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Organização da coletividade
em sala de aula
Maria Cecília Silva de Amorim – Coordenadora/2016
Como podemos descrever a imagem abaixo?
Use apenas uma palavra!
A ROLHA PEDAGÓGICA
Início de conversa…
E em sua sala de aula, como você organiza o tempo?
 A segunda grande dimensão da Gestão da Sala
de Aula é a Organização da Coletividade, aquilo
que, muitas vezes, chamamos de clima de
trabalho ou disciplina. A situação pedagógica,
apesar de não dispensar, de forma alguma, o
momento de elaboração individual —condição
para a construção do conhecimento no sujeito—
é marcada pela dinâmica do coletivo, já que não
se trata de apenas um aluno adquirindo
conhecimento, mas toda uma classe.
Conhecendo o assunto a
partir de Celso Vasconcellos
 A Organização da Coletividade é uma dimensão
também decisiva, porque se não há um clima de
participação, de interação, de respeito, de
comunicação em sala de aula, não há como
propiciar a apropriação do conhecimento, o
enriquecimento da experiência pedagógica, a
partir daquilo que a escola está oferecendo.
 Essa dimensão é, inclusive, nos dias atuais, um
dos pontos mais delicados, que normalmente os
professores destacam. É muito grande a queixa
em relação aos chamados “problemas de
disciplina”. Alguns colegas, infelizmente
entendem que isso não seria tarefa deles.
Entendem que o aluno deveria vir de casa com
os limites, vir motivado para a aprendizagem, de
tal forma que o papel do professor seria apenas
transmitir as informações.
 Esta expectativa, todavia, dificilmente se realiza no
concreto. Na verdade, faz parte, sim, do trabalho do
professor criar as condições de trabalho, organizar a
coletividade de sala de aula. A família pode contribuir mais
ou menos, mas, independente disso é tarefa do professor
criar esse clima em classe. Se o aluno, por exemplo,
argumenta “É, mas em casa eu faço assim”, o professor
deve ter firmeza em afirmar “Bem, aqui é diferente. Aqui
nós estamos numa escola, onde temos um Projeto
Político-Pedagógico, temos objetivos a serem trabalhados,
enfim, temos uma intencionalidade, e temos uma
organização para que seja atingida. Aqui é diferente!”.
 Cabe distinguir autoridade de autoritarismo. Sem
autoridade, no sentido autêntico, não se faz educação.
Não ter medo de ser adulto, de responder pela Cultura,
pela Tradição, pela Norma (Arendt, 1997). Autoridade
nada tem a ver com autoritarismo; pelo contrário.
Autoridade, antes de tudo, é a capacidade de fazer-se
autorizado pelo outro, para com ele poder interagir.
Autoridade vem do latim auctoritas, que tem sua raiz em
augere, fazer crescer. Portanto, autoridade, no sentido
radical, significa a capacidade de fazer o outro autor.
Nada mais necessário numa educação que visa
desenvolver a autonomia dos alunos.
 EXCERTO DO TEXTO DE CELSO VASCONCELLOS, ABORDANDO A ORGANIZAÇÃO DA
COLETIVIDADE DE SALA DE AULA (p 23 a 28 ) Disponível em
http://demogimirim.edunet.sp.gov.br/Grupo/Desafio.pdf. Acesso em 18/09/2016.
• DemocráticoClima
aberto
• Autoritário
Clima
fechado
Climas de trabalho
Minimizam
indisciplina interrupções
Maximizam
tempo produtividade
Boas Rotinas
consistes eficientes
Efeitos das boas rotinas
Conhecer os caminhos...
 O processo de ensino deve dialogar com o de
aprendizagem. O professor precisa conhecer o caminho da
aprendizagem que o aluno está percorrendo para identificar
as atividades que permitem a ele avançar em seu
conhecimento. (WEISZ, 2012, p.120)
O Professor Mediador da aprendizagem tem
como características:
 Ensinar conversando;
 Orientador (mostra o caminho);
 Incentivador (elogia em público e corrige em particular);
 Despertar a criatividade do aluno;
 Criticidade ( escutar os dois lados da questão);
 Estimular o aluno a criar, discutir, comparar e ampliar
ideias;
 Direcionar e incentivar a buscar outros caminhos, sendo
um facilitador;
 Proporcionar uma participação ativa do aluno.
Vídeo para discussão: Professor
também é gente
Dinâmica de trabalho com situações
que exigem mediação de conflito/indisciplina
Dividir a turma em 05 grupos. Cada grupo fica
com um dos casos apresentados no texto.
O grupo irá descrever a cena apresentada e
logo após comentar sobre:
● O que aconteceu;
● O que fazer e
● Como evitar.
1. "Vou ficar sem chocolate"
Um caso de contágio emocional
OS FATOS
"Perdi o controle da classe em uma situação bastante
inusitada. Uma garota foi viajar com a família no período de aulas e
prometeu aos colegas que traria chocolates para todos na volta. A
turma aguardou ansiosamente o retorno. No dia em que a viajante
chegou, estávamos sentados no chão, terminando uma roda de
conversa. Ela apareceu na porta, com uma enorme caixa enfeitada.
As crianças ficaram hipnotizadas. Peguei o pacote e comecei a
distribuição, mas a garotada avançou. 'Também quero!' 'Tem pra
mim?' 'Eu vou ficar sem!' Coloquei a caixa em uma prateleira e
avisei que comeríamos chocolate apenas na hora do lanche. Tentei
organizar a classe, sugerindo que a menina contasse sobre a
viagem. Foi tudo em vão. A euforia não acabou, as crianças
continuaram nervosas e não consegui fazer mais nada."
Marta Rosa, Escola Miguilim, São Paulo, SP .
O QUE ACONTECEU? Essa é uma manifestação característica de
contágio emocional. Ela ocorre quando um determinado fato desencadeia fortes emoções em
um grupo. O filósofo e médico Henri Wallon (1879-1962) atribui significativa importância à
reação coletiva no âmbito da Educação. Ele afirma que a emoção cria uma relação imediata
entre os indivíduos, apontando para a união e para a cooperação (nos casos positivos) e para o
conflito (nos negativos). Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo (USP), destaca que, no caso de Marta, houve dissonância entre o
critério da professora e o dos pequenos. A primeira, como adulto que é, julgou o fato com
racionalidade, levando em conta que existe hora certa para comer chocolate, conversar e
brincar. Já as crianças queriam atender a seus desejos e fazer o que é mais agradável no
momento.
O QUE FAZER?Como é difícil para os pequenos controlar emoções e reações,
a melhor atitude é tentar conciliar os interesses do grupo. "A professora poderia ter distribuído
a guloseima ao mesmo tempo em que a garota contava sobre os lugares visitados", sugere
Macedo.
COMO EVITAR? Em casos de emoções descontroladas, a melhor
solução é deixá-las fluir, em vez de tentar abafá-las com regras que ainda não foram
discutidas pelos pequenos (portanto, desconhecidas), e propor uma alternativa para
que os desejos sejam atendidos.
2. "Ops... Caiu..."
Típico teste de limites
OS FATOS
"Eu já era professora há oito anos e, apesar
disso, passei um sufoco danado quando precisei lidar com um
menino que me testava o tempo todo. Havia na sala uma bancada
repleta de brinquedos. No meio das atividades, ele se levantava,
colocava a mão sobre o móvel e me lançava um olhar desafiador,
ameaçando derrubar tudo no chão. Não dava outra: era só eu falar
que não podia para ele colocar tudo abaixo. Eu ou a assistente
reorganizávamos o espaço. Uma vez, fiquei a seu lado até que ele
mesmo arrumasse a bagunça. Mas, quando estava quase
terminando, o garoto derrubava tudo novamente. Nesse dia, não
demorou muito para as outras crianças se agitarem, falando alto,
puxando e empurrando uns aos outros. Percebi que elas também
queriam a minha atenção. Pedi, então, para a coordenadora levá-
las ao parque até a hora da saída. Já o menino permaneceu meia
hora a mais na sala, mas colocou todos os brinquedos no lugar."
Thais Silva, Escola Baby Mel, Salvador, BA.
O QUE ACONTECEU? A criança estava claramente testando limites. A
percepção do que pode e do que não pode só é incorporada pelas crianças aos
poucos. Experimentar para saber até onde chegar com suas atitudes é uma
ferramenta natural de aprendizado. Um caso como o descrito também pode ser
interpretado como uma maneira de disputar poder com o adulto. Mas existe outro
aspecto a ser ressaltado: o valor "ordem" está construído apenas na cabeça dos
adultos. Na perspectiva da criança, a bagunça significa uma possibilidade de
exercer a criatividade. Quando ela desarruma a prateleira, tem a possibilidade de
descobrir diferentes formas e caminhos para organizar os brinquedos.
O QUE FAZER? Quando os limites são colocados à prova, a criança não
pode ganhar. Do contrário, terá a certeza de que está comandando a
situação. A sanção por reciprocidade (termo usado por Jean Piaget [1896-
1980] para caracterizar punições que têm por finalidade reparar o dano
causado) aplicada pela professora foi correta: desarrumou, tem de arrumar.
É também uma forma de a criança se redimir pelo que fez.
COMO EVITAR? Sempre haverá crianças que necessitam de atenção
mais individualizada em alguns momentos. "Aliás, este conflito diário
acontece em todas as escolas: como atender o todo e cada um ao mesmo
tempo?", reflete Lino de Macedo.
3. "Eu também quero..."
O caso da classe (des)organizada
OS FATOS
"Durante a Semana do Livro na escola, uma das
atividades programadas para a minha turma era montar uma
maquete do Sítio do Picapau Amarelo. Como nem todas as crianças
se interessaram, realizei o trabalho com apenas algumas. Às
outras, sugeri que lessem ou brincassem. Assim que abri o primeiro
pote de tinta para pintar a base da estrutura, quem havia ficado de
fora foi se aproximando. O burburinho aumentou quando os
personagens começaram a surgir dos recortes no papel-cartão.
Todos queriam participar, mas não havia material. Parei tudo,
coloquei a maquete no meio da sala e fui relembrando as histórias
de Monteiro Lobato. Só assim conseguimos terminar o projeto."
Rosiane Perovano, EMEI Teresita Borrini Farina, João Neiva, ES.
O QUE ACONTECEU? A classe foi dividida em dois grupos, porém os objetivos de
um não estavam relacionados à atividade principal, para a qual havia mais dedicação da
professora.
O QUE FAZER? Para Zilma de Oliveira, professora de pós-graduação da Faculdade de
Educação da USP, uma vez estabelecida a situação, impedir que parte da turma entre na
atividade significaria adotar uma postura autoritária e, novamente, excludente. "Nessas horas,
é preciso ter flexibilidade para acolher os que ficaram de fora e rapidamente reorganizar a
classe, como fez a professora."
COMO EVITAR? A situação relatada poderia não ter ocorrido se tivessem sido adotados
critérios didáticos durante a organização da classe. A divisão das crianças em grupos para a
realização de diferentes tarefas não é um problema em si. Porém todas precisam estar
relacionadas ao mesmo objetivo. O psicólogo espanhol César Coll, professor da Universidade
de Barcelona, aponta que em atividades em grupos o professor precisa ficar atento às
condições de trabalho. Isso inclui cuidar da composição das equipes e da distribuição de
tarefas, dar as instruções iniciais, explicar o que será feito, construir possibilidades de
interações entre os grupos e, principalmente, fazer com que todos participem do resultado
final coletivo.
4. "Foi ele quem começou!"
Briga entre os pequenos
OS FATOS "Quando eu trabalhava em uma sala, costumava ter
como primeira atividade do dia uma roda de conversa. Às
segundas-feiras, falávamos sobre o fim de semana. Naquele dia,
todos chegaram muito agitados e, nem bem iniciamos o bate-papo,
duas crianças começaram a se provocar. Achei que não ia dar em
nada e continuei a ouvir os outros. Mas a briga iniciou rapidamente
e a turma se dividiu em duas torcidas. Eu segureis os 'brigões' e,
quando tudo se acalmou, sugeri que fôssemos ao parque
extravasar."
Maricélia Rocha, CEI Grão da Vida, São Paulo, SP.
O QUE ACONTECEU? As brigas estão ligadas a padrões de
sociabilidade. As crianças observam que muitos adultos resolvem
os conflitos usando a força física e acabam adotando esse
comportamento por observação.
O QUE FAZER? Depois de separar os envolvidos na briga do resto do
grupo, é importante esperar que eles se acalmem para depois conversar
individualmente, incentivando-os a expor os próprios sentimentos e a
refletir sobre os dos outros. Na maioria dos casos, agressões físicas ou
verbais são algumas das maneiras que os pequenos têm para se expressar.
Uma conversa com os dois juntos é essencial, assim como a discussão
posterior com a turma toda reunida, mostrando que os conflitos acontecem
(dentro ou fora da sala) e não devem ser encarados como algo anormal.
Existem, porém outra maneira de resolvê-los.
COMO EVITAR? É preciso ficar atento a esse tipo de situação e isolar
as crianças antes que o conflito se espalhe para o resto da classe. Além
disso, o episódio rende assunto para uma próxima roda de conversa sobre,
por exemplo, atitudes amistosas entre os colegas e dificuldades no
convívio. "Manter um bom relacionamento é difícil para todo mundo”. diz
Zilma de Oliveira.
5. "O que eu faço agora?"
Quando o planejamento dá errado
OS FATOS
"Sou professora de uma turma e certo dia, em um
período depois da hora do recreio, quando os alunos voltam bem
agitados, organizei uma atividade que, na minha opinião, seria bem
tranqüila: finalizar um trabalho de arte iniciado na semana anterior.
Quando as crianças já estavam de volta à sala, fui procurar os
desenhos e não os encontrei. Enquanto buscava
desesperadamente o material, pedi que a turma pegasse os gibis e
livros que tínhamos espalhados pelos cantos, o que não estava
programado. Os alunos ficaram muito confusos e em pouco tempo
estavam em polvorosa. Bateu aquele desespero! Coloquei-os em
roda e sugeri cantar uma música. Foi a salvação!"
Mariana Cardoso, Escola Espaço Nossa Casa, São Paulo, SP.
O QUE ACONTECEU?
A falta de organização antecipada dos materiais e de um plano B foram os motivos
do tumulto. As crianças se sentiram desorientadas porque provavelmente não tinham
o hábito de usar livros e gibis em sala - a atividade que foi sugerida. A professora
ainda teve de lidar com o próprio emocional, que estava abalado: a inquietação dela
certamente foi percebida pela garotada, e um nervosismo alimentou o outro. Junte-
se a isso os elementos de frustração da professora, e está instalado o caos.
O QUE FAZER?
Apesar de não estar preparada para um contratempo, uma vez que o tumulto foi
instaurado, a professora conseguiu refletir e agir corretamente. Ao propor uma
atividade envolvendo música e canto, ela começou a mudar a atmosfera emocional
não apenas das crianças, mas principalmente a dela, o que também ajudou a
estabelecer novamente a calma e a reorganizar tudo.
COMO EVITAR
Heloísa Dantas, professora da Faculdade de Educação da USP, alerta:
estar preparada para a sala de aula significa não só ter o planejamento em
mãos, antecipando possíveis contratempos, mas também ter o ambiente
arrumado com antecedência. E nem tudo precisa ser resolvido pelo
professor. Uma possibilidade é familiarizar as crianças com um espaço
planejado para que elas tenham autonomia e atuem de maneira exploratória
em qualquer situação, mesmo as não previstas ou combinadas.
Altas expectativas: Acreditar
no potencial de cada aluno
Usar técnicas didáticas no
planejamento das aulas
Ensinar com base nos objetivos
curriculares
Usar dados, encaminhando os
resultados de avaliações para
embasar sua prática em sala de aula.
Planejar cuidadosamente as aulas
pensando no tempo de cada atividade e
nas perguntas que poderão ser feitas.
Selecionar conteúdos com alto rigor
acadêmico desafiando os alunos para
além da experiência deles.
A qualidade do professor não é dom,
intuição ou inspiração, é fruto do uso
de técnicas e estratégias adequadas.
Altas expectativas: Acreditar
no potencial de cada aluno
Que técnicas você
usa em suas aulas?
Aula nota 10 – Doug Lemov
Sem escapatória
• Uma sequencia que começa com um aluno incapaz de responder a
uma pergunta deve terminar sempre que possível, com esse aluno
respondendo a pergunta. Crie passos para auxiliar esse aluno
chegar sozinho a resposta correta. Não o deixe simplesmente sem
responder.
Deixe claro
• Escreva no quadro seus objetivos de aula todos os dias, em
linguagem simples de forma que qualquer um (alunos, professores
e coordenação) que entre consiga identificar seu propósito para
aquela aula. Desta forma você poderá ter um feedback mais prático
de sua aula.
Faça agora
• Disponibilizar uma atividade breve esperando por eles nas carteiras
ou no quadro antes que eles entrem na sala. Isso significa que os
alunos já estarão estudando antes mesmo de você entrar em sala.
Os alunos devem ser capazes de completar o exercício de 3 a 5
minutos por escrito devendo ser uma revisão da aula passada ou
uma prévia da aula atual.
Saber e não fazer, é o mesmo que
não saber! Confúcio
Referências
 ABORDANDO A ORGANIZAÇÃO DA COLETIVIDADE DE SALA DE
AULA (p 23 a 28 ) Disponível em
http://demogimirim.edunet.sp.gov.br/Grupo/Desafio.pdf. Acesso
em 18/09/2016.
 Lemov, Doug. AULA NOTA 10 : 49 técnicas para ser um professor
campeão de audiência ; tradução de Leda Beck; consultoria e revisão
técnica Guiomar Namo de Mello e Paula Louzano – São Paulo. Editora
Da boa prosa. Fundação Lemann, 2011.

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Organização coletiva sala aula

  • 1. Organização da coletividade em sala de aula Maria Cecília Silva de Amorim – Coordenadora/2016
  • 2. Como podemos descrever a imagem abaixo? Use apenas uma palavra!
  • 4. Início de conversa… E em sua sala de aula, como você organiza o tempo?
  • 5.  A segunda grande dimensão da Gestão da Sala de Aula é a Organização da Coletividade, aquilo que, muitas vezes, chamamos de clima de trabalho ou disciplina. A situação pedagógica, apesar de não dispensar, de forma alguma, o momento de elaboração individual —condição para a construção do conhecimento no sujeito— é marcada pela dinâmica do coletivo, já que não se trata de apenas um aluno adquirindo conhecimento, mas toda uma classe. Conhecendo o assunto a partir de Celso Vasconcellos
  • 6.  A Organização da Coletividade é uma dimensão também decisiva, porque se não há um clima de participação, de interação, de respeito, de comunicação em sala de aula, não há como propiciar a apropriação do conhecimento, o enriquecimento da experiência pedagógica, a partir daquilo que a escola está oferecendo.
  • 7.  Essa dimensão é, inclusive, nos dias atuais, um dos pontos mais delicados, que normalmente os professores destacam. É muito grande a queixa em relação aos chamados “problemas de disciplina”. Alguns colegas, infelizmente entendem que isso não seria tarefa deles. Entendem que o aluno deveria vir de casa com os limites, vir motivado para a aprendizagem, de tal forma que o papel do professor seria apenas transmitir as informações.
  • 8.  Esta expectativa, todavia, dificilmente se realiza no concreto. Na verdade, faz parte, sim, do trabalho do professor criar as condições de trabalho, organizar a coletividade de sala de aula. A família pode contribuir mais ou menos, mas, independente disso é tarefa do professor criar esse clima em classe. Se o aluno, por exemplo, argumenta “É, mas em casa eu faço assim”, o professor deve ter firmeza em afirmar “Bem, aqui é diferente. Aqui nós estamos numa escola, onde temos um Projeto Político-Pedagógico, temos objetivos a serem trabalhados, enfim, temos uma intencionalidade, e temos uma organização para que seja atingida. Aqui é diferente!”.
  • 9.  Cabe distinguir autoridade de autoritarismo. Sem autoridade, no sentido autêntico, não se faz educação. Não ter medo de ser adulto, de responder pela Cultura, pela Tradição, pela Norma (Arendt, 1997). Autoridade nada tem a ver com autoritarismo; pelo contrário. Autoridade, antes de tudo, é a capacidade de fazer-se autorizado pelo outro, para com ele poder interagir. Autoridade vem do latim auctoritas, que tem sua raiz em augere, fazer crescer. Portanto, autoridade, no sentido radical, significa a capacidade de fazer o outro autor. Nada mais necessário numa educação que visa desenvolver a autonomia dos alunos.  EXCERTO DO TEXTO DE CELSO VASCONCELLOS, ABORDANDO A ORGANIZAÇÃO DA COLETIVIDADE DE SALA DE AULA (p 23 a 28 ) Disponível em http://demogimirim.edunet.sp.gov.br/Grupo/Desafio.pdf. Acesso em 18/09/2016.
  • 11. Minimizam indisciplina interrupções Maximizam tempo produtividade Boas Rotinas consistes eficientes Efeitos das boas rotinas
  • 12. Conhecer os caminhos...  O processo de ensino deve dialogar com o de aprendizagem. O professor precisa conhecer o caminho da aprendizagem que o aluno está percorrendo para identificar as atividades que permitem a ele avançar em seu conhecimento. (WEISZ, 2012, p.120)
  • 13. O Professor Mediador da aprendizagem tem como características:  Ensinar conversando;  Orientador (mostra o caminho);  Incentivador (elogia em público e corrige em particular);  Despertar a criatividade do aluno;  Criticidade ( escutar os dois lados da questão);  Estimular o aluno a criar, discutir, comparar e ampliar ideias;  Direcionar e incentivar a buscar outros caminhos, sendo um facilitador;  Proporcionar uma participação ativa do aluno.
  • 14.
  • 15. Vídeo para discussão: Professor também é gente
  • 16. Dinâmica de trabalho com situações que exigem mediação de conflito/indisciplina Dividir a turma em 05 grupos. Cada grupo fica com um dos casos apresentados no texto. O grupo irá descrever a cena apresentada e logo após comentar sobre: ● O que aconteceu; ● O que fazer e ● Como evitar.
  • 17. 1. "Vou ficar sem chocolate" Um caso de contágio emocional OS FATOS "Perdi o controle da classe em uma situação bastante inusitada. Uma garota foi viajar com a família no período de aulas e prometeu aos colegas que traria chocolates para todos na volta. A turma aguardou ansiosamente o retorno. No dia em que a viajante chegou, estávamos sentados no chão, terminando uma roda de conversa. Ela apareceu na porta, com uma enorme caixa enfeitada. As crianças ficaram hipnotizadas. Peguei o pacote e comecei a distribuição, mas a garotada avançou. 'Também quero!' 'Tem pra mim?' 'Eu vou ficar sem!' Coloquei a caixa em uma prateleira e avisei que comeríamos chocolate apenas na hora do lanche. Tentei organizar a classe, sugerindo que a menina contasse sobre a viagem. Foi tudo em vão. A euforia não acabou, as crianças continuaram nervosas e não consegui fazer mais nada." Marta Rosa, Escola Miguilim, São Paulo, SP .
  • 18. O QUE ACONTECEU? Essa é uma manifestação característica de contágio emocional. Ela ocorre quando um determinado fato desencadeia fortes emoções em um grupo. O filósofo e médico Henri Wallon (1879-1962) atribui significativa importância à reação coletiva no âmbito da Educação. Ele afirma que a emoção cria uma relação imediata entre os indivíduos, apontando para a união e para a cooperação (nos casos positivos) e para o conflito (nos negativos). Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), destaca que, no caso de Marta, houve dissonância entre o critério da professora e o dos pequenos. A primeira, como adulto que é, julgou o fato com racionalidade, levando em conta que existe hora certa para comer chocolate, conversar e brincar. Já as crianças queriam atender a seus desejos e fazer o que é mais agradável no momento. O QUE FAZER?Como é difícil para os pequenos controlar emoções e reações, a melhor atitude é tentar conciliar os interesses do grupo. "A professora poderia ter distribuído a guloseima ao mesmo tempo em que a garota contava sobre os lugares visitados", sugere Macedo. COMO EVITAR? Em casos de emoções descontroladas, a melhor solução é deixá-las fluir, em vez de tentar abafá-las com regras que ainda não foram discutidas pelos pequenos (portanto, desconhecidas), e propor uma alternativa para que os desejos sejam atendidos.
  • 19. 2. "Ops... Caiu..." Típico teste de limites OS FATOS "Eu já era professora há oito anos e, apesar disso, passei um sufoco danado quando precisei lidar com um menino que me testava o tempo todo. Havia na sala uma bancada repleta de brinquedos. No meio das atividades, ele se levantava, colocava a mão sobre o móvel e me lançava um olhar desafiador, ameaçando derrubar tudo no chão. Não dava outra: era só eu falar que não podia para ele colocar tudo abaixo. Eu ou a assistente reorganizávamos o espaço. Uma vez, fiquei a seu lado até que ele mesmo arrumasse a bagunça. Mas, quando estava quase terminando, o garoto derrubava tudo novamente. Nesse dia, não demorou muito para as outras crianças se agitarem, falando alto, puxando e empurrando uns aos outros. Percebi que elas também queriam a minha atenção. Pedi, então, para a coordenadora levá- las ao parque até a hora da saída. Já o menino permaneceu meia hora a mais na sala, mas colocou todos os brinquedos no lugar." Thais Silva, Escola Baby Mel, Salvador, BA.
  • 20. O QUE ACONTECEU? A criança estava claramente testando limites. A percepção do que pode e do que não pode só é incorporada pelas crianças aos poucos. Experimentar para saber até onde chegar com suas atitudes é uma ferramenta natural de aprendizado. Um caso como o descrito também pode ser interpretado como uma maneira de disputar poder com o adulto. Mas existe outro aspecto a ser ressaltado: o valor "ordem" está construído apenas na cabeça dos adultos. Na perspectiva da criança, a bagunça significa uma possibilidade de exercer a criatividade. Quando ela desarruma a prateleira, tem a possibilidade de descobrir diferentes formas e caminhos para organizar os brinquedos. O QUE FAZER? Quando os limites são colocados à prova, a criança não pode ganhar. Do contrário, terá a certeza de que está comandando a situação. A sanção por reciprocidade (termo usado por Jean Piaget [1896- 1980] para caracterizar punições que têm por finalidade reparar o dano causado) aplicada pela professora foi correta: desarrumou, tem de arrumar. É também uma forma de a criança se redimir pelo que fez. COMO EVITAR? Sempre haverá crianças que necessitam de atenção mais individualizada em alguns momentos. "Aliás, este conflito diário acontece em todas as escolas: como atender o todo e cada um ao mesmo tempo?", reflete Lino de Macedo.
  • 21. 3. "Eu também quero..." O caso da classe (des)organizada OS FATOS "Durante a Semana do Livro na escola, uma das atividades programadas para a minha turma era montar uma maquete do Sítio do Picapau Amarelo. Como nem todas as crianças se interessaram, realizei o trabalho com apenas algumas. Às outras, sugeri que lessem ou brincassem. Assim que abri o primeiro pote de tinta para pintar a base da estrutura, quem havia ficado de fora foi se aproximando. O burburinho aumentou quando os personagens começaram a surgir dos recortes no papel-cartão. Todos queriam participar, mas não havia material. Parei tudo, coloquei a maquete no meio da sala e fui relembrando as histórias de Monteiro Lobato. Só assim conseguimos terminar o projeto." Rosiane Perovano, EMEI Teresita Borrini Farina, João Neiva, ES.
  • 22. O QUE ACONTECEU? A classe foi dividida em dois grupos, porém os objetivos de um não estavam relacionados à atividade principal, para a qual havia mais dedicação da professora. O QUE FAZER? Para Zilma de Oliveira, professora de pós-graduação da Faculdade de Educação da USP, uma vez estabelecida a situação, impedir que parte da turma entre na atividade significaria adotar uma postura autoritária e, novamente, excludente. "Nessas horas, é preciso ter flexibilidade para acolher os que ficaram de fora e rapidamente reorganizar a classe, como fez a professora." COMO EVITAR? A situação relatada poderia não ter ocorrido se tivessem sido adotados critérios didáticos durante a organização da classe. A divisão das crianças em grupos para a realização de diferentes tarefas não é um problema em si. Porém todas precisam estar relacionadas ao mesmo objetivo. O psicólogo espanhol César Coll, professor da Universidade de Barcelona, aponta que em atividades em grupos o professor precisa ficar atento às condições de trabalho. Isso inclui cuidar da composição das equipes e da distribuição de tarefas, dar as instruções iniciais, explicar o que será feito, construir possibilidades de interações entre os grupos e, principalmente, fazer com que todos participem do resultado final coletivo.
  • 23. 4. "Foi ele quem começou!" Briga entre os pequenos OS FATOS "Quando eu trabalhava em uma sala, costumava ter como primeira atividade do dia uma roda de conversa. Às segundas-feiras, falávamos sobre o fim de semana. Naquele dia, todos chegaram muito agitados e, nem bem iniciamos o bate-papo, duas crianças começaram a se provocar. Achei que não ia dar em nada e continuei a ouvir os outros. Mas a briga iniciou rapidamente e a turma se dividiu em duas torcidas. Eu segureis os 'brigões' e, quando tudo se acalmou, sugeri que fôssemos ao parque extravasar." Maricélia Rocha, CEI Grão da Vida, São Paulo, SP. O QUE ACONTECEU? As brigas estão ligadas a padrões de sociabilidade. As crianças observam que muitos adultos resolvem os conflitos usando a força física e acabam adotando esse comportamento por observação.
  • 24. O QUE FAZER? Depois de separar os envolvidos na briga do resto do grupo, é importante esperar que eles se acalmem para depois conversar individualmente, incentivando-os a expor os próprios sentimentos e a refletir sobre os dos outros. Na maioria dos casos, agressões físicas ou verbais são algumas das maneiras que os pequenos têm para se expressar. Uma conversa com os dois juntos é essencial, assim como a discussão posterior com a turma toda reunida, mostrando que os conflitos acontecem (dentro ou fora da sala) e não devem ser encarados como algo anormal. Existem, porém outra maneira de resolvê-los. COMO EVITAR? É preciso ficar atento a esse tipo de situação e isolar as crianças antes que o conflito se espalhe para o resto da classe. Além disso, o episódio rende assunto para uma próxima roda de conversa sobre, por exemplo, atitudes amistosas entre os colegas e dificuldades no convívio. "Manter um bom relacionamento é difícil para todo mundo”. diz Zilma de Oliveira.
  • 25. 5. "O que eu faço agora?" Quando o planejamento dá errado OS FATOS "Sou professora de uma turma e certo dia, em um período depois da hora do recreio, quando os alunos voltam bem agitados, organizei uma atividade que, na minha opinião, seria bem tranqüila: finalizar um trabalho de arte iniciado na semana anterior. Quando as crianças já estavam de volta à sala, fui procurar os desenhos e não os encontrei. Enquanto buscava desesperadamente o material, pedi que a turma pegasse os gibis e livros que tínhamos espalhados pelos cantos, o que não estava programado. Os alunos ficaram muito confusos e em pouco tempo estavam em polvorosa. Bateu aquele desespero! Coloquei-os em roda e sugeri cantar uma música. Foi a salvação!" Mariana Cardoso, Escola Espaço Nossa Casa, São Paulo, SP.
  • 26. O QUE ACONTECEU? A falta de organização antecipada dos materiais e de um plano B foram os motivos do tumulto. As crianças se sentiram desorientadas porque provavelmente não tinham o hábito de usar livros e gibis em sala - a atividade que foi sugerida. A professora ainda teve de lidar com o próprio emocional, que estava abalado: a inquietação dela certamente foi percebida pela garotada, e um nervosismo alimentou o outro. Junte- se a isso os elementos de frustração da professora, e está instalado o caos. O QUE FAZER? Apesar de não estar preparada para um contratempo, uma vez que o tumulto foi instaurado, a professora conseguiu refletir e agir corretamente. Ao propor uma atividade envolvendo música e canto, ela começou a mudar a atmosfera emocional não apenas das crianças, mas principalmente a dela, o que também ajudou a estabelecer novamente a calma e a reorganizar tudo. COMO EVITAR Heloísa Dantas, professora da Faculdade de Educação da USP, alerta: estar preparada para a sala de aula significa não só ter o planejamento em mãos, antecipando possíveis contratempos, mas também ter o ambiente arrumado com antecedência. E nem tudo precisa ser resolvido pelo professor. Uma possibilidade é familiarizar as crianças com um espaço planejado para que elas tenham autonomia e atuem de maneira exploratória em qualquer situação, mesmo as não previstas ou combinadas.
  • 27. Altas expectativas: Acreditar no potencial de cada aluno Usar técnicas didáticas no planejamento das aulas Ensinar com base nos objetivos curriculares Usar dados, encaminhando os resultados de avaliações para embasar sua prática em sala de aula.
  • 28. Planejar cuidadosamente as aulas pensando no tempo de cada atividade e nas perguntas que poderão ser feitas. Selecionar conteúdos com alto rigor acadêmico desafiando os alunos para além da experiência deles. A qualidade do professor não é dom, intuição ou inspiração, é fruto do uso de técnicas e estratégias adequadas. Altas expectativas: Acreditar no potencial de cada aluno
  • 29. Que técnicas você usa em suas aulas?
  • 30. Aula nota 10 – Doug Lemov Sem escapatória • Uma sequencia que começa com um aluno incapaz de responder a uma pergunta deve terminar sempre que possível, com esse aluno respondendo a pergunta. Crie passos para auxiliar esse aluno chegar sozinho a resposta correta. Não o deixe simplesmente sem responder. Deixe claro • Escreva no quadro seus objetivos de aula todos os dias, em linguagem simples de forma que qualquer um (alunos, professores e coordenação) que entre consiga identificar seu propósito para aquela aula. Desta forma você poderá ter um feedback mais prático de sua aula. Faça agora • Disponibilizar uma atividade breve esperando por eles nas carteiras ou no quadro antes que eles entrem na sala. Isso significa que os alunos já estarão estudando antes mesmo de você entrar em sala. Os alunos devem ser capazes de completar o exercício de 3 a 5 minutos por escrito devendo ser uma revisão da aula passada ou uma prévia da aula atual.
  • 31. Saber e não fazer, é o mesmo que não saber! Confúcio
  • 32. Referências  ABORDANDO A ORGANIZAÇÃO DA COLETIVIDADE DE SALA DE AULA (p 23 a 28 ) Disponível em http://demogimirim.edunet.sp.gov.br/Grupo/Desafio.pdf. Acesso em 18/09/2016.  Lemov, Doug. AULA NOTA 10 : 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência ; tradução de Leda Beck; consultoria e revisão técnica Guiomar Namo de Mello e Paula Louzano – São Paulo. Editora Da boa prosa. Fundação Lemann, 2011.