3. Uma Crise Mundial
• Departamentos de urgência(Pronto-
socorros) sempre lotados
• Dificuldade de internação dos pacientes
• Recusa de recebimento de ambulâncias
• Transporte fragmentado e desorganizado
• Ausência de atendimento especializado
• Atendimento e lotação nos serviços de
urgência de pacientes de baixo risco
• Sistema despreparado para maxi-
emergências ou aumento da procura
Hospital-Based Emergency Care: At the Breaking Point
http://www.nap.edu/catalog/11621.html
4. O Sintoma
A Hiperlotação dos Departamentos de Urgência:
• Pronto-socorros
• UPAs
• Policlínicas
• PAs
• UAIs, etc.
5. Definindo a superlotação
Todos os leitos do SEH ocupados
Pacientes acamados nos corredores
Tempo médio de espera por atendimento
acima de uma hora
Alta tensão na equipe assistencial
Grande pressão para novos atendimentos
Bittencourt e Hortale
O Sintoma (Cont.)
6. Fatores que contribuem para a superlotação
Aumento da permanência no SEH – marcador
Falta de leitos de internação – causa
Atraso diagnóstico e tratamento – consequência
Baixo desempenho do sistema de saúde
Aumento de mortes e complicações evitáveis(Bittencourt e Hortale)
O Sintoma (Cont.)
7. A Transição Demográfica
9% da população idosa
BRASIL
2005 a 2030
15% da população idosa
20 MILHÕES MAIS DE 40 MILHÕES
1980 1990 2000
2005 2010 2020 2030
8. Distribuição da carga de mortalidade (YLL), por principais grupos de causa e
distribuição da carga de mortalidade em cada grupo de causas, por sexo. Estado de
Minas Gerais – 2005
Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Mortalidade – SIM, Núcleo de
Pesquisa em Métodos Aplicados aos Estudos de Carga Global de Doença, ENSP/Fiocruz.
11. distribuição da carga de morbidade em cada grupo de causas por sexo. Estado
de Minas Gerais – 2005
Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Mortalidade –
SIM, Núcleo de Pesquisa em Métodos Aplicados aos Estudos de
Carga Global de Doença, ENSP/Fiocruz.
12. As Soluções Apontadas
• Estruturação em Rede
• Coordenação e Comando único
• Regionalização
• Categorização de Serviços (concentração x dispersão)
• Linguagem única (protocolos e linha guia)
• Accountability (transparência)
• Trabalhar com indicadores que avaliem a performance
dos serviços e também a performance da rede ( ex:
mortalidade por trauma maior nas primeiras 24 horas)
Hospital-Based Emergency Care: At the Breaking Point
http://www.nap.edu/catalog/11621.html
13. A Mudança do Modelo de Atenção à Saúde no
SUS
Do modelo de atenção à saúde voltado para as condições
agudas: os sistemas fragmentados de atenção à saúde.
Para o modelo de atenção à saúde voltado para as
condições crônicas e agudas: as redes de atenção à saúde.
FONTE: MENDES (As redes de atenção à saúde , 2009)
14. FONTE: MENDES (As redes de atenção à saúde -2009)
Princípios Organizativos das Redes de
Atenção à Saúde e sua Dinâmica
ACESSO
Economia de
escala
Disponibilidade
de recursos
Qualidade
16. Uma Base Conceitual
• Uma população- Região
• Os Componentes:
1.Pontos de Atenção(hospitais, UPAs, UBS)
2.Pontos de Apoio Operacionais(SADT, Sistemas de registro)
3.Logística
4.Governança
• Um modelo de atenção
Fonte: Mendes - As redes de atenção à saúde 2009
17. O Desenho da Rede de atenção
A lógica de estruturação da Rede de U/E
OBJETIVO: LEVAR O USUÁRIO PARA O
HOSPITAL MAIS PRÓXIMO
1. Encaminhar corretamente pessoa usuária
2. Ao ponto de atenção à saúde certo, capaz de
prestar o cuidado efetivo
3. No menor tempo possível
18. Assertivas da Rede de Urgência e
Emergência
• Paciente Certo = Gravidade
• Local Certo = Ponto de atenção preparado
• Tempo mais adequado para a situação clínica =
Logística e guidelines
• Redução de mortalidade = resultado regional
19. O Protocolo de Manchester : Classificação de
Risco
VERMELHO Emergência 0 minutos
LARANJA
Muito
urgente
10 minutos
AMARELO Urgente 60 minutos
VERDE
Pouco
urgente
120 minutos
AZUL Não urgente 240 minutos
FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006)
Um Modelo de Atenção
25. As redes de urgência têm um único comando na
execução do que está previsto(maestro)
• Onde as informações principais chegam e saem (comunica)
• “Link” da execução das decisões pré pactuadas
• Controle dos recursos necessários
• Autoridade delegada.
27. R$ 400.000,00 + AVCHOSPITAL DE URGÊNCIA POLIVALENTE NÍVEL I
R$ 350,00 a diáriaHOSPITAL de REFERÊNCIA AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NÍVEL I
R$ 150.000,00HOSPITAL de REFERÊNCIA às DOENÇAS CARDIOVASCULARES NÍVEL I
R$ 300.000,00HOSPITAL de REFERÊNCIA ao TRAUMA NÍVEL I
R$ 200.000,00HOSPITAL GERAL de URGÊNCIA NÍVEL II
R$ 100.000,00HOSPITAL GERAL de URGÊNCIA NÍVEL III
R$ 40.000,00HOSPITAL de URGÊNCIA NÍVEL IV
Hospitais /Tipologia
PROPOSTA FINANCIAMENTO DA REDE DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM MINAS GERAIS
28. “A morte de um único homem
também me diminui, porque eu
pertenço à humanidade”
John Donne
29. Estrutura do Projeto
RededeUrgênciaeEmergência
Rede Macrorregional
Protocolo de Manchester
Sistema de Gestão Clínica da Urgência
Implantação das UPAS
ECOS dos Gerais
Projeto Aeromédico
Força Estadual de Saúde e Medicina de Catástrofe
30. ●O Projeto será dividido em 4 fases, e atingirá a atenção primária,
ambulatorial, portas de entrada de urgência, unidades de terapia
intensiva e ambulâncias de suporte avançado do SAMU-192.
●O escopo inclui a capacitação de 378 médicos da rede de
assistência que serão treinados para a utilização da
ultrassonografia “Point-of-care” e alguns desses profissionais se
tornarão treinadores e multiplicadores deste conhecimento.
PROJETO ECOS DOS GERAIS
38. Redes de UE Regionais - Desafios
• Fragilidades dos entes de governança regionais
• Falta de um ente regional para o gerenciamento -
consórcio intermunicipal? Agência regional? Fundação?
• Falta de modelo baseado em classificação de risco
(condições agudas)
• Falta de modelo de estratificação de risco (condições
crônicas)
• Ausência de um modelo de financiamento regional
39. Redes de UE Regionais – Desafios
(continuação...)
• Enormes diferenças regionais (densidade demográfica,
epidemiologia, orçamento, etc.)
• Descentralização ao nível municipal, levando a perda de
escala, fragmentação do sistema e pulverização dos
recursos (Modelo federativo brasileiro)
• SAMUs e hospitais municipais existentes sem vocação
regional
• Falta de critérios para distribuição dos Serviços de
Urgência ( Precisam ser baseados em tempo resposta e
qualidade e risco)
40. COBERTURA DA REDE DE URGÊNCIA
FONTE: COORDENAÇÃO ESTADUAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – CEUE/MG