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E. E. Antonio Pinto Pereira
Prof.ª Ana Maria Ramires

1º Ano E. Médio

Variação Linguística
 A língua não é usada de modo
  homogêneo por todos os seus
  falantes. O uso de uma língua varia
  de época para época, de região para
  região, de classe social para classe
  social, e assim por diante. Nem
  individualmente podemos afirmar que
  o uso seja uniforme. Dependendo da
  situação, uma mesma pessoa pode
  usar diferentes variedades de uma só
  forma da língua.
 Ao trabalhar com o conceito de
  variação lingüística, estamos
  pretendendo demonstrar:
 Que a língua portuguesa, como todas
  as línguas do mundo, não se
  apresenta de maneira uniforme em
  todo o território brasileiro;
 Que a variação lingüística manifesta-
  se em todos os níveis de
  funcionamento da linguagem;
 Que a variação da língua se dá em
  função do emissor e em função do
  receptor ;
 Que diversos fatores, como região,
  faixa etária, classe social e
  profissão, são responsáveis pela
  variação da língua;
   Que não há hierarquia entre os usos
    variados da língua, assim como não
    há uso lingüisticamente melhor que
    outro. Em uma mesma comunidade
    lingüística, portanto, coexistem usos
    diferentes, não existindo um padrão
    de linguagem que possa ser
    considerado superior. O que
    determina a escolha de tal ou tal
    variedade é a situação concreta de
    comunicação.
   Que a possibilidade de variação da
    língua expressa à variedade cultural
    existente em qualquer grupo. Basta
    observar, por exemplo, no Brasil, que,
    dependendo do tipo de colonização a
    que uma determinada região foi
    exposta, os reflexos dessa
    colonização aí estarão presentes de
    maneira indiscutível.
Níveis de variação lingüística
   É importante observar que o processo
    de variação ocorre em todos os níveis
    de funcionamento da linguagem,
    sendo mais perceptível na pronúncia
    e no vocabulário. Esse fenômeno da
    variação se torna mais complexo
    porque os níveis não se apresentam
    de maneira estanque, eles se
    superpõem.
   Nível fonológico - por exemplo, o l
    final de sílaba é pronunciado como
    consoante pelos gaúchos, enquanto
    em quase todo o restante do Brasil é
    vocalizado, ou seja, pronunciado
    como um u; o r caipira; o s chiado do
    carioca.
   Nível morfo-sintático - muitas vezes,
    por analogia, por exemplo, algumas
    pessoas conjugam verbos irregulares
    como se fossem regulares: "manteu"
    em vez de "manteve", "ansio" em vez
    de "anseio"; certos segmentos sociais
    não realizam a concordância entre
    sujeito e verbo, e isto ocorre com mais
    freqüência se o sujeito está posposto
    ao verbo. Há ainda variedade em
    termos de regência: "eu lhe vi" ao
    invés de "eu o vi".
   Nível vocabular - algumas palavras
    são empregadas em um sentido
    específico de acordo com a
    localidade. Exemplos: em Portugal
    diz-se "miúdo", ao passo que no Brasil
    usa-se " moleque", "garoto", "menino",
    "guri"; as gírias são, tipicamente, um
    processo de variação vocabular.
Tipos de variação
linguística
Existem dois tipos de variedades
 lingüísticas: os dialetos (variedades
 que ocorrem em função das pessoas
 que utilizam a língua, ou seja, os
 emissores); os registros (variedades
 que ocorrem em função do uso que se
 faz da língua, as quais dependem do
 receptor, da mensagem e da situação).
Variação Dialetal     Variação Regional
     Variação Social Variação Etária
Variação Profissional      Variação de
 Registro
Variação dialetal
 Cada pessoa traz em si uma série de
  características que se traduzem no
  seu modo de se expressar: a região
  onde nasceu, o meio social em que foi
  criada e/ou em que vive, a profissão
  que exerce, a sua faixa etária, o seu
  nível de escolaridade.
 Os exemplos a seguir ilustram esses
  diferentes tipos de variação.
 A região onde nasceu (variação regional) - aipim,
  mandioca, macaxeira (para designar a mesma raiz);
  tu e você (alternância do pronome de tratamento e da
  forma verbal que o acompanha); vogais pretônicas
  abertas em algumas regiões do Nordeste; o s chiado
  carioca e o s sibilado mineiro;
 O meio social em que foi criada e/ou em que vive; o
  nível de escolaridade (no caso brasileiro, essas
  variações estão normalmente inter-relacionadas
  (variação social) : substituição do l por r (crube,
  pranta, prástico); eliminação do d no gerúndio
  (correndo/correno); troca do a pelo o (saltar do
  ônibus/soltar do ônibus);
 A profissão que exerce (variação profissional):
  linguagem médica (ter um infarto / fazer um infarto);
  jargão policial ( elemento / pessoa; viatura / camburão);
 A faixa etária (variação etária) : irado, sinistro (termos
  usados pelos jovens para elogiar, com conotação
  positiva, e pelos mais velhos, com conotação negativa).
   Pelos exemplos apresentados,
    podemos concluir que há dialetos de
    dimensão territorial,
    social/profissional, de idade, de sexo,
    histórica. Nem todos os autores
    apresentam a mesma divisão para
    estas variedades, sobretudo porque
    elas se superpõem, e seus limites não
    são bem definidos.
Variação regional
 Nesta dimensão, incluem-se as diferenças lingüísticas
  observadas entre pessoas de regiões distintas, onde se
  fala a mesma língua. Exemplos claros desta variação
  são as diferenças encontradas entre os diversos países
  de língua portuguesa (Brasil, Portugal, Angola, por
  exemplo) ou entre regiões do Brasil (região sul, com os
  falares gaúcho, catarinense, por exemplo, e região
  nordeste, com os falares baiano, pernambucano, etc.).
 Inúmeros estudos têm sido feitos, no Brasil, com o
  objetivo de traçar diferenças entre os falares regionais.
  Experiências, como os Atlas Geolingüísticos, podem
  ser encontradas:
 Nesse tipo de variação, as diferenças mais comuns são
  as que encontramos no plano fonético (pronúncia,
  entonação) e no plano lexical (uso de palavras distintas
  para designar o mesmo referente, palavras com
  sentidos que variam de uma região para outra).
VARIAÇÃO DE
CARATERSOCIAL/PROFISSIONAL

   Sob esse ponto de vista, os dialetos
    correspondem às variações que existem em
    função da classe social a que pertencem os
    indivíduos. Incluem-se neste tipo de
    variedade lingüística os jargões profissionais
    (linguagem dos advogados, dos locutores de
    futebol, dos policiais, etc.) e as gírias, que
    identificam muitos grupos sociais. Na
    sociedade, os dialetos sociais podem ter um
    papel de identificação, pois é através deles
    que os diferentes grupos se reconhecem e
    até mesmo se protegem em relação aos
    demais.
 Essa variação pode resultar também
  da função que o falante desempenha.
  Em português, um exemplo desse tipo
  de variação é o plural majestático, o
  pronome nós usado por autoridades e
  governantes nas suas frases,
  manifestando sua posição de
  representantes do povo.
 Exemplo: "Vivemos um grande
  momento no Brasil e tem que ser o
  momento do Nordeste do Brasil,
  porque é aqui que se concentra a
  pobreza" (Presidente Fernando
  Henrique, JB, 25/01/97)
VARIAÇÃO DE CARÁTER
ETÁRIO
   Essas diferenças correspondem ao
    uso da língua por pessoas de
    diferentes faixas etárias, fazendo com
    que, por exemplo, uma criança
    apresente uma linguagem diferente da
    de um jovem, ou de um adulto. Ao
    longo da vida, as pessoas vão
    alternando diferentes modos de falar
    conforme passam de uma faixa etária
    a outra.
VARIAÇÃO DE REGISTRO
 O segundo tipo de variedade que as línguas
  podem apresentar diz respeito ao uso que se
  faz da língua em função da situação em que
  o usuário e o interlocutor estão envolvidos.
 Para se fazer entender, qualquer pessoa
  precisa estar em sintonia com o seu
  interlocutor e isto é facilmente observável na
  maneira como nos dirigimos, por exemplo, a
  uma criança, a um colega de trabalho, a uma
  autoridade. Escolhemos palavras, modos de
  dizer, para cada uma dessas situações.
  Tentar adaptar a própria linguagem à do
  interlocutor já é realizar um ato de
  comunicação. Pode-se dizer que o nível da
  linguagem deve se adaptar à situação.
Declaração Mineira de Amor
aos Amigos...
Amo ocê !

Ocê é o colírio du meu ôiu.
  É o chicrete garrado na minha carça dins.
  É a mairionese du meu pão.
  É o cisco nu meu ôiu (o ôtro oiu - tenho dois).
  O rechei du meu biscoito.
  A masstumate du meu macarrão.
  Nossinhora! Gosto dimais DA conta docê, uai.

Ocê é tamém:
  O videperfume DA minha pintiadêra.
  O dentifriço DA minha iscovdidente.

Óiprocevê,
  Quem tem amigossim, tem um tisôru!
  Ieu guárdêsse tisouro, com todu carinho,
  Du Lado isquerdupeito !!!
  Dentro do meu Coração!!!
  AMO Ocê, uai!!!
Assaltante Paraibano:
Ei bichin...
 Isso é um assalto!
 Arriba os braços e não se bula
 Num se cague e não faça
 mungança...
 Arrebola o dinheiro no mato e não
 faça pantim se não enfio a pexera no
 teu bucho e boto teu fato prá fora...
Assaltante Baiano:
Ô meu rei...( pausa )
 Isso é um assalto...( longa pausa )
 Levanta os braços, mas não se avexe não...(
 outra pausa )
 Se não quiser nem precisa levantar pra não
 ficar cansado...
 Vai passando a grana bem devagarinho... (
 pausa pra pausa )
 Num repara se o berro está sem bala, mas é
 pra não ficar muito pesado,
 Não esquenta meu irmãozinho...( pausa )
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 encruzilhada...
Assaltante Mineiro:
Ô sô, prestensão...
 Isso é um assarto uai!
 Levanta os braço e fica quetim
 Quessê trem na minha mão tá
 cheidibala...
 Mió passa logo os trocado que não tô
 bão hoji
 Vai andando uai!
Assaltante de São Paulo:
Ôrra, meu... Isso é um assalto, meu...
 Alevanta os braços,
 meu... Passa a grana logo, meu...
 Mais rápido, meu, que eu ainda
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 pegar a bilheteria aberta pra comprar
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 Passa a grana e levanta os braços
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 Não fica de bobeira, vai andando e se
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Assaltante Gaúcho:
O gurí, ficas atento...
 Báh, isso é um assalto!
 Levanta os braços e te aquieta tchê!
 Não tentes nada, e cuidado que este
 facão corta uma barbaridade.
 Passa os pila prá cá!
 E te manda a lá cria, se não o
 quarenta e quatro fala...
Assaltante de Brasília:
Querido povo brasileiro, estou aqui no horário
 nobre da TV para dizer para pedir seu voto
 de confiança. Prometo se eleito for te
 representar com responsabilidade e que por
 exigência do FMI ao final de todo mês
 aumentaremos as seguintes tarifas para dar
 uma ajuda aos pobres políticos do nosso
 país:
Energia, água, passagens aéreas e de ônibus,
 gás, Imposto de renda, licenciamento de
 veículos, seguro obrigatório,
 gasolina, álcool, IPTU, ICMS, PIS, COFINS.
 Mas meu povo não se esqueça: somos uma
 nação feliz!
 O Brasil é penta e em fevereiro tem
 carnaval!!!
RECEITA CASERA DI MINERIM
Sapassado era sessetembro, taveu na cuzinha
  tomando uma pincumel e cuzinhado um
  kidicarne cumastumate pra fazer uma
  macarronada cum galinhassada. Quascai de
  susto quanduvi um barui vinde denduforno
  parecendum tidiguerra. A receita mandopô
  midipipoca denda galinha prassa. O forno
  inquentô, o mistorô e a galinhispludiu!
  nossinhora! Fiquei branco quinein um
  lidileite. Foi um trem doidimais! quascai
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Fiquei sensabe dondevim, nancotô, proncovô,
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  • 1. E. E. Antonio Pinto Pereira Prof.ª Ana Maria Ramires 1º Ano E. Médio Variação Linguística
  • 2.  A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. O uso de uma língua varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, e assim por diante. Nem individualmente podemos afirmar que o uso seja uniforme. Dependendo da situação, uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades de uma só forma da língua.  Ao trabalhar com o conceito de variação lingüística, estamos pretendendo demonstrar:
  • 3.  Que a língua portuguesa, como todas as línguas do mundo, não se apresenta de maneira uniforme em todo o território brasileiro;  Que a variação lingüística manifesta- se em todos os níveis de funcionamento da linguagem;  Que a variação da língua se dá em função do emissor e em função do receptor ;  Que diversos fatores, como região, faixa etária, classe social e profissão, são responsáveis pela variação da língua;
  • 4. Que não há hierarquia entre os usos variados da língua, assim como não há uso lingüisticamente melhor que outro. Em uma mesma comunidade lingüística, portanto, coexistem usos diferentes, não existindo um padrão de linguagem que possa ser considerado superior. O que determina a escolha de tal ou tal variedade é a situação concreta de comunicação.
  • 5. Que a possibilidade de variação da língua expressa à variedade cultural existente em qualquer grupo. Basta observar, por exemplo, no Brasil, que, dependendo do tipo de colonização a que uma determinada região foi exposta, os reflexos dessa colonização aí estarão presentes de maneira indiscutível.
  • 6. Níveis de variação lingüística  É importante observar que o processo de variação ocorre em todos os níveis de funcionamento da linguagem, sendo mais perceptível na pronúncia e no vocabulário. Esse fenômeno da variação se torna mais complexo porque os níveis não se apresentam de maneira estanque, eles se superpõem.
  • 7. Nível fonológico - por exemplo, o l final de sílaba é pronunciado como consoante pelos gaúchos, enquanto em quase todo o restante do Brasil é vocalizado, ou seja, pronunciado como um u; o r caipira; o s chiado do carioca.
  • 8. Nível morfo-sintático - muitas vezes, por analogia, por exemplo, algumas pessoas conjugam verbos irregulares como se fossem regulares: "manteu" em vez de "manteve", "ansio" em vez de "anseio"; certos segmentos sociais não realizam a concordância entre sujeito e verbo, e isto ocorre com mais freqüência se o sujeito está posposto ao verbo. Há ainda variedade em termos de regência: "eu lhe vi" ao invés de "eu o vi".
  • 9. Nível vocabular - algumas palavras são empregadas em um sentido específico de acordo com a localidade. Exemplos: em Portugal diz-se "miúdo", ao passo que no Brasil usa-se " moleque", "garoto", "menino", "guri"; as gírias são, tipicamente, um processo de variação vocabular.
  • 10. Tipos de variação linguística Existem dois tipos de variedades lingüísticas: os dialetos (variedades que ocorrem em função das pessoas que utilizam a língua, ou seja, os emissores); os registros (variedades que ocorrem em função do uso que se faz da língua, as quais dependem do receptor, da mensagem e da situação). Variação Dialetal Variação Regional Variação Social Variação Etária Variação Profissional Variação de Registro
  • 11. Variação dialetal  Cada pessoa traz em si uma série de características que se traduzem no seu modo de se expressar: a região onde nasceu, o meio social em que foi criada e/ou em que vive, a profissão que exerce, a sua faixa etária, o seu nível de escolaridade.  Os exemplos a seguir ilustram esses diferentes tipos de variação.
  • 12.  A região onde nasceu (variação regional) - aipim, mandioca, macaxeira (para designar a mesma raiz); tu e você (alternância do pronome de tratamento e da forma verbal que o acompanha); vogais pretônicas abertas em algumas regiões do Nordeste; o s chiado carioca e o s sibilado mineiro;  O meio social em que foi criada e/ou em que vive; o nível de escolaridade (no caso brasileiro, essas variações estão normalmente inter-relacionadas (variação social) : substituição do l por r (crube, pranta, prástico); eliminação do d no gerúndio (correndo/correno); troca do a pelo o (saltar do ônibus/soltar do ônibus);  A profissão que exerce (variação profissional): linguagem médica (ter um infarto / fazer um infarto); jargão policial ( elemento / pessoa; viatura / camburão);  A faixa etária (variação etária) : irado, sinistro (termos usados pelos jovens para elogiar, com conotação positiva, e pelos mais velhos, com conotação negativa).
  • 13. Pelos exemplos apresentados, podemos concluir que há dialetos de dimensão territorial, social/profissional, de idade, de sexo, histórica. Nem todos os autores apresentam a mesma divisão para estas variedades, sobretudo porque elas se superpõem, e seus limites não são bem definidos.
  • 14. Variação regional  Nesta dimensão, incluem-se as diferenças lingüísticas observadas entre pessoas de regiões distintas, onde se fala a mesma língua. Exemplos claros desta variação são as diferenças encontradas entre os diversos países de língua portuguesa (Brasil, Portugal, Angola, por exemplo) ou entre regiões do Brasil (região sul, com os falares gaúcho, catarinense, por exemplo, e região nordeste, com os falares baiano, pernambucano, etc.).  Inúmeros estudos têm sido feitos, no Brasil, com o objetivo de traçar diferenças entre os falares regionais. Experiências, como os Atlas Geolingüísticos, podem ser encontradas:  Nesse tipo de variação, as diferenças mais comuns são as que encontramos no plano fonético (pronúncia, entonação) e no plano lexical (uso de palavras distintas para designar o mesmo referente, palavras com sentidos que variam de uma região para outra).
  • 15. VARIAÇÃO DE CARATERSOCIAL/PROFISSIONAL  Sob esse ponto de vista, os dialetos correspondem às variações que existem em função da classe social a que pertencem os indivíduos. Incluem-se neste tipo de variedade lingüística os jargões profissionais (linguagem dos advogados, dos locutores de futebol, dos policiais, etc.) e as gírias, que identificam muitos grupos sociais. Na sociedade, os dialetos sociais podem ter um papel de identificação, pois é através deles que os diferentes grupos se reconhecem e até mesmo se protegem em relação aos demais.
  • 16.  Essa variação pode resultar também da função que o falante desempenha. Em português, um exemplo desse tipo de variação é o plural majestático, o pronome nós usado por autoridades e governantes nas suas frases, manifestando sua posição de representantes do povo.  Exemplo: "Vivemos um grande momento no Brasil e tem que ser o momento do Nordeste do Brasil, porque é aqui que se concentra a pobreza" (Presidente Fernando Henrique, JB, 25/01/97)
  • 17. VARIAÇÃO DE CARÁTER ETÁRIO  Essas diferenças correspondem ao uso da língua por pessoas de diferentes faixas etárias, fazendo com que, por exemplo, uma criança apresente uma linguagem diferente da de um jovem, ou de um adulto. Ao longo da vida, as pessoas vão alternando diferentes modos de falar conforme passam de uma faixa etária a outra.
  • 18. VARIAÇÃO DE REGISTRO  O segundo tipo de variedade que as línguas podem apresentar diz respeito ao uso que se faz da língua em função da situação em que o usuário e o interlocutor estão envolvidos.  Para se fazer entender, qualquer pessoa precisa estar em sintonia com o seu interlocutor e isto é facilmente observável na maneira como nos dirigimos, por exemplo, a uma criança, a um colega de trabalho, a uma autoridade. Escolhemos palavras, modos de dizer, para cada uma dessas situações. Tentar adaptar a própria linguagem à do interlocutor já é realizar um ato de comunicação. Pode-se dizer que o nível da linguagem deve se adaptar à situação.
  • 19. Declaração Mineira de Amor aos Amigos... Amo ocê ! Ocê é o colírio du meu ôiu. É o chicrete garrado na minha carça dins. É a mairionese du meu pão. É o cisco nu meu ôiu (o ôtro oiu - tenho dois). O rechei du meu biscoito. A masstumate du meu macarrão. Nossinhora! Gosto dimais DA conta docê, uai. Ocê é tamém: O videperfume DA minha pintiadêra. O dentifriço DA minha iscovdidente. Óiprocevê, Quem tem amigossim, tem um tisôru! Ieu guárdêsse tisouro, com todu carinho, Du Lado isquerdupeito !!! Dentro do meu Coração!!! AMO Ocê, uai!!!
  • 20. Assaltante Paraibano: Ei bichin... Isso é um assalto! Arriba os braços e não se bula Num se cague e não faça mungança... Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a pexera no teu bucho e boto teu fato prá fora...
  • 21. Assaltante Baiano: Ô meu rei...( pausa ) Isso é um assalto...( longa pausa ) Levanta os braços, mas não se avexe não...( outra pausa ) Se não quiser nem precisa levantar pra não ficar cansado... Vai passando a grana bem devagarinho... ( pausa pra pausa ) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado, Não esquenta meu irmãozinho...( pausa ) Vou deixar teus documentos na encruzilhada...
  • 22. Assaltante Mineiro: Ô sô, prestensão... Isso é um assarto uai! Levanta os braço e fica quetim Quessê trem na minha mão tá cheidibala... Mió passa logo os trocado que não tô bão hoji Vai andando uai!
  • 23. Assaltante de São Paulo: Ôrra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braços, meu... Passa a grana logo, meu... Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do CORINTHIANS, meu... Pô se manda, meu...
  • 24. Assaltante Carioca: Seguiiiinte bicho.... Tu se ferrô. Isso é um assalto! Passa a grana e levanta os braços rapá... Não fica de bobeira, vai andando e se olhar pra trás vira presunto.
  • 25. Assaltante Gaúcho: O gurí, ficas atento... Báh, isso é um assalto! Levanta os braços e te aquieta tchê! Não tentes nada, e cuidado que este facão corta uma barbaridade. Passa os pila prá cá! E te manda a lá cria, se não o quarenta e quatro fala...
  • 26. Assaltante de Brasília: Querido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para dizer para pedir seu voto de confiança. Prometo se eleito for te representar com responsabilidade e que por exigência do FMI ao final de todo mês aumentaremos as seguintes tarifas para dar uma ajuda aos pobres políticos do nosso país: Energia, água, passagens aéreas e de ônibus, gás, Imposto de renda, licenciamento de veículos, seguro obrigatório, gasolina, álcool, IPTU, ICMS, PIS, COFINS. Mas meu povo não se esqueça: somos uma nação feliz! O Brasil é penta e em fevereiro tem carnaval!!!
  • 27. RECEITA CASERA DI MINERIM Sapassado era sessetembro, taveu na cuzinha tomando uma pincumel e cuzinhado um kidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascai de susto quanduvi um barui vinde denduforno parecendum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassa. O forno inquentô, o mistorô e a galinhispludiu! nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais! quascai dendapia! Fiquei sensabe dondevim, nancotô, proncovô, ôpcevê quilocura! grazadeus ninguém semaxucô!