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Um olhar ao problema e justificativa no trabalho de conclusão de curso 
Problema 
Muitas das vezes enfretamos grandes dilemas, quando chega o momento de traçar o problema 
que queremos pesquisar, normalmente são muitas coisas que nos aparece na mente 
principalmente coisas negativas, tipo o problema sempre tem um cunho negativo e ainda a 
dificuldade de onde começar, ou se o traçamos espontaneamente ou temos de iniciar 
contextualizando mediante a pesquisa que queremos realizar. Contudo, o problema é fácil de 
traça-lo, melhor ainda quando conhece-se o contexto do mesmo, ou o que nos motivou a querer 
pesquisa-lo. Antes de trazer a ideia pessoal importa trazer alguns autores que discutem o que é 
um problema, Itunes (1981), afirma que um problema deve ser formulado como uma pergunta. 
Já Gil (2006) aquando do problema diz que é qualquer questão não resolvida e que é objecto de 
discussão, em qualquer domínio do conhecimento. Assim, pode-se dizer que um problema é 
testável cientificamente quando envolve variáveis que podem ser observadas. 
Assim baseando-se na ideia dos autores normalmente o problema deve ser traçado como uma 
pergunta e deve ainda ter cúmulo científico, isto é, investigável e testável transparecendo a 
dicotomia entre o social e o cientifico. Eis abaixo factores por mim julgados inerentes antes de 
traçar o nosso problema. 
 Ao pensar no problema, tem de ter a noção da contextualização (factores que levam a 
levantar um determinado problema?), por exemplo vamos supor que o nosso problema é 
querer investigar (qual é o impacto da cadeira de Metodologias de Investigação nos 
diferentes cursos), nesse caso esse é o nosso problema, a contextualização seriam os 
pressupostos que nos levaram ou nos impulsionaram a levantar esse problema; 
 Avaliar se o problema é testável ou não, pois há casos em que escolhemos problemas 
socias e este facto pode contribuir para o fracasso da nossa pesquisa no sentido de não 
encontramos respostas satisfatórias, Assim sendo, temos de ter em conta a relevância 
científica do nosso problema;
 Erro comum, muitas das vezes pensa-se que o problema é algo negativo, se calhar pela 
conotação da palavra, este facto na minha opinião pode levar o investigador a levar mais 
tempo estando nessa etapa. Portanto o problema não é sumariamente algo negativo. 
Exemplos de negativismo (qual é o impacto do racismo nos estados?) isto é apriori algo 
negativo, mas em princípio ao traçar o problema não somo obrigados a optar ao 
negativismo; 
Justificação 
Muitas das vezes enfrentamos dificuldade ao traçar a justificação, pessoalmente pelo facto de 
esta, incluir razoes de ordem pessoal, teórica, prática como académicas, mas adianta Markoni e 
Lakatos (2010) afirmam que é na justificação onde respondemos a pergunta de para quê? E é 
aqui onde a uma exposição suscita, porém, completa de razões de ordem teórica e os motivos de 
ordem prática que tornam importante a realização da investigação 
Olhando os pressupostos dos autores, aqui respondemos o porque da nossa pesquisa, ou seja 
quais os aspectos que tornam nossa pesquisa relevante. Doravante na justificação inclui-se os 
seguintes aspectos: 
 Normalmente pode-se incluir dois aspectos por exemplo razoes pessoais como 
académicas por exemplo; 
 Nessa afirma-se o que o seu estudo poderá trazer de diferente, ou seja qual será o 
contributo do investigador ao implementar esse estudo, que benefício poderá trazer do 
ponto de vista pessoal como académico; 
Em síntese problema como a justificação são aspectos relevantes durante a pesquisa. E o ideal é 
não conotar sempre o problema como algo negativo, pois se assim proceder ate pode ter 
resultados não credíveis no processo da sua pesquisa, muitas das vezes os envolvidos nesse 
processo de pesquisa podem não dar-te informação credível, outro aspecto relevante no problema 
é que este é traçado através de uma questão, em alguns casos percebe-se não haver clareza do 
que pretendemos estudar num determinado trabalho de conclusão de curso e ainda a problema 
pode levar 1 pagina de discussão onde inclui la o contextualização esta para dar credibilidade ao 
seu problema na medida de traçar um caminhada, tipo cheguei nesse trajectoria, pois verifiquei 
tais pressupostos e assim sendo gostava qual, o que……… e mais aspecto.
Justificativa outra etapa desafiante que particularmente julgo lhe tarefa fácil, na medida em 
que olho o meu problema em seguida digo, esta pesquisa será relevante no sentido de 
colmatar tal fenómeno ou ainda os diferentes contributos que poderei trazer no decurso da 
pesquisa. 
Fontes 
Gil, (2006). A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (5ª ed). São Paulo: atlas 
Marconi, A. M. & Lakatos, M. E. (2010).Fundamentos de metodologia científica. (7ªedição). 
São Paulo: Atlas 
Tunes et al. (2000). A atividade de formular problema de Pesquisa. Universidade Católica de 
Brasília ; 2000.

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Um olhar ao problema e justificativa no trabalho de conclusão de curso

  • 1. Um olhar ao problema e justificativa no trabalho de conclusão de curso Problema Muitas das vezes enfretamos grandes dilemas, quando chega o momento de traçar o problema que queremos pesquisar, normalmente são muitas coisas que nos aparece na mente principalmente coisas negativas, tipo o problema sempre tem um cunho negativo e ainda a dificuldade de onde começar, ou se o traçamos espontaneamente ou temos de iniciar contextualizando mediante a pesquisa que queremos realizar. Contudo, o problema é fácil de traça-lo, melhor ainda quando conhece-se o contexto do mesmo, ou o que nos motivou a querer pesquisa-lo. Antes de trazer a ideia pessoal importa trazer alguns autores que discutem o que é um problema, Itunes (1981), afirma que um problema deve ser formulado como uma pergunta. Já Gil (2006) aquando do problema diz que é qualquer questão não resolvida e que é objecto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. Assim, pode-se dizer que um problema é testável cientificamente quando envolve variáveis que podem ser observadas. Assim baseando-se na ideia dos autores normalmente o problema deve ser traçado como uma pergunta e deve ainda ter cúmulo científico, isto é, investigável e testável transparecendo a dicotomia entre o social e o cientifico. Eis abaixo factores por mim julgados inerentes antes de traçar o nosso problema.  Ao pensar no problema, tem de ter a noção da contextualização (factores que levam a levantar um determinado problema?), por exemplo vamos supor que o nosso problema é querer investigar (qual é o impacto da cadeira de Metodologias de Investigação nos diferentes cursos), nesse caso esse é o nosso problema, a contextualização seriam os pressupostos que nos levaram ou nos impulsionaram a levantar esse problema;  Avaliar se o problema é testável ou não, pois há casos em que escolhemos problemas socias e este facto pode contribuir para o fracasso da nossa pesquisa no sentido de não encontramos respostas satisfatórias, Assim sendo, temos de ter em conta a relevância científica do nosso problema;
  • 2.  Erro comum, muitas das vezes pensa-se que o problema é algo negativo, se calhar pela conotação da palavra, este facto na minha opinião pode levar o investigador a levar mais tempo estando nessa etapa. Portanto o problema não é sumariamente algo negativo. Exemplos de negativismo (qual é o impacto do racismo nos estados?) isto é apriori algo negativo, mas em princípio ao traçar o problema não somo obrigados a optar ao negativismo; Justificação Muitas das vezes enfrentamos dificuldade ao traçar a justificação, pessoalmente pelo facto de esta, incluir razoes de ordem pessoal, teórica, prática como académicas, mas adianta Markoni e Lakatos (2010) afirmam que é na justificação onde respondemos a pergunta de para quê? E é aqui onde a uma exposição suscita, porém, completa de razões de ordem teórica e os motivos de ordem prática que tornam importante a realização da investigação Olhando os pressupostos dos autores, aqui respondemos o porque da nossa pesquisa, ou seja quais os aspectos que tornam nossa pesquisa relevante. Doravante na justificação inclui-se os seguintes aspectos:  Normalmente pode-se incluir dois aspectos por exemplo razoes pessoais como académicas por exemplo;  Nessa afirma-se o que o seu estudo poderá trazer de diferente, ou seja qual será o contributo do investigador ao implementar esse estudo, que benefício poderá trazer do ponto de vista pessoal como académico; Em síntese problema como a justificação são aspectos relevantes durante a pesquisa. E o ideal é não conotar sempre o problema como algo negativo, pois se assim proceder ate pode ter resultados não credíveis no processo da sua pesquisa, muitas das vezes os envolvidos nesse processo de pesquisa podem não dar-te informação credível, outro aspecto relevante no problema é que este é traçado através de uma questão, em alguns casos percebe-se não haver clareza do que pretendemos estudar num determinado trabalho de conclusão de curso e ainda a problema pode levar 1 pagina de discussão onde inclui la o contextualização esta para dar credibilidade ao seu problema na medida de traçar um caminhada, tipo cheguei nesse trajectoria, pois verifiquei tais pressupostos e assim sendo gostava qual, o que……… e mais aspecto.
  • 3. Justificativa outra etapa desafiante que particularmente julgo lhe tarefa fácil, na medida em que olho o meu problema em seguida digo, esta pesquisa será relevante no sentido de colmatar tal fenómeno ou ainda os diferentes contributos que poderei trazer no decurso da pesquisa. Fontes Gil, (2006). A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (5ª ed). São Paulo: atlas Marconi, A. M. & Lakatos, M. E. (2010).Fundamentos de metodologia científica. (7ªedição). São Paulo: Atlas Tunes et al. (2000). A atividade de formular problema de Pesquisa. Universidade Católica de Brasília ; 2000.