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SÓ SE DES-ENVOLVE
 QUEM SE ENVOLVE
           Paulo Freire
PROGRAMA
A   Psicopedagogia Institucional;
 Modalidades da    Psicopedagogia Institucional;
O   papel do psicopedagogo dentro das instituições;
 Avaliação   Psicopedagógica Institucional;
 Intervenção Psicopedagógica;

 Diferentes   abordagens de atuação do psicopedagogo
nas instituições;
COM TATO


◦   Horário
◦   Perguntas
◦   Participações
◦   Ruídos
◦   Presença
◦   Avaliação


CADA UM ASSUME SUA
      PARTE NO
   COMPROMISSO
 Psicopedagogia Institucional: empresas, hospitais,
 creches e organizações assistenciais, onde o nosso
 sujeito é a instituição, com uma complexa rede de
 relações que precisam ser trabalhadas para a
 construção de conhecimento deste sujeito.

 A demanda da instituição está associada à forma
 de existir do sujeito institucional;

 Resgate do prazer no ato de aprender.
PARA APRENDER...

condições      • para abordar o conhecimento
cognitivas
condições      • para se vincular a ele
 afetivas
condições      • para se vincular a ele
 criativas
 condições     • para socializá-lo
associativas
Psicopedagogia: interdisciplinaridade

 olhar e escuta diferenciada, voltada para o processo
 de ensinar / aprender, que possibilitam o
 conhecimento de sintomas, a análise dos mesmos e a
 busca de soluções
Psicopedagogia

“respeita a escola tal como é, porque através da mesma
  o aluno se situará em relação aos seus semelhantes,
  optará por uma profissão, participará da construção
  coletiva da sociedade à qual pertence”.
Função da escola
                      (Outeiral, 2009)




 Sustentar o SONHO, UTOPIA E DESEJO;


 Promover uma nova escuta e novo olhar


 Brincar – latim VÍNCULO      (brinco prende na orelha)




 Espaço de AUTORidade – reconhecimento que o outro

 tem algo a ser escutado;

 INCLUSÃO DOS PAIS     (MUNDO ADULTO EM EXTINÇÃO)
“A escola deve criar um
  contexto favorável à
aprendizagem, no qual se
 observe uma interação
      instrutiva e o
  desenvolvimento de
     competências.”
ALGUMAS ATITUDES NÃO COOPERATIVAS
         (caderno 1 do Programa União faz a Vida - SICREDI)
NÃO FREQUENTE AS REUNIÕES DE SEU
GRUPO E, QUANDO FOR, ENCONTRE ALGO
      DE QUE POSSA RECLAMAR
AO PARTICIPAR DE QUALQUER ATIVIDADE
ENCONTRE E PROCURE APENAS MOSTRAR E
    FALAR DAS FALHAS DO TRABALHO
NUNCA ACEITE UMA INCUMBÊNCIA NO GRUPO,
  POIS SEMPRE TEM ALGUÉM MELHOR PARA
 AQUELA TAREFA E ALÉM DISTO É MAIS FÁCIL
          CRITICAR DO QUE FAZER
QUANDO SUA OPINIÃO FOR SOLICITADA
  DIGA QUE NÃO TEM NADA A FALAR E
DEPOIS FALE TUDO O QUE VEM À CABEÇA
      PARA AS OUTRAS PESSOAS
FAÇA ABSOLUTAMENTE O NECESSÁRIO DENTRO
DO GRUPO E QUANDO OUTROS FIZEREM ALGO A
MAIS DIGA QUE O GRUPO É DOMINADO POR UM
               “GRUPINHO”
NÃO LEIA AS COMUNICAÇÕES DO GRUPO
ALEGANDO QUE NÃO TRAZEM NADA DE
 INTERESSANTE OU DIGA QUE NÃO OS
              RECEBEU
CASO SEJA CONVIDADO PARA EXERCER ALGO NO
GRUPO DIGA QUE NÃO TEM TEMPO OU QUE TEM
GENTE MAIS CAPAZ, DEPOIS SAIA DIZENDO QUE
  TEM PESSOAS NO GRUPO QUE NÃO QUEREM
             LARGAR O PODER
QUANDO HOUVER DIVERGÊNCIAS NO
 GRUPO OU COORDENAÇÃO OPTE POR UM
DOS LADOS E CRIE TODO TIPO DE FOFOCAS
    PARA DESQUALIFICAR AS PARTES
SUGIRA, INSISTA E COBRE A REALIZAÇÃO
  DE EVENTOS PELO GRUPO MAIS NÃO
          PARTICIPE DELES.
NÃO PREENCHA QUALQUER QUESTIONÁRIO
  DO GRUPO QUANDO A COORDENAÇÃO
        SOLICITAR SUGESTÕES
CASO A COORDENAÇÃO DO GRUPO NÃO
ADIVINHAR SUAS EXPECTATIVAS CHAME-A
    DE IGNORANTE E INCOMPETENTE

          “EU NÃO DISSE!”
O Psicopedagogo


 Possibilita intervenção visando à solução de problemas de
  aprendizagem;

 Realiza diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando
  métodos, instrumentos e técnicas próprias da Psicopedagogia;

 Atua na prevenção dos problemas de aprendizagem;

 Desenvolve pesquisas e estudos científicos relacionados ao
  processo de aprendizagem;

 Oferece assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados em
  espaços institucionais;

 Orienta, coordena e supervisiona cursos de especialização de
  Psicopedagogia.
OBJETIVOS DO TRABALHO PSICOPEDAGÓGICO


 Identificar os problemas de aprendizagem.

   Eliminar as dificuldades de aprendizagem.

   Auxiliar o aluno e ou a instituição no desenvolvimento escolar.

   Encaminhar o aluno para outros profissionais quando necessário.

   Trabalhar com a dispersão, excitação e inquietude.

   Dificuldades com os aspectos psicomotores: Orientação Espacial, Temporal,
    Lateralização.

   Dificuldades nas áreas do desenvolvimento: Motora, Cognitiva e Afetiva –
    Emocional.

 Dificuldade na leitura, escrita e matemática.

 Dificuldade para se organizar em face de tarefas escolares e terminá-las.

 Lentidão para a execução das tarefas escolares.
FUNÇÃO PREVENTIVA

   Detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem;



 Participar da dinâmica das relações da comunidade educativa, para

    favorecer processos de integração e trocas;



 Promover orientações metodológicas de acordo com as características

    dos indivíduos e do grupo;



 Realizar processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional,

    tanto na forma individual quanto em grupo.
 caráter assistencial: participar de equipes
 responsáveis pela elaboração, direção e evolução de
 planos, programas e projetos no setor da educação e
 saúde, integrando diferentes campos de
 conhecimento.

 Mogi das cruzes
ESPECIFICIDADE DO DIAGNÓSTICO
            PSICOPEDAGÓGICO


Diagnóstico psicopedagógico:

 Com que recursos conta para aprender?

 O que significa o conhecimento e o aprender no imaginário do sujeito

  e sua família?

 Que papel foi-lhe designado por seus pais em relação ao aprender?

 Qual e sua modalidade de aprendizagem?

 Qual é a posição do sujeito frente ao não dito, ao oculto, ao secreto?
ESPECIFICIDADE DO DIAGNÓSTICO
         PSICOPEDAGÓGICO

 Que função tem o não aprender para ele e para seu

 grupo familiar?

 Qual é o significado da operação particular que

 constitui o sintoma?

 Como aprende e como não aprende?

 O não aprender responde a um sintoma, ou é uma

 resposta reativa ao meio sócioeducativo?
 Área da saúde: consultórios e / ou em instituições
  de saúde (como hospitais), no sentido de reconhecer
  e atender às alterações da aprendizagem sistemática
  e / ou assistemática, de natureza patológica.
 Empresa: com o objetivo de favorecer a
  aprendizagem do sujeito para uma nova função,
  auxiliando-o para um desenvolvimento mais efetivo
  de suas atividades.
INDIVÍDUO




COMUNIDADE
              PP CLÍNICA E   GRUP
             INSTITUCIONAL
                              O




             INSTITUIÇ
                ÃO
Psicopedagogia Clínica e Institucional


 Âmbito do Indivíduo: aborda a aprendizagem e a
  dificuldade de um sujeito.
 Diagnóstico e tratamento da dificuldade de
  aprendizagem, assim como a sua prevenção.
 Âmbito do Grupo: aborda a aprendizagem e a
 dificuldade de aprendizagem de um grupo.
 Âmbito da Sociedade – Comunidade: envolve o
  aprender humano em diferentes culturas e em
  distintos momentos históricos.
 Aspectos filosóficos e científicos deste aprender,
  assim como o referido conhecimento histórico serão
  focalizados pela Psicopedagogia que é a área que
  articula tais conhecimentos
 Âmbito da Instituição: é o âmbito que trata do
  trabalho psicopedagógico na instituição (escola,
  empresa, hospital).
 Diagnóstico da dinâmica de aprendizagem da
  instituição, e as medidas a serem adotadas para as
  mudanças necessárias,
 Trabalho preventivo que se preocupa com o
  fortalecimento da instituição para o enfrentamento
  do novo e o aperfeiçoamento das qualidades já
  existentes.
Psicopedagogia
Psicopedagogia Clínica   Institucional

  relação direta com a    avaliação do sistema
 criança/ família que     educacional.
 apresenta dificuldade
 de aprendizagem;
SOBRE APRENDER E ENSINAR
Manacá - Tarsila
Nádia Bossa (2002), a Psicopedagogia pode contribuir em vários
 contextos:

• Psicopedagogia Familiar, ampliando a percepção
  sobre os processos de aprendizagem de seus filhos,
  resgatando a família no papel educacional, complementar à
  escola, diferenciando as múltiplas formas de aprender,
  respeitando as diferenças dos filhos.

• Psicopedagogia Empresarial, ampliando formas de
   treinamento, resgatando a visão do todo, as múltiplas
   inteligências, trabalhando a criatividade e os diferentes
   caminhos para buscar saídas, desenvolvendo o imaginário, a
   função humanística e dos sentimentos na empresa, ao
   construir projetos e dialogar sobre eles.

• Psicopedagogia Hospitalar, possibilitando a aprendizagem,
   o lúdico e as oficinas psicopedagógicas com os internos.
indicadores para observar a evolução
         no processo de mudança de uma escola:
                        Hagar Shoam (2002


   programas de ensino,
   diversidade dos caminhos do ensino,
   concepção do papel docente,
    caminhos da avaliação,
   ambiente educativo,
   recursos educativos,
   estrutura do trabalho em equipe,
    avaliação da escola,
    relação com a comunidade,
   inclusão dos conhecimentos tecnológicos,
   consignas de trabalho,
   concepção educativa.
• Psicopedagogia Escolar,
              priorizando diferentes projetos:

 diagnóstico da escola; busca da identidade da escola;
    definições de papéis na dinâmica relacional em busca
    de funções e identidades, diante do aprender;
   instrumentalização de professores, coordenadores,
    orientadores e diretores sobre práticas e reflexões
    diante de novas formas de aprender;
   reprogramação curricular, implantação de
    programas e sistemas avaliativos;
   oficinas para vivências de novas formas de aprender;
    análise de conteúdo e reconstrução conceitual;
    releitura, ressignificando sistemas de recuperação e
    reintegração do aluno no processo; o papel da escola
    no diálogo com a família.
elaborando novas aprendizagens...
                   AFETIVAS

RELACIONAIS

                MOTORAS


HÁBITOS               ATITUDES
APROPRIAÇÃO OU INTERFERÊNCIA

 O que vê na representação da obra;
 O que você sente?
 O que você pensa? (motivos do
  artista por que acha que o artista
  representou isto?)
 Qual a relação da obra com o
  APRENDER E O ENSINAR
Institucional


 Preventiva e Terapêutica (Corretiva)


 Preventiva Primária: tem como objetivo evitar o
  problema; agir antes que os fatos aconteçam. (Semana
  Pedagógica);
 O Psicopedagogo atua nos processos educativos com o
  objetivo de diminuir a freqüência dos problemas de
  aprendizagem.
• Questões didáticas – metodológicas
• Formação e orientação do professor
• Aconselhamento aos pais.
 Preventiva Secundária: tenta impedir sua
  ampliação e trata dos problemas; age imediatamente
  quando se detecta o problema. (Drogas; falta de
  domínio do professor; dificuldade de aprendizagem
  entre outros);
 O objetivo é diminuir e tratar dos problemas de
  aprendizagem já instalados.
 Elaboram-se planos de intervenção baseados nos
  diagnósticos da realidade institucional.
 Preventiva Terciária: o problema já se instalou e
 o objetivo é de eliminar os transtornos.

 O objetivo é eliminar os transtornos já instalados,
 pois ao eliminarmos um transtorno, estamos
 prevenindo o aparecimento de outros.
Psicopedagogia
             busca construir uma relação saudável
               com o conhecimento, de modo a
               facilitar a sua construção e evitar que
                                Terapêutica:
Prática Preventiva:
               esse processo seja obstaculizado.
              Cria-se planos de intervenção baseados
               nos diagnósticos.

                pode contribuir, desenvolvendo
                 trabalhos que possibilitem a integração
                 entre o que se sabe e o que se faz; entre
                 o que se sabe e o que se sente; entre o
                 que se sente e o que se faz.
Avaliação Psicopedagógica
              Institucional
 Matriz Diagnóstica
 É o primeiro nível da avaliação psicopedagógica
 institucional.

 A matriz diagnóstica envolve três níveis:
 o específico, que é o sintoma a ser observado;
 o singular, é a instituição como um todo
 e o universal, diz respeito à concepção de mundo,
 de homem e de educação que impera na sociedade.
Na instituição, os sintomas podem se apresentar como
                 obstáculos, de diferentes ordens:

 Obstáculos da Ordem do Conhecimento: a falta de
    aprofundamento num determinado conhecimento ou o
    desconhecimento de um determinado tema pode
    obstaculizar o processo de aprendizagem;
   indisciplina;
   desmotivação;
   insegurança do professor;
   falta de domínio do conteúdo;
   teoria e prática divergentes;
   falta de espaço para reflexões.
 Obstáculos da Ordem de Interação: vínculo
 afetivo que o sujeito ou o grupo estabelece com a
 aprendizagem.

 Comunicação entre os protagonistas do processo
 de ensinar / aprender;

 o uso da mesma linguagem.
Obstáculos da Ordem do Funcionamento:
              grau de filiação que seus elementos



 Vestir a camisa da instituição, cooperar para atingir
 o objetivo maior, preocupa-se com a eficácia das
 ações, auxiliar sobremaneira para a compreensão
 do sintoma observado.

 Questões administrativas;


 Estabelecimentos de funções;


 Inversões de papéis.
 Obstáculos de Ordem Estrutural:
 relaciona-se ao como a instituição está
 organizada.

 organograma;


 níveis de hierarquia.
Ruth Rocha
PROPOSTAS PARA
 INTEGRAÇÃO DO
    GRUPO...
“Conhece-te a ti mesmo”

    METAS      SONHOS

                          ALIANÇAS


LAZER
                          CONQUISTAS
“Nossas digitais ficam
   nas vidas que
     tocamos”
Apresente-se!


 Apresentar – (grego parestesai)

  RECEBER   DESAFIO


  COLOCAR   À DISPOSIÇÃO

  CONCEDER
QUEM É VOCÊ?



QUEM É VOCÊ?
               QUEM É VOCÊ?


    QUEM É VOCÊ?
                    Em cíírculo
Escultor e escultura

 Objetivo:


 Consigna:
Aspectos importantes da Aprendizagem e do
    Comportamento do Psicopedagogo:

 Olhar para si e reconhecer-se aprendiz;

 Gostar de pessoas e de ajudar pessoas;



 Ler e interpretar além dos comportamentos ou dificuldades, o que estão
  por trás das atitudes e situações;

 Antecipar tanto os disparadores, quanto aos elementos que auxiliam o
  envolvimento positivo do sujeito;

 Ajustar o contexto em que dar-se-á a relação ensino – aprendizagem;

 Buscar auxílio quando necessário.

 Atuar com ética
Contribuições da Psicopedagogia EMPRESARIAL:
                   Eloisa Quadros Fagali


1. A criação de diferentes condições de aprendizagem no
   trabalho,

2. O desenvolvimento de funções, papéis e capacidades
  criativas dos aprendizes trabalhadores,

3. Ampliações de cursos e dinâmicas para a consciência sobre a
  atuação humana no trabalho,

4. Adequações de informações e das comunicações nas
 relações interpessoais e inter-setores.
Psicopedagogia Hospitalar Gallar
                                               (1998),
 “a hospitalização pode acarretar à criança alguns
    problemas no seu desenvolvimento, muitos dos quais
    a Psicopedagogia pode prevenir e/ou remediar...”.


 Remediações de natureza emocional (ansiedade,
    depressão), cognitiva (dificuldades de aprendizagem)
    e motivacional (auto-estima negativa).
Intervenção de psicopedagogos em hospitais

 ...consideração simultânea do sujeito, da família, dos
 técnicos de saúde e do suporte social, com modelos
 integrados de avaliação e de intervenção,

 A alternativa de apoio educacional psicopedagógico
 ao paciente interno é interessante para assegurar-lhe
 uma boa recuperação em meio à inquietação
 oriunda da preocupação sobre o tratamento
 recomendado à recuperação e o tempo de
 hospitalização.
Psicopedagogia no contexto hospitalar

 Intervém nas instituições de saúde, integrando equipes
  multidisciplinares, colaborando com outros profissionais,
  orientando seu procedimento no trato com o paciente e sua
  família;

 Elabora diagnósticos das condições de aprendizagem das
  pessoas internadas;

 Adapta os recursos psicopedagógicos para o contexto da
  saúde, utilizando recursos psicopedagógicos para elaborar
  programas terapêuticos de ensino/aprendizagem nas
  situações em que as pessoas estejam com as suas capacidades
  adaptativas diminuídas por razões de saúde;
 Elabora e aplica programas comunitários de
 prevenção de comportamentos de risco e de
 promoção de comportamentos saudáveis;

 Cria e desenvolve métodos e programas
 psicopedagógicos em contextos de reabilitação
 psicossocial, para pessoas em recuperação de
 doença;

 Elabora relatórios de condições terapêuticas de
 ensino/aprendizagem e outras comunicações.
“A Psicopedagogia é
fundamental ao paciente
hospitalizado para
manter os laços com os
conhecimentos básicos e
desenvolver as
competências de
natureza psicossocial.”
Etapas da Avaliação

 A Avaliação Psicopedagógica Institucional será
 centrada nos sintomas de ordem cognitiva,
 afetiva, cultural e funcional.
Diagnóstico = INVESTIGAÇÃO
1. Queixa

 Entrevistas para a Exposição de motivos que
 indiquem a realização de um diagnóstico
 psicopedagógico na instituição;

 A queixa, na instituição, revela o grupo portador
 do sintoma (GPS);
 1- Queixa: o levantamento da queixa se faz
  através de entrevistas, realizada com a equipe
  responsável pela instituição, de forma aberta e
  observadora. Os três componentes devem realizar
  suas funções, ficando atentos a temática da
  conversa observar tudo o que é falado, coerências e
  incoerências, ler as entrelinhas, a objetividade e
  subjetividade nas respostas.
 O observador da dinâmica deve estar atento a
  todos os movimentos durante a entrevista, a
  atenção dispensada e a vontade de atender. O
  observador da temática deve registrar todas as
  respostas que foram realizadas.
 OBSERVAÇÃO DA TEMÁTICA, segundo PICHON-
  RIVIÈRE (1988),

 tudo que é falado durante a entrevista e aos
  significados latentes que podem ser percebidos através
  do tipo de comunicação utilizada,

 o que não é dito (entrelinhas),


 coerências e incoerências que aparecem no discurso;


 atos falhos que podem surgir, da objetividade ou
  subjetividade do discurso e do conteúdo abordado.
“Para a Psicopedagogia, é fundamental a integração da
 dimensão afetiva, cognitiva e social, mas parece que o fazer
 pedagógico na escola revela uma grande dissociação entre o
 desejo e a possibilidade de realizar, entre o que se diz e o
 que se faz, bem como um grau acentuado de desvio em
 relação aos parâmetros curriculares propostos e a prática da
 sala de aula.”
                                                Simone Calberg
2. Enquadramento do Processo
             Diagnóstico


 identificação do elemento ou dos
 elementos portadores do sintoma da
 instituição e o enquadramento do
 processo diagnóstico;
 2- Enquadramento do Processo
 Diagnóstico:

 o enquadramento deve prever a justificativa e os
 objetivos do processo diagnóstico a ser
 desenvolvido, o grupo que será envolvido, o tempo
 de investigação, o espaço que será utilizado para a
 mesma, o material que será necessário, os
 honorários previstos, a entrega de um projeto de
 diagnóstico após o Primeiro Sistema de Hipóteses.
3. Observação e Análise do Sintoma
           - EOCMEA –
 Entrevista Operativa Centrada na
 Modalidade de Ensino Aprendizagem –
 observação e análise do sintoma através da
 observação da dinâmica grupal.
 Observação e Análise do Sintoma -
  EOCMEA:
 observar o sintoma é, portanto, um dos passos
  mais importantes de um diagnóstico
  psicopedagógico institucional, pois é a partir de
  tais observações que se delineia o processo
  diagnóstico como um todo. Aqui se centram
  atividades dinâmicas de observação, pois já temos
  o levantamento da queixa.
 Utilizaremos o coordenador da tarefa / atividade e
  os observadores da temática e da dinâmica.
 Com a utilização da EOCMEA, partiremos para o
  levantamento das hipóteses.
4. Organização do Primeiro
        Sistema de Hipóteses

 organização deste trabalho – Hipóteses de
 Caráter Afetivo, Cognitivo, Funcional e
 Cultural.
HIPÓTESES DE CARÁTER AFETIVO

 Relação de disputa entre alunos e entre professores;
 Alunos queriam realizar rapidamente a tarefa para não
  sentirem a ansiedade que a mesma estava provocando;
 Turmas carregando rótulos colocados pelos
  professores, pela coordenação e pelos próprios alunos;
 Vinculação afetiva com as situações de ensino /
  aprendizagem marcada pela dissociação de valências,
  ocultando a ansiedade .



 HIPÓTESES DE CARÁTER COGNITIVO
 Nível cognitivo dos alunos e ou grupos.
HIPÓTESES DE CARÁTER FUNCIONAL
 Falta de planejamento e organização dos alunos /
  instituição;
 Ausência de enquadramento por parte dos
  professores e da coordenação;
 Direcionamento de energias para as descobertas
  relacionadas à sexualidade.

 HIPÓTESES DE CARÁTER CULTURAL
 Passividade de meninas frente aos meninos;
 Religiosidade como elemento latente da separação
  rígido entre bem e mal e entre bom e mau.
5. Escolha de Instrumentos de
        Investigação - Planejamento –

 escolha de instrumentos de investigação (entrevistas
 abertas e fechadas, observações, levantamentos
 estatísticos, dinâmicas grupais, técnicas
 projetivas...).
5– Escolha de Instrumentos de
           Investigação - Planejamento

 escolha dos Instrumentos de Investigação (Pesquisa):

 Entrevista com Alunos; com os Professores; Direção;
    Coordenação; Supervisão;
   Equipe Pedagógica.
   Observação de Aulas;
   Observação do Recreio;
   Levantamento de notas, faltas;
   Atraso dos Professores;
   Conhecimento da Proposta Pedagógica / Regimento;
   Efetivação da práxis pedagógica;
   Observação das posturas, informal (recreio) e formal (sala de
    aula);
   Entre outras alternativas.
Tudo é importante...

 “É incrível que não imaginemos a
 significação do „discurso‟ formador que faz
 uma escola respeitada em seu espaço. A
 eloqüência do discurso „pronunciado‟ na e
 pela limpeza do chão, na boniteza das salas,
 na higiene dos sanitários, nas flores que
 adornam. Há uma pedagogicidade
 indiscutível na materialidade do espaço.”
 (Freire, 1996, p. 50)
AMBIENTES EDUCATIVOS:

[...] ambientes de aprendizagem e de trabalho
  reproduzem suas qualidades nos produtos
  resultantes: ambientes fragmentados e isolados
  tendem a permitir a geração de produtos
  fragmentados e isolados. [...] ambientes de
  aprendizagem e trabalho devem ser ricos em
  apoios tecnológicos de todos os tipos, porque
  tais apoios permitem formas de aquisição de
  conhecimento mais ricas e mais eficazes do que
  as formas tradicionais.
                                   (LITTO, 2003)
6- Análise dos Resultados: utilização do
    Cone Invertido -Pichon Riviere:
 Pertença / Comunicação
 Cooperação /
  Aprendizagem
 Pertinência / Tele
 Mudança
7- Segundo Sistema de Hipóteses:


 Organização do trabalho confirma-se ou não o
  Primeiro Sistema de Hipóteses levantadas;
 Todas as hipóteses são levantadas em cima dos
  obstáculos da Matriz Diagnóstica.
8- Pesquisa da História: ANAMNESE,

 pesquisa da história relacionada à Queixa e às
 hipóteses levantadas.
 partindo-se do Segundo Sistema de Hipóteses, a
 pesquisa da história não se resume ao conhecimento
 da história da instituição, de forma geral, e sim se
 preocupa em centrar seu levantamento no
 conhecimento da história da problemática, objeto da
 queixa que originou o diagnóstico, e no
 conhecimento histórico dos fatores causais que
 foram base das hipóteses levantadas.
9. Terceiro Sistema de Hipóteses -

 decantamento das hipóteses anteriores
 para a formulação de Hipóteses
 Diagnóstica.
10. Hipótese Diagnóstica

 organização do terceiro sistema de
  hipóteses e sua transformação em Hipótese
  Diagnóstica, que deve ser apresentada
  verbalmente, na busca de uma aceitação do
  Projeto de Intervenção.
 deverá ser entregue à instituição, em forma
  de Informativo Psicopedagógico
11. Devolutiva

 resultado entregue por ocasião da formulação da
 queixa à mesma pessoa que recebeu a equipe por
 ocasião da formulação da mesma (direção,
 coordenação).
12. Informativo Psicopedagógico

    são todas as informações necessárias
    por escrito, de forma clara e resumida,
    contendo os aspectos positivos e
    frágeis da Instituição.
Relembrando...

 Levantamento da queixa;
 Contrato e enquadramento
    para a realização do
    diagnóstico
   Levantamento de dados
     (instrumentos);
   Análise dos dados;
   Levantamento da hipótese
    diagnóstica;
   Elaboração de projeto de
    intervenção;
    Entrevista de devolução.
Importante...

 Não há uniformidade, ou padrão, para a
 realização do diagnóstico/intervenção - a
 abordagem teórico-metodológica assumida pelo
 psicopedagogo e das características deste
 profissional.

 Abordagens da epistemologia convergente e do
 psicodrama: equipe de psicopedagogos.
conjunto de princípios a serem observados pelo
        analista no enquadre do trabalho:
                        Bleger (1984)


 Atitude Clinica – dissociação instrumental /
  “distanciamento ótimo” – sintonia sem envolvimento;
 Esclarecimento da função profissional do psicólogo -
  tempo, honorário, dependência /independência
  profissional, prazos, resultados, exigências;
 Esclarecimento da natureza e dos limites do seu trabalho
  em todos os níveis com os quais vai atuar – trabalhar com
  colaborações espontâneas e observação da dinâmica;
 Esclarecimento sobre o processo de devolução das
  informações e resultados e a quem será dirigido;
 Tratar com o grupo tudo o que a ele diz respeito, nada passando
    para outros setores antes de, previamente, submetido à apreciação
    do grupo;
   Evitar tomar partidos com relação a setores ou posições na
    organização;
   Evitar contatos extra-profissionais que possam “contaminar” o
    processo diagnóstico;
   Limitar-se ao assessoramento e à atividade profissional, não
    assumindo nenhuma função diretora, administrativa ou executiva;
   Evitar dependência do seu trabalho, incentivando soluções do
    próprio grupo;
   Evitar posturas de “onipotência” diante do grupo;
   Considerar que a saúde da organização não se deve à ausência de
    conflitos, mas à sua capacidade de explicitá-los, na busca de
    soluções;
 Considerar não apenas a veracidade ou graduação da
  informação, mas a indução à compreensão dos seus
  significados (insights);
 Considerar que a resistência, implícita ou explícita e
  parte fundamental e previsível do trabalho
  diagnóstico, sabendo que a postura do analista
  poderá contribuir para vencê-la ou incrementá-la
  ainda mais;
 Considerar que o manejo da informação não é,
  apenas, um problema ético, mas um instrumento
  técnico.
Como???
156




             AÇÃO

INTERVENÇÃO?
AÇÃO

INVENÇÃO ?
INTERVENÇÃO


 MEDIAÇÃO ENTRE DOIS SUJEITOS;

   AÇÃO ENTRE DUAS OU MAIS
           PESSOAS;

       SISTEMA DE AJUDA;

 MOVIMENTO ORIENTADO PARA A
     BUSCA DO EQUILÍBRIO;
Intervenção Institucional
 Técnicas para a Intervenção Institucional:


• Trabalhos em grupos;
• Dinâmicas de grupos;
• Jogos psicodramáticos;
• Jogos estruturados;
• Atividades lúdicas;
• Vivências;
• Oficinas;
• Outras.
Intervenção Psicopedagógica
 Visa abrir espaços objetivos e subjetivos, onde a autoria
  de pensamento seja possível, onde possa surgir um
  sujeito capaz de aprender.

 Olha o sujeito em sua individualidade mas integrado nos
  grupos a que pertence: familiar, social, escolar etc. e
  busca sua peculiaridade como aprendente, a modalidade
  de aprendizagem que lhe é própria.

 Importante compreender o indivíduo único, apesar dele
  estar inserido num determinado tipo de modalidade de
  aprendizagem.
Envolvendo a família...

 Incluir os pais no processo, através de reuniões,
  favorecendo o acompanhamento do trabalho realizado.

 Fernández (2001): a importância da família -também
  responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais
  são os primeiros ensinantes e os mesmos determinam
  algumas modalidades de aprendizagem dos filhos.

 A criação de uma relação dialógica entre família e escola,
  favorece grandes trocas que resultariam em um
  movimento de transformação mútua.
ENVOLVE-SE os pais porque é
importante:

•estabelecer vínculos
•estreitar laços
•divulgar informações de cunho
 administrativo e pedagógico
•abrir canais de comunicação
•explicitar a distinção de papéis
ORIGINALIDADE

PAPAI E MAMÃE

Marque em sua agenda.
No dia 15 de Fevereiro você tem um compromisso especial com a
minha história na escola.

                                                    PAULO
Para educar, é necessária a
  construção de pelo menos
  três tipos de limites: o da
  restrição,
   o da fronteira, o da
  superação.
“Não podemos dar tudo
  pronto para as crianças.
  Precisamos ensiná-las a
  cumprir regras e a
construir os próprios limites”




http://www.educacional.com.br/revista/0
909/pdf/entrevista.pdf
Possibilidades de intervenção
 Diferenciando, tirando o sujeito do lugar do estereótipo,
  tornando-o único a seus próprios olhos, aos de sua família e
  escola.

 Abrindo possibilidades de mudança, a partir da diferenciação, o
  sujeito, a família e a escola podem mudar sua maneira de atuar; o
  que vai repercutir na modalidade de aprendizagem.

 Resgatando o prazer de aprender fundamental para conectar a
  estrutura desejante e estruturar um corpo com possibilidades de
  aprendizagem.

 Construindo estratégias que possibilitem a aprendizagem.

 Oferecendo suporte tecnológico, para adequação das respostas
  do sujeito às necessidades de comunicação com o meio em que
  convive.
Objetivos da Intervenção Psicopedagógica:
   Conseguir uma aprendizagem que seja realização para o
    sujeito ou para o grupo;

   Conseguir uma aprendizagem independente por parte do
    sujeito;

   Proporcionar a revalorização do vínculo com a
    aprendizagem;

   Propiciar a auto-valorização, a recuperação da auto-estima e
    do desejo de aprender;

   Proporcionar meios para que o sujeito supere as
    dificuldades encontradas no diagnóstico.
superação
Fernandez (2001),
  “a liberação da inteligência
  aprisionada só poderá dar-se
  através do encontro com o
  prazer de aprender que foi
  perdido (...) e recuperar o prazer
  de trabalhar aprendendo e
  aprender trabalhando”.
O psicopedagogo, no Brasil, ocupa-se das
                           seguintes atividades:
                                                                 Lino de Macedo (1990)
 Orientação de estudo – consiste em organizar a vida escolar da criança
  quando esta não sabe fazê-lo espontaneamente. Procura-se promover o melhor uso
  do tempo, a elaboração de uma agenda e tudo aquilo que é necessário ao “como
  estudar” (como ler um texto, como escrever, como estudar para a prova, etc).

 Apropriação dos conteúdos escolares – o Psicopedagogo visa propiciar o
  domínio das disciplinas escolares em que a criança não vem tendo um bom
  aproveitamento. Ele se diferencia do professor particular, pois o conteúdo escolar é
  usado apenas como uma estratégia para ajudar e fornecer ao aluno o domínio de si
  próprio e as condições necessárias ao desenvolvimento cognitivo.

 Desenvolvimento do raciocínio – trabalho feito com os processos de
  pensamento necessários ao ato de aprender. Os jogos são muito utilizados, pois
  são férteis no sentido de criarem um contexto de observação e diálogo sobre
  processos de pensar e de construir o conhecimento. Este procedimento pode
  promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele que as escolas
  costumam conseguir.
QUANDO HÁ FALHAS
       OU
  INEXISTÊNCIA
  DE PROJETO DE
  INTERVENÇÃO
Recursos de Intervenção – Atitudes
                 Operativas:

Tipos de verbalização/comportamentos que podem ser
  utilizado na Intervenção Psicopedagógica Clínica e
  Institucional:

 Mostra: é a transmissão de informação através de uma ação
  verbalizada;

 Assinalamento: consiste em assinalar uma conduta executada
  (parece que você sempre escolhe o mesmo jogo);

 Informação: fornecer elementos que permitam operar a função
  do conhecimento (“não sei como encontrar essa explicação”;
  resposta “na biblioteca há uma enciclopédia”);

 Mudança de situação: modificação de uma conduta ou
  aspectos físicos, tempo, espaço, etc. (como a forma de
  cumprimentar o sujeito, de atender às suas solicitações, horários
  de atendimento, espaço, etc);
 Acréscimo de modelo: ampliação do modelo
 proposto anteriormente, acrescentando-se outras
 informações ou propondo soluções. Ex. diante de um
 desenho de uma casa sem portas, perguntar: por onde
 se entra nesta casa?

 Interpretação: interpretar uma conduta executada
 (vocês perceberam que sempre que precisam escrever,
 se lembram de algo que aconteceu e passam a relatar o
 fato? Tanto a interpretação quanto o assinalamento
 necessitam de uma avaliação prévia do psicopedagogo,
 deverão ter sempre o vetor da aprendizagem.

 Desempenho de papéis: é uma das técnicas
 dramáticas que opera no “como – se”, permitindo a
 vivência que situações passadas ou futuras possam ser
 trazidas para o presente de uma forma lúdica. Permite
 a revisão do já executado ou a ser feito.
PROJETO PARA INTERVENÇÃO
     PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

 O projeto de intervenção deve ser desenhado para
 contribuir para a solução dos problemas
 apresentados e também elevar a qualidade do
 trabalho na instituição.

 Justificativa
 Objetivos
 Público alvo
 Periodicidade...
ENFRENTAMENTO
 DOS DESAFIOS
Algumas ideias ...
Abordagens Teóricas para Intervenção
       Psicopedagógica Institucional:

1 Psicodrama: só é possível de ser executada pelas pessoas que
  fizeram uma especialização em Psicodrama. O Psicodrama trabalha com
  a definição e também inversões de papéis.

2- Teoria Sistêmica: é voltada para entender os grupos
  humanos, como eles se agrupam nas famílias, se suas interações são
  regressivas, primitivas ou indiferenciadas, se elas servem de controle, se
  dão espaços para que os processos analógicos contribuam para a
  individualização e diferenciação dos seus elementos. Nas instituições,
  como grupo secundário, devemos observar como os indivíduos se

3- Grupo Operativo: trabalha com a operatividade, que é a
   capacidade de agir por si, sem esperar que aquele que coordena dê os
   passos e as soluções prontas para a realização de uma tarefa, mas que
   coordene as ações dos indivíduos, visando o desenvolvimento da
   autonomia.
Usando a arte...
E, a 7ª arte
 Invictus, 2009
 O contador de histórias, 2009
 Entre os muros da escola, 2009
 Escritores da liberdade, 2007
 Crianças Invisíveis, 2005
 A escola da vida, 2005
 O sorriso de Mona Lisa,2003
 O clube do imperador - 2002
 Nenhum a menos - 2002
 Uma mente brilhante - 2001
 Duelo de titãs - 2000
 Gênio indomável, 1997
 Meu mestre, minha vida - 1989
 Sociedade dos poetas mortos, 1989
 Ao mestre, com carinho - 1976
ESPAÇO PARA
RESSIGNIFICAR
• A Psicopedagogia Institucional;
• Modalidades da Pp Institucional;
• O papel do psicopedagogo dentro das
instituições;
• Avaliação Psicopedagógica
Institucional;
• Intervenção Psicopedagógica;
• Diferentes abordagens de atuação do
psicopedagogo nas instituições;
•...
OLHAR/ESCUTA
PSICOPEDAGÓGICA
Lucineyde A. Picelli Pezzini

luap.pezzini@hotmail.com


       (41) 8483-6722

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Psicopedagogia: aprendizagem, instituições e intervenção

  • 1. SÓ SE DES-ENVOLVE QUEM SE ENVOLVE Paulo Freire
  • 2. PROGRAMA A Psicopedagogia Institucional;  Modalidades da Psicopedagogia Institucional; O papel do psicopedagogo dentro das instituições;  Avaliação Psicopedagógica Institucional;  Intervenção Psicopedagógica;  Diferentes abordagens de atuação do psicopedagogo nas instituições;
  • 3. COM TATO ◦ Horário ◦ Perguntas ◦ Participações ◦ Ruídos ◦ Presença ◦ Avaliação CADA UM ASSUME SUA PARTE NO COMPROMISSO
  • 4.  Psicopedagogia Institucional: empresas, hospitais, creches e organizações assistenciais, onde o nosso sujeito é a instituição, com uma complexa rede de relações que precisam ser trabalhadas para a construção de conhecimento deste sujeito.  A demanda da instituição está associada à forma de existir do sujeito institucional;  Resgate do prazer no ato de aprender.
  • 5. PARA APRENDER... condições • para abordar o conhecimento cognitivas condições • para se vincular a ele afetivas condições • para se vincular a ele criativas condições • para socializá-lo associativas
  • 6. Psicopedagogia: interdisciplinaridade  olhar e escuta diferenciada, voltada para o processo de ensinar / aprender, que possibilitam o conhecimento de sintomas, a análise dos mesmos e a busca de soluções
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  • 31. Psicopedagogia “respeita a escola tal como é, porque através da mesma o aluno se situará em relação aos seus semelhantes, optará por uma profissão, participará da construção coletiva da sociedade à qual pertence”.
  • 32. Função da escola (Outeiral, 2009)  Sustentar o SONHO, UTOPIA E DESEJO;  Promover uma nova escuta e novo olhar  Brincar – latim VÍNCULO (brinco prende na orelha)  Espaço de AUTORidade – reconhecimento que o outro tem algo a ser escutado;  INCLUSÃO DOS PAIS (MUNDO ADULTO EM EXTINÇÃO)
  • 33.
  • 34. “A escola deve criar um contexto favorável à aprendizagem, no qual se observe uma interação instrutiva e o desenvolvimento de competências.”
  • 35. ALGUMAS ATITUDES NÃO COOPERATIVAS (caderno 1 do Programa União faz a Vida - SICREDI)
  • 36. NÃO FREQUENTE AS REUNIÕES DE SEU GRUPO E, QUANDO FOR, ENCONTRE ALGO DE QUE POSSA RECLAMAR
  • 37. AO PARTICIPAR DE QUALQUER ATIVIDADE ENCONTRE E PROCURE APENAS MOSTRAR E FALAR DAS FALHAS DO TRABALHO
  • 38. NUNCA ACEITE UMA INCUMBÊNCIA NO GRUPO, POIS SEMPRE TEM ALGUÉM MELHOR PARA AQUELA TAREFA E ALÉM DISTO É MAIS FÁCIL CRITICAR DO QUE FAZER
  • 39. QUANDO SUA OPINIÃO FOR SOLICITADA DIGA QUE NÃO TEM NADA A FALAR E DEPOIS FALE TUDO O QUE VEM À CABEÇA PARA AS OUTRAS PESSOAS
  • 40. FAÇA ABSOLUTAMENTE O NECESSÁRIO DENTRO DO GRUPO E QUANDO OUTROS FIZEREM ALGO A MAIS DIGA QUE O GRUPO É DOMINADO POR UM “GRUPINHO”
  • 41. NÃO LEIA AS COMUNICAÇÕES DO GRUPO ALEGANDO QUE NÃO TRAZEM NADA DE INTERESSANTE OU DIGA QUE NÃO OS RECEBEU
  • 42. CASO SEJA CONVIDADO PARA EXERCER ALGO NO GRUPO DIGA QUE NÃO TEM TEMPO OU QUE TEM GENTE MAIS CAPAZ, DEPOIS SAIA DIZENDO QUE TEM PESSOAS NO GRUPO QUE NÃO QUEREM LARGAR O PODER
  • 43. QUANDO HOUVER DIVERGÊNCIAS NO GRUPO OU COORDENAÇÃO OPTE POR UM DOS LADOS E CRIE TODO TIPO DE FOFOCAS PARA DESQUALIFICAR AS PARTES
  • 44. SUGIRA, INSISTA E COBRE A REALIZAÇÃO DE EVENTOS PELO GRUPO MAIS NÃO PARTICIPE DELES.
  • 45. NÃO PREENCHA QUALQUER QUESTIONÁRIO DO GRUPO QUANDO A COORDENAÇÃO SOLICITAR SUGESTÕES
  • 46. CASO A COORDENAÇÃO DO GRUPO NÃO ADIVINHAR SUAS EXPECTATIVAS CHAME-A DE IGNORANTE E INCOMPETENTE “EU NÃO DISSE!”
  • 47. O Psicopedagogo  Possibilita intervenção visando à solução de problemas de aprendizagem;  Realiza diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando métodos, instrumentos e técnicas próprias da Psicopedagogia;  Atua na prevenção dos problemas de aprendizagem;  Desenvolve pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de aprendizagem;  Oferece assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados em espaços institucionais;  Orienta, coordena e supervisiona cursos de especialização de Psicopedagogia.
  • 48. OBJETIVOS DO TRABALHO PSICOPEDAGÓGICO  Identificar os problemas de aprendizagem.  Eliminar as dificuldades de aprendizagem.  Auxiliar o aluno e ou a instituição no desenvolvimento escolar.  Encaminhar o aluno para outros profissionais quando necessário.  Trabalhar com a dispersão, excitação e inquietude.  Dificuldades com os aspectos psicomotores: Orientação Espacial, Temporal, Lateralização.  Dificuldades nas áreas do desenvolvimento: Motora, Cognitiva e Afetiva – Emocional.  Dificuldade na leitura, escrita e matemática.  Dificuldade para se organizar em face de tarefas escolares e terminá-las.  Lentidão para a execução das tarefas escolares.
  • 49. FUNÇÃO PREVENTIVA  Detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem;  Participar da dinâmica das relações da comunidade educativa, para favorecer processos de integração e trocas;  Promover orientações metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e do grupo;  Realizar processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto em grupo.
  • 50.  caráter assistencial: participar de equipes responsáveis pela elaboração, direção e evolução de planos, programas e projetos no setor da educação e saúde, integrando diferentes campos de conhecimento.  Mogi das cruzes
  • 51. ESPECIFICIDADE DO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO Diagnóstico psicopedagógico:  Com que recursos conta para aprender?  O que significa o conhecimento e o aprender no imaginário do sujeito e sua família?  Que papel foi-lhe designado por seus pais em relação ao aprender?  Qual e sua modalidade de aprendizagem?  Qual é a posição do sujeito frente ao não dito, ao oculto, ao secreto?
  • 52.
  • 53. ESPECIFICIDADE DO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO  Que função tem o não aprender para ele e para seu grupo familiar?  Qual é o significado da operação particular que constitui o sintoma?  Como aprende e como não aprende?  O não aprender responde a um sintoma, ou é uma resposta reativa ao meio sócioeducativo?
  • 54.  Área da saúde: consultórios e / ou em instituições de saúde (como hospitais), no sentido de reconhecer e atender às alterações da aprendizagem sistemática e / ou assistemática, de natureza patológica.  Empresa: com o objetivo de favorecer a aprendizagem do sujeito para uma nova função, auxiliando-o para um desenvolvimento mais efetivo de suas atividades.
  • 55. INDIVÍDUO COMUNIDADE PP CLÍNICA E GRUP INSTITUCIONAL O INSTITUIÇ ÃO
  • 56. Psicopedagogia Clínica e Institucional  Âmbito do Indivíduo: aborda a aprendizagem e a dificuldade de um sujeito.  Diagnóstico e tratamento da dificuldade de aprendizagem, assim como a sua prevenção.
  • 57.
  • 58.  Âmbito do Grupo: aborda a aprendizagem e a dificuldade de aprendizagem de um grupo.
  • 59.  Âmbito da Sociedade – Comunidade: envolve o aprender humano em diferentes culturas e em distintos momentos históricos.  Aspectos filosóficos e científicos deste aprender, assim como o referido conhecimento histórico serão focalizados pela Psicopedagogia que é a área que articula tais conhecimentos
  • 60.  Âmbito da Instituição: é o âmbito que trata do trabalho psicopedagógico na instituição (escola, empresa, hospital).  Diagnóstico da dinâmica de aprendizagem da instituição, e as medidas a serem adotadas para as mudanças necessárias,  Trabalho preventivo que se preocupa com o fortalecimento da instituição para o enfrentamento do novo e o aperfeiçoamento das qualidades já existentes.
  • 61. Psicopedagogia Psicopedagogia Clínica Institucional relação direta com a avaliação do sistema criança/ família que educacional. apresenta dificuldade de aprendizagem;
  • 62. SOBRE APRENDER E ENSINAR
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  • 69. Nádia Bossa (2002), a Psicopedagogia pode contribuir em vários contextos: • Psicopedagogia Familiar, ampliando a percepção sobre os processos de aprendizagem de seus filhos, resgatando a família no papel educacional, complementar à escola, diferenciando as múltiplas formas de aprender, respeitando as diferenças dos filhos. • Psicopedagogia Empresarial, ampliando formas de treinamento, resgatando a visão do todo, as múltiplas inteligências, trabalhando a criatividade e os diferentes caminhos para buscar saídas, desenvolvendo o imaginário, a função humanística e dos sentimentos na empresa, ao construir projetos e dialogar sobre eles. • Psicopedagogia Hospitalar, possibilitando a aprendizagem, o lúdico e as oficinas psicopedagógicas com os internos.
  • 70.
  • 71. indicadores para observar a evolução no processo de mudança de uma escola: Hagar Shoam (2002  programas de ensino,  diversidade dos caminhos do ensino,  concepção do papel docente,  caminhos da avaliação,  ambiente educativo,  recursos educativos,  estrutura do trabalho em equipe,  avaliação da escola,  relação com a comunidade,  inclusão dos conhecimentos tecnológicos,  consignas de trabalho,  concepção educativa.
  • 72. • Psicopedagogia Escolar, priorizando diferentes projetos:  diagnóstico da escola; busca da identidade da escola; definições de papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades, diante do aprender;  instrumentalização de professores, coordenadores, orientadores e diretores sobre práticas e reflexões diante de novas formas de aprender;  reprogramação curricular, implantação de programas e sistemas avaliativos;  oficinas para vivências de novas formas de aprender;  análise de conteúdo e reconstrução conceitual;  releitura, ressignificando sistemas de recuperação e reintegração do aluno no processo; o papel da escola no diálogo com a família.
  • 73. elaborando novas aprendizagens... AFETIVAS RELACIONAIS MOTORAS HÁBITOS ATITUDES
  • 74.
  • 75. APROPRIAÇÃO OU INTERFERÊNCIA  O que vê na representação da obra;  O que você sente?  O que você pensa? (motivos do artista por que acha que o artista representou isto?)  Qual a relação da obra com o APRENDER E O ENSINAR
  • 76. Institucional  Preventiva e Terapêutica (Corretiva)  Preventiva Primária: tem como objetivo evitar o problema; agir antes que os fatos aconteçam. (Semana Pedagógica);  O Psicopedagogo atua nos processos educativos com o objetivo de diminuir a freqüência dos problemas de aprendizagem. • Questões didáticas – metodológicas • Formação e orientação do professor • Aconselhamento aos pais.
  • 77.  Preventiva Secundária: tenta impedir sua ampliação e trata dos problemas; age imediatamente quando se detecta o problema. (Drogas; falta de domínio do professor; dificuldade de aprendizagem entre outros);  O objetivo é diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados.  Elaboram-se planos de intervenção baseados nos diagnósticos da realidade institucional.
  • 78.  Preventiva Terciária: o problema já se instalou e o objetivo é de eliminar os transtornos.  O objetivo é eliminar os transtornos já instalados, pois ao eliminarmos um transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros.
  • 79. Psicopedagogia  busca construir uma relação saudável com o conhecimento, de modo a facilitar a sua construção e evitar que Terapêutica: Prática Preventiva: esse processo seja obstaculizado.  Cria-se planos de intervenção baseados nos diagnósticos.  pode contribuir, desenvolvendo trabalhos que possibilitem a integração entre o que se sabe e o que se faz; entre o que se sabe e o que se sente; entre o que se sente e o que se faz.
  • 80. Avaliação Psicopedagógica Institucional  Matriz Diagnóstica  É o primeiro nível da avaliação psicopedagógica institucional.  A matriz diagnóstica envolve três níveis:  o específico, que é o sintoma a ser observado;  o singular, é a instituição como um todo  e o universal, diz respeito à concepção de mundo, de homem e de educação que impera na sociedade.
  • 81. Na instituição, os sintomas podem se apresentar como obstáculos, de diferentes ordens:  Obstáculos da Ordem do Conhecimento: a falta de aprofundamento num determinado conhecimento ou o desconhecimento de um determinado tema pode obstaculizar o processo de aprendizagem;  indisciplina;  desmotivação;  insegurança do professor;  falta de domínio do conteúdo;  teoria e prática divergentes;  falta de espaço para reflexões.
  • 82.
  • 83.
  • 84.  Obstáculos da Ordem de Interação: vínculo afetivo que o sujeito ou o grupo estabelece com a aprendizagem.  Comunicação entre os protagonistas do processo de ensinar / aprender;  o uso da mesma linguagem.
  • 85. Obstáculos da Ordem do Funcionamento: grau de filiação que seus elementos  Vestir a camisa da instituição, cooperar para atingir o objetivo maior, preocupa-se com a eficácia das ações, auxiliar sobremaneira para a compreensão do sintoma observado.  Questões administrativas;  Estabelecimentos de funções;  Inversões de papéis.
  • 86.  Obstáculos de Ordem Estrutural: relaciona-se ao como a instituição está organizada.  organograma;  níveis de hierarquia.
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  • 108. “Conhece-te a ti mesmo” METAS SONHOS ALIANÇAS LAZER CONQUISTAS
  • 109. “Nossas digitais ficam nas vidas que tocamos”
  • 110. Apresente-se!  Apresentar – (grego parestesai) RECEBER DESAFIO COLOCAR À DISPOSIÇÃO CONCEDER
  • 111. QUEM É VOCÊ? QUEM É VOCÊ? QUEM É VOCÊ? QUEM É VOCÊ? Em cíírculo
  • 112. Escultor e escultura  Objetivo:  Consigna:
  • 113. Aspectos importantes da Aprendizagem e do Comportamento do Psicopedagogo:  Olhar para si e reconhecer-se aprendiz;  Gostar de pessoas e de ajudar pessoas;  Ler e interpretar além dos comportamentos ou dificuldades, o que estão por trás das atitudes e situações;  Antecipar tanto os disparadores, quanto aos elementos que auxiliam o envolvimento positivo do sujeito;  Ajustar o contexto em que dar-se-á a relação ensino – aprendizagem;  Buscar auxílio quando necessário.  Atuar com ética
  • 114.
  • 115. Contribuições da Psicopedagogia EMPRESARIAL: Eloisa Quadros Fagali 1. A criação de diferentes condições de aprendizagem no trabalho, 2. O desenvolvimento de funções, papéis e capacidades criativas dos aprendizes trabalhadores, 3. Ampliações de cursos e dinâmicas para a consciência sobre a atuação humana no trabalho, 4. Adequações de informações e das comunicações nas relações interpessoais e inter-setores.
  • 116. Psicopedagogia Hospitalar Gallar (1998),  “a hospitalização pode acarretar à criança alguns problemas no seu desenvolvimento, muitos dos quais a Psicopedagogia pode prevenir e/ou remediar...”.   Remediações de natureza emocional (ansiedade, depressão), cognitiva (dificuldades de aprendizagem) e motivacional (auto-estima negativa).
  • 117. Intervenção de psicopedagogos em hospitais  ...consideração simultânea do sujeito, da família, dos técnicos de saúde e do suporte social, com modelos integrados de avaliação e de intervenção,  A alternativa de apoio educacional psicopedagógico ao paciente interno é interessante para assegurar-lhe uma boa recuperação em meio à inquietação oriunda da preocupação sobre o tratamento recomendado à recuperação e o tempo de hospitalização.
  • 118. Psicopedagogia no contexto hospitalar  Intervém nas instituições de saúde, integrando equipes multidisciplinares, colaborando com outros profissionais, orientando seu procedimento no trato com o paciente e sua família;  Elabora diagnósticos das condições de aprendizagem das pessoas internadas;  Adapta os recursos psicopedagógicos para o contexto da saúde, utilizando recursos psicopedagógicos para elaborar programas terapêuticos de ensino/aprendizagem nas situações em que as pessoas estejam com as suas capacidades adaptativas diminuídas por razões de saúde;
  • 119.  Elabora e aplica programas comunitários de prevenção de comportamentos de risco e de promoção de comportamentos saudáveis;  Cria e desenvolve métodos e programas psicopedagógicos em contextos de reabilitação psicossocial, para pessoas em recuperação de doença;  Elabora relatórios de condições terapêuticas de ensino/aprendizagem e outras comunicações.
  • 120. “A Psicopedagogia é fundamental ao paciente hospitalizado para manter os laços com os conhecimentos básicos e desenvolver as competências de natureza psicossocial.”
  • 121. Etapas da Avaliação  A Avaliação Psicopedagógica Institucional será centrada nos sintomas de ordem cognitiva, afetiva, cultural e funcional.
  • 123. 1. Queixa  Entrevistas para a Exposição de motivos que indiquem a realização de um diagnóstico psicopedagógico na instituição;  A queixa, na instituição, revela o grupo portador do sintoma (GPS);
  • 124.  1- Queixa: o levantamento da queixa se faz através de entrevistas, realizada com a equipe responsável pela instituição, de forma aberta e observadora. Os três componentes devem realizar suas funções, ficando atentos a temática da conversa observar tudo o que é falado, coerências e incoerências, ler as entrelinhas, a objetividade e subjetividade nas respostas.  O observador da dinâmica deve estar atento a todos os movimentos durante a entrevista, a atenção dispensada e a vontade de atender. O observador da temática deve registrar todas as respostas que foram realizadas.
  • 125.
  • 126.  OBSERVAÇÃO DA TEMÁTICA, segundo PICHON- RIVIÈRE (1988),  tudo que é falado durante a entrevista e aos significados latentes que podem ser percebidos através do tipo de comunicação utilizada,  o que não é dito (entrelinhas),  coerências e incoerências que aparecem no discurso;  atos falhos que podem surgir, da objetividade ou subjetividade do discurso e do conteúdo abordado.
  • 127. “Para a Psicopedagogia, é fundamental a integração da dimensão afetiva, cognitiva e social, mas parece que o fazer pedagógico na escola revela uma grande dissociação entre o desejo e a possibilidade de realizar, entre o que se diz e o que se faz, bem como um grau acentuado de desvio em relação aos parâmetros curriculares propostos e a prática da sala de aula.” Simone Calberg
  • 128. 2. Enquadramento do Processo Diagnóstico  identificação do elemento ou dos elementos portadores do sintoma da instituição e o enquadramento do processo diagnóstico;
  • 129.  2- Enquadramento do Processo Diagnóstico:  o enquadramento deve prever a justificativa e os objetivos do processo diagnóstico a ser desenvolvido, o grupo que será envolvido, o tempo de investigação, o espaço que será utilizado para a mesma, o material que será necessário, os honorários previstos, a entrega de um projeto de diagnóstico após o Primeiro Sistema de Hipóteses.
  • 130. 3. Observação e Análise do Sintoma - EOCMEA –  Entrevista Operativa Centrada na Modalidade de Ensino Aprendizagem – observação e análise do sintoma através da observação da dinâmica grupal.
  • 131.  Observação e Análise do Sintoma - EOCMEA:  observar o sintoma é, portanto, um dos passos mais importantes de um diagnóstico psicopedagógico institucional, pois é a partir de tais observações que se delineia o processo diagnóstico como um todo. Aqui se centram atividades dinâmicas de observação, pois já temos o levantamento da queixa.  Utilizaremos o coordenador da tarefa / atividade e os observadores da temática e da dinâmica.  Com a utilização da EOCMEA, partiremos para o levantamento das hipóteses.
  • 132. 4. Organização do Primeiro Sistema de Hipóteses  organização deste trabalho – Hipóteses de Caráter Afetivo, Cognitivo, Funcional e Cultural.
  • 133. HIPÓTESES DE CARÁTER AFETIVO  Relação de disputa entre alunos e entre professores;  Alunos queriam realizar rapidamente a tarefa para não sentirem a ansiedade que a mesma estava provocando;  Turmas carregando rótulos colocados pelos professores, pela coordenação e pelos próprios alunos;  Vinculação afetiva com as situações de ensino / aprendizagem marcada pela dissociação de valências, ocultando a ansiedade . HIPÓTESES DE CARÁTER COGNITIVO  Nível cognitivo dos alunos e ou grupos.
  • 134. HIPÓTESES DE CARÁTER FUNCIONAL  Falta de planejamento e organização dos alunos / instituição;  Ausência de enquadramento por parte dos professores e da coordenação;  Direcionamento de energias para as descobertas relacionadas à sexualidade. HIPÓTESES DE CARÁTER CULTURAL  Passividade de meninas frente aos meninos;  Religiosidade como elemento latente da separação rígido entre bem e mal e entre bom e mau.
  • 135.
  • 136. 5. Escolha de Instrumentos de Investigação - Planejamento –  escolha de instrumentos de investigação (entrevistas abertas e fechadas, observações, levantamentos estatísticos, dinâmicas grupais, técnicas projetivas...).
  • 137. 5– Escolha de Instrumentos de Investigação - Planejamento  escolha dos Instrumentos de Investigação (Pesquisa):  Entrevista com Alunos; com os Professores; Direção; Coordenação; Supervisão;  Equipe Pedagógica.  Observação de Aulas;  Observação do Recreio;  Levantamento de notas, faltas;  Atraso dos Professores;  Conhecimento da Proposta Pedagógica / Regimento;  Efetivação da práxis pedagógica;  Observação das posturas, informal (recreio) e formal (sala de aula);  Entre outras alternativas.
  • 138. Tudo é importante...  “É incrível que não imaginemos a significação do „discurso‟ formador que faz uma escola respeitada em seu espaço. A eloqüência do discurso „pronunciado‟ na e pela limpeza do chão, na boniteza das salas, na higiene dos sanitários, nas flores que adornam. Há uma pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço.” (Freire, 1996, p. 50)
  • 139. AMBIENTES EDUCATIVOS: [...] ambientes de aprendizagem e de trabalho reproduzem suas qualidades nos produtos resultantes: ambientes fragmentados e isolados tendem a permitir a geração de produtos fragmentados e isolados. [...] ambientes de aprendizagem e trabalho devem ser ricos em apoios tecnológicos de todos os tipos, porque tais apoios permitem formas de aquisição de conhecimento mais ricas e mais eficazes do que as formas tradicionais. (LITTO, 2003)
  • 140. 6- Análise dos Resultados: utilização do Cone Invertido -Pichon Riviere:  Pertença / Comunicação  Cooperação / Aprendizagem  Pertinência / Tele  Mudança
  • 141.
  • 142. 7- Segundo Sistema de Hipóteses:  Organização do trabalho confirma-se ou não o Primeiro Sistema de Hipóteses levantadas;  Todas as hipóteses são levantadas em cima dos obstáculos da Matriz Diagnóstica.
  • 143. 8- Pesquisa da História: ANAMNESE,  pesquisa da história relacionada à Queixa e às  hipóteses levantadas.  partindo-se do Segundo Sistema de Hipóteses, a pesquisa da história não se resume ao conhecimento da história da instituição, de forma geral, e sim se preocupa em centrar seu levantamento no conhecimento da história da problemática, objeto da queixa que originou o diagnóstico, e no conhecimento histórico dos fatores causais que foram base das hipóteses levantadas.
  • 144. 9. Terceiro Sistema de Hipóteses -  decantamento das hipóteses anteriores para a formulação de Hipóteses Diagnóstica.
  • 145. 10. Hipótese Diagnóstica  organização do terceiro sistema de hipóteses e sua transformação em Hipótese Diagnóstica, que deve ser apresentada verbalmente, na busca de uma aceitação do Projeto de Intervenção.  deverá ser entregue à instituição, em forma de Informativo Psicopedagógico
  • 146. 11. Devolutiva  resultado entregue por ocasião da formulação da queixa à mesma pessoa que recebeu a equipe por ocasião da formulação da mesma (direção, coordenação).
  • 147. 12. Informativo Psicopedagógico  são todas as informações necessárias por escrito, de forma clara e resumida, contendo os aspectos positivos e frágeis da Instituição.
  • 148.
  • 149.
  • 150. Relembrando...  Levantamento da queixa;  Contrato e enquadramento para a realização do diagnóstico  Levantamento de dados (instrumentos);  Análise dos dados;  Levantamento da hipótese diagnóstica;  Elaboração de projeto de intervenção;  Entrevista de devolução.
  • 151. Importante...  Não há uniformidade, ou padrão, para a realização do diagnóstico/intervenção - a abordagem teórico-metodológica assumida pelo psicopedagogo e das características deste profissional.  Abordagens da epistemologia convergente e do psicodrama: equipe de psicopedagogos.
  • 152. conjunto de princípios a serem observados pelo analista no enquadre do trabalho: Bleger (1984)  Atitude Clinica – dissociação instrumental / “distanciamento ótimo” – sintonia sem envolvimento;  Esclarecimento da função profissional do psicólogo - tempo, honorário, dependência /independência profissional, prazos, resultados, exigências;  Esclarecimento da natureza e dos limites do seu trabalho em todos os níveis com os quais vai atuar – trabalhar com colaborações espontâneas e observação da dinâmica;  Esclarecimento sobre o processo de devolução das informações e resultados e a quem será dirigido;
  • 153.  Tratar com o grupo tudo o que a ele diz respeito, nada passando para outros setores antes de, previamente, submetido à apreciação do grupo;  Evitar tomar partidos com relação a setores ou posições na organização;  Evitar contatos extra-profissionais que possam “contaminar” o processo diagnóstico;  Limitar-se ao assessoramento e à atividade profissional, não assumindo nenhuma função diretora, administrativa ou executiva;  Evitar dependência do seu trabalho, incentivando soluções do próprio grupo;  Evitar posturas de “onipotência” diante do grupo;  Considerar que a saúde da organização não se deve à ausência de conflitos, mas à sua capacidade de explicitá-los, na busca de soluções;
  • 154.  Considerar não apenas a veracidade ou graduação da informação, mas a indução à compreensão dos seus significados (insights);  Considerar que a resistência, implícita ou explícita e parte fundamental e previsível do trabalho diagnóstico, sabendo que a postura do analista poderá contribuir para vencê-la ou incrementá-la ainda mais;  Considerar que o manejo da informação não é, apenas, um problema ético, mas um instrumento técnico.
  • 156. 156 AÇÃO INTERVENÇÃO? AÇÃO INVENÇÃO ?
  • 157. INTERVENÇÃO  MEDIAÇÃO ENTRE DOIS SUJEITOS;  AÇÃO ENTRE DUAS OU MAIS PESSOAS;  SISTEMA DE AJUDA;  MOVIMENTO ORIENTADO PARA A BUSCA DO EQUILÍBRIO;
  • 158. Intervenção Institucional  Técnicas para a Intervenção Institucional: • Trabalhos em grupos; • Dinâmicas de grupos; • Jogos psicodramáticos; • Jogos estruturados; • Atividades lúdicas; • Vivências; • Oficinas; • Outras.
  • 159. Intervenção Psicopedagógica  Visa abrir espaços objetivos e subjetivos, onde a autoria de pensamento seja possível, onde possa surgir um sujeito capaz de aprender.  Olha o sujeito em sua individualidade mas integrado nos grupos a que pertence: familiar, social, escolar etc. e busca sua peculiaridade como aprendente, a modalidade de aprendizagem que lhe é própria.  Importante compreender o indivíduo único, apesar dele estar inserido num determinado tipo de modalidade de aprendizagem.
  • 160. Envolvendo a família...  Incluir os pais no processo, através de reuniões, favorecendo o acompanhamento do trabalho realizado.  Fernández (2001): a importância da família -também responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são os primeiros ensinantes e os mesmos determinam algumas modalidades de aprendizagem dos filhos.  A criação de uma relação dialógica entre família e escola, favorece grandes trocas que resultariam em um movimento de transformação mútua.
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  • 162. ENVOLVE-SE os pais porque é importante: •estabelecer vínculos •estreitar laços •divulgar informações de cunho administrativo e pedagógico •abrir canais de comunicação •explicitar a distinção de papéis
  • 163. ORIGINALIDADE PAPAI E MAMÃE Marque em sua agenda. No dia 15 de Fevereiro você tem um compromisso especial com a minha história na escola. PAULO
  • 164. Para educar, é necessária a construção de pelo menos três tipos de limites: o da restrição, o da fronteira, o da superação. “Não podemos dar tudo pronto para as crianças. Precisamos ensiná-las a cumprir regras e a construir os próprios limites” http://www.educacional.com.br/revista/0 909/pdf/entrevista.pdf
  • 165. Possibilidades de intervenção  Diferenciando, tirando o sujeito do lugar do estereótipo, tornando-o único a seus próprios olhos, aos de sua família e escola.  Abrindo possibilidades de mudança, a partir da diferenciação, o sujeito, a família e a escola podem mudar sua maneira de atuar; o que vai repercutir na modalidade de aprendizagem.  Resgatando o prazer de aprender fundamental para conectar a estrutura desejante e estruturar um corpo com possibilidades de aprendizagem.  Construindo estratégias que possibilitem a aprendizagem.  Oferecendo suporte tecnológico, para adequação das respostas do sujeito às necessidades de comunicação com o meio em que convive.
  • 166. Objetivos da Intervenção Psicopedagógica:  Conseguir uma aprendizagem que seja realização para o sujeito ou para o grupo;  Conseguir uma aprendizagem independente por parte do sujeito;  Proporcionar a revalorização do vínculo com a aprendizagem;  Propiciar a auto-valorização, a recuperação da auto-estima e do desejo de aprender;  Proporcionar meios para que o sujeito supere as dificuldades encontradas no diagnóstico.
  • 168. Fernandez (2001), “a liberação da inteligência aprisionada só poderá dar-se através do encontro com o prazer de aprender que foi perdido (...) e recuperar o prazer de trabalhar aprendendo e aprender trabalhando”.
  • 169. O psicopedagogo, no Brasil, ocupa-se das seguintes atividades: Lino de Macedo (1990)  Orientação de estudo – consiste em organizar a vida escolar da criança quando esta não sabe fazê-lo espontaneamente. Procura-se promover o melhor uso do tempo, a elaboração de uma agenda e tudo aquilo que é necessário ao “como estudar” (como ler um texto, como escrever, como estudar para a prova, etc).  Apropriação dos conteúdos escolares – o Psicopedagogo visa propiciar o domínio das disciplinas escolares em que a criança não vem tendo um bom aproveitamento. Ele se diferencia do professor particular, pois o conteúdo escolar é usado apenas como uma estratégia para ajudar e fornecer ao aluno o domínio de si próprio e as condições necessárias ao desenvolvimento cognitivo.  Desenvolvimento do raciocínio – trabalho feito com os processos de pensamento necessários ao ato de aprender. Os jogos são muito utilizados, pois são férteis no sentido de criarem um contexto de observação e diálogo sobre processos de pensar e de construir o conhecimento. Este procedimento pode promover um desenvolvimento cognitivo maior do que aquele que as escolas costumam conseguir.
  • 170. QUANDO HÁ FALHAS OU INEXISTÊNCIA DE PROJETO DE INTERVENÇÃO
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  • 177. Recursos de Intervenção – Atitudes Operativas: Tipos de verbalização/comportamentos que podem ser utilizado na Intervenção Psicopedagógica Clínica e Institucional:  Mostra: é a transmissão de informação através de uma ação verbalizada;  Assinalamento: consiste em assinalar uma conduta executada (parece que você sempre escolhe o mesmo jogo);  Informação: fornecer elementos que permitam operar a função do conhecimento (“não sei como encontrar essa explicação”; resposta “na biblioteca há uma enciclopédia”);  Mudança de situação: modificação de uma conduta ou aspectos físicos, tempo, espaço, etc. (como a forma de cumprimentar o sujeito, de atender às suas solicitações, horários de atendimento, espaço, etc);
  • 178.  Acréscimo de modelo: ampliação do modelo proposto anteriormente, acrescentando-se outras informações ou propondo soluções. Ex. diante de um desenho de uma casa sem portas, perguntar: por onde se entra nesta casa?  Interpretação: interpretar uma conduta executada (vocês perceberam que sempre que precisam escrever, se lembram de algo que aconteceu e passam a relatar o fato? Tanto a interpretação quanto o assinalamento necessitam de uma avaliação prévia do psicopedagogo, deverão ter sempre o vetor da aprendizagem.  Desempenho de papéis: é uma das técnicas dramáticas que opera no “como – se”, permitindo a vivência que situações passadas ou futuras possam ser trazidas para o presente de uma forma lúdica. Permite a revisão do já executado ou a ser feito.
  • 179. PROJETO PARA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL  O projeto de intervenção deve ser desenhado para contribuir para a solução dos problemas apresentados e também elevar a qualidade do trabalho na instituição.  Justificativa  Objetivos  Público alvo  Periodicidade...
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  • 192. Abordagens Teóricas para Intervenção Psicopedagógica Institucional: 1 Psicodrama: só é possível de ser executada pelas pessoas que fizeram uma especialização em Psicodrama. O Psicodrama trabalha com a definição e também inversões de papéis. 2- Teoria Sistêmica: é voltada para entender os grupos humanos, como eles se agrupam nas famílias, se suas interações são regressivas, primitivas ou indiferenciadas, se elas servem de controle, se dão espaços para que os processos analógicos contribuam para a individualização e diferenciação dos seus elementos. Nas instituições, como grupo secundário, devemos observar como os indivíduos se 3- Grupo Operativo: trabalha com a operatividade, que é a capacidade de agir por si, sem esperar que aquele que coordena dê os passos e as soluções prontas para a realização de uma tarefa, mas que coordene as ações dos indivíduos, visando o desenvolvimento da autonomia.
  • 194. E, a 7ª arte  Invictus, 2009  O contador de histórias, 2009  Entre os muros da escola, 2009  Escritores da liberdade, 2007  Crianças Invisíveis, 2005  A escola da vida, 2005  O sorriso de Mona Lisa,2003
  • 195.  O clube do imperador - 2002  Nenhum a menos - 2002  Uma mente brilhante - 2001  Duelo de titãs - 2000  Gênio indomável, 1997  Meu mestre, minha vida - 1989  Sociedade dos poetas mortos, 1989  Ao mestre, com carinho - 1976
  • 196.
  • 198. • A Psicopedagogia Institucional; • Modalidades da Pp Institucional; • O papel do psicopedagogo dentro das instituições; • Avaliação Psicopedagógica Institucional; • Intervenção Psicopedagógica; • Diferentes abordagens de atuação do psicopedagogo nas instituições; •...
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  • 225. Lucineyde A. Picelli Pezzini luap.pezzini@hotmail.com (41) 8483-6722