2. Ética
• Na emergência, o trabalho é longo, duro,
estressante, sem adequado repouso e
alimentação.
• Os profissionais devem atuar com
agilidade e abordagem humana no
atendimento de pacientes adultos,
crianças e idosos em situações de
emergência e urgência, tanto no pré-
hospitalar quanto no intra-hospitalar.
3. Ética
• A enfermagem trabalha diariamente com
pacientes em risco de morte e que
dependem deste cuidado para que
mantenham suas vidas.
• Estudar, capacitar, praticar são ações
essenciais para o desenvolvimento
profissional
4. • Situações de urgência e emergência
sempre aconteceram durante e história
• O conhecimento salva vidas.
• O aprimoramento é essencial para a
conduta exata
5. Contexto Histórico
• O atendimento pré-hospitalar teve início
no final dos anos 1700 através do médico
chefe militar francês de Napoleão,
o Barão Dominique Jean Larrey (o pai
do APH).
• O “Barão Larrey” é conhecido como o pai
dos serviços de emergência médica
na era moderna e conseguiu reconhecer
a necessidade de atendimento pré-
hospitalar imediato.
6.
7. Estrutura, organização e
Funcionamento
Unidades de emergências são
locais apropriados para o
atendimento dos pacientes com
afecções agudas específicas com ou
sem risco de vida, cujos agravos à
saúde necessitam de atendimento
imediato
8. Tudo que esta no pronto Socorro é
urgência e emergência?
10. URGÊNCIA
• É quando há uma situação que não pode ser
adiada, que deve ser resolvida rapidamente.
• Ocorrências de caráter urgente necessitam de
tratamento médico e muitas vezes de cirurgia,
contudo, possuem um caráter menos imediatista.
• Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido
de “não aceita demora”
Urgência é uma ameaça em um futuro
próximo, que pode vir a se tornar uma
emergência se não for solucionada.
11. Emergência
• Équando há uma situação crítica ou algo
iminente, com ocorrência de perigo;
incidente; imprevisto.
• Circunstância que exige uma cirurgia ou
intervenção médica de imediato.
• Emergência apresenta ameaça imediata
para a vida do paciente
12. Urgência
• Fraturas, luxações ou cortes
profundos sem hemorragia
grave
• Crise de asma brônquica sem
falta de ar grave
• Transtornos psiquiátricos,
confusão mental ou sonolência
• Dor abdominal de moderada
intensidade
• Retenção urinária em pacientes
idosos
• Dor de cabeça forte sem
alteração do nível de
consciência
• Dor intensa em qualquer parte
do corpo
• Idoso debilitado e em mau
estado geral
Emergência
• Perda aguda da consciência,
convulsões ou sintomas de
acidente vascular cerebral – AVC
• Parada cardíaca
• Dor forte no peito
• Redução importante da pressão,
sobretudo de associada a palidez
e sudorese
• Frequência de pulso menor que
40/min ou maior que 150 por min
• Falta de ar intensa ou saturação
de oxigênio
• Hemorragia intensa, indicada não
só pelo volume de sangue perdido,
mas também por palidez e
sudorese
• Intoxicação com alteração do
estado mental
13.
14. •
• Caracterização da Unidade de Emergência:
• Recepção e sala de espera onde a ficha clinica é realizada.
• Salas das emergências.
• Posto de enfermagem-local onde as medicações são preparadas
• Sala de traumatologia-local específico
• Salas de observação-quando o paciente necessita de um
período mais prolongado de observação;
15. • O setor de RX, o Centro Cirúrgico e a UTI
devem ser localizadas próximo à unidade de
emergência.
• Paredes revestidas com material: lisas,
impermeável, resistente, ausente de solução de
continuidade.
• Piso revestido com material liso, impermeável,
antiderrapante, resistente aos produtos de
limpeza e desinfetantes e com ausência de
soluções de continuidade.
16.
17.
18.
19. TRIAGEM
É um método utilizado para classificar os
clientes de acordo com a gravidade dos traumas
ou doenças.
Consiste numa avaliação sucinta dos clientes, a
fim de determinar o nível de gravidade ou
prioridade da assistência.
20. EMERGÊNCIA
Estas condições são potencialmente ameaçadoras à
vida ou à ação normal de qualquer órgão;
apresentam a mais alta prioridade.
URGÊNCIA
Estas condições são graves, mas geralmente não
perigosas, podemos considerá-las com segunda
prioridade.
CLASSIFICAÇÃO NA TRIAGEM
21. TRIAGEM
A triagem consiste na obtenção de um histórico
focalizado na principal queixa do paciente.
SSVV:
Temperatura,
Pulsação,
P.A,
Respiração,
Nível de consciência.
22.
23. PRIORIDADE MÁXIMA
o Parada cardíaca e respiratória.
o Artéria seccionada.
o Ferimento torácico fechado com aparente perfuração de pulmão.
o Ferimentos torácicos e abdominais abertos.
o Ferimento aberto do olho.
o Hipotensão grave (choque)
o Hipertensão grave.
o Inconsciência.
o Intoxicação medicamentosa severa.
o Inalação de substâncias tóxicas.
o Perda de um membro.
o Politraumatismo.
o Queimaduras extensas.
o Queimadura química no olho.
24. PRIORIDADE MODERADA
o Alteração da consciência;
o Anomalias do ritmo cardíaco.
o Dificuldade respiratória.
o Dor nas costas com ou sem suspeita de lesão da coluna cervical.
o Dor abdominal ou dorsal aguda.
o Comportamento violento.
o Confusão súbita.
o Hematúria grave.
o Hemoptise (Secreções com sangue) hematêmese (vômito com
sangue) melena(sangue nas fezes)
o Corpo estranho no olho.
o Síncope(perda do sentido devido a deficiência de irrigação
sanguínea.
o Paresia e parestesia.
25. PRIORIDADE MÍNIMA
o Ansiedade.
o Abscesso.
o Dispnéia leve.
o Dor dorsal após traumatismo, sem déficitneurológico.
o Fraturas simples.
o Luxações.
o Pequena laceração de tecidos moles.
o Perda significante de peso.
o Fraqueza crônica.
o Cefaléia crônica.
26. Habilidades a serem desenvolvidas para o
atendimento de urgência e emergência:
• Reconhecer situações de urgência e
emergência, aplicando suporte básico e/ou
avançado de vida.
• Utilizando medidas de prevenção aos riscos
ocupacionais.
• Prestar cuidados de enfermagem ao paciente em
situaçãodeDOR naurgência eemergência
27. Habilidades a serem desenvolvidas para o
atendimento de urgência e emergência:
Prestar cuidados de enfermagem em urgência e
emergência, junto com a equipe multiprofissional em
saúde, a clientes em situações de emergências
obstétricas;
Identificar situações de urgência e emergência em
saúde mental e prestar cuidados específicos;
28. Habilidadesa seremdesenvolvidaspara o
atendimentodeurgênciae emergência:
Prestar cuidados ao cliente em situação de
eventos com múltiplas vítimas, desastres e
catástrofes;
Preparar e orientar o cliente para a realização
de procedimentos e exames em urgência e
Emergência, garantindo segurança, conforto e
privacidade.
29. Pré-hospitalar fixo: Unidades Básicas de
Saúde (UBSs); Ambulatórios especializados,
Unidade de ProntoAtendimento (UPA);
Pré-hospitalar móvel: Samu 192, Sistema
Resgate e ambulâncias da iniciativa privada,
entre outros.
Redehospitalar: Média e alta complexidade.
30. DEFINIÇÕES
• PrimeirosSocorros:
• Atendimento prestado, inclusive por leigos,
para manter a vida e evitar o agravamento das
condições até o recebimento da assistência
especializada.
31. AtendimentoPréHospitalar
Atendimento prestado por profissionais da
área da saúde, treinados e capacitados para
prover os cuidados iniciais ao cliente, de
forma organizada e sistematizada, seguido de
transporte até serviço de saúde que
proporcionará o tratamento definitivo.
32. RESGATE
• Consiste na retirada do indivíduo de um local,
por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo
não possasair sozinho em segurança.
• Pode ser necessário o uso de materiais e
equipamentos especiais para efetuar a retirada,
além de treinamento específico para realizar
essesprocedimentos.
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42. TIPOSDEAMBULÂNCIAS
Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado
ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que
não apresentam risco de vida, para remoções simples e
de carátereletivo.
Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo
destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes
com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
desconhecido, não classificado com potencial
hospitalar de pacientes com risco de vida
de
necessitar de intervenção médica no local e/oudurante
transporteaté o serviço de destino.
43. Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de
atendimento de urgências pré-hospitalares de
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em
locais de difícil acesso, com equipamentos de
salvamento (terrestre aquático ealturas).
Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado:
veículo destinado ao atendimento e transporte de
pacientes de alto risco em emergências pré-
hospitalares e/ou de transporte interhospitalar
que necessitam de cuidados médicos intensivos.
Deve contar com os equipamentos médicos
necessários para estafunção.
44. TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: de asa
fixa ou rotativa, utilizada para transporte inter-
hospitalar de pacientes; e aeronave de asa
equipamentos médicos homologados
rotativa para ações de resgate, dotada de
pelo
Departamento de Aviação Civil(DAC).
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico:
veículo motorizado aquaviário,
transporte por via marítima ou
médicos
de pacientes
necessários
conforme
destinado ao
fluvial, com
ao
sua
equipamentos
atendimento
gravidade.
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50.
51.
52. o socorrista, parentes da vítima ou a própria
vítima recebe orientações do médico
regulador que decide pelo envio de
ambulância de suporte básico ou avançado
com equipe habilitada em atendimento a
situações de urgência, caso avalie que seja
necessáriodisponibilizar esserecurso.
Ao pedir ajuda por meio da CENTRAL DE
REGULAÇÃO
SAMU 192 ou CORPO DE BOMBEIRO 193
53. REGULAÇÃO
O médico regulador autoriza o transporte do
cliente diante do problema de saúde relatado
pela equipe local de atendimento pré-
hospitalar (APH), por meio de comunicação
por telefone ourádio.
55. materiais e
Cada veículo é equipado com
equipamentos específicos, tripulado por
profissionais com diferentes atribuições que
compõem as equipes, segundo o tipo de
caso,
suporte
atendimento destinado aprestar, no
suporte básico de vida (SBV) ou
avançado de vida (SAV).
56. Os veículos de SA
V são equipados com
materiais médico-hospitalar, equipamentos e
medicamentos, permitindo a estabilização do
cliente e seu transporte para o hospital.
Profissionais da área de segurança, como
policiais rodoviários e bombeiros identificam
situações de risco e realizam manobras de
salvamento, resgate e, quando necessário, o
suporte básico de vida (SBV).
57. ATENDIMENTO HOSPITALAR
As unidades de emergência hospitalares ou
pronto-socorros oferecem atendimento
imediato e ininterrupto aos pacientes adultos
ou crianças em estado crítico ou
potencialmente crítico.
58. ATENDIMENTO HOSPITALAR
• A unidade de emergência é caracterizada pelo
fluxo intenso de pessoas, rotatividade de
pacientes que procuram o serviço devido a
gravidade das condições em que e encontram.
• Aestrutura física adequada é normatizada
pela Resoluçãode Diretoria Colegiada (RDC),
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).