O documento descreve o Trovadorismo, o primeiro movimento literário em língua portuguesa durante a Idade Média. As cantigas eram poesias cantadas que misturavam texto e música e tratavam principalmente de amor cavaleiresco. A cantiga mais antiga conhecida data de 1200 e expressa uma relação de vassalagem entre o eu lírico e sua amada.
A literatura brasileira é dividida em duas eras principais: a Era Colonial, que abrange as obras produzidas entre 1500-1822, e a Era Nacional, de 1822 até os dias atuais. A Era Colonial é subdividida em Quinhentismo, Barroco e Arcadismo, enquanto a Era Nacional inclui o Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. A Carta de Pero Vaz de Caminha, de 1500, é considerada o primeiro documento da literatura brasileira.
O documento descreve o Quinhentismo, período literário do século XVI no Brasil que abrange as primeiras manifestações literárias sobre o país, principalmente obras de viajantes e do jesuíta José de Anchieta. Também resume o período Barroco no século XVII, marcado por conflitos, e apresenta seus principais características e representantes, como Gregório de Matos. Por fim, aborda o período Arcadista do século XVIII, influenciado pelo neoclassicismo, e seus autores, como Basílio da Gama.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento define os principais conceitos literários como literatura, gêneros literários e tipos de textos. Literatura é definida como a arte de criar textos artísticos. Os gêneros literários principais são narrativo, lírico e dramático. Dentro dos gêneros existem diversos subgêneros e tipos de textos como romances, contos, crônicas, ensaios, poemas e peças teatrais.
Este documento fornece instruções para escrever uma carta argumentativa proposta um projeto cultural para a região, explicando o projeto, seu público-alvo e importância para a comunidade, a fim de convencer a autoridade responsável a implementá-lo. A carta deve seguir as convenções formais de tratamento da autoridade e incluir o projeto, público e benefícios para a região.
O documento descreve os principais elementos e tipos de contos literários, incluindo a presença de um único conflito, poucos personagens e tempo/espaço reduzidos. Ele também discute os tipos de contos de ação, personagens, cenário, ideia e efeitos emocionais, além de comparar contos, fábulas e apólogos. Finalmente, lista alguns dos principais contistas mundiais e brasileiros.
A literatura brasileira é dividida em duas eras principais: a Era Colonial, que abrange as obras produzidas entre 1500-1822, e a Era Nacional, de 1822 até os dias atuais. A Era Colonial é subdividida em Quinhentismo, Barroco e Arcadismo, enquanto a Era Nacional inclui o Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. A Carta de Pero Vaz de Caminha, de 1500, é considerada o primeiro documento da literatura brasileira.
O documento descreve o Quinhentismo, período literário do século XVI no Brasil que abrange as primeiras manifestações literárias sobre o país, principalmente obras de viajantes e do jesuíta José de Anchieta. Também resume o período Barroco no século XVII, marcado por conflitos, e apresenta seus principais características e representantes, como Gregório de Matos. Por fim, aborda o período Arcadista do século XVIII, influenciado pelo neoclassicismo, e seus autores, como Basílio da Gama.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento define os principais conceitos literários como literatura, gêneros literários e tipos de textos. Literatura é definida como a arte de criar textos artísticos. Os gêneros literários principais são narrativo, lírico e dramático. Dentro dos gêneros existem diversos subgêneros e tipos de textos como romances, contos, crônicas, ensaios, poemas e peças teatrais.
Este documento fornece instruções para escrever uma carta argumentativa proposta um projeto cultural para a região, explicando o projeto, seu público-alvo e importância para a comunidade, a fim de convencer a autoridade responsável a implementá-lo. A carta deve seguir as convenções formais de tratamento da autoridade e incluir o projeto, público e benefícios para a região.
O documento descreve os principais elementos e tipos de contos literários, incluindo a presença de um único conflito, poucos personagens e tempo/espaço reduzidos. Ele também discute os tipos de contos de ação, personagens, cenário, ideia e efeitos emocionais, além de comparar contos, fábulas e apólogos. Finalmente, lista alguns dos principais contistas mundiais e brasileiros.
O documento resume as principais características e períodos literários da literatura de língua portuguesa no Brasil e em Portugal, desde a Idade Média até o Modernismo. Apresenta os principais movimentos literários de cada período, com suas datas, autores representativos e traços estilísticos.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento discute o Romantismo brasileiro na prosa, mencionando o surgimento do romance no Brasil devido à urbanização do Rio de Janeiro e ao crescimento da imprensa. Apresenta os principais gêneros românticos como o indianista, urbano e regionalista. Destaca José de Alencar como principal autor do período e resume algumas de suas obras mais importantes como O Guarani, Iracema e Memórias de um Sargento de Milícias.
O documento discute a evolução da poesia na Grécia Antiga e ao longo da história. Originalmente, a poesia grega era predominantemente em forma de poema e seguia regras estritas de métrica e ritmo. Mais tarde, a narrativa ganhou importância e a poesia se tornou mais associada ao gênero lírico. Com o Modernismo, a métrica fixa foi liberada e surgiram os "versos livres". Atualmente, a poesia se caracteriza por uma linguagem sugestiva em prosa ou verso.
O documento define o gênero textual romance, descrevendo suas origens, características e desenvolvimento no Brasil. O romance surgiu da evolução do latim vulgar e se popularizou no século XIX através de folhetins traduzidos, principalmente para um público feminino em crescimento. Autores brasileiros como Macedo, Alencar e Machado de Assis publicaram obras influentes neste período e ajudaram a estabelecer o gênero no país.
O documento discute as variações linguísticas, incluindo dialetos regionais, registros de acordo com a situação, e diferenças entre a norma culta e a língua coloquial. Ele fornece exemplos de como a linguagem muda de acordo com fatores como idade, sexo, região e nível socioeconômico.
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O documento resume o período do Romantismo no Brasil entre 1836 e 1881, destacando suas três gerações principais. A primeira geração (1836-1840) foi marcada pelo nacionalismo. A segunda geração (1850-1860) foi influenciada pelo Byronismo e pelo individualismo. A terceira geração (1860-1880) conhecida como Condoreirismo enfatizou temas sociais e políticos como a abolição da escravidão.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
O documento apresenta diferentes figuras de linguagem, divididas em figuras sonoras e figuras de sintaxe. Nas figuras sonoras são descritas a aliteração, assonância, paranomásia e onomatopéia. Nas figuras de sintaxe são explicados hipérbato, pleonasmo, polissíndeto, anacoluto e anáfora, dando exemplos de cada uma. O documento também destaca a importância de se estudar a silepse.
Este documento resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça teatral do século XVI. A peça é considerada um "auto moralizante" e retrata várias almas sendo julgadas e enviadas ao inferno ou céu. As almas condenadas incluem figuras como um fidalgo, um onzeneiro, um sapateiro, um frade e uma feiticeira. A peça mistura elementos medievais e humanistas e faz uma sátira da sociedade portuguesa da época.
O poema descreve a natureza efêmera dos poemas, que chegam "não se sabe de onde" e se alimentam por um breve momento nas mãos do leitor antes de partirem novamente. Ao fechar o livro, o leitor se vê com as mãos vazias, mas compreende que a inspiração para os poemas já estava dentro de si.
O documento discute as variações da língua portuguesa, incluindo variedades geográficas, sócio-culturais e situacionais. Também aborda empréstimos linguísticos de outras línguas e como a língua muda ao longo do tempo. A norma linguística é dinâmica e influenciada por fatores como a região e classe social.
O documento discute o que são lendas e mitos. Explica que lendas são narrativas orais que misturam fatos reais e imaginários para explicar eventos misteriosos, enquanto mitos usam símbolos e personagens sobrenaturais para explicar aspectos da realidade e origens do mundo. Também dá exemplos de lendas e mitos famosos.
O documento explica os diferentes tipos de advérbios, incluindo advérbios de tempo, lugar, modo, negação, afirmação, dúvida e intensidade. Também discute a diferença entre advérbios e adjetivos.
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioElaine Chiullo
O documento resume os principais gêneros literários: épico (narrativo), lírico e dramático. O gênero épico inclui epopeias e romances que narram histórias de heróis. O gênero lírico engloba poemas sobre emoções. E o gênero dramático são obras para serem encenadas, dividindo-se em tragédias e comédias. Exemplos de cada gênero são dados.
A crônica é uma forma textual que narra fatos do cotidiano de forma curta e em linguagem simples. Ela costuma ser publicada em jornais e revistas com o objetivo de entreter os leitores. As crônicas geralmente possuem caráter humorístico, crítico ou satírico e descrevem personagens comuns em situações do dia a dia.
O documento discute o Pré-Modernismo na literatura brasileira, caracterizando-o como um período de transição entre estéticas do século XIX e o Modernismo, que não constitui uma escola literária em si. Apresenta os principais autores pré-modernistas como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha e Augusta dos Anjos, destacando os temas e tipos humanos abordados em suas obras.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
O documento discute as variações linguísticas, que são variantes da língua criadas pelos falantes e influenciadas por fatores históricos, sociais e culturais. Exemplifica variações no Brasil, como linguagem regional, e lista tipos como variações históricas, geográficas e sociais.
Aula de Literatura: Do Trovadorismo ao Barroco Nivaldo Marques
O documento descreve o movimento literário Trovadorismo no Portugal medieval, abordando: 1) Sua produção poética era cantada e registrada posteriormente por escrito; 2) A cantiga mais antiga data de 1200 e trata de amor não correspondido; 3) O feudalismo vigorava nesse período, com senhores exercendo poder sobre suas terras.
O documento discute diferentes escolas literárias ao longo da história, desde o Trovadorismo na Idade Média até o Parnasianismo no século XIX. Ele descreve as principais características, autores e obras de cada movimento literário, incluindo o contexto histórico e estético que os influenciaram.
O documento resume as principais características e períodos literários da literatura de língua portuguesa no Brasil e em Portugal, desde a Idade Média até o Modernismo. Apresenta os principais movimentos literários de cada período, com suas datas, autores representativos e traços estilísticos.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento discute o Romantismo brasileiro na prosa, mencionando o surgimento do romance no Brasil devido à urbanização do Rio de Janeiro e ao crescimento da imprensa. Apresenta os principais gêneros românticos como o indianista, urbano e regionalista. Destaca José de Alencar como principal autor do período e resume algumas de suas obras mais importantes como O Guarani, Iracema e Memórias de um Sargento de Milícias.
O documento discute a evolução da poesia na Grécia Antiga e ao longo da história. Originalmente, a poesia grega era predominantemente em forma de poema e seguia regras estritas de métrica e ritmo. Mais tarde, a narrativa ganhou importância e a poesia se tornou mais associada ao gênero lírico. Com o Modernismo, a métrica fixa foi liberada e surgiram os "versos livres". Atualmente, a poesia se caracteriza por uma linguagem sugestiva em prosa ou verso.
O documento define o gênero textual romance, descrevendo suas origens, características e desenvolvimento no Brasil. O romance surgiu da evolução do latim vulgar e se popularizou no século XIX através de folhetins traduzidos, principalmente para um público feminino em crescimento. Autores brasileiros como Macedo, Alencar e Machado de Assis publicaram obras influentes neste período e ajudaram a estabelecer o gênero no país.
O documento discute as variações linguísticas, incluindo dialetos regionais, registros de acordo com a situação, e diferenças entre a norma culta e a língua coloquial. Ele fornece exemplos de como a linguagem muda de acordo com fatores como idade, sexo, região e nível socioeconômico.
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O documento resume o período do Romantismo no Brasil entre 1836 e 1881, destacando suas três gerações principais. A primeira geração (1836-1840) foi marcada pelo nacionalismo. A segunda geração (1850-1860) foi influenciada pelo Byronismo e pelo individualismo. A terceira geração (1860-1880) conhecida como Condoreirismo enfatizou temas sociais e políticos como a abolição da escravidão.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
O documento apresenta diferentes figuras de linguagem, divididas em figuras sonoras e figuras de sintaxe. Nas figuras sonoras são descritas a aliteração, assonância, paranomásia e onomatopéia. Nas figuras de sintaxe são explicados hipérbato, pleonasmo, polissíndeto, anacoluto e anáfora, dando exemplos de cada uma. O documento também destaca a importância de se estudar a silepse.
Este documento resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça teatral do século XVI. A peça é considerada um "auto moralizante" e retrata várias almas sendo julgadas e enviadas ao inferno ou céu. As almas condenadas incluem figuras como um fidalgo, um onzeneiro, um sapateiro, um frade e uma feiticeira. A peça mistura elementos medievais e humanistas e faz uma sátira da sociedade portuguesa da época.
O poema descreve a natureza efêmera dos poemas, que chegam "não se sabe de onde" e se alimentam por um breve momento nas mãos do leitor antes de partirem novamente. Ao fechar o livro, o leitor se vê com as mãos vazias, mas compreende que a inspiração para os poemas já estava dentro de si.
O documento discute as variações da língua portuguesa, incluindo variedades geográficas, sócio-culturais e situacionais. Também aborda empréstimos linguísticos de outras línguas e como a língua muda ao longo do tempo. A norma linguística é dinâmica e influenciada por fatores como a região e classe social.
O documento discute o que são lendas e mitos. Explica que lendas são narrativas orais que misturam fatos reais e imaginários para explicar eventos misteriosos, enquanto mitos usam símbolos e personagens sobrenaturais para explicar aspectos da realidade e origens do mundo. Também dá exemplos de lendas e mitos famosos.
O documento explica os diferentes tipos de advérbios, incluindo advérbios de tempo, lugar, modo, negação, afirmação, dúvida e intensidade. Também discute a diferença entre advérbios e adjetivos.
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioElaine Chiullo
O documento resume os principais gêneros literários: épico (narrativo), lírico e dramático. O gênero épico inclui epopeias e romances que narram histórias de heróis. O gênero lírico engloba poemas sobre emoções. E o gênero dramático são obras para serem encenadas, dividindo-se em tragédias e comédias. Exemplos de cada gênero são dados.
A crônica é uma forma textual que narra fatos do cotidiano de forma curta e em linguagem simples. Ela costuma ser publicada em jornais e revistas com o objetivo de entreter os leitores. As crônicas geralmente possuem caráter humorístico, crítico ou satírico e descrevem personagens comuns em situações do dia a dia.
O documento discute o Pré-Modernismo na literatura brasileira, caracterizando-o como um período de transição entre estéticas do século XIX e o Modernismo, que não constitui uma escola literária em si. Apresenta os principais autores pré-modernistas como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha e Augusta dos Anjos, destacando os temas e tipos humanos abordados em suas obras.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
O documento discute as variações linguísticas, que são variantes da língua criadas pelos falantes e influenciadas por fatores históricos, sociais e culturais. Exemplifica variações no Brasil, como linguagem regional, e lista tipos como variações históricas, geográficas e sociais.
Aula de Literatura: Do Trovadorismo ao Barroco Nivaldo Marques
O documento descreve o movimento literário Trovadorismo no Portugal medieval, abordando: 1) Sua produção poética era cantada e registrada posteriormente por escrito; 2) A cantiga mais antiga data de 1200 e trata de amor não correspondido; 3) O feudalismo vigorava nesse período, com senhores exercendo poder sobre suas terras.
O documento discute diferentes escolas literárias ao longo da história, desde o Trovadorismo na Idade Média até o Parnasianismo no século XIX. Ele descreve as principais características, autores e obras de cada movimento literário, incluindo o contexto histórico e estético que os influenciaram.
O documento resume:
1) O Humanismo em Portugal no século XV, marcado pela historiografia de Fernão Lopes, prosa didática e poesia palaciana.
2) As principais características da historiografia de Fernão Lopes, considerado o pai da história portuguesa.
3) Os tipos de produção literária do período, incluindo a prosa didática para educar a nobreza.
O documento discute as principais escolas literárias ao longo da história, dividindo-as por época e características. Aborda o Trovadorismo, Humanismo, Renascimento, Classicismo, Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, entre outros movimentos literários no Brasil e no mundo. Detalha as características e autores mais representativos de cada escola.
O documento discute as principais escolas literárias ao longo da história, dividindo-as por época e características. Apresenta os principais movimentos como Trovadorismo, Humanismo, Renascimento, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo e contemporâneos. Detalha as características de cada um, incluindo estilos, temas e autores representativos.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
historia da litteratura Portuguesa - Teófilo Braga -Volume I Laurinda Ferreira
1) A História da Literatura Portuguesa só pode ser feita cientificamente através do método comparativo e colocando-a no contexto das literaturas românicas.
2) A literatura portuguesa, assim como as demais literaturas românicas, acompanhou a longa crise social e mental da Idade Média, em que o sentimento ficou sem disciplina, influenciada pelas literaturas estrangeiras.
3) A criação da História Literária como ciência é recente, surgindo apenas no século XIX, quando passou
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
O documento descreve vários estilos literários ao longo da história, começando pelo Trovadorismo na Idade Média e incluindo o Classicismo, Barroco e Arcadismo. Cada estilo reflete valores culturais e sociais de sua época, abordando temas como amor, política e religião de maneiras características. A literatura produzida no Brasil colonial também evoluiu através desses estilos ao longo dos séculos.
O documento descreve vários estilos literários ao longo da história, começando pelo Trovadorismo na Idade Média e incluindo o Classicismo, Barroco e Arcadismo. Cada estilo reflete as características culturais e sociais de sua época, abordando temas como amor, política e valores religiosos. A literatura produzida no Brasil colonial foi influenciada pelos estilos europeus, mas também começou a desenvolver temas nacionais.
O documento descreve o Trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que ocorreu entre os séculos XII e XIV. O Trovadorismo teve suas origens na Provença e se espalhou pela Europa, adquirindo características próprias na língua galego-portuguesa. Os trovadores compunham poesias e canções acompanhadas musicalmente.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do humanismo em Portugal. O humanismo surgiu durante um período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, marcado por mudanças sociais e econômicas. Na literatura portuguesa, Fernão Lopes é considerado o iniciador do gênero da historiografia e Gil Vicente foi pioneiro no teatro, introduzindo o texto escrito.
O Classicismo foi um movimento literário do século XVI que recuperou temas e formas da antiguidade greco-romana. Valorizou o homem como centro do universo e inspirou obras como "Os Lusíadas" de Camões. Luís Vaz de Camões foi o maior expoente do Classicismo português com sua epopeia nacional e poemas líricos que abordavam temas como o amor e a natureza.
História da literatura perspectiva universalheleira02
Este documento descreve a evolução da literatura ao longo da história, desde as suas origens orais até à atualidade, passando pelas principais civilizações e períodos literários. Aborda os primeiros registos escritos na Babilónia, Assíria e Egito Antigo, o desenvolvimento da literatura grega e romana, a preservação desta pelos monges na Idade Média, o surgimento do humanismo e do Renascimento, o classicismo, o romantismo, o realismo e as vanguardas do século XX. Apresenta os principais
O documento discute os períodos literários no Brasil, definindo-os como fases histórico-culturais marcadas por valores estéticos e ideológicos comuns que resultam em obras semelhantes no estilo e visão de mundo. Apresenta características dos períodos Literatura Informativa, Barroco, Arcadismo e Romantismo, incluindo seus principais autores dos séculos XVI a XIX.
O documento discute os períodos literários no Brasil, definindo-os como fases histórico-culturais marcadas por valores estéticos e ideológicos comuns que resultam em obras semelhantes no estilo e visão de mundo. Apresenta características dos períodos Literatura Informativa, Barroco, Arcadismo e Romantismo no Brasil, incluindo principais autores dos séculos XVI-XIX.
O documento descreve o movimento literário do Trovadorismo no contexto da Idade Média europeia. Em três frases:
O Trovadorismo foi um movimento literário medieval marcado pela produção de cantigas líricas e satíricas, que uniam música e poesia. Surgiu na Europa entre os séculos XI-XIV e teve como temas principais o amor, sofrimento e críticas sociais. A "Cantiga da Ribeirinha" é considerada a mais antiga composição desse período em Portugal.
As origens da literatura portuguesa - Parte 2 - HumanismoKaren Olivan
A literatura portuguesa entre os séculos XII e XVI foi influenciada pelos modelos literários trazidos pelos colonizadores. Nesse período, destacou-se a consolidação da prosa historiográfica e do teatro, enquanto a poesia se afastou do acompanhamento musical. O humanismo desenvolveu-se na literatura com tendência antropocêntrica e produção de crônicas e teatro, como as obras de Gil Vicente.
O documento descreve a Idade Média, dividida em Alta e Baixa Idade Média. Na Alta Idade Média houve invasões bárbaras e formação do feudalismo. Na Baixa Idade Média houve renascimento comercial, ressurgimento urbano e surgimento da burguesia, indicando o declínio do feudalismo.
Sociedades Pré-colombianas: Toltecas, Olmecas, Incas, Nazca, Maias, AstecasPortal do Vestibulando
O documento descreve várias sociedades pré-colombianas da Mesoamérica, incluindo os Olmecas, a primeira civilização da região; os Toltecas, que dominaram o México central entre os séculos X e XII; e os Astecas, cujo império se localizava onde hoje é o México central. Também discute as civilizações Maia e Nazca, conhecidas por suas realizações arquitetônicas, calendários e geoglifos respectivamente.
O documento resume as causas e antecedentes da independência dos Estados Unidos, incluindo os impostos impostos pela Inglaterra sobre as 13 colônias, a inspiração do iluminismo na luta pela liberdade política e econômica, e os principais eventos que levaram à declaração de independência em 1776 e à vitória americana na guerra pela independência em 1783.
O documento descreve o período da ditadura militar no Brasil entre 1964-1985, conhecido como "Anos de Chumbo". Inclui detalhes sobre o golpe militar de 1964 que derrubou o governo de João Goulart, os governos militares subsequentes e as medidas repressivas impostas, como cassações de mandatos e fechamento do Congresso. Também aborda as tentativas de resistência e luta armada contra o regime, e a repressão do governo a esses movimentos.
O documento descreve:
1) O bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki pelos Estados Unidos em 1945 para forçar o Japão a se render na Segunda Guerra Mundial.
2) O início da Guerra Fria após a guerra, com a divisão da Europa e do mundo entre as esferas de influência capitalista liderada pelos EUA e socialista liderada pela URSS.
3) Os principais acontecimentos e acordos que marcaram a Guerra Fria nas décadas seguintes.
O documento descreve a Nova República no Brasil após o fim do regime militar, caracterizada por problemas de corrupção, perda de ética na política e privatizações na economia. O texto também detalha os planos econômicos do período, como o Plano Cruzado, e os governos de José Sarney e Fernando Collor.
Aurélia Camargo é uma mulher rica e formosa que despreza a adulação da sociedade pelo seu dinheiro e aparências. Ela se casa com Fernando Seixas, porém o casamento é abalado pelas diferenças sociais e de personalidade deles. No final, Aurélia e Seixas superam as convenções sociais graças ao verdadeiro amor um pelo outro.
O documento descreve o contexto histórico que levou à expansão marítima europeia durante o Renascimento, incluindo o mercantilismo, as viagens de exploração portuguesas que levaram à "descoberta" do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 1500, e a primeira expedição de colonização do Brasil liderada por Martim Afonso de Sousa em 1530.
O documento resume os principais teóricos do absolutismo europeu como Maquiavel, Hobbes, Bossuet e seus pensamentos sobre soberania do estado e obediência do indivíduo. Também descreve o desenvolvimento do absolutismo na França sob a dinastia Bourbon e os reis Luís XIV, e na Inglaterra sob a dinastia Tudor e a rainha Elizabeth I.
O documento descreve a história do conflito entre israelenses e palestinos pela terra da Palestina desde o início do movimento sionista no século 19. Israel conquistou a maior parte do território palestino após guerras em 1948, 1967 e 1973, deixando os palestinos sem um estado. Acordos subsequentes prometeram autonomia palestina, mas o conflito continua.
O documento descreve o processo de descolonização da África e da Ásia no século XX, com a queda do colonialismo europeu após as guerras mundiais, o surgimento do nacionalismo nos países colonizados e suas lutas pela independência, resultando na formação de novos estados nos continentes africano e asiático.
O documento descreve a organização social de sociedades africanas pré-colonial, incluindo o Reino do Congo e os Iorubás. Também discute o comércio entre as sociedades africanas, a escravidão na África, e o início do tráfico de escravos através do Atlântico pelos portugueses. Finalmente, fornece detalhes sobre as principais regiões fornecedoras de escravos e as transformações causadas pelo tráfico de escravos na Costa da Mina e em Angola.
O documento descreve o contexto histórico que levou à expansão marítima europeia durante o Renascimento, incluindo o mercantilismo, as viagens de exploração portuguesas que levaram à "descoberta" do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 1500, e os primeiros esforços de colonização portuguesa no Brasil entre 1500-1530.
As três frases resumem os principais pontos do documento sobre as revoltas coloniais no Brasil colonial:
1) Várias revoltas eclodiram devido à crise econômica, altos impostos e desejo por maior autonomia política.
2) A Inconfidência Mineira de 1789 foi uma das maiores revoltas separatistas, influenciada pelos ideais iluministas e pela independência dos EUA.
3) Outras revoltas notáveis incluem a Conjuração Baiana de 1798, que lutou por igualdade e liberdade, e a Revolta
O documento descreve a economia do Brasil colonial, com foco no ciclo do açúcar no Nordeste e no ciclo do ouro em Minas Gerais. A economia açucareira se baseava na monocultura da cana-de-açúcar produzida em grandes latifúndios por trabalhadores escravos. Posteriormente, as bandeiras descobriram ouro em Minas Gerais, levando ao auge da mineração com sistema de concessões e impostos sobre a extração.
O documento descreve o contexto histórico que levou à expansão marítima europeia durante o Renascimento, incluindo o mercantilismo, as viagens de exploração portuguesas que levaram à "descoberta" do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 1500, e a primeira expedição de colonização do Brasil liderada por Martim Afonso de Sousa em 1530.
O documento discute as religiões de matriz africana, explicando sua importância, conceito e principais características. Aborda as nações diaspóricas (Ioruba, Jeje e Banto), seus deuses e como influenciaram as religiões afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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2. O Trovadorismo, considerado o primeiro movimento literário em Língua
Portuguesa, estendeu-se pela Idade Média (séc. XII a séc. XIV), momento em
que Portugal vivia um processo de formação nacional. Nesse momento, ainda,
vigorava o feudalismo, em que os grandes proprietários exerciam poderes em
suas próprias terras independentemente dos poderes do rei.
A produção poética desse movimento literário era uma combinação de
texto e música, por isso, é chamada de cantiga (poesia cantada). Num
primeiro momento, as cantigas eram apenas cantadas, mas, mais tarde,
passaram a ser registradas por escrito, em compilações chamadas
Cancioneiros.
A cantiga reconhecidamente mais antiga, produzida por volta de 1200, é
“A ribeirinha”, de Paio Soares de Taveirós. Nela, o eu lírico apresenta uma
relação de vassalagem com a mulher amada, já que esta lhe é inatingível.
“E vós, filha de Don Paai
Moniz, e bem vos semelha
Dhaver eu por vós guarvaia,
Pois eu, mia senhor, dalfaia
Nunca de vós houve nem hei
E vós, filha de Dom Paai
Moniz, pareceis querer que eu vos cubra,
Pois eu, minha senhora, com manto vos presentearei
E nunca houve, nem haverá para vós
Presentes que não sejam valiosos
3. Desde que seguissem as
ordens do senhor feudal e
pagassem a ele os tributos
exigidos, os aldeões
poderiam cultivar para
subsistência. Assim, era o
senhor feudal quem
detinha o maior poder, e
não o rei, apesar do título.
5. O Trovadorismo manifestou-se tanto na poesia quanto na prosa.
Poesia lírica
Cantiga de amor – eu lírico masculino, sofredor por amar uma mulher
hierarquicamente superior que rejeita suas cantigas.
Cantiga de amigo – eu lírico feminino, lamenta as saudades deixadas pelo amigo
(namorado) ausente. (No final deste slide há um link para que você veja como as cantigas fazem parte da cultura portuguesa
até hoje, com canções típicas chamadas de Fado.)
Poesia satírica
Cantiga de escárnio – crítica indireta a algo ou a alguém, cheia de trocadilhos e
jogos de sentido.
Cantiga de maldizer – a crítica é feita diretamente; o nome da “vítima” era
mencionado em meio a uma linguagem vulgar e cheia de palavrões.
Prosa (permaneceram durante o Humanismo, com valor historiográfico. Fernão Lopes foi o maior expoente português.)
Novelas de cavalaria – aventuras e feitos de um povo.
Cronicões – exaltações aos reis, baseadas em fatos históricos.
Livros de linhagem – biografias de famílias importantes.
Hagiografias – histórias dos santos.
(Vale lembrar que tais obras mesclam dados históricos com passagens romanceadas pelos autores. Além disso, sua produção
perdura concomitantemente ao Humanismo.)
http://www.youtube.com/watch?v=QiZTuvYIgss
http://www.letrasdemusica.com.br/a/amalia-rodrigues/amantes-separados.html
6. O Humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado –
antropocentrismo.
Foi nessa época que se consolidou a burguesia como classe social. Os burgueses
não eram servos, e sim pessoas que ganharam dinheiro trabalhando. Não faziam parte
da nobreza, portanto.
Com o aparecimento dessa classe social, foram ganhando dimensão os espaços
urbanos (mercantilismo, industrialização embrionária e manufatura) e muitos homens
que moravam no campo se mudaram para morar nessas cidades – oportunidade de
melhora de vida. Como consequência, o regime feudal de servidão enfraqueceu e
desapareceu, voltando o poder absolutista com toda força.
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título
de nobreza, ao contrário da era medieval. E foi nesse contexto que a burguesia se
destacou: patrocinava produção de conhecimentos e exercia poder junto ao monarca.
7. As Grandes Navegações trouxeram
ao homem confiança de sua capacidade e
vontade de conhecer e descobrir várias
coisas.
Assim, a religião começou a
enfraquecer e o teocentrismo deu lugar
ao antropocentrismo, ou seja, o homem e
seus saberes passaram a ser o centro de
tudo e não mais Deus e seus dogmas.
Mas não podemos nos enganar
achando que o homem abandonou a
religião: ele só não deixou que os
princípios nos quais a Igreja acreditava o
impedisse de fazer descobertas nos
campos da matemática, da astronomia, da
cartografia...
Os artistas começaram a dar mais
valor às emoções humanas.
Gil Vicente , maior
expoente do
Humanismo lusitano, e
rei D. Manuel, famoso
pela grande
prosperidade
portuguesa durante seu
governo – expansão
ultramarítima, comércio
de especiarias...
8. Gil Vicente, considerado o precursor do teatro
português moderno, é o maior expoente do Humanismo
ibérico, apesar de também ter escrito em espanhol.
Suas peças, de cunho moralizante – sacro e satíricas,
tratam de críticas às mazelas da sociedade e das instituições
falidas dos sécs. XV e XVI. Seu ideal eram as igrejas e a
nobreza medievais. Para ele, o homem estava se tornando
cada vez mais corrupto e ambicioso.
Para fazer suas críticas, Gil Vicente se apropriava do
humor, da linguagem figurada e dos personagens
tipificados. Assim, os alvos não se reconheciam e, ao
contrário, se entretinham e colocavam o autor como um
membro cativo da Corte.
Gil Vicente acabou se tornando um protegido da rainha
D. Leonor, esposa de D. Manuel, por ter escrito e encenado
uma peça em homenagem ao herdeiro do trono, D. João III.
Ainda assim, a peça de maior prestígio do autor é O
auto da barca do inferno, uma verdadeira condenação aos
pecados capitais e ao distanciamento dos valores
medievais.
9. Impulsionado pelos ideais humanistas, o racionalismo nunca esteve tão forte.
O homem se encontrava em pleno crescimento científico (a ilustrar: Copérnico
afirmou que o Sol é o centro do Universo; Galileu afirmou que a Terra é redonda),
cultural, histórico e econômico.
Devido a tais descobertas, a Igreja e seus dogmas passaram a ser
questionados. Os mistérios (caos) do mundo poderiam ser decifrados pelo próprio
homem, sem necessidade da Igreja para intermediar os seus saberes.
Por isso, o homem resolveu buscar no racionalismo clássico (Antiguidade
greco-romana) modelos e ideais de equilíbrio entre si próprio e o mundo que o
cerca. Nesse momento, acreditava-se que foi nas civilizações greco-romanas a
ocorrência dos maiores avanços de até então. Acontecia, então, o Renascimento
intelectual.
Assim, a busca pelo modelo da Antiguidade clássica não era para mera
imitação, mas sim superação. Daí vem o nome Classicismo.
10. Em Portugal, o movimento teve início com a fundação da Universidade de
Lisboa, em 1534. Contudo, o desenvolvimento cultural e científico estava
condicionado aos interesses da Corte (entretenimento para ócios ilustrados).
Isso porque eram os nobres e os burgueses que patrocinavam a descoberta de
novos saberes.
Em se tratando de produção literária, teve início com a vinda de Sá de
Miranda da Itália, trazendo consigo a “medida nova”. Essa “medida nova”,
entre outros, trazia o soneto decassílabo, uma estrutura poética rigorosa com
14 versos, sendo dois quartetos e dois tercetos.
Essa estrutura rigorosa era um modo de organizar o caos tanto no que diz
respeito à forma, quanto ao conteúdo de um poema. Isso porque havia uma
simetria, além da riqueza de comparações e metáforas que remetiam à cultura
greco-romana.
Além disso, os antigos Homero, grego autor da Ilíada e da Odisseia, e
Virgílio, latino autor da Eneida, eram alvos de imitação tanto no que diz
respeito à estrutura poética quanto aos jogos linguísticos.
11. Veja um poema de Camões, considerado o maior expoente do Classicismo em Portugal.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Neste poema, Camões procurou conceituar a natureza contraditória do amor. Não é
um tema novo, pois já na Antiguidade, o amor era visto como uma espécie de doença da
razão. Aqui, o poeta buscou analisar o sentimento racionalmente, mas como o amor é um
sentimento vago, acabou por concluir pela ineficácia de sua análise, desembocando no
paradoxo do último verso. O sentir e o pensar são movimentos antagônicos: um deseja e o
outro limita, e, como o poeta não podia separar aquilo que sentia daquilo que pensava, o
resultado, na prática textual, só podia ser o acúmulo de contradições e paradoxos.
Para você conferir, seguem links com um clipe
e a letra da música “Monte castelo”, da Legião
Urbana. Na canção, Renato Russo se apropria
dos versos de Camões para compor a letra.
http://www.youtube.com/watch?
v=AKqLU7aMU7M
http://letras.terra.com.br/legiao-
urbana/22490/
12. Mas a produção camoniana não se restringia à lírica. O poeta ficou conhecido pela
sua obra prima Os lusíadas, epopeia que conta os feitos do povo português (luso, daí o
nome do poema).
O que não se pode perder de vista é que, sendo o povo português extremamente
católico e, na época, pioneiro na expansão ultramarítima, é recorrente na produção
artística local a ideia de que tal povo é escolhido por Deus, que é missão de tal povo
espalhar a cultura e a ideologia portuguesa mundo afora, pois assim o caos que era o
mundo seria organizado.
Dessa maneira, o poema narrativo de Camões “não foge à regra” e também exalta
o povo português, desde a formação do reino de Portugal até o século XVI, em que o
país se tornara potência hegemônica. A ilustrar, as estrofes I e III, do Canto I.
13. Nas artes plásticas, a valorização das formas humanas e dos motivos
greco-romanos se manifestou em esculturas e pinturas. Exemplos disso são
as obras de Botticelli (Nascimento de Vênus), Michelangelo (Davi) e Da Vinci
(O homem vitruviano).
14. Devido ao seu linguajar conflituoso, rico em paradoxo e antíteses, por meio do qual
as tensões entre homem e sentimento nunca são resolvidas, Camões é considerado um
poeta de transição entre Classicismo e Barroco. Assim, é denominado por muitos como um
poeta maneirista.
Se por um lado, Camões se apropria das estruturas formais rígidas da medida nova e
se esmera na cópia de modelos clássicos como Homero e Virgílio, por outro a vã tentativa
de racionalização sentimental e a não resolução dos conflitos oriundos dessa frustração o
aproxima do Barroco. Isso é o Maneirismo.
Já o Barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes
plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é
a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países católicos, num contexto de
Reforma Protestante e Contra-Reforma.
De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque
ambos os movimentos compartilharam de interesse pela Antiguidade clássica, embora
interpretando-a diferentemente. Enquanto no Renascimento as qualidades de moderação,
economia formal, equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento barroco de
temas idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade,
exuberância e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto
pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual.
15. Obras de Aleijadinho, um dos
maiores expoentes das artes
plásticas do Barroco brasileiro.
16. Com relação ao contexto histórico, podemos afirmar que a intensidade do
século XVI foi devastadora para Portugal. Isso porque o país se viu num status de
potência hegemônica e pioneiro na expansão ultramarítima, mas, como as colônias
não garantiram um rápido retorno financeiro, teve início uma fase de crise
econômica.
Somado a isso, os impulsos megalomaníacos de Dom Sebastião (o mesmo a
quem Camões dedicou Os lusíadas) fizeram com que o rei desaparecesse no norte da
África. Tal situação fez com que Portugal se visse novamente sob domínio espanhol,
pois subiu ao trono Filipe II, cujo feito foi a unificação da Ibéria.
A partir disso, criou-se a mentalidade do sebastianismo, que acreditava na volta
do rei desaparecido e na consequente retomada da autonomia portuguesa. Um dos
sebastianistas mais fervorosos era Padre Antônio Vieira.
A unificação da Península veio favorecer a luta conduzida pela Companhia de
Jesus em nome da Contra-Reforma: o ensino passa a ser quase um monopólio dos
jesuítas e a censura eclesiástica torna-se um obstáculo a qualquer avanço no campo
científico-cultural. Enquanto a Europa conhecia um período de efervescência no
campo científico, a Península Ibérica era um reduto da cultura medieval.
17. Tristes sucessos, casos lastimosos,
Desgraças nunca vistas, nem faladas.
São, ó Bahia, vésperas choradas
De outros que estão por vir estranhos
Sentimo-nos confusos e teimosos
Pois não damos remédios as já passadas,
Nem prevemos tampouco as esperadas
Como que estamos delas desejosos.
Levou-me o dinheiro, a má fortuna,
Ficamos sem tostão, real nem branca,
macutas, correão, nevelão, molhos:
Ninguém vê, ninguém fala, nem impugna,
E é que quem o dinheiro nos arranca,
Nos arrancam as mãos, a língua, os olhos.
Fazer pouco fruto da Deus no Mundo pode proceder de
um de três princípios: ou da parte do pregador, ou da parte do
ouvinte, ou da parte de Deus. Para uma alma se converter por
meio de um sermão, há se haver três concursos: há de
concorrer o pregador com a doutrina, persuadindo; há de
concorrer o ouvinte com entendimento, percebendo; há de
concorrer Deus com a graça, alumiando. Para um homem ver a
si mesmo, são necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se
tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se
tem espelho e olhos, e é noite, não se pode ver por falta de luz.
Logo, há mister luz, há mister espelhos e há mister olhos.
Gregório de Matos – Boca do Inferno
Pe. Antônio Vieira – Sermão da sexagésima
18. O Quinhentismo corresponde ao estilo literário que
abrange todas as manifestações literárias produzidas no
Brasil à época de seu descobrimento, durante o século XVI.
A ilustrar:
A literatura informativa, também chamada de literatura
dos viajantes ou dos cronistas, consiste em relatórios,
documentos e cartas que se empenham em levantar a
fauna, flora e habitantes da nova terra, com o objetivo
principal de encontrar riquezas. Daí o fato de ser meramente
descritiva e de pouco valor literário. A exaltação da terra
exótica e exuberante seria sua principal característica,
marcada pelo uso de adjetivos.
A Literatura Catequética ou Literatura Jesuítica foi
consequência da Contra-Reforma. A principal preocupação
dos jesuítas era o trabalho de catequese, objetivo que
determinou toda a sua produção literária, tanto na poesia
como no teatro. Além da poesia de devoção, os jesuítas
cultivaram o teatro de caráter pedagógico, baseado também
em trechos bíblicos, e as cartas que informavam aos
superiores na Europa o andamento dos trabalhos na
Colônia.
José de Anchieta se
propôs ao estudo da
língua tupi e guarani e
é considerado o
precursor do teatro no
Brasil. Sua obra já
apresenta
traços barrocos.