SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
F O L H A #
Participação dos Alunos
nos Processos de
Avaliação
Eusébio André Machado
Domingos Fernandes
(Universidade de Lisboa | Instituto de Educação)
1
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
FOLHA #
Participação dos Alunos nos
Processos de Avaliação
Eusébio André Machado
2
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Índice
Índice.......................................................................................................................................... 2
Avaliação formativa e participação dos alunos.......................................................................... 3
Aspetos a considerar para uma efetiva participação dos alunos nos processos de avaliação .. 5
Para uma avaliação pedagógica centrada nos alunos: estratégias de participação .................. 7
TAREFAS.................................................................................................................................... 10
Tarefa 1..................................................................................................................................... 10
Tarefa 2..................................................................................................................................... 11
Tarefa 3..................................................................................................................................... 12
Tarefa 4..................................................................................................................................... 13
Referências Bibliograficas......................................................................................................... 14
3
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Avaliação formativa e participação dos alunos
A avaliação pedagógica pressupõe a centralidade dos alunos nos processos relacionados com a sua
educação e formação. Quer se trate da avaliação formativa, mais orientada para o feedback, quer
se trate da avaliação sumativa, os alunos devem ser encarados como participantes ativos e
comprometidos em todo o processo de avaliação. Neste sentido, é cada vez mais enfatizada a
conceção da avaliação formativa como um conjunto de estratégias quer de regulação, quer de
autorregulação, promovendo nos alunos as competências de planificar as suas tarefas, regular o
seu desenvolvimento e realizar os ajustamentos necessários (Grangeat, & Lepareur, 2019).
Como referimos na Folha sobre Feedback, a avaliação formativa baseia-se em três processos-chave:
1. Clarificar o que os alunos devem aprender (feed up);
2. Situar os alunos no seu processo aprendizagem (feed back);
3. Definir o que os alunos precisam de fazer (feed forward).
Durante muito tempo, mesmo no âmbito da avaliação formativa, o professor era visto como o único
responsável por estes três processos-chave. Mas, em prol de aprendizagens mais eficazes e com
maior sucesso, cedo se concluiu que é necessário que os alunos e os seus pares sejam também
implicados como participantes ativos nestes processos. A participação conduz à autonomia
progressiva do aluno, bem como à responsabilização pela sua aprendizagem. É certo que aos
professores compete conceber e desenvolver ambientes pedagogicamente eficazes, enquanto que
aos alunos compete aprender nesses mesmos ambientes. Contudo, ambos (professores e alunos)
são responsáveis por fazerem o máximo, para que cada um evite e ultrapasse erros e dificuldades
nos processos de aprendizagem.
Se se combinarem os três processos-chave acima referidos (feed up, feed back e feed forward) e os
diversos agentes diretamente implicados (professores, alunos e pares), a avaliação formativa pode
ser concetualizada tal como se esquematiza na Figura 1. Esta visão mais abrangente da avaliação
formativa evidencia a importância da participação dos alunos e dos seus pares, bem como as
principais estratégias que envolvem e comprometem os diferentes intervenientes na construção
de aprendizagens mais significativas e profundas. Deste ponto de vista, a participação dos alunos
nos processos de avaliação não deve ser encarada numa lógica de substituição ou até de eliminação
do papel do professor; pelo contrário, implicar os alunos nos seus processos de aprendizagem
reforça a relevância do papel do professor e, ao mesmo tempo, acentua a corresponsabilidade dos
4
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
próprios alunos na concretização de um conjunto de funções complementares e mutuamente
concorrentes para o propósito comum de mais e melhores aprendizagens.
Figura 1. Uma conceção mais abrangente e participada de avaliação formativa. Adaptado de Black
& Wiliam (2009, p. 5)
Para onde vai o aluno Onde é que o aluno se
encontra agora
Como lá chegar
Professor 1 Clarificar os objetivos de
aprendizagem e os critérios
de sucesso
Compreender e partilhar os
objetivos de aprendizagem e
os critérios de sucesso
Compreender e partilhar os
objetivos de aprendizagem e
os critérios de sucesso
2 Implementar discussões
efetivas na sala de aula e
outras tarefas de
aprendizagem que evidenciam
a compreensão do aluno
3 Dar feedback que
permita aos alunos
avançar
Par 4 Implicar os alunos como recursos de aprendizagens uns
dos outros
Aluno 5 Implicar os alunos como responsáveis pela sua própria
aprendizagem
5
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Aspetos a considerar para uma efetiva participação dos alunos nos
processos de avaliação
A participação dos alunos nos processos de avaliação assenta num propósito mais transversal e
global que é o desenvolvimento de competências reflexivas e meta-reflexivas, as quais se
encontram, de resto, bem patentes no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Apenas encarando os alunos como sujeitos reflexivos é que a sua participação na avaliação adquire
pleno significado e seguramente melhores aprendizagens. No entanto, é preciso ter em conta que
as capacidades de reflexão e de autorreflexão não são inatas, nem se encontram igualmente
distribuídas, pelo que precisam de ser desenvolvidas e praticadas de forma contínua e sistemática.
Neste sentido, a efetiva participação dos alunos no âmbito de uma avaliação pedagógica deve ser:
1. Contínua: se a avaliação formativa acompanha sistemática e continuamente os
processos de aprendizagem, a participação dos alunos não pode ser ocasional e
pontual. A primeira razão é que, se não for contínua, a participação não é oportuna e
pouca ou nenhuma implicação terá na possibilidade de superar dificuldades, melhorar
desempenhos e adotar ajustamentos. A segunda razão é que não contribui para o
desenvolvimento das competências de reflexão e de autorreflexão que constituem
condição indispensável para a participação dos alunos nos processos de avaliação. A
terceira razão (talvez a mais importante de todas) é que desresponsabiliza o aluno da
sua própria aprendizagem, consolidando a ideia de que o seu (in) sucesso depende
apenas de características inatas em relação às quais nada pode fazer.
2. Progressiva: a participação dos alunos nos processos de avaliação deve assentar num
princípio de progressividade. O grau e a qualidade da participação devem respeitar
aspetos tais como, as características dos alunos, o nível de ensino e os conteúdos
disciplinares, tendo em conta a necessidade de um ajustamento progressivo em
direção à aquisição plena de competências de autorregulação das aprendizagens. Neste
sentido, a progressividade pressupõe que os professores sejam capazes de conceber
estratégias de participação adequadas aos alunos com os quais trabalham. Neste
aspeto, é preciso atender à ideia de que a participação dos alunos exige ponderação,
consistência e gradualismo.
6
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
3. Diferenciada: a promoção do envolvimento dos alunos na avaliação das suas
aprendizagens deve considerar o princípio de que os alunos podem e devem participar
de modos diferenciados e diversos. Se as estratégias de participação dos alunos
privilegiarem ou utilizarem apenas um meio de expressão, então haverá limitações,
obstáculos e, até, exclusões. Deste ponto vista, a participação deve ser sensível à
inclusão e favorecer formas diferenciadas e equitativas de implicação e de
responsabilização dos alunos nas suas aprendizagens.
4. Criterial: a participação em processos de avaliação exige a partilha de referenciais de
sucesso e de desempenho que clarifiquem para todos os intervenientes (professores,
alunos e pares) as aprendizagens esperadas, bem como os critérios que explicitem a
forma como devem ser adquiridas. A tarefa permanente de uma avaliação participativa,
que se pretenda significativa e eficaz, é, pois, como vimos na Figura 1, “clarificar os
objetivos de aprendizagem e os critérios de sucesso”. Convirá ressaltar a ideia de que
não há avaliação formativa, nem, a fortiori, envolvimento e responsabilização dos
alunos nas suas aprendizagens, se não existirem critérios de avaliação que sejam
claros, compreensíveis e úteis para os alunos.
7
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Para uma avaliação pedagógica centrada nos alunos: estratégias
de participação
Embora não possua um impacto direto e imediato, a primeira - e talvez a mais importante -
estratégia para promover a participação dos alunos é cada professor refletir sobre as suas
próprias práticas de avaliação. Trata-se de uma reflexão fundamental, que pode ser desenvolvida
individual ou colegialmente, tendo em conta que os alunos tendem a reproduzir com eficácia os
modos de avaliar dos professores. Neste sentido, se as práticas de avaliação dos professores
desenvolvem uma orientação eminentemente classificatória, com uma restituição da informação
pontual e baseada apenas em notas, é natural que os alunos encarem também as práticas de
autoavaliação ou de avaliação pelos pares apenas como um processo de “correção” e de atribuição
de classificações, acentuando as próprias lógicas normativas da avaliação. Pelo contrário, se as
práticas de avaliação dos professores assumem uma natureza predominantemente formativa,
privilegiando um feedback de elevada qualidade, centrado na tarefa e descritivo, que acompanha
e ajuda a melhoria das aprendizagens, então os alunos serão induzidos a pensar o seu
desempenho e o desempenho dos seus pares numa dinâmica colaborativa, responsável e capaz
de contribuir para a superação dos erros, das dificuldades e dos obstáculos que, de múltiplas
formas, impedem aprendizagens de sucesso.
Posto isto, destacamos quatro estratégias de promoção de uma participação reflexiva, consequente
e efetiva dos alunos nos processos de avaliação:
1. Objetivos de aprendizagem e critérios de sucesso: se se desejar que os alunos
desenvolvam práticas de autoavaliação e avaliação pelos pares, que se envolvam e se
responsabilizem em prol de uma avaliação de natureza pedagógica e formativa, a
definição e a clarificação dos objetivos de aprendizagem e dos critérios de sucesso é
imprescindível. No entanto, pressupõe um trabalho permanente de mediação do
professor entre os documentos curriculares de referência e a capacidade de
compreensão dos alunos, sendo certo que, se os objetivos de aprendizagem e os
critérios de sucesso não forem claros, a relevância e a efetividade da participação dos
alunos ficam comprometidas. Deste ponto de vista, esta estratégia deve ser assumida
a par e passo, de modo contínuo e sistemático, ao longo de todo o processo de
aprendizagem, não se confinando a uma mera divulgação no início das aulas. Neste
aspeto, o recurso a rubricas (Brookhart, 2014), elaboradas pelo professor ou
8
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
conjuntamente com os alunos, torna-se uma atividade de elevada pertinência e
significativo alcance no âmbito desta estratégia (Mottier Lopez & Dechamboux, 2019).
a) Diálogo efetivo na sala de aula e tarefas de aprendizagem que evidenciam a compreensão
do aluno: o diálogo entre professor e alunos, ou entre alunos mediado pelo professor, é
uma das estratégias fundamentais para se criar ambientes de aprendizagem favoráveis à
avaliação formativa e à participação dos alunos. É certo que implica uma reconfiguração
profunda das opções pedagógicas e didáticas que, de um modo geral, caracterizam o
trabalho dos professores com os alunos. Mas o diálogo, as discussões ou tarefas de
aprendizagem de natureza dialógica apresentam, pelo menos, duas vantagens que convém
sublinhar: a primeira, é que evidenciam as dúvidas, os problemas e as dificuldades em ato,
ou seja, no momento em que ocorrem as aprendizagens, o que permite maior
especificidade ao feedback do professor, maior relevância do contributo dos pares e maior
pregnância da própria autorregulação; a segunda, é a oportunidade do feedback do
professor e da autoavaliação: quanto mais oportuno for o feedback, mais eficaz se torna e
mais possibilidades se dá aos alunos de superar as dificuldades e melhorar as
aprendizagens, assumindo que os pares são um recurso para cada aluno.
b) Avaliação pelos pares: encarada de modo formativo, com o recurso a critérios de avaliação
ou a rubricas, evitando as práticas classificatórias e normativas, a avaliação pelos pares é
uma estratégia central na promoção da participação dos alunos. Desde logo, ao assumirem
o estatuto de “avaliadores”, os alunos são confrontados com a tarefa de compreender os
critérios de avaliação e desenvolver formas de “traduzi-los” de modo mais compreensível
no próprio processo de avaliação dos pares. Depois, esta estratégia desenvolve as
competências de reflexividade e autorreflexividade inerentes à qualidade e à efetividade
da participação dos alunos nos processos de avaliação: através de um efeito de espelho, a
avaliação pelos pares melhora a própria autoavaliação. Finalmente, trata-se de uma
estratégia que efetiva o princípio da responsabilidade partilhada pelas aprendizagens e,
sobretudo, a consciência de que os alunos, de alguma maneira, têm controlo sobre os
processos inerentes aos modos como aprendem.
9
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
c) Autoavaliação: no quadro de uma avaliação formativa, a autoavaliação é uma das formas
mais diretamente acessíveis de participação dos alunos nos processos de avaliação,
correspondendo à concretização do desenvolvimento de competências de autonomia,
reflexão e de autorregulação que são centrais na vida humana. Para que tal aconteça, é
preciso evitar, desde logo, que a autoavaliação assuma um carácter pontual, ocorrendo
num momento mais ou menos ritualizado, com o qual se encerra um período escolar. A
autoavaliação é um processo contínuo e sistemático, concomitante e inerente à própria
aprendizagem e, como tal, deve ser desenvolvido e praticado. Por outro lado, a
autoavaliação não se deve confundir com atos autoclassificatórios, nos quais, de forma
redundante, os alunos são convidados a propor uma classificação que resulte de uma
avaliação sumativa utilizada com esse fim. Com propósitos formativos, a autoavaliação
deve assumir-se como uma prática diária através da qual, por referência a critérios de
avaliação e com o apoio do professor, os alunos serão capazes de compreender as suas
dificuldades (feed back) e propor soluções para as resolver (feed forward).
10
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
TAREFAS
As tarefas que se seguem dizem respeito à participação dos alunos nos processos de avaliação e
devem ser realizadas em pequenos grupos. Na realização das tarefas, os grupos devem assegurar
que todos participam.
Tarefa 1.
A partir da Figura 1, discuta e apresente as principais conclusões sobre o papel do professor na
promoção da participação dos alunos nos processos de avaliação.
11
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Tarefa 2.
“Diz-me como avalias os teus alunos, dir-te-ei como os teus alunos se autoavaliam!” Discuta esta
frase, avaliando a sua pertinência na promoção de estratégias de participação dos alunos na
avaliação.
12
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Tarefa 3.
Discuta e avalie o seguinte exemplo, tendo em consideração os aspetos acima referidos sobre a
avaliação pelos pares.
“Um professor de inglês solicitou aos alunos a realização de uma “ficha formativa”, com a duração
aproximada de 30 minutos. Quando os alunos terminaram, recolheu as fichas e redistribui-as
aleatoriamente, garantindo que nenhum ficaria com a sua própria ficha. De seguida, pediu a cada
aluno que corrigisse a ficha que lhe foi entregue, tendo em conta a cotação das perguntas que
escreveu no quadro. No final, cada aluno deveria atribuir uma classificação à ficha que lhe foi
distribuída.”
13
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Tarefa 4.
Proponha uma atividade para desenvolver uma das estratégias acima referidas (pp. 7-9)
14
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A
Referências Bibliograficas
Brookhart, S. M. (2013). How to create and use rubrics for formative assessment and grading.
Alexandria, Virgínia: ASCD.
Black, P., & Wiliam, D. (2009). Developing the theory of formative assessment Educational
Assessment Evaluation and Accountability, 21(1), 5-31. DOI: 10.1007/s11092-008-9068-5.
https://www.researchgate.net/publication/225590759_Developing_the_theory_of_formati
ve_assessment
Black, P., Harrison, C., Lee, C., Marshall, B., & Wiliam, D. (2003). Assessment for learning: putting it
into practice. Maidenhead, U.K.: Open University Press.
Gardner, J. (2006). Assessment for learning. London: Sage Publications.
Grangeat, M., & Lepareur, C. (2019). Rôle du feedback enseignant sur l’autorégulation des
apprentissages. Évaluer. Journal international de recherche en éducation et formation, 5(2),
5-28.
http://journal.admee.org/index.php/ejiref/issue/view/19/N%C2%B05%282%29%202019
Machado, E. A. (2019). Feedback. Texto de apoio à formação - Projeto MAIA. Lisboa: Instituto de
Educação da Universidade de Lisboa e Direção Geral de Educação do Ministério da Educação.
Mottier Lopez, L., & Dechamboux, L. (2019). Co-construire le référentiel de l’évaluation formative
pour soutenir un processus de co-régulation dans la microculture de classe. Évaluer. Journal
international de recherche en éducation et formation, 5(2), 87-111.
http://journal.admee.org/index.php/ejiref/issue/view/19/N%C2%B05%282%29%202019
Piscalho, I., & Veiga Simão, A. M. (2014). Promoção da autorregulação da aprendizagem das
crianças: proposta de instrumento de apoio à prática pedagógica. Nuances: estudos sobre
Educação, Presidente Prudente-SP, 25, 3, 170-190.
https://www.researchgate.net/publication/285319251_PROMOCAO_DA_AUTORREGULACAO_DA
_APRENDIZAGEM_DAS_CRIANCAS_PROPOSTA_DE_INSTRUMENTO_DE_APOIO_A_PRATICA_PEDA
GOGICA
15
V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénixAvaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénixJosé Matias Alves
 
Avaliação como promoção da aprendizagem
Avaliação como promoção da aprendizagemAvaliação como promoção da aprendizagem
Avaliação como promoção da aprendizagemMaria Casanova
 
Artigo avaliação da aprendizagem
Artigo avaliação da aprendizagemArtigo avaliação da aprendizagem
Artigo avaliação da aprendizagemcefaprodematupa
 
Texto Avaliacao Diagnostica
Texto Avaliacao DiagnosticaTexto Avaliacao Diagnostica
Texto Avaliacao DiagnosticaÉdlon Marcus
 
Avaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho DocenteAvaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho Docenteviviprof
 
Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia ...
Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia   ...Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia   ...
Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia ...vinicius_lyma
 
Auto avaliaçao estagiario
Auto avaliaçao estagiarioAuto avaliaçao estagiario
Auto avaliaçao estagiarioserunb
 
As actividades de cada fase de aula
As actividades de cada fase de aulaAs actividades de cada fase de aula
As actividades de cada fase de aulaJoao Papelo
 
Avaliação do desempenho docente
Avaliação do desempenho docenteAvaliação do desempenho docente
Avaliação do desempenho docenteviviprof
 
Avaliação do bom professor
Avaliação do bom professorAvaliação do bom professor
Avaliação do bom professorrafaelj3d
 
Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1
Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1
Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1Dilma Franchi
 
Suporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEduc
Suporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEducSuporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEduc
Suporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEducTelEduc
 

Mais procurados (19)

Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénixAvaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
 
Avaliação como promoção da aprendizagem
Avaliação como promoção da aprendizagemAvaliação como promoção da aprendizagem
Avaliação como promoção da aprendizagem
 
Artigo avaliação da aprendizagem
Artigo avaliação da aprendizagemArtigo avaliação da aprendizagem
Artigo avaliação da aprendizagem
 
Avaliação docente
Avaliação docenteAvaliação docente
Avaliação docente
 
Texto Avaliacao Diagnostica
Texto Avaliacao DiagnosticaTexto Avaliacao Diagnostica
Texto Avaliacao Diagnostica
 
Avaliação em perrenoud
Avaliação em perrenoudAvaliação em perrenoud
Avaliação em perrenoud
 
Artigo clenilson
Artigo clenilsonArtigo clenilson
Artigo clenilson
 
Avaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho DocenteAvaliação do Desempenho Docente
Avaliação do Desempenho Docente
 
Avaliação
AvaliaçãoAvaliação
Avaliação
 
Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia ...
Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia   ...Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia   ...
Simulado concurso professor de educacao fisica questoes concurso pedagogia ...
 
Auto avaliaçao estagiario
Auto avaliaçao estagiarioAuto avaliaçao estagiario
Auto avaliaçao estagiario
 
As actividades de cada fase de aula
As actividades de cada fase de aulaAs actividades de cada fase de aula
As actividades de cada fase de aula
 
Avaliação do desempenho docente
Avaliação do desempenho docenteAvaliação do desempenho docente
Avaliação do desempenho docente
 
Avaliação do bom professor
Avaliação do bom professorAvaliação do bom professor
Avaliação do bom professor
 
Auto aval
Auto avalAuto aval
Auto aval
 
Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1
Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1
Avaliao formativa-ou-avaliao-mediadora-1
 
Avaliação
AvaliaçãoAvaliação
Avaliação
 
Formador de formadores
Formador de formadoresFormador de formadores
Formador de formadores
 
Suporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEduc
Suporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEducSuporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEduc
Suporte à Avaliação Formativa no Ambiente de Educação à Distância TelEduc
 

Semelhante a Alunos na avaliação

1 artigo simone helen drumond fund. sócio, político e filosófico da educação...
1 artigo simone helen drumond  fund. sócio, político e filosófico da educação...1 artigo simone helen drumond  fund. sócio, político e filosófico da educação...
1 artigo simone helen drumond fund. sócio, político e filosófico da educação...SimoneHelenDrumond
 
Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)
Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)
Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)aline totti
 
4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdf
4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdf4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdf
4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdfFlavio de Souza
 
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreuA avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreuPROIDDBahiana
 
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreuA avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreuPROIDDBahiana
 
Slide avaliação
Slide avaliação Slide avaliação
Slide avaliação raul6coite
 
Cartilha de avaliação
Cartilha de avaliaçãoCartilha de avaliação
Cartilha de avaliaçãojanetnery
 
AVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docx
AVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docxAVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docx
AVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docxMirianCes
 
Avaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliação
Avaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliaçãoAvaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliação
Avaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliaçãowilkerfilipel
 
REVISADO - Unidade III.pptx
REVISADO - Unidade III.pptxREVISADO - Unidade III.pptx
REVISADO - Unidade III.pptxjerciara
 
Avaliação artigo da ufpi
Avaliação artigo da ufpiAvaliação artigo da ufpi
Avaliação artigo da ufpiRobson Eugênio
 
Apresentação pnaic1
Apresentação pnaic1Apresentação pnaic1
Apresentação pnaic1Magda Marques
 
Aval formativa
Aval formativaAval formativa
Aval formativaziquinha
 

Semelhante a Alunos na avaliação (20)

AvaliaçãO
AvaliaçãOAvaliaçãO
AvaliaçãO
 
Avaliar para aprender
Avaliar para aprenderAvaliar para aprender
Avaliar para aprender
 
1 artigo simone helen drumond fund. sócio, político e filosófico da educação...
1 artigo simone helen drumond  fund. sócio, político e filosófico da educação...1 artigo simone helen drumond  fund. sócio, político e filosófico da educação...
1 artigo simone helen drumond fund. sócio, político e filosófico da educação...
 
Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)
Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)
Pedagogia avaliação em ea d(atv 07)
 
4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdf
4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdf4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdf
4.2 EM_Volume 4_ Gestão do Ensino e da Aprendizagem.pdf
 
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreuA avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
 
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreuA avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
A avaliacao-da-aprendizagem-no-ensino-superior-adriana-lima-abreu
 
Avaliacao formativa
Avaliacao formativaAvaliacao formativa
Avaliacao formativa
 
12.avaliação mediadora
12.avaliação mediadora12.avaliação mediadora
12.avaliação mediadora
 
Slide avaliação
Slide avaliação Slide avaliação
Slide avaliação
 
Cartilha de avaliação
Cartilha de avaliaçãoCartilha de avaliação
Cartilha de avaliação
 
AVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docx
AVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docxAVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docx
AVALIAÇÃO FORMATIVA artigo.docx
 
Avaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliação
Avaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliaçãoAvaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliação
Avaliação no pea o medo e afobação que os alunos tem na realização da avaliação
 
REVISADO - Unidade III.pptx
REVISADO - Unidade III.pptxREVISADO - Unidade III.pptx
REVISADO - Unidade III.pptx
 
Supervisão
SupervisãoSupervisão
Supervisão
 
Avaliação artigo da ufpi
Avaliação artigo da ufpiAvaliação artigo da ufpi
Avaliação artigo da ufpi
 
Avaliacao como-processo-de-construcao
Avaliacao como-processo-de-construcaoAvaliacao como-processo-de-construcao
Avaliacao como-processo-de-construcao
 
Apresentação pnaic1
Apresentação pnaic1Apresentação pnaic1
Apresentação pnaic1
 
Aval formativa
Aval formativaAval formativa
Aval formativa
 
Addtm
AddtmAddtm
Addtm
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

Alunos na avaliação

  • 1. F O L H A # Participação dos Alunos nos Processos de Avaliação Eusébio André Machado Domingos Fernandes (Universidade de Lisboa | Instituto de Educação)
  • 2. 1 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A FOLHA # Participação dos Alunos nos Processos de Avaliação Eusébio André Machado
  • 3. 2 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Índice Índice.......................................................................................................................................... 2 Avaliação formativa e participação dos alunos.......................................................................... 3 Aspetos a considerar para uma efetiva participação dos alunos nos processos de avaliação .. 5 Para uma avaliação pedagógica centrada nos alunos: estratégias de participação .................. 7 TAREFAS.................................................................................................................................... 10 Tarefa 1..................................................................................................................................... 10 Tarefa 2..................................................................................................................................... 11 Tarefa 3..................................................................................................................................... 12 Tarefa 4..................................................................................................................................... 13 Referências Bibliograficas......................................................................................................... 14
  • 4. 3 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Avaliação formativa e participação dos alunos A avaliação pedagógica pressupõe a centralidade dos alunos nos processos relacionados com a sua educação e formação. Quer se trate da avaliação formativa, mais orientada para o feedback, quer se trate da avaliação sumativa, os alunos devem ser encarados como participantes ativos e comprometidos em todo o processo de avaliação. Neste sentido, é cada vez mais enfatizada a conceção da avaliação formativa como um conjunto de estratégias quer de regulação, quer de autorregulação, promovendo nos alunos as competências de planificar as suas tarefas, regular o seu desenvolvimento e realizar os ajustamentos necessários (Grangeat, & Lepareur, 2019). Como referimos na Folha sobre Feedback, a avaliação formativa baseia-se em três processos-chave: 1. Clarificar o que os alunos devem aprender (feed up); 2. Situar os alunos no seu processo aprendizagem (feed back); 3. Definir o que os alunos precisam de fazer (feed forward). Durante muito tempo, mesmo no âmbito da avaliação formativa, o professor era visto como o único responsável por estes três processos-chave. Mas, em prol de aprendizagens mais eficazes e com maior sucesso, cedo se concluiu que é necessário que os alunos e os seus pares sejam também implicados como participantes ativos nestes processos. A participação conduz à autonomia progressiva do aluno, bem como à responsabilização pela sua aprendizagem. É certo que aos professores compete conceber e desenvolver ambientes pedagogicamente eficazes, enquanto que aos alunos compete aprender nesses mesmos ambientes. Contudo, ambos (professores e alunos) são responsáveis por fazerem o máximo, para que cada um evite e ultrapasse erros e dificuldades nos processos de aprendizagem. Se se combinarem os três processos-chave acima referidos (feed up, feed back e feed forward) e os diversos agentes diretamente implicados (professores, alunos e pares), a avaliação formativa pode ser concetualizada tal como se esquematiza na Figura 1. Esta visão mais abrangente da avaliação formativa evidencia a importância da participação dos alunos e dos seus pares, bem como as principais estratégias que envolvem e comprometem os diferentes intervenientes na construção de aprendizagens mais significativas e profundas. Deste ponto de vista, a participação dos alunos nos processos de avaliação não deve ser encarada numa lógica de substituição ou até de eliminação do papel do professor; pelo contrário, implicar os alunos nos seus processos de aprendizagem reforça a relevância do papel do professor e, ao mesmo tempo, acentua a corresponsabilidade dos
  • 5. 4 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A próprios alunos na concretização de um conjunto de funções complementares e mutuamente concorrentes para o propósito comum de mais e melhores aprendizagens. Figura 1. Uma conceção mais abrangente e participada de avaliação formativa. Adaptado de Black & Wiliam (2009, p. 5) Para onde vai o aluno Onde é que o aluno se encontra agora Como lá chegar Professor 1 Clarificar os objetivos de aprendizagem e os critérios de sucesso Compreender e partilhar os objetivos de aprendizagem e os critérios de sucesso Compreender e partilhar os objetivos de aprendizagem e os critérios de sucesso 2 Implementar discussões efetivas na sala de aula e outras tarefas de aprendizagem que evidenciam a compreensão do aluno 3 Dar feedback que permita aos alunos avançar Par 4 Implicar os alunos como recursos de aprendizagens uns dos outros Aluno 5 Implicar os alunos como responsáveis pela sua própria aprendizagem
  • 6. 5 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Aspetos a considerar para uma efetiva participação dos alunos nos processos de avaliação A participação dos alunos nos processos de avaliação assenta num propósito mais transversal e global que é o desenvolvimento de competências reflexivas e meta-reflexivas, as quais se encontram, de resto, bem patentes no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Apenas encarando os alunos como sujeitos reflexivos é que a sua participação na avaliação adquire pleno significado e seguramente melhores aprendizagens. No entanto, é preciso ter em conta que as capacidades de reflexão e de autorreflexão não são inatas, nem se encontram igualmente distribuídas, pelo que precisam de ser desenvolvidas e praticadas de forma contínua e sistemática. Neste sentido, a efetiva participação dos alunos no âmbito de uma avaliação pedagógica deve ser: 1. Contínua: se a avaliação formativa acompanha sistemática e continuamente os processos de aprendizagem, a participação dos alunos não pode ser ocasional e pontual. A primeira razão é que, se não for contínua, a participação não é oportuna e pouca ou nenhuma implicação terá na possibilidade de superar dificuldades, melhorar desempenhos e adotar ajustamentos. A segunda razão é que não contribui para o desenvolvimento das competências de reflexão e de autorreflexão que constituem condição indispensável para a participação dos alunos nos processos de avaliação. A terceira razão (talvez a mais importante de todas) é que desresponsabiliza o aluno da sua própria aprendizagem, consolidando a ideia de que o seu (in) sucesso depende apenas de características inatas em relação às quais nada pode fazer. 2. Progressiva: a participação dos alunos nos processos de avaliação deve assentar num princípio de progressividade. O grau e a qualidade da participação devem respeitar aspetos tais como, as características dos alunos, o nível de ensino e os conteúdos disciplinares, tendo em conta a necessidade de um ajustamento progressivo em direção à aquisição plena de competências de autorregulação das aprendizagens. Neste sentido, a progressividade pressupõe que os professores sejam capazes de conceber estratégias de participação adequadas aos alunos com os quais trabalham. Neste aspeto, é preciso atender à ideia de que a participação dos alunos exige ponderação, consistência e gradualismo.
  • 7. 6 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A 3. Diferenciada: a promoção do envolvimento dos alunos na avaliação das suas aprendizagens deve considerar o princípio de que os alunos podem e devem participar de modos diferenciados e diversos. Se as estratégias de participação dos alunos privilegiarem ou utilizarem apenas um meio de expressão, então haverá limitações, obstáculos e, até, exclusões. Deste ponto vista, a participação deve ser sensível à inclusão e favorecer formas diferenciadas e equitativas de implicação e de responsabilização dos alunos nas suas aprendizagens. 4. Criterial: a participação em processos de avaliação exige a partilha de referenciais de sucesso e de desempenho que clarifiquem para todos os intervenientes (professores, alunos e pares) as aprendizagens esperadas, bem como os critérios que explicitem a forma como devem ser adquiridas. A tarefa permanente de uma avaliação participativa, que se pretenda significativa e eficaz, é, pois, como vimos na Figura 1, “clarificar os objetivos de aprendizagem e os critérios de sucesso”. Convirá ressaltar a ideia de que não há avaliação formativa, nem, a fortiori, envolvimento e responsabilização dos alunos nas suas aprendizagens, se não existirem critérios de avaliação que sejam claros, compreensíveis e úteis para os alunos.
  • 8. 7 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Para uma avaliação pedagógica centrada nos alunos: estratégias de participação Embora não possua um impacto direto e imediato, a primeira - e talvez a mais importante - estratégia para promover a participação dos alunos é cada professor refletir sobre as suas próprias práticas de avaliação. Trata-se de uma reflexão fundamental, que pode ser desenvolvida individual ou colegialmente, tendo em conta que os alunos tendem a reproduzir com eficácia os modos de avaliar dos professores. Neste sentido, se as práticas de avaliação dos professores desenvolvem uma orientação eminentemente classificatória, com uma restituição da informação pontual e baseada apenas em notas, é natural que os alunos encarem também as práticas de autoavaliação ou de avaliação pelos pares apenas como um processo de “correção” e de atribuição de classificações, acentuando as próprias lógicas normativas da avaliação. Pelo contrário, se as práticas de avaliação dos professores assumem uma natureza predominantemente formativa, privilegiando um feedback de elevada qualidade, centrado na tarefa e descritivo, que acompanha e ajuda a melhoria das aprendizagens, então os alunos serão induzidos a pensar o seu desempenho e o desempenho dos seus pares numa dinâmica colaborativa, responsável e capaz de contribuir para a superação dos erros, das dificuldades e dos obstáculos que, de múltiplas formas, impedem aprendizagens de sucesso. Posto isto, destacamos quatro estratégias de promoção de uma participação reflexiva, consequente e efetiva dos alunos nos processos de avaliação: 1. Objetivos de aprendizagem e critérios de sucesso: se se desejar que os alunos desenvolvam práticas de autoavaliação e avaliação pelos pares, que se envolvam e se responsabilizem em prol de uma avaliação de natureza pedagógica e formativa, a definição e a clarificação dos objetivos de aprendizagem e dos critérios de sucesso é imprescindível. No entanto, pressupõe um trabalho permanente de mediação do professor entre os documentos curriculares de referência e a capacidade de compreensão dos alunos, sendo certo que, se os objetivos de aprendizagem e os critérios de sucesso não forem claros, a relevância e a efetividade da participação dos alunos ficam comprometidas. Deste ponto de vista, esta estratégia deve ser assumida a par e passo, de modo contínuo e sistemático, ao longo de todo o processo de aprendizagem, não se confinando a uma mera divulgação no início das aulas. Neste aspeto, o recurso a rubricas (Brookhart, 2014), elaboradas pelo professor ou
  • 9. 8 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A conjuntamente com os alunos, torna-se uma atividade de elevada pertinência e significativo alcance no âmbito desta estratégia (Mottier Lopez & Dechamboux, 2019). a) Diálogo efetivo na sala de aula e tarefas de aprendizagem que evidenciam a compreensão do aluno: o diálogo entre professor e alunos, ou entre alunos mediado pelo professor, é uma das estratégias fundamentais para se criar ambientes de aprendizagem favoráveis à avaliação formativa e à participação dos alunos. É certo que implica uma reconfiguração profunda das opções pedagógicas e didáticas que, de um modo geral, caracterizam o trabalho dos professores com os alunos. Mas o diálogo, as discussões ou tarefas de aprendizagem de natureza dialógica apresentam, pelo menos, duas vantagens que convém sublinhar: a primeira, é que evidenciam as dúvidas, os problemas e as dificuldades em ato, ou seja, no momento em que ocorrem as aprendizagens, o que permite maior especificidade ao feedback do professor, maior relevância do contributo dos pares e maior pregnância da própria autorregulação; a segunda, é a oportunidade do feedback do professor e da autoavaliação: quanto mais oportuno for o feedback, mais eficaz se torna e mais possibilidades se dá aos alunos de superar as dificuldades e melhorar as aprendizagens, assumindo que os pares são um recurso para cada aluno. b) Avaliação pelos pares: encarada de modo formativo, com o recurso a critérios de avaliação ou a rubricas, evitando as práticas classificatórias e normativas, a avaliação pelos pares é uma estratégia central na promoção da participação dos alunos. Desde logo, ao assumirem o estatuto de “avaliadores”, os alunos são confrontados com a tarefa de compreender os critérios de avaliação e desenvolver formas de “traduzi-los” de modo mais compreensível no próprio processo de avaliação dos pares. Depois, esta estratégia desenvolve as competências de reflexividade e autorreflexividade inerentes à qualidade e à efetividade da participação dos alunos nos processos de avaliação: através de um efeito de espelho, a avaliação pelos pares melhora a própria autoavaliação. Finalmente, trata-se de uma estratégia que efetiva o princípio da responsabilidade partilhada pelas aprendizagens e, sobretudo, a consciência de que os alunos, de alguma maneira, têm controlo sobre os processos inerentes aos modos como aprendem.
  • 10. 9 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A c) Autoavaliação: no quadro de uma avaliação formativa, a autoavaliação é uma das formas mais diretamente acessíveis de participação dos alunos nos processos de avaliação, correspondendo à concretização do desenvolvimento de competências de autonomia, reflexão e de autorregulação que são centrais na vida humana. Para que tal aconteça, é preciso evitar, desde logo, que a autoavaliação assuma um carácter pontual, ocorrendo num momento mais ou menos ritualizado, com o qual se encerra um período escolar. A autoavaliação é um processo contínuo e sistemático, concomitante e inerente à própria aprendizagem e, como tal, deve ser desenvolvido e praticado. Por outro lado, a autoavaliação não se deve confundir com atos autoclassificatórios, nos quais, de forma redundante, os alunos são convidados a propor uma classificação que resulte de uma avaliação sumativa utilizada com esse fim. Com propósitos formativos, a autoavaliação deve assumir-se como uma prática diária através da qual, por referência a critérios de avaliação e com o apoio do professor, os alunos serão capazes de compreender as suas dificuldades (feed back) e propor soluções para as resolver (feed forward).
  • 11. 10 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A TAREFAS As tarefas que se seguem dizem respeito à participação dos alunos nos processos de avaliação e devem ser realizadas em pequenos grupos. Na realização das tarefas, os grupos devem assegurar que todos participam. Tarefa 1. A partir da Figura 1, discuta e apresente as principais conclusões sobre o papel do professor na promoção da participação dos alunos nos processos de avaliação.
  • 12. 11 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Tarefa 2. “Diz-me como avalias os teus alunos, dir-te-ei como os teus alunos se autoavaliam!” Discuta esta frase, avaliando a sua pertinência na promoção de estratégias de participação dos alunos na avaliação.
  • 13. 12 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Tarefa 3. Discuta e avalie o seguinte exemplo, tendo em consideração os aspetos acima referidos sobre a avaliação pelos pares. “Um professor de inglês solicitou aos alunos a realização de uma “ficha formativa”, com a duração aproximada de 30 minutos. Quando os alunos terminaram, recolheu as fichas e redistribui-as aleatoriamente, garantindo que nenhum ficaria com a sua própria ficha. De seguida, pediu a cada aluno que corrigisse a ficha que lhe foi entregue, tendo em conta a cotação das perguntas que escreveu no quadro. No final, cada aluno deveria atribuir uma classificação à ficha que lhe foi distribuída.”
  • 14. 13 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Tarefa 4. Proponha uma atividade para desenvolver uma das estratégias acima referidas (pp. 7-9)
  • 15. 14 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A Referências Bibliograficas Brookhart, S. M. (2013). How to create and use rubrics for formative assessment and grading. Alexandria, Virgínia: ASCD. Black, P., & Wiliam, D. (2009). Developing the theory of formative assessment Educational Assessment Evaluation and Accountability, 21(1), 5-31. DOI: 10.1007/s11092-008-9068-5. https://www.researchgate.net/publication/225590759_Developing_the_theory_of_formati ve_assessment Black, P., Harrison, C., Lee, C., Marshall, B., & Wiliam, D. (2003). Assessment for learning: putting it into practice. Maidenhead, U.K.: Open University Press. Gardner, J. (2006). Assessment for learning. London: Sage Publications. Grangeat, M., & Lepareur, C. (2019). Rôle du feedback enseignant sur l’autorégulation des apprentissages. Évaluer. Journal international de recherche en éducation et formation, 5(2), 5-28. http://journal.admee.org/index.php/ejiref/issue/view/19/N%C2%B05%282%29%202019 Machado, E. A. (2019). Feedback. Texto de apoio à formação - Projeto MAIA. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e Direção Geral de Educação do Ministério da Educação. Mottier Lopez, L., & Dechamboux, L. (2019). Co-construire le référentiel de l’évaluation formative pour soutenir un processus de co-régulation dans la microculture de classe. Évaluer. Journal international de recherche en éducation et formation, 5(2), 87-111. http://journal.admee.org/index.php/ejiref/issue/view/19/N%C2%B05%282%29%202019 Piscalho, I., & Veiga Simão, A. M. (2014). Promoção da autorregulação da aprendizagem das crianças: proposta de instrumento de apoio à prática pedagógica. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, 25, 3, 170-190. https://www.researchgate.net/publication/285319251_PROMOCAO_DA_AUTORREGULACAO_DA _APRENDIZAGEM_DAS_CRIANCAS_PROPOSTA_DE_INSTRUMENTO_DE_APOIO_A_PRATICA_PEDA GOGICA
  • 16. 15 V e r s ã o d e t r a b a l h o | P r o j e t o M A I A