SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
PRINCÍPIOS DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ALTANIR JAIME GAVA
Conservação de Alimentos
pelo uso de aditivos
INTRODUÇÃO
Com a descoberta do fogo, surgiu a defumação, ainda hoje utilizada.
Seguiu-se a descoberta da salga, um processo simples e muito prático.
- Contra quais agentes é preciso proteger os alimentos?
- 1. Microrganismos;
- 2. Reações Enzimáticas;
- 3. Reações Químicas.
ALTERAÇÕES DOS ALIMENTOS
CONSERVAÇÃO [CONSIDERAÇÔES]
1. Quais os agentes mais difíceis de controlar?
2. Por que não se consegue conservar os alimentos indefinidamente?
- Aditivo alimentar é todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos
sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas,
biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento,
embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento.
CONCEITO
- Aditivos são substâncias ou misturas de substâncias, que não o
produto alimentício em si, presente nos alimentos como
resultado dos meios de produção, processamento,
empacotamento e armazenamento
http://www.fao.org/docrep/005/Y2770E/y2770e02.htm
http://www7.nationalacademies.org/ocga/laws/pl106_387.asp
APLICAÇÕES
a) Aumentar o valor nutritivo do alimento;
b) Aumentar a sua conservação ou estabilidade, com
resultante redução nas perdas de alimentos;
c) Tornar o alimento mais atrativo ao consumidor,
porém sem levá-lo a uma confusão;
d) Fornecer condições essenciais ao processamento do
alimento.
1) Quando houver evidência ou suspeita de que o
mesmo possui toxicidade real ou potencial;
2) Quando interferir sensível e desfavoravelmente no
valor nutritivo do alimento;
3) Quando servir para encobrir falhas no processamento
e nas técnicas de manipulação do alimento;
4) Quando encobrir alterações na matéria-prima do
produto já elaborado;
5) Quando induzir o consumidor a erro, engano ou
confusão;
6) Quando não satisfazer a legislação de aditivos em
alimentos.
PROIBIÇÕES
aditivos
Conservador
Corante
Antioxidante
Aromatizante
Estabilizante
Espessante
Edulcorante
Umectante
Acidulante
CLASSIFICAÇÕES
Determinadas substâncias usadas
tradicionalmente como o sal, açúcar,
vinagre, condimentos, fumaça, etc.
não são considerados aditivos, por
isso não precisam ser declaradas no
rótulo. Nos EUA fazem parte da
chamada lista GRAS (“Generally
Recognized as Safe”).
CORANTES
UM BIFE AZUL E BATATAS FRITAS VERDES, ALGUÉM SE ARRISCA?
CORANTES
AGORA TEMOS UM LEGÍTIMO BIFE COM BATATAS FRITAS...
CORANTES
JÁ IMAGINOU COMO FICARIA UM SUCO DELAS?
CORANTES
Classificação CNNPA :
- Corante Orgânico Natural;
- Corante Orgânico Sintético;
- Corante Inorgânico ;
- Corante Caramelo.
- O caramelo é obtido pelo aquecimento superior ao ponto de
fusão do açúcar (125ºC), sendo desta forma um corante natural.
NÃO TEM LIMITE MÁXIMO NEM HÁ NECESSIDADE DE DECLARAÇÃO
PORCENTAGEM MÁXIMA DE 0,01% PARA CORANTES ARTIFICIAIS
Amarelo Ácido ou Amarelo Sólido C. I. 13015
Amarelo Crepúsculo C. I. 15985, F & C yelllow nº 6
Laranja GGN C. I. 15980
Tartrazina C. I. 19140, F & C yelllow nº 5
Azul de Indantreno ou Azul de Alizarina C. I. 68900
Indigotina C. I. 73015, F & C blue nº 2
Eritrosina C. I. 45430, F & C red nº 3
Bordeaux S ou Amaranto C. I. 16185, F & C red nº 2
Escarlate GN C. I. 14815
Vermelho Sólido E C. I . 16045
Vermelho Cochonilha A ou Ponceau 4R C. I. 16255
Citrus Red nº2
Azul Brilhante C. I. 42090, F & C blue nº 1
A legislação brasileira permite o uso de:
AROMATIZANTES
Classificação CNNPA :
- Aroma Natural;
- Aroma Natural Reforçado;
- Aroma Reconstituído;
- Aroma Imitação;
- Aroma Artificial.
DEVEM ESTAR CONTIDOS NA ROTULAGEM DOS PRODUTOS
APLICAÇÕES
−Caracterização do aroma/sabor;
−Melhoramento do aroma/sabor;
−Padronização do aroma/sabor;
−Reconstituição do aroma/sabor;
−Mascaramento de Aromas/sabores indesejáveis.
- Aroma Natural ou Natural Reforçado: sabor natural de... ou sabor de...
- Aroma Reconstituído: sabor reconstituído de...
- Aroma Imitação: sabor imitação de...
- Aroma Artificial: sabor artificial de...
OBJETIVO
CONFERIR AO ALIMENTO UM SABOR DEFINIDO
- Aroma Natural: contém aromatizante natural de... ou contém
aromatizante de... ou contém aromatizante natural composto
- Aroma Natural Reforçado: contém aromatizante natural reforçado de...
- Aroma Reconstituído: contém aromatizante reconstituído de...
OBJETIVO REFORÇAR O SABOR DE AROMA
NATURAL JÁ EXISTENTE OU CONFERIR
O SABOR OU AROMA NÃO ESPECÍFICO
Aldeído Benzóico Amêndoas
Aldeído C - 14 Pêssego
Aldeído C - 16 Morango
Aldeído C - 18 Coco
Acetato de Amila Banana
Antranilato de Metila Uva
Caproato de Alila Abacaxi
Aldeído Cinâmico Canela
Acetato de Estiralila Goiaba
Ácido Butirico Manteiga
Metional Tomate
Mentone Hortelã
Etil Vanilina Baunilha
Semelhanças entre composto químico e aroma/sabor:
- Antioxidantes Artificiais;
- Antioxidantes Naturais;
- Uso do Vácuo;
- Redução dos Metais;
- Controladores de Passagem;
- Baixas Temperaturas;
- Inativação Enzimática;
- Diminuição de Ácidos Graxos.
ANTIOXIDANTES
Ácido Ascórbico A II
Ácido Cítrico A II
Ácido Fosfórico A III
Ácido Nerdiidroguaiarético A IV
Buril-hidroxianisol (BHA) A V
Butil-hidroxitolueno (BHT) A VI
Citrato de Monoisopropila A VII
Fosfolipídios (lecitina) A VIII
Galato de Propila ou de Duodecila ou de Octila A IX
Resina Guáico A X
Tocoferóis A XI
Etileno-diamino-tetracetato de Cálcio e de Sódio (EDTA) A XII
Citrato de Monoglicerídio A XIII
Tertio butil hidroxiquina (TBHQ) Declarado por extenso
A legislação brasileira permite o uso de:
CONSERVANTES
- Só podem ser adicionados em
determinados produtos, sendo a
quantidade máxima prescrita pela
legislação vigente.
Ácido Benzóico P I
Ácido Bórico P II
Ésteres do Ácido p-hidroxibenzóico P III
Ácido Sórbico P IV
Dióxido de Enxofre e Derivados P V
Nitratos P VI
Nitritos P VIII
Propionatos P IX
Ácido Dehidroacético (Dehidroacetato de Sódio) P X
A legislação brasileira permite o uso de:
ACIDULANTES
Dentre os diversos acidulantes, são eles:
- Ácidos Orgânicos;
- Ácidos Inorgânicos;
- Sais de Ácidos.
TEM PROPRIEDADES CONSERVANTE E FLAVOLISANTE
Ácido Adípico H I
Ácido Cítrico H II
Ácido Fosfórico H III
Ácido Fumárico H IV
Ácido Glicônico H V
Ácido Glicólico H VI
Ácido Lático H VII
Ácido Málico H VIII
Ácido Tartárico H IX
Glucona Δ-lactona H X
A legislação brasileira permite o uso de:
ESPESSANTES
Quanto a sua obtenção:
- Origem Vegetal;
- Origem Animal.
MACROMOLÉCULAS HIDROSOLÚVEIS OU HIDROCOLÓIDES
Agar agar EP I
Alginatos EP II
Carboximetilcelulose Sódica EP III
Goma Adragante EP IV
Goma Arábica EP V
Goma Caraia EP VI
Goma Guar EP VII
Goma Jataí EP VIII
Mono e Diglicerídeo EP IX
Musgo Irlandês EP X
Celulose Microcristalina EP XI
A legislação brasileira permite o uso de:
UMECTANTES
Mecanismos de ação:
- União as moléculas de água;
- Formação de película, impedindo
a evaporação da água.
SUBSTÂNCIAS HIDROFÍLICAS
Glicerol U I
Sorbitol U II
Dioctil sulfossuccinato de Sódio U III
Propileno Glicol U IV
Lactato de Sódio U V
A legislação brasileira permite o uso de:
ESTABILIZANTES
Mecanismos de ação:
- União as moléculas de água;
- Formação de película, impedindo
a evaporação da água.
MANTÉM A ESTRUTURA DO PRODUTO
Polisorbato 80 H XVI
Polisorbato 20 H XVII
Polisorbato 40 H XVIII
Éster gum ou Goma éster H XIX
Celulose Microcristalina H XX
Goma Guar H XXI
Acetato isobutirato de Sacarose (SAIB) H XXII
Estearato de Polioxietileno Glicol H XXIII
Fumarato de Estearila e Sódio H XXIV
Diacetil de Tartarato de Mono e
Diglicerídios
H XXV
Alginato de Propileno Glicol H XXVI
Goma Xantana H XXVII
Fosfato Dissódico H XXVIII
Tartaratode Sódio H XXIV
Fosfolipídios H I
Goma Arábica H II
Mono e Digliceridios H III
Polifosfatos H IV
Óleo Vegetal Bromado H V
Citrato de Sódio H VI
Lactato de Sódio H VII
Estearoil 2-lactil lactato de Cálcio/Sódio H VIII
Estearato de Propileno Glicol H IX
Agentes Tamponantes H X
Monopalmitato de Sorbitana H XI
Monoestearato de Sorbitana H XII
Triestearato de Sorbitana H XIII
Polisorbato 60 H XIV
Polisorbato 65 H XV
A legislação brasileira permite o uso de:
EDULCORANTES
O uso de aditivos edulcorantes só
se justifica em alimentos nos
quais há a substituição total ou
parcial do açúcar.
ATRIBUI PROPRIEDADE DOCE AOS ALIMENTOS
Estearato de Propileno Glicol
Taumatina
Glicosídeos de Esteviol
Neotame
Maltitol
Lactitol
Xilitol
Eritritol
Sorbitol
Manitol
Acessulfame de Potássio
Aspartame
Ácido Ciclâmico e seus sais
Isomalt (isomaltitol)
Sacarina e seus sais
Sulcralose
*A legislação brasileira permite o uso de:
* ANVISA: RESOLUÇÃO - RDC Nº - 18, DE 24 DE MARÇO DE 2008
http://drmichellecook.com/entries/allergies/top-12-foods-that-cause-inflammation
RISCOS
REGULAMENTAÇÃO
Uso intencional de substâncias em alimentos:
- Definição de diretrizes para Avaliação de Risco;
- Estabelecimento de regras (Normas e Padrões);
- Implementação correta da Legislação;
- Fiscalização de seu cumprimento;
- Infrações / Sanções / Adequações.
CONCENTRAÇÕES QUE NÃO APRESENTAM RISCOS A SAÚDE
“A legislação brasileira é positiva e como tal estabelece que um
aditivo e/ou coadjuvante de tecnologia somente pode ser utilizado
quando estiver explicitamente definido em legislação específica,
com as respectivas funções e limites de uso”.
http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usuario&usersecoes=28&userassunto=40
Duvidas?
equipe
CARLA ALMEIDA
CRISTIAN BERNARDO
LUCAS VENÂNCIO
professor
Dr. JONAS DOS SANTOS SOUSA
PRINCÍPIOS DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ALTANIR JAIME GAVA
Conservação de Alimentos
pelo uso de aditivos
Referências:
1) Gava, Altanir Jaime, 1941 - Princípios de Tecnologia de Alimentos. c. 5. p.
253 – 270, São Paulo: Nobel, 1984.
2) ANVISA,Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Legislação Alimentar e
Boas Práticas Alimentares. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/regutec.htmAcesso
em 19 maio de 2013.
3) Ingredientes,novas funcionalidades.Revista FiB, Food Ingredients Brasil.
Nº 14. Ano 2000. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/regutec.htm Acesso
em 17 de maio de 2013.
4) Revista Química Nova na Escola. Vol. 34, nº 2, p. 51-57, maio 2012.
5) BRASIL, Legislação Específica de Aditivos Alimentares e Coadjuvantesde
Tecnologia.Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/aditivos.htmAcesso
em 20 de maio de 2013.
6) FOOD AND AGRICULTUREORGANIZATION. Evaluation of certain
food additives. Geneva, 1974. p.1-37. (Technical Report Series, 557).
7) Dossiê Aromas. Revista FiB - Food Ingredients Brasil. Nº 08. Ano
2009.
8) Doce Aroma Aditivos e IngredientesLtda. Divisão Alimentícia / FAQ
– Perguntas Frequentes. Disponível em:
http://www.docearoma.com.brAcesso em 17 de maio de 2013.
9) Revista Eletrônica Multidisciplinar Pindoramado Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA Nº 01 – Ano I –
Agosto/2010 – Disponível em:
http://www.revistapindorama.ifba.edu.br Acesso em 20 de maio de
2013.
10) Dossiê Corantes. Revista FiB - Food Ingredients Brasil. Nº 09. Ano
2009.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aditivos quimicos
Aditivos quimicosAditivos quimicos
Aditivos quimicos
Rosa Angela
 
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosAula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
fcanico
 
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalhImportância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
rafapaiva2017
 
Proteínas- Bromatologia
Proteínas- BromatologiaProteínas- Bromatologia
Proteínas- Bromatologia
Renata Carvalho
 
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentosAula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Alvaro Galdos
 

Mais procurados (20)

Aditivos Alimentares
Aditivos Alimentares Aditivos Alimentares
Aditivos Alimentares
 
Rotulagem
RotulagemRotulagem
Rotulagem
 
Aditivos quimicos
Aditivos quimicosAditivos quimicos
Aditivos quimicos
 
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentos
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentosAula 01 - legislação aplicada aos alimentos
Aula 01 - legislação aplicada aos alimentos
 
Aditivos quimicos
Aditivos quimicosAditivos quimicos
Aditivos quimicos
 
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosAula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
 
Aditivos
AditivosAditivos
Aditivos
 
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frioAula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
 
Tecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetaisTecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetais
 
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalhImportância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
 
Quimica de-alimentos-agua
Quimica de-alimentos-aguaQuimica de-alimentos-agua
Quimica de-alimentos-agua
 
Aditivos para alimentos
Aditivos para alimentosAditivos para alimentos
Aditivos para alimentos
 
Aula de Bromatologia sobre nitrogênio e conteúdo proteico
Aula de Bromatologia sobre nitrogênio e conteúdo proteicoAula de Bromatologia sobre nitrogênio e conteúdo proteico
Aula de Bromatologia sobre nitrogênio e conteúdo proteico
 
Proteínas- Bromatologia
Proteínas- BromatologiaProteínas- Bromatologia
Proteínas- Bromatologia
 
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentosAula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
 
Doenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentosDoenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentos
 
e-book - ISO 22000: Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar
e-book - ISO 22000: Sistemas de Gestão da Segurança Alimentare-book - ISO 22000: Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar
e-book - ISO 22000: Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar
 
Embutidos fermentados
Embutidos fermentadosEmbutidos fermentados
Embutidos fermentados
 
Aula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para AlimentosAula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para Alimentos
 
tecnologia alimentos
tecnologia alimentostecnologia alimentos
tecnologia alimentos
 

Destaque (7)

aroma alimentos
aroma alimentosaroma alimentos
aroma alimentos
 
Tecnologia do leite
Tecnologia do leiteTecnologia do leite
Tecnologia do leite
 
Aditivos Quimicos
Aditivos QuimicosAditivos Quimicos
Aditivos Quimicos
 
Tecnologia de cereais
Tecnologia de cereaisTecnologia de cereais
Tecnologia de cereais
 
Aditivos quimicos
Aditivos quimicosAditivos quimicos
Aditivos quimicos
 
Consumo de alimentos industrializados
Consumo de alimentos industrializadosConsumo de alimentos industrializados
Consumo de alimentos industrializados
 
O que são produtos industrializados
O que são produtos industrializadosO que são produtos industrializados
O que são produtos industrializados
 

Semelhante a Conservação de alimentos pelo uso de aditivos - Princípios de Tecnologia de Alimentos

QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicosQuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
Ricardo Stefani
 
Seminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa prontoSeminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa pronto
Rogger Wins
 
333 estabilizantes
333 estabilizantes333 estabilizantes
333 estabilizantes
Rene Junior
 
Métodos quimicos seminário
Métodos quimicos   seminárioMétodos quimicos   seminário
Métodos quimicos seminário
Gramile Meira
 

Semelhante a Conservação de alimentos pelo uso de aditivos - Princípios de Tecnologia de Alimentos (20)

Aditivos
AditivosAditivos
Aditivos
 
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicosQuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
 
Aditivos alimentares
Aditivos alimentaresAditivos alimentares
Aditivos alimentares
 
Faculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesaFaculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesa
 
Seminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa prontoSeminário aditivos ftpa pronto
Seminário aditivos ftpa pronto
 
333 estabilizantes
333 estabilizantes333 estabilizantes
333 estabilizantes
 
aditivosnaproducaoeconservacaodealimentos.ppsx
aditivosnaproducaoeconservacaodealimentos.ppsxaditivosnaproducaoeconservacaodealimentos.ppsx
aditivosnaproducaoeconservacaodealimentos.ppsx
 
Lipideos aula 1
Lipideos aula 1Lipideos aula 1
Lipideos aula 1
 
10 edulcorantes
10 edulcorantes10 edulcorantes
10 edulcorantes
 
Métodos quimicos seminário
Métodos quimicos   seminárioMétodos quimicos   seminário
Métodos quimicos seminário
 
Cap5
Cap5Cap5
Cap5
 
Aula lipidios
Aula lipidiosAula lipidios
Aula lipidios
 
Água nos alimentos e rotulagem.pptx
Água nos alimentos e rotulagem.pptxÁgua nos alimentos e rotulagem.pptx
Água nos alimentos e rotulagem.pptx
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
AULA TD 1 - FRUTAS.ppt
AULA TD 1 - FRUTAS.pptAULA TD 1 - FRUTAS.ppt
AULA TD 1 - FRUTAS.ppt
 
Resumo Aditivos.docx
Resumo Aditivos.docxResumo Aditivos.docx
Resumo Aditivos.docx
 
Aula lipidios
Aula lipidios Aula lipidios
Aula lipidios
 
Blog 1º bimestre felipe
Blog 1º bimestre felipeBlog 1º bimestre felipe
Blog 1º bimestre felipe
 
Traduzindo rótulos de alimentos! O que você anda comendo?
Traduzindo rótulos de alimentos! O que você anda comendo?Traduzindo rótulos de alimentos! O que você anda comendo?
Traduzindo rótulos de alimentos! O que você anda comendo?
 

Mais de Centro de Ciências Agrárias - CECA / Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Mais de Centro de Ciências Agrárias - CECA / Universidade Federal de Alagoas - UFAL (20)

BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum 
BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum 
BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum 
 
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTESAULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
 
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTECOMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
 
ESTRESSE POR CHOQUE TÉRMICO
ESTRESSE POR  CHOQUE TÉRMICOESTRESSE POR  CHOQUE TÉRMICO
ESTRESSE POR CHOQUE TÉRMICO
 
ACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTAS
ACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTASACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTAS
ACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTAS
 
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADOPROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
 
TIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTE
TIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTETIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTE
TIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTE
 
Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....
Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....
Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....
 
Estresse Térmico
Estresse TérmicoEstresse Térmico
Estresse Térmico
 
Fitohormônios - Estrigolactonas
Fitohormônios - EstrigolactonasFitohormônios - Estrigolactonas
Fitohormônios - Estrigolactonas
 
Análise sensorial de chocolate teste triangular simples
Análise sensorial de chocolate   teste triangular simplesAnálise sensorial de chocolate   teste triangular simples
Análise sensorial de chocolate teste triangular simples
 
Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...
Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...
Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...
 
Laranja beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
Laranja   beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto finalLaranja   beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
Laranja beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
 
Higiene e Sanitização na Industria de Alimentos
Higiene e Sanitização na Industria de AlimentosHigiene e Sanitização na Industria de Alimentos
Higiene e Sanitização na Industria de Alimentos
 
Descarte de resíduos
Descarte de resíduosDescarte de resíduos
Descarte de resíduos
 
Composição química e contração muscular da carne
Composição química e contração muscular da carneComposição química e contração muscular da carne
Composição química e contração muscular da carne
 
Sistemas anaeróbios
Sistemas anaeróbiosSistemas anaeróbios
Sistemas anaeróbios
 
Tratamento de resíduos farmacêuticos
Tratamento de resíduos farmacêuticosTratamento de resíduos farmacêuticos
Tratamento de resíduos farmacêuticos
 
Umidade e sólidos totais
Umidade e sólidos totaisUmidade e sólidos totais
Umidade e sólidos totais
 
Propriedades coligativas; tonoscopia - físico-química
Propriedades coligativas; tonoscopia - físico-químicaPropriedades coligativas; tonoscopia - físico-química
Propriedades coligativas; tonoscopia - físico-química
 

Conservação de alimentos pelo uso de aditivos - Princípios de Tecnologia de Alimentos

  • 1. PRINCÍPIOS DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ALTANIR JAIME GAVA Conservação de Alimentos pelo uso de aditivos
  • 2. INTRODUÇÃO Com a descoberta do fogo, surgiu a defumação, ainda hoje utilizada. Seguiu-se a descoberta da salga, um processo simples e muito prático.
  • 3. - Contra quais agentes é preciso proteger os alimentos? - 1. Microrganismos; - 2. Reações Enzimáticas; - 3. Reações Químicas. ALTERAÇÕES DOS ALIMENTOS CONSERVAÇÃO [CONSIDERAÇÔES] 1. Quais os agentes mais difíceis de controlar? 2. Por que não se consegue conservar os alimentos indefinidamente?
  • 4. - Aditivo alimentar é todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. CONCEITO - Aditivos são substâncias ou misturas de substâncias, que não o produto alimentício em si, presente nos alimentos como resultado dos meios de produção, processamento, empacotamento e armazenamento http://www.fao.org/docrep/005/Y2770E/y2770e02.htm http://www7.nationalacademies.org/ocga/laws/pl106_387.asp
  • 5. APLICAÇÕES a) Aumentar o valor nutritivo do alimento; b) Aumentar a sua conservação ou estabilidade, com resultante redução nas perdas de alimentos; c) Tornar o alimento mais atrativo ao consumidor, porém sem levá-lo a uma confusão; d) Fornecer condições essenciais ao processamento do alimento.
  • 6. 1) Quando houver evidência ou suspeita de que o mesmo possui toxicidade real ou potencial; 2) Quando interferir sensível e desfavoravelmente no valor nutritivo do alimento; 3) Quando servir para encobrir falhas no processamento e nas técnicas de manipulação do alimento; 4) Quando encobrir alterações na matéria-prima do produto já elaborado; 5) Quando induzir o consumidor a erro, engano ou confusão; 6) Quando não satisfazer a legislação de aditivos em alimentos. PROIBIÇÕES
  • 7. aditivos Conservador Corante Antioxidante Aromatizante Estabilizante Espessante Edulcorante Umectante Acidulante CLASSIFICAÇÕES Determinadas substâncias usadas tradicionalmente como o sal, açúcar, vinagre, condimentos, fumaça, etc. não são considerados aditivos, por isso não precisam ser declaradas no rótulo. Nos EUA fazem parte da chamada lista GRAS (“Generally Recognized as Safe”).
  • 8. CORANTES UM BIFE AZUL E BATATAS FRITAS VERDES, ALGUÉM SE ARRISCA?
  • 9. CORANTES AGORA TEMOS UM LEGÍTIMO BIFE COM BATATAS FRITAS...
  • 10. CORANTES JÁ IMAGINOU COMO FICARIA UM SUCO DELAS?
  • 11. CORANTES Classificação CNNPA : - Corante Orgânico Natural; - Corante Orgânico Sintético; - Corante Inorgânico ; - Corante Caramelo. - O caramelo é obtido pelo aquecimento superior ao ponto de fusão do açúcar (125ºC), sendo desta forma um corante natural. NÃO TEM LIMITE MÁXIMO NEM HÁ NECESSIDADE DE DECLARAÇÃO PORCENTAGEM MÁXIMA DE 0,01% PARA CORANTES ARTIFICIAIS
  • 12. Amarelo Ácido ou Amarelo Sólido C. I. 13015 Amarelo Crepúsculo C. I. 15985, F & C yelllow nº 6 Laranja GGN C. I. 15980 Tartrazina C. I. 19140, F & C yelllow nº 5 Azul de Indantreno ou Azul de Alizarina C. I. 68900 Indigotina C. I. 73015, F & C blue nº 2 Eritrosina C. I. 45430, F & C red nº 3 Bordeaux S ou Amaranto C. I. 16185, F & C red nº 2 Escarlate GN C. I. 14815 Vermelho Sólido E C. I . 16045 Vermelho Cochonilha A ou Ponceau 4R C. I. 16255 Citrus Red nº2 Azul Brilhante C. I. 42090, F & C blue nº 1 A legislação brasileira permite o uso de:
  • 13. AROMATIZANTES Classificação CNNPA : - Aroma Natural; - Aroma Natural Reforçado; - Aroma Reconstituído; - Aroma Imitação; - Aroma Artificial. DEVEM ESTAR CONTIDOS NA ROTULAGEM DOS PRODUTOS
  • 14. APLICAÇÕES −Caracterização do aroma/sabor; −Melhoramento do aroma/sabor; −Padronização do aroma/sabor; −Reconstituição do aroma/sabor; −Mascaramento de Aromas/sabores indesejáveis.
  • 15. - Aroma Natural ou Natural Reforçado: sabor natural de... ou sabor de... - Aroma Reconstituído: sabor reconstituído de... - Aroma Imitação: sabor imitação de... - Aroma Artificial: sabor artificial de... OBJETIVO CONFERIR AO ALIMENTO UM SABOR DEFINIDO
  • 16. - Aroma Natural: contém aromatizante natural de... ou contém aromatizante de... ou contém aromatizante natural composto - Aroma Natural Reforçado: contém aromatizante natural reforçado de... - Aroma Reconstituído: contém aromatizante reconstituído de... OBJETIVO REFORÇAR O SABOR DE AROMA NATURAL JÁ EXISTENTE OU CONFERIR O SABOR OU AROMA NÃO ESPECÍFICO
  • 17. Aldeído Benzóico Amêndoas Aldeído C - 14 Pêssego Aldeído C - 16 Morango Aldeído C - 18 Coco Acetato de Amila Banana Antranilato de Metila Uva Caproato de Alila Abacaxi Aldeído Cinâmico Canela Acetato de Estiralila Goiaba Ácido Butirico Manteiga Metional Tomate Mentone Hortelã Etil Vanilina Baunilha Semelhanças entre composto químico e aroma/sabor:
  • 18. - Antioxidantes Artificiais; - Antioxidantes Naturais; - Uso do Vácuo; - Redução dos Metais; - Controladores de Passagem; - Baixas Temperaturas; - Inativação Enzimática; - Diminuição de Ácidos Graxos. ANTIOXIDANTES
  • 19. Ácido Ascórbico A II Ácido Cítrico A II Ácido Fosfórico A III Ácido Nerdiidroguaiarético A IV Buril-hidroxianisol (BHA) A V Butil-hidroxitolueno (BHT) A VI Citrato de Monoisopropila A VII Fosfolipídios (lecitina) A VIII Galato de Propila ou de Duodecila ou de Octila A IX Resina Guáico A X Tocoferóis A XI Etileno-diamino-tetracetato de Cálcio e de Sódio (EDTA) A XII Citrato de Monoglicerídio A XIII Tertio butil hidroxiquina (TBHQ) Declarado por extenso A legislação brasileira permite o uso de:
  • 20. CONSERVANTES - Só podem ser adicionados em determinados produtos, sendo a quantidade máxima prescrita pela legislação vigente.
  • 21. Ácido Benzóico P I Ácido Bórico P II Ésteres do Ácido p-hidroxibenzóico P III Ácido Sórbico P IV Dióxido de Enxofre e Derivados P V Nitratos P VI Nitritos P VIII Propionatos P IX Ácido Dehidroacético (Dehidroacetato de Sódio) P X A legislação brasileira permite o uso de:
  • 22. ACIDULANTES Dentre os diversos acidulantes, são eles: - Ácidos Orgânicos; - Ácidos Inorgânicos; - Sais de Ácidos. TEM PROPRIEDADES CONSERVANTE E FLAVOLISANTE
  • 23. Ácido Adípico H I Ácido Cítrico H II Ácido Fosfórico H III Ácido Fumárico H IV Ácido Glicônico H V Ácido Glicólico H VI Ácido Lático H VII Ácido Málico H VIII Ácido Tartárico H IX Glucona Δ-lactona H X A legislação brasileira permite o uso de:
  • 24. ESPESSANTES Quanto a sua obtenção: - Origem Vegetal; - Origem Animal. MACROMOLÉCULAS HIDROSOLÚVEIS OU HIDROCOLÓIDES
  • 25. Agar agar EP I Alginatos EP II Carboximetilcelulose Sódica EP III Goma Adragante EP IV Goma Arábica EP V Goma Caraia EP VI Goma Guar EP VII Goma Jataí EP VIII Mono e Diglicerídeo EP IX Musgo Irlandês EP X Celulose Microcristalina EP XI A legislação brasileira permite o uso de:
  • 26. UMECTANTES Mecanismos de ação: - União as moléculas de água; - Formação de película, impedindo a evaporação da água. SUBSTÂNCIAS HIDROFÍLICAS
  • 27. Glicerol U I Sorbitol U II Dioctil sulfossuccinato de Sódio U III Propileno Glicol U IV Lactato de Sódio U V A legislação brasileira permite o uso de:
  • 28. ESTABILIZANTES Mecanismos de ação: - União as moléculas de água; - Formação de película, impedindo a evaporação da água. MANTÉM A ESTRUTURA DO PRODUTO
  • 29. Polisorbato 80 H XVI Polisorbato 20 H XVII Polisorbato 40 H XVIII Éster gum ou Goma éster H XIX Celulose Microcristalina H XX Goma Guar H XXI Acetato isobutirato de Sacarose (SAIB) H XXII Estearato de Polioxietileno Glicol H XXIII Fumarato de Estearila e Sódio H XXIV Diacetil de Tartarato de Mono e Diglicerídios H XXV Alginato de Propileno Glicol H XXVI Goma Xantana H XXVII Fosfato Dissódico H XXVIII Tartaratode Sódio H XXIV Fosfolipídios H I Goma Arábica H II Mono e Digliceridios H III Polifosfatos H IV Óleo Vegetal Bromado H V Citrato de Sódio H VI Lactato de Sódio H VII Estearoil 2-lactil lactato de Cálcio/Sódio H VIII Estearato de Propileno Glicol H IX Agentes Tamponantes H X Monopalmitato de Sorbitana H XI Monoestearato de Sorbitana H XII Triestearato de Sorbitana H XIII Polisorbato 60 H XIV Polisorbato 65 H XV A legislação brasileira permite o uso de:
  • 30. EDULCORANTES O uso de aditivos edulcorantes só se justifica em alimentos nos quais há a substituição total ou parcial do açúcar. ATRIBUI PROPRIEDADE DOCE AOS ALIMENTOS
  • 31. Estearato de Propileno Glicol Taumatina Glicosídeos de Esteviol Neotame Maltitol Lactitol Xilitol Eritritol Sorbitol Manitol Acessulfame de Potássio Aspartame Ácido Ciclâmico e seus sais Isomalt (isomaltitol) Sacarina e seus sais Sulcralose *A legislação brasileira permite o uso de: * ANVISA: RESOLUÇÃO - RDC Nº - 18, DE 24 DE MARÇO DE 2008
  • 34. REGULAMENTAÇÃO Uso intencional de substâncias em alimentos: - Definição de diretrizes para Avaliação de Risco; - Estabelecimento de regras (Normas e Padrões); - Implementação correta da Legislação; - Fiscalização de seu cumprimento; - Infrações / Sanções / Adequações. CONCENTRAÇÕES QUE NÃO APRESENTAM RISCOS A SAÚDE
  • 35. “A legislação brasileira é positiva e como tal estabelece que um aditivo e/ou coadjuvante de tecnologia somente pode ser utilizado quando estiver explicitamente definido em legislação específica, com as respectivas funções e limites de uso”. http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usuario&usersecoes=28&userassunto=40
  • 37. equipe CARLA ALMEIDA CRISTIAN BERNARDO LUCAS VENÂNCIO professor Dr. JONAS DOS SANTOS SOUSA PRINCÍPIOS DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ALTANIR JAIME GAVA Conservação de Alimentos pelo uso de aditivos Referências: 1) Gava, Altanir Jaime, 1941 - Princípios de Tecnologia de Alimentos. c. 5. p. 253 – 270, São Paulo: Nobel, 1984. 2) ANVISA,Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Legislação Alimentar e Boas Práticas Alimentares. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/regutec.htmAcesso em 19 maio de 2013. 3) Ingredientes,novas funcionalidades.Revista FiB, Food Ingredients Brasil. Nº 14. Ano 2000. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/regutec.htm Acesso em 17 de maio de 2013. 4) Revista Química Nova na Escola. Vol. 34, nº 2, p. 51-57, maio 2012. 5) BRASIL, Legislação Específica de Aditivos Alimentares e Coadjuvantesde Tecnologia.Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/aditivos.htmAcesso em 20 de maio de 2013. 6) FOOD AND AGRICULTUREORGANIZATION. Evaluation of certain food additives. Geneva, 1974. p.1-37. (Technical Report Series, 557). 7) Dossiê Aromas. Revista FiB - Food Ingredients Brasil. Nº 08. Ano 2009. 8) Doce Aroma Aditivos e IngredientesLtda. Divisão Alimentícia / FAQ – Perguntas Frequentes. Disponível em: http://www.docearoma.com.brAcesso em 17 de maio de 2013. 9) Revista Eletrônica Multidisciplinar Pindoramado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA Nº 01 – Ano I – Agosto/2010 – Disponível em: http://www.revistapindorama.ifba.edu.br Acesso em 20 de maio de 2013. 10) Dossiê Corantes. Revista FiB - Food Ingredients Brasil. Nº 09. Ano 2009.