2. Luckesi, Cipriano Carlos - (1998)
A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu
sentido na medida em que se articula com um
projeto pedagógico e com seu projeto de ensino.
No caso que nos interessa, a avaliação subsidia
decisões a respeito da aprendizagem dos
educandos, tendo em vista garantir a qualidade
do resultado que estamos construindo. Por isso,
não pode ser estudada, definida e delineada sem
um projeto que a articule.
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3. PPP
O projeto político pedagógico é o
fruto da interação entre os
objetivos e prioridades
estabelecidas pela coletividade,
que estabelece, pela reflexão, as
ações necessárias à construção de
uma nova realidade.
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4. PPP
É um trabalho que exige comprometimento
de todos os envolvidos no processo
educativo: professores, equipe técnica,
alunos, seus pais e a comunidade como um
todo, pois é a partir daí que surgem as
propostas de como devem ser avaliados os
alunos, para que possamos saber qual é a
concepção de avaliação que vai ser adotada.
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5. PPP
Sabendo disso, vai ser mais fácil saber que
tipo de homem se pretende formar, permite
fazer uma reflexão sobre a concepção de
educação, de escola, de sociedade, de
cidadania, de conhecimento. Se não
participar, o professor ainda irá continuar
com a sua concepção: avaliar os alunos
através dos aspectos.
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6. Nascimento, Patrícia Valéria Bielert
(2003)
Diz que aspectos não são notas, mas registros
de acompanhamento das atividades discentes. A
avaliação contínua e cumulativa é um recado para
todos os professores de que nenhuma avaliação
deve ser decidida no bimestre, trimestre ou
semestre; deve resultar de um acompanhamento
diário, negociado, transparente, entre docente e
aluno, daí seu aspecto diagnóstico.
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7. AVALIAÇÃO
No processo de avaliação a não retenção de
conhecimentos, toma-se a medida de
superar a limitação de aprendizagem.
Continuando, o autor afirma que a nota
verifica, não avalia. Toda verificação é uma
forma de avaliação, mas nem toda avaliação
resulta da verificação.
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8. AVALIAÇÃO
A verificação, tão rotineira no
meio escolar, é parte do processo
de aprendizagem e, portanto, não
deve ser confundida com o
julgamento do ensino. Ninguém
aprende para ser avaliado.
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9. AVALIAÇÃO
Nós aprendemos para termos novas
atitudes e valores no palco da vida. A
avaliação, meio e nunca fim do processo
de ensino, não deve se comprometer
em ajuizar, mas reconhecer, no processo
de ensino, a formação de atitudes e
valores.
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10. AVALIAÇÃO
Essa concepção deixa bem claro que a nota não é um
processo avaliativo, e sim verificativo. O professor
que segue dessa forma, pensando que está ajudando
ao seu aluno na aprendizagem, está dificultando o
processo. Sendo assim, a avaliação contínua e
cumulativa é exatamente para convencer de que uma
nota não deriva de uma eventual prova mensal,
trimestral ou semestral. A nota, quando existe,
resulta de processo de aprendizagem, em que, a
partir de um pacto de convivência entre professor e
aluno, define-se a avaliação, satisfatória ou
insatisfatória.
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11. AVALIAÇÃO
Nesse sentido, constatamos que a avaliação envolve o
todo que faz parte do cotidiano vivenciado pelo
grupo, em que todos são avaliados. Avaliar, nessa
perspectiva, significa realizar ações como: organizar,
fazer análises mais precisas sobre sua evolução,
comparar tarefas, estabelecer relações entre
respostas; assim, ela passa a ser uma ação crítica e
transformadora, em que o professor acompanha a sua
turma, investigando, observando e refletindo sobre o
aluno, o grupo, a sua prática pedagógica e a
instituição.
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12. AVALIAÇÃO
Avaliar vai além de olhar para alunos como seres
meramente observados, ou seja, a intenção
pedagógica avaliativa dará condições para o
professor criar objetivos e planejar atividades
adequadas, dando assim um real ponto de partida
para essa observação; torna-se clara a
necessidade de construir conhecimentos e
reflexão por parte de professores educadores
acerca do processo avaliativo formal.
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13. AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo que deve ser
incorporado à prática do professor, em que
todas as experiências, manifestações,
vivências, descobertas e conquistas dos
alunos devem ser valorizadas, com o
objetivo de revelar o que o aluno já tem e
não o que lhe falta.
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14. LDB
construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino
• O eixo da Flexibilidade: vincula-se à autonomia,
possibilitando à escola organizar o seu próprio
trabalho pedagógico.
• O eixo da Avaliação: reforça um aspecto importante
a ser observado nos vários níveis do ensino (Artigo
9º, inciso VI).
• O eixo da Liberdade: se expressa no âmbito do
pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas
(Artigo 3º, inciso III) e da proposta de gestão
democrática do ensino publico (Artigo 3º, inciso
VIII), a ser definida em cada sistema de ensino.
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15. LDB
construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino
Três grandes eixos, a LDB reconhece na escola um
importante espaço educativo e nos profissionais
da educação uma competência técnica e política
que os habilita à elaboração do seu projeto
político pedagógico. Nessa perspectiva, a lei
amplia o papel da escola diante da sociedade,
coloca-a como centro de atenção das políticas
educacionais mais gerais e sugere o
fortalecimento de sua autonomia.
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16. LDB
construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino
Quando a escola tem capacidade de
construir, de programar e de avaliar o seu
projeto pedagógico, ela propicia uma
educação de qualidade e exerce sua
autonomia. Torna-se uma escola, consciente
de sua missão, passa a operacionalizar um
processo compartilhado de planejamento e
responde por suas ações e seus resultados.
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17. LDB
construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino
Frente a isso, a Lei vem
possibilitar novos olhares sobre
os princípios de avaliar como
parte do processo de ensino-
aprendizagem, o que é
confirmado em seu Art. 24.
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18. LDB
construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino
A verificação do rendimento escolar
observará critérios, dentre eles podemos
destacar: a) avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais
provas finais.
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19. LDB
construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino
Nesse primeiro critério podemos dizer que a
avaliação contínua e acumulativa não tem
como objetivo classificar ou selecionar.
Fundamenta-se nos processos de
aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; fundamenta-se em
aprendizagens significativas e funcionais que
se aplicam em diversos contextos e se
atualizam o quanto for preciso para que se
continue a aprender.
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20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9.394, de 24 de dezembro de 1996.
• ESTEBAN, Maria Teresa. Uma avaliação de outra
qualidade. Presença Pedagógica, vol. 2, São Paulo, 1996.
• HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e
reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação,1996.
• LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar:
estudos e proposições. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.
• ______. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? Série
Ideias, n. 8, São Paulo: FDE, 1998.
• NASCIMENTO, Patrícia Valéria Bielert do. O desafio da avaliação no
cotidiano do educador. Revista Profissão Mestre, 2003.
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