O documento discute as características da fala e da escrita e as variedades linguísticas. Apresenta as seguintes características da escrita: produção reflexiva, revisão do texto, texto disponível para leitores após publicação. Para a fala, destaca: pressuposição de um ouvinte, rapidez na enunciação, possibilidade de explicações em turnos de fala. Também aborda variedades diacrônicas e sincrônicas influenciadas por fatores geográficos, socioculturais e est
Material de Português sobre Variedades Linguísticas, apresentado pela professora Isabel Oliveira aos alunos do 1º ano do Ensino Médio do colégio 7 de Setembro.
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proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
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2. ASSALTO À LÍNGUA PORTUGUESA
OS MELHORES DO MUNDO
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3. A ESCRITA apresenta as seguintes características:
Presença de um leitor, sem, necessariamente, a presença física do autor, e
mais, entre o momento da escrita e o tempo da leitura pode acontecer
distância no tempo e no espaço;
Produção reflexiva - Deve-se ter um plano de escrita, visto que, de acordo
com a comunicação estrutura desejada, construímos um projeto do que
vamos escrever e podemos recorrer a outros textos a fim de fundamentar as
ideias.
Revisão do texto - As reescritas serão marcas propostas pelo próprio
produtor do texto.
Texto à disposição do leitor - Depois de considerado pronto pelo autor e
publicado, o texto fica à disposição do leitor, sem que o autor tenha
domínio sobre as consequências.
Possibilidade de escritas e reescritas - Muitas vezes, as escritas e reescritas
são dependentes da autocrítica ou de posições do leitor; aliás, o segredo de
bem escrever é reescrever até que o autor se sinta satisfeito.
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5. A FALA apresenta as seguintes características:
Pressuposição de um ouvinte - A comunicação é imediata, logo, na
linguagem oral, há um falante e um ouvinte. Até mesmo naquele caso
em que o falante diz que “fala com seus botões”, para dizer que está
falando sozinho, há necessidade de um ouvinte.
Rapidez na enunciação - Pensa-se e logo se enuncia, não há
elaboração vocabular. Quando há diálogo, a fala acontece com
naturalidade.
Comunicação em que não há fontes para pesquisa - Fala-se o que se
sabe ou se tem em mente, o que se diz é fruto de um saber e, se
houver dúvida, o próprio interlocutor, no caso, o ouvinte, esclarece no
momento da fala.
Possibilidade de explicações, em caso de turnos de fala - Os pontos
que tiverem ficado obscuros podem ser explicados. Por turnos de fala
entende-se que, num diálogo, ou conversa de grupo, cada locutor fala
e dá espaço para que outro falante tome a palavra.
Retomadas, repetições e explicações, ainda em turnos de fala - O
interlocutor retoma, repete e explica conforme o seu desejo.
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6. VARIEDADES LINGUÍSTICAS
Entendemos por variedades as diversas linguagens que usamos
conforme a situação. Veremos as variedades sincrônicas, as que
são usadas no tempo presente, por isso se diz num mesmo
plano temporal; as variações diacrônicas, mudanças que
acontecem em tempos diferentes, por exemplo, a linguagem de
nossos avós é diferente da nossa.
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7. Variedades Diacrônicas
simultâneas, observáveis num mesmo plano temporal
Trata-se das variedades dispostas em vários planos de uma só tradição
histórica.). Pesquisa e observa as variações ocorridas em diferentes
períodos históricos. Por exemplo, a variação de uma palavra no português
medieval, depois no período dos oitocentos e na modernidade.
Vamos a um exemplo usando a palavra “embora” numa visão diacrônica.
No século XIX, dizia-se “em boa hora”; modernamente, usa-se “embora”,
mas, na fala de jovens, hoje, pode-se ouvir “bora” ou até “bó”.
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8. Variedades Sincrônicas
simultâneas, observáveis num mesmo plano temporal
Fatores geográficos - dialetos, ou falares próprios em uma região,
vila ou aldeia. Será que se fala a mesma linguagem no Rio Grande
do Sul e no Rio Grande do Norte? Veremos que há termos que são
diferentes para designar a mesma situação.
Fatores socioculturais - família, classe, padrão cultural, atividades
habituais. Classes sociais diferentes apresentam formas diferentes
de comunicação; por outro lado, conforme a profissão que o
indivíduo exerce, pode trazer palavras do trabalho para a
linguagem cotidiana.
Fatores estilísticos – Trata-se da forma como cada indivíduo
constrói sua comunicação para ficar adequado à situação de fala.
Por exemplo, em uma
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9. Variações Socioculturais
• Idade - Refere-se à linguagem jovem, linguagem infantil e linguagem
adulta. São realizadas análises com intuito de identificar o que uma
difere de outras linguagens, como e quando é usada.
• Sexo - Diz respeito à oposição entre a linguagem do homem e a da
mulher. Estudos mostram de que forma a linguagem revela o
preconceito de gênero numa sociedade e como os meios de
comunicação de massa expressam certos tabus em relação ao
feminismo e machismo.
• Raça (ou cultura) - Corresponde às variações que são fruto de
fatores etnológicos. No Brasil, por exemplo, as variações em regiões
de maior imigração negra, ou de maior imigração europeia.
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10. • Profissão: Diz respeito à linguagem técnica em que o locutor
utiliza vocábulos referentes à atividade que exercem. É rica a
variação entre vendedores ambulantes, jogadores e
comentaristas de futebol, entre outros profissionais.
• Posição social: O status do locutor determina a linguagem que
vai usar. Um político tem uma expressão, um dirigente
industrial ou um servente de pedreiro também, isto é, a
linguagem varia de acordo com a cultura, posição social e
instrução.
• Grau de escolaridade: Uma simples frase falada ou escrita já
revela a capacidade de reflexão, de escolha de variações mais
cultas, conforme o grau de instrução do locutor.
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