2. O QUE É LITERATURA?
a. “Arte literária é mimese (imitação), é a arte que imita
pela palavra” (Aristóteles)
b. É saber usar a língua artisticamente, deixando
transparecer a beleza, a harmonia e o estilo próprio
dentro de cada autor.
c. Escrever um texto em busca da beleza estética dentro
de um contexto.
3. O QUE É LITERATURA?
ANTIGUIDADE
CLÁSSICA OU GRECO-
LATINA
Arte de escrever letras
ERA MEDIEVAL
Sinônimo de gramática = normas
da linguagem
RENASCIMENTO
Conjunto de obras de literárias
ERA CLÁSSICA
Manifestação artística que busca
expressar a realidade universal
ERA
CONTEMPORÂNEA
Representação da realidade /
Expressão artística
4. Alguns Conceitos sobre Literatura
"A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem."
(Louis de Bonald, pensador e crítico do Romantismo francês, início do séc. XIX)
"O poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como
um fim e não como um meio; como uma arma de combate." (Jean-Paul Sartre, filósofo
francês, séc. XX)
5. A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA
- Representação da realidade -> Representação da
vida -> Representação da sociedade
- Interpretação social -> Análise de uma sociedade e
dos indivíduos
- Potencial de construção de pensamento crítico
6. A OBRA LITERÁRIA
- A obra literária é um documento social
- Joaquim Manoel de Macedo (costumes da sociedade
burguesa do século XIX)
- Graciliano Ramos (dificuldades dos retirantes
nordestinos)
- Temas universais - Fonte inesgotável de manisfestação
das emoções
7. O QUE É CÂNONE?
Na literatura, é um conjunto de livros considerados
como referência num determinado período, estilo ou
cultura. "Macunaíma", de Mário de Andrade, ou "Grande
Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, podem ser
consideradas obras cânones da literatura brasileira.
9. GÊNEROS LITERÁRIOS
Todos os gêneros, porém, partem de uma
classificação padrão, adotada desde a Antiguidade:
épico; lírico e dramático. Na contemporaneidade foi
acrescentado o gênero narrativo. Deste tronco
principal partem as ramificações menores, ou seja,
os subgêneros.
10. Gênero lírico
Na modalidade lírica o poeta exprime
seus sentimentos mais íntimos, as emoções
que povoam seu universo interior. A palavra
“lírico” provém do latim e tem o sentido de
“lira”, o instrumento mais comum na Grécia
Antiga, com o qual se imprimia um tom
melódico à poesia da época. O âmago deste
gênero é a subjetividade do autor, melhor
dizendo, do eu lírico. Ele se divide em:
11. Ode: poesia de exaltação.
Ídilio e Écloga: são poemas breves com temática pastoril.
A écloga, na maioria das vezes, apresenta diálogo.
Elegia:vem do grego e significa “canto triste”; poesia lírica
que expressa sentimentos tristes ou morte.
12. Autor x eu lírico
Você sabe o que é eu lírico? Existem outras denominações, como eu
poético e sujeito lírico, mas o termo mais conhecido e divulgado é este: eu
lírico. Esse termo designa uma espécie de narrador do poema, e assim seria
chamado se não estivéssemos falando dos textos literários, sobretudo do
gênero lírico. Quando você lê um poema e percebe a manifestação de um “eu
literário”, aquela voz, aquela personagem presente nos versos, não é
necessariamente o autor real do poema.
Podemos concluir que o eu lírico é a voz que fala no poema e nem
sempre essa voz equivale à voz do autor, que pode vivenciar outras
experiências, que não as do poeta.
13. Gênero dramático
A modalidade dramática teve início na Grécia
Antiga, possivelmente em festas realizadas em honra
de Dionísio, deus do vinho. As obras que se filiam a
este gênero são especialmente criadas para serem
exibidas em montagens teatrais. Hoje é mais
complicado distinguir um drama de outro gênero da
literatura, pois se generalizou a prática de converter
qualquer produção literária em roteiro para
apresentação nos palcos.
14. Tragédia: Reproduz um evento trágico e tem por fim suscitar piedade e
horror.
Comédia: representação de um fato cômico, que causa riso.
Tragicomédia: é a mistura de elementos trágicos e cômicos.
Auto: têm elementos cômicos ou intenção moralizadora. Suas personagens
simbolizam as virtudes, os pecados, ou representam anjos,demônios e
santos.
Farsa: peça teatral de caráter puramente caricatural, de crítica à sociedade,
porém, sem preocupação de questionamento de valores.
15. Gênero épico
Vem do grego “épos” (verso) + “poieô” (faço), e faz referência à narrativa feita em forma de
versos. Geralmente conta histórias de fatos grandiosos e heróicos sobre a história de um povo
(epopeia).
1. Proposição: introdução em que heroi e tema são apresentados.
2. Invocação: momento em que o poeta pede ajuda ou inspiração a divindades.
3. Dedicatória: o poema é dedicado a alguém.
4. Narração: parte mais ampla da epopeia, onde os feitos heroicos são narrados.
5. Epílogo: encerramento da epopeia.
16. Gênero narrativo
No gênero narrativo o autor estrutura uma história, quase sempre
em prosa, que pode se inspirar em eventos reais ou ser apenas de
natureza fictícia. Nessa modalidade as cenas se desenrolam de forma
consecutiva no espaço e no tempo. Ele pode ser classificado nos
subgêneros romance, conto, crônicas, novelas, entre outros. Esta
modalidade se distingue, estruturalmente, por apresentar uma trama
com início, um clímax e uma conclusão.
17. Romance: é uma narrativa longa, geralmente dividida em capítulos, possui personagens variadas
em torno das quais acontece a história principal e também histórias paralelas a essa, pode
apresentar espaço e tempo variados.
Novela: é um módulo mais compilado do romance e também mais dinâmico, é dividida em
episódios, são contínuos e não têm interrupções.
Conto: é uma narrativa curta que gira em torno de um só conflito, com poucos personagens.
Crônica: Texto isento de qualquer formalidade; traduz acontecimentos do dia a dia com uma
linguagem informal, sucinta. Apresenta pitadas de humor e de crítica. Está na fronteira entre o
jornalismo e a literatura.
Fábula: Criação no estilo fantástico, comprometida apenas com a esfera imaginária. Os
personagens que desfilam por estas histórias são normalmente animais ou artefatos; a intenção
é difundir, por meio da história, mensagens de cunho moral.
18. Subgrupos narrativos
Autobiografia;
Biografia;
Chick-Lit;
Ficção Científica
Horror;
Literatura Fantástica;
Literatura Infantojuvenil;
Literatura YA – Young Adult – Jovem Adulto;
Novelas de Cavalaria;
Paródia;
Suspense;
Literatura Gótica;
Literatura Esotérica;
Romances Espíritas;
Literatura de Auto-Ajuda;
Literatura de Negócios;
Literatura Espiritualista;
Literatura de Aventura;
Literatura de Guerra;
... entre outros. Hoje também são muito
comuns as trilogias e sagas
19. ESCOLAS/PERÍODOS LITERÁRIOS
1º) Literatura do Período Colonial (1500-1836)
Período em que a cultura portuguesa se impôs.
- Quinhentismo (literatura informativa) (séc. XVI)
- Barroco (séc. XVII)
- Arcadismo (séc. XVIII)
20. ESCOLAS/PERÍODOS LITERÁRIOS
2º) Literatura do Período Nacional (1836 até os nossos dias)
Marcado pelo esforço em alcançar uma autonomia cultural mais vigorosa.
- Romantismo (séc. XIX - 1ª metade)
- Realismo / Naturalismo (séc. XIX - 2ª metade)
- Parnasianismo (séc. XIX - 2ª metade)
- Simbolismo (séc. XIX - 2ª metade)
- Pré-Modernismo (1900-1922)
- Modernismo (até 1960)
- Pós-Modernismo ou Contemporâneo (atualidade)