SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CENTRO DE CIÊNCIAAGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL
DISCIPLINA DE FISIOLOGIA VEGETAL
ESTRIGOLACTONAS
Discentes: Anderson Rodrigues Sabino;
Cristian Bernardo;
Lydayanne Lilás de Melo Nobre.
Docente: Dra. Vilma Marques Ferreira.
RIO LARGO – AL
JUNHO, 2018
Estrigolactonas: Breve histórico
• Vaucher (1823), relatou que as sementes de Orobanche necessita de estímulos vindo do hospedeiro para
germinar;
Como foi descoberta?
O que são?
• São substâncias químicas produzidas nos caules e raízes e que atuam como semioquímicos estimulando reações
fisiológicas nas plantas.
Lactonas
• Do final dos anos 1940 ao início 1950, Brown et al.
encontraram substâncias que promoviam a germinação de
Striga spp. e que essas substâncias contêm grupos lactona;
• 1966 – Isolada a primeira Estrigolactona, o Estrigol.
Sintética
Geral
Estrutura química das Estrigolactonas
Naturais
Estrigolactonas: Biossíntese e Transporte
1 – Alteração da Arquitetura da Raiz e Associações Micorrizicas
+ -
Nodulação Perfilho
+Ramificação de hifas
Pêlos radiculares
+
Estrigolactona
Nódulo
Micorriza
Nutrientes
Pêlos Radiculares
Deficiência de Nutrientes
Promove
Inibe
+
-
2 – Germinação de Sementes (Plantas Parasíticas)
+Germinação de sementes +
-
Estrigolactona
Deficiência de Nutrientes
Planta Hospedeira
Micorriza
Nutrientes
Pêlos Radiculares
Semente Parasita
Planta Parasita
Promove
Inibe
3 – Controle da Dominância Apical
ainda não se sabe com clareza
como interagem com a auxina para
regular a dominância apical
Estrigolactona
Auxina
Xilema
Promove
Inibe
Produzida no caule e raízes
Regula o crescimento da planta
Alguns autores recentemente
sugeriram que as SLs podem
interferir na atividade inibitória da
auxina aplicada exogenamente no
crescimento radicular através de
seus efeitos sobre os portadores
de efluxo de auxina.
Kotai et al. (2010)
+
+
-
3 – Controle da Dominância Apical
Domagalska & Leyser (2011) apud Taiz & Zair (2017).
Enxertia realizados com mutantes defeituosos na biossíntese de estrigolactonas ou na sinalização
A enxertia do caule do mutante com defeito na biossíntese sobre uma raiz do tipo
selvagem restaura a dominância apical, indicando que a SL pode se mover da raiz
3 – Controle da Dominância Apical
Domagalska & Leyser (2011) apud Taiz & Zheiz (2017).
As raízes do tipo selvagem restaurou a
ramificação do caule dos níveis de
mutante para os do tipo selvagem.
Impediu o crescimento de gemas, demonstrando
que max2 pode produzir o sinal nas raízes,
embora elas não possam responder a ele.
O hormônio inibidor pode também ser produzido no caule,
pois a enxertia do caule do tipo selvagem sobre as raízes
deficientes de SLs não aumenta o número de ramos.
Enxertia realizados com mutantes defeituosos na biossíntese de estrigolactonas ou na sinalização
A falta de sinalização por parte
do caule inibe a produção de SLs
pela raiz selvagem.
4 – Outras funções e efeitos
+Senescência das folhas
+Tamanho das sementes
Funções e efeitos adicionais de SLs
provavelmente serão identificados,
já que mais pesquisadores estão
envolvidos na pesquisa das SLs
+Espessamento do caule
Estrigolactona
Espiga de milho
Promove
Inibe
+
-
APLICAÇÕES
• Em condições de baixas quantidades de nutrientes, essencialmente
fósforo e azoto, as plantas produzem mais estrigolactonas, aumentando
a atração em relação aos fungos micorrizos, mas por outro lado
aumentando o risco de crescimento de ervas daninhas (Lambers, et al.,
2009; López-Ráez, et al., 2011).
APLICAÇÕES
• A extração dos fatores de ramificação presentes nos exudados das
raízes, como as estrigolactonas, tem sido efetuada através de extração
líquido-líquido à água de crescimento de raízes com o solvente acetato
de etilo e a análise realizada por HPLC (Akiyama et al. 2005). Mais
recentemente, a análise de estrigolactonas foi realizada por LC-
MS/MS (López-Ráez, et al., 2011).
APLICAÇÕES
• “MEB55 e ST362 parecem ser
agentes muito promissores. O
estudo sugere que, quando
utilizados com fármacos anticâncer
chamados inibidores de PARP, a
combinação é eficaz e não danifica
as células normais saudáveis”.
MEB55 e ST362 são
versões sintéticas de
estrigolactona – hormônios
produzidos nas raízes de
plantas que regulam o
crescimento das mesmas.
Os pesquisadores testaram cada agente separadamente
em combinação com inibidores da poli-ADP-ribose-
polimerase (PARP) – medicamentos contra o câncer que
interrompem a reparação do DNA em células cancerosas,
bloqueando a enzima PARP (que auxilia na
multiplicação celular). Ambos MEB55 e ST362 mataram
as células cancerosas da próstata quando combinados
com inibidores de PARP.
Para seu estudo, Yarden e seus
colegas testaram e analisaram
os efeitos da MEB55 e ST362
em células de câncer de
próstata condicionalmente
reprogramadas, pois são células
que não param de crescer.
PERSPECTIVAS FUTURAS
• Identificação de compostos bioactivos envolvidos na sinalização entre
raízes e fungos micorrízicos - Inês Santos Nunes Mestre em Biologia
Celular e Biotecnologia e Orientador: Professora Doutora Elvira Maria
M. Gaspar, FCT-UNL Co-orientador: Professor Doutor Higuinaldo
Chaves das Neves da Faculdade de Ciências e Tecnologias de Lisboa.
PERSPECTIVAS FUTURAS
• As estrigolactonas, que são compostos sinalizadores para colonização
de micorrizas (Akiyama e Hayashi, 2006).
PERSPECTIVAS FUTURAS
• Hormônios vegetais sintéticos ajudam a matar células cancerosas e
interrompem a sua multiplicação - O pesquisador sênior Ronit Yarden,
professor assistente no Departamento de Ciência Humana do Centro
Médico da Universidade de Georgetown em Washington, DC, e seus
colegas publicaram suas descobertas na revista Oncotarget.
PERSPECTIVAS FUTURAS
• Estão envolvidos nas vias de sinalização responsáveis pela germinação
de sementes de muitas plantas cultivadas, auxiliam na interação
Rhizobium-leguminosa (PELÁEZ-VICO et al., 2016), além de
atuarem na regulação da ramificação das hifas de fungos micorrízicos
na simbiose com a planta (KOHLEN et al., 2011; PANDEY et al.,
2016).
PERSPECTIVAS FUTURAS
• Embora as estrigolactonas possam estimular a ramificação de hifas,
sua essencialidade para a formação das Mas (micorrizas arbusculares)
ainda não foi demonstrada - Regulação do desenvolvimento de
micorrizas arbusculares - Soraya Gabriela Kiriachek; Lucas
Carvalho Basilio de Azevedo; Lázaro Eustáquio Pereira Peres;
Marcio Rodrigues Lambais – ESALQ - Revisão de literatura na
Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2009.
PERSPECTIVAS FUTURAS
• La vía de señalización recién descubierta se basa
en la hormona estrigolactona. La síntesis de la
estrigolactona y la respuesta de la planta a su
presencia, está controlada por una familia de
genes conocida como More Axillary
Growth (MAX ). El estudio demostró que las
plantas de Arabidopsis con genes defectuosos
MAX eran mucho menos resistentes a la sequía
y la alta salinidad que las plantas silvestres
(control). La aplicación de estrigolactona de
manera exógena, restaura la resistencia de los
mutantes con baja concentración de
estrigolactona a estrés por sequía e incluso la
mejora de resistencia a la sequía en plantas de
tipo silvestre (control).
Una manera en que actúa la estrigolactona es mediante la
regulación de las tasas de transpiración de las plantas. Bajo
condiciones de sequía, los mutantes MAX pierden agua más
rápido que las plantas silvestres. El equipo científico demostró
que las plantas mutantes tenían más estomas que sus
homólogas silvestres y sus estomas se cerraban más lentamente
cuando se somete al ácido abscísico . Por lo tanto, la
estrigolactona controla tanto el desarrollo como la función de los
estomas.
PERSPECTIVAS FUTURAS
Figura: Dendrograma de los principales genes
relacionados con la biosíntesis y señalización de
estigolactonas mostrando las relaciones de
similitud existentes entre las distintas especies
secuenciadas seleccionadas. Abreviaturas de las
especies utilizadas: arab, Arabidopsis thaliana;
mani, Manihot esculenta; potri, Populus
trichocarpa; prun, Prunus persica; vit, Vitis
vinífera; sol, Solanum tuberosum; phvul,
Phaseolus vulgaris; eucgr, Eucalyptus grandis;
ory, Oryza sativa; malus, Malus domestica;
pita, Pinus taeda. Ejemplo nomenclatura en el
dendograma: MAX4potri translation, proteína
traducida de MAX4 en la especie Populus
trichocarpa.
PERSPECTIVAS FUTURAS
Mediante este estudio filogenético (Figura 2) se pudo observar que AXR1 es el gen más variable
entre las especies estudiadas, mientras que la superfamilia MAX se encuentra altamente conservada
incluso entre especies tan distantes como, P. taeda y Arabidopsis thaliana. Con esta información, y
con la idea de avanzar en el conocimiento acerca de los factores endógenos implicados en la
regulación del policiclismo y ramificación en coníferas, se decidió estudiar el posible papel de los
siguientes genes en la inhibición de la ramificación de P. Pinaster: AXR1, por ser el gen que mostró
mayor variabilidad entre especies, y dentro de la familia MAX, altamente conservada, MAX1, por
ser el gen de mayor relevancia en la ruta de biosíntesis de estrigolactonas, ya que su función es clave
en la movilización y activación de las estrigolactonas. Partiendo de la información disponible sobre el
genoma de P. pinaster (Canales et al., 2014) y P. taeda (Neale et al., 2014), y mediante el diseño de
cebadores degenerados, fue posible obtener la secuencia homóloga de ambos genes en P. pinaster.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Unidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesUnidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesBruno Rodrigues
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaGeagra UFG
 
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )Geagra UFG
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasGeagra UFG
 
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGrupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGeagra UFG
 
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)Geagra UFG
 
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoÍtalo Arrais
 
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaApresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaGustavo Avila
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptxINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptxGeagra UFG
 
Adubação de Cobertura e Foliar
Adubação de Cobertura e FoliarAdubação de Cobertura e Foliar
Adubação de Cobertura e FoliarGeagra UFG
 
Propagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferasPropagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferaspaisagista
 
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02   propagação e implantação de plantas ornamentaisAula 02   propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentaisCETEP, FTC, FASA..
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesBruno Rodrigues
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na sojaGeagra UFG
 
Nutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milhoNutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milhoGeagra UFG
 
Mecanismos de ação de herbicidas
Mecanismos de ação de herbicidasMecanismos de ação de herbicidas
Mecanismos de ação de herbicidasGeagra UFG
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASGeagra UFG
 

Mais procurados (20)

Unidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesUnidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementes
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
 
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
 
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGrupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
 
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)
 
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
 
Substrato
SubstratoSubstrato
Substrato
 
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da SojaApresentação   Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
Apresentação Aspectos Fisiológicos da Cultura da Soja
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptxINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
 
Cultura da Soja
Cultura da SojaCultura da Soja
Cultura da Soja
 
Adubação de Cobertura e Foliar
Adubação de Cobertura e FoliarAdubação de Cobertura e Foliar
Adubação de Cobertura e Foliar
 
Propagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferasPropagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferas
 
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02   propagação e implantação de plantas ornamentaisAula 02   propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentais
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na soja
 
Nutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milhoNutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milho
 
Mecanismos de ação de herbicidas
Mecanismos de ação de herbicidasMecanismos de ação de herbicidas
Mecanismos de ação de herbicidas
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologico
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDASMECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS
 

Semelhante a Estrigolactonas: hormônios vegetais promissores

Itapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautoneItapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautoneavisaassociacao
 
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...Isadora Dresch Nogueira
 
Itapua bromelias microbiologia_landell_tese
Itapua bromelias microbiologia_landell_teseItapua bromelias microbiologia_landell_tese
Itapua bromelias microbiologia_landell_teseavisaassociacao
 
Itapua bromelias reginatto
Itapua bromelias reginattoItapua bromelias reginatto
Itapua bromelias reginattoavisaassociacao
 
Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...
Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...
Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...Paulo Antonio de Souza Gonçalves
 
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeEnraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeAleksander Westphal Muniz
 
Itapua dispersão arvores_arvoretas_artigo
Itapua dispersão arvores_arvoretas_artigoItapua dispersão arvores_arvoretas_artigo
Itapua dispersão arvores_arvoretas_artigoavisaassociacao
 
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertaçãoItapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertaçãoavisaassociacao
 
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.Jose Carvalho
 
40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia 40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia Lucio Borges
 
Investigacion de variedades de plantas
Investigacion de variedades de plantasInvestigacion de variedades de plantas
Investigacion de variedades de plantasAlexCaballeroVsquez
 

Semelhante a Estrigolactonas: hormônios vegetais promissores (20)

Itapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautoneItapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautone
 
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
Caracterização citogenética para identificação dos níveis de ploidia em cinco...
 
Itapua bromelias microbiologia_landell_tese
Itapua bromelias microbiologia_landell_teseItapua bromelias microbiologia_landell_tese
Itapua bromelias microbiologia_landell_tese
 
Inibidores de Tripsina
Inibidores de TripsinaInibidores de Tripsina
Inibidores de Tripsina
 
Itapua bromelias reginatto
Itapua bromelias reginattoItapua bromelias reginatto
Itapua bromelias reginatto
 
Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...
Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...
Incidência de tripes em genótipos de cebola. Incidence of thrips in onion gen...
 
Artigo bioterra v17_n2_02
Artigo bioterra v17_n2_02Artigo bioterra v17_n2_02
Artigo bioterra v17_n2_02
 
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeEnraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
 
Itapua dispersão arvores_arvoretas_artigo
Itapua dispersão arvores_arvoretas_artigoItapua dispersão arvores_arvoretas_artigo
Itapua dispersão arvores_arvoretas_artigo
 
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertaçãoItapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
Itapua bromelias microbiologia_landell_dissertação
 
Artigo_Bioterra_V23_N2_01
Artigo_Bioterra_V23_N2_01Artigo_Bioterra_V23_N2_01
Artigo_Bioterra_V23_N2_01
 
Artigo bioterra v14_n1_10
Artigo bioterra v14_n1_10Artigo bioterra v14_n1_10
Artigo bioterra v14_n1_10
 
Artigo_Bioterra_V22_N1_10
Artigo_Bioterra_V22_N1_10Artigo_Bioterra_V22_N1_10
Artigo_Bioterra_V22_N1_10
 
Artigo bioterra v16_n2_08
Artigo bioterra v16_n2_08Artigo bioterra v16_n2_08
Artigo bioterra v16_n2_08
 
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
 
Trabalhos de Iniciação Científica
Trabalhos de Iniciação CientíficaTrabalhos de Iniciação Científica
Trabalhos de Iniciação Científica
 
Imunidade da planta ernane ok
Imunidade da planta ernane okImunidade da planta ernane ok
Imunidade da planta ernane ok
 
40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia 40ª edição - Zoo é Notícia
40ª edição - Zoo é Notícia
 
Artigo_Bioterra_V23_N1_05
Artigo_Bioterra_V23_N1_05Artigo_Bioterra_V23_N1_05
Artigo_Bioterra_V23_N1_05
 
Investigacion de variedades de plantas
Investigacion de variedades de plantasInvestigacion de variedades de plantas
Investigacion de variedades de plantas
 

Mais de Centro de Ciências Agrárias - CECA / Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Mais de Centro de Ciências Agrárias - CECA / Universidade Federal de Alagoas - UFAL (20)

BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum 
BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum 
BIOLOGIA E COMPORTAMENTO DO Rhynchophorus palmarum 
 
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTESAULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
 
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTECOMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
COMPOSICAO QUIMICA DA SEMENTE
 
ESTRESSE POR CHOQUE TÉRMICO
ESTRESSE POR  CHOQUE TÉRMICOESTRESSE POR  CHOQUE TÉRMICO
ESTRESSE POR CHOQUE TÉRMICO
 
ACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTAS
ACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTASACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTAS
ACLIMATIZACÃO DE MICROPLANTAS
 
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADOPROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
PROJETO DE PESQUISA DE MESTRADO
 
TIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTE
TIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTETIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTE
TIPOS DE ÓVULOS E MORFOLOGIA DA SEMENTE
 
Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....
Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....
Viabilidade de sementes de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz var....
 
Estresse Térmico
Estresse TérmicoEstresse Térmico
Estresse Térmico
 
Análise sensorial de chocolate teste triangular simples
Análise sensorial de chocolate   teste triangular simplesAnálise sensorial de chocolate   teste triangular simples
Análise sensorial de chocolate teste triangular simples
 
Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...
Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...
Uma análise sobre o ciclo pdca como um método para solução de problemas da qu...
 
Laranja beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
Laranja   beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto finalLaranja   beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
Laranja beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
 
Higiene e Sanitização na Industria de Alimentos
Higiene e Sanitização na Industria de AlimentosHigiene e Sanitização na Industria de Alimentos
Higiene e Sanitização na Industria de Alimentos
 
Descarte de resíduos
Descarte de resíduosDescarte de resíduos
Descarte de resíduos
 
Composição química e contração muscular da carne
Composição química e contração muscular da carneComposição química e contração muscular da carne
Composição química e contração muscular da carne
 
Sistemas anaeróbios
Sistemas anaeróbiosSistemas anaeróbios
Sistemas anaeróbios
 
Tratamento de resíduos farmacêuticos
Tratamento de resíduos farmacêuticosTratamento de resíduos farmacêuticos
Tratamento de resíduos farmacêuticos
 
Umidade e sólidos totais
Umidade e sólidos totaisUmidade e sólidos totais
Umidade e sólidos totais
 
Propriedades coligativas; tonoscopia - físico-química
Propriedades coligativas; tonoscopia - físico-químicaPropriedades coligativas; tonoscopia - físico-química
Propriedades coligativas; tonoscopia - físico-química
 
Reação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica I
Reação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica IReação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica I
Reação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica I
 

Estrigolactonas: hormônios vegetais promissores

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE CIÊNCIAAGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL DISCIPLINA DE FISIOLOGIA VEGETAL ESTRIGOLACTONAS Discentes: Anderson Rodrigues Sabino; Cristian Bernardo; Lydayanne Lilás de Melo Nobre. Docente: Dra. Vilma Marques Ferreira. RIO LARGO – AL JUNHO, 2018
  • 2. Estrigolactonas: Breve histórico • Vaucher (1823), relatou que as sementes de Orobanche necessita de estímulos vindo do hospedeiro para germinar; Como foi descoberta? O que são? • São substâncias químicas produzidas nos caules e raízes e que atuam como semioquímicos estimulando reações fisiológicas nas plantas. Lactonas • Do final dos anos 1940 ao início 1950, Brown et al. encontraram substâncias que promoviam a germinação de Striga spp. e que essas substâncias contêm grupos lactona; • 1966 – Isolada a primeira Estrigolactona, o Estrigol.
  • 3. Sintética Geral Estrutura química das Estrigolactonas Naturais
  • 5. 1 – Alteração da Arquitetura da Raiz e Associações Micorrizicas + - Nodulação Perfilho +Ramificação de hifas Pêlos radiculares + Estrigolactona Nódulo Micorriza Nutrientes Pêlos Radiculares Deficiência de Nutrientes Promove Inibe + -
  • 6. 2 – Germinação de Sementes (Plantas Parasíticas) +Germinação de sementes + - Estrigolactona Deficiência de Nutrientes Planta Hospedeira Micorriza Nutrientes Pêlos Radiculares Semente Parasita Planta Parasita Promove Inibe
  • 7. 3 – Controle da Dominância Apical ainda não se sabe com clareza como interagem com a auxina para regular a dominância apical Estrigolactona Auxina Xilema Promove Inibe Produzida no caule e raízes Regula o crescimento da planta Alguns autores recentemente sugeriram que as SLs podem interferir na atividade inibitória da auxina aplicada exogenamente no crescimento radicular através de seus efeitos sobre os portadores de efluxo de auxina. Kotai et al. (2010) + + -
  • 8. 3 – Controle da Dominância Apical Domagalska & Leyser (2011) apud Taiz & Zair (2017). Enxertia realizados com mutantes defeituosos na biossíntese de estrigolactonas ou na sinalização A enxertia do caule do mutante com defeito na biossíntese sobre uma raiz do tipo selvagem restaura a dominância apical, indicando que a SL pode se mover da raiz
  • 9. 3 – Controle da Dominância Apical Domagalska & Leyser (2011) apud Taiz & Zheiz (2017). As raízes do tipo selvagem restaurou a ramificação do caule dos níveis de mutante para os do tipo selvagem. Impediu o crescimento de gemas, demonstrando que max2 pode produzir o sinal nas raízes, embora elas não possam responder a ele. O hormônio inibidor pode também ser produzido no caule, pois a enxertia do caule do tipo selvagem sobre as raízes deficientes de SLs não aumenta o número de ramos. Enxertia realizados com mutantes defeituosos na biossíntese de estrigolactonas ou na sinalização A falta de sinalização por parte do caule inibe a produção de SLs pela raiz selvagem.
  • 10. 4 – Outras funções e efeitos +Senescência das folhas +Tamanho das sementes Funções e efeitos adicionais de SLs provavelmente serão identificados, já que mais pesquisadores estão envolvidos na pesquisa das SLs +Espessamento do caule Estrigolactona Espiga de milho Promove Inibe + -
  • 11.
  • 12. APLICAÇÕES • Em condições de baixas quantidades de nutrientes, essencialmente fósforo e azoto, as plantas produzem mais estrigolactonas, aumentando a atração em relação aos fungos micorrizos, mas por outro lado aumentando o risco de crescimento de ervas daninhas (Lambers, et al., 2009; López-Ráez, et al., 2011).
  • 13. APLICAÇÕES • A extração dos fatores de ramificação presentes nos exudados das raízes, como as estrigolactonas, tem sido efetuada através de extração líquido-líquido à água de crescimento de raízes com o solvente acetato de etilo e a análise realizada por HPLC (Akiyama et al. 2005). Mais recentemente, a análise de estrigolactonas foi realizada por LC- MS/MS (López-Ráez, et al., 2011).
  • 14. APLICAÇÕES • “MEB55 e ST362 parecem ser agentes muito promissores. O estudo sugere que, quando utilizados com fármacos anticâncer chamados inibidores de PARP, a combinação é eficaz e não danifica as células normais saudáveis”. MEB55 e ST362 são versões sintéticas de estrigolactona – hormônios produzidos nas raízes de plantas que regulam o crescimento das mesmas. Os pesquisadores testaram cada agente separadamente em combinação com inibidores da poli-ADP-ribose- polimerase (PARP) – medicamentos contra o câncer que interrompem a reparação do DNA em células cancerosas, bloqueando a enzima PARP (que auxilia na multiplicação celular). Ambos MEB55 e ST362 mataram as células cancerosas da próstata quando combinados com inibidores de PARP. Para seu estudo, Yarden e seus colegas testaram e analisaram os efeitos da MEB55 e ST362 em células de câncer de próstata condicionalmente reprogramadas, pois são células que não param de crescer.
  • 15. PERSPECTIVAS FUTURAS • Identificação de compostos bioactivos envolvidos na sinalização entre raízes e fungos micorrízicos - Inês Santos Nunes Mestre em Biologia Celular e Biotecnologia e Orientador: Professora Doutora Elvira Maria M. Gaspar, FCT-UNL Co-orientador: Professor Doutor Higuinaldo Chaves das Neves da Faculdade de Ciências e Tecnologias de Lisboa.
  • 16. PERSPECTIVAS FUTURAS • As estrigolactonas, que são compostos sinalizadores para colonização de micorrizas (Akiyama e Hayashi, 2006).
  • 17. PERSPECTIVAS FUTURAS • Hormônios vegetais sintéticos ajudam a matar células cancerosas e interrompem a sua multiplicação - O pesquisador sênior Ronit Yarden, professor assistente no Departamento de Ciência Humana do Centro Médico da Universidade de Georgetown em Washington, DC, e seus colegas publicaram suas descobertas na revista Oncotarget.
  • 18. PERSPECTIVAS FUTURAS • Estão envolvidos nas vias de sinalização responsáveis pela germinação de sementes de muitas plantas cultivadas, auxiliam na interação Rhizobium-leguminosa (PELÁEZ-VICO et al., 2016), além de atuarem na regulação da ramificação das hifas de fungos micorrízicos na simbiose com a planta (KOHLEN et al., 2011; PANDEY et al., 2016).
  • 19. PERSPECTIVAS FUTURAS • Embora as estrigolactonas possam estimular a ramificação de hifas, sua essencialidade para a formação das Mas (micorrizas arbusculares) ainda não foi demonstrada - Regulação do desenvolvimento de micorrizas arbusculares - Soraya Gabriela Kiriachek; Lucas Carvalho Basilio de Azevedo; Lázaro Eustáquio Pereira Peres; Marcio Rodrigues Lambais – ESALQ - Revisão de literatura na Revista Brasileira de Ciência do Solo, 2009.
  • 20. PERSPECTIVAS FUTURAS • La vía de señalización recién descubierta se basa en la hormona estrigolactona. La síntesis de la estrigolactona y la respuesta de la planta a su presencia, está controlada por una familia de genes conocida como More Axillary Growth (MAX ). El estudio demostró que las plantas de Arabidopsis con genes defectuosos MAX eran mucho menos resistentes a la sequía y la alta salinidad que las plantas silvestres (control). La aplicación de estrigolactona de manera exógena, restaura la resistencia de los mutantes con baja concentración de estrigolactona a estrés por sequía e incluso la mejora de resistencia a la sequía en plantas de tipo silvestre (control). Una manera en que actúa la estrigolactona es mediante la regulación de las tasas de transpiración de las plantas. Bajo condiciones de sequía, los mutantes MAX pierden agua más rápido que las plantas silvestres. El equipo científico demostró que las plantas mutantes tenían más estomas que sus homólogas silvestres y sus estomas se cerraban más lentamente cuando se somete al ácido abscísico . Por lo tanto, la estrigolactona controla tanto el desarrollo como la función de los estomas.
  • 21. PERSPECTIVAS FUTURAS Figura: Dendrograma de los principales genes relacionados con la biosíntesis y señalización de estigolactonas mostrando las relaciones de similitud existentes entre las distintas especies secuenciadas seleccionadas. Abreviaturas de las especies utilizadas: arab, Arabidopsis thaliana; mani, Manihot esculenta; potri, Populus trichocarpa; prun, Prunus persica; vit, Vitis vinífera; sol, Solanum tuberosum; phvul, Phaseolus vulgaris; eucgr, Eucalyptus grandis; ory, Oryza sativa; malus, Malus domestica; pita, Pinus taeda. Ejemplo nomenclatura en el dendograma: MAX4potri translation, proteína traducida de MAX4 en la especie Populus trichocarpa.
  • 22. PERSPECTIVAS FUTURAS Mediante este estudio filogenético (Figura 2) se pudo observar que AXR1 es el gen más variable entre las especies estudiadas, mientras que la superfamilia MAX se encuentra altamente conservada incluso entre especies tan distantes como, P. taeda y Arabidopsis thaliana. Con esta información, y con la idea de avanzar en el conocimiento acerca de los factores endógenos implicados en la regulación del policiclismo y ramificación en coníferas, se decidió estudiar el posible papel de los siguientes genes en la inhibición de la ramificación de P. Pinaster: AXR1, por ser el gen que mostró mayor variabilidad entre especies, y dentro de la familia MAX, altamente conservada, MAX1, por ser el gen de mayor relevancia en la ruta de biosíntesis de estrigolactonas, ya que su función es clave en la movilización y activación de las estrigolactonas. Partiendo de la información disponible sobre el genoma de P. pinaster (Canales et al., 2014) y P. taeda (Neale et al., 2014), y mediante el diseño de cebadores degenerados, fue posible obtener la secuencia homóloga de ambos genes en P. pinaster.