O documento discute três frutas cultivadas no Brasil - laranja, beterraba e cajá. Ele fornece detalhes sobre a produção, qualidades nutricionais e usos de cada fruta, incluindo informações sobre a colheita, armazenamento pós-colheita e principais áreas de produção.
Reação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica I
Laranja beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
1. LARANJA - BETERRABA - CAJÁ
da matéria-prima ao produto final
DISCENTES: CRISTIAN - DANIELLA - WILLIAM
INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS
Campus Maceió
2. LARANJA
da matéria-prima ao produto final
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Campus Maceió
3. BRASIL 3º MAIOR
Fonte: FAO 2013
PAÍSES PRODUÇÃO (t) %
1º China 193.103.3 26,8
2º Índia 71.521.09 9,9
3º Brasil 39.591.99 5,5
4º EUA 30.205.65 4,2
5º Turquia 19.712.32 2,7
Demais Países 365.604.019 50,9
TOTAL 719.738.442 100,0
4. Fonte: IBGE 2013
Frutas PRODUÇÃO (t) %
1º laranja 19.032.28 45,07
2º banana 6.943.404 16,44
3º abacaxi 3.176.593 7,52
4º uva 1.455.081 3,45
5º maça 1.338.270 3,17
Demais 11.982.51 24,35
Total 42.223.87 100,00
PRINCIPAIS FRUTAS PRODUZIDAS NO BRASIL
8. Cenário Produtivo
Nenhuma outra fruta é produzida
para fins industriais em volume
semelhante à produção de laranja
O suco de laranja é a bebida à base de
frutas mais consumida no mundo
9. Suco de laranja
Instrução Normativa n° 01, de 7 de
janeiro de 2000, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O suco de laranja não pode ser
considerado alimento básico mas é um
excelente complemento alimentar
12. Referências consultadas
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC Nº 40, de 21 de março de 2001. Aprova o
regulamento técnico para rotulagem nutricional obrigatória de alimentos embalados. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, seção 1, 22 mar. 2001.
GAVA, A. J. ; SILVA, C. A. B.; FRIAS, J. R. G. Tecnologia de Alimentos: Princípios e Aplicações. 2 ed.São Paulo:Nobel, 2008,
p.227-503.
MACEDO, T. R. Estágio supervisionado na Citrosuco. Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2002.
28p.
MATOS, E. H. S. F. Cultivo de laranja. Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília –
CDT/UnB, Jun. 2007. Disponível em: <http://sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MjA2>. Acesso em: 31 de out. 2014.
MILA INOX. Envasadora de suco. Disponível em: <http://milainox.com.br/produtos/envasadoras-de-suco/envasadora-
mr22>. Acesso em: 04 nov. 2013.
MMC Equipamentos Industriais. Extratora para cítricos. Disponível em: <http://www.mmc-equipamentos.com.br/ >. Aceso
em: 31 out. 2013.
YAMANAKA, H. T. Sucos cítricos. São Paulo - CETESB, 2005. Disponível em:
<http://www.crq4.org.br/downloads/sucos_citricos.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2014.
13. LARANJA - BETERRABA - CAJÁ
da matéria-prima ao produto final
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14. BETERRABA
da matéria-prima ao produto final
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15. Aspectos gerais
Hortaliça subterrânea que acumula reserva
na raiz.
Originária da Europa e Norte da África.
É da família das Quenopodiáceas assim como
a acelga e o espinafre.
Melhor cultivada em climas frios.
Seu cultivo ocorre o ano todo.
16. Pré-colheita
Pré-colheita
O cultivo da beterraba dispensa a produção de mudas.
A semeadura é realizada por sementes distribuídas
diretamente nos canteiros, em linha contínua, nos
sulcos de de 1 a 2 centímetros de profundidade e
distanciados de 25 a 30 cm, uns dos outros.
A distribuição das sementes pode ser feita
manualmente ou com o emprego de semeadeira
manual ou mecânica.
Quanto a irrigação, a cultura da beterraba é
extremamente exigente a água, em todo o seu ciclo
produtivo, a qualidade e a produtividade das raízes são
influenciadas pelas condições de umidade do solo.
17. Pós-colheita
Pós-colheita
As raízes da beterraba após a colheita passam
por uma pré-seleção eliminando as raízes com
defeitos.
Em seguida, são acondicionadas em caixas de
madeira ou engradados de plástico e
transportadas para o galpão para serem lavadas,
selecionadas, classificadas e acondicionadas.
Com a seleção, descartam-se as raízes com
defeitos.
18. Produção e produtividade
Em 2006 a produção brasileira foi de 180.000
toneladas de beterraba.
A produtividade média é de 30 a 40 toneladas
de raízes tuberosas por hectare.
No Brasil, os maiores produtores são os
estados de: São Paulo, Minas Gerais, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A produção de beterraba em 2008 no Estado
de São Paulo foi de 119.181 toneladas e
ocupou 4.070 ha e 1.210 produtores.
19. Variedades da Beterraba
A beterraba pode ser encontrada em 3 diferentes cores
de polpa:
Branca
Amarela
Vermelha
A cor de sua polpa indica seu principal uso:
Produção de açúcar (1)
Produção de forragem para animais (2)
Produção para consumo humano (3)
20. Antocianinas e vitamina C → Antioxidante.
Ferro + Vitamina C → Facilita absorção de ferro.
Melhor conservação da vitamina C pós cocção.
O conteúdo de fósforo disponível aumenta com a
cocção.
100g de beterraba por dia podem suprir:
Vitamina C – 13%
Ferro – 3%
Magnésio – 19%
Fósforo – 1%
Vantagens nutricionais
23. LARANJA - BETERRABA - CAJÁ
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24. CAJÁ
da matéria-prima ao produto final
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25. Qual é a origem do cajá?
O cajá é o fruto da cajazeira (Spondias
mombin). É também chamada de
ambaló, ambaró, cajá-mirim,
cajazinha, tapareba, taperebá,
taperibá ou tapiriba. A cajazeira
(Spondias mombin L.) é uma espécie
frutífera da família Anacardiaceae. É
originária da América tropical.
26. Clima e solo
A cajazeira desenvolve-se bem em
climas úmidos, subúmidos e quentes,
com precipitação anual entre 1.100 e
2.000 milímetros. Os solos
recomendados para o plantio são os
profundos e bem drenados, para que
as raízes tenham um desenvolvimento
satisfatório. Os terrenos com
declividade acima de 20% não são
recomendáveis.
27. Colheita
Pré-colheita:
Geralmente, as cajazeiras enxertadas iniciam sua produção a partir do quarto
ano após o plantio. Em condições favoráveis de cultivo cada planta pode
produzir cerca de 40 kg, totalizando aproximadamente 6,2 toneladas de frutos
por hectare/safra, adotando o espaçamento de 8 m x 8 m. Nos anos posteriores
a produção aumenta gradativamente, estabilizando-se a partir do oitavo ano.
Pós-colheita:
Os frutos devem ser colhidos ainda na planta logo após adquirirem a coloração
alaranjada. Recomenda-se acondicioná-los em caixas plásticas próprias para
colheita. As colheitas devem ser realizadas periodicamente, pois o fruto maduro
caído no chão é atacado por insetos e a polpa entra rapidamente em processo
fermentação, tornando-se imprestável para comercialização.
28. Safra
A época de safra varia nos diversos
estados brasileiros, sendo de maio a
julho na Paraíba, março a maio no sul
da Bahia, em Belém ocorre pequena
colheita em maio e a produção
concentra-se no período de agosto a
dezembro, em Manaus de dezembro
a fevereiro e no Ceará de janeiro a
maio. A época de produção pode
variar de acordo com as alterações
pluviométricas.
29. Características do fruto
O fruto é extremamente aromático e rico em carotenóides,
que dão à sua polpa, além de uma intensa coloração amarela,
um apelo funcional bastante significativo. Junto aos
carotenóides, o cajá possui um elevado teor de taninos, que
faz com que a polpa do fruto ganhe destaque como provável
antioxidante natural.
Obtém-se um rendimento
industrial entre 55 e 60% de polpa de cajá, dependendo da
seleção efetuada antes do processamento.
Por melhor que seja o método de extração aplicado, perdas
em nutrientes vão ser observadas, especialmente
vitaminas.
31. Mercado
Na indústria - os frutos possuem excelente sabor e
aroma, e por isso são amplamente utilizados na
confecção de suco, néctar, sorvetes, geléias, vinhos e
licores.
Na medicina popular e na indústria farmacêutica - A
casca é aromática, adstringente e emética,
constituindo-se uma substância antidiarréica,
antidesintérica, antiblenorrágica e anti-
hemorroidária, sendo a última propriedade também
atribuída a raiz.
Na alimentação animal - As folhas são alimentos
prediletos do bicho na época da seca
32. Aspectos nutricionais
Baseado em estudos recentes, os resíduos do cajá
descartados pelas industrias de polpas
apresentam-se como uma excelente matéria-prima
para a produção da enzima glucanase. A produção
desta enzima acontece quando fazemos a
fermentação do resíduo com auxílio do micro-
organismo Aspergillus Niger.
A enzima glucanase pode ser aplicada no
amadurecimento de frutas, clarificação e redução
de viscosidade em sucos de fruta, e por último o
enriquecimento protéico de alimentos para
nutrição animal.