SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Assitência de Enfermagem
Oncológica
Profª CARLA SOUSA
Turma: F-2023.6.368
Aspectos Legais
• O Instituto Nacional de Câncer e o processo
de acreditação hospitalar.
– Política Nacional de Atenção Oncológica (Portaria
nº 2.439, de 08 de dezembro de 2005)
• Institui a PNAO: Promoção, Prevenção, Diagnóstico,
Tratamento, Reabilitação e Cuidados Paliativos, a ser
implementada em todas as unidades federadas,
respeitadas as competências das três esferas de gestão
– Portaria número 62 do Ministério da Sáude
– UNACON e CACON
UNACON E CACON
• UNACON: hospital que possua condições técnicas,
instalações físicas, equipamentos e recursos
humanos adequados à prestação de assistência
especializada de alta complexidade para o
diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres
mais prevalentes no Brasil.
• CACON: o hospital que possua as condições técnicas,
instalações físicas, equipamentos e recursos
humanos adequados à prestação de assistência
especializada de alta complexidade para o
diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos
de câncer.
• Necessidade de sistematização da assistência
para atender as necessidades das pessoas
assistidas e para obtenção do certificado da
acreditação hospitalar.
• Movimento marcado pelas estratégias que
envolvem os tipos de planejamento:
– Planejamento estratégico
– Planejamento tático
– Planejamento operacional
• O planejamento estratégico é o planejamento no
nível global, institucional, correspondendo às ações
do enfermeiro nos aspectos administrativos na
determinação da metodologia assistencial a ser
aplicada no serviço.
• O planejamento tático é mais detalhado que o
anterior, pois corresponde a decisões relativas a
adaptações da metodologia assistencial para os
diferentes perfis de clientelas assistidos na unidade.
• O planejamento operacional compreende o
planejamento da assistência de enfermagem de
forma individualizada. Constitui-se na aplicação do
processo de enfermagem de acordo com a filosofia
institucional e do enfermeiro (CIANCIARULLO, 2002).
Planejamento operacional
• Aplicação das fases do processo de
enfermagem (Resolução COFEN 358/2009),
bem como do(s) referencial(is) teórico(s) da
enfermagem.
• Gerenciamento do cuidado de enfermagem.
• Articulação das duas dimensões do processo
de trabalho do enfermeiro:
– Dimensão gerencial
– Dimensão assistencial
A SAE na oncologia
• Condição crônica de saúde, caracterizada como um
problema de saúde pública, visto os elevados índices
de morbi-mortalidade.
• O Câncer é responsável pela 2ª causa de morte por
doença.
• O INCA é o órgão responsável pelas publicações que
direcionam as práticas assistenciais, bem como os
dados epidemiológicos.
• Estimativas para 2011: aproximadamente 500.000
novos casos.
• Mútiplas demandas de cuidado, incluindo a família,
que abrangem os aspectos biológicos, sociais,
espirituais, emocionais e culturais.
Ações de Enfermagem
• Histórico de enfermagem: variação de acordo
com o nível de atenção, proposta terapêutica
e referencial teórico.
– Abordagem interdisciplinar
– Importância do enfermeiro como elo da equipe,
visando o direcionamento do atendimento das
necessidades de cuidado das pessoas.
– Aplicação de instrumentos para coleta de dados,
que devem ser construídos de forma conjunta.
Ações de Enfermagem
• Diagnósticos de enfermagem
• Planejamento
• Implementação
• Avaliação
– Importância dos registros.
– Aspecto legal: Lei 7.498/86 que regulamenta o
exercício profissional da enfermagem.
Para a Organização Mundial de Saúde o conceito
de Cuidados Paliativos é definido como uma
abordagem que tem como objetivo promover a
qualidade de vida, dos clientes e famílias que
enfrentam problemas associados com doenças que
põem em risco a vida, através da prevenção e alívio
do sofrimento, por meio de identificação precoce,
avaliação correta e tratamento da dor e outros
problemas de ordem física, psicossocial e espiritual
(WHO, 2005).
SAE na oncologia – cuidados
paliativos
SAE na oncologia – cuidados
paliativos
• Principais fatores restritivos que requerem
planejamento estratégico:
– Déficit de recursos humanos e materiais
– Déficit de conhecimento
– Deficiência da abordagem na graduação
– Pouca valorização da SAE
– Política institucional desfavorável
– Grande demanda de ações administrativas
– Falta de liderança da equipe
– Insegurança
– Descontinuidade da implementação nas mudanças de turnos
– Questões salariais
– Complexidade do cenário e do perfil da clientela
Núcleos de sentido Unidades Temáticas
 Desejo futuro de implantação da SAE e valorização da prática de
enfermagem organizada e sistematizada;
 Fases incompletas do processo de enfermagem;
 Dificuldades para colocar a SAE em prática;
 Falta de conhecimento.
O reconhecimento da situação
atual: uma visão compartilhada
da fase de implantação da SAE
 Complexidade da SAE e do perfil dos clientes;
 Déficit de recursos humanos;
 Acúmulo de funções;
 Necessidade de envolvimento e compromisso de todas as
pessoas;
 Falta de credibilidade na SAE;
 Déficit na formação com relação à SAE e às bases teóricas de
enfermagem.
Os desafios à implantação da
SAE: a complexidade do
processo e do contexto de
atuação
 Curso como uma estratégia inicial da fase de implantação da
SAE;
 Educação permanente;
 Levantamento dos problemas e dos principais diagnósticos de
enfermagem em cuidados paliativos;
 Escolha do referencial teórico;
 Capacitação em exame físico;
 Aplicação do processo de enfermagem em uma pequena amostra
de clientes.
O aprendizado em equipe como
uma estratégia organizacional à
implantação da SAE
Incertezas da
vida e da
proximidade da
morte
Contexto complexo
de atenção à saúde
das pessoas
Reavaliações que
fogem às regras
e padrões
Instabilidade do
quadro clínico.
Múltiplas demandas
de cuidado
Ação e decisão
diante da
urgência e
incerteza
Realidade que precisa ser
gerenciada pelo
enfermeiro
Atenção paliativa oncológica: contexto da internação
hospitalar
Dimensão
Gerencial
Dimensão
Assistencial
GERENCIAMENTO DO CUIDADO
DE ENFERMAGEM
Gerenciamento do cuidado de
enfermagem na atenção paliativa
Gerenciando o cuidado de enfermagem na atenção paliativa oncológica no
atendimento das necessidades da pessoa hospitalizada e do seu cuidador,
valorizando o cuidar e sua complexidade
FENÔMENO CENTRAL
Os enfermeiros gerenciam o cuidado de enfermagem na atenção paliativa
oncológica no atendimento das necessidades da pessoa hospitalizada e do
seu cuidador, por meio da valorização do desenvolvimento de aptidões para
alcance dos objetivos de cuidado, para compor a nova ordem no cenário,
diante das relações dialógicas ordem/desordem, vida/morte, e para vencer
as dificuldades relacionadas com os limites pessoais, coletivos e
institucionais.
TESE DEFENDIDA
Numa época de mudanças velozes a
enfermagem busca acompanhar os avanços
técnico-científicos da área de saúde de modo
a qualificar a assistência aos clientes. Nesse
contexto, a SAE é uma exigência atual no
âmbito da organização das instituições de
saúde em decorrência dos sistemas de
avaliação dos serviços, promovendo maior
visibilidade da profissão.
Vale ressaltar que a aplicação de uma
metodologia assistencial, por si só, não
garante a assistência ética e holística,
principalmente nas situações de atendimento
a clientes em cuidados paliativos em
oncologia. Mas, a prática da enfermagem
sistematizada tem demonstrado a melhoria da
qualidade da assistência e do atendimento das
necessidades das pessoas. Está em nossas
decisões a possibilidade de fazer o melhor.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a SAE na oncológica - cuidados paliativos

Aula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.ppt
Aula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.pptAula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.ppt
Aula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.pptCristianodaRosa5
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de EnfermagemSistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de EnfermagemWhevergton Santos
 
Tema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel PrTema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel PrLeonardo Savassi
 
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose HepáticaProcesso de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepáticacuidadoaoadulto
 
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose HepáticaProcesso de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepáticacuidadoaoadulto
 
Cirurgia da Obesidade Morbida
Cirurgia da Obesidade MorbidaCirurgia da Obesidade Morbida
Cirurgia da Obesidade MorbidaAdriana Rickli
 
Dra. lina - 20/09/2012
Dra. lina - 20/09/2012Dra. lina - 20/09/2012
Dra. lina - 20/09/2012Anais IV CBED
 
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...rrbonci
 
Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e Emergência
Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e EmergênciaGerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e Emergência
Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e EmergênciaAroldo Gavioli
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeAroldo Gavioli
 
Tema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel PrTema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel PrLeonardo Savassi
 
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE Guilherme Barcellos
 
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciárioAtenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciárioUNIME
 
A fisioterapia intensiva oncofuncional
A fisioterapia intensiva oncofuncional A fisioterapia intensiva oncofuncional
A fisioterapia intensiva oncofuncional Iapes Ensino
 
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfAULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfnagelasouza1
 

Semelhante a SAE na oncológica - cuidados paliativos (20)

Aula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.ppt
Aula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.pptAula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.ppt
Aula - Regilene - POLITICA DE ATENCAO UE-14fev17-Tarde.ppt
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de EnfermagemSistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de Enfermagem
 
Luis Fernando Rolim
Luis Fernando RolimLuis Fernando Rolim
Luis Fernando Rolim
 
Artigo 1.pdf
Artigo 1.pdfArtigo 1.pdf
Artigo 1.pdf
 
Tema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel PrTema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Apresentacao Oral Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
 
A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZA
A ORGANIZAÇÃO  DA  ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE:  A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZAA ORGANIZAÇÃO  DA  ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE:  A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZA
A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZA
 
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose HepáticaProcesso de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
 
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose HepáticaProcesso de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
 
Cirurgia da Obesidade Morbida
Cirurgia da Obesidade MorbidaCirurgia da Obesidade Morbida
Cirurgia da Obesidade Morbida
 
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
 
Brasília Saudável
Brasília SaudávelBrasília Saudável
Brasília Saudável
 
Dra. lina - 20/09/2012
Dra. lina - 20/09/2012Dra. lina - 20/09/2012
Dra. lina - 20/09/2012
 
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...
USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NA IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE ...
 
Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e Emergência
Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e EmergênciaGerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e Emergência
Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e Emergência
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
 
Tema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel PrTema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
Tema Livre Poster Apresentado No I Cobrad Cascavel Pr
 
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
 
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciárioAtenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
 
A fisioterapia intensiva oncofuncional
A fisioterapia intensiva oncofuncional A fisioterapia intensiva oncofuncional
A fisioterapia intensiva oncofuncional
 
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfAULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 

Último (8)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 

SAE na oncológica - cuidados paliativos

  • 1. Assitência de Enfermagem Oncológica Profª CARLA SOUSA Turma: F-2023.6.368
  • 2. Aspectos Legais • O Instituto Nacional de Câncer e o processo de acreditação hospitalar. – Política Nacional de Atenção Oncológica (Portaria nº 2.439, de 08 de dezembro de 2005) • Institui a PNAO: Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento, Reabilitação e Cuidados Paliativos, a ser implementada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão – Portaria número 62 do Ministério da Sáude – UNACON e CACON
  • 3. UNACON E CACON • UNACON: hospital que possua condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil. • CACON: o hospital que possua as condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer.
  • 4. • Necessidade de sistematização da assistência para atender as necessidades das pessoas assistidas e para obtenção do certificado da acreditação hospitalar. • Movimento marcado pelas estratégias que envolvem os tipos de planejamento: – Planejamento estratégico – Planejamento tático – Planejamento operacional
  • 5. • O planejamento estratégico é o planejamento no nível global, institucional, correspondendo às ações do enfermeiro nos aspectos administrativos na determinação da metodologia assistencial a ser aplicada no serviço. • O planejamento tático é mais detalhado que o anterior, pois corresponde a decisões relativas a adaptações da metodologia assistencial para os diferentes perfis de clientelas assistidos na unidade. • O planejamento operacional compreende o planejamento da assistência de enfermagem de forma individualizada. Constitui-se na aplicação do processo de enfermagem de acordo com a filosofia institucional e do enfermeiro (CIANCIARULLO, 2002).
  • 6. Planejamento operacional • Aplicação das fases do processo de enfermagem (Resolução COFEN 358/2009), bem como do(s) referencial(is) teórico(s) da enfermagem. • Gerenciamento do cuidado de enfermagem. • Articulação das duas dimensões do processo de trabalho do enfermeiro: – Dimensão gerencial – Dimensão assistencial
  • 7. A SAE na oncologia • Condição crônica de saúde, caracterizada como um problema de saúde pública, visto os elevados índices de morbi-mortalidade. • O Câncer é responsável pela 2ª causa de morte por doença. • O INCA é o órgão responsável pelas publicações que direcionam as práticas assistenciais, bem como os dados epidemiológicos. • Estimativas para 2011: aproximadamente 500.000 novos casos. • Mútiplas demandas de cuidado, incluindo a família, que abrangem os aspectos biológicos, sociais, espirituais, emocionais e culturais.
  • 8. Ações de Enfermagem • Histórico de enfermagem: variação de acordo com o nível de atenção, proposta terapêutica e referencial teórico. – Abordagem interdisciplinar – Importância do enfermeiro como elo da equipe, visando o direcionamento do atendimento das necessidades de cuidado das pessoas. – Aplicação de instrumentos para coleta de dados, que devem ser construídos de forma conjunta.
  • 9. Ações de Enfermagem • Diagnósticos de enfermagem • Planejamento • Implementação • Avaliação – Importância dos registros. – Aspecto legal: Lei 7.498/86 que regulamenta o exercício profissional da enfermagem.
  • 10. Para a Organização Mundial de Saúde o conceito de Cuidados Paliativos é definido como uma abordagem que tem como objetivo promover a qualidade de vida, dos clientes e famílias que enfrentam problemas associados com doenças que põem em risco a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual (WHO, 2005). SAE na oncologia – cuidados paliativos
  • 11. SAE na oncologia – cuidados paliativos • Principais fatores restritivos que requerem planejamento estratégico: – Déficit de recursos humanos e materiais – Déficit de conhecimento – Deficiência da abordagem na graduação – Pouca valorização da SAE – Política institucional desfavorável – Grande demanda de ações administrativas – Falta de liderança da equipe – Insegurança – Descontinuidade da implementação nas mudanças de turnos – Questões salariais – Complexidade do cenário e do perfil da clientela
  • 12. Núcleos de sentido Unidades Temáticas  Desejo futuro de implantação da SAE e valorização da prática de enfermagem organizada e sistematizada;  Fases incompletas do processo de enfermagem;  Dificuldades para colocar a SAE em prática;  Falta de conhecimento. O reconhecimento da situação atual: uma visão compartilhada da fase de implantação da SAE  Complexidade da SAE e do perfil dos clientes;  Déficit de recursos humanos;  Acúmulo de funções;  Necessidade de envolvimento e compromisso de todas as pessoas;  Falta de credibilidade na SAE;  Déficit na formação com relação à SAE e às bases teóricas de enfermagem. Os desafios à implantação da SAE: a complexidade do processo e do contexto de atuação  Curso como uma estratégia inicial da fase de implantação da SAE;  Educação permanente;  Levantamento dos problemas e dos principais diagnósticos de enfermagem em cuidados paliativos;  Escolha do referencial teórico;  Capacitação em exame físico;  Aplicação do processo de enfermagem em uma pequena amostra de clientes. O aprendizado em equipe como uma estratégia organizacional à implantação da SAE
  • 13. Incertezas da vida e da proximidade da morte Contexto complexo de atenção à saúde das pessoas Reavaliações que fogem às regras e padrões Instabilidade do quadro clínico. Múltiplas demandas de cuidado Ação e decisão diante da urgência e incerteza Realidade que precisa ser gerenciada pelo enfermeiro Atenção paliativa oncológica: contexto da internação hospitalar
  • 14. Dimensão Gerencial Dimensão Assistencial GERENCIAMENTO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM Gerenciamento do cuidado de enfermagem na atenção paliativa
  • 15. Gerenciando o cuidado de enfermagem na atenção paliativa oncológica no atendimento das necessidades da pessoa hospitalizada e do seu cuidador, valorizando o cuidar e sua complexidade FENÔMENO CENTRAL Os enfermeiros gerenciam o cuidado de enfermagem na atenção paliativa oncológica no atendimento das necessidades da pessoa hospitalizada e do seu cuidador, por meio da valorização do desenvolvimento de aptidões para alcance dos objetivos de cuidado, para compor a nova ordem no cenário, diante das relações dialógicas ordem/desordem, vida/morte, e para vencer as dificuldades relacionadas com os limites pessoais, coletivos e institucionais. TESE DEFENDIDA
  • 16. Numa época de mudanças velozes a enfermagem busca acompanhar os avanços técnico-científicos da área de saúde de modo a qualificar a assistência aos clientes. Nesse contexto, a SAE é uma exigência atual no âmbito da organização das instituições de saúde em decorrência dos sistemas de avaliação dos serviços, promovendo maior visibilidade da profissão.
  • 17. Vale ressaltar que a aplicação de uma metodologia assistencial, por si só, não garante a assistência ética e holística, principalmente nas situações de atendimento a clientes em cuidados paliativos em oncologia. Mas, a prática da enfermagem sistematizada tem demonstrado a melhoria da qualidade da assistência e do atendimento das necessidades das pessoas. Está em nossas decisões a possibilidade de fazer o melhor.