O documento além de conter a maioria dos autores e obras do Romantismo brasileiro, também explica várias das características desse período literário e como eles estão presentes nas obras desses importantes autores.
O documento discute os tipos de linguagem humana: verbal, não verbal e mista. A linguagem verbal envolve fala e escrita, enquanto a não verbal usa gestos, sons e símbolos. A linguagem mista combina elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos. Exemplos de cada tipo são fornecidos, incluindo a música "Chopis Centis" como linguagem híbrida.
O documento discute os principais tipos e características da prosa romântica brasileira, incluindo o romance urbano, indianista, histórico e regionalista. Destaca autores como José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Bernardo Guimarães e obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A Escrava Isaura.
O documento resume os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, caracterizado pela subjetividade e presença do "eu-lírico"; o gênero dramático, centrado na representação teatral; e o gênero épico/narrativo, que conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa e com presença de heróis.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento discute a diferença entre conotação e denotação. A conotação refere-se ao significado subjetivo e simbólico de uma palavra, enquanto a denotação é o sentido objetivo e real registrado nos dicionários. Palavras podem ter diferentes conotações dependendo do contexto, enquanto a denotação permanece a mesma.
A literatura portuguesa e brasileira tem uma longa história, desde os primeiros registros escritos em português no século XIII até os dias atuais, quando autores de ambos os países continuam a contribuir para a rica tradição literária em língua portuguesa.
O documento discute os principais gêneros literários, divididos em lírico, dramático e épico. O gênero lírico se caracteriza por aspectos subjetivos do autor e predominância da primeira pessoa. O gênero dramático inclui tragédia, comédia e outros gêneros performativos. O gênero épico envolve narrativas grandiosas com heróis e mitologia, podendo ser em verso ou prosa.
O documento discute os principais conceitos relacionados à linguagem. Em três frases:
A linguagem é qualquer sistema de símbolos que os humanos usam para se comunicar. Ela inclui a língua, que é o código verbal de um grupo, e a fala, que é a utilização individual da língua por cada pessoa. A comunicação envolve um emissor, receptor, mensagem, código e canal, e pode ser verbal, não verbal ou mista.
O documento discute os tipos de linguagem humana: verbal, não verbal e mista. A linguagem verbal envolve fala e escrita, enquanto a não verbal usa gestos, sons e símbolos. A linguagem mista combina elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos. Exemplos de cada tipo são fornecidos, incluindo a música "Chopis Centis" como linguagem híbrida.
O documento discute os principais tipos e características da prosa romântica brasileira, incluindo o romance urbano, indianista, histórico e regionalista. Destaca autores como José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Bernardo Guimarães e obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A Escrava Isaura.
O documento resume os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, caracterizado pela subjetividade e presença do "eu-lírico"; o gênero dramático, centrado na representação teatral; e o gênero épico/narrativo, que conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa e com presença de heróis.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento discute a diferença entre conotação e denotação. A conotação refere-se ao significado subjetivo e simbólico de uma palavra, enquanto a denotação é o sentido objetivo e real registrado nos dicionários. Palavras podem ter diferentes conotações dependendo do contexto, enquanto a denotação permanece a mesma.
A literatura portuguesa e brasileira tem uma longa história, desde os primeiros registros escritos em português no século XIII até os dias atuais, quando autores de ambos os países continuam a contribuir para a rica tradição literária em língua portuguesa.
O documento discute os principais gêneros literários, divididos em lírico, dramático e épico. O gênero lírico se caracteriza por aspectos subjetivos do autor e predominância da primeira pessoa. O gênero dramático inclui tragédia, comédia e outros gêneros performativos. O gênero épico envolve narrativas grandiosas com heróis e mitologia, podendo ser em verso ou prosa.
O documento discute os principais conceitos relacionados à linguagem. Em três frases:
A linguagem é qualquer sistema de símbolos que os humanos usam para se comunicar. Ela inclui a língua, que é o código verbal de um grupo, e a fala, que é a utilização individual da língua por cada pessoa. A comunicação envolve um emissor, receptor, mensagem, código e canal, e pode ser verbal, não verbal ou mista.
O documento discute o que é pleonasmo, dividindo-o em duas categorias: pleonasmo literário e pleonasmo vicioso. Pleonasmo literário é o uso do pleonasmo como figura de linguagem para enfatizar algo em um texto, enquanto pleonasmo vicioso é a repetição desnecessária de termos ou ideias, sendo considerado um vício de linguagem. Exemplos de cada categoria são fornecidos.
O documento discute a relação entre vida e morte na natureza, usando o exemplo de uma aranha construindo sua teia para caçar insetos. A autora reflete sobre como todos dependem da morte de outros para sobreviver, seja diretamente ao se alimentar deles ou indiretamente ao se beneficiar dos alimentos que crescem no solo graças aos nutrientes de seres mortos e decompostos. Ela também explica como os cronistas "comem" através de seu ofício ao providenciar leitura para os outros.
O documento discute a diferença entre denotação e conotação na linguagem. A denotação refere-se ao sentido literal e objetivo das palavras, enquanto a conotação permite interpretações subjetivas e figuradas dependendo do contexto. Textos informativos geralmente usam a denotação, ao passo que textos literários exploram também a conotação para transmitir significados implícitos.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
O Parnasianismo foi um movimento poético no Brasil da segunda metade do século XIX que reagiu contra o sentimentalismo romântico, adotando uma linguagem mais elaborada e objetiva na descrição de temas clássicos. A tríade parnasiana foi formada por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, que se destacaram pelo rigor formal e precisão na linguagem.
O documento resume diversas figuras de linguagem encontradas em músicas, incluindo assonância, aliteração, paranomásia, onomatopeia, eufemismo, hipérbole, ironia, anáfora, assíndeto, prosopopeia, comparação e metáfora. Exemplos de músicas são fornecidos para ilustrar cada uma dessas figuras.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento define as diferenças entre texto literário e não-literário. Textos literários têm função estética com características como plurissignificação, desautomatização da percepção e intangibilidade, enquanto textos não-literários têm função utilitária com significação unívoca e linguagem convencional.
O documento discute as principais classificações de substantivos em português. Apresenta os tipos de substantivos comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados e coletivos. Também aborda as flexões de gênero, número e grau dos substantivos.
O documento define o gênero textual romance, descrevendo suas origens, características e desenvolvimento no Brasil. O romance surgiu da evolução do latim vulgar e se popularizou no século XIX através de folhetins traduzidos, principalmente para um público feminino em crescimento. Autores brasileiros como Macedo, Alencar e Machado de Assis publicaram obras influentes neste período e ajudaram a estabelecer o gênero no país.
O documento resume a literatura brasileira dos anos 1940-1950, abordando o contexto histórico e as principais tendências da época na poesia, prosa e teatro. Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Thiago de Mello, além do renovador do teatro brasileiro, Nelson Rodrigues.
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O texto descreve um ambiente escolar no final do período da regência no Brasil, quando havia grande agitação pública. O mestre observava atentamente os alunos durante a aula, em especial seu filho, para repreendê-lo caso necessário. Os alunos, no entanto, mantinham-se concentrados em seus livros para evitar qualquer punição, especialmente com a palmatória que ficava pendurada próxima ao professor.
Seminário de Literatura realizado no Colégio da Imaculada Conceição (RJ) durante as aulas do Prof. Marcelo Fernandes. Trabalho apresentado em 28/10/2013 pelos(as) alunos(as) Beatriz Figueroa, Breno Guimarães, Pedro Soares e Victor Cobuci.
O documento descreve diferentes figuras de linguagem como metáfora, comparação, antítese e paradoxo. Fornece exemplos de cada uma delas, explicando como cada uma funciona de forma a ampliar o significado de um texto ou suprir a falta de termos adequados.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento discute o Romantismo no Brasil, dividido em três gerações. A primeira geração (1836-1849) enfatizou temas nacionais e indianistas, glorificando a natureza e a cultura indígena. A segunda geração (1849-1870) foi marcada pelo sentimentalismo, escapismo e temas como melancolia e morte, influenciada por Byron. A terceira geração (1870-1881) incluiu mais crítica social e engajamento, com Castro Alves denunciando a esc
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)Danillo Rodrigues
Gonçalves Dias foi um poeta romântico brasileiro nascido em 1823. Estudou na Europa e incorporou temas e paisagens brasileiras em sua poesia, ajudando a definir a literatura nacional. Sua obra mais famosa é a "Canção do Exílio", que exalta a natureza e a saudade da terra natal. Gonçalves Dias também se dedicou à poesia indianista e sentimentalista, retratando o índio como símbolo do brasileiro. Publicou "Primeiros Cantos", "Seg
Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno)
O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional.
Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a
escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.
O documento discute o que é pleonasmo, dividindo-o em duas categorias: pleonasmo literário e pleonasmo vicioso. Pleonasmo literário é o uso do pleonasmo como figura de linguagem para enfatizar algo em um texto, enquanto pleonasmo vicioso é a repetição desnecessária de termos ou ideias, sendo considerado um vício de linguagem. Exemplos de cada categoria são fornecidos.
O documento discute a relação entre vida e morte na natureza, usando o exemplo de uma aranha construindo sua teia para caçar insetos. A autora reflete sobre como todos dependem da morte de outros para sobreviver, seja diretamente ao se alimentar deles ou indiretamente ao se beneficiar dos alimentos que crescem no solo graças aos nutrientes de seres mortos e decompostos. Ela também explica como os cronistas "comem" através de seu ofício ao providenciar leitura para os outros.
O documento discute a diferença entre denotação e conotação na linguagem. A denotação refere-se ao sentido literal e objetivo das palavras, enquanto a conotação permite interpretações subjetivas e figuradas dependendo do contexto. Textos informativos geralmente usam a denotação, ao passo que textos literários exploram também a conotação para transmitir significados implícitos.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
O Parnasianismo foi um movimento poético no Brasil da segunda metade do século XIX que reagiu contra o sentimentalismo romântico, adotando uma linguagem mais elaborada e objetiva na descrição de temas clássicos. A tríade parnasiana foi formada por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, que se destacaram pelo rigor formal e precisão na linguagem.
O documento resume diversas figuras de linguagem encontradas em músicas, incluindo assonância, aliteração, paranomásia, onomatopeia, eufemismo, hipérbole, ironia, anáfora, assíndeto, prosopopeia, comparação e metáfora. Exemplos de músicas são fornecidos para ilustrar cada uma dessas figuras.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento define as diferenças entre texto literário e não-literário. Textos literários têm função estética com características como plurissignificação, desautomatização da percepção e intangibilidade, enquanto textos não-literários têm função utilitária com significação unívoca e linguagem convencional.
O documento discute as principais classificações de substantivos em português. Apresenta os tipos de substantivos comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados e coletivos. Também aborda as flexões de gênero, número e grau dos substantivos.
O documento define o gênero textual romance, descrevendo suas origens, características e desenvolvimento no Brasil. O romance surgiu da evolução do latim vulgar e se popularizou no século XIX através de folhetins traduzidos, principalmente para um público feminino em crescimento. Autores brasileiros como Macedo, Alencar e Machado de Assis publicaram obras influentes neste período e ajudaram a estabelecer o gênero no país.
O documento resume a literatura brasileira dos anos 1940-1950, abordando o contexto histórico e as principais tendências da época na poesia, prosa e teatro. Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Thiago de Mello, além do renovador do teatro brasileiro, Nelson Rodrigues.
O documento discute a importância da literatura para as civilizações e como ela surgiu de narrativas ancestrais como mitos e contos folclóricos. Também diferencia linguagem literária de não-literária e explica a evolução histórica da literatura desde a antiguidade até os dias atuais, quando continua viva apesar de ser considerada um gênero menor pela crítica.
O texto descreve um ambiente escolar no final do período da regência no Brasil, quando havia grande agitação pública. O mestre observava atentamente os alunos durante a aula, em especial seu filho, para repreendê-lo caso necessário. Os alunos, no entanto, mantinham-se concentrados em seus livros para evitar qualquer punição, especialmente com a palmatória que ficava pendurada próxima ao professor.
Seminário de Literatura realizado no Colégio da Imaculada Conceição (RJ) durante as aulas do Prof. Marcelo Fernandes. Trabalho apresentado em 28/10/2013 pelos(as) alunos(as) Beatriz Figueroa, Breno Guimarães, Pedro Soares e Victor Cobuci.
O documento descreve diferentes figuras de linguagem como metáfora, comparação, antítese e paradoxo. Fornece exemplos de cada uma delas, explicando como cada uma funciona de forma a ampliar o significado de um texto ou suprir a falta de termos adequados.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento discute o Romantismo no Brasil, dividido em três gerações. A primeira geração (1836-1849) enfatizou temas nacionais e indianistas, glorificando a natureza e a cultura indígena. A segunda geração (1849-1870) foi marcada pelo sentimentalismo, escapismo e temas como melancolia e morte, influenciada por Byron. A terceira geração (1870-1881) incluiu mais crítica social e engajamento, com Castro Alves denunciando a esc
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)Danillo Rodrigues
Gonçalves Dias foi um poeta romântico brasileiro nascido em 1823. Estudou na Europa e incorporou temas e paisagens brasileiras em sua poesia, ajudando a definir a literatura nacional. Sua obra mais famosa é a "Canção do Exílio", que exalta a natureza e a saudade da terra natal. Gonçalves Dias também se dedicou à poesia indianista e sentimentalista, retratando o índio como símbolo do brasileiro. Publicou "Primeiros Cantos", "Seg
Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno)
O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional.
Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a
escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.
Slide sobre o Romantismo, este grande movimento ocorreu em nossa Literatura, um slide muito bem preparado para apresentação de forma rápida e bem explicativa!!!
Referência:marllus
O documento descreve a poesia romântica brasileira, dividida em três gerações. A primeira geração introduziu o Romantismo no Brasil e destacou temas nacionalistas e indianistas, com Gonçalves Dias como o principal poeta. A segunda geração foi mais individualista e egocêntrica, focando na morte e solidão. Álvares de Azevedo foi o maior nome. A terceira geração continuou a explorar os temas românticos, com Fagundes Varela, Castro Alves e Sousâ
O documento discute o Romantismo na literatura brasileira, abordando suas características, gerações e principais autores. A primeira geração enfatizou o nacionalismo e a natureza, com obras como "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias. A segunda geração focou no sentimentalismo e pessimismo. A terceira geração teve mais enfoque social, com obras de Castro Alves criticando a escravidão.
O documento descreve as três gerações do Romantismo no Brasil. A primeira geração foi marcada pelo nacionalismo e teve como principais poetas Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias. A segunda geração foi marcada pelo "Mal do Século" e teve como principais poetas Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Fagundes Varela. A terceira geração trouxe um foco político e social e teve como principais poetas Castro Alves e Tobias Barreto.
O documento resume as biografias e obras de dois importantes autores do Romantismo brasileiro, Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães. Gonçalves Dias foi um poeta, advogado e etnógrafo conhecido por poemas nacionalistas como "Canção do Exílio". Gonçalves de Magalhães é considerado o iniciador do Romantismo no Brasil com a obra "Suspiros Poéticos e Saudade" e escreveu o poema épico "A Confederação dos Tamoios".
O documento descreve as três gerações do Romantismo no Brasil. A primeira geração foi marcada pelo nacionalismo e por poetas como Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias. A segunda geração refletiu o "Mal do Século" com poetas como Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu. A terceira geração trouxe um foco social e político com poetas como Castro Alves e Tobias Barreto.
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”Thalita Dias
O documento descreve o período do Romantismo na literatura européia e brasileira em três frases:
1) O Romantismo surgiu na Europa no final do século XVIII como um movimento cultural e artístico que valorizava a subjetividade e a natureza.
2) No Brasil, o Romantismo iniciou-se em 1836 com a publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades" e influenciou três gerações de escritores brasileiros.
3) A poesia romântica brasileira era marcada pelo sentiment
Este documento resume os principais gêneros e movimentos literários ao longo da história da literatura portuguesa e brasileira, incluindo o Trovadorismo, o Humanismo, o Barroco, o Arcadismo, o Romantismo e o Realismo. Ele discute características, autores e obras representativas de cada período.
Este documento resume as principais fases da literatura portuguesa e brasileira, desde a Idade Média até o Modernismo. Inclui informações sobre contextos históricos, características literárias e autores representativos de cada período, como o Trovadorismo, o Barroco, o Arcadismo, o Romantismo e o Modernismo.
Lista de exercícios de Literatura (Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Quih...Paula Meyer Piagentini
O documento fornece informações sobre diferentes movimentos literários, incluindo suas características e obras representativas. Resumidamente:
1. O Trovadorismo foi o primeiro movimento literário em língua portuguesa, com poesia dividida em lírica (amor e amizade) e satírica.
2. O Humanismo destacou o desenvolvimento da prosa historiográfica, como nas crônicas de Fernão Lopes.
3. O Classicismo valorizou a cultura greco-romana e foi representado em Portugal por Luís de
Aps 1 2015 - análise literária do poema saudades de álvares de azevedojuliannecarvalho
Este documento analisa o poema "Saudades" do poeta brasileiro Manuel Antônio Álvares de Azevedo. O poema descreve o amor não correspondido do poeta em sua juventude e sua fuga para a literatura. Ele usa imagens de lua, inocência e morte para expressar a dor da perda do amor. A análise discute as características do Romantismo no Brasil e a obra de Álvares de Azevedo.
Aps 1 2015 - análise literária do poema saudades de álvares de azevedo (1)juliannecarvalho
Este documento analisa o poema "Saudades" do poeta brasileiro Manuel Antônio Álvares de Azevedo. O poema descreve o amor não correspondido do poeta em sua juventude e sua fuga para a literatura. Ele usa imagens de lua, inocência e morte para expressar a dor da perda do amor. A análise discute as características do Romantismo no Brasil e a obra de Álvares de Azevedo.
O poema descreve a saudade do poeta por sua terra natal, exaltando sua natureza exuberante e a vida mais plena que levava lá, em contraste com o lugar onde se encontra exilado. Ele implora a Deus para que não morra sem retornar à terra onde ouve o canto do sabiá e desfruta das belezas naturais que não encontra em lugar algum.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
O documento descreve o contexto histórico e as características do período Romântico no Brasil e em Portugal, incluindo seus principais autores e obras da primeira, segunda e terceira gerações românticas, como Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras, incluindo Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Simbolismo. O Barroco enfatizou o conflito interno durante a Contrarreforma Católica, enquanto o Arcadismo reagiu contra o Barroco com racionalidade e equilíbrio. O Romantismo expressou sentimentos e nacionalismo. O Realismo refletiu a sociedade de forma crítica e o Parnasianismo cultivou a perfeição estética. Finalmente,
O documento descreve o Romantismo no Brasil no século XIX, quando a literatura valorizava os sentimentos e a subjetividade individual. Escritores como Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo produziram poesia que expressava saudade da pátria e temas como melancolia, tristeza e solidão. O Romantismo brasileiro buscava construir uma identidade nacional, retratando a natureza e cultura do país.
Semelhante a Autores e Obras do Romantismo brasileiro.pdf (20)
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
2. POESIA ROMÂNTICA NO BRASIL
A primeira geração, fase de formação (indianista, nacionalista e
religiosa):
Gonçalves de Magalhães;
Manuel de Araújo Porto Alegre - Considerado o fundador da história e da crítica de arte
brasileira, escreve diversos artigos, como Memória sobre a Antiga Escola Fluminense,
publicado no ano de 1841. Entre as obras literárias de sua autoria destacam-se os livros de
poesia, As Brasilianas (1863), e Colombo (1866);
Joaquim Norberto de Sousa Silva- Obra mais relevante foi "Brasileiras Célebres", antologia
de perfis femininos, alguns dos quais publicados anteriormente na Revista Popular, ilustra a
aliança entre historicismo romântico e nacionalismo.
Na primeira primeira fase da poesia romântica brasileira, é comum dividir os poetas em dois
grupos, o fluminense e o Maranhense.
O grupo fluminense, sediado pela capital do império, articulou-se em três revistas: Niterói,
Minerva brasiliense e Guanabara. Tem maior importância histórica e teórica do que
propriamente artística. Foi principalmente propagandista da estética romântica:
Obs.: Os dois grupos têm
em comum a sobrevivência
de resíduos do Classicismo.
Mesmo assim, aproximam-
se da nova literatura pelo
tema indianista, pela
melancolia, pela
reabilitação da poesia
religiosa e por uma
transparente influência dos
modelos românticos
europeus: Garret e
Lamartine.
3. POESIA ROMÂNTICA NO BRASIL
A primeira geração, fase de formação (indianista, nacionalista e
religiosa):
João Francisco Lisboa - foi um político, historiador, jornalista e escritor brasileiro, a quem
a Academia Brasileira de Letras conferiu o patronato da cadeira 18. Não teve uma obra
de sobrepeso às outras: “Jornal de Timon”, reunidos em dois volumes(1852-54), Vida do
Padre Antônio Vieira (obra inacabada, publicação póstuma), Crônica maranhense-
1969 e Crônica Política do Império (Jornal de Timon) ;
Odorico Mendes- foi um político, tradutor, poeta, publicista e humanista brasileiro, mais
conhecido por ser autor das primeiras traduções integrais para português das obras
de Virgílio e Homero, sendo precursor da moderna tradução criativa.
O Grupo Maranhense, constituído por:
Contudo, coube a um maranhense, radicado no Rio de Janeiro, o papel de consolidar o
Romantismo, identificando-se fortemente com o gosto poético nacional; trata se de
Gonçalves Dias.
4. GONÇALVES DE MAGALHÃES
Iniciador do romantismo do romantismo brasileiro
É considerado o iniciador do Romantismo brasileiro; ao tentar
introduzir o novo estilo em várias áreas literárias.
Sua obra, vista atualmente, é cheia de lugares-comuns e de medíocre
valor poético. Entretanto, alguns escritos teóricos trazem à tona sua lúcida
visão das mutações literárias, com o advento do Romantismo.
Escreveu poesias indianistas, amorosas e religiosas (também escreveu
ensaios e peças):
Suspiros poéticos, foi a obra de maior
importância literária do autor de
saudades,publicada em Paris, em 1836;
Poesias (1832);
O Poeta e a Inquisição (1838);
Olgiato (1839);
Os Mistérios (1857);
Urânia (1862)Cânticos;
Fúnebres (1864);
Opúsculos Históricos e Literários (1865);
Fatos do Espírito Humano (1865);
Confederação dos Tamoios (1856);
A Alma e o Cérebro (1876);
Comentários e Pensamentos (1880).
Além de poeta, se formou
em medicina, atuou como
professor e ingressou na
profissão de Diplomata
exercendo a função de
Ministro de Negócios,
recebeu o título de
Visconde Araguaia.
5. Mestiço (filho de português e
cafuza), foi para Coimbra (1838),
onde, com dificuldades
pecuniárias, estudou direito.
Bacharelou-se em 1844, voltou
para o Brasil e jornalismo; entrou
como professor de Latim de
Niterói. Em 1851, viajou pelo
Amazonas em comissão de
estudos , e a Europa, em 1854, em
missão da secretaria de negócios
estrangeiros, onde trabalhava. Em
1859, viajou pelo Ceará e
Amazonas como chefe da seção
etnográfica de uma comissão
científica. Pereceu em Naufráugio,
voltando da Europa, no Ville de
Boulogne, no baixio Atins, à vista
do Maranhão.
Gonçalves Dias (Caxias, MA, 1823 -
Naufráugio, Costas do Maranhão, 1864)
Foi o primeiro poeta no Romantismo
brasileiro a trazer para o âmbito artístico,
com altura épica, as tradições indígenas:
personagens, ritos, lendas e ambiências.
Explorou também o medievalismo, e seu lirismo
amoroso equipara-se por vezes às melhores produções em
língua portuguesa. Deixou marcas permanentes na
poesia brasileira, influenciando até o Modernismo, pela
riqueza temática, processos expressionais, ritmos
nuançados e revitalizados como o uso da “medida
velha”(redondilhas), retirada do Cancioneiro de Garcia de
Resende.
6. Poesia:
Primeiros Cantos (1846);
Segundos Cantos e Sextilhas do
Frei Antão(1848);
Últimos Cantos;
Os Timbiras(1857).
Teatro:
Patkull;
Beatriz Cenci;
Leonor de Mendonça;
Boadbil.
Outros gêneros:
Meditação- poema em prosa;
Dicionário da língua Tupi;
Brasil e Oceânia-memória
histórica.
Obras de Gonçalves Dias
A riqueza temática
Expressa na multiplicidade de assuntos sobre os quais
versou, nos diversos aspectos de sua obra: poesia indianista,
lirismo amoroso, poesia religiosa, poesia saudosista,
medievalismo e poesia gótica. Como exemplo desta última
modalidade temática, temos: “A Lira Quebrada”, de Últimos
Cantos, em que a insatisfação e o tédio antecipam o “mal-do-
século”:
Uma febre, um ardor nunca apagado,
Um querer sem motivo, um tédio à vida,
Sem motivo também – caprichos loucos,
Anelo doutro mundo e doutras coisas.
Anelo doutro mundo e doutras coisas,
Desejar coisas vãs, viver de sonhos,
Correr após um bem logo esquecido,
Sentir amor e só topar frieza,
Cismar venturas e encontrar só flores.
7. Poesia indianista
O indianismo expressa um ideal de homem brasileiro. É
um índio mítico e lendário, inspirado no “bom selvagem“ de
Jean Jacques Rousseau. Tem por modelo o cavaleiro
medieval – herói, nobre, guerreiro, fiel aos deveres tribais -
e é trabalhado pela imaginação, fantasia e
sentimentalidade, conciliando o primitivismo e com os altos
valores morais do cristianismo. É relevante observar que
Gonçalves Dias sentia efetiva simpatia pelo tema indianista,
também por ter um quarto de sangue indígena (ele era
mestiço).
Ao contrário de Alencar, que olhava com simpatia o branco
colonizador.
Gonçalves Dias vê no europeu o símbolo do terror e da
exploração do índio.
Herança clássica:
Virtuosismo, erudição e
ligação com a sintaxe
portuguesa.
Modelos Europeus:
Garret influenciou o
lirismo sentimental e
Alexandre Herculano
ofereceu as sugestões da
poesia religiosa e dos
temas e forma
medievais.
A expressividade do
rítmo próprio, atingiu
com perfeição um
virtuosismo inigualável.
8. Eis rebenta a meus pés um fantasma,
Um fantasma d'imensa extensão;
Liso crânio repousa a meu lado,
Feia cobra se enrosca no chão.
O meu sangue gelou-se nas veias,
Todo inteiro — ossos, carnes — tremi,
Frio horror me coou pelos membros,
Frio vento no rosto senti.
Era feio, medonho, tremendo,
O' Guerreiros, o espectro que eu vi.Falam
Deuses nos cantos do Piaga,
O' Guerreiros, meus cantos ouvi
(Canto Piaga)
Musicalidade;
Nacionalismo.;
Nova métrica;
Idealização do índio brasileiro.
O guerreiro Piaga conta para sua tribo, seu
sonho. A mensagem da premunição, é que
futuramente virão fantasmas destruir seu
povo. os fantasmas estão se referindo aos
europeus, e ele quer alertar a todos contra
essa ameaça.
O poema apresenta musicalidade própria,
rompe com o sistema de métrica europeu.
Poesia indianista
9. Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiro, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
O poema, desenvolvido em dez cantos, narra o drama de
I-Juca-Pirama (= aquele que vai morrer), último descendente da
tribo tupi, que é feito prisioneiro de uma tribo inimiga. Movido
pelo amor filial, pois o índio tupi era arrimo de seu pai, velho e
cego, 1-Juca-Pirama, contrariando a ética do índio, implora ao
chefe dos timbiras pela sua libertação. O chefe timbira a
concede, não sem antes humilhar o prisioneiro: “Não
queremos com carne vil enfraquecer os fortes”.
O contraponto rítmico e melódico às diversas situações do
poema.
A idealização do índio- exaltação do espírito guerreiro indígena,
e da cultura e rituais dos índios.
(I-Juca -Pirama)
10. Enfim te vejo! - enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri, Muito penei!
Cruas ânsias Dos teus olhos
afastado
Houveram-me acabrunhado,
A não lembrar-me de ti!
(AINDA UMA VEZ- ADEUS)
A poesia lírico-amorosa
A lírica amorosa de Gonçalves Dias caracteriza-se por
sentimentalismo e por uma concepção eminentemente
trágica do amor (amar é chorar, sofrer e morrer)
aproximação de amor e morte (Eros e Thanatos) na
poesia, desde os gregos.
Em muitas composições aparecem lugares-comuns do
Romantismo: pessimismo, insatisfação e individualismo,
temperados, porém, pelo gosto da norma universalizante e
pela dignidade clássica.
A lírica naturista e saudosista
É constante a atitude panteísta, de contemplação da
natureza como manifestação de Deus. A natureza é
também refúgio e confidente do poeta, nos momentos de
saudade, solidão e desalento.
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá,
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
(CANÇÃO DO EXÍLIO)
11. A SEGUNDA GERAÇÃO: byroniana - individualista -
mal-do-século - ultrarromantismo
A geração de poetas que se seguiu à de Gonçalves Dias
caracterizou-se pela exasperação do subjetivismo, da introversão,
pelo exagero do sentimentalismo, da imaginação. Álvares de
Azevedo foi o seu melhor representante, secundado por Fagundes
Varela, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Laurindo Rebelo.
A morte, o pessimismo, o tédio da vida; o escapismo através do álcool,
da fantasia, do intelectualismo livresco; a saudade, o erotismo
idealizado ou reprimido povoam a poesia desses jovens.
O período marcou também a incorporação de novos temas: o humor
(oscilando da graça ao humor negro), o satanismo (a poesia
“maldita"), os temas roceiros e caboclos, além da antecipação de
algumas atitudes condoreiras: a poesia patriótica e abolicionista.
12. A Lira Dos Vinte Anos - Reúne o melhor da produção poética de Álvares
de Azevedo: "Ideias Íntimas”, “Spleen e Charutos”, “Lembrança de
Morrer”, “Se Eu Morresse Amanhã”, “É Ela! É Ela! É Ela! É Ela!" são alguns
dos poemas mais expressivos do Romantismo egótico;
O Poema do Frade e Conde Lopo - Poemas narrativos cuja tônica é o
satanismo;
Macário - De difícil classificação quanto ao gênero, oscila entre o teatro,
o diário íntimo e a narrativa, que se estabelece através do diálogo entre
Satã e Penseroso, tendo por centro os vícios e desatinos da cidade de
São Paulo;
Noite na Taverna – Contos fantásticos, macabros. Numa taverna, em
noite escura de tormenta, entre mundanas bêbadas e adormecidas,
jovens boêmios resolvem, por desfastio, contar casos verdadeiros e
escabrosos que tivessem vivido (inspiração na obra do Poe).
Álvares de Azevedo (São Paulo, SP, 1831 - Rio de
Janeiro, RJ, 1852)
Obra
Filho da alta burguesia,
foi aluno brilhante e leitor
precoce. Cursou o Colégio
Pedro II, vindo para São
Paulo, em 1848, cursar
Direito. Ligou-se aos
grupos boêmios e políticos
da Faculdade, integrando a
“Sociedade Epicureia" e “A
Bucha".Faleceu em 1852,
sem concluir o curso e
inédito em livro.
13. O erotismo é uma constante, mas o amor só se realiza
no plano da fantasia. Não é necessário ser muito esperto
para perceber a ousada confissão da prática do “vício
solitário”:
Em frente do meu leito, em negro quadro,
A minha amante dorme. É uma estampa
De bela adormecida. A rósea face
Parece em visos de um amor lascivo
De fogos vagabundos acender-se ...
O amor é sempre irrealizado, e só ocorre no plano do sonho,
da fantasia. Ou o poeta sonha a posse sexual da amada, ou a
amada dorme, e a contemplação do sono estimula os
desejos do poeta.
Álvares de Azevedo
Antônio Álvares de
Azevedo (1831-1852) foi o
mais típico representante
da “escola byroniana", do
ultra romantismo, da
poesia egótica. Sua obra é
uma permanente
antinomia: ingenuidade e
satanismo, egocentrismo e
autoironia, idealismo e
realismo, desespero e
humor, a pálida virgem e a
prostituta sifilítica, amor e
medo, Ariel e Calibã.
14. Os temas religiosos são mesclados com o temor da
morte, com a solidão revoltada, com a sensualidade
domável. Sua poesia tende a confundir-se, tal a liberdade
de construção de seus versos, com a prosa ritmada. Ao
acento romântico egocêntrico da época vem juntar-se uma
lancinante nota de dor, expressa em suas interrogações
constantes sobre o valor da vida, do pecado e da
morte. Deixou os livros: Inspirações do Claustro e
Contradições Poéticas.
Junqueira Freire (1832,
Salvador, BA; 1855,
idem)Luís José Junqueira
Freire cursou o Liceu
Provincial de Salvador e
ingressou aos 19 anos na
Ordem dos Beneditinos,
fazendo-se monge; vocação
controvertida, essa escolha
muito o fez sofrer,
desagregando-lhe a
sensibilidade exacerbada.
Deixou a Ordem em 1854 e
morreu um ano depois.
Junqueira Freire
15. A saudade da pátria longínqua, a temática amorosa, em que a figura da
virgem entrevista “entre amor e medo” é constante, se desenvolve sem
grandes profundidades, marcada pela sensibilidade espontânea e pulsões
eróticas de um estro adolescente. Poeta de enorme popularidade, sua obra
oferece um acesso fácil, musical, sem complexidade filosófica ou
psicológica, acaba sendo mais acessível.
Principais obras: Meus oito anos, Saudades, Minh'alma é triste, Amor e
Medo, Desejo, Dores, Berço e Túmulo, Infância, A Valsa, Perdão, Poesia e
Amor, Segredos e Última Folha.
Como te enganas! meu amor é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
Es bela – eu moço; tens amor – eu medo!...
Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes,
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
Casimiro José Marques de
Abreu não terminou os estudos
secundários, dedicando-se ao
comércio, no Rio. Seguiu para
Lisboa em 1853, onde passou
quatro anos, lá representando a
peça Camões e o Jau (1856).
Retornou no ano seguinte ao
Rio e continuou no comércio,
levando uma vida boêmia. Em
1859, publicou As Primaveras,
seu único livro de poesias.
Faleceu, aos 21 anos, de
tuberculose.
O poema "amor e medo"
vale por verdadeiro
retrato do lirismo
amoroso dos poetas
dessa fase. Há dois planos
bem nítidos: o da
realidade (medo), e o do
sonho (amor, desejo
carnal).
16. A natureza, sempre presente em sua poesia. A dualidade cidade versus
campo, natureza versus civilização encontra nele uma expressão
significativa no âmbito dos dilemas românticos. Ora byroniano como Álvares
de Azevedo, ora ingênuo como Casimiro de Abreu, chega às notas
altissonantes do futuro condoreirismo de Castro Alves.
Deixou obra extensa e variada.
- Noturnos (1861) -
O Estandarte Auriverde (1863)
-Vozes da América (1864)
Cantos e Fantasias (1865)
- Cantos Meridionais (1869)
- Cantos do Ermo e da Cidade (1869)
- Anchieta ou Evangelho nas Selvas
- Cantos Religiosos (poesias em colaboração com Ernestina Fagundes Varela;
1878)
- Diário de Lázaro (poemeto, 1880)
Luís Nicolau Fagundes
Varela viveu sucessivamente
em São João Marcos,
Catalão, Angra dos Reis e
Petrópolis vindo em 1859
para São Paulo, completar
os preparatórios de Direito.
Boêmio e envolvido pela
literatura e por questões
sociais da época, só ingressa
na Faculdade em 1862.
Depois da morte do filho, a
quem dedicou “o Cântico do
Calvário”, seu melhor
poema, teve uma vida
marcada pela decadência
Fagundes Varela
Os momentos mais expressivos de
Fagundes nos que tematizam a roça, a zona
rural, opondo o bucolismo à civilização:
“Antonico e Corá”, “A Flor de Roca" e
"Juvenília” representam essa vertente da obra
do poeta.
Os pinheiros murmuravam
No viso das cordilheiras,
E a brisa lenta e tardia
(Juvrnília)
17. A
TERCEIRA
GERAÇÃO
A POESIA
CONDORE
IRA OU
SOCIAL
A crise do Segundo Reinado, a Guerra do
Paraguai, a Campanha Abolicionista, os ideais
republicanos galvanizaram a inteligência brasileira
da década de 1860/70, propiciando o aparecimento
de uma modalidade de poesia pública (ou social),
de uma “poesia de comício”, destinada a empolgar
as assembleias, os comícios em praça pública e os
meetings estudantis, nos anfiteatros das
faculdades de Direito de São Paulo e Olinda.
O gosto pela frase pomposa, pela retórica
grandiloquente é característico da tradição
brasileira, e encontrou na movimentada alocução
de Castro Alves seu mais legítimo representante.
18. Fez os primeiros estudos em Salvador. Datam da
adolescência os primeiros versos e os primeiros
contatos com a poesia de Victor Hugo. Na
Faculdade de Direito de Recife, ligou-se a Tobias
Barreto e participou ativamente da vida acadêmica,
ganhando notoriedade. Vida amorosa intensa(foi
amante da atriz Eugênia Câmara). Veio para o Sul,
em 1868, onde conheceu José de Alencare de Assis.
Matriculou-se no curso de Direito de São Paulo com
seus colegas Joaquim Nabuco e Rui Barbosa pou da
Campanha Abolicionista. Já tuberculoso, feriu o ná
esquerdo numa caçada e teve de amputá-lo. Muito
debilitado, voltou para a Bahia, onde chegou a tratar
da edição de Espumas Flutuantes (1870), único livro
que viu publicado. Faleceu no ano seguinte, com 24
anos de idade.
Obras:
Poesia - Espumas Flutuantes (1870);
A Cachoeira de Paulo Afonso (1876);
Os Escravos (1883), incluindo “O Navio
Negreiro” e “Vozes da África”.
Teatro - A Revolução de Minas (1867).
Castro Alves (Fazenda Cabeceiras, Curralinho,
hoje Castro Alves, BA, 1847 - Salvador, BA, 1871)
19. Mais conhecido por Sousândrade, Joaquim de Sousa Andrade foi um escritor e poeta maranhense muito
influente da literatura brasileira.
Em 1857, publicou seu primeiro livro de poesia “Harpas Selvagens”(1857). Sua obra mais destacada é o
poema narrativo: O Guesa (1871) baseado na lenda indígena Guesa Errante.
Joaquim de Sousa Andrade (1833-1902)
Tobias Barreto de Meneses (1839-1889)
Tobias Barreto foi poeta, filósofo e crítico brasileiro, notável pelos seus poemas românticos com grande
influência do escritor Victor-Marie Hugo (1802-1885). Suas obras: Glosa (1864), Amar (1866), O Gênio da
Humanidade (1866), A Escravidão (1868).
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (1849-1910)
Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Joaquim Nabuco foi um poeta, jornalista,
diplomata, orador, político e historiador brasileiro.Os principais temas de sua obra: abolição da
escravatura e liberdade religiosa. Suas obras: Abolicionismo (1883), Escravos (1886), Minha formação
(1900).
Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero (1851-1914)
Sílvio Romero, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, foi um crítico literário, poeta,
ensaísta, historiador, filósofo, professor e político brasileiro.
De suas obras destacam-se: A poesia contemporânea (1869), Cantos do fim do século (1878) e Últimos
harpejos (1883).
20. No Brasil, o romance romântico (em Macedo, Alencar, Bernardo Guimarães, Franklin Távora,
Taunay) elaborou a realidade, conforme o ponto de vista que norteou todo o nosso Romantismo, ou
seja, o nacionalismo literário. O nacionalismo na literatura brasileira consistiu, basicamente, em
escrever sobre temas locais; no romance, a consequência foi a descrição de lugares, cenas, fatos
e costumes do Brasil, ampliando largamente a visão da terra e do homem brasileiro. Numa
sociedade pouco urbanizada, portanto ainda caracterizada por uma rede pouco variada de
relações sociais, o romance não poderia realmente lançar-se desde logo ao estudo das
complicações psicológicas. O advento da burguesia criava, porém, novos problemas de ajustamento
da conduta.
Quanto à matéria, o romance brasileiro nasceu regionalista e de costumes; ou melhor, pendeu
desde cedo para a descrição dos tipos humanos e das formas de vida social nas cidades e nos
campos. O romance histórico enquadrou se nesta mesma orientação. O romance indianista
constituiu desenvolvimento à parte. Assim, há três graus na matéria romanesca, determinados
pelo espaço em que se desenvolve a narrativa:
cidade – vida urbana
campo – vida rural
selva - vida primitiva
Prosa e ficção
21. Ficção: A Moreninha (1844); O Moço Loiro (1845); Os Dois
Amores; Rosa; Vicentina; O Forasteiro; Os Romances de
Semana (contos); A Luneta Mágica; O Rio do Quarto; Nina;
As Vítimas Algozes (novelas); As Mulheres de Mantilha; A
Namoradeira; Um Noivo e Duas Noivas (1871) etc;
Teatro: O Cego; Cobé; O Fantasma Branco; O Primo da
Califórnia; Lusbela; Cincinato Quebra-Louça; Vingança
por Vingança etc;
Poesia: A Nebulosa, poema-romance (1857);
Outros: A Carteira de meu TU meu Tio; Um Passeio P
Memória do Ouvidor. eira de meu Tio; Memórias de um
Sobrinho de m Passeio pela Cidade do Rio de
Janeiro; Características.
Obra:
Joaquim Manuel de Macedo (São João do
Itaboraí, RJ, 1820 - Rio de Janeiro, 1882)
Características
Fidelidade aos ambientes, cenas,
costumes e tipos do Rio de Janeiro no
Império, razão pela qual sua obra
vale como documento da vida
urbana do século XIX.
Personagens superficiais e não
convincentes. Pouca penetração
psicológica. Volta-se para o exterior:
atos, gestos, palavras, diálogos, gritos.
Linguagem simples e coloquial nos
diálogos, que são vivos e espontâneos
e revelam a experiência adquirida por
Macedo no teatro. Já nas digressões e
narrações, a linguagem é elaborada,
revelando as preocupações
gramaticais e estilísticas de Macedo -
professor de Português.
22. José Martiniano de Alencar nasceu em
Mecejana, perto de Fortaleza, província do Ceará,
no ano de 1829. Ainda na primeira infância,
transferiu-se com a família para o Rio, onde o pai
desenvolveria a carreira política e onde fez os
estudos elementares e alguns preparatórios, tendo
retornado à terra natal apenas uma vez, aos
doze anos. Apaixonado pela Literatura desde a
infância, levava em 1843 esboços de romance para
São Paulo; nesta cidade ficou até 1850, terminando
os preparatórios e cursando Direito. Em 1877,
morreu, cansado, desiludido, sempre magoado na
vaidade, tão intensa quanto retraída, embora já
então considerado a primeira figura das nossas
letras.
José de Alencar (Mecejana, CE, 1829 -
RJ, 1877)
Romances: Cinco Minutos, o Guarani, A
Viuvinha, Lucíola, As Minas de Prata,
Diva, Iracema, O Gaúcho, A Pata da
Gazela, Sonhos d'Ouro, Til, Alfarrábios, A
Guerra dos Mascates, Ubirajara, Senhora,
O Sertanejo, Encar nação;
Teatro: O Demônio Familiar, Verso e
Reverso, As Asas de um Anjo, Mãe, O
Jesuíta;
Crítica, Polêmica, Publicismo: Cartas
sobre a Confederação dos Tamoios, Ao
Imperador, Cartas Políticas de Erasmo e
Ao Imperador, Novas Cartas Políticas de
Erasmo, Ao Povo, O Juízo de Deus, A Visão
de Jó, O Sistema Representativo;
Crónicas e Autobiografia: Ao Correr da
Pena, Como e Por que sou Romancista.
Obra
23. Manuel Antônio de Almeida (Rio de Janeiro, 1831 - Naufrágio,
Costas do Rio de Janeiro, 1861)
Novela de tom humorístico que faz crônica de costumes do Rio Colonial, na época de D. João VI;
Não há idealização das personagens, mas observação direta e objetiva. Presença das camadas
inferiores da população (barbeiros, comadres, parteiras, meirinhos, “saloias”, designados pela
ocupação que exercem). Rompe a tensão bem x mal, herói x vilão, típica do Romantismo. Os
personagens não são heróis nem vilões, praticam o bem e o mal, impulsionados pelas necessidades de
sobrevivência (a fome, a ascensão social);
Leonardo Pataca é o primeiro malandro da literatura brasileira. Apontado por Mário de Andrade como
personagem picaresco;
O realismo de Manuel Antônio de Almeida não se esgota nas linhas meio caricaturais com que define
uma variada galeria de tipos populares.
Obras:
Memórias de um sargento de milícias (1854-55)
Drama lírico: Dois amores
Poesia: alguns poemas publicados em revistas e jornais.
Características:
24. Romance contra o celibato clerical e a vocação forçada;
Mistura a idealização romântica com elementos tomados da narrativa oral,
na base do “contador de causos e de histórias”. A linguagem de Bernardo
Guimarães, adjetivosa e convencional;
Romance: O Seminarista (1872), sua melhor obra; O Garimpeiro; Maurício; A
Escrava Isaura, sua obra mais popular, porém medíocre; 0 Ermitão de Muquém;
O Índio Afonso; A Ilha Maldita; O Pão de Ouro; Lendas e Romances; Lendas e
Tradições da Província de Minas Gerais.Poesia: Cantos da Solidão.
O Seminarista:
O romance regionalista ou sertanejo: Bernardo Guimarães
25. Romance: A Mocidade de Trajano (1871) (pseudônimo de Sílvio Dinarte);
Inocência (1872) (Sílvio Dinarte); Lágrimas do Coração (mais tarde refundido
com o nome de Manuscrito de uma Mulher); Ouro sobre o Azul: 0 Encilhamento
(com o pseudônimo de Heitor Malheiros); No Declínio (1889);
Conto: Histórias Brasileiras; Narrativas Militares; Ao Entardecer (1889);
Livros sobre a Guerra e o Sertão: A Retirada de Laguna; Cenas de Viagem; Diário
do Exército; Céus e Terras do Brasil;
Teatro: Por um Triz Coronel; Amélia Smith, Da Mão à Boca se Perde a Sopa; A
Conquista do Filho.
Visconde de Taunay
26. Romance: O Cabeleira (1876); O Matuto; O Sacrifício; Lourenço;
A Casa de Palha; Os índios do Jaguaribe.
Novela: Um Casamento no Arrabalde.
Teatro: Um mistério de Família; Três Lágrimas.
Conto: A Trindade Maldita.
Crítica: Cartas a Cincinato.
O mais radical e coerente dos regionalistas dese java que a literatura da sua
região se diferenciasse das outras sobre uma base de realidade local vivida e
observada, nutrida pelo senso da História, da Geografia, dos problemas
humanos. Isso o levou a uma atitude documentária, que teve como consequência
a interpretação do passado por meio do romance histórico e o senso do real na
visão do presente.
Franklin Távora