2. CULICÍDEOS: MOSQUITOS
• Três gêneros de importância médica:
Anopheles, Aedes, Culex.
• Grupo com mais de 3.000 espécies.
• Encontrados em todo o mundo.
• Nome Comum: Mosquitos
• Classe Parasitária: Insecta
• Filo: Arthropoda
• Classe: Diptera
• Ordem: Hexapoda
3. NA BIOLOGIA...
Mosquitos sofrem metamorfose
completa
O seu desenvolvimento ocorre em 4
estágios
Os 3 primeiros estágios são aquáticos,
dependem necessariamente da
presença de água
O último estágio, o adulto alado, não
ocorre no meio aquático
Seu ciclo biológico compreende as
seguintes
fases: ovo, quatro estágios
larvais, pupa e adulto
4. 1ª Fase: POSTURA DOS
OVOS
Cada fêmea põe de 250 a
400 ovos (100 a 150 de
cada vez, em 4 a 5
posturas
consecutivas, espaçadas
de 5 a 7 dias)
Os ovos podem ficar soltos
ou agrupados, formando
uma espécie de barquinho
flutuante
Ovos de Culex spp. Estrutura na forma de “balsa”
5. 2ª fase:
NASCIMENTO
DAS LARVAS
Os ovos se transformam em
larvas depois de 36 horas a
uma semana
Nascem larvas sem
patas, que se movem na
água mediante contrações
Por necessitarem de
ar, passam parte do tempo
à superfície, respirando por
um tubinho
Culex
Anopheles
6. 3ª fase: TRANSFORMAÇÃO
EM PUPA
Mudam de pele 3 vezes
Na 3ª muda, a larva transforma-se em
pupa
A pupa não permanece imóvel (é muito
ativa)
A pupa fica perto da superfície da água
para respirar
Quando perturbada, mergulha até o
fundo do recipiente ou depósito em que
se encontra
A larva se transforma em pupa no prazo
de 5 a 7 dias, dependendo da
temperatura
7. 4ª fase: MOSQUITO ADULTO:
Após 2 dias abre-se a pupa e dela sai
um mosquito adulto
Ele fica apoiado na casca da pupa até
secar e amadurecer as asas
O mosquito adulto procura
sempre, um abrigo para descansar;
quer ao sair da pupa, quer após o
repasto
Os machos voam primeiro e pousam
na vegetação próxima onde aguardam
as fêmeas para copularem
Vivem de 1 a 2 meses
Em geral, os mosquitos voam entre
800 e 1.000 m
9. Leishmaniose
• Doença Causada por Protozoários do gênero
Leishmania.
• Considerada uma zoonose.
• Transmitida por Flebotomíneos do gênero
Lutzomyia .
• As variedades mais encontradas são a
Leishmaniose Visceral e a Leishmaniose
Tegumentar.
10. Transmissão:
• Transmitida ao homem por meio da picada do
inseto vetor (Lutzomyia longipalpis).
• Mosquito de hábitos noturnos e vespertinos.
• Tamanho de 2-3 mm.
• Pilosos.
• Coloração cor-palha ou castanha-clara.
• Durante o dia permanecem em lugares
úmidos.
12. Tratamento
• Medicamentos a base de antimônio.
• Repouso.
• Boa Alimentação.
• Fármaco: antimoniato de N-metil glucamina
(Glucantime)
13. Prevenção
• Medidas que visem reduzir o contato homem-
vetor.
• Uso de mosqueteiros (com malha fina)
• Uso de repelentes.
• Manejo ambiental (limpeza de
quintais, terrenos e praças)
• Evitar a permanência de animais domésticos
dentro de casa.
14. Febre Amarela
• Doença infecciosa aguda, não contagiosa.
• Causada por um Flavivírus
• Transmitida pela picada da fêmea do Aedes
aegypti.
15. Vetor
• Mosquitos de cor rajada.
• Com hábitos crepusculares.
• Somente a fêmea é hematófaga
• Prefere Ambientes Domiciliares.
• Ovipõe em qualquer recipiente com água.
• Sobrevivência dos ovos em locais secos.
• Hematófagia de humanos.
16. Sintomas
• Febre alta.
• Mal estar.
• Dores de cabeça e musculares.
• Nas formas graves podem ocorrer
hemorragias.
• Comprometimento dos rins, fígado pulmões e
coração.
17. Tratamento:
• Não existem tratamentos
específicos, basicamente recomenda-se o
repouso, hidratação e uso de antitérmicos que
não contenham acetilsalícilico.
18. Prevenção
• Vacinação pelo menos dez dias antes de viajar
para áreas de risco
• Usar calças e camisas que cubram a maior
parte do corpo.
• Uso de repelentes.
• Uso de mosqueteiros.
• Erradicação do inseto vetor.
19. Dengue
• Dengue é uma doença febril aguda;
• causada por um vírus, podendo evoluir para
cura ou morte.
• Transmitida por mosquito fêmea (Aedes
aegypti) infectado.
• Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4).
• O Município de Realeza é infestado por esse
tipo de mosquito.
20. • A doença é transmitida durante a picada do
mosquito, Aedes aegypti contaminado.
• A fêmea do mosquito pica a pessoa
infectada, mantém o vírus em sua saliva e o
retransmite em novas picadas.
• Não há transmissão pelo contato de um
doente ou suas secreções com uma pessoa
sadia, nem fontes de água ou alimento.
• Suscetibilidade a doença é universal.
21.
22. Dengue Hemorrágico
• Dengue hemorrágico é uma forma grave de
dengue.
• No início os sintomas são iguais ao dengue
clássico, mas após o 5º dia da doença alguns
pacientes começam a apresentar sangramento
que ocorrem em vários órgãos do corpo.
• Este tipo de dengue pode levar a pessoa à
morte
23.
24. Sintomas do Dengue Hemorrágico
Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença
são os mesmos da dengue comum. A diferença
ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e
começam a surgir os sinais de alarme:
• Dores abdominais fortes e contínuas.
• Vômitos persistentes.
• Pele pálida, fria e úmida.
• Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
• Sonolência, agitação e confusão mental.
• Sede excessiva e boca seca.
• Pulso rápido e fraco.
• Dificuldade respiratória.
• Perda de consciência
25. Tratamento da Dengue
• Não existe tratamento específico para dengue.
• Não existe vacine contra a Dengue.
• Procurar a unidade de saúde mais próxima de
sua residência;
• Ingerir líquidos – (soro caseiro, sucos, e água
em abundância);
• Repouso.
26. Difiláriose Canina (verme do coração)
• Considerada uma zoonose.
• Causada pelo filarídio Dirofilaria immitis .
• Transmitida por mosquitos fêmeas do gênero
Culex pipiens.
• Os machos adultos de Dirofilaria atingem os
12 a 20 cm de comprimento por 0,7 a 0,9 mm
de diâmetro, enquanto as fêmeas adultas
chegam a medir 25 a 30 cm de comprimento
por 1 a 1,3 mm.
27.
28.
29. Sintomas
• Lesões causadas por este parasita ao nível do
coração e vasos sanguíneos próximos a este.
• Tosse.
• Falta de ar.
• Diminuição de peso.
• Coloração escura da língua.
• Aumento do volume abdominal.
30. Diagnóstico
• O diagnóstico pode ser feito de duas formas:
Através de um esfregaço de
sangue, observado ao microscópio, para
tentar detectar a presença de microfilárias;
Através da recolha de uma amostra de
sangue para detectar a presença de
antigénios de parasitas adultos. Este teste
só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses
após a infeção.
31. Tratamento
• Fármaco específico para destruir os parasitas
adultos (adulticida)
• Medicados com antibióticos, anti-
inflamatórios e, eventualmente, com
uma dieta especial.
32. Febre Amarela
Vírus RNA.Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae.
Reservatórios
Em ambas as formas epidemiológicas os mosquitos vetores são os reservatórios do
vírus amarílico.
Na forma urbana, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica
– vetor: Aedes aegypti – última ocorrência: Acre, 1942.
Na forma silvestre, os primatas são os principais hospedeiros do vírus amarílico e
o homem é um hospedeiro acidental. Vetor: Haemagogus sp., Sabethes sp.
Aedes aegypti
Fotomic. Eletrônica
33. Febre Amarela
• Sintomas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e
vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma
aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem
ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados),
manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
• A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente
contra a febre amarela.
• Problemática das infecções assintomáticas ou pouco sintomáticas na dispersão da
doença
34. Controle da Febre Amarela
• Medidas de Saneamento e Educação Ambiental e em Saúde
para o risco potencial da forma urbana da doença
- Eliminar os criadouros
- Utilização de Inseticidas
- Evitar as picadas do mosquito
• Vacina Febre Amarela – especialmente para os viajantes
35. Recomendações
• Vacinação
• Na dúvida sobre o aparecimento de sintomas, procurar ajuda médica
• Não utilizar remédios à base de ácido acetilsalicílico (válido para todas as
arboviroses)
• Informar viagens para áreas de risco feitas nos últimos 15 dias
• Comunicar ao Serviço de Saúde a morte de macacos
36. MALÁRIA
• Doença infecciosa febril causada por protozoário
apicomplexo (parasito unicelular) do gênero Plasmodium.
• Sintomas: febre alta, calafrios, sudorese e cefaléia, com
padrões cíclicos de ataques febris característicos de cada
espécie de plasmódio.
• Espécies que parasitam seres humanos:
• Plasmodium malariae: febre quartã (72 h)
• Plasmodium vivax: febre terçã benigna (48h)
• Plasmodium falciparum: febre terçã maligna (36/48 h)
• Plasmodium ovale: febre terçã benigna (48 h), restrita
ao continente africano
• 5a espécie – Plasmodium knowlesi - Malásia
37. Transmissão - Vetor
Mosquito: Culicídeo - gênero Anopheles – fêmeas se
alimentam de sangue
Malária na Região Amazônica: Anopheles
(Nyssorhynchus) darlingi, An. (Nys.) albitarsis, An.
(Nys.) deaneorum, An. (Nys.) aquasalis
Malária na Mata Atlântica: An. (Kerteszia) cruzii, An.
(Ker.) bellator
38. Recomendações
• Conhecer o risco de transmissão de malária nas áreas a serem visitadas
• Conhecer os sintomas da malária
• Procurar assistência médica imediatamente ao apresentar qualquer
sintoma
• Quimioprofilaxia (quando indicada...)
• Proteção contra picada de mosquitos