SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
Campus Realeza
MOSQUITOS
Rafael Berbec
CULICÍDEOS: MOSQUITOS
• Três gêneros de importância médica:
Anopheles, Aedes, Culex.
• Grupo com mais de 3.000 espécies.
• Encontrados em todo o mundo.
• Nome Comum: Mosquitos
• Classe Parasitária: Insecta
• Filo: Arthropoda
• Classe: Diptera
• Ordem: Hexapoda
DISTRIBUIÇÃO NO
MUNDO
 O intercâmbio de espécies
de mosquitos e de
diferentes tipos de
arboviroses se inicia com as
navegações.
 O avanço do homem sobre
as florestas também é
outro fator (urbanização
dos mosquitos)
 Nas cidades do mundo
moderno os mosquitos de
encontraram condições
muito favoráveis para uma
rápida expansão
HISTÓRICO
 Os mosquitos são insetos da
Família Culicidae, conhecidos
também como
pernilongos, muriçocas ou
carapanãs
 São insetos voadores
 Em parte das espécies as fêmeas
são hematófagas
 Estima-se que existam mais de
3.000 espécies conhecidas, em
todo mundo
 São encontrados no mundo inteiro
e podem transmitir inúmeras e
sérias doenças ao homem e aos
animais domésticos

 Os mosquitos causa
incomodo as pessoas
(trabalho, casa e lazer)
 No Brasil, o combate à febre
amarela e malária, nos anos
30 e 40, contribuíram muito
para o maior conhecimento
dos mosquitos brasileiros
 As 3 primeiras espécies de
foram descritas em no
século XVIII, e alguns
aspectos gerais de seu ciclo
biológico também foram
então conhecidos
BIOLOGIA
 Mosquitos sofrem
metamorfose completa
 O seu desenvolvimento
ocorre em 4 estágios
 Os 3 primeiros estágios são
aquáticos, dependem
necessariamente da
presença de água
 O último estágio, o adulto
alado, não ocorre no meio
aquático
 Seu ciclo biológico
compreende as seguintes
fases: ovo, quatro estágios
larvais, pupa e adulto
1ª Fase: POSTURA DOS
OVOS
 Cada fêmea põe de 250 a
400 ovos (100 a 150 de
cada vez, em 4 a 5
posturas
consecutivas, espaçadas
de 5 a 7 dias)
 Os ovos podem ficar soltos
ou agrupados, formando
uma espécie de barquinho
flutuante
Ovos de Culex spp. Estrutura na forma de “balsa”
2ª fase:
NASCIMENTO
DAS LARVAS
 Os ovos se transformam em
larvas depois de 36 horas a
uma semana
 Nascem larvas sem
patas, que se movem na
água mediante contrações
 Por necessitarem de
ar, passam parte do tempo
à superfície, respirando por
um tubinho

Culex

Anopheles
3ª fase: TRANSFORMAÇÃO
EM PUPA
 Mudam de pele 3 vezes
 Na 3ª muda, a larva transforma-se em
pupa
 A pupa não permanece imóvel (é muito
ativa)
 A pupa fica perto da superfície da água
para respirar
 Quando perturbada, mergulha até o
fundo do recipiente ou depósito em que
se encontra
 A larva se transforma em pupa no prazo
de 5 a 7 dias, dependendo da
temperatura
4ª fase: MOSQUITO ADULTO:
 Após 2 dias abre-se a pupa e dela sai
um mosquito adulto
 Ele fica apoiado na casca da pupa até
secar e amadurecer as asas
 O mosquito adulto procura
sempre, um abrigo para descansar;
quer ao sair da pupa, quer após o
repasto
 Os machos voam primeiro e pousam
na vegetação próxima onde aguardam
as fêmeas para copularem
 Vivem de 1 a 2 meses
 Em geral, os mosquitos voam entre
800 e 1.000 m
Leishmaniose
• Doença Causada por Protozoários do gênero
Leishmania.
• Considerada uma zoonose.
• Transmitida por Flebotomíneos do gênero
Lutzomyia .
• As variedades mais encontradas são a
Leishmaniose Visceral e a Leishmaniose
Tegumentar.
Transmissão:
• Transmitida ao homem por meio da picada do
inseto vetor (Lutzomyia longipalpis).
• Mosquito de hábitos noturnos e vespertinos.
• Tamanho de 2-3 mm.
• Pilosos.
• Coloração cor-palha ou castanha-clara.
• Durante o dia permanecem em lugares
úmidos.
Ciclo de Vida
Leishmaniose Visceral
Leishmaniose Visceral
• Conhecida como calazar, esplenomegalia
tropical e febre dundun.
• Infecciosa mas não contagiosa.
• Acomete vísceras, como fígado e baço
podendo ocasionar o aumento de volume
abdominal.
Sintomas
•
•
•
•
•

Febre;
Aumento do volume do fígado e do baço;
Emagrecimento;
Complicações cardíacas e circulatórias;
Quando não tratada evolui, podendo levar a
morte de 90% dos doentes;
Tratamento
•
•
•
•

Medicamentos a base de antimônio.
Repouso.
Boa Alimentação.
Fármaco: antimoniato de N-metil glucamina
(Glucantime)
Prevenção
• Medidas que visem reduzir o contato homemvetor.
• Uso de mosqueteiros (com malha fina)
• Uso de repelentes.
• Manejo ambiental (limpeza de
quintais, terrenos e praças)
• Evitar a permanência de animais domésticos
dentro de casa.
Leishmaniose Tegumentar (Cutânea)
Leishmaniose Tegumentar (Cutânea)
• Doença infecciosa, não contagiosa.
• Provoca úlceras, com bordas elevadas e fundo
granuloso, geralmente indolor.
• Lesões mais frequentes no nariz, boca e
garganta.
Tratamento
•
•
•
•

Medicamentos a base de antimônio.
Repouso.
Boa alimentação.
Em animais é feita a eutanásia.
Febre Amarela
• Doença infecciosa aguda, não contagiosa.
• Causada por um Flavivírus
• Transmitida pela picada da fêmea do Aedes
aegypti.
Vetor
•
•
•
•
•
•
•

Mosquitos de cor rajada.
Com hábitos crepusculares.
Somente a fêmea é hematófaga
Prefere Ambientes Domiciliares.
Ovipõe em qualquer recipiente com água.
Sobrevivência dos ovos em locais secos.
Hematófagia de humanos.
Sintomas
•
•
•
•

Febre alta.
Mal estar.
Dores de cabeça e musculares.
Nas formas graves podem ocorrer
hemorragias.
• Comprometimento dos rins, fígado pulmões e
coração.
Tratamento:
• Não existem tratamentos
específicos, basicamente recomenda-se o
repouso, hidratação e uso de antitérmicos que
não contenham acetilsalícilico.
Prevenção
• Vacinação pelo menos dez dias antes de viajar
para áreas de risco
• Usar calças e camisas que cubram a maior
parte do corpo.
• Uso de repelentes.
• Uso de mosqueteiros.
• Erradicação do inseto vetor.
Dengue
• Dengue é uma doença febril aguda;
• causada por um vírus, podendo evoluir para
cura ou morte.
• Transmitida por mosquito fêmea (Aedes
aegypti) infectado.
• Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4).
• O Município de Realeza é infestado por esse
tipo de mosquito.
• A doença é transmitida durante a picada do
mosquito, Aedes aegypti contaminado.
• A fêmea do mosquito pica a pessoa
infectada, mantém o vírus em sua saliva e o
retransmite em novas picadas.
• Não há transmissão pelo contato de um
doente ou suas secreções com uma pessoa
sadia, nem fontes de água ou alimento.
• Suscetibilidade a doença é universal.
Dengue Hemorrágico
• Dengue hemorrágico é uma forma grave de
dengue.
• No início os sintomas são iguais ao dengue
clássico, mas após o 5º dia da doença alguns
pacientes começam a apresentar sangramento
que ocorrem em vários órgãos do corpo.
• Este tipo de dengue pode levar a pessoa à
morte
Sintomas do Dengue Hemorrágico
Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença
são os mesmos da dengue comum. A diferença
ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e
começam a surgir os sinais de alarme:
• Dores abdominais fortes e contínuas.
• Vômitos persistentes.
• Pele pálida, fria e úmida.
• Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
• Sonolência, agitação e confusão mental.
• Sede excessiva e boca seca.
• Pulso rápido e fraco.
• Dificuldade respiratória.
• Perda de consciência
Tratamento da Dengue
• Não existe tratamento específico para dengue.
• Não existe vacine contra a Dengue.
• Procurar a unidade de saúde mais próxima de
sua residência;
• Ingerir líquidos – (soro caseiro, sucos, e água
em abundância);
• Repouso.
Filariose Linfática
• Doença causada pelo verme
nematóide Wulchereria bancrofti.
• Transmitida pelo mosquito Culex
quiquefaciatus.
• Locais de parasitismo:
• Vasos linfáticos (adultos) e
sanguíneos (larvas)
• Tecido subcutâneo.
Morfologia
• Corpo delgado de cor
branco leitoso.
• Dimorfismo sexual:
 Machos: Extremidade
afilada
 Fêmea: Vulva localizada
próxima a extremidade
anterior.
• Microfilárias:
movimentação ativa na
corrente sanguínea do
hospedeiro.
• Larvas: encontradas no
vetor.
Ciclo Biológico
• Ingestão da microfilária pelo mosquito.
• Crescimento da larva em 1º, 2º e 3º estágio.
• Sobrevivência de 4 à 8 anos.
Ações no corpo do hospedeiro
•
•
•
•

Dilatação dos vasos linfáticos.
Derramamento de linfa.
Aumento do volume dos órgãos.
Esclerose da derme.
Sintomas
•
•
•
•
•
•
•
•

Presença de microfilárias no sangue.
Febre e mal estar.
inchaço na virilha;
calafrios;
febre;
manchas avermelhadas na perna e no escroto;
urina leitosa ou sanguinolenta.
Elefantiase: casos com mais de 10 anos de
parasitismo.
Tratamento
• O tratamento pode incluir quimioterapia, para
atacar vermes adultos.
• Ivermectina (Mectizan)
• Mebendazol
• Levamisole
• Cirurgia para recuperar os membros afetados.
Difiláriose Canina (verme do coração)
• Considerada uma zoonose.
• Causada pelo filarídio Dirofilaria immitis .
• Transmitida por mosquitos fêmeas do gênero
Culex pipiens.
• Os machos adultos de Dirofilaria atingem os
12 a 20 cm de comprimento por 0,7 a 0,9 mm
de diâmetro, enquanto as fêmeas adultas
chegam a medir 25 a 30 cm de comprimento
por 1 a 1,3 mm.
Sintomas
• Lesões causadas por este parasita ao nível do
coração e vasos sanguíneos próximos a este.
• Tosse.
• Falta de ar.
• Diminuição de peso.
• Coloração escura da língua.
• Aumento do volume abdominal.
Diagnóstico
• O diagnóstico pode ser feito de duas formas:
 Através de um esfregaço de
sangue, observado ao microscópio, para
tentar detectar a presença de microfilárias;
 Através da recolha de uma amostra de
sangue para detectar a presença de
antigénios de parasitas adultos. Este teste
só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses
após a infeção.
Tratamento
• Fármaco específico para destruir os parasitas
adultos (adulticida)
• Medicados com antibióticos, antiinflamatórios e, eventualmente, com
uma dieta especial.
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
 
Artrópodes: Insetos
Artrópodes: InsetosArtrópodes: Insetos
Artrópodes: Insetos
 
Entomologia
EntomologiaEntomologia
Entomologia
 
IV.4 aves
IV.4 avesIV.4 aves
IV.4 aves
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Reinos dos fungos prof Ivanise Meyer
Reinos dos fungos prof Ivanise MeyerReinos dos fungos prof Ivanise Meyer
Reinos dos fungos prof Ivanise Meyer
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
 
Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Slides fungos
Slides  fungosSlides  fungos
Slides fungos
 
Oxiurose
OxiuroseOxiurose
Oxiurose
 
Entomologia e fotografia forense
Entomologia e  fotografia forenseEntomologia e  fotografia forense
Entomologia e fotografia forense
 
Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)Filo Nematoda (Power Point)
Filo Nematoda (Power Point)
 
Reino Metaphyta
Reino MetaphytaReino Metaphyta
Reino Metaphyta
 
Protozoarios
ProtozoariosProtozoarios
Protozoarios
 
Abelhas
AbelhasAbelhas
Abelhas
 
DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA
DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA
DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA
 
Sistemática e filogenética
Sistemática e filogenéticaSistemática e filogenética
Sistemática e filogenética
 
Flores e frutos
Flores e frutosFlores e frutos
Flores e frutos
 
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Doenças: Toxoplasmose e TuberculoseDoenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
 

Semelhante a Mosquitos e doenças transmitidas

AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxFranciscaalineBrito
 
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxFranciscaalineBrito
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistasISJ
 
Correção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosCorreção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosRaquel Freiry
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptArthurSerra3
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptEvertonMonteiro19
 
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.pptApresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.pptALucasBarros
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protistaISJ
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptProfessoraMicaele
 
Trabalho de grupo microorganismos
Trabalho de grupo microorganismosTrabalho de grupo microorganismos
Trabalho de grupo microorganismosCarla Gomes
 
Doenças tropicais
Doenças tropicaisDoenças tropicais
Doenças tropicaisURCA
 
6B - Vinnycius
6B - Vinnycius6B - Vinnycius
6B - Vinnyciusviannota
 

Semelhante a Mosquitos e doenças transmitidas (20)

AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
 
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptxAULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
AULA 03 DOENCAS POR INSETOS.........pptx
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistas
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Apresentação 2
Apresentação 2Apresentação 2
Apresentação 2
 
Correção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoáriosCorreção do estudo dirigido protozoários
Correção do estudo dirigido protozoários
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.ppt
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.ppt
 
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.pptApresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
Apresentação sobre arboviroses: Dengue.ppt
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Apresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.pptApresentaçãopalestradengue.ppt
Apresentaçãopalestradengue.ppt
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
1ª protozoarios
 1ª protozoarios 1ª protozoarios
1ª protozoarios
 
Protozoários e Algas
Protozoários e AlgasProtozoários e Algas
Protozoários e Algas
 
Trabalho de grupo microorganismos
Trabalho de grupo microorganismosTrabalho de grupo microorganismos
Trabalho de grupo microorganismos
 
Doenças tropicais
Doenças tropicaisDoenças tropicais
Doenças tropicais
 
6B - Vinnycius
6B - Vinnycius6B - Vinnycius
6B - Vinnycius
 
O que é dengue
O que é dengueO que é dengue
O que é dengue
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
 
Viroses
VirosesViroses
Viroses
 

Último

AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 

Último (20)

AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 

Mosquitos e doenças transmitidas

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus Realeza MOSQUITOS Rafael Berbec
  • 2. CULICÍDEOS: MOSQUITOS • Três gêneros de importância médica: Anopheles, Aedes, Culex. • Grupo com mais de 3.000 espécies. • Encontrados em todo o mundo. • Nome Comum: Mosquitos • Classe Parasitária: Insecta • Filo: Arthropoda • Classe: Diptera • Ordem: Hexapoda
  • 3. DISTRIBUIÇÃO NO MUNDO  O intercâmbio de espécies de mosquitos e de diferentes tipos de arboviroses se inicia com as navegações.  O avanço do homem sobre as florestas também é outro fator (urbanização dos mosquitos)  Nas cidades do mundo moderno os mosquitos de encontraram condições muito favoráveis para uma rápida expansão
  • 4. HISTÓRICO  Os mosquitos são insetos da Família Culicidae, conhecidos também como pernilongos, muriçocas ou carapanãs  São insetos voadores  Em parte das espécies as fêmeas são hematófagas  Estima-se que existam mais de 3.000 espécies conhecidas, em todo mundo  São encontrados no mundo inteiro e podem transmitir inúmeras e sérias doenças ao homem e aos animais domésticos  Os mosquitos causa incomodo as pessoas (trabalho, casa e lazer)  No Brasil, o combate à febre amarela e malária, nos anos 30 e 40, contribuíram muito para o maior conhecimento dos mosquitos brasileiros  As 3 primeiras espécies de foram descritas em no século XVIII, e alguns aspectos gerais de seu ciclo biológico também foram então conhecidos
  • 5. BIOLOGIA  Mosquitos sofrem metamorfose completa  O seu desenvolvimento ocorre em 4 estágios  Os 3 primeiros estágios são aquáticos, dependem necessariamente da presença de água  O último estágio, o adulto alado, não ocorre no meio aquático  Seu ciclo biológico compreende as seguintes fases: ovo, quatro estágios larvais, pupa e adulto
  • 6. 1ª Fase: POSTURA DOS OVOS  Cada fêmea põe de 250 a 400 ovos (100 a 150 de cada vez, em 4 a 5 posturas consecutivas, espaçadas de 5 a 7 dias)  Os ovos podem ficar soltos ou agrupados, formando uma espécie de barquinho flutuante Ovos de Culex spp. Estrutura na forma de “balsa”
  • 7. 2ª fase: NASCIMENTO DAS LARVAS  Os ovos se transformam em larvas depois de 36 horas a uma semana  Nascem larvas sem patas, que se movem na água mediante contrações  Por necessitarem de ar, passam parte do tempo à superfície, respirando por um tubinho Culex Anopheles
  • 8. 3ª fase: TRANSFORMAÇÃO EM PUPA  Mudam de pele 3 vezes  Na 3ª muda, a larva transforma-se em pupa  A pupa não permanece imóvel (é muito ativa)  A pupa fica perto da superfície da água para respirar  Quando perturbada, mergulha até o fundo do recipiente ou depósito em que se encontra  A larva se transforma em pupa no prazo de 5 a 7 dias, dependendo da temperatura
  • 9. 4ª fase: MOSQUITO ADULTO:  Após 2 dias abre-se a pupa e dela sai um mosquito adulto  Ele fica apoiado na casca da pupa até secar e amadurecer as asas  O mosquito adulto procura sempre, um abrigo para descansar; quer ao sair da pupa, quer após o repasto  Os machos voam primeiro e pousam na vegetação próxima onde aguardam as fêmeas para copularem  Vivem de 1 a 2 meses  Em geral, os mosquitos voam entre 800 e 1.000 m
  • 10. Leishmaniose • Doença Causada por Protozoários do gênero Leishmania. • Considerada uma zoonose. • Transmitida por Flebotomíneos do gênero Lutzomyia . • As variedades mais encontradas são a Leishmaniose Visceral e a Leishmaniose Tegumentar.
  • 11. Transmissão: • Transmitida ao homem por meio da picada do inseto vetor (Lutzomyia longipalpis). • Mosquito de hábitos noturnos e vespertinos. • Tamanho de 2-3 mm. • Pilosos. • Coloração cor-palha ou castanha-clara. • Durante o dia permanecem em lugares úmidos.
  • 14. Leishmaniose Visceral • Conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun. • Infecciosa mas não contagiosa. • Acomete vísceras, como fígado e baço podendo ocasionar o aumento de volume abdominal.
  • 15. Sintomas • • • • • Febre; Aumento do volume do fígado e do baço; Emagrecimento; Complicações cardíacas e circulatórias; Quando não tratada evolui, podendo levar a morte de 90% dos doentes;
  • 16. Tratamento • • • • Medicamentos a base de antimônio. Repouso. Boa Alimentação. Fármaco: antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime)
  • 17. Prevenção • Medidas que visem reduzir o contato homemvetor. • Uso de mosqueteiros (com malha fina) • Uso de repelentes. • Manejo ambiental (limpeza de quintais, terrenos e praças) • Evitar a permanência de animais domésticos dentro de casa.
  • 19. Leishmaniose Tegumentar (Cutânea) • Doença infecciosa, não contagiosa. • Provoca úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. • Lesões mais frequentes no nariz, boca e garganta.
  • 20. Tratamento • • • • Medicamentos a base de antimônio. Repouso. Boa alimentação. Em animais é feita a eutanásia.
  • 21. Febre Amarela • Doença infecciosa aguda, não contagiosa. • Causada por um Flavivírus • Transmitida pela picada da fêmea do Aedes aegypti.
  • 22. Vetor • • • • • • • Mosquitos de cor rajada. Com hábitos crepusculares. Somente a fêmea é hematófaga Prefere Ambientes Domiciliares. Ovipõe em qualquer recipiente com água. Sobrevivência dos ovos em locais secos. Hematófagia de humanos.
  • 23. Sintomas • • • • Febre alta. Mal estar. Dores de cabeça e musculares. Nas formas graves podem ocorrer hemorragias. • Comprometimento dos rins, fígado pulmões e coração.
  • 24. Tratamento: • Não existem tratamentos específicos, basicamente recomenda-se o repouso, hidratação e uso de antitérmicos que não contenham acetilsalícilico.
  • 25. Prevenção • Vacinação pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco • Usar calças e camisas que cubram a maior parte do corpo. • Uso de repelentes. • Uso de mosqueteiros. • Erradicação do inseto vetor.
  • 26. Dengue • Dengue é uma doença febril aguda; • causada por um vírus, podendo evoluir para cura ou morte. • Transmitida por mosquito fêmea (Aedes aegypti) infectado. • Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4). • O Município de Realeza é infestado por esse tipo de mosquito.
  • 27. • A doença é transmitida durante a picada do mosquito, Aedes aegypti contaminado. • A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. • Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. • Suscetibilidade a doença é universal.
  • 28.
  • 29. Dengue Hemorrágico • Dengue hemorrágico é uma forma grave de dengue. • No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a apresentar sangramento que ocorrem em vários órgãos do corpo. • Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte
  • 30.
  • 31. Sintomas do Dengue Hemorrágico Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alarme: • Dores abdominais fortes e contínuas. • Vômitos persistentes. • Pele pálida, fria e úmida. • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas. • Sonolência, agitação e confusão mental. • Sede excessiva e boca seca. • Pulso rápido e fraco. • Dificuldade respiratória. • Perda de consciência
  • 32. Tratamento da Dengue • Não existe tratamento específico para dengue. • Não existe vacine contra a Dengue. • Procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência; • Ingerir líquidos – (soro caseiro, sucos, e água em abundância); • Repouso.
  • 33. Filariose Linfática • Doença causada pelo verme nematóide Wulchereria bancrofti. • Transmitida pelo mosquito Culex quiquefaciatus. • Locais de parasitismo: • Vasos linfáticos (adultos) e sanguíneos (larvas) • Tecido subcutâneo.
  • 34. Morfologia • Corpo delgado de cor branco leitoso. • Dimorfismo sexual:  Machos: Extremidade afilada  Fêmea: Vulva localizada próxima a extremidade anterior. • Microfilárias: movimentação ativa na corrente sanguínea do hospedeiro. • Larvas: encontradas no vetor.
  • 35. Ciclo Biológico • Ingestão da microfilária pelo mosquito. • Crescimento da larva em 1º, 2º e 3º estágio. • Sobrevivência de 4 à 8 anos.
  • 36. Ações no corpo do hospedeiro • • • • Dilatação dos vasos linfáticos. Derramamento de linfa. Aumento do volume dos órgãos. Esclerose da derme.
  • 37.
  • 38. Sintomas • • • • • • • • Presença de microfilárias no sangue. Febre e mal estar. inchaço na virilha; calafrios; febre; manchas avermelhadas na perna e no escroto; urina leitosa ou sanguinolenta. Elefantiase: casos com mais de 10 anos de parasitismo.
  • 39. Tratamento • O tratamento pode incluir quimioterapia, para atacar vermes adultos. • Ivermectina (Mectizan) • Mebendazol • Levamisole • Cirurgia para recuperar os membros afetados.
  • 40. Difiláriose Canina (verme do coração) • Considerada uma zoonose. • Causada pelo filarídio Dirofilaria immitis . • Transmitida por mosquitos fêmeas do gênero Culex pipiens. • Os machos adultos de Dirofilaria atingem os 12 a 20 cm de comprimento por 0,7 a 0,9 mm de diâmetro, enquanto as fêmeas adultas chegam a medir 25 a 30 cm de comprimento por 1 a 1,3 mm.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Sintomas • Lesões causadas por este parasita ao nível do coração e vasos sanguíneos próximos a este. • Tosse. • Falta de ar. • Diminuição de peso. • Coloração escura da língua. • Aumento do volume abdominal.
  • 44. Diagnóstico • O diagnóstico pode ser feito de duas formas:  Através de um esfregaço de sangue, observado ao microscópio, para tentar detectar a presença de microfilárias;  Através da recolha de uma amostra de sangue para detectar a presença de antigénios de parasitas adultos. Este teste só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses após a infeção.
  • 45. Tratamento • Fármaco específico para destruir os parasitas adultos (adulticida) • Medicados com antibióticos, antiinflamatórios e, eventualmente, com uma dieta especial.
  • 46. FIM