SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Panorama do Novo Testamento
A Plenitude dos Tempos
Igreja Bíblica Luz do Mundo
Introdução ao Novo Testamento
“Mas, quando chegou a plenitude do
tempo, Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido debaixo
da lei,”
Gálatas 4.4
Influência Cultural / Religiosa / Política
• Brasil
– Europeu
– Africano
– Índio
• Novo Testamento
– Gregos
– Romanos
– Judeus
Definição
• “Plenitude dos Tempos”
– Época ou contexto histórico cuja realidade
(acontecimentos) foi muito favorável ao objetivo da
vinda de Cristo ao mundo, que é a anunciação e
propagação universal do Evangelho. A natureza dessa
realidade é a uniformização política propiciada pelo
sistema administrativo do Império Romano, somada as
contribuições religiosas, dos judeus, e culturais, dos
gregos, que já faziam parte desse ambiente mundial.
Os Judeus
• Monoteísmo
– O monoteísmo judaico preparou os povos pagãos para o
critianismo.
• Em parte alguma do mundo, quando do surgimento
do cristianismo, havia uma vida religiosa tão pura e
tão forte como a existente entre os representantes
judaicos, as duas principais características eram: a
mais alta concepção de Deus e o mais alto ideal de
vida moral que se conhecia.
Os Judeus
• Esperança messiânica
– Os judeus ofereceram ao mundo a esperança de um
messias que estabeleceria a justiça na terra.
• Essa propagação do “sonho” messiânico pelo Império
Romano contribuiu para o cristianismo, em razão de
preparar aqueles que mais tarde iriam abraçar a fé
cristã no mundo gentílico.
Os Judeus
• Sistema ético
– Na parte moral da lei judaica, o judaísmo ofereceu ao
mundo o mais puro sistema ético de então.
• O elevado padrão proposto nos Dez Mandamentos
chocava-se com os sistemas éticos prevalecentes e
com práticas por demais corruptas dos sistemas
morais dos demais povos da época.
Os Judeus
• Antigo Testamento
– A Escritura que Jesus lia e que servia de base
para a teologia apostólica foi escrita e preservada
pelos judeus.
• Jesus fez uso constante do AT para nutir sua
própria vida e basear os seus ensinos. As
Escrituras judaicas eram lidas regularmente nas
reunições de culto primitivos cristãos.
Os Judeus
• Sinagoga
– A sinagoga foi a casa de pregação do cristianismo
primitivo. No tempo de Jesus existia uma sinagoga em
cada povoado de judeus. Não se poderia compreender
a disseminação do cristianismo sem as sinagogas. Nas
cidades maiores, como Jerusalém, Roma, Alexandria
ou Antioquia, havia várias sinagogas para o culto, o
estudo da lei e o ensino das crianças.
Os Judeus
• Sinagoga
–Além disso, a sinagoga sempre esteve no
centro das estratégias evangelísticas de
Jesus (Mt 4.23, 9.35; Mc 1.39; Lc 4.15,44,
13.10) e também do apóstolo Paulo (At 9.20,
13.5, 15.21, 24.12) sendo terreno fértil para,
a partir do Antigo Testamento, expor as
Escrituras e chegar ao Evangelho de Cristo.
Os Gregos
O Império Grego nunca existiu politicamente,
mas intelectualmente é vivo até hoje.
Alexandre, o Grande, não viu a concretização
de seu projeto helenista, mas foi graças à
ambição de levar a cultura grega ao mundo
todo que o cristianismo encontrou ambiente
fértil para seu surgimento e expansão.
Os Gregos
• Língua universal
– O Evangelho universal precisava de uma língua
universal para poder exercer um impacto real sobre
o mundo. Os seres humanos têm procurado, desde
a Torre de Babel, criar uma língua universal para
que possam se comunicar suas ideias uns aos
outros sem problemas.
Os Gregos
• Filosofia
–Platão e Aristóteles foram os filósofos
que mais trouxeram influências ao
cristianismo. De certa forma, eles
influenciaram a teologia antes e depois
do seu tempo.
Os Gregos
• Filosofia
–O estoicismo afirmava o governo do
universo por uma razão universal e a
felicidade humana como resultado do
exercício de virtudes que acomodassem
o homem à razão soberana.
Os Gregos
• Filosofia
– Já o epicurismo afirmava que o homem vivia
para buscar a felicidade e como a verdade só
se conhecia pelos sentidos, então o que o
homem descobrisse por eles traria felicidade.
Pregavam aproveitar a vida porque tudo
acabava depois da morte.
Os Gregos
• Filosofia
– O Novo Testamento é a contracultura de todas essas
escolas filosóficas. O ideal se fez carne e habitou entre
nós sem contaminar-se com a carne. A ética só é possível
quando produzida pelo próprio Deus. A felicidade
verdadeira se dá pela obra de Deus em nós, ao nos
redimir por meio da obra de Cristo na cruz.
Os Romanos
Os romanos dominaram literalmente o mundo da
antiguidade. Eles tiveram poder político e militar sem
comparação até os dias de hoje. Tanta grandeza
ajudou o cristianismo ainda que de maneira negativa,
quando passou a perseguir os cristãos entre 60 a
300 d.C., quando foi oficializado pelo imperador
Constantino.
Os Romanos
• A pax romana
– A pax romana foi um longo período de ausências de guerras civis no
império romano e vigorou de 29 a.C. até aproximadamente 180 d.C. Ao
mesmo tempo que desfrutava de paz interna, os cidadãos tinham a
proteção do exército romano contra ataque dos “bárbaros”. Os povos
conquistados tinham de aceitar a pax romana, acordo controlado pelo
exército na região conquistada.
Os Romanos
• A pax romana
–Quebrar ou agredir a pax romana era
um problema sério. Por vezes, os
acusadores de Jesus tentaram arranjar
motivos para acusá-Lo de perturbador
da ordem (Lc 20.20-26), mas nunca
conseguiram.
Os Romanos
• A unidade do império
–Os romanos tinham uma grande malha
viária, de estradas pavimentadas. A
possibilidade de uma viagem segura,
sem problemas, fomentou alguns
hábitos e benefícios ao cristianismo.
Os Romanos
• A unidade do império
1) A segurança e a boa qualidade das estradas
permitiram que vários missionários viajassem com
segurança. O único relato que encontramos de
perigos no Novo Testamento em uma das viagens
de Paulo foi o naufrágio. Violência ou assaltos não
são mencionados.
Os Romanos
• A unidade do império
2) O exército garantia o acordo de paz, à medida que se
deslocavam por todo o império com segurança.
3) O correio público também beneficiou o cristianismo, já
que cartas podiam ser enviadas com certa rapidez.
Sabemos que as cartas de Paulo tinham remetentes
certos e que depois circulavam entre outras igrejas.
Os Romanos
• A unidade do império
4) O comércio também foi facilitado
pelas estradas. Imagine quantos
podiam evangelizar e ser
evangelizados numa cidade com
mercado e rota comercial como Corinto!
Conclusão
A expressão “plenitude do tempo” (Gl 4.4)
não significa o período de cumprimento
de todas as demais eras. Mas, antes, o
fato de que o Pai enviou Seu Filho no
“momento exato”, no “tempo certo”. E
esse tempo é o tempo de Deus.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

TESSALONICENSES
TESSALONICENSESTESSALONICENSES
TESSALONICENSES
 
10º Aula de História da Igreja
10º Aula de História da Igreja10º Aula de História da Igreja
10º Aula de História da Igreja
 
7. atos dos apóstolos
7. atos dos apóstolos7. atos dos apóstolos
7. atos dos apóstolos
 
Estudo do evangelho de João
Estudo do evangelho de JoãoEstudo do evangelho de João
Estudo do evangelho de João
 
Panorama do NT - 2Pedro
Panorama do NT - 2PedroPanorama do NT - 2Pedro
Panorama do NT - 2Pedro
 
hamartiologia - Doutrina do pecado.
hamartiologia - Doutrina do pecado.hamartiologia - Doutrina do pecado.
hamartiologia - Doutrina do pecado.
 
Estudo em 1 coríntios
Estudo em 1 coríntiosEstudo em 1 coríntios
Estudo em 1 coríntios
 
Panorama do NT - Hebreus
Panorama do NT - HebreusPanorama do NT - Hebreus
Panorama do NT - Hebreus
 
Panorama do NT - Colossenses
Panorama do NT - ColossensesPanorama do NT - Colossenses
Panorama do NT - Colossenses
 
Pentateuco
PentateucoPentateuco
Pentateuco
 
3. O Evangelho Segundo Mateus
3. O Evangelho Segundo Mateus3. O Evangelho Segundo Mateus
3. O Evangelho Segundo Mateus
 
2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras
2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras
2. O Livro de Gênesis: o Pacto das Obras
 
Introdução à Teologia Sistemática 1
Introdução à Teologia Sistemática 1Introdução à Teologia Sistemática 1
Introdução à Teologia Sistemática 1
 
PENTATEUCO - Aula 01
PENTATEUCO - Aula 01PENTATEUCO - Aula 01
PENTATEUCO - Aula 01
 
1. período interbíblico
1. período interbíblico1. período interbíblico
1. período interbíblico
 
Soteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da SalvaçãoSoteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da Salvação
 
Hamartiologia
HamartiologiaHamartiologia
Hamartiologia
 
Panorama do NT - Filemom
Panorama do NT - FilemomPanorama do NT - Filemom
Panorama do NT - Filemom
 
A história da igreja cristã
A história da igreja cristãA história da igreja cristã
A história da igreja cristã
 
9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios
 

Destaque

Plenitude dos Tempos
Plenitude dos TemposPlenitude dos Tempos
Plenitude dos TemposElder Moraes
 
Plenitude dos tempos
Plenitude dos temposPlenitude dos tempos
Plenitude dos temposClea Alves
 
Período Interbíblico aula 1 - introdução
Período Interbíblico aula 1  -  introduçãoPeríodo Interbíblico aula 1  -  introdução
Período Interbíblico aula 1 - introduçãoSamir Isac Dantas
 
Introdução ao Estudo do NT
Introdução ao Estudo do NTIntrodução ao Estudo do NT
Introdução ao Estudo do NTRicardo Gondim
 
PNT 002- Período Intertestamentário - Prólogo
PNT 002- Período Intertestamentário - PrólogoPNT 002- Período Intertestamentário - Prólogo
PNT 002- Período Intertestamentário - PrólogoRicardo Inacio Dondoni
 
Panorama do NT - Filipenses
Panorama do NT - FilipensesPanorama do NT - Filipenses
Panorama do NT - FilipensesRespirando Deus
 
Panorama do NT - 2Tessalonicenses
Panorama do NT - 2TessalonicensesPanorama do NT - 2Tessalonicenses
Panorama do NT - 2TessalonicensesRespirando Deus
 
Periodo interbiblico
Periodo interbiblicoPeriodo interbiblico
Periodo interbiblicoMagrão Silva
 
Panorama do NT - 2Coríntios
Panorama do NT - 2CoríntiosPanorama do NT - 2Coríntios
Panorama do NT - 2CoríntiosRespirando Deus
 
Panorama do NT - 1Tessalonicenses
Panorama do NT - 1TessalonicensesPanorama do NT - 1Tessalonicenses
Panorama do NT - 1TessalonicensesRespirando Deus
 
Panorama do NT - 1Coríntios
Panorama do NT - 1CoríntiosPanorama do NT - 1Coríntios
Panorama do NT - 1CoríntiosRespirando Deus
 
Panorama do NT - Romanos
Panorama do NT - RomanosPanorama do NT - Romanos
Panorama do NT - RomanosRespirando Deus
 
Panorama do NT - Gálatas
Panorama do NT - GálatasPanorama do NT - Gálatas
Panorama do NT - GálatasRespirando Deus
 

Destaque (20)

Panorama do NT - Mateus
Panorama do NT - MateusPanorama do NT - Mateus
Panorama do NT - Mateus
 
2. introdução ao novo testamento
2.  introdução ao novo testamento2.  introdução ao novo testamento
2. introdução ao novo testamento
 
Plenitude dos Tempos
Plenitude dos TemposPlenitude dos Tempos
Plenitude dos Tempos
 
Plenitude dos tempos
Plenitude dos temposPlenitude dos tempos
Plenitude dos tempos
 
Período Interbíblico aula 1 - introdução
Período Interbíblico aula 1  -  introduçãoPeríodo Interbíblico aula 1  -  introdução
Período Interbíblico aula 1 - introdução
 
Introdução ao Estudo do NT
Introdução ao Estudo do NTIntrodução ao Estudo do NT
Introdução ao Estudo do NT
 
Período interbíblico
Período interbíblicoPeríodo interbíblico
Período interbíblico
 
PNT 002- Período Intertestamentário - Prólogo
PNT 002- Período Intertestamentário - PrólogoPNT 002- Período Intertestamentário - Prólogo
PNT 002- Período Intertestamentário - Prólogo
 
Panorama do NT - Filipenses
Panorama do NT - FilipensesPanorama do NT - Filipenses
Panorama do NT - Filipenses
 
Panorama do NT - 2Tessalonicenses
Panorama do NT - 2TessalonicensesPanorama do NT - 2Tessalonicenses
Panorama do NT - 2Tessalonicenses
 
Slide
SlideSlide
Slide
 
Panorama do NT - João
Panorama do NT - JoãoPanorama do NT - João
Panorama do NT - João
 
Periodo interbiblico
Periodo interbiblicoPeriodo interbiblico
Periodo interbiblico
 
Panorama do NT - 2Coríntios
Panorama do NT - 2CoríntiosPanorama do NT - 2Coríntios
Panorama do NT - 2Coríntios
 
Panorama do NT - 1Tessalonicenses
Panorama do NT - 1TessalonicensesPanorama do NT - 1Tessalonicenses
Panorama do NT - 1Tessalonicenses
 
Panorama do NT - 1Coríntios
Panorama do NT - 1CoríntiosPanorama do NT - 1Coríntios
Panorama do NT - 1Coríntios
 
Panorama do NT - Romanos
Panorama do NT - RomanosPanorama do NT - Romanos
Panorama do NT - Romanos
 
Panorama do NT - Lucas
Panorama do NT - LucasPanorama do NT - Lucas
Panorama do NT - Lucas
 
PÉRGAMO UMA IGREJA CASADA COM O MUNDO
PÉRGAMO UMA IGREJA CASADA COM O MUNDOPÉRGAMO UMA IGREJA CASADA COM O MUNDO
PÉRGAMO UMA IGREJA CASADA COM O MUNDO
 
Panorama do NT - Gálatas
Panorama do NT - GálatasPanorama do NT - Gálatas
Panorama do NT - Gálatas
 

Semelhante a Panorama do NT - A Plenitude dos Tempos

Semelhante a Panorama do NT - A Plenitude dos Tempos (20)

HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
HistóRia Da Igreja Pdf Modulo 1
 
História da Igreja #1
História da Igreja #1História da Igreja #1
História da Igreja #1
 
Historia igreja
Historia igrejaHistoria igreja
Historia igreja
 
Historia igreja
Historia igrejaHistoria igreja
Historia igreja
 
Aula 1 A Igreja Apostólica
Aula 1 A Igreja ApostólicaAula 1 A Igreja Apostólica
Aula 1 A Igreja Apostólica
 
Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1
 
Cristianismo (1)
Cristianismo (1)Cristianismo (1)
Cristianismo (1)
 
2 atos e o avanco do evangelho - 2 aula
2   atos e o avanco do evangelho - 2 aula2   atos e o avanco do evangelho - 2 aula
2 atos e o avanco do evangelho - 2 aula
 
Plenitudedostempos
PlenitudedostemposPlenitudedostempos
Plenitudedostempos
 
O cristianismo em roma
O cristianismo em romaO cristianismo em roma
O cristianismo em roma
 
Período pós socrático a Idade Média
Período pós socrático a Idade Média Período pós socrático a Idade Média
Período pós socrático a Idade Média
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Sesi - Prova 1º ano
Sesi - Prova 1º anoSesi - Prova 1º ano
Sesi - Prova 1º ano
 
1 he1-estudo
1   he1-estudo1   he1-estudo
1 he1-estudo
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Origens do Cristianismo
Origens do CristianismoOrigens do Cristianismo
Origens do Cristianismo
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
CRISTIANISMO
CRISTIANISMOCRISTIANISMO
CRISTIANISMO
 
Evangelhos
EvangelhosEvangelhos
Evangelhos
 
2º bimestre correção de exercícios
2º bimestre correção de exercícios2º bimestre correção de exercícios
2º bimestre correção de exercícios
 

Mais de Respirando Deus

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Respirando Deus
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Respirando Deus
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasRespirando Deus
 

Mais de Respirando Deus (20)

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
 
História da Igreja #25
História da Igreja #25História da Igreja #25
História da Igreja #25
 
História da Igreja #24
História da Igreja #24História da Igreja #24
História da Igreja #24
 
História da Igreja #23
História da Igreja #23História da Igreja #23
História da Igreja #23
 
História da Igreja #22
História da Igreja #22História da Igreja #22
História da Igreja #22
 
História da Igreja #21
História da Igreja #21História da Igreja #21
História da Igreja #21
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018
 
História da Igreja #20
História da Igreja #20História da Igreja #20
História da Igreja #20
 
História da Igreja #19
História da Igreja #19História da Igreja #19
História da Igreja #19
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As Cruzadas
 
História da Igreja #17
História da Igreja #17História da Igreja #17
História da Igreja #17
 
História da Igreja #16
História da Igreja #16História da Igreja #16
História da Igreja #16
 
História da Igreja #15
História da Igreja #15História da Igreja #15
História da Igreja #15
 
História da Igreja #14
História da Igreja #14História da Igreja #14
História da Igreja #14
 
História da Igreja #13
História da Igreja #13História da Igreja #13
História da Igreja #13
 

Último

Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuaisFilipeDuartedeBem
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaRicardo Azevedo
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaMarcoTulioMG
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 

Último (20)

VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 

Panorama do NT - A Plenitude dos Tempos

  • 1. Panorama do Novo Testamento A Plenitude dos Tempos Igreja Bíblica Luz do Mundo
  • 2. Introdução ao Novo Testamento “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei,” Gálatas 4.4
  • 3. Influência Cultural / Religiosa / Política • Brasil – Europeu – Africano – Índio • Novo Testamento – Gregos – Romanos – Judeus
  • 4. Definição • “Plenitude dos Tempos” – Época ou contexto histórico cuja realidade (acontecimentos) foi muito favorável ao objetivo da vinda de Cristo ao mundo, que é a anunciação e propagação universal do Evangelho. A natureza dessa realidade é a uniformização política propiciada pelo sistema administrativo do Império Romano, somada as contribuições religiosas, dos judeus, e culturais, dos gregos, que já faziam parte desse ambiente mundial.
  • 5. Os Judeus • Monoteísmo – O monoteísmo judaico preparou os povos pagãos para o critianismo. • Em parte alguma do mundo, quando do surgimento do cristianismo, havia uma vida religiosa tão pura e tão forte como a existente entre os representantes judaicos, as duas principais características eram: a mais alta concepção de Deus e o mais alto ideal de vida moral que se conhecia.
  • 6. Os Judeus • Esperança messiânica – Os judeus ofereceram ao mundo a esperança de um messias que estabeleceria a justiça na terra. • Essa propagação do “sonho” messiânico pelo Império Romano contribuiu para o cristianismo, em razão de preparar aqueles que mais tarde iriam abraçar a fé cristã no mundo gentílico.
  • 7. Os Judeus • Sistema ético – Na parte moral da lei judaica, o judaísmo ofereceu ao mundo o mais puro sistema ético de então. • O elevado padrão proposto nos Dez Mandamentos chocava-se com os sistemas éticos prevalecentes e com práticas por demais corruptas dos sistemas morais dos demais povos da época.
  • 8. Os Judeus • Antigo Testamento – A Escritura que Jesus lia e que servia de base para a teologia apostólica foi escrita e preservada pelos judeus. • Jesus fez uso constante do AT para nutir sua própria vida e basear os seus ensinos. As Escrituras judaicas eram lidas regularmente nas reunições de culto primitivos cristãos.
  • 9. Os Judeus • Sinagoga – A sinagoga foi a casa de pregação do cristianismo primitivo. No tempo de Jesus existia uma sinagoga em cada povoado de judeus. Não se poderia compreender a disseminação do cristianismo sem as sinagogas. Nas cidades maiores, como Jerusalém, Roma, Alexandria ou Antioquia, havia várias sinagogas para o culto, o estudo da lei e o ensino das crianças.
  • 10. Os Judeus • Sinagoga –Além disso, a sinagoga sempre esteve no centro das estratégias evangelísticas de Jesus (Mt 4.23, 9.35; Mc 1.39; Lc 4.15,44, 13.10) e também do apóstolo Paulo (At 9.20, 13.5, 15.21, 24.12) sendo terreno fértil para, a partir do Antigo Testamento, expor as Escrituras e chegar ao Evangelho de Cristo.
  • 11. Os Gregos O Império Grego nunca existiu politicamente, mas intelectualmente é vivo até hoje. Alexandre, o Grande, não viu a concretização de seu projeto helenista, mas foi graças à ambição de levar a cultura grega ao mundo todo que o cristianismo encontrou ambiente fértil para seu surgimento e expansão.
  • 12. Os Gregos • Língua universal – O Evangelho universal precisava de uma língua universal para poder exercer um impacto real sobre o mundo. Os seres humanos têm procurado, desde a Torre de Babel, criar uma língua universal para que possam se comunicar suas ideias uns aos outros sem problemas.
  • 13. Os Gregos • Filosofia –Platão e Aristóteles foram os filósofos que mais trouxeram influências ao cristianismo. De certa forma, eles influenciaram a teologia antes e depois do seu tempo.
  • 14. Os Gregos • Filosofia –O estoicismo afirmava o governo do universo por uma razão universal e a felicidade humana como resultado do exercício de virtudes que acomodassem o homem à razão soberana.
  • 15. Os Gregos • Filosofia – Já o epicurismo afirmava que o homem vivia para buscar a felicidade e como a verdade só se conhecia pelos sentidos, então o que o homem descobrisse por eles traria felicidade. Pregavam aproveitar a vida porque tudo acabava depois da morte.
  • 16. Os Gregos • Filosofia – O Novo Testamento é a contracultura de todas essas escolas filosóficas. O ideal se fez carne e habitou entre nós sem contaminar-se com a carne. A ética só é possível quando produzida pelo próprio Deus. A felicidade verdadeira se dá pela obra de Deus em nós, ao nos redimir por meio da obra de Cristo na cruz.
  • 17. Os Romanos Os romanos dominaram literalmente o mundo da antiguidade. Eles tiveram poder político e militar sem comparação até os dias de hoje. Tanta grandeza ajudou o cristianismo ainda que de maneira negativa, quando passou a perseguir os cristãos entre 60 a 300 d.C., quando foi oficializado pelo imperador Constantino.
  • 18. Os Romanos • A pax romana – A pax romana foi um longo período de ausências de guerras civis no império romano e vigorou de 29 a.C. até aproximadamente 180 d.C. Ao mesmo tempo que desfrutava de paz interna, os cidadãos tinham a proteção do exército romano contra ataque dos “bárbaros”. Os povos conquistados tinham de aceitar a pax romana, acordo controlado pelo exército na região conquistada.
  • 19. Os Romanos • A pax romana –Quebrar ou agredir a pax romana era um problema sério. Por vezes, os acusadores de Jesus tentaram arranjar motivos para acusá-Lo de perturbador da ordem (Lc 20.20-26), mas nunca conseguiram.
  • 20. Os Romanos • A unidade do império –Os romanos tinham uma grande malha viária, de estradas pavimentadas. A possibilidade de uma viagem segura, sem problemas, fomentou alguns hábitos e benefícios ao cristianismo.
  • 21. Os Romanos • A unidade do império 1) A segurança e a boa qualidade das estradas permitiram que vários missionários viajassem com segurança. O único relato que encontramos de perigos no Novo Testamento em uma das viagens de Paulo foi o naufrágio. Violência ou assaltos não são mencionados.
  • 22. Os Romanos • A unidade do império 2) O exército garantia o acordo de paz, à medida que se deslocavam por todo o império com segurança. 3) O correio público também beneficiou o cristianismo, já que cartas podiam ser enviadas com certa rapidez. Sabemos que as cartas de Paulo tinham remetentes certos e que depois circulavam entre outras igrejas.
  • 23. Os Romanos • A unidade do império 4) O comércio também foi facilitado pelas estradas. Imagine quantos podiam evangelizar e ser evangelizados numa cidade com mercado e rota comercial como Corinto!
  • 24. Conclusão A expressão “plenitude do tempo” (Gl 4.4) não significa o período de cumprimento de todas as demais eras. Mas, antes, o fato de que o Pai enviou Seu Filho no “momento exato”, no “tempo certo”. E esse tempo é o tempo de Deus.

Notas do Editor

  1. Definição de John MacArthur sobre “plenitude dos tempos”: No tempo designado por Deus, quando as precisas condições religiosas, culturais e políticas exigidas pelo seu plano perfeito haviam atingido o auge, Jesus veio ao mundo.
  2. Nunca, depois da sua volta do cativeiro babilónico, os judeus caíram em idolatria. A mensagem de Deus para eles através de Moisés ligava-os ao único Deus verdadeiro de toda a terra. Os deuses dos pagãos eram apenas ídolos que os profetas judeus condenavam em termos muito claros. Este sublime monoteísmo foi espalhado por numerosas sinagogas localizadas em volta da área mediterrânea durante os três últimos séculos anteriores à vinda de Cristo.
  3. A esperança de um Messias tinha sido popularizada no mundo romano a partir desta firme proclamação pelos judeus. Até mesmo os discípulos depois da morte e ressurreição de Cristo ainda esperavam por um reino messiânico sobre a terra (At 1:6). Certamente, os homens instruídos que viveram em Jerusalém na época imediatamen­te anterior ao nascimento de Cristo tiveram contato com esta esperança. A expectativa de muitos cristãos hoje em torno da vinda de Cristo ajuda-nos a compreender a atmosfera da expectação no mundo judeu acerca da vinda do Messias.
  4. Para os judeus, o pecado não era o fracasso externo, mecânico e contratual dos gregos e romanos, mas era uma violação da vontade de Deus, violação esta que se expressava num coração impuro e, mais ainda, em atos pecaminosos, externos e visíveis. Esta perspectiva moral e espiritual do Velho Testamento favoreceu uma doutrina de pecado e redenção que realmente resolvesse o problema do pecado. A salvação vinha de Deus e não seria encontrada em sistemas racionalistas de ética ou nas subjetivas religiões de mistério.
  5. Muitos gentios também o leram e se familiarizaram com os fundamentos da fé judaica. Este fato é indicado pelos relatos de vários prosélitos judeus. Muitos desses prosélitos foram capazes de passar do judaísmo ao cristianismo por causa do Velho Testamento.
  6. Nascida da necessidade decorrente da ausência dos judeus do templo de Jerusalém durante o cativeiro babilónico, a sinagoga se tornou parte integrante da vida judaica.
  7. Foi também o lugar em que Paulo primeiro pregou em todas as cidades por onde passou no itinerário de suas viagens missionárias. Foi ela a casa de pregação do cristianismo primitivo.
  8. Só recentemente se soube que o grego do Novo Testamento (Koinê) era o grego do homem comum dos dias de Jesus Cristo, o que o diferencia do grego dos clássicos. Um teólogo alemão chegou mesmo a dizer que o grego do Novo Testamento era um grego especial criado pelo Espírito Santo para a produção do Novo Testamento.
  9. A filosofia grega preparou o caminho para a vinda do Cristianismo por ter levado à destruição as antigas religiões. Qualquer um que chegasse a conhecer seus princípios, fosse grego ou romano, logo perceberia que sua disciplina intelectual tornou a religião tão ininteligível que a acabava abandonando em favor da filosofia. A filosofia falhou, porém, na satisfação das necessidades espirituais do homem, que se via obriga­do então a tornar-se um cético ou a procurar conforto nas religiões de mistério do Império Romano. À época do advento de Cristo, a filosofia descera do ponto elevado que alcançara com Platão para um sistema de pensamento individualista egoísta, como no caso do Estoicismo ou do Epicurismo. Na maioria dos casos, a filosofia apenas aspirava por Deus, fazendo dEle uma abstração; jamais revelava um Deus pessoal de amor. Este fracasso da filosofia do tempo da vinda de Cristo tornou as mentes humanas prontas para entender uma apresentação mais espiritual da vida. Só o cristianismo pode preencher o vazio na vida espiritual de então.
  10. Tanto Sócrates quanto Platão ensinaram, cinco séculos antes de Cristo, que este presente mundo temporal dos sentidos é apenas uma sombra do mundo real em que os ideais supremos são ao mesmo tempo abstrações intelectuais, o bem, a beleza e a verdade. Insistiam que a realidade não era temporal e material, mas espiritual e eterna. Sua busca da verdade jamais lhes conduziram a um Deus pessoal, mas evidenciou que o melhor que o homem deve fazer é buscar a Deus através do intelecto. O cristianismo ofereceu a este povo que aceitava a filosofia de Sócrates e Platão, a revelação histórica do Bem, da Beleza e da Verdade na pessoa do Deus-homem, Cristo. Os gregos aceitavam a imortalidade da alma, mas não tinham lugar para a ressurreição do corpo.
  11. À época da vinda de Cristo, os homens tinham compreendido finalmente a insuficiência da razão humana e do politeísmo. As filosofias as religiões de mistério testemunham do desejo humano por um relacionamento mais pessoal com Deus. O cristianismo, com sua oferta de um relacionamento pessoal, forneceu aquilo para o que a cultura grega, em função de sua própria inadequação, tinha produzido muitos corações famintos.
  12. As conquistas romanas levaram muitos povos à falta de fé em seus deuses, uma vez que eles não foram capazes de protegê-los dos romanos. Tais povos foram deixados num vácuo espiritual que não estava sendo satisfeito pelas religiões de então.