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No meio do caminho tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
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tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
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Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
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Segunda geração modernista

  • 2.   Revolução de 30 ( Getúlio Vargas)  Revolução Constitucionalista  Terceiro Reich ( Hitler)  Guerra Civil Espanhola  Segunda Guerra Mundial  Bombas Atômicas Contexto Histórico
  • 3.   Literatura engajada  Denúncia da Opressão  Miséria/ Problemática social  Busca da Verossimilhança  Questões Ideológicas  Tripificação social ( Marginais)  Regionalismo e Critica Características
  • 4.   Denúncia da seca  Visão do Sertanejo  Oligarquias  Engenhos  Temáticas Sociais José Américo de Almeida
  • 5.   A bagaceira  A Paraíba e seus problemas  Boqueirão  Coiteros Obras
  • 6.   Ciclo da cana de açúcar ( Sociedade)  Memórias  Engenho X Usina  Cangaço José Lins Do Rego
  • 7.   Menino Do Engenho ( Asc. e Queda do Eng. e asc. Da usina)  Usina  Doidinho  Bangue  Fogo morto  Cangaceiros Obras
  • 8.   Miséria / Seca  Injustiças Sociais  Análise Psicológica  Retirante / Sertanejo  Autobiografia Graciliano Ramos
  • 9.  Caetes  Vidas Secas  São Bernardo  Angústia  Infância Obras
  • 10.  Narrativas Urbanas Classe média Formação do RS Análise Política Uso do Alegórico Érico Veríssimo
  • 11.  Clarissa Olhai os lírios do Campo Caminhos Cruzados O resto é silêncio Obras Primeira Fase
  • 12.   O tempo e o vento  O senhor embaixador  O prisioneiro  Incidente em Antares  Solo de Clarineta Obras da segunda fase
  • 13.  Ciclo do Cacau Rural/ Popular Coronelismo Sensualidade Humor Jorge Amado
  • 14.  Terras do sem fim Mar morto Capitães da Areia Gabriela Cravo e Canela Tieta do Agreste Tenda dos Milagres Obras: 1° e 2° Fase
  • 16.  Literatura Politizada Amadurecimento Interpretar o ‘’EU’’ no mundo Intimismo/ Espiritualismo Questionamento da realidade Verso livre e prosa sintética Características
  • 18.
  • 19.  Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, é a obra literária que recuperou o episódio e contribuiu para dar-lhe um novo lugar na memória nacional. Cecília – uma das maiores poetas brasileiras –, por meio de versos narrativos imbuídos de seu estilo único, a um só tempo coloquial e altamente poético, dá voz aos fantasmas do passado. Preferindo os dramas humanos às discussões políticas, ela conta o que foi ouvido, sentido e pensado nas ruas e casas mineiras, e faz Vila Rica se universalizar e se eternizar. Trata-se, como diz a autora, de “uma história feita de coisas eternas e irredutíveis: de ouro, amor, liberdade, traições...” Romanceiro da Inconfidência
  • 20.   Canto amor  Exautação da Mulher  Mistérios da Alma  Cotidiano  Bossa Nova  Sensualidade Vinicius de Moraes
  • 21.  Soneto de Fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
  • 22.  Soneto do Amor Total Amo-te tanto, meu amor… não cante O humano coração com mais verdade… Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade Amo-te afim, de um calmo amor prestante, E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente, De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim muito e amiúde, É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude.
  • 23.  Soneto da Devoção Essa mulher que se arremessa, fria E lúbrica aos meus braços, e nos seios Me arrebata e me beija e balbucia Versos, votos de amor e nomes feios. Essa mulher, flor de melancolia Que se ri dos meus pálidos receios A única entre todas a quem dei Os carinhos que nunca a outra daria. Essa mulher que a cada amor proclama A miséria e a grandeza de quem ama E guarda a marca dos meus dentes nela. Essa mulher é um mundo! — uma cadela Talvez... — mas na moldura de uma cama Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
  • 24.  Rosas De Hiroshima Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A antirrosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada.
  • 25.   Temas Infinitos  Humor  Existencialista  Temática Social  Metalinguagem Carlos Drummond De Andrade
  • 26.  Poema de sete faces Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. [...]
  • 27.  No meio do caminho tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra.