SlideShare uma empresa Scribd logo
S T E P H A N Y L U K E N I C A R V A L H O E S I L V A
I N T E R N O D E M E D I C I N A I N T E N S I V A
VM PROTECTORA NA
SÍNDROME DA ANGÚSTIA
RESPIRATÓRIA AGUDA (SARA)
CONCEITO
AECC de Berlin em 2012, a Síndrome da Angústia Respiratória
Aguda (SARA) ou Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
(SDRA) é = uma síndrome clinica caracterizada por:
Insuficiência respiratória de instalação aguda,
Infiltrado (edema pulmonar) bilateral NOVO ao Rx,
Hipoxemia grave: relação PaO2/FIO2 ≤ 300;
Na ausência de hipertensão atrial esquerda/Poap ≤ 18 mmHg
Na presença de um fator de risco para lesão pulmonar.
NOVA DEFINIÇÃO/2012
JAMA. 2012;307(23):2526-2533.
doi:10.1001/jama.2012.5669
NOVA DEFINIÇÃO BERLIN/2012
EPIDEMIOLOGIA
• Incidência anual: 60/100,000, 20% dos pacientes de UCI têm
critério.
• Morbilidade / Mortalidade: 26-44%.
• Os principais factores para letalidade são a idade, pior
classificação nos índices prognósticos (APACHE II, SOFA, SAPS),
relação Pao2/Fio2
Hofnanian. A. Estratégias ventilatórias na síndrome do desconforto respiratorio
agudo. Paciente crítico, diagnóstico e tratamento, Hospital Sírio Libanês
EPIDEMIOLOGIA
É uma entidade clínica grave que propicia:
• Estadia prolongada na unidade de terapia intensiva (UTI),
• Limitações funcionais importantes na alta, afetando principalmente a
atividade muscular,
• Redução da qualidade de vida, podendo persistir por, pelo menos,
um ano após a alta hospitalar.
FISIOPATOLOGIA
Lesão da membrana alvéolo-capilar e microtormboses  aumento da
sua permeabilidade:
• Extravasamento de líquido e proteinas  edema intersticial e
alveolar
• Afluxo de neutrófilos e fibroblastos para o território pulmonar,
• Liberação de proteases, colagenases e elastases, relacionada a
agressão à membrana celular,
• Em resposta verifica-se aumento da atividade pró-coagulante, com
deposição de fibrina  fibrose, alterações tardias vistas na SARA
CAUSAS DE SARA
• Lesões Diretas
Lesão do pulmão a partir do epitélio alveolar - SARA primária:
• Aspiração
• Infecções pulmonares difusas
• Infecções gerais (sepse)
• Quase afogamento
• Embolia gordurosa
• Inalação tóxica
• Trauma pulmonar
CAUSAS DE SARA
• Lesões Indiretas
Extra-pulmonares:
• Lesão do pulmão a partir do endotélio
capilar
• SARA secundária
• Sepse
• Falência de múltiplos órgãos
• Politrauma
• Choque (hemorrágico, séptico,
cardiogênico, anafilático)
• Hipertransfusão
• Circulação extracorpórea
• Politraumatizado
• • Politransfusão
• • Grandes queimados
• • Pancreatite
• • “By-pass” cardiopulmonar
• • Intoxicação exógena
• • Coagulação intravascular,
• disseminada
• • Excesso de fluidos
PRINCIPAIS CAUSAS
Pneumonia
35%
ARDS network N Engl J Med 2000; 342:1301
FASES DO SARA
• Fase I ou exsudativa, primeiras 24 a 48 horas
Caracterizada pelo:
• Extravasamento de líquido e proteinas  edema intersticial
e alveolar
• Presença de taquicardia, taquipnéia e alcalose respiratória
• Fase II ou proliferativa, 48 horas ao 6º dia
• Migração de neutrófilos e fibrobastos por quimiotaxia intensa,
produção de fibrina e mediadores inflamatórios.
• Constituição da fibrose pulmonar precoce
• Ocorre as principais complicações infecciosas e barotraumas
• Intensa taquipnéia e dispnéia
• Diminuição da complascencia pulmonar
• Shunt pulmonar elevado (PERFUSÃO SEM VENTILAÇÃO)
• PaCo2 começa a elevar-se
• Fibrose pulmonar
• Fase de anormalidades severas
• Hipoxemia grave
• Não responde ao tratamento
• Shunt pulmonar elevado
• Acidose respiratória e metabólica extrema
FASE III OU FIBRÓTICA 7º DIA EM DIANTE
TRATAMENTO
Corticóides
Suporte nutricional
Antibióticos (se indicado)
Sedação e curarização (garante ventilação adequada e
reduz o consumo de O2 geradp pela agitação do
paciente)
*Meduri GU, Kohler G, Headley S, Tolley E, Stentz F, Postlethwaite A. Inflammatory cytokines in the BAL of
patients with ARDS. Persistent elevation over time predicts poor outcome. Chest 1995; 108(5):1303-1314. (2)
Meduri GU, Headley AS, Golden E, Carson SJ, Umberger RA, Kelso T et al. Effect of prolonged
methylprednisolone therapy in unresolving acute respiratory distress syndrome: a randomized controlled trial.
JAMA 1998; 280(2):159-165.
USO DE CORTICÓIDES
• Existe um protocolo para o uso de corticoides no SARA:
• O paciente deve ter domonstrada a ausência de
qualquer infecção. Se necessário realizar lavado
broconalveolar para confirmação.
• Não devem ser iniciados 7 dias e em 28 depois da
• O paciente não deve ter história de gastrite ulcerativa ou
HAD.
TRATAMENTO
• REGIME DE CORTICÓIDES (Metilprednisolona):
• DOSE DE ATAQUE dose 2mg/kg
• Depois 2mg/kg/dia, 1 a 14
• Depois 1mg/kg/dia, 15 a 21
• Depois 0.5mg/kg/dia, 22 a 28
• Depois 0.25mg/kg/dia, no dias 29 e 30
• Final 0.125mg/kg nos dias 31 e 32.
TRATAMENTO
• A ventilação mecânica na Síndrome é um
procedimento terapêutico:
• Quase sempre necessário
• Ajuda a diminuir a taxa de mortalidade
• Mantém oxigenação e a ventilação
VMI
 Uso de baixo volume corrente (6ml/kg of ideal
body weight ) contra volumes
convencionais(12ml/kg ideal body weight )
 Demonstrou redução significativa na
mortalidade. (39.8% versus 31%, P= 0.007)
TRATAMENTO
• Objetivo
• Causar o mínimo estresse mecânico com a ventilação
mecânica. Nunca Pplatô > 30 cmH20; nunca Vt > 6
ml/kg; sempre PEEP suficiente para manter os pulmões
abertos, evitando efeitos deletérios do “abre-e-fecha”
alveolar e comprometimento hemodinâmico. (*grau de
recomendação)
• 1. ARDSnet. Disponível em: http://www.ardsnet.org.
• 2. Amato MBP, Carvalho CRR et al. III Consenso brasileiro de ventilação mecânica: ventilação
mecânica na Lesão Pulmonar Aguda (LPA)/Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (Sara).
Disponível em: www.sbpt.org.br.
• 3. Marini JJ, Gattinoni L. Ventilatory management of acute respiratory distress syndrome: A
consensus of two. Crit Care Med 2004; 32(1): 250-5.
• 4. The National Heart, Lung, and Blood Institute Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS)
Clinical Trials Network. Comparison of two fluid-management strategies in acute lung injury. N
Engl J Med 2006; 354:2564-75.
• A pressão positiva ao final da expiração (PEEP) deve
ser sempre utilizada em pacientes com SARA, sendo
grau de recomendação A no III consenso brasileiro de
ventilação mecânica, para diminuir o potencial de lesão
pulmonar associada ao uso de concentrações tóxicas de
oxigênio inspirado e para evitar o colapso pulmonar ao
final da expiração. (GAMBAROTO, 2006)
TRATAMENTO
ESTRATÉGIAS DE VENTILAÇÃO
• Um estudo comparativo que submeteu durante 28 dias,
pacientes ao módulo ventilatório convencional e outro
grupo a ventilação mecânica protectora; o Módulo
convencional estava associado a maior incidência de
barotrauma, mas não houve diferença significativa na
mortalidade.
• (N Engl J Med 1998;338:347-54.)
TRATAMENTO
• Recrutamento Alveolar
• Entende-se por recrutamento como o processo de aumento
temporário da pressão transpulmonar de modo a vencer a pressão
crítica de abertura dos alvéolos.
• Temos como indicação o uso da manobra de recrutamento alveolar
na fase inicial da SARA (< 72 horas), em atelectasias, situações de
hipoventilação alveolar e após intervenções associadas com o
desrecrutamento, incluindo desconexões da ventilação mecânica e
aspiração endotraqueal. (LAPINSKY & MEHTA, 2013)
SEM RECRUTAMENTO COM RECRUTAMENTO
ESTRATÉGIA VENTILATÓRIA
• GRASSO ET AL (2002), analisaram, em pacientes com
SARA, o efeito de baixo PEEP (em torno de 9 cmH2O) e
de alto PEEP (ao redor de 16 cmH2O), e no entanto, o
segundo grupo obteve recrutamento alveolar significante
e aumento na PaO2/FiO2. Já no primeiro grupo, o
recrutamento foi mínimo e a oxigenação não obteve
melhora.
PEEP 0 PEEP 5
PEEP 10 PEEP 20
POSIÇÃO PRONA
POSIÇÃO PRONA
• Neste estudo, os investigadores descobriram um benefício com
relação a todas as causas de mortalidade com a mudança de posição
do corpo em pacientes com SARA grave.
POSIÇÃO PRONA
• Mecanismos pela qual aumenta a oxigenação:
Aumenta a volume inspiratório e expiratório
Melhora a ventilação-perfusão
Mais eficiente drenagem das secreções.
SECREÇÃO E ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
• Embora a SARA freqüentemente seja vista como um
problema de lesão parenquimatosa, o edema das vias
aéreas, o broncoespasmo e a retenção de secreção
freqüentemente contribuem para a hipoxemia.
• As secreções retidas representam um problema que aumenta
a resistência do tubo endotraqueal, risco de infecção, risco de
barotrauma e a má distribuição da ventilação. (MARINI, 1999)
• Após a realização da técnica de recrutamento devemos
assegurar a não desconexão do paciente ao ventilador
mecânico, para que com isso não haja a perda do
recrutamento já realizado.
DESMAME DA VENTILAÇÃO
REFERÊNCIAS
• 1. ARDSnet. Disponível em: http://www.ardsnet.org.
• 2. Amato MBP, Carvalho CRR et al. III Consenso brasileiro de ventilação
mecânica: ventilação mecânica na Lesão Pulmonar Aguda (LPA)/Síndrome da
Angústia Respiratória Aguda (Sara). Disponível em: www.sbpt.org.br.
• 3. Marini JJ, Gattinoni L. Ventilatory management of acute respiratory distress
syndrome: A consensus of two. Crit Care Med 2004; 32(1): 250-5.
• 4. The National Heart, Lung, and Blood Institute Acute Respiratory Distress
Syndrome (ARDS) Clinical Trials Network. Comparison of two fluid-management
strategies in acute lung injury. N Engl J Med 2006; 354:2564-75.
• (N Engl J Med 1998;338:347-54.)
• 5. Hofnanian. A. Estratégias ventilatórias na síndrome do desconforto
respiratorio agudo. Paciente crítico, diagnóstico e tratamento, Hospital Sírio
Libanês
REFERÊNCIAS
6. Terragan PP et al: Tidal hyperinflation during low tidal volume
ventilation in Acute respiratory distress syndrome. J Resp Crit
Care Med. 2007; 175: 160-166
7. Ware LB, Matthay MA: The Acute Respiratory Distress Syndrome.
New Engl J Med. 2000; 342: 1334-1349.
8. Young D, et al: High frequency oscillation for acute respiratory
distress syndrome. New Engl J Med. 2013; 368:806-813.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
Ana Hollanders
 
Noçoes de ventilação mecânica
Noçoes de ventilação mecânicaNoçoes de ventilação mecânica
Noçoes de ventilação mecânica
helciofonteles
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoAlex Eduardo Ribeiro
 
Ventilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não InvasivaVentilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não Invasiva
Fábio Falcão
 
Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica
Mariana Artuni Rossi
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
Fábio Falcão
 
Ventilação Mecânica
Ventilação MecânicaVentilação Mecânica
Ventilação Mecânica
Abilio Cardoso Teixeira
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
resenfe2013
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...José Alexandre Pires de Almeida
 
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
Gilmar Roberto Batista
 
Aula sobre DPOC
Aula sobre DPOCAula sobre DPOC
Fisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente críticoFisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente crítico
Fábio Falcão
 
Insuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratóriaInsuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratóriapauloalambert
 
Reabilitação cardíaca
Reabilitação cardíacaReabilitação cardíaca
Reabilitação cardíaca
Universidade Norte do Paraná
 
Marcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente Crítico
Marcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente CríticoMarcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente Crítico
Marcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente Crítico
Caio Veloso da Costa, ICU-PT
 
Monitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaMonitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaRodrigo Biondi
 
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de EnfermagemVentilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
pryloock
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
resenfe2013
 

Mais procurados (20)

DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
 
Noçoes de ventilação mecânica
Noçoes de ventilação mecânicaNoçoes de ventilação mecânica
Noçoes de ventilação mecânica
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Ventilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não InvasivaVentilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não Invasiva
 
Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica Ventilação Mecânica Básica
Ventilação Mecânica Básica
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Ventilação Mecânica
Ventilação MecânicaVentilação Mecânica
Ventilação Mecânica
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e a Fisioterapia (josé alex...
 
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Aula sobre DPOC
Aula sobre DPOCAula sobre DPOC
Aula sobre DPOC
 
Fisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente críticoFisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente crítico
 
Insuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratóriaInsuficiencia respiratória
Insuficiencia respiratória
 
Reabilitação cardíaca
Reabilitação cardíacaReabilitação cardíaca
Reabilitação cardíaca
 
Ventilação Não Invasiva
Ventilação Não InvasivaVentilação Não Invasiva
Ventilação Não Invasiva
 
Marcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente Crítico
Marcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente CríticoMarcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente Crítico
Marcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no Paciente Crítico
 
Monitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaMonitorização Hemodinamica
Monitorização Hemodinamica
 
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de EnfermagemVentilação Mecânica:  Princípios Básicos e  Intervenções de Enfermagem
Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 

Destaque

ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGNATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
Yuri Assis
 
Síndrome da angústia respiratória
Síndrome da angústia respiratóriaSíndrome da angústia respiratória
Síndrome da angústia respiratóriaJoão Victor A Arruda
 
Sepse
Sepse Sepse
Sepse
SepseSepse
Sepse
SepseSepse

Destaque (8)

ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGNATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DO SURVIVING SEPSIS CAMPAIGN
 
Síndrome do desconforto respiratorio
Síndrome do desconforto respiratorioSíndrome do desconforto respiratorio
Síndrome do desconforto respiratorio
 
Síndrome da angústia respiratória
Síndrome da angústia respiratóriaSíndrome da angústia respiratória
Síndrome da angústia respiratória
 
Sepse
Sepse Sepse
Sepse
 
Sepse
Sepse Sepse
Sepse
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
SDRA
SDRA SDRA
SDRA
 

Semelhante a Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew

Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
Maria Auxiliadora Nascimento Ferreira
 
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
Maria Auxiliadora Nascimento Ferreira
 
Fisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacas
Fisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacasFisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacas
Fisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacas
Mayara Rodrigues
 
ATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptx
ATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptxATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptx
ATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptx
lalalaEU MESMO
 
Iv curso teórico prático vm ii situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii   situações especiaisIv curso teórico prático vm ii   situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii situações especiaisctisaolucascopacabana
 
1 VM AULA.pdf
1 VM AULA.pdf1 VM AULA.pdf
1 VM AULA.pdf
GlriaBorges3
 
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007Flávia Salame
 
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocDoença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
saulo vinicius
 
Concenso De VentilaçãO MecãNica
Concenso De VentilaçãO MecãNicaConcenso De VentilaçãO MecãNica
Concenso De VentilaçãO MecãNicaFatima Braga
 
Monitorização Ventilatória
Monitorização VentilatóriaMonitorização Ventilatória
Monitorização Ventilatória
labap
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
Fagner Athayde
 
Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti
mesquitah
 
OXIGENOTERAPIA.pptx
OXIGENOTERAPIA.pptxOXIGENOTERAPIA.pptx
OXIGENOTERAPIA.pptx
RayaneCristina40
 
Disturbios Respirátorio_VI e VNI
 Disturbios Respirátorio_VI e VNI Disturbios Respirátorio_VI e VNI
Disturbios Respirátorio_VI e VNI
EduardoMachado777773
 
Dpoc pronto
Dpoc prontoDpoc pronto
VNI no intraooperatorio
VNI no intraooperatorioVNI no intraooperatorio
VNI no intraooperatorio
Anestesiador
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
SMS - Petrópolis
 

Semelhante a Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew (20)

Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
Suporte+ventilat+ôrio+mec+énico (atual)
 
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)
 
Fisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacas
Fisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacasFisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacas
Fisioterapia no pré e pós operatório de cirurgias cardíacas
 
ATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptx
ATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptxATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptx
ATENÇÃO A PATOLOGIAS DE UTI UN2 PARTE 1.pptx
 
Iv curso teórico prático vm ii situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii   situações especiaisIv curso teórico prático vm ii   situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii situações especiais
 
1 VM AULA.pdf
1 VM AULA.pdf1 VM AULA.pdf
1 VM AULA.pdf
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
 
Sdra consenso vm
Sdra consenso vmSdra consenso vm
Sdra consenso vm
 
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocDoença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
 
Concenso De VentilaçãO MecãNica
Concenso De VentilaçãO MecãNicaConcenso De VentilaçãO MecãNica
Concenso De VentilaçãO MecãNica
 
Curso 42
Curso 42Curso 42
Curso 42
 
Monitorização Ventilatória
Monitorização VentilatóriaMonitorização Ventilatória
Monitorização Ventilatória
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti Aula suporte respiratorio em uti
Aula suporte respiratorio em uti
 
OXIGENOTERAPIA.pptx
OXIGENOTERAPIA.pptxOXIGENOTERAPIA.pptx
OXIGENOTERAPIA.pptx
 
Disturbios Respirátorio_VI e VNI
 Disturbios Respirátorio_VI e VNI Disturbios Respirátorio_VI e VNI
Disturbios Respirátorio_VI e VNI
 
Dpoc pronto
Dpoc prontoDpoc pronto
Dpoc pronto
 
VNI no intraooperatorio
VNI no intraooperatorioVNI no intraooperatorio
VNI no intraooperatorio
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
 

Mais de lukeni2015

Pneumonia grave
Pneumonia gravePneumonia grave
Pneumonia grave
lukeni2015
 
SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT
lukeni2015
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
lukeni2015
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonar
lukeni2015
 
Endocardite infecciosa
Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa
Endocardite infecciosa
lukeni2015
 
O cálcio
O cálcioO cálcio
O cálcio
lukeni2015
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposição
lukeni2015
 

Mais de lukeni2015 (7)

Pneumonia grave
Pneumonia gravePneumonia grave
Pneumonia grave
 
SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonar
 
Endocardite infecciosa
Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa
Endocardite infecciosa
 
O cálcio
O cálcioO cálcio
O cálcio
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposição
 

Último

Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
estrategiamelo1234
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
JordevBarbosa
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
eumarcia461
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
leandrodias143
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
joseantoniodesouza72
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
MarcelloFres1
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
cont16
 

Último (13)

Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
 

Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew

  • 1. S T E P H A N Y L U K E N I C A R V A L H O E S I L V A I N T E R N O D E M E D I C I N A I N T E N S I V A VM PROTECTORA NA SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA (SARA)
  • 2. CONCEITO AECC de Berlin em 2012, a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) ou Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é = uma síndrome clinica caracterizada por: Insuficiência respiratória de instalação aguda, Infiltrado (edema pulmonar) bilateral NOVO ao Rx, Hipoxemia grave: relação PaO2/FIO2 ≤ 300; Na ausência de hipertensão atrial esquerda/Poap ≤ 18 mmHg Na presença de um fator de risco para lesão pulmonar.
  • 5.
  • 6. EPIDEMIOLOGIA • Incidência anual: 60/100,000, 20% dos pacientes de UCI têm critério. • Morbilidade / Mortalidade: 26-44%. • Os principais factores para letalidade são a idade, pior classificação nos índices prognósticos (APACHE II, SOFA, SAPS), relação Pao2/Fio2 Hofnanian. A. Estratégias ventilatórias na síndrome do desconforto respiratorio agudo. Paciente crítico, diagnóstico e tratamento, Hospital Sírio Libanês
  • 7. EPIDEMIOLOGIA É uma entidade clínica grave que propicia: • Estadia prolongada na unidade de terapia intensiva (UTI), • Limitações funcionais importantes na alta, afetando principalmente a atividade muscular, • Redução da qualidade de vida, podendo persistir por, pelo menos, um ano após a alta hospitalar.
  • 8. FISIOPATOLOGIA Lesão da membrana alvéolo-capilar e microtormboses  aumento da sua permeabilidade: • Extravasamento de líquido e proteinas  edema intersticial e alveolar • Afluxo de neutrófilos e fibroblastos para o território pulmonar, • Liberação de proteases, colagenases e elastases, relacionada a agressão à membrana celular, • Em resposta verifica-se aumento da atividade pró-coagulante, com deposição de fibrina  fibrose, alterações tardias vistas na SARA
  • 9.
  • 10. CAUSAS DE SARA • Lesões Diretas Lesão do pulmão a partir do epitélio alveolar - SARA primária: • Aspiração • Infecções pulmonares difusas • Infecções gerais (sepse) • Quase afogamento • Embolia gordurosa • Inalação tóxica • Trauma pulmonar
  • 11. CAUSAS DE SARA • Lesões Indiretas Extra-pulmonares: • Lesão do pulmão a partir do endotélio capilar • SARA secundária • Sepse • Falência de múltiplos órgãos • Politrauma • Choque (hemorrágico, séptico, cardiogênico, anafilático) • Hipertransfusão • Circulação extracorpórea • Politraumatizado • • Politransfusão • • Grandes queimados • • Pancreatite • • “By-pass” cardiopulmonar • • Intoxicação exógena • • Coagulação intravascular, • disseminada • • Excesso de fluidos
  • 12. PRINCIPAIS CAUSAS Pneumonia 35% ARDS network N Engl J Med 2000; 342:1301
  • 13. FASES DO SARA • Fase I ou exsudativa, primeiras 24 a 48 horas Caracterizada pelo: • Extravasamento de líquido e proteinas  edema intersticial e alveolar • Presença de taquicardia, taquipnéia e alcalose respiratória
  • 14. • Fase II ou proliferativa, 48 horas ao 6º dia • Migração de neutrófilos e fibrobastos por quimiotaxia intensa, produção de fibrina e mediadores inflamatórios. • Constituição da fibrose pulmonar precoce • Ocorre as principais complicações infecciosas e barotraumas • Intensa taquipnéia e dispnéia • Diminuição da complascencia pulmonar • Shunt pulmonar elevado (PERFUSÃO SEM VENTILAÇÃO) • PaCo2 começa a elevar-se
  • 15. • Fibrose pulmonar • Fase de anormalidades severas • Hipoxemia grave • Não responde ao tratamento • Shunt pulmonar elevado • Acidose respiratória e metabólica extrema FASE III OU FIBRÓTICA 7º DIA EM DIANTE
  • 16. TRATAMENTO Corticóides Suporte nutricional Antibióticos (se indicado) Sedação e curarização (garante ventilação adequada e reduz o consumo de O2 geradp pela agitação do paciente) *Meduri GU, Kohler G, Headley S, Tolley E, Stentz F, Postlethwaite A. Inflammatory cytokines in the BAL of patients with ARDS. Persistent elevation over time predicts poor outcome. Chest 1995; 108(5):1303-1314. (2) Meduri GU, Headley AS, Golden E, Carson SJ, Umberger RA, Kelso T et al. Effect of prolonged methylprednisolone therapy in unresolving acute respiratory distress syndrome: a randomized controlled trial. JAMA 1998; 280(2):159-165.
  • 17. USO DE CORTICÓIDES • Existe um protocolo para o uso de corticoides no SARA: • O paciente deve ter domonstrada a ausência de qualquer infecção. Se necessário realizar lavado broconalveolar para confirmação. • Não devem ser iniciados 7 dias e em 28 depois da • O paciente não deve ter história de gastrite ulcerativa ou HAD.
  • 18. TRATAMENTO • REGIME DE CORTICÓIDES (Metilprednisolona): • DOSE DE ATAQUE dose 2mg/kg • Depois 2mg/kg/dia, 1 a 14 • Depois 1mg/kg/dia, 15 a 21 • Depois 0.5mg/kg/dia, 22 a 28 • Depois 0.25mg/kg/dia, no dias 29 e 30 • Final 0.125mg/kg nos dias 31 e 32.
  • 19. TRATAMENTO • A ventilação mecânica na Síndrome é um procedimento terapêutico: • Quase sempre necessário • Ajuda a diminuir a taxa de mortalidade • Mantém oxigenação e a ventilação
  • 20. VMI  Uso de baixo volume corrente (6ml/kg of ideal body weight ) contra volumes convencionais(12ml/kg ideal body weight )  Demonstrou redução significativa na mortalidade. (39.8% versus 31%, P= 0.007)
  • 21.
  • 22. TRATAMENTO • Objetivo • Causar o mínimo estresse mecânico com a ventilação mecânica. Nunca Pplatô > 30 cmH20; nunca Vt > 6 ml/kg; sempre PEEP suficiente para manter os pulmões abertos, evitando efeitos deletérios do “abre-e-fecha” alveolar e comprometimento hemodinâmico. (*grau de recomendação) • 1. ARDSnet. Disponível em: http://www.ardsnet.org. • 2. Amato MBP, Carvalho CRR et al. III Consenso brasileiro de ventilação mecânica: ventilação mecânica na Lesão Pulmonar Aguda (LPA)/Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (Sara). Disponível em: www.sbpt.org.br. • 3. Marini JJ, Gattinoni L. Ventilatory management of acute respiratory distress syndrome: A consensus of two. Crit Care Med 2004; 32(1): 250-5. • 4. The National Heart, Lung, and Blood Institute Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) Clinical Trials Network. Comparison of two fluid-management strategies in acute lung injury. N Engl J Med 2006; 354:2564-75.
  • 23. • A pressão positiva ao final da expiração (PEEP) deve ser sempre utilizada em pacientes com SARA, sendo grau de recomendação A no III consenso brasileiro de ventilação mecânica, para diminuir o potencial de lesão pulmonar associada ao uso de concentrações tóxicas de oxigênio inspirado e para evitar o colapso pulmonar ao final da expiração. (GAMBAROTO, 2006)
  • 25. ESTRATÉGIAS DE VENTILAÇÃO • Um estudo comparativo que submeteu durante 28 dias, pacientes ao módulo ventilatório convencional e outro grupo a ventilação mecânica protectora; o Módulo convencional estava associado a maior incidência de barotrauma, mas não houve diferença significativa na mortalidade. • (N Engl J Med 1998;338:347-54.)
  • 26.
  • 27. TRATAMENTO • Recrutamento Alveolar • Entende-se por recrutamento como o processo de aumento temporário da pressão transpulmonar de modo a vencer a pressão crítica de abertura dos alvéolos. • Temos como indicação o uso da manobra de recrutamento alveolar na fase inicial da SARA (< 72 horas), em atelectasias, situações de hipoventilação alveolar e após intervenções associadas com o desrecrutamento, incluindo desconexões da ventilação mecânica e aspiração endotraqueal. (LAPINSKY & MEHTA, 2013)
  • 28.
  • 29.
  • 30. SEM RECRUTAMENTO COM RECRUTAMENTO
  • 31. ESTRATÉGIA VENTILATÓRIA • GRASSO ET AL (2002), analisaram, em pacientes com SARA, o efeito de baixo PEEP (em torno de 9 cmH2O) e de alto PEEP (ao redor de 16 cmH2O), e no entanto, o segundo grupo obteve recrutamento alveolar significante e aumento na PaO2/FiO2. Já no primeiro grupo, o recrutamento foi mínimo e a oxigenação não obteve melhora.
  • 32. PEEP 0 PEEP 5 PEEP 10 PEEP 20
  • 33.
  • 35. POSIÇÃO PRONA • Neste estudo, os investigadores descobriram um benefício com relação a todas as causas de mortalidade com a mudança de posição do corpo em pacientes com SARA grave.
  • 36. POSIÇÃO PRONA • Mecanismos pela qual aumenta a oxigenação: Aumenta a volume inspiratório e expiratório Melhora a ventilação-perfusão Mais eficiente drenagem das secreções.
  • 37. SECREÇÃO E ASPIRAÇÃO TRAQUEAL • Embora a SARA freqüentemente seja vista como um problema de lesão parenquimatosa, o edema das vias aéreas, o broncoespasmo e a retenção de secreção freqüentemente contribuem para a hipoxemia. • As secreções retidas representam um problema que aumenta a resistência do tubo endotraqueal, risco de infecção, risco de barotrauma e a má distribuição da ventilação. (MARINI, 1999)
  • 38. • Após a realização da técnica de recrutamento devemos assegurar a não desconexão do paciente ao ventilador mecânico, para que com isso não haja a perda do recrutamento já realizado.
  • 39.
  • 40.
  • 42. REFERÊNCIAS • 1. ARDSnet. Disponível em: http://www.ardsnet.org. • 2. Amato MBP, Carvalho CRR et al. III Consenso brasileiro de ventilação mecânica: ventilação mecânica na Lesão Pulmonar Aguda (LPA)/Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (Sara). Disponível em: www.sbpt.org.br. • 3. Marini JJ, Gattinoni L. Ventilatory management of acute respiratory distress syndrome: A consensus of two. Crit Care Med 2004; 32(1): 250-5. • 4. The National Heart, Lung, and Blood Institute Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) Clinical Trials Network. Comparison of two fluid-management strategies in acute lung injury. N Engl J Med 2006; 354:2564-75. • (N Engl J Med 1998;338:347-54.) • 5. Hofnanian. A. Estratégias ventilatórias na síndrome do desconforto respiratorio agudo. Paciente crítico, diagnóstico e tratamento, Hospital Sírio Libanês
  • 43. REFERÊNCIAS 6. Terragan PP et al: Tidal hyperinflation during low tidal volume ventilation in Acute respiratory distress syndrome. J Resp Crit Care Med. 2007; 175: 160-166 7. Ware LB, Matthay MA: The Acute Respiratory Distress Syndrome. New Engl J Med. 2000; 342: 1334-1349. 8. Young D, et al: High frequency oscillation for acute respiratory distress syndrome. New Engl J Med. 2013; 368:806-813.