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Revisão – Literatura I
Portuguesa e Brasileira
Profª Maria Glalcy Fequetia Dalcim
IFSP - Avaré
Introdução
“As primeiras manifestações da literatura brasileira ocorreram durante o
período colonial, de 1500 a 1882. Evidentemente, essa produção foi fortemente
marcada pelas influências da cultura e da literatura portuguesa, uma vez que
nossos escritores ou eram portugueses de nascimento ou brasileiros com
formação universitária em Portugal.
Por essa razão, antes de estudar as obras e os autores nacionais, convém
conhecer, de forma panorâmica, os momentos mais significativos da literatura
portuguesa até o século XVI que servirão de referência aos escritores
brasileiros.”
CEREJA, W. R. & MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens: volume 1: ensino
médio. 5ª ed. São Paulo: Atual, 2005.
Era Medieval – Portugal - Trovadorismo
 Séculos XII a XV
 Época dos Trovadores
 Poesia Lírica (Cantigas de amigo / Cantigas de amor)
 Poesia Satírica (Cantigas de escárnio / Cantigas de maldizer)
 Prosa (Novelas de cavalaria / Hagiografias / Crônicas / Nobiliários)
 Teatro (Mistérios / Milagres / Moralidades / Autos / Sotties)
 Cantiga da Ribeirinha e Cantiga da Guarvaia – Paio Soares de Taveirós (1189
ou 1198)
Era Medieval – Portugal – Trovadorismo
Cantiga de amor Cantiga de amigo
Autoria masculina Autoria masculina
Sentimento masculino Sentimento feminino
Origem provençal Origem :galego-portuguesa
Ambiente palaciano (aristocrático) Ambiente rural (popular)
Vassalagem amorosa A mulher sofre pelo amigo (namorado,
amante) ausente
A mulher é um ser idealizado, superior A mulher é um ser mais real e concreto
“A bõa dona por que eu trobava,
e que nom dava nulha rem por mi,
pero s'ela de mi rem nom pagava,
sofrendo coita sempre a servi;
e ora já por ela 'nsandeci,
e dá por mi bem quanto x'ante dava.”
(João Garcia de Guilhade)
“Ondas do mar de Vigo,
Se vistes meu amigo?
E ai Deus, se verrá cedo!
Ondas do mar levado,
Se vistes meu amado?
E ai Deus, se verrá cedo!
Se vistes meu amigo,
E por que eu sospiro?
E ai Deus, se verrá cedo!
Se vistes meu amado,
Por que ei gran coidado?
E ai Deus, ser verrá cedo!
(Martim Codax)
Era Medieval – Portugal - Trovadorismo
 Cantigas Satíricas – Muitos eram os temas das cantigas satíricas: os
costumes, notadamente do clero; a covardia; a decadência de alguns
nobres; os vilãos (habitantes das vilas medievais); o adultério das
damas. Dividem-se em dois tipos:
 Cantigas de escárnio – sátiras indiretas, palavras ambíguas, expressões
irônicas, sem contudo, revelar o nome da pessoa satirizada.
 Cantigas de maldizer – sátiras diretas com citação nominal da pessoa
ironizada, marcadas pela maledicência. Seus temas prediletos eram o
adultério, amores interesseiros ou amores ilícitos (padres); usavam um
vocabulário direto com palavras obscenas, carregadas de erotismo.
Era Medieval – Portugal - Humanismo
 Século XV e início do século XVI.
 A literatura registra a consolidação da prosa historiográfica e do teatro.
A poesia, por sua vez, afasta-se do acompanhamento musical e
enriquece-se do ponto de vista formal.
 “ O Humanismo é um período muito rico no desenvolvimento da prosa,
graças ao trabalho dos cronistas, notadamente de Fernão Lopes,
considerado o iniciador da historiografia portuguesa. Outra
manifestação importantíssima que se desenvolve no Humanismo, já no
início do século XVI, é o teatro popular, com a produção de Gil Vicente.”
(Nicola, 1997)
 Poesia palaciana – Garcia de Resende – Cancioneiro Geral.
Era Clássica – Portugal - Classicismo
 “Classicismo ou Quinhentismo é o nome que se dá à literatura produzida
durante a vigência do Renascimento. Este foi um amplo movimento
artístico, cultural e científico que ocorreu no século XVI, inspirado
sobretudo na ideias e nos textos da cultura clássica greco-latina.”
(CEREJA, 2005)
 Itália – berço do Renascimento – Dante Alighieri (Divina Comédia),
Petrarca (Cancioneiro) e Bocaccio (Decameron).
 Contexto histórico de profundas transformações sociais, econômicas,
culturais e religiosas – séculos XV e XVI.
 Substituição da fé medieval pela razão, o cristianismo pela mitologia, o
antropocentrismo pelo teocentrismo.
 Destaque – Luís de Camões (1525 – 1580) – poesia lírica e épica (Os
lusíadas)
Quadro Comparativo – Trovadorismo / Classicismo
Trovadorismo Classicismo
Quanto ao conteúdo Quanto ao conteúdo
Amor cortês (cantiga de amor) Idealização amorosa, neoplatonismo
Predomínio da emoção Predomínio da razão
Cristianismo Paganismo
Poesia provençal – tradições populares Influência da cultura greco-romana
Temas profanos – ruptura da
mentalidade teocêntrica
Antropocentrismo
Ambiente cortês, rural ou marítimo Universalismo
Temas: amor, saudade, crítica de
costumes
Busca da clareza e equilíbrio de ideias
Exaltação do ideal cavalheiresco. Nacionalismo
Quanto à forma Quanto à forma
Emprego de formas simples e populares Soneto – formas clássicas
Emprego de medida velha Emprego medida nova
Estrutura simples, refrão e repetições. Busca pelo equilíbrio formal.
Quinhentismo - Brasil
 Século XVI
 Literatura de informação ou expansão
 Narração e descrição das viagens e dos primeiros contatos coma a terra
brasileira e seus nativos.
 Temas: índios, belezas naturais, origens históricas.
 Pero Vaz de Caminha – A Carta
 Pero de Magalhães Gândavo – O Tratado da terra do Brasil (1576)
 Gabriel Soares de Souza – O Tratado descritivo do Brasil (1587)
 As cartas dos missionários jesuítas
 A literatura de catequese – José de Anchieta (1534-1597) - poemas,
hinos, canções, autos – com destaque para o teatro.
Barroco - Portugal
 Século XVII
 Barroco ou Seiscentismo
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 Culto exagerado da forma
 Conflito / Dualismo
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 Cultismo- é caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante; pela
valorização do pormenor mediante jogos de palavra, exploração de efeitos
sensoriais.
 Conceptismo – é marcado pelo jogo de ideias e conceitos, seguindo um
raciocínio lógico, racionalista , que utiliza uma retórica aprimorada.
 Propagação da fé católica
 Padre Antônio Vieira - Sermões
Barroco - Brasil
 Bento Teixeira (1601) – Prosopopéia – procura imitar Os Lúsiadas
 “ A realidade brasileira era então muito diferente da portuguesa.
Tratava-se de um centro de comércio, de exploração da cana-de-
açúcar; de uma realidade de violência, em que se escravizada o negro
e se perseguia o índio. Não se via aqui o luxo e a pompa da
aristocracia europeia, que, como público consumidor, apreciava e
estimulava o refinamento da arte”.
 Impulso entre 1720 e 1750 – academias literárias.
 Artes – século XVII – ouro de Minas – igrejas de estilo Barroco.
 Gregório de Matos – poesia lírica e satírica – “boca do inferno”
“ Que falta nesta cidade? ....................Verdade
Que mais por sua desonra..................Honra
Falta mais que se lhe ponha...............Vergonha.”
Arcadismo - Portugal
 Século XVIII
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Arcadismo - Portugal
Ó tranças, de que Amor prisão me tece,
Ó mãos de neve, que regeis meu fado!
Ó tesouro! ó mistério! ó par sagrado,
Onde o menino alígero (1) adormece.
Ó ledos (2) olhos, cuja luz parece
Tênue raio de sol! Ó gesto(3) amado,
De rosas e açucenas semeado
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Ó lábios, cujo riso a paz me tira,
E por cujos dulcíssimos favores
Talvez o próprio Júpiter (4) suspira!
Ó perfeições! Ó dons encantadores!
De quem sois?... Sois de Vênus?(5) –
É mentira;Sois de Marília, sois de meus amores.
1. Cupido / ligeiro
2. Risonho / alegre
3. Rosto
4. Deus supremo
5. Deusa da beleza e do
amor
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 Reflete a condição do intelectual brasileiro do século XVIII – de um
lado, recebia as influências da literatura e das ideias iluministas
vindas da Europa, de outro lado, interessava-se pelas coisas da terra
e alimentava sonhos de liberdade política.
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 Poesia lírica – Claudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Silva
Alvarenga.
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Costa.
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Arcadismo - Brasil
Lira I
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
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Revisão – literatura

  • 1. Revisão – Literatura I Portuguesa e Brasileira Profª Maria Glalcy Fequetia Dalcim IFSP - Avaré
  • 2. Introdução “As primeiras manifestações da literatura brasileira ocorreram durante o período colonial, de 1500 a 1882. Evidentemente, essa produção foi fortemente marcada pelas influências da cultura e da literatura portuguesa, uma vez que nossos escritores ou eram portugueses de nascimento ou brasileiros com formação universitária em Portugal. Por essa razão, antes de estudar as obras e os autores nacionais, convém conhecer, de forma panorâmica, os momentos mais significativos da literatura portuguesa até o século XVI que servirão de referência aos escritores brasileiros.” CEREJA, W. R. & MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens: volume 1: ensino médio. 5ª ed. São Paulo: Atual, 2005.
  • 3. Era Medieval – Portugal - Trovadorismo  Séculos XII a XV  Época dos Trovadores  Poesia Lírica (Cantigas de amigo / Cantigas de amor)  Poesia Satírica (Cantigas de escárnio / Cantigas de maldizer)  Prosa (Novelas de cavalaria / Hagiografias / Crônicas / Nobiliários)  Teatro (Mistérios / Milagres / Moralidades / Autos / Sotties)  Cantiga da Ribeirinha e Cantiga da Guarvaia – Paio Soares de Taveirós (1189 ou 1198)
  • 4. Era Medieval – Portugal – Trovadorismo Cantiga de amor Cantiga de amigo Autoria masculina Autoria masculina Sentimento masculino Sentimento feminino Origem provençal Origem :galego-portuguesa Ambiente palaciano (aristocrático) Ambiente rural (popular) Vassalagem amorosa A mulher sofre pelo amigo (namorado, amante) ausente A mulher é um ser idealizado, superior A mulher é um ser mais real e concreto “A bõa dona por que eu trobava, e que nom dava nulha rem por mi, pero s'ela de mi rem nom pagava, sofrendo coita sempre a servi; e ora já por ela 'nsandeci, e dá por mi bem quanto x'ante dava.” (João Garcia de Guilhade) “Ondas do mar de Vigo, Se vistes meu amigo? E ai Deus, se verrá cedo! Ondas do mar levado, Se vistes meu amado? E ai Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amigo, E por que eu sospiro? E ai Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amado, Por que ei gran coidado? E ai Deus, ser verrá cedo! (Martim Codax)
  • 5. Era Medieval – Portugal - Trovadorismo  Cantigas Satíricas – Muitos eram os temas das cantigas satíricas: os costumes, notadamente do clero; a covardia; a decadência de alguns nobres; os vilãos (habitantes das vilas medievais); o adultério das damas. Dividem-se em dois tipos:  Cantigas de escárnio – sátiras indiretas, palavras ambíguas, expressões irônicas, sem contudo, revelar o nome da pessoa satirizada.  Cantigas de maldizer – sátiras diretas com citação nominal da pessoa ironizada, marcadas pela maledicência. Seus temas prediletos eram o adultério, amores interesseiros ou amores ilícitos (padres); usavam um vocabulário direto com palavras obscenas, carregadas de erotismo.
  • 6. Era Medieval – Portugal - Humanismo  Século XV e início do século XVI.  A literatura registra a consolidação da prosa historiográfica e do teatro. A poesia, por sua vez, afasta-se do acompanhamento musical e enriquece-se do ponto de vista formal.  “ O Humanismo é um período muito rico no desenvolvimento da prosa, graças ao trabalho dos cronistas, notadamente de Fernão Lopes, considerado o iniciador da historiografia portuguesa. Outra manifestação importantíssima que se desenvolve no Humanismo, já no início do século XVI, é o teatro popular, com a produção de Gil Vicente.” (Nicola, 1997)  Poesia palaciana – Garcia de Resende – Cancioneiro Geral.
  • 7. Era Clássica – Portugal - Classicismo  “Classicismo ou Quinhentismo é o nome que se dá à literatura produzida durante a vigência do Renascimento. Este foi um amplo movimento artístico, cultural e científico que ocorreu no século XVI, inspirado sobretudo na ideias e nos textos da cultura clássica greco-latina.” (CEREJA, 2005)  Itália – berço do Renascimento – Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro) e Bocaccio (Decameron).  Contexto histórico de profundas transformações sociais, econômicas, culturais e religiosas – séculos XV e XVI.  Substituição da fé medieval pela razão, o cristianismo pela mitologia, o antropocentrismo pelo teocentrismo.  Destaque – Luís de Camões (1525 – 1580) – poesia lírica e épica (Os lusíadas)
  • 8. Quadro Comparativo – Trovadorismo / Classicismo Trovadorismo Classicismo Quanto ao conteúdo Quanto ao conteúdo Amor cortês (cantiga de amor) Idealização amorosa, neoplatonismo Predomínio da emoção Predomínio da razão Cristianismo Paganismo Poesia provençal – tradições populares Influência da cultura greco-romana Temas profanos – ruptura da mentalidade teocêntrica Antropocentrismo Ambiente cortês, rural ou marítimo Universalismo Temas: amor, saudade, crítica de costumes Busca da clareza e equilíbrio de ideias Exaltação do ideal cavalheiresco. Nacionalismo Quanto à forma Quanto à forma Emprego de formas simples e populares Soneto – formas clássicas Emprego de medida velha Emprego medida nova Estrutura simples, refrão e repetições. Busca pelo equilíbrio formal.
  • 9. Quinhentismo - Brasil  Século XVI  Literatura de informação ou expansão  Narração e descrição das viagens e dos primeiros contatos coma a terra brasileira e seus nativos.  Temas: índios, belezas naturais, origens históricas.  Pero Vaz de Caminha – A Carta  Pero de Magalhães Gândavo – O Tratado da terra do Brasil (1576)  Gabriel Soares de Souza – O Tratado descritivo do Brasil (1587)  As cartas dos missionários jesuítas  A literatura de catequese – José de Anchieta (1534-1597) - poemas, hinos, canções, autos – com destaque para o teatro.
  • 10. Barroco - Portugal  Século XVII  Barroco ou Seiscentismo  Unificação da Península Ibérica  Crise dos valores renascentistas  Culto exagerado da forma  Conflito / Dualismo  Cultismo X Conceptismo  Cultismo- é caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante; pela valorização do pormenor mediante jogos de palavra, exploração de efeitos sensoriais.  Conceptismo – é marcado pelo jogo de ideias e conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista , que utiliza uma retórica aprimorada.  Propagação da fé católica  Padre Antônio Vieira - Sermões
  • 11. Barroco - Brasil  Bento Teixeira (1601) – Prosopopéia – procura imitar Os Lúsiadas  “ A realidade brasileira era então muito diferente da portuguesa. Tratava-se de um centro de comércio, de exploração da cana-de- açúcar; de uma realidade de violência, em que se escravizada o negro e se perseguia o índio. Não se via aqui o luxo e a pompa da aristocracia europeia, que, como público consumidor, apreciava e estimulava o refinamento da arte”.  Impulso entre 1720 e 1750 – academias literárias.  Artes – século XVII – ouro de Minas – igrejas de estilo Barroco.  Gregório de Matos – poesia lírica e satírica – “boca do inferno” “ Que falta nesta cidade? ....................Verdade Que mais por sua desonra..................Honra Falta mais que se lhe ponha...............Vergonha.”
  • 12. Arcadismo - Portugal  Século XVIII  Fortalecimento da política burguesa  Filósofos iluministas – Primeira enciclopédia  “Neoclassicismo” – “Setecentismo”  Fundação da Arcádia Lusitana  Inutilia Truncat – cortar as inutilidades  Fugere urbem – fugir da cidade  Carpem diem – gozar o dia / viver o presente  Manuel Maria L´Hedoux Barbosa du Bocage - poesia lírica e satírica
  • 13. Arcadismo - Portugal Ó tranças, de que Amor prisão me tece, Ó mãos de neve, que regeis meu fado! Ó tesouro! ó mistério! ó par sagrado, Onde o menino alígero (1) adormece. Ó ledos (2) olhos, cuja luz parece Tênue raio de sol! Ó gesto(3) amado, De rosas e açucenas semeado Por quem morrera esta alma, se pudesse! Ó lábios, cujo riso a paz me tira, E por cujos dulcíssimos favores Talvez o próprio Júpiter (4) suspira! Ó perfeições! Ó dons encantadores! De quem sois?... Sois de Vênus?(5) – É mentira;Sois de Marília, sois de meus amores. 1. Cupido / ligeiro 2. Risonho / alegre 3. Rosto 4. Deus supremo 5. Deusa da beleza e do amor
  • 14. Arcadismo - Brasil  Reflete a condição do intelectual brasileiro do século XVIII – de um lado, recebia as influências da literatura e das ideias iluministas vindas da Europa, de outro lado, interessava-se pelas coisas da terra e alimentava sonhos de liberdade política.  Inconfidência Mineira  Poesia lírica – Claudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Silva Alvarenga.  Poesia épica – Basílio da Gama, Santa Rita Durão e Claudio Manuela da Costa.  Poesia Satírica – Tomás Antônio Gonzaga.  Poesia Encomiástica (laudatória) – Silva Alvarenga e Alvarenga Peixoto.
  • 15. Arcadismo - Brasil Lira I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d’expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!