O documento resume as principais características de vários tipos de mosquitos e doenças transmitidas por eles, incluindo sua taxonomia, ciclo de vida, sintomas e tratamentos. É descrito o papel de mosquitos como vetores de doenças como dengue, febre amarela, malária e filariose.
2. CULICÍDEOS: MOSQUITOS
• Três gêneros de importância médica:
Anopheles, Aedes, Culex.
• Grupo com mais de 3.000 espécies.
• Encontrados em todo o mundo.
• Nome Comum: Mosquitos
• Classe Parasitária: Insecta
• Filo: Arthropoda
• Classe: Diptera
• Ordem: Hexapoda
3. DISTRIBUIÇÃO NO
MUNDO
O intercâmbio de espécies
de mosquitos e de
diferentes tipos de
arboviroses se inicia com as
navegações.
O avanço do homem sobre
as florestas também é
outro fator (urbanização
dos mosquitos)
Nas cidades do mundo
moderno os mosquitos de
encontraram condições
muito favoráveis para uma
rápida expansão
4. HISTÓRICO
Os mosquitos são insetos da
Família Culicidae, conhecidos
também como
pernilongos, muriçocas ou
carapanãs
São insetos voadores
Em parte das espécies as fêmeas
são hematófagas
Estima-se que existam mais de
3.000 espécies conhecidas, em
todo mundo
São encontrados no mundo inteiro
e podem transmitir inúmeras e
sérias doenças ao homem e aos
animais domésticos
Os mosquitos causa
incomodo as pessoas
(trabalho, casa e lazer)
No Brasil, o combate à febre
amarela e malária, nos anos
30 e 40, contribuíram muito
para o maior conhecimento
dos mosquitos brasileiros
As 3 primeiras espécies de
foram descritas em no
século XVIII, e alguns
aspectos gerais de seu ciclo
biológico também foram
então conhecidos
5. BIOLOGIA
Mosquitos sofrem
metamorfose completa
O seu desenvolvimento
ocorre em 4 estágios
Os 3 primeiros estágios são
aquáticos, dependem
necessariamente da
presença de água
O último estágio, o adulto
alado, não ocorre no meio
aquático
Seu ciclo biológico
compreende as seguintes
fases: ovo, quatro estágios
larvais, pupa e adulto
6. 1ª Fase: POSTURA DOS
OVOS
Cada fêmea põe de 250 a
400 ovos (100 a 150 de
cada vez, em 4 a 5
posturas
consecutivas, espaçadas
de 5 a 7 dias)
Os ovos podem ficar soltos
ou agrupados, formando
uma espécie de barquinho
flutuante
Ovos de Culex spp. Estrutura na forma de “balsa”
7. 2ª fase:
NASCIMENTO
DAS LARVAS
Os ovos se transformam em
larvas depois de 36 horas a
uma semana
Nascem larvas sem
patas, que se movem na
água mediante contrações
Por necessitarem de
ar, passam parte do tempo
à superfície, respirando por
um tubinho
Culex
Anopheles
8. 3ª fase: TRANSFORMAÇÃO
EM PUPA
Mudam de pele 3 vezes
Na 3ª muda, a larva transforma-se em
pupa
A pupa não permanece imóvel (é muito
ativa)
A pupa fica perto da superfície da água
para respirar
Quando perturbada, mergulha até o
fundo do recipiente ou depósito em que
se encontra
A larva se transforma em pupa no prazo
de 5 a 7 dias, dependendo da
temperatura
9. 4ª fase: MOSQUITO ADULTO:
Após 2 dias abre-se a pupa e dela sai
um mosquito adulto
Ele fica apoiado na casca da pupa até
secar e amadurecer as asas
O mosquito adulto procura
sempre, um abrigo para descansar;
quer ao sair da pupa, quer após o
repasto
Os machos voam primeiro e pousam
na vegetação próxima onde aguardam
as fêmeas para copularem
Vivem de 1 a 2 meses
Em geral, os mosquitos voam entre
800 e 1.000 m
10. Leishmaniose
• Doença Causada por Protozoários do gênero
Leishmania.
• Considerada uma zoonose.
• Transmitida por Flebotomíneos do gênero
Lutzomyia .
• As variedades mais encontradas são a
Leishmaniose Visceral e a Leishmaniose
Tegumentar.
11. Transmissão:
• Transmitida ao homem por meio da picada do
inseto vetor (Lutzomyia longipalpis).
• Mosquito de hábitos noturnos e vespertinos.
• Tamanho de 2-3 mm.
• Pilosos.
• Coloração cor-palha ou castanha-clara.
• Durante o dia permanecem em lugares
úmidos.
14. Leishmaniose Visceral
• Conhecida como calazar, esplenomegalia
tropical e febre dundun.
• Infecciosa mas não contagiosa.
• Acomete vísceras, como fígado e baço
podendo ocasionar o aumento de volume
abdominal.
15. Sintomas
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•
•
•
Febre;
Aumento do volume do fígado e do baço;
Emagrecimento;
Complicações cardíacas e circulatórias;
Quando não tratada evolui, podendo levar a
morte de 90% dos doentes;
17. Prevenção
• Medidas que visem reduzir o contato homemvetor.
• Uso de mosqueteiros (com malha fina)
• Uso de repelentes.
• Manejo ambiental (limpeza de
quintais, terrenos e praças)
• Evitar a permanência de animais domésticos
dentro de casa.
19. Leishmaniose Tegumentar (Cutânea)
• Doença infecciosa, não contagiosa.
• Provoca úlceras, com bordas elevadas e fundo
granuloso, geralmente indolor.
• Lesões mais frequentes no nariz, boca e
garganta.
21. Febre Amarela
• Doença infecciosa aguda, não contagiosa.
• Causada por um Flavivírus
• Transmitida pela picada da fêmea do Aedes
aegypti.
22. Vetor
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•
•
•
•
•
Mosquitos de cor rajada.
Com hábitos crepusculares.
Somente a fêmea é hematófaga
Prefere Ambientes Domiciliares.
Ovipõe em qualquer recipiente com água.
Sobrevivência dos ovos em locais secos.
Hematófagia de humanos.
24. Tratamento:
• Não existem tratamentos
específicos, basicamente recomenda-se o
repouso, hidratação e uso de antitérmicos que
não contenham acetilsalícilico.
25. Prevenção
• Vacinação pelo menos dez dias antes de viajar
para áreas de risco
• Usar calças e camisas que cubram a maior
parte do corpo.
• Uso de repelentes.
• Uso de mosqueteiros.
• Erradicação do inseto vetor.
26. Dengue
• Dengue é uma doença febril aguda;
• causada por um vírus, podendo evoluir para
cura ou morte.
• Transmitida por mosquito fêmea (Aedes
aegypti) infectado.
• Possui 4 sorotipos (DEN-1, 2, 3, 4).
• O Município de Realeza é infestado por esse
tipo de mosquito.
27. • A doença é transmitida durante a picada do
mosquito, Aedes aegypti contaminado.
• A fêmea do mosquito pica a pessoa
infectada, mantém o vírus em sua saliva e o
retransmite em novas picadas.
• Não há transmissão pelo contato de um
doente ou suas secreções com uma pessoa
sadia, nem fontes de água ou alimento.
• Suscetibilidade a doença é universal.
28.
29. Dengue Hemorrágico
• Dengue hemorrágico é uma forma grave de
dengue.
• No início os sintomas são iguais ao dengue
clássico, mas após o 5º dia da doença alguns
pacientes começam a apresentar sangramento
que ocorrem em vários órgãos do corpo.
• Este tipo de dengue pode levar a pessoa à
morte
30.
31. Sintomas do Dengue Hemorrágico
Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença
são os mesmos da dengue comum. A diferença
ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e
começam a surgir os sinais de alarme:
• Dores abdominais fortes e contínuas.
• Vômitos persistentes.
• Pele pálida, fria e úmida.
• Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
• Sonolência, agitação e confusão mental.
• Sede excessiva e boca seca.
• Pulso rápido e fraco.
• Dificuldade respiratória.
• Perda de consciência
32. Tratamento da Dengue
• Não existe tratamento específico para dengue.
• Não existe vacine contra a Dengue.
• Procurar a unidade de saúde mais próxima de
sua residência;
• Ingerir líquidos – (soro caseiro, sucos, e água
em abundância);
• Repouso.
33. Filariose Linfática
• Doença causada pelo verme
nematóide Wulchereria bancrofti.
• Transmitida pelo mosquito Culex
quiquefaciatus.
• Locais de parasitismo:
• Vasos linfáticos (adultos) e
sanguíneos (larvas)
• Tecido subcutâneo.
34. Morfologia
• Corpo delgado de cor
branco leitoso.
• Dimorfismo sexual:
Machos: Extremidade
afilada
Fêmea: Vulva localizada
próxima a extremidade
anterior.
• Microfilárias:
movimentação ativa na
corrente sanguínea do
hospedeiro.
• Larvas: encontradas no
vetor.
35. Ciclo Biológico
• Ingestão da microfilária pelo mosquito.
• Crescimento da larva em 1º, 2º e 3º estágio.
• Sobrevivência de 4 à 8 anos.
36. Ações no corpo do hospedeiro
•
•
•
•
Dilatação dos vasos linfáticos.
Derramamento de linfa.
Aumento do volume dos órgãos.
Esclerose da derme.
37.
38. Sintomas
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Presença de microfilárias no sangue.
Febre e mal estar.
inchaço na virilha;
calafrios;
febre;
manchas avermelhadas na perna e no escroto;
urina leitosa ou sanguinolenta.
Elefantiase: casos com mais de 10 anos de
parasitismo.
39. Tratamento
• O tratamento pode incluir quimioterapia, para
atacar vermes adultos.
• Ivermectina (Mectizan)
• Mebendazol
• Levamisole
• Cirurgia para recuperar os membros afetados.
40. Difiláriose Canina (verme do coração)
• Considerada uma zoonose.
• Causada pelo filarídio Dirofilaria immitis .
• Transmitida por mosquitos fêmeas do gênero
Culex pipiens.
• Os machos adultos de Dirofilaria atingem os
12 a 20 cm de comprimento por 0,7 a 0,9 mm
de diâmetro, enquanto as fêmeas adultas
chegam a medir 25 a 30 cm de comprimento
por 1 a 1,3 mm.
41.
42.
43. Sintomas
• Lesões causadas por este parasita ao nível do
coração e vasos sanguíneos próximos a este.
• Tosse.
• Falta de ar.
• Diminuição de peso.
• Coloração escura da língua.
• Aumento do volume abdominal.
44. Diagnóstico
• O diagnóstico pode ser feito de duas formas:
Através de um esfregaço de
sangue, observado ao microscópio, para
tentar detectar a presença de microfilárias;
Através da recolha de uma amostra de
sangue para detectar a presença de
antigénios de parasitas adultos. Este teste
só deve ser efetuado cerca de 6 a 7 meses
após a infeção.
45. Tratamento
• Fármaco específico para destruir os parasitas
adultos (adulticida)
• Medicados com antibióticos, antiinflamatórios e, eventualmente, com
uma dieta especial.