SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
lepra
Transmissão
A lepra é transmitida por gotículas de saliva. O bacilo Mycobacterium
leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na
forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar, tossir ou beijar. Quase
sempre ocorre entre contatos domiciliares, geralmente indivíduos que
dormem num mesmo quarto.
A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou
pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação,
excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se
desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que
crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de lepra
em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).
Noventa por cento (90%) da população exposta à bactéria tem
resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da lepra e
conseguem controlar a infecção sem sintomas. As formas contagiantes
são a lepromatosa/virchowiana/multibacilar e a limítrofe/boderline.
Após 15 dias de tratamento os portadores já não transmitem mais a
lepra.1
Sinais e Sintomas
• Essa bactéria, assim como o da tuberculose, é bastante lento para se
reproduzir a ponto de causar sintomas, de modo que o tempo de
incubação após a infecção é de 2 a 7 anos.
• Um dos primeiros efeitos da lepra, devido ao acometimento dos nervos, é
a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar
entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir
para diminuição da sensação de dor no local.
• A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria
dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor,
podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade
à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha
(anidrose). A partir do estado inicial, a lepra pode então permanecer
estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para
lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição
genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários
cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então
denominada lepra dimorfa.
Lepra tuberculoide ou paucibacilar
• Rosto com mancha descolorada e
insensível a dor de lepra tuberculoide.
• Esta forma de lepra ocorre em pacientes
que têm boa resposta imunitária ao bacilo
de Hansen, capaz de conter a
disseminação do bacilo através da
formação de agrupamentos de macrófagos
denominados "granulomas".
• Neste tipo de lepra, as manchas são bem
delimitadas e assimétricas e geralmente
são encontradas apenas poucas lesões no
corpo. Há insensibilidade a dor progressiva
conforme os nervos periféricos são
lesionados. Exames com lepromina dão
positivos. O termo paucibacilar (poucos
bacilos) é referência a contagem de bacilos
ao microscópio de amostras subcutâneas.2
Lepra limítrofe ou boderline
• É a forma mais comum, um tipo
intermediário entre boa e má
resposta imune. As lesões
cutâneas assemelham às da
lepra tuberculoide, mas são
mais numerosos e irregulares.
Grandes manchas podem afetar
um membro inteiro e ocorre
progressiva fraqueza e perda de
sensibilidade nos pés, mãos e
rosto. Este tipo é mais instável e
pode converter-se em
lepromatosa ou reverter
tornando-se mais parecido com
a forma tuberculoide.
Lepra lepromatosa ou multibacilar
• É a forma mais grave e ocorre nos casos em que
os pacientes têm pouca defesa imunitária contra
o bacilo. Ocorrem lesões simétricas de pele,
nódulos, placas, espessamento da derme,
congestão nasal com sangramento. Os pelos de
sobrancelhas e cílios caem (alopecia facial).
Geralmente a perda de sensibilidade é mais lenta.
Causa deformações cada vez mais graves em
mãos, pés, glúteos e rostos, frequentemente
requerendo amputações de
Epidemiologia
• Além do homem, outros animais de que se tem notícia de serem
susceptíveis à lepra são algumas espécies de macacos,coelhos, ratos e
o tatu. Este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no
sul dos Estados Unidos de transmissão por ele. Contudo a maioria dos casos
é de transmissão entre seres humanos por contato íntimo prolongado.
• A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 12 milhões de pessoas em todo o
mundo. Há 700.000 casos novos por ano no mundo. No entanto em países
desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo a França conta com apenas
250 casos declarados. Em 2000, 738.284 novos casos foram identificados
(contra 640.000 em 1999). A OMS (Organização Mundial de Saúde)
referencia 91 países afetados: a Índia, a Birmânia, o Nepal totalizam 70%
dos casos em 2000. Em 2002, 763.917 novos casos foram detectados:
o Brasil, Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal representam então
90% dos casos de lepra. Estima-se que seja entre 2 e 3 milhões o número de
pessoas severamente descapacitadas pela lepra em todo o mundo.3
• O Brasil foi o único país das Américas que não conseguiu a meta de reduzir
o número de novos casos para menos de 1 em cada 10.000 pessoas,
prejudicando a erradicação nos países vizinhos.4
Tratamento
• Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e
esforços de Saúde Pública são dirigidos ao diagnóstico
precoce e tratamento dos doentes, à ajuda
com próteses aos pacientes curados e que sofreram
mutilações e à prevenção voltada principalmente para
evitar a disseminação. O trat Apesar de não mortal, a
lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente
se não for tratada a tempo. O tratamento comporta
diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as
bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda
desde 1981 uma poliquimioterapia (PQT) composta de
três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e
a clofazimina. Essa associação destrói o agente
patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento
oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade
da doença.
• Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento
se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em
intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc.
Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao
tratamento das incapacidades causadas pela lepra é a
fisioterapia.
• amento é eminentemente ambulatorial
Talidomida
• Malformações congênitas devido ao uso
de Talidomida pelas mães no período
gestacional resultavam em crianças nascidas com membros
atrofiados - focomelia, especialmente os membros
superiores. Muitas dessas malformações foram
correlacionadas ao uso do medicamento Talidomida
durante a gravidez para controle de enjoos. Atualmente, o
medicamento é usado no tratamento da
lepra, lúpus sistêmico e AIDS. Para conseguir é necessário
de documentação comprovando e com controle rigoroso
do receituário, sendo proibido a venda em farmácias, só
encontrando em farmácias regionais das secretarias
estaduais de saúde, com liberação para casos muito
restritos
No Brasil
• No Brasil, a ONG MORHAN 9 realiza um trabalho contra
o preconceito e ajuda aos portadores da doença.
• Indenização às vítimas no Brasil
• De acordo com o decreto federal 6.168, de 24 de julho
de 2007,10 os pacientes internados compulsoriamente
e isolados em hospitais colônias de todo o país, até o
ano de 1986, terão direito à pensão vitalícia mensal no
valor de 750 reais. Para receber o benefício, os
pacientes precisam apresentar documentos que
comprovem a internação compulsória e preencher um
requerimento de pensão especial.11
Imagens
Thauany de Oliveira Pereira N°= 30
Alexandra Oliveira Mota N°=1
8°A

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - DoençasTrabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - Doenças2° PD
 
Leishmaniose
Leishmaniose Leishmaniose
Leishmaniose 3a2011
 
Prevenção do dengue e dengue hemorrágico
Prevenção do dengue e dengue hemorrágicoPrevenção do dengue e dengue hemorrágico
Prevenção do dengue e dengue hemorrágicoadrianomedico
 
Dengue e malaria
Dengue e malariaDengue e malaria
Dengue e malariacrishmuler
 
Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada
Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada
Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada Alpha Colégio e Vestibulares
 
Guia PráTico Sobre Leishmaniose
Guia PráTico Sobre LeishmanioseGuia PráTico Sobre Leishmaniose
Guia PráTico Sobre LeishmanioseLeishmaniose Canina
 
Trabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcosTrabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcosteresakashino
 
Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...juninhowwave
 
O VÍRUS e doenças virais
O VÍRUS e doenças viraisO VÍRUS e doenças virais
O VÍRUS e doenças viraisJunio Henrique
 
Doenças Causadas por Vírus
Doenças Causadas por VírusDoenças Causadas por Vírus
Doenças Causadas por VírusRafael Serafim
 
Projeto Dengue: O LIE em ação
Projeto Dengue: O LIE em açãoProjeto Dengue: O LIE em ação
Projeto Dengue: O LIE em açãoSinara Duarte
 
Tarefa1.modificada.carolina paixão.
Tarefa1.modificada.carolina paixão.Tarefa1.modificada.carolina paixão.
Tarefa1.modificada.carolina paixão.Carolina Paixão
 

Mais procurados (20)

Trabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - DoençasTrabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - Doenças
 
Leishmaniose
Leishmaniose Leishmaniose
Leishmaniose
 
Sarna
SarnaSarna
Sarna
 
Prevenção do dengue e dengue hemorrágico
Prevenção do dengue e dengue hemorrágicoPrevenção do dengue e dengue hemorrágico
Prevenção do dengue e dengue hemorrágico
 
Dengue e malaria
Dengue e malariaDengue e malaria
Dengue e malaria
 
Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada
Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada
Módulo 5 – prevenção contra doenças e gravidez indesejada
 
Guia PráTico Sobre Leishmaniose
Guia PráTico Sobre LeishmanioseGuia PráTico Sobre Leishmaniose
Guia PráTico Sobre Leishmaniose
 
Trabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcosTrabalho sobre a dengue marcos
Trabalho sobre a dengue marcos
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Doenças causadas por virus
Doenças  causadas por virusDoenças  causadas por virus
Doenças causadas por virus
 
Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...
 
Escabiose (sarna)
Escabiose (sarna)Escabiose (sarna)
Escabiose (sarna)
 
Lepra 8 a mateus
Lepra 8 a mateusLepra 8 a mateus
Lepra 8 a mateus
 
O VÍRUS e doenças virais
O VÍRUS e doenças viraisO VÍRUS e doenças virais
O VÍRUS e doenças virais
 
Doenças Causadas por Vírus
Doenças Causadas por VírusDoenças Causadas por Vírus
Doenças Causadas por Vírus
 
Projeto Dengue: O LIE em ação
Projeto Dengue: O LIE em açãoProjeto Dengue: O LIE em ação
Projeto Dengue: O LIE em ação
 
Viroses
VirosesViroses
Viroses
 
Varíola
VaríolaVaríola
Varíola
 
Tarefa1.modificada.carolina paixão.
Tarefa1.modificada.carolina paixão.Tarefa1.modificada.carolina paixão.
Tarefa1.modificada.carolina paixão.
 
Trabalho da dengue michelle
Trabalho da dengue michelleTrabalho da dengue michelle
Trabalho da dengue michelle
 

Destaque

Destaque (6)

Lucha contra la lepra
Lucha contra la lepraLucha contra la lepra
Lucha contra la lepra
 
HCM - Dermatología - Enfermedad De Hansen O Lepra
HCM - Dermatología - Enfermedad De Hansen O LepraHCM - Dermatología - Enfermedad De Hansen O Lepra
HCM - Dermatología - Enfermedad De Hansen O Lepra
 
Lepra 2013
Lepra 2013Lepra 2013
Lepra 2013
 
Lepra
Lepra  Lepra
Lepra
 
La lepra diapositiva
La lepra diapositivaLa lepra diapositiva
La lepra diapositiva
 
Enfermedad De Hansen O Lepra
Enfermedad De Hansen O LepraEnfermedad De Hansen O Lepra
Enfermedad De Hansen O Lepra
 

Semelhante a Lepra 8 -a thauany

Semelhante a Lepra 8 -a thauany (20)

Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasDoenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
Caxumba apresentação Iepam alunos informativo
Caxumba apresentação Iepam alunos informativoCaxumba apresentação Iepam alunos informativo
Caxumba apresentação Iepam alunos informativo
 
Doenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCADoenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCA
 
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
Sarampo
SarampoSarampo
Sarampo
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
 
Curso Online 1 - Dengue.pptx
Curso Online 1 - Dengue.pptxCurso Online 1 - Dengue.pptx
Curso Online 1 - Dengue.pptx
 
Rubéola descrição
Rubéola descriçãoRubéola descrição
Rubéola descrição
 
saude publica.pdf
saude publica.pdfsaude publica.pdf
saude publica.pdf
 
HanseníAse Pronto
HanseníAse ProntoHanseníAse Pronto
HanseníAse Pronto
 
Microbiologia 26.11.2022.pptx
Microbiologia 26.11.2022.pptxMicrobiologia 26.11.2022.pptx
Microbiologia 26.11.2022.pptx
 
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Espiroquetas, micoplasmas, riquétsias, clamídias
Espiroquetas, micoplasmas, riquétsias, clamídiasEspiroquetas, micoplasmas, riquétsias, clamídias
Espiroquetas, micoplasmas, riquétsias, clamídias
 
Curso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagemCurso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagem
 
Lepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 bLepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 b
 
Dst
DstDst
Dst
 

Mais de teresakashino

Vanguardas do modernismo
Vanguardas do modernismoVanguardas do modernismo
Vanguardas do modernismoteresakashino
 
Lira dos vinte anos julia, heloisa, letícia
Lira dos vinte anos  julia, heloisa, letíciaLira dos vinte anos  julia, heloisa, letícia
Lira dos vinte anos julia, heloisa, letíciateresakashino
 
Navio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letíciaNavio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letíciateresakashino
 
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatanAuto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatanteresakashino
 
Lira dos vinte anos andré,douglas, luis augusto
Lira dos vinte anos  andré,douglas, luis augustoLira dos vinte anos  andré,douglas, luis augusto
Lira dos vinte anos andré,douglas, luis augustoteresakashino
 
Zika virus analisse moraes
Zika virus  analisse moraesZika virus  analisse moraes
Zika virus analisse moraesteresakashino
 
Trabalho de português.pptx dom casmurro
Trabalho de português.pptx dom casmurroTrabalho de português.pptx dom casmurro
Trabalho de português.pptx dom casmurroteresakashino
 
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubasTrabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubasteresakashino
 
Canção do exílio (6)hudson e mariana
Canção do exílio (6)hudson e marianaCanção do exílio (6)hudson e mariana
Canção do exílio (6)hudson e marianateresakashino
 
Viagens na minha terra (5)edyane e ludmila
Viagens na minha terra (5)edyane e ludmilaViagens na minha terra (5)edyane e ludmila
Viagens na minha terra (5)edyane e ludmilateresakashino
 
Canção do exílio (3)edyane e ludmila
Canção do exílio (3)edyane e ludmilaCanção do exílio (3)edyane e ludmila
Canção do exílio (3)edyane e ludmilateresakashino
 
Memórias postumas joao e gabriel 2 (2)
Memórias postumas joao  e gabriel 2 (2)Memórias postumas joao  e gabriel 2 (2)
Memórias postumas joao e gabriel 2 (2)teresakashino
 
Memórias póstumas de brás cubas (1)hugo
Memórias póstumas de brás cubas (1)hugoMemórias póstumas de brás cubas (1)hugo
Memórias póstumas de brás cubas (1)hugoteresakashino
 
Apresentação3 guilherme e rafaela
Apresentação3 guilherme e rafaelaApresentação3 guilherme e rafaela
Apresentação3 guilherme e rafaelateresakashino
 
Lucas manoel e ian o cortiço
Lucas manoel e ian  o cortiçoLucas manoel e ian  o cortiço
Lucas manoel e ian o cortiçoteresakashino
 
senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduarda
  senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduarda  senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduarda
senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduardateresakashino
 
Amor de perdição pedro
Amor de perdição pedroAmor de perdição pedro
Amor de perdição pedroteresakashino
 
Amor de perdição camilo castelo branco
Amor de perdição  camilo castelo brancoAmor de perdição  camilo castelo branco
Amor de perdição camilo castelo brancoteresakashino
 
A moreninha, iracema jaqueline
A moreninha, iracema  jaquelineA moreninha, iracema  jaqueline
A moreninha, iracema jaquelineteresakashino
 

Mais de teresakashino (20)

Vanguardas do modernismo
Vanguardas do modernismoVanguardas do modernismo
Vanguardas do modernismo
 
Lira dos vinte anos julia, heloisa, letícia
Lira dos vinte anos  julia, heloisa, letíciaLira dos vinte anos  julia, heloisa, letícia
Lira dos vinte anos julia, heloisa, letícia
 
Navio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letíciaNavio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letícia
 
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatanAuto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
Auto da barca do inferno (3)joseff, jonatan
 
Lira dos vinte anos andré,douglas, luis augusto
Lira dos vinte anos  andré,douglas, luis augustoLira dos vinte anos  andré,douglas, luis augusto
Lira dos vinte anos andré,douglas, luis augusto
 
Zika virus analisse moraes
Zika virus  analisse moraesZika virus  analisse moraes
Zika virus analisse moraes
 
Trabalho de português.pptx dom casmurro
Trabalho de português.pptx dom casmurroTrabalho de português.pptx dom casmurro
Trabalho de português.pptx dom casmurro
 
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubasTrabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
 
Canção do exílio (6)hudson e mariana
Canção do exílio (6)hudson e marianaCanção do exílio (6)hudson e mariana
Canção do exílio (6)hudson e mariana
 
Viagens na minha terra (5)edyane e ludmila
Viagens na minha terra (5)edyane e ludmilaViagens na minha terra (5)edyane e ludmila
Viagens na minha terra (5)edyane e ludmila
 
Canção do exílio (3)edyane e ludmila
Canção do exílio (3)edyane e ludmilaCanção do exílio (3)edyane e ludmila
Canção do exílio (3)edyane e ludmila
 
Memórias postumas joao e gabriel 2 (2)
Memórias postumas joao  e gabriel 2 (2)Memórias postumas joao  e gabriel 2 (2)
Memórias postumas joao e gabriel 2 (2)
 
Dom casmurro -hugo
Dom casmurro -hugoDom casmurro -hugo
Dom casmurro -hugo
 
Memórias póstumas de brás cubas (1)hugo
Memórias póstumas de brás cubas (1)hugoMemórias póstumas de brás cubas (1)hugo
Memórias póstumas de brás cubas (1)hugo
 
Apresentação3 guilherme e rafaela
Apresentação3 guilherme e rafaelaApresentação3 guilherme e rafaela
Apresentação3 guilherme e rafaela
 
Lucas manoel e ian o cortiço
Lucas manoel e ian  o cortiçoLucas manoel e ian  o cortiço
Lucas manoel e ian o cortiço
 
senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduarda
  senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduarda  senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduarda
senhora e o cortiço- Júlia e Maria Eduarda
 
Amor de perdição pedro
Amor de perdição pedroAmor de perdição pedro
Amor de perdição pedro
 
Amor de perdição camilo castelo branco
Amor de perdição  camilo castelo brancoAmor de perdição  camilo castelo branco
Amor de perdição camilo castelo branco
 
A moreninha, iracema jaqueline
A moreninha, iracema  jaquelineA moreninha, iracema  jaqueline
A moreninha, iracema jaqueline
 

Último

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 

Último (20)

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 

Lepra 8 -a thauany

  • 2. Transmissão A lepra é transmitida por gotículas de saliva. O bacilo Mycobacterium leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar, tossir ou beijar. Quase sempre ocorre entre contatos domiciliares, geralmente indivíduos que dormem num mesmo quarto. A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de lepra em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região). Noventa por cento (90%) da população exposta à bactéria tem resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da lepra e conseguem controlar a infecção sem sintomas. As formas contagiantes são a lepromatosa/virchowiana/multibacilar e a limítrofe/boderline. Após 15 dias de tratamento os portadores já não transmitem mais a lepra.1
  • 3. Sinais e Sintomas • Essa bactéria, assim como o da tuberculose, é bastante lento para se reproduzir a ponto de causar sintomas, de modo que o tempo de incubação após a infecção é de 2 a 7 anos. • Um dos primeiros efeitos da lepra, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local. • A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha (anidrose). A partir do estado inicial, a lepra pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então denominada lepra dimorfa.
  • 4. Lepra tuberculoide ou paucibacilar • Rosto com mancha descolorada e insensível a dor de lepra tuberculoide. • Esta forma de lepra ocorre em pacientes que têm boa resposta imunitária ao bacilo de Hansen, capaz de conter a disseminação do bacilo através da formação de agrupamentos de macrófagos denominados "granulomas". • Neste tipo de lepra, as manchas são bem delimitadas e assimétricas e geralmente são encontradas apenas poucas lesões no corpo. Há insensibilidade a dor progressiva conforme os nervos periféricos são lesionados. Exames com lepromina dão positivos. O termo paucibacilar (poucos bacilos) é referência a contagem de bacilos ao microscópio de amostras subcutâneas.2
  • 5. Lepra limítrofe ou boderline • É a forma mais comum, um tipo intermediário entre boa e má resposta imune. As lesões cutâneas assemelham às da lepra tuberculoide, mas são mais numerosos e irregulares. Grandes manchas podem afetar um membro inteiro e ocorre progressiva fraqueza e perda de sensibilidade nos pés, mãos e rosto. Este tipo é mais instável e pode converter-se em lepromatosa ou reverter tornando-se mais parecido com a forma tuberculoide.
  • 6. Lepra lepromatosa ou multibacilar • É a forma mais grave e ocorre nos casos em que os pacientes têm pouca defesa imunitária contra o bacilo. Ocorrem lesões simétricas de pele, nódulos, placas, espessamento da derme, congestão nasal com sangramento. Os pelos de sobrancelhas e cílios caem (alopecia facial). Geralmente a perda de sensibilidade é mais lenta. Causa deformações cada vez mais graves em mãos, pés, glúteos e rostos, frequentemente requerendo amputações de
  • 7. Epidemiologia • Além do homem, outros animais de que se tem notícia de serem susceptíveis à lepra são algumas espécies de macacos,coelhos, ratos e o tatu. Este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no sul dos Estados Unidos de transmissão por ele. Contudo a maioria dos casos é de transmissão entre seres humanos por contato íntimo prolongado. • A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Há 700.000 casos novos por ano no mundo. No entanto em países desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo a França conta com apenas 250 casos declarados. Em 2000, 738.284 novos casos foram identificados (contra 640.000 em 1999). A OMS (Organização Mundial de Saúde) referencia 91 países afetados: a Índia, a Birmânia, o Nepal totalizam 70% dos casos em 2000. Em 2002, 763.917 novos casos foram detectados: o Brasil, Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal representam então 90% dos casos de lepra. Estima-se que seja entre 2 e 3 milhões o número de pessoas severamente descapacitadas pela lepra em todo o mundo.3 • O Brasil foi o único país das Américas que não conseguiu a meta de reduzir o número de novos casos para menos de 1 em cada 10.000 pessoas, prejudicando a erradicação nos países vizinhos.4
  • 8. Tratamento • Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços de Saúde Pública são dirigidos ao diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, à ajuda com próteses aos pacientes curados e que sofreram mutilações e à prevenção voltada principalmente para evitar a disseminação. O trat Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda desde 1981 uma poliquimioterapia (PQT) composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade da doença. • Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc. Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao tratamento das incapacidades causadas pela lepra é a fisioterapia. • amento é eminentemente ambulatorial
  • 9. Talidomida • Malformações congênitas devido ao uso de Talidomida pelas mães no período gestacional resultavam em crianças nascidas com membros atrofiados - focomelia, especialmente os membros superiores. Muitas dessas malformações foram correlacionadas ao uso do medicamento Talidomida durante a gravidez para controle de enjoos. Atualmente, o medicamento é usado no tratamento da lepra, lúpus sistêmico e AIDS. Para conseguir é necessário de documentação comprovando e com controle rigoroso do receituário, sendo proibido a venda em farmácias, só encontrando em farmácias regionais das secretarias estaduais de saúde, com liberação para casos muito restritos
  • 10. No Brasil • No Brasil, a ONG MORHAN 9 realiza um trabalho contra o preconceito e ajuda aos portadores da doença. • Indenização às vítimas no Brasil • De acordo com o decreto federal 6.168, de 24 de julho de 2007,10 os pacientes internados compulsoriamente e isolados em hospitais colônias de todo o país, até o ano de 1986, terão direito à pensão vitalícia mensal no valor de 750 reais. Para receber o benefício, os pacientes precisam apresentar documentos que comprovem a internação compulsória e preencher um requerimento de pensão especial.11
  • 12. Thauany de Oliveira Pereira N°= 30 Alexandra Oliveira Mota N°=1 8°A