alguns estudiosos temem usar o adjetivo barroco
Iluminação e composição muito próximas
Sociedade mercantil bastante forte.
Rocaille: incrustações de conchas e formações que enfeitam grutas
Reinado de Luiz XIV (1643 ate 1715) – Governo centralizador e autoritário
O pastel permitia diferentes efeitos nos tecidos, macies da pele, sedosidade..
Quadros com cenas amorosas
Joviais
Viver tranquilo
Melancolia e tédio (sutilmente)
Atmosferas costumam ser íntimas
Assiste a revolução francesa
Usa de uma técnica mais livre, já não tão marcada pelo rococó
Famoso também pelas suas naturezas mortas e cenas de cozinha
Tranquilidade
Tons vivos
Há uma alegria nesse visual carregado, na teatralidade, mas sem o peso e a dramaticidade barroca
Igrejas constantemente apresentam cúpulas, menores que as barrocas
-Anjinhos e o amor de Deus
-tenta-se pelo exagero, comemorar a vida
-Efeito quase mágico
-Móveis