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CONCEITO
A palavra autismo se origina do grego "auto”
que significa "próprio". A criança autista
parece em si mesma, pouco reagindo ou
respondendo ao mundo que a rodeia. O
autismo significa que o mundo não faz
sentido. O mundo não forma os padrões
necessários de símbolos interligados que
torna a vida compreendida para essas
crianças. As experiências sensoriais chegam
à sua mente a toda hora como uma língua
estranha que ela nunca ouviu.
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ETIOLOGIA
A etiologia é desconhecida, mas acredita-
se em alteração orgânica metabólica.
De 10.000 crianças há de 4 à 5 casos com
menos de 12 ou 15 anos. Com retardo
mental severo, a taxa pode subir para 20
casos em 10.000 crianças. E é 4 vezes
mais comum em meninos do que em
meninas; porém as meninas são mais
seriamente acometidas.
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DEFINIÇÃO
O autismo é uma síndrome de etiologia puramente
orgânica, para qual existem, presentemente, três
definições que podemos considerar como
adequadas:
A da ASA - American Society for Autism
(Associação Americana de Autismo)
A da Organização Mundial de Saúde, contida na
CIS-10 (10a. Classificação Internacional de
Doenças) de 19991;
A do DSM-IV - Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders (Manual Diagnóstico e estatístico
dos distúrbios Mentais), da Associação Americana
de Psiquiatria.
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O autismo é uma inadequacidade no
desenvolvimento que se manifesta de
maneira grave por toda a vida.
Acomete cerca de vinte entre cada dez
mil nascidos e é quatro vezes mais
comum entre meninos do que em
meninas. Não se conseguiu até agora
provar nenhuma causa psicológica, no
meio ambiente destas crianças, que
possa causar a doença.
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SINTOMAS
Os sintomas, causados por disfunções físicas do cérebro, são
verificados pela anamnese ou presentes no exame ou
entrevista com o individuo. Incluem:
 Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades
físicas, sociais e linguísticas.
 Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais
afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato,
gustação e maneira de manter o corpo.
 Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Certas áreas
específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da
fala, restrita compreensão de ideias. Uso de palavras sem
associação com o significado.
 Relacionamento anormal com os objetos, eventos e
pessoas. Respostas não apropriadas a adultos ou crianças.
Uso inadequado de objeto e brinquedos.
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CID – CLASSIFICAÇÃO
INTERNACIONAL DE DOENÇA
Segundo a CID-10, é classificado como F84-
0, como "Um transtorno invasivo de
desenvolvimento, definido pela presença de
desenvolvimento anormal e/ou
comprometimento que se manifesta antes
da idade de 3 anos e pelo tipo característico
de funcionamento anormal em todas as três
áreas: de interação social, comunicação e
comportamento restrito e receptivo. O
transtorno ocorre três a quatro vezes mais
frequentemente em garotos do que em
meninas.
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Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Distúrbios Mentais
Comprometimento qualitativo em interação social,
com pelo menos duas das seguintes características:
a) Acentuado comprometimento no uso de múltiplos
comportamentos não verbais que regulam a
interação social, tais como contato olho a olho,
expressões faciais, posturas corporais e gestos;
b) Falha no desenvolvimento de relações
interpessoais apropriadas à idade;
c) Ausência da busca espontânea em compartilhar
de divertimentos, interesses e empreendimentos
com outras pessoas.
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Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Distúrbios Mentais
Comprometimento qualitativo na comunicação, em
pelo menos um dos seguintes itens:
a) Atraso ou ausência total no desenvolvimento da
fala (sem a tentativa de compensá-la por meio de
comunicação por gestos ou mímicas);
b) Acentuado comprometimento na habilidade de
iniciar e manter uma conversação, naqueles que
conseguem falar;
c) Linguagem estereotipada, repetitiva ou
idiossincrática;
d) Ausência de capacidade, adequada à idade, de
realizar jogos de faz-de-conta ou imitativos.
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Manual Diagnóstico e Estatístico dos
Distúrbios Mentais
Padrões de comportamento, interesse ou atividades
repetitivas ou estereotipados, em pelo menos um
dos seguintes aspectos:
a) Preocupação circunscrita a um ou mais padrões
de interesse estereotipados e restritos,
anormalmente, tanto em intensidade quanto no
foco;
b) Fixação aparentemente inflexível em rotinas ou
rituais não funcionais;
c) Movimentos repetitivos e estereotipados
d) Preocupação persistente com partes de objetos.
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Manual Diagnóstico e Estatístico dos
Distúrbios Mentais
Atraso ou funcionamento anormal,
antes dos três anos, em pelo
menos uma das seguintes áreas:
interação social, linguagem de
comunicação social e jogos
simbólicos ou imaginativos.
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Manual Diagnóstico e Estatístico dos
Distúrbios Mentais
Distúrbio não se
enquadra na síndrome de
Rett ou no Distúrbio
Desintegrativo da
Criança.
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O Autismo pode ocorrer
isoladamente ou em associação
com outros distúrbios que
afetam o funcionamento do
cérebro, tais como Síndrome de
Down e epilepsia. Os sintomas
mudam e alguns podem até
desaparecer com a idade.
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O Q.I de crianças autistas,
em aproximadamente 60%
dos casos, mostram
resultados abaixo dos
50,20% entre 50 e 70 e
apenas 20% tem
inteligência maior do que
70 pontos.
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O Portador de Autismo tem
uma expectativa de vida
normal.
Formas mais grave podem
apresentar comportamento
destrutivo, autoagressão e
comportamento agressivo, que
podem ser muito resistentes às
mudanças.PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451
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O Autismo jamais ocorre por bloqueios ou
razões emocionais, como insistiam os
psicanalistas. As causas são múltiplas.
Algumas já têm sido relacionadas, como:
fenilcetonúria não tratada, viroses durante
a gestação, principalmente durante os três
primeiros meses (inclusive
citomegalovírus), toxoplasmose, rubéola,
anoxia e traumatismos no parto, patrimônio
genético, etc. Ultimamente, pesquisas
mostram evidências de aparecimento do
autismo após aplicações da vacina tríplice.
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FISIOTERAPIA
A atuação fisioterápica só é dada as
crianças autistas com atraso motor, onde
são trabalhadas todas as fazes motoras
até a marcha livre, estimulando as etapas
do desenvolvimento normal, prevenindo
deformidades e dando orientação
familiar. Caso contrário existe algumas
terapias na qual a criança deve se
identificar.
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TERAPIAS
MÉTODO DE DOMAN
A forma de trabalhar uma criança pode
seguir muitos métodos distintos. O método
adequado depende muito do terapeuta e
também das condições e capacitações da
criança.
Uma observação inicial que pode ser feita é
que assim como a flor nasce, o peixe nada e
os pássaros cantam, a criança deve
engatinhar andar e falar, nesta sequência.
São seus impulsos naturais.
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TERAPIAS
MÉTODO DE DOMAN
Quando ela falha no seu desenvolvimento
esta também deve ser a sequência a ser
seguida no seu trabalho terapêutico,
segundo apreciação do Dr. Doman, notável
especialista americano, que depois de
trabalhar, durante anos, com crianças
deficientes, segundo os métodos então
tradicionais, chegou a uma conclusão
absolutamente espantosa: "As crianças que
tinham permanecido sem tratamento
estavam incomparavelmente melhores do
que as tratadas por nós".
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TERAPIAS
MÉTODO DE DOMAN
Buscando razões deste fracasso, através
da observação, que as mães que não lhe
deram ensejo de imobilizar os filhos pelo
tratamento, levaram-nos para casa,
puseram-nos no chão e permitira que
eles fizessem o que lhes aprouvesse.
Estas crianças, por instinto, passaram a
rastejar, engatinhar, obtendo melhoras
consideráveis.
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TERAPIAS
MÉTODO DE DOMAN
O seu método nasceu daí e visa
estimular a evolução natural da
criança. Este método tem muito
seguidores no Brasil, prevê um
programa de exercícios que
chega a ser extenuante, mas que
tem se revelado eficaz.
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HOLDING TERAPY
A terapia do abraço vem sendo
empregada e defendida com crescente
entusiasmo por um grupo bastante
numeroso. A revista Communication da
National Autistic Society de junho de 89
apresentou um artigo de Michele
Zappella (Psiquiatra) e John Richer
(Pediatra) que resumirei a seguir.
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HOLDING TERAPY
O holding é uma forma de intervenção
intrusiva cujo objetivo é reduzir o
isolamento social, aumentar a
comunicabilidade e desenvolver laços de
união. O holding deve ser sempre parte de
um pacote maior de terapias, mas parece
ser uma eficiente terapia para desenvolver
as condições da maioria das crianças
autistas e de remover comportamentos
indesejáveis. Welch desenvolveu esta forma
de terapia como parte de uma ampla
abordagem.
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HOLDING TERAPY
Ainda não está claro como o
Holding atua, porque a eficácia
depende de quem a aplica e qual a
inter-relação com as demais terapias
aplicadas simultaneamente. O fato é
que se obtêm resultados,
independente de gravidade do
autismo.
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EXEMPLO
"Uma criança com 1 ano e meio foi diagnosticada
como autista e colocado em um programa de um
hospital escola, onde ficava a maior parte do dia
com outras crianças autistas. Depois de dois anos
ela se apresentava seriamente retardada e com
comportamento fortemente autístico, com péssimo
prognóstico. Foi submetida então a tratamento
envolvendo interações físicas acentuadas, com
Michele Zappella. Depois de 6 meses o
comportamento social da criança estava dentro da
faixa normal da idade. Este exemplo é uma
ilustração e não pode, evidentemente, ser
apresentado como evidência."
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De um modo geral, porém são
elementos comuns:
 O adulto mantém a criança
abraçada mesmo que ela se
oponha e lute para se livrar, até
que ela se acalme e relaxe.
 O adulto deve manter o
controle da criança.
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Uma seção atípica apresenta os
seguintes passos:
Inicialmente a criança pode ficar quieta,
mas a seguir começa a se debater. Os
pais continuam a abraçá-la.
A criança se debate mais e mais e
ocasionalmente começa a gritar. O pai
mantém o abraço.
Os ciclos de luta, gritos e aquietamentos
podem de estender até por mais de uma
hora.
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A insistência em confrontar a
criança é uma importante
característica do HOLDING. A
intervenção é realizada
mantendo a criança em contato
estreito, fixando-lhe o olhar,
beijando-a e falando com ela
(Alguns usam um fundo
musical).
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Zappella aplicou a terapia a 50 crianças
autistas, com idade de 3 a 15 anos,
envolvendo a família e tendo como base a
terapia do abraço. Ela registra que 12% se
normalizaram após dois anos, 18% perderam o
comportamento autístico e 44% apresentaram
progressos moderados e 26% não
demonstraram resultados. J. Prekop, na
Alemanha reportou resultados similares. Ela
também comparou o desenvolvimento destas
crianças com outras que não tinham sido
submetidas ao HOLDING, concluindo que,
relativamente, fizeram maior progresso.
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HIPOTERAPIA
Essa atividade ajuda a fornecer
balanço e força e requer o uso de
suas mãos, portanto minimiza os
movimentos estereotipados das
mãos e aumenta o uso das mesmas.
O autista ganha controle, trazendo
confiança e satisfação.
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MUSICOTERAPIA
A musicoterapia é um método
muito eficaz. A música promove
o relacionamento entre o
paciente e o terapeuta, que
aproveita, na terapia tudo que
possa provocar algum ruído,
som, ou mesmo movimento.
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MUSICOTERAPIA
A musicoterapia também utiliza o próprio
corpo do paciente. No início, o terapeuta
espera que o autista se expresse de algum
modo, um piscar de olhos, um som, um
gesto qualquer. O terapeuta, então, repete o
gesto ou emite o mesmo som, tentando
estabelecer uma comunicação com o
paciente. Ao mesmo tempo, procura
mostrar ao autista que ele será aceito, não
importa a maneira como aja.
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MUSICOTERAPIA
Se o autista retribui a
mensagem, a primeira
comunicação está feita. Ele
começa a se comunicar com
os outros. Ele, agora, vê o
mundo e o compreende.
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MUSICOTERAPIA
Crescimento da independência escolhendo músicas e
atividades
Comunicação (atividades musicais através de
símbolos).
Desenvolvimento da autoimagem e da autoestima.
Estimulação pelo contato expressivo dos olhos.
Desenvolvimento da vocalização através da música.
Aumento do uso proposital das mãos enquanto toca
os instrumentos.
Aumento da socialização através da participação.
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A musicalidade induz ao
relaxamento que facilita na
liberdade de movimentos e
expressão.
Nem todo autista tem um atraso
motor, mas o que tiver deve-se
trabalha esse atraso ate a
marcha livre.
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AUTISMO
VISÃO DA PSIQUIATRIA
TRANSTRONOS
GLOBAIS DO
DESENVOLVIMENTO
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Os transtornos globais do
desenvolvimento incluem um
grupo de condições nas quais há
atraso ou desvio no
desenvolvimento de habilidades
sociais, linguagem, comunicação e
repertório comportamental.
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Crianças afetadas exibem
interesse intenso idiossincrático
em uma estreita gama de
atividades, resistem à mudança
e não respondem de maneira
adequada ao ambiente social.
Esses fatores se manifestam
cedo na vida e causam
disfunção pertinente.
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TRANSTORNO AUTISTA
O transtorno Autista (historicamente
chamado de autismo infantil precoce/
autismo da infância ou autismo de
Kanner) é caracterizado por interação
social recíproca anormal, habilidades de
comunicação atrasadas e disfuncionais e
um repertório limitado de atividades e
interesses.
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PREVALÊNCIA
A taxa é de cinco casos por
10 mil crianças. O inicio do
transtorno ocorre antes dos 3
anos de idade, ainda que
possa não ser reconhecido
até a criança ser muito mais
velha.
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DISTRIBUIÇÃO POR SEXO
É 4 a 5 vezes mais frequente
em meninos do que em
meninas. Meninas com
transtorno autista têm maior
probabilidade de apresentar
um retardo mental grave.
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ETIOLOGIA E PATOGÊNESE
Segundo Kanner poderia
ser consequência de mães
muito “geladeiras”, porém
não há validade de tal
hipótese.
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FATORES PSICOSSOCIAIS E
FAMILIARES
Essas crianças podem
responder com sintomas
exacerbados a estressores
psicossociais, incluindo
discórdia familiar, nascimento de
um novo irmão ou mudança
familiar.
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FATORES BIOLÓGICOS
Cerca de 75% das crianças afetadas
apresentam um retardo mental. Um terço
tem retardo mental leve a moderado e perto
da metade tem retardo mental grave ou
profundo (essas crianças apresentam
déficits mais importantes no raciocínio
abstrato no entendimento social e em
tarefas verbais do que em tarefas de
desempenho).
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Podem apresentar também:
Convulsões;
Aumento ventricular;
Anormalidades
eletroencefalográficas
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FATORES GENÉTICOS
Entre 2 e 4% dos irmãos de
crianças autistas também
tinham transtorno autista,
uma taxa 50 vezes maior
do que na população geral.
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FATORES IMUNOLÓGICOS
Incompatibilidades imunológicas
(anticorpos maternos transferidos ao
feto) podem contribuir para o transtorno
autista. Os linfócitos de algumas
crianças autistas reagem com anticorpos
maternos, o que levanta a possibilidade
de que tecidos neurais embrionários ou
extraembrionários possam ser
danificados durante a gestação.
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FATORES PERINATAIS
Uma incidência de complicações
perinatais mais alta que o esperado
parece ocorrer em bebês mais tarde
diagnosticados como autistas.
Sangramento materno após o primeiro
trimestre. No período neonatal, estas têm
uma alta incidência de síndrome de
sofrimento respiratório e anemia
neonatal.
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FATORES NEUROANATÔMICOS
Estudos de RM comparando indivíduos
autistas e controles normais demonstraram
que o volume cerebral total era maior entre os
primeiros, embora crianças com um retardo
mental grave em geral tenham cabeças
menores. O volume pode sugerir:
neurogenese aumentada, morte neuronal
diminuída e produção aumentada de tecido
cerebral não neuronal, como células gliais ou
vasos sanguíneos. Acredita se que o lobo
temporal seja uma área crítica de
anormalidade cerebral no transtorno autista.
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FATORES BIOQUÍMICOS
Em algumas crianças autistas,
altas concentrações de ácido
homovanílico (principal
metabólito da dopamina) no
liquido cerebrospinal (LCS)
estão associados a aumento do
retraimento e estereotipias.
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Crianças com transtorno autista costumam
ser descritas como atraente e a primeira
vista, não apresentam nenhum sinal
indicando o problema. Podem apresentar
malformações das orelhas, uma vez que a
formação das orelhas se dá quase ao
mesmo tempo em que a formação de
porções do cérebro. Também apresentam
uma incidência mais alta de demartoglifia
anormal (impressões digitais) do que a
população em geral.
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CARACTERISTICAS
COMPORTAMENTAIS
Apresentam prejuízos qualitativos na interação social: não
apresentam sinais sutis com os pais e outras pessoas.
Não apresentam contato visual ou o mesmo é muito pobre.
Não reconhecem ou não diferenciam as pessoas mais
importantes em sua vida.
Podem apresentar ansiedade extrema quando ocorre alguma
mudança em sua rotina.
Há um déficit notável no brincar, seu comportamento social
pode ser desajeitado ou inadequado.
Incapazes de interpretar a intenção do outro (não
desenvolvem a empatia).
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TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO
E NA LINGUAGEM
Os autistas têm dificuldade
marcante em formar frases
significativas mesmo
quando dispõem de
vocabulários amplos.
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COMPORTAMENTOS
ESTERIOTIPADO
Em seus primeiros anos de vida não explora o
ambiente (ou pouco).
Os brinquedos são manuseados de formas
ritualísticas, com poucos aspectos simbólicos.
Suas atividades tendem a ser rígidas,
repetitivas e monótonas, muitas com retardo
mental grave, exibem anormalidades no
movimento.
Costumam ser resistentes a transição e
mudança.
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SINTOMAS COMPORTAMENTAIS
ASSOCIADOS
Hipercinesia é um problema de comportamento
comum entre crianças autistas.
Agressão e acessos de raiva são observados, em
geral induzidos por mudanças e exigências.
Comportamento automutilador (inclui bater a cabeça,
morder, arranhar e puxar o cabelo).
Período de atenção curto.
Baixa capacidade de focalizar-se em uma tarefa.
Insônia.
Enurese.
Problemas de alimentação.
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DOENÇA FÍSICA ASSOCIADA
Tem uma incidência mais alta do que o
esperado de infecções do trato
respiratório superior e de outras
infecções menores.
Constipação e aumento do transito
intestinal.
Convulsões febris.
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Capacidades cognitivas ou Visio motoras
incomuns ou precoces ocorrem em algumas
crianças autistas. São chamadas de funções
fragmentadas ou ilhas de precocidade.
Memórias de hábitos ou capacidades de cálculos
muitas vezes superiores aos seus pares
normais.
Hiperlexia e boa leitura (embora não possam
entender o que leem. Memorização e recitação,
bem como capacidades musicais (cantar ou
tocar melodias e reconhecer notas musicais).
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Os principais diagnósticos diferenciais são
esquizofrenia com inicio na infância, retardo
mental com sintomas comportamentais,
transtorno misto de linguagem receptivo-
expressiva, surdez congênita ou transtorno
auditivo grave, privação psicossocial e
psicose desintegrativa (regressivas).
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SURDEZ CONGÊNITA OU
PREJUIZO AUDITIVO GRAVE
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AUDITIVO GRAVE
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AUDITIVO GRAVE
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TEMAS QUE DEVEM SER
EXPLORADOS
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Transtorno do Espectro Autista

  • 1. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 2. CONCEITO A palavra autismo se origina do grego "auto” que significa "próprio". A criança autista parece em si mesma, pouco reagindo ou respondendo ao mundo que a rodeia. O autismo significa que o mundo não faz sentido. O mundo não forma os padrões necessários de símbolos interligados que torna a vida compreendida para essas crianças. As experiências sensoriais chegam à sua mente a toda hora como uma língua estranha que ela nunca ouviu. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 3. ETIOLOGIA A etiologia é desconhecida, mas acredita- se em alteração orgânica metabólica. De 10.000 crianças há de 4 à 5 casos com menos de 12 ou 15 anos. Com retardo mental severo, a taxa pode subir para 20 casos em 10.000 crianças. E é 4 vezes mais comum em meninos do que em meninas; porém as meninas são mais seriamente acometidas. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 4. DEFINIÇÃO O autismo é uma síndrome de etiologia puramente orgânica, para qual existem, presentemente, três definições que podemos considerar como adequadas: A da ASA - American Society for Autism (Associação Americana de Autismo) A da Organização Mundial de Saúde, contida na CIS-10 (10a. Classificação Internacional de Doenças) de 19991; A do DSM-IV - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e estatístico dos distúrbios Mentais), da Associação Americana de Psiquiatria. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 5. O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. Acomete cerca de vinte entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que em meninas. Não se conseguiu até agora provar nenhuma causa psicológica, no meio ambiente destas crianças, que possa causar a doença. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 6. SINTOMAS Os sintomas, causados por disfunções físicas do cérebro, são verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o individuo. Incluem:  Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e linguísticas.  Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.  Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de ideias. Uso de palavras sem associação com o significado.  Relacionamento anormal com os objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos ou crianças. Uso inadequado de objeto e brinquedos. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 7. CID – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇA Segundo a CID-10, é classificado como F84- 0, como "Um transtorno invasivo de desenvolvimento, definido pela presença de desenvolvimento anormal e/ou comprometimento que se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em todas as três áreas: de interação social, comunicação e comportamento restrito e receptivo. O transtorno ocorre três a quatro vezes mais frequentemente em garotos do que em meninas. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 8. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais Comprometimento qualitativo em interação social, com pelo menos duas das seguintes características: a) Acentuado comprometimento no uso de múltiplos comportamentos não verbais que regulam a interação social, tais como contato olho a olho, expressões faciais, posturas corporais e gestos; b) Falha no desenvolvimento de relações interpessoais apropriadas à idade; c) Ausência da busca espontânea em compartilhar de divertimentos, interesses e empreendimentos com outras pessoas. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 9. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais Comprometimento qualitativo na comunicação, em pelo menos um dos seguintes itens: a) Atraso ou ausência total no desenvolvimento da fala (sem a tentativa de compensá-la por meio de comunicação por gestos ou mímicas); b) Acentuado comprometimento na habilidade de iniciar e manter uma conversação, naqueles que conseguem falar; c) Linguagem estereotipada, repetitiva ou idiossincrática; d) Ausência de capacidade, adequada à idade, de realizar jogos de faz-de-conta ou imitativos. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 10. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais Padrões de comportamento, interesse ou atividades repetitivas ou estereotipados, em pelo menos um dos seguintes aspectos: a) Preocupação circunscrita a um ou mais padrões de interesse estereotipados e restritos, anormalmente, tanto em intensidade quanto no foco; b) Fixação aparentemente inflexível em rotinas ou rituais não funcionais; c) Movimentos repetitivos e estereotipados d) Preocupação persistente com partes de objetos. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 11. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais Atraso ou funcionamento anormal, antes dos três anos, em pelo menos uma das seguintes áreas: interação social, linguagem de comunicação social e jogos simbólicos ou imaginativos. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 12. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais Distúrbio não se enquadra na síndrome de Rett ou no Distúrbio Desintegrativo da Criança. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 13. O Autismo pode ocorrer isoladamente ou em associação com outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro, tais como Síndrome de Down e epilepsia. Os sintomas mudam e alguns podem até desaparecer com a idade. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 14. O Q.I de crianças autistas, em aproximadamente 60% dos casos, mostram resultados abaixo dos 50,20% entre 50 e 70 e apenas 20% tem inteligência maior do que 70 pontos. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 15. O Portador de Autismo tem uma expectativa de vida normal. Formas mais grave podem apresentar comportamento destrutivo, autoagressão e comportamento agressivo, que podem ser muito resistentes às mudanças.PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 16. O Autismo jamais ocorre por bloqueios ou razões emocionais, como insistiam os psicanalistas. As causas são múltiplas. Algumas já têm sido relacionadas, como: fenilcetonúria não tratada, viroses durante a gestação, principalmente durante os três primeiros meses (inclusive citomegalovírus), toxoplasmose, rubéola, anoxia e traumatismos no parto, patrimônio genético, etc. Ultimamente, pesquisas mostram evidências de aparecimento do autismo após aplicações da vacina tríplice. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 17. FISIOTERAPIA A atuação fisioterápica só é dada as crianças autistas com atraso motor, onde são trabalhadas todas as fazes motoras até a marcha livre, estimulando as etapas do desenvolvimento normal, prevenindo deformidades e dando orientação familiar. Caso contrário existe algumas terapias na qual a criança deve se identificar. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 18. TERAPIAS MÉTODO DE DOMAN A forma de trabalhar uma criança pode seguir muitos métodos distintos. O método adequado depende muito do terapeuta e também das condições e capacitações da criança. Uma observação inicial que pode ser feita é que assim como a flor nasce, o peixe nada e os pássaros cantam, a criança deve engatinhar andar e falar, nesta sequência. São seus impulsos naturais. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 19. TERAPIAS MÉTODO DE DOMAN Quando ela falha no seu desenvolvimento esta também deve ser a sequência a ser seguida no seu trabalho terapêutico, segundo apreciação do Dr. Doman, notável especialista americano, que depois de trabalhar, durante anos, com crianças deficientes, segundo os métodos então tradicionais, chegou a uma conclusão absolutamente espantosa: "As crianças que tinham permanecido sem tratamento estavam incomparavelmente melhores do que as tratadas por nós". PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 20. TERAPIAS MÉTODO DE DOMAN Buscando razões deste fracasso, através da observação, que as mães que não lhe deram ensejo de imobilizar os filhos pelo tratamento, levaram-nos para casa, puseram-nos no chão e permitira que eles fizessem o que lhes aprouvesse. Estas crianças, por instinto, passaram a rastejar, engatinhar, obtendo melhoras consideráveis. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 21. TERAPIAS MÉTODO DE DOMAN O seu método nasceu daí e visa estimular a evolução natural da criança. Este método tem muito seguidores no Brasil, prevê um programa de exercícios que chega a ser extenuante, mas que tem se revelado eficaz. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 22. HOLDING TERAPY A terapia do abraço vem sendo empregada e defendida com crescente entusiasmo por um grupo bastante numeroso. A revista Communication da National Autistic Society de junho de 89 apresentou um artigo de Michele Zappella (Psiquiatra) e John Richer (Pediatra) que resumirei a seguir. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 23. HOLDING TERAPY O holding é uma forma de intervenção intrusiva cujo objetivo é reduzir o isolamento social, aumentar a comunicabilidade e desenvolver laços de união. O holding deve ser sempre parte de um pacote maior de terapias, mas parece ser uma eficiente terapia para desenvolver as condições da maioria das crianças autistas e de remover comportamentos indesejáveis. Welch desenvolveu esta forma de terapia como parte de uma ampla abordagem. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 24. HOLDING TERAPY Ainda não está claro como o Holding atua, porque a eficácia depende de quem a aplica e qual a inter-relação com as demais terapias aplicadas simultaneamente. O fato é que se obtêm resultados, independente de gravidade do autismo. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 25. EXEMPLO "Uma criança com 1 ano e meio foi diagnosticada como autista e colocado em um programa de um hospital escola, onde ficava a maior parte do dia com outras crianças autistas. Depois de dois anos ela se apresentava seriamente retardada e com comportamento fortemente autístico, com péssimo prognóstico. Foi submetida então a tratamento envolvendo interações físicas acentuadas, com Michele Zappella. Depois de 6 meses o comportamento social da criança estava dentro da faixa normal da idade. Este exemplo é uma ilustração e não pode, evidentemente, ser apresentado como evidência." PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 26. De um modo geral, porém são elementos comuns:  O adulto mantém a criança abraçada mesmo que ela se oponha e lute para se livrar, até que ela se acalme e relaxe.  O adulto deve manter o controle da criança. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 27. Uma seção atípica apresenta os seguintes passos: Inicialmente a criança pode ficar quieta, mas a seguir começa a se debater. Os pais continuam a abraçá-la. A criança se debate mais e mais e ocasionalmente começa a gritar. O pai mantém o abraço. Os ciclos de luta, gritos e aquietamentos podem de estender até por mais de uma hora. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 28. A insistência em confrontar a criança é uma importante característica do HOLDING. A intervenção é realizada mantendo a criança em contato estreito, fixando-lhe o olhar, beijando-a e falando com ela (Alguns usam um fundo musical). PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 29. Zappella aplicou a terapia a 50 crianças autistas, com idade de 3 a 15 anos, envolvendo a família e tendo como base a terapia do abraço. Ela registra que 12% se normalizaram após dois anos, 18% perderam o comportamento autístico e 44% apresentaram progressos moderados e 26% não demonstraram resultados. J. Prekop, na Alemanha reportou resultados similares. Ela também comparou o desenvolvimento destas crianças com outras que não tinham sido submetidas ao HOLDING, concluindo que, relativamente, fizeram maior progresso. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 30. HIPOTERAPIA Essa atividade ajuda a fornecer balanço e força e requer o uso de suas mãos, portanto minimiza os movimentos estereotipados das mãos e aumenta o uso das mesmas. O autista ganha controle, trazendo confiança e satisfação. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 31. MUSICOTERAPIA A musicoterapia é um método muito eficaz. A música promove o relacionamento entre o paciente e o terapeuta, que aproveita, na terapia tudo que possa provocar algum ruído, som, ou mesmo movimento. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 32. MUSICOTERAPIA A musicoterapia também utiliza o próprio corpo do paciente. No início, o terapeuta espera que o autista se expresse de algum modo, um piscar de olhos, um som, um gesto qualquer. O terapeuta, então, repete o gesto ou emite o mesmo som, tentando estabelecer uma comunicação com o paciente. Ao mesmo tempo, procura mostrar ao autista que ele será aceito, não importa a maneira como aja. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 33. MUSICOTERAPIA Se o autista retribui a mensagem, a primeira comunicação está feita. Ele começa a se comunicar com os outros. Ele, agora, vê o mundo e o compreende. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 34. MUSICOTERAPIA Crescimento da independência escolhendo músicas e atividades Comunicação (atividades musicais através de símbolos). Desenvolvimento da autoimagem e da autoestima. Estimulação pelo contato expressivo dos olhos. Desenvolvimento da vocalização através da música. Aumento do uso proposital das mãos enquanto toca os instrumentos. Aumento da socialização através da participação. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 35. A musicalidade induz ao relaxamento que facilita na liberdade de movimentos e expressão. Nem todo autista tem um atraso motor, mas o que tiver deve-se trabalha esse atraso ate a marcha livre. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 36. AUTISMO VISÃO DA PSIQUIATRIA TRANSTRONOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 37. Os transtornos globais do desenvolvimento incluem um grupo de condições nas quais há atraso ou desvio no desenvolvimento de habilidades sociais, linguagem, comunicação e repertório comportamental. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 38. Crianças afetadas exibem interesse intenso idiossincrático em uma estreita gama de atividades, resistem à mudança e não respondem de maneira adequada ao ambiente social. Esses fatores se manifestam cedo na vida e causam disfunção pertinente. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 39. TRANSTORNO AUTISTA O transtorno Autista (historicamente chamado de autismo infantil precoce/ autismo da infância ou autismo de Kanner) é caracterizado por interação social recíproca anormal, habilidades de comunicação atrasadas e disfuncionais e um repertório limitado de atividades e interesses. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 40. PREVALÊNCIA A taxa é de cinco casos por 10 mil crianças. O inicio do transtorno ocorre antes dos 3 anos de idade, ainda que possa não ser reconhecido até a criança ser muito mais velha. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 41. DISTRIBUIÇÃO POR SEXO É 4 a 5 vezes mais frequente em meninos do que em meninas. Meninas com transtorno autista têm maior probabilidade de apresentar um retardo mental grave. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 42. ETIOLOGIA E PATOGÊNESE Segundo Kanner poderia ser consequência de mães muito “geladeiras”, porém não há validade de tal hipótese. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 43. FATORES PSICOSSOCIAIS E FAMILIARES Essas crianças podem responder com sintomas exacerbados a estressores psicossociais, incluindo discórdia familiar, nascimento de um novo irmão ou mudança familiar. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 44. FATORES BIOLÓGICOS Cerca de 75% das crianças afetadas apresentam um retardo mental. Um terço tem retardo mental leve a moderado e perto da metade tem retardo mental grave ou profundo (essas crianças apresentam déficits mais importantes no raciocínio abstrato no entendimento social e em tarefas verbais do que em tarefas de desempenho). PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 45. Podem apresentar também: Convulsões; Aumento ventricular; Anormalidades eletroencefalográficas PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 46. FATORES GENÉTICOS Entre 2 e 4% dos irmãos de crianças autistas também tinham transtorno autista, uma taxa 50 vezes maior do que na população geral. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 47. FATORES IMUNOLÓGICOS Incompatibilidades imunológicas (anticorpos maternos transferidos ao feto) podem contribuir para o transtorno autista. Os linfócitos de algumas crianças autistas reagem com anticorpos maternos, o que levanta a possibilidade de que tecidos neurais embrionários ou extraembrionários possam ser danificados durante a gestação. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 48. FATORES PERINATAIS Uma incidência de complicações perinatais mais alta que o esperado parece ocorrer em bebês mais tarde diagnosticados como autistas. Sangramento materno após o primeiro trimestre. No período neonatal, estas têm uma alta incidência de síndrome de sofrimento respiratório e anemia neonatal. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 49. FATORES NEUROANATÔMICOS Estudos de RM comparando indivíduos autistas e controles normais demonstraram que o volume cerebral total era maior entre os primeiros, embora crianças com um retardo mental grave em geral tenham cabeças menores. O volume pode sugerir: neurogenese aumentada, morte neuronal diminuída e produção aumentada de tecido cerebral não neuronal, como células gliais ou vasos sanguíneos. Acredita se que o lobo temporal seja uma área crítica de anormalidade cerebral no transtorno autista. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 50. FATORES BIOQUÍMICOS Em algumas crianças autistas, altas concentrações de ácido homovanílico (principal metabólito da dopamina) no liquido cerebrospinal (LCS) estão associados a aumento do retraimento e estereotipias. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 51. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Crianças com transtorno autista costumam ser descritas como atraente e a primeira vista, não apresentam nenhum sinal indicando o problema. Podem apresentar malformações das orelhas, uma vez que a formação das orelhas se dá quase ao mesmo tempo em que a formação de porções do cérebro. Também apresentam uma incidência mais alta de demartoglifia anormal (impressões digitais) do que a população em geral. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 52. CARACTERISTICAS COMPORTAMENTAIS Apresentam prejuízos qualitativos na interação social: não apresentam sinais sutis com os pais e outras pessoas. Não apresentam contato visual ou o mesmo é muito pobre. Não reconhecem ou não diferenciam as pessoas mais importantes em sua vida. Podem apresentar ansiedade extrema quando ocorre alguma mudança em sua rotina. Há um déficit notável no brincar, seu comportamento social pode ser desajeitado ou inadequado. Incapazes de interpretar a intenção do outro (não desenvolvem a empatia). PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 53. TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO E NA LINGUAGEM Os autistas têm dificuldade marcante em formar frases significativas mesmo quando dispõem de vocabulários amplos. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 54. COMPORTAMENTOS ESTERIOTIPADO Em seus primeiros anos de vida não explora o ambiente (ou pouco). Os brinquedos são manuseados de formas ritualísticas, com poucos aspectos simbólicos. Suas atividades tendem a ser rígidas, repetitivas e monótonas, muitas com retardo mental grave, exibem anormalidades no movimento. Costumam ser resistentes a transição e mudança. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 55. SINTOMAS COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS Hipercinesia é um problema de comportamento comum entre crianças autistas. Agressão e acessos de raiva são observados, em geral induzidos por mudanças e exigências. Comportamento automutilador (inclui bater a cabeça, morder, arranhar e puxar o cabelo). Período de atenção curto. Baixa capacidade de focalizar-se em uma tarefa. Insônia. Enurese. Problemas de alimentação. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 56. DOENÇA FÍSICA ASSOCIADA Tem uma incidência mais alta do que o esperado de infecções do trato respiratório superior e de outras infecções menores. Constipação e aumento do transito intestinal. Convulsões febris. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 57. Capacidades cognitivas ou Visio motoras incomuns ou precoces ocorrem em algumas crianças autistas. São chamadas de funções fragmentadas ou ilhas de precocidade. Memórias de hábitos ou capacidades de cálculos muitas vezes superiores aos seus pares normais. Hiperlexia e boa leitura (embora não possam entender o que leem. Memorização e recitação, bem como capacidades musicais (cantar ou tocar melodias e reconhecer notas musicais). PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 58. Os principais diagnósticos diferenciais são esquizofrenia com inicio na infância, retardo mental com sintomas comportamentais, transtorno misto de linguagem receptivo- expressiva, surdez congênita ou transtorno auditivo grave, privação psicossocial e psicose desintegrativa (regressivas). PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 59. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 60. PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 61. SURDEZ CONGÊNITA OU PREJUIZO AUDITIVO GRAVE PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 62. SURDEZ CONGÊNITA OU PREJUIZO AUDITIVO GRAVE PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 63. SURDEZ CONGÊNITA OU PREJUIZO AUDITIVO GRAVE PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
  • 64. TEMAS QUE DEVEM SER EXPLORADOS PEDAGOGO CÉSAR TAVARES (41) 992.122.451 www.tavarescesar.com
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