2. Período da história da Europa situado entre os
séculos XVI e XVIII, com as seguintes
características:
Económicas: predomínio da agricultura e pela
expansão do capitalismo comercial;
Sociais: sociedade hierarquizada e organizada
em três ordens (clero, nobreza e povo);
Políticas: absolutismo régio;
Artísticas: estilo barroco.
15. Agricultura
Praticada por 85% a 95% da população.
Técnicas e instrumentos muito rudimentares: fraca
produtividade.
Principais produtos: cereais, vinha e oliveira e progressiva
introdução do milho.
Comércio
Atividade economicamente mais lucrativa – sobretudo o
comércio colonial (praticado por uma minoria de burgueses
e nobres).
Principais produtos: açúcar e o tabaco (vindos do Brasil).
16. A concorrência internacional, assim como a crise
económica que atingiu a Europa no século XVII (falta de
ouro e prata), levaram ao desenvolvimento da política
mercantilista.
Objetivo: obter uma balança comercial favorável.
Expor-
Impor- Expor- Impor-
tações
Impor- tações tações tações Expor-
tações tações
18. Medidas protecionistas para fomentar a
industrialização e o desenvolvimento comercial:
Multiplicação de manufaturas, sobretudo as
têxteis, às quais concedeu
subsídios,
isenções fiscais,
monopólios de fabrico de certos artigos,
facilidades na importação de matérias-primas.
Desenvolvimento das companhias de
comércio.
19. D. LUÍS DE MENESES, CONDE
DA ERICEIRA (1632-1690).
Vedor da Fazenda do rei D. Pedro II
20. 1. Criação de manufaturas nos sectores dos
lanifícios, sedas, chapéus, vidro e ferro;
2. Importação de equipamentos e técnicos
estrangeiros com vista a melhorar o processo de
produção e a qualidade dos artigos;
3. Concessão de subsídios, benefícios fiscais e
monopólios de fabrico às manufaturas;
4. Aprovação de leis pragmáticas que proibiam o
uso de artigos de luxo, como panos, louças e vidros
de origem estrangeira.
21.
22. Motivos:
A descoberta de ouro e diamantes no Brasil, em finais do
século XVII, facilitou o pagamento dos produtos
importados. As importações cresceram muito, sobretudo de
Inglaterra, mas também de França e Itália, regiões
mercantilistas interessadas no ouro português.
O Tratado de Methuen (1703) entre Portugal e a
Inglaterra: estabelecia-se a livre entrada dos lanifícios
ingleses em Portugal e uma redução nas taxas impostas aos
vinhos portugueses que entravam na Inglaterra, o que
colocava os vinhos portugueses numa situação privilegiada
em relação aos vinhos franceses, mas prejudicou para
sempre a indústria portuguesa.
24. Sociedade de ordens: clero, nobreza e povo
Clero (4% da população)
Leis próprias;
Isento do pagamento de impostos e da prestação de serviço
militar;
Direito de asilo e de formas de tratamento especial;
Recebia a dízima (10% do rendimento dos cidadãos);
Nobreza (10% da população)
Acesso exclusivo aos altos cargos políticos, militares e
eclesiásticos;
Isenta do pagamento da maioria dos impostos;
Penas judiciais mais leves e de formas de tratamento especial.
25. Povo – formado por vários grupos:
Burguesia: mais culta e endinheirada, formada por
homens de negócios ligados ao comércio, à banca e às
manufaturas.
Artesãos, camponeses e mendigos
27. O regime absolutista,
caracterizava-se pela
centralização do poder nas
mãos do rei.
Luís XIV afirmava ter recebido o
seu poder de Deus (poder
divino), competindo-lhe, como
seu representante na terra,
governar os homens. A estes
cumpria obedecer sem contestar.
Considerava-se o centro da vida
nacional, comparando-se ao Sol
— daí o epíteto de Rei Sol —
fonte de energia, calor e luz.
«O Estado sou eu»
28. A abundância de ouro e
diamantes no Brasil permitiu
a D. João V reforçar o seu poder
e projetar uma imagem de
grandeza e esplendor.
Rodeou-se da nobreza
sustentando-a com tenças e
dádivas, como forma de a
dominar.
Organizou grandiosas festas e
banquetes, mandou construir
obras monumentais, entre as
quais se destaca o Convento-
Palácio de Mafra, e apoiou as
artes e a literatura.
D. João V
29. Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal, ministro de D. José
30. Reforço do Estado e submissão dos grupos
privilegiados
Expulsão dos Jesuítas e condenação à morte de muitos membros da
família dos Távoras acusados de envolvimento num atentado contra o
rei D. José, tendo os seus bens revertido a favor do Estado.
Criação de 0rganismos públicos de forma a controlar a
administração e a actividade comercial e industrial (Erário Régio,
Junta de Comércio. Real Mesa Censória).
Reforma do ensino (Criação da Aula do Comércio e do Colégio dos
Nobres e reforma da Universidade de Coimbra).
Reformas económicas:
Criação de companhias monopolistas para controlar a produção e
comercialização de certos produtos, como a Companhia da Agricultura
das Vinhas do Alto Douro
Fomento das manufacturas, com a criação de novas fábricas (de
lanifícios, sedas e vidros), às quais o Estado atribuía subsídios,
benefícios fiscais e monopólios, recorrendo, por vezes, a técnicos
estrangeiros.
31. Ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase
completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do
Algarve.
De uma população de 275 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil
morreram.
33. A reconstrução da cidade de Lisboa, empreendida logo
após o terramoto, ficou a cargo de Pombal.
O plano urbanístico aprovado reflectia bem a sua
vontade de modernizar o País:
ruas rectilíneas, de traçado geométrico.
avenidas largas e prédios com estrutura anti-sísmica,
apresentando fachadas simples e todas iguais, sem
qualquer sinal de distinção social.