SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
A cultura e o Iluminismo em
Portugal face à Europa

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
O método experimental e o progresso no conhecimento
do Homem e da Natureza
Ao longo dos séculos XVII e XVIII vão-se dar progressos nas
ciências e no conhecimento humano que vão mudar a forma
como o Mundo era entendido;
A intervenção divina, ou do Diabo, ou mesmo a conjugação de
determinados astros era a explicação para determinados
fenómenos físicos e naturais;
A Ciência assentava nos conhecimentos dos Antigos como
Aristóteles, Ptolomeu, Santo Agostinho e outros cujas
afirmações eram consideradas inquestionáveis;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

2
Durante o Renascimento nasceu o espírito crítico, embora
limitado a um pequeno grupo de intelectuais;
Os Descobrimentos trouxeram novos conhecimentos sobre o
Mundo, as culturas, fauna, flora e povos existentes;
Na Europa surgem associações científicas onde se
organizam debates e conferências, algumas tornam-se
instituições nacionais;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

3
Surge o gosto pela observação dos fenómenos naturais e
físicos;
Desenvolvem-se as ideais que:
Só a observação direta torna possível o conhecimento;
O conhecimento aumenta constantemente;
O progresso científico contribui para melhorar as condições
da Humanidade;
Dá-se início a uma revolução científica;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

4
A partir do século XVI desenvolve-se o método do
experiencialismo;
Francis Bacon (1561-1626) foi um dos percursores afirmou
que para conhecer a verdade era preciso:
Observar os factos;
Formular hipóteses;
Repetir a experiência;
Formular a lei.

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

5
René Descartes (1596-1651)
Elaborou o princípio da dúvida metódica, isto é, não admitir
qualquer coisa como verdadeira sem existirem evidências
nesse sentido;
Baruch Spinoza (1632-1677) afirmou a superioridade da
razão;
Wilhelm Leibniz (1646-1716) defende o princípio da Razão,
A ciência começava a desvendar os segredos da
Natureza, e o Homem aumenta o conhecimento que tem de
si e da Natureza.

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

6
O conhecimento do Homem
A ciência médica desenvolve-se lentamente;
Em 1628, William Harvey publica as suas descobertas sobre a
circulação sanguínea;
A medicina progride ao longo do século XVIII e vai ser uma
das responsáveis pelo crescimento demográfico que se
verifica no século;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

7
No século XVII, com Galileu começa a revolução da
conceção do Universo;
Foi o primeiro a olhar para o Universo através de um
telescópio;
Galileu vai corroborar as teses heliocêntricas de Nicolau
Copérnico;
Apesar da perseguição, por parte da Inquisição às ideias
divulgadas por Galileu, o conhecimento divulga-se e vai
aumentado;
Isaac Newton (1642-1727) descobre as leis da gravidade e
formula a hipótese de um universo infinito ;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

8
No século XVIII as academias científicas tornam-se vulgares
e aparecem em quase todas as capitais europeias;
Os jornais e boletins científicos proliferam;
As Universidades criam laboratórios modernos;
As ideias científicas discutem-se e divulgam-se com uma
rapidez nunca antes vista na História;
Surgem novos instrumentos científicos: telescópico,
microscópio, barómetro, termómetro, relógio de pêndulo, etc.;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

9
Toda esta evolução cientifica e cultural é limitada a um
grupo de intelectuais:
Todas estas inovações eram ignoradas pela maior parte da
população europeia, sobretudo nos países do Sul, onde o
analfabetismo predominava;
As mentalidades continuavam sem grande evolução;
A Igreja oferecia grande resistência à mudança;
Os cientistas e filósofos eram vistos com grande desconfiança
e muitas vezes perseguidos pela Inquisição;
A Igreja receava que as novas ideias levassem os católicos a
duvidarem da fé e, por isso, contestassem a autoridade do
clero;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

10
Realizam-se, nos séculos XVII e XVIII, um grande número de
invenções e de inovações técnicas;
Nos finais do século XVII, Denis Papin, descobriu a força do
vapor;
Newcomen, criou uma máquina chamada bomba a vapor
utilizadas nas minas;
James Watt, na segunda metade do século XVIII, desenvolve
a máquina a vapor;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

11
No século XVIII, os irmãos Montgolfier, fazem experiências
com balões de ar aquecido;
Em Portugal, o padre Bartolomeu de Gusmão faz experiências
com um balão a que chamou “Passarola”;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

12
Alarga-se o conhecimento do Mundo;
Depois da época dos Descobrimentos liderada pelos países
ibéricos (século XV e XVI), são os países do Norte da Europa
(em especial a Inglaterra, França e a Holanda) que passam a
liderar as viagens de descobertas;
Realizam-se viagens e expedições que aumentam o
conhecimento do Mundo;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

13
A Filosofia das Luzes. O Iluminismo
No século XVIII desenvolve-se a crença no valor da razão
humana como motor do progresso, primeiro aplicada às
ciências e logo nas reflexões sobre o desenvolvimento das
sociedades humanas;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

14
O uso da Razão conduziria ao aperfeiçoamento moral do
Homem, das relações sociais e das formas do poder político,
promovendo a igualdade e a justiça;
A Razão seria a luz que guiaria a Humanidade;
Era a saídas das trevas, o século XVIII, por isso ficou
conhecido pro século das Luzes;
Luzes ou Humanismo designa o conjunto das novas ideias
que marcaram a época;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

15
Iluminismo – corrente filosófica
que se desenvolveu na Europa
durante o século XVIII e que se
caracterizou pela crítica à
autoridade política e religiosa,
pela afirmação da liberdade e
pela confiança na Razão e na
ciência como meios de atingir a
felicidade humana;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

16
Emanuel Kant exalta o poder da razão;
Voltaire defendeu a tolerância religiosa;
D’Alambert e Diderot publicam a primeira enciclopédia;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

17
D’Alembert e Diderot
publicaram a primeira
Enciclopédia (1751);
A Enciclopédia pretendia ser
um sumário de todo o
conhecimento humano;
Apesar de vários percalços e
perseguições o último volume
da Enciclopédia foi publicado
em 1780;
Contribuiu para os avanços da
ciência e da técnica e para a
difusão das ideias iluministas.
A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

18
Na segunda metade do século XVIII, alguns monarcas
absolutos europeus levaram a cabo reformas para aplicar
estas ideias iluministas, para promoverem o desenvolvimento
económico e cultural dos seus países. São os déspotas
iluminados ou déspotas esclarecidos;
É o caso de D. José I, em Portugal;
No entanto, os déspotas iluminados, não satisfazem
totalmente os ideais iluministas;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

19
O movimento iluminista era dinamizado pela burguesia;
A burguesia queria mudanças, tinha dinheiro e cultura mas
não tinham o poder político;
Muitos burgueses ambicionavam governar os seus países;
Montesquieu (1689-1755) formula a teoria da divisão dos
poderes: poder legislativo (formular leis); poder executivo
(executar essas leis) e poder judicial (julgar quem desrespeita
as leis);
Segundo Montesquieu só a separação destes poderes
garantia a liberdade dos cidadãos;
Esta ideia foi adotada em quase todas as constituições saídas
das revoluções liberais;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

20
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), defende a liberdade e
a igualdade de direitos de todos os cidadãos;
No seu livro “O Contrato Social” defende a ideia que a
soberania (o poder de dirigir a sociedade) está no povo que
delega esse poder nos governantes;
São estas as bases do liberalismo político;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

21
A difusão do pensamento das luzes
Os iluministas defendiam ideais que eram opostos à
sociedade em que viviam, as suas críticas à sociedade, ao
absolutismo, à Igreja suscitaram, nos setores mais
retrógradas da sociedade críticas e perseguições;
Muitos iluministas foram perseguidos, exilados e presos;
As ideias iluministas tornaram o centro da discussão
intelectual da época, eram discutidas em salões
aristocráticos, cafés, clubes privados, etc.;
Influenciaram as Academias e tiveram eco na imprensa;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

22
Portugal, na segunda metade do século XVIII, era um país
onde as ideias iluministas ainda não tinham chegado;
A Inquisição perseguia todos aqueles que defendiam as
novas ideias;
O ensino continuava dominado pela Companhia de Jesus que
recusava integrar as novas ideias, o ensino experimental e
descobertas cientificas nas escolas;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

23
Os estrangeirados

A filosofia iluminista colocava o ensino no centro da política
pois considerava a ignorância como o grande travão da
evolução dos povos;
Os estrangeirados foram os grandes divulgadores das ideias
iluministas em Portugal;
Estas, conscientes do atraso do país, publicam vários livros e
outras publicações que influenciaram as decisões políticas;
Os estrangeirados eram portugueses que tendo vivido no
estrangeiro tomaram contacto com o progresso e pretendiam
implementá-lo em Portugal;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

24
Principais estrangeirados e a sua obra:
Martinho Mendonça, “Apontamentos para a Educação de um
Menino Nobre” (1734);
Ribeiro Sanches, “Cartas sobre a Educação da Mocidade”
(1759);
Luís António Verney, “O Verdadeiro Método de Estudar”
(1746);

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

25
O Marquês de Pombal iniciou um vasto programa de
reestruturação do ensino;
A expulsão da Ordem de Jesus, que se dedicava ao ensino,
tinha criado um vazio em muitas escolas do país;
Foram criados quase 500 postos para “mestres de escrever e
ler”, para promover o ensino das primeiras letras, aquilo que
hoje chamamos o ensino básico;
Foram fomentados os estudos para alunos que queriam
ingressar na Universidade para as disciplinas de Latim,
Grego, Retórica, Filosofia, etc., cerca de 360, o equivalente
ao atual ensino secundário;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

26
A Universidade de Évora, dirigida pelos jesuítas foi
encerrada;
A Universidade de Coimbra estava dominada por um ensino
muito antiquado e tradicional;
Em 1768 é criada a Junta da Previdência Literária para
estudar a reforma da Universidade;
Em 1772, a Universidade de Coimbra passa a ter novos
estatutos;
Estes vão no sentido de criar uma universidade moderna e
com métodos de ensino baseados no experiencialismo e
racionalismo;
A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

27
São criadas novas
faculdades e os cursos
tradicionais são reformados;
Pombal criou um imposto,
Subsídio Literário, para
subsidiar as reformas no
ensino (1772);
Pombal fundou a Aula do
Comércio (1759) para
preparar os comerciantes
para a sua atividade;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

28
A reforma pombalina do ensino insere-se na ideia, do estado
absoluto, de submeter, através da educação, os grupos
privilegiados e instruir a nova burguesia, sem qualquer
atenção à educação do povo;
Abolida a Inquisição foram criados outros órgãos incumbidos
da repressão e da censura de todos aqueles que se
opunham ao estado absoluto;

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

29
A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

30
Bibliografia:

Apresentação construída com base no livro

Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M.,
História 8, Raiz Editora, 2012

A cultura e o Iluminismo em Portugal
face à Europa

31

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesDaniela Paiva
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O IluminismoRui Neto
 
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquistaMÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquistaCarina Vale
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder políticocattonia
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regimecattonia
 
01 a geografia cultural europeia
01 a geografia cultural europeia01 a geografia cultural europeia
01 a geografia cultural europeiaVítor Santos
 
Portugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimePortugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimeCarlos Pinheiro
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaCarlos Pinheiro
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasSusana Simões
 
FILOSOFIA DAS LUZES
FILOSOFIA DAS LUZESFILOSOFIA DAS LUZES
FILOSOFIA DAS LUZEScattonia
 
02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundoVítor Santos
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medievalcattonia
 

Mais procurados (20)

O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das Luzes
 
O reinado de D.João V
O reinado de D.João VO reinado de D.João V
O reinado de D.João V
 
11 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 311 ha m4 u3 3
11 ha m4 u3 3
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquistaMÓDULO II- 10º ANO-  Idade média: reconquista
MÓDULO II- 10º ANO- Idade média: reconquista
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político2.1 estratificação social e poder político
2.1 estratificação social e poder político
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
01 a geografia cultural europeia
01 a geografia cultural europeia01 a geografia cultural europeia
01 a geografia cultural europeia
 
Poder régio
Poder régioPoder régio
Poder régio
 
Portugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimePortugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo Regime
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
Antigo regime
Antigo regimeAntigo regime
Antigo regime
 
História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicas
 
FILOSOFIA DAS LUZES
FILOSOFIA DAS LUZESFILOSOFIA DAS LUZES
FILOSOFIA DAS LUZES
 
02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medieval
 

Destaque

03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o realVítor Santos
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismoVítor Santos
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunosVítor Santos
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novasVítor Santos
 
F2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeF2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeVítor Santos
 
G1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrialG1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrialVítor Santos
 
G2 as revoluções liberais
G2 as revoluções liberaisG2 as revoluções liberais
G2 as revoluções liberaisVítor Santos
 
H1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializadoH1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializadoVítor Santos
 
H3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturaisH3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturaisVítor Santos
 
H2 o caso português
H2 o caso portuguêsH2 o caso português
H2 o caso portuguêsVítor Santos
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade materialVítor Santos
 
05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visívelVítor Santos
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporâneaVítor Santos
 
02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentosVítor Santos
 
03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formalVítor Santos
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporâneaVítor Santos
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunosVítor Santos
 
Quadro religião comparadas
Quadro religião comparadasQuadro religião comparadas
Quadro religião comparadasVítor Santos
 

Destaque (20)

03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas
 
F2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeF2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regime
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
 
G1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrialG1 a revolução agricola e arranque industrial
G1 a revolução agricola e arranque industrial
 
G2 as revoluções liberais
G2 as revoluções liberaisG2 as revoluções liberais
G2 as revoluções liberais
 
H1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializadoH1 o mundo industrializado
H1 o mundo industrializado
 
H3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturaisH3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturais
 
H2 o caso português
H2 o caso portuguêsH2 o caso português
H2 o caso português
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material
 
05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
 
02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos
 
03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos
 
Quadro religião comparadas
Quadro religião comparadasQuadro religião comparadas
Quadro religião comparadas
 
07 arte portuguesa
07 arte portuguesa07 arte portuguesa
07 arte portuguesa
 

Semelhante a F3 a cultura e o iluminismo em portugal

A cultura e o iluminismo em portugal face á Europa
A cultura e o iluminismo em portugal face á EuropaA cultura e o iluminismo em portugal face á Europa
A cultura e o iluminismo em portugal face á Europafabiopombo
 
Unidade 4 um século de mudanças século xviii
Unidade 4 um século de mudanças século xviiiUnidade 4 um século de mudanças século xviii
Unidade 4 um século de mudanças século xviiiVítor Santos
 
Aula 1 - Introdução ao século das luzes - Iluminismo
Aula 1 - Introdução ao século das luzes - IluminismoAula 1 - Introdução ao século das luzes - Iluminismo
Aula 1 - Introdução ao século das luzes - Iluminismosthefanydesr
 
revolução cientifica - iluminismo.pdf
revolução cientifica - iluminismo.pdfrevolução cientifica - iluminismo.pdf
revolução cientifica - iluminismo.pdfCarla Silva
 
As causas da revolução francesa
As causas da revolução francesaAs causas da revolução francesa
As causas da revolução francesastcnsaidjv
 
4 04 construcao da modernidade europeia.pptx
4 04 construcao da modernidade europeia.pptx4 04 construcao da modernidade europeia.pptx
4 04 construcao da modernidade europeia.pptxVítor Santos
 
Iluminismo, Revolução Francesa e Período Napoleônico
Iluminismo, Revolução Francesa e Período NapoleônicoIluminismo, Revolução Francesa e Período Napoleônico
Iluminismo, Revolução Francesa e Período NapoleônicoPaulo Alexandre
 
Iluminismo e Revolução Francesa
Iluminismo e Revolução FrancesaIluminismo e Revolução Francesa
Iluminismo e Revolução FrancesaPaulo Alexandre
 
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europalumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europaHCA_10I
 
Iluminismo1107
Iluminismo1107Iluminismo1107
Iluminismo1107pro2605
 
Fund1Mod01Rot1-[2012]guto
Fund1Mod01Rot1-[2012]gutoFund1Mod01Rot1-[2012]guto
Fund1Mod01Rot1-[2012]gutoGuto Ovsky
 
História 8º ano aula 2
História 8º ano   aula 2História 8º ano   aula 2
História 8º ano aula 2Eloy Souza
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecidoIluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecidoMozão Fraga
 
Filosofia da ilustração ou iluminismo
Filosofia da ilustração ou iluminismoFilosofia da ilustração ou iluminismo
Filosofia da ilustração ou iluminismoPaula de Jesus
 
Curso federação espírita fundamental i modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebio
Curso federação espírita fundamental i   modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebioCurso federação espírita fundamental i   modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebio
Curso federação espírita fundamental i modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebioRezadeiras
 

Semelhante a F3 a cultura e o iluminismo em portugal (20)

A cultura e o iluminismo em portugal face á Europa
A cultura e o iluminismo em portugal face á EuropaA cultura e o iluminismo em portugal face á Europa
A cultura e o iluminismo em portugal face á Europa
 
Unidade 4 um século de mudanças século xviii
Unidade 4 um século de mudanças século xviiiUnidade 4 um século de mudanças século xviii
Unidade 4 um século de mudanças século xviii
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
O Iluminismo
 O Iluminismo  O Iluminismo
O Iluminismo
 
Aula 1 - Introdução ao século das luzes - Iluminismo
Aula 1 - Introdução ao século das luzes - IluminismoAula 1 - Introdução ao século das luzes - Iluminismo
Aula 1 - Introdução ao século das luzes - Iluminismo
 
A filosofia iluminista
A filosofia iluministaA filosofia iluminista
A filosofia iluminista
 
revolução cientifica - iluminismo.pdf
revolução cientifica - iluminismo.pdfrevolução cientifica - iluminismo.pdf
revolução cientifica - iluminismo.pdf
 
As causas da revolução francesa
As causas da revolução francesaAs causas da revolução francesa
As causas da revolução francesa
 
4 04 construcao da modernidade europeia.pptx
4 04 construcao da modernidade europeia.pptx4 04 construcao da modernidade europeia.pptx
4 04 construcao da modernidade europeia.pptx
 
Iluminismo, Revolução Francesa e Período Napoleônico
Iluminismo, Revolução Francesa e Período NapoleônicoIluminismo, Revolução Francesa e Período Napoleônico
Iluminismo, Revolução Francesa e Período Napoleônico
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Iluminismo e Revolução Francesa
Iluminismo e Revolução FrancesaIluminismo e Revolução Francesa
Iluminismo e Revolução Francesa
 
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europalumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
 
Iluminismo1107
Iluminismo1107Iluminismo1107
Iluminismo1107
 
Fund1Mod01Rot1-[2012]guto
Fund1Mod01Rot1-[2012]gutoFund1Mod01Rot1-[2012]guto
Fund1Mod01Rot1-[2012]guto
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
História 8º ano aula 2
História 8º ano   aula 2História 8º ano   aula 2
História 8º ano aula 2
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecidoIluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido
 
Filosofia da ilustração ou iluminismo
Filosofia da ilustração ou iluminismoFilosofia da ilustração ou iluminismo
Filosofia da ilustração ou iluminismo
 
Curso federação espírita fundamental i modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebio
Curso federação espírita fundamental i   modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebioCurso federação espírita fundamental i   modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebio
Curso federação espírita fundamental i modulo i - roteiro 1 - [2008]euzebio
 

Mais de Vítor Santos

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdfVítor Santos
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdfVítor Santos
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdfVítor Santos
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdfVítor Santos
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdfVítor Santos
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdfVítor Santos
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdfVítor Santos
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdfVítor Santos
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdfVítor Santos
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdfVítor Santos
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdfVítor Santos
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdfVítor Santos
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdfVítor Santos
 

Mais de Vítor Santos (20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 

Último

Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

F3 a cultura e o iluminismo em portugal

  • 1. A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. O método experimental e o progresso no conhecimento do Homem e da Natureza Ao longo dos séculos XVII e XVIII vão-se dar progressos nas ciências e no conhecimento humano que vão mudar a forma como o Mundo era entendido; A intervenção divina, ou do Diabo, ou mesmo a conjugação de determinados astros era a explicação para determinados fenómenos físicos e naturais; A Ciência assentava nos conhecimentos dos Antigos como Aristóteles, Ptolomeu, Santo Agostinho e outros cujas afirmações eram consideradas inquestionáveis; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 2
  • 3. Durante o Renascimento nasceu o espírito crítico, embora limitado a um pequeno grupo de intelectuais; Os Descobrimentos trouxeram novos conhecimentos sobre o Mundo, as culturas, fauna, flora e povos existentes; Na Europa surgem associações científicas onde se organizam debates e conferências, algumas tornam-se instituições nacionais; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 3
  • 4. Surge o gosto pela observação dos fenómenos naturais e físicos; Desenvolvem-se as ideais que: Só a observação direta torna possível o conhecimento; O conhecimento aumenta constantemente; O progresso científico contribui para melhorar as condições da Humanidade; Dá-se início a uma revolução científica; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 4
  • 5. A partir do século XVI desenvolve-se o método do experiencialismo; Francis Bacon (1561-1626) foi um dos percursores afirmou que para conhecer a verdade era preciso: Observar os factos; Formular hipóteses; Repetir a experiência; Formular a lei. A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 5
  • 6. René Descartes (1596-1651) Elaborou o princípio da dúvida metódica, isto é, não admitir qualquer coisa como verdadeira sem existirem evidências nesse sentido; Baruch Spinoza (1632-1677) afirmou a superioridade da razão; Wilhelm Leibniz (1646-1716) defende o princípio da Razão, A ciência começava a desvendar os segredos da Natureza, e o Homem aumenta o conhecimento que tem de si e da Natureza. A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 6
  • 7. O conhecimento do Homem A ciência médica desenvolve-se lentamente; Em 1628, William Harvey publica as suas descobertas sobre a circulação sanguínea; A medicina progride ao longo do século XVIII e vai ser uma das responsáveis pelo crescimento demográfico que se verifica no século; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 7
  • 8. No século XVII, com Galileu começa a revolução da conceção do Universo; Foi o primeiro a olhar para o Universo através de um telescópio; Galileu vai corroborar as teses heliocêntricas de Nicolau Copérnico; Apesar da perseguição, por parte da Inquisição às ideias divulgadas por Galileu, o conhecimento divulga-se e vai aumentado; Isaac Newton (1642-1727) descobre as leis da gravidade e formula a hipótese de um universo infinito ; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 8
  • 9. No século XVIII as academias científicas tornam-se vulgares e aparecem em quase todas as capitais europeias; Os jornais e boletins científicos proliferam; As Universidades criam laboratórios modernos; As ideias científicas discutem-se e divulgam-se com uma rapidez nunca antes vista na História; Surgem novos instrumentos científicos: telescópico, microscópio, barómetro, termómetro, relógio de pêndulo, etc.; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 9
  • 10. Toda esta evolução cientifica e cultural é limitada a um grupo de intelectuais: Todas estas inovações eram ignoradas pela maior parte da população europeia, sobretudo nos países do Sul, onde o analfabetismo predominava; As mentalidades continuavam sem grande evolução; A Igreja oferecia grande resistência à mudança; Os cientistas e filósofos eram vistos com grande desconfiança e muitas vezes perseguidos pela Inquisição; A Igreja receava que as novas ideias levassem os católicos a duvidarem da fé e, por isso, contestassem a autoridade do clero; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 10
  • 11. Realizam-se, nos séculos XVII e XVIII, um grande número de invenções e de inovações técnicas; Nos finais do século XVII, Denis Papin, descobriu a força do vapor; Newcomen, criou uma máquina chamada bomba a vapor utilizadas nas minas; James Watt, na segunda metade do século XVIII, desenvolve a máquina a vapor; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 11
  • 12. No século XVIII, os irmãos Montgolfier, fazem experiências com balões de ar aquecido; Em Portugal, o padre Bartolomeu de Gusmão faz experiências com um balão a que chamou “Passarola”; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 12
  • 13. Alarga-se o conhecimento do Mundo; Depois da época dos Descobrimentos liderada pelos países ibéricos (século XV e XVI), são os países do Norte da Europa (em especial a Inglaterra, França e a Holanda) que passam a liderar as viagens de descobertas; Realizam-se viagens e expedições que aumentam o conhecimento do Mundo; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 13
  • 14. A Filosofia das Luzes. O Iluminismo No século XVIII desenvolve-se a crença no valor da razão humana como motor do progresso, primeiro aplicada às ciências e logo nas reflexões sobre o desenvolvimento das sociedades humanas; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 14
  • 15. O uso da Razão conduziria ao aperfeiçoamento moral do Homem, das relações sociais e das formas do poder político, promovendo a igualdade e a justiça; A Razão seria a luz que guiaria a Humanidade; Era a saídas das trevas, o século XVIII, por isso ficou conhecido pro século das Luzes; Luzes ou Humanismo designa o conjunto das novas ideias que marcaram a época; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 15
  • 16. Iluminismo – corrente filosófica que se desenvolveu na Europa durante o século XVIII e que se caracterizou pela crítica à autoridade política e religiosa, pela afirmação da liberdade e pela confiança na Razão e na ciência como meios de atingir a felicidade humana; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 16
  • 17. Emanuel Kant exalta o poder da razão; Voltaire defendeu a tolerância religiosa; D’Alambert e Diderot publicam a primeira enciclopédia; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 17
  • 18. D’Alembert e Diderot publicaram a primeira Enciclopédia (1751); A Enciclopédia pretendia ser um sumário de todo o conhecimento humano; Apesar de vários percalços e perseguições o último volume da Enciclopédia foi publicado em 1780; Contribuiu para os avanços da ciência e da técnica e para a difusão das ideias iluministas. A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 18
  • 19. Na segunda metade do século XVIII, alguns monarcas absolutos europeus levaram a cabo reformas para aplicar estas ideias iluministas, para promoverem o desenvolvimento económico e cultural dos seus países. São os déspotas iluminados ou déspotas esclarecidos; É o caso de D. José I, em Portugal; No entanto, os déspotas iluminados, não satisfazem totalmente os ideais iluministas; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 19
  • 20. O movimento iluminista era dinamizado pela burguesia; A burguesia queria mudanças, tinha dinheiro e cultura mas não tinham o poder político; Muitos burgueses ambicionavam governar os seus países; Montesquieu (1689-1755) formula a teoria da divisão dos poderes: poder legislativo (formular leis); poder executivo (executar essas leis) e poder judicial (julgar quem desrespeita as leis); Segundo Montesquieu só a separação destes poderes garantia a liberdade dos cidadãos; Esta ideia foi adotada em quase todas as constituições saídas das revoluções liberais; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 20
  • 21. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), defende a liberdade e a igualdade de direitos de todos os cidadãos; No seu livro “O Contrato Social” defende a ideia que a soberania (o poder de dirigir a sociedade) está no povo que delega esse poder nos governantes; São estas as bases do liberalismo político; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 21
  • 22. A difusão do pensamento das luzes Os iluministas defendiam ideais que eram opostos à sociedade em que viviam, as suas críticas à sociedade, ao absolutismo, à Igreja suscitaram, nos setores mais retrógradas da sociedade críticas e perseguições; Muitos iluministas foram perseguidos, exilados e presos; As ideias iluministas tornaram o centro da discussão intelectual da época, eram discutidas em salões aristocráticos, cafés, clubes privados, etc.; Influenciaram as Academias e tiveram eco na imprensa; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 22
  • 23. Portugal, na segunda metade do século XVIII, era um país onde as ideias iluministas ainda não tinham chegado; A Inquisição perseguia todos aqueles que defendiam as novas ideias; O ensino continuava dominado pela Companhia de Jesus que recusava integrar as novas ideias, o ensino experimental e descobertas cientificas nas escolas; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 23
  • 24. Os estrangeirados A filosofia iluminista colocava o ensino no centro da política pois considerava a ignorância como o grande travão da evolução dos povos; Os estrangeirados foram os grandes divulgadores das ideias iluministas em Portugal; Estas, conscientes do atraso do país, publicam vários livros e outras publicações que influenciaram as decisões políticas; Os estrangeirados eram portugueses que tendo vivido no estrangeiro tomaram contacto com o progresso e pretendiam implementá-lo em Portugal; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 24
  • 25. Principais estrangeirados e a sua obra: Martinho Mendonça, “Apontamentos para a Educação de um Menino Nobre” (1734); Ribeiro Sanches, “Cartas sobre a Educação da Mocidade” (1759); Luís António Verney, “O Verdadeiro Método de Estudar” (1746); A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 25
  • 26. O Marquês de Pombal iniciou um vasto programa de reestruturação do ensino; A expulsão da Ordem de Jesus, que se dedicava ao ensino, tinha criado um vazio em muitas escolas do país; Foram criados quase 500 postos para “mestres de escrever e ler”, para promover o ensino das primeiras letras, aquilo que hoje chamamos o ensino básico; Foram fomentados os estudos para alunos que queriam ingressar na Universidade para as disciplinas de Latim, Grego, Retórica, Filosofia, etc., cerca de 360, o equivalente ao atual ensino secundário; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 26
  • 27. A Universidade de Évora, dirigida pelos jesuítas foi encerrada; A Universidade de Coimbra estava dominada por um ensino muito antiquado e tradicional; Em 1768 é criada a Junta da Previdência Literária para estudar a reforma da Universidade; Em 1772, a Universidade de Coimbra passa a ter novos estatutos; Estes vão no sentido de criar uma universidade moderna e com métodos de ensino baseados no experiencialismo e racionalismo; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 27
  • 28. São criadas novas faculdades e os cursos tradicionais são reformados; Pombal criou um imposto, Subsídio Literário, para subsidiar as reformas no ensino (1772); Pombal fundou a Aula do Comércio (1759) para preparar os comerciantes para a sua atividade; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 28
  • 29. A reforma pombalina do ensino insere-se na ideia, do estado absoluto, de submeter, através da educação, os grupos privilegiados e instruir a nova burguesia, sem qualquer atenção à educação do povo; Abolida a Inquisição foram criados outros órgãos incumbidos da repressão e da censura de todos aqueles que se opunham ao estado absoluto; A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 29
  • 30. A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 30
  • 31. Bibliografia: Apresentação construída com base no livro Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012 A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa 31