SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
História da Igreja Moderna
(1517 em diante)
A Fé Reformada Fora da Suíça
Escócia, França e Inglaterra: uma longa
história;
Na Reforma escocesa, a política foi
dominada pela religião;
Em nenhuma outra região, exceto
Genebra, sentiu-se tanto a influência de
Calvino;
As causas da Reforma na Escócia:
Causa negativa:
Situação anárquica, deterioração da moral
e da religião.
Causas positivas:
As ideias luteranas;
Novo Testamento de Tyndale;
John Knox (1514-1572)
John Knox
Formado na Universidade de Saint Andrews
e ordenado ao ministério em 1536;
Chegou a ser capelão da coroa;
Com a ascensão de Maria Tudor ao trono
inglês, teve que fugir para a Europa onde
pastoreou exilados religiosos em Frankfurt;
Muito influenciado por Calvino, considerava-
o “o notável servo de Deus”.
Alguns nobres escoceses fizeram um pacto
de usar suas vidas e seus bens para
estabelecer a “Palavra de Deus” na Escócia;
Nesse período Knox volta à Escócia em 1559
como um profeta impetuoso da teologia
calvinista;
O povo escocês pede ajuda a Elizabeth, a
nova rainha da Inglaterra;
Em 1560, chega ao fim o controle francês da
Escócia e deixou a nobreza escocesa
interessada na Reforma;
O Parlamento escocês se reuniu em 1560 e,
orientado por Knox, começou a obra de
Reforma;
A Confisão de Fé dos “Seis Johns”
permaneceu como a principal confissão
escocesa até a adoção da Confissão de
Westminster em 1647;
A igreja escocesa também se organizou
em presbitérios, com o sistema similar ao
usado em Genebra;
Embora a Reforma tenha se estabelecido
sem derramamento de sangue, Knox e
seus amigos passaram por difíceis testes
antes de ela ser implantada
completamente;
John Knox vs Maria Stuart;
Escócia e Inglaterra se unem sob um mesmo
monarca em 1603 e se tornam um reino
único com um só parlamento em 1707;
A Reforma escocesa atingiu indiretamente
os Estados Unidos;
Depois de várias tentativas em estabelecer a
eclesiologia episcopal, o presbiterianismo
resistiu e se estabeleceu na Escócia.
Embora os ingleses conseguissem
reunificar Gales e finalmente a Escócia
com a Inglaterra, não conseguiram
unificar os irlandeses nativos, a não ser
por breves períodos e assim mesmo pela
força;
A política de colonização da Irlanda pelos
ingleses dividiu a Irlanda, divisão que
permanece até hoje;
A Irlanda do Norte foi recolonizada com
protestantes, que em sua maioria eram
presbiterianos escoceses;
Essa colonização da Irlanda por
presbiterianos escoceses é também a
razão por que a Irlanda do Norte se
mantém unificada à Inglaterra e Escócia
até hoje;
A Irlanda do Sul não aceitou a Reforma e
permaneceu fiel ao papa.
A revolta das sete províncias do norte dos
Países Baixos, contra o papa, juntamente
com a revolta contra o domínio espanhol, fez
com que a Holanda conquistasse a liberdade
e adotasse a fé reformada;
O luteranismo não conseguiu a adesão dos
holandeses, que encontraram no calvinismo
uma forma de se livrarem da corrupção do
sistema católico romano;
Devemos lembrar que essa era a terra de
Erasmo e dos Irmãos da Vida Comum;
O primeiro Novo Testamento holandês
publicado em 1523 levou o povo a comparar
a Igreja Católica de seu país com a Igreja do
Novo Testamento;
Todas essas forças convergiram para uma
revolta política-eclesiástica contra o domínio
do rei espanhol e do papa;
A Holanda foi o único país conquistado
pelo protestantismo depois que a Contra-
Reforma se instaurou;
Até 1525, aqueles que aceitaram a
Reforma seguiam Lutero, a partir de
1540, os anabatistas fizeram um grande
número de adeptos, depois de 1540, a
Reforma na Holanda seguiu Calvino;
Em 1560 a maioria dos protestantes era
calvinista, uma minoria era de anabatistas
guiados por Menno Simons e um grupo,
ainda menor, seguia as ideias de Lutero;
Entre 1567 a 1573 a Holanda viveu um
reino de terror;
Em 1588 os holandeses desfrutaram de
certa liberdade diante das tentativas
espanholas de reconquista;
O fim da guerra e a independência da
República Holandesa só foram reconhecidos
em 1648;
Enquanto lutavam pela independência
nacional, os holandeses não se esqueceram
da organização eclesiástica e da teologia;
Vitorioso, o calvinismo teve no
desenvolvimento do arminianismo sua
primeira oposição na Holanda;
Jacobus Arminius (1560-1609):
Acreditava que o homem era capaz de
procurar a salvação mesmo antes de Deus lhe
conceder a graça fundamental que habilita a
sua vontade para cooperar com Deus;
Armínio aceitava a eleição, mas cria que o
processo de salvar alguns e condenar outros
tinha seu fundamento da presciência de
Deus;
Jacobus Arminius (1560-1609):
Armínio interpretava a morte de Cristo como
suficiente para todos, embora só fosse eficaz
para os crentes;
Ensinava ainda, que todos os homens
poderiam resistir à graça salvadora de Deus;
Afirmava que Deus concedia aos santos uma
graça tamanha que eles não precisariam cair,
embora a Bíblia praticamente ensinasse que
era possível o homem perder a salvação.
Entre 1618 e 1619, foi realizado um sínodo
em Dort;
Cinco artigos calvinistas, os Cânones de
Dort, foram aprovados, e os ministros que
seguiam Armínio foram depostos dos seus
cargos;
O arminianismo exerceu influência sobre
parte da Igreja Anglicana do século XVII,
sobre o movimento metodista do século
XVIII e sobre o Exército da Salvação;
Muito mais tarde, Abraham Kuyper
(1837-1920) fundou a Universidade Livre
de Amsterdã e promoveu o calvinismo na
Holanda.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismocristianoperinpissolato
 
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestanteIdentificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestanteOrlanda Felix Chirindja
 
Motivação - Luteranismo
Motivação - LuteranismoMotivação - Luteranismo
Motivação - LuteranismoAlexandra Paz
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaGuilherme Cardozo
 
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reformaIsabel Aguiar
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante okmundica broda
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosahistoriando
 
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSARevisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSAJanaína Bindá
 
Novas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaNovas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaDirair
 
As correntes religiosas da reforma protestante
As correntes religiosas da reforma protestanteAs correntes religiosas da reforma protestante
As correntes religiosas da reforma protestantemutisse ancha veronica
 
Renascimento show de bola
Renascimento show de bolaRenascimento show de bola
Renascimento show de bolamundica broda
 

Mais procurados (20)

Anglicanismo
AnglicanismoAnglicanismo
Anglicanismo
 
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair AguilarOs Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
 
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
 
A reforma protestante aula powerpoint
A reforma protestante aula powerpointA reforma protestante aula powerpoint
A reforma protestante aula powerpoint
 
Anglicanismo trabalho de Filosofia
Anglicanismo trabalho de Filosofia Anglicanismo trabalho de Filosofia
Anglicanismo trabalho de Filosofia
 
Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2
 
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestanteIdentificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
Identificar as correntes religiosas resultants da reforma protestante
 
Motivação - Luteranismo
Motivação - LuteranismoMotivação - Luteranismo
Motivação - Luteranismo
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
 
Luteranismo
LuteranismoLuteranismo
Luteranismo
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante ok
 
A reforma religiosa
A reforma religiosaA reforma religiosa
A reforma religiosa
 
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSARevisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
 
Novas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaNovas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europa
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Reformas 1 serie
 
As correntes religiosas da reforma protestante
As correntes religiosas da reforma protestanteAs correntes religiosas da reforma protestante
As correntes religiosas da reforma protestante
 
Renascimento show de bola
Renascimento show de bolaRenascimento show de bola
Renascimento show de bola
 

Semelhante a História da Igreja #25

História da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas ReformadasHistória da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas ReformadasAndre Nascimento
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reformaAjudar Pessoas
 
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.pptReforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.pptvarjaomelo
 
08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestante08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestanteNaira Oliveira
 
História dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o BrasilHistória dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o BrasilDjalma C. Filho
 
História da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas CatólicasHistória da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas CatólicasAndre Nascimento
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaFatima Freitas
 
Reforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosaReforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosaGrazi Oliveira
 
Reforma e contra reforma.
Reforma e contra reforma.Reforma e contra reforma.
Reforma e contra reforma.Camila Brito
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Gustavo Cuin
 
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIIIPortugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIIIinessalgado
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 

Semelhante a História da Igreja #25 (20)

História da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas ReformadasHistória da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
História da Igreja II: Aula 5: Igrejas Reformadas
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Teologia 28
Teologia 28Teologia 28
Teologia 28
 
Apostila 28
Apostila 28Apostila 28
Apostila 28
 
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.pptReforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
 
08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestante08 reforma%20protestante
08 reforma%20protestante
 
Reforma protestante (1) rafael
Reforma protestante (1) rafaelReforma protestante (1) rafael
Reforma protestante (1) rafael
 
História dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o BrasilHistória dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
História dos Protestantes e Evangélicos até o Brasil
 
REFORMA PROTESTANTE E CONTRARREFORMA
REFORMA PROTESTANTE E CONTRARREFORMAREFORMA PROTESTANTE E CONTRARREFORMA
REFORMA PROTESTANTE E CONTRARREFORMA
 
A reforma protestante
A reforma protestante A reforma protestante
A reforma protestante
 
História da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas CatólicasHistória da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
História da Igreja II: Aula 6: Reformas Católicas
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
Historia II - M2
Historia II - M2Historia II - M2
Historia II - M2
 
Reforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosaReforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosa
 
Reforma e contra reforma.
Reforma e contra reforma.Reforma e contra reforma.
Reforma e contra reforma.
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
 
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIIIPortugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
Portugal no contexto europeu: século XVII a XVIII
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 

Mais de Respirando Deus

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Respirando Deus
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Respirando Deus
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasRespirando Deus
 

Mais de Respirando Deus (20)

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018
 
História da Igreja #20
História da Igreja #20História da Igreja #20
História da Igreja #20
 
História da Igreja #19
História da Igreja #19História da Igreja #19
História da Igreja #19
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As Cruzadas
 
História da Igreja #17
História da Igreja #17História da Igreja #17
História da Igreja #17
 
História da Igreja #16
História da Igreja #16História da Igreja #16
História da Igreja #16
 
História da Igreja #15
História da Igreja #15História da Igreja #15
História da Igreja #15
 
História da Igreja #14
História da Igreja #14História da Igreja #14
História da Igreja #14
 
História da Igreja #13
História da Igreja #13História da Igreja #13
História da Igreja #13
 
História da Igreja #12
História da Igreja #12História da Igreja #12
História da Igreja #12
 
História da Igreja #11
História da Igreja #11História da Igreja #11
História da Igreja #11
 
História da Igreja #10
História da Igreja #10História da Igreja #10
História da Igreja #10
 
História da Igreja #9
História da Igreja #9História da Igreja #9
História da Igreja #9
 
História da Igreja #8
História da Igreja #8História da Igreja #8
História da Igreja #8
 

Último

Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...MiltonCesarAquino1
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 

Último (17)

Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 

História da Igreja #25

  • 1. História da Igreja Moderna (1517 em diante) A Fé Reformada Fora da Suíça
  • 2.
  • 3. Escócia, França e Inglaterra: uma longa história; Na Reforma escocesa, a política foi dominada pela religião; Em nenhuma outra região, exceto Genebra, sentiu-se tanto a influência de Calvino;
  • 4. As causas da Reforma na Escócia: Causa negativa: Situação anárquica, deterioração da moral e da religião. Causas positivas: As ideias luteranas; Novo Testamento de Tyndale; John Knox (1514-1572)
  • 5. John Knox Formado na Universidade de Saint Andrews e ordenado ao ministério em 1536; Chegou a ser capelão da coroa; Com a ascensão de Maria Tudor ao trono inglês, teve que fugir para a Europa onde pastoreou exilados religiosos em Frankfurt; Muito influenciado por Calvino, considerava- o “o notável servo de Deus”.
  • 6. Alguns nobres escoceses fizeram um pacto de usar suas vidas e seus bens para estabelecer a “Palavra de Deus” na Escócia; Nesse período Knox volta à Escócia em 1559 como um profeta impetuoso da teologia calvinista; O povo escocês pede ajuda a Elizabeth, a nova rainha da Inglaterra;
  • 7. Em 1560, chega ao fim o controle francês da Escócia e deixou a nobreza escocesa interessada na Reforma; O Parlamento escocês se reuniu em 1560 e, orientado por Knox, começou a obra de Reforma; A Confisão de Fé dos “Seis Johns” permaneceu como a principal confissão escocesa até a adoção da Confissão de Westminster em 1647;
  • 8. A igreja escocesa também se organizou em presbitérios, com o sistema similar ao usado em Genebra; Embora a Reforma tenha se estabelecido sem derramamento de sangue, Knox e seus amigos passaram por difíceis testes antes de ela ser implantada completamente;
  • 9. John Knox vs Maria Stuart; Escócia e Inglaterra se unem sob um mesmo monarca em 1603 e se tornam um reino único com um só parlamento em 1707; A Reforma escocesa atingiu indiretamente os Estados Unidos; Depois de várias tentativas em estabelecer a eclesiologia episcopal, o presbiterianismo resistiu e se estabeleceu na Escócia.
  • 10.
  • 11. Embora os ingleses conseguissem reunificar Gales e finalmente a Escócia com a Inglaterra, não conseguiram unificar os irlandeses nativos, a não ser por breves períodos e assim mesmo pela força; A política de colonização da Irlanda pelos ingleses dividiu a Irlanda, divisão que permanece até hoje;
  • 12. A Irlanda do Norte foi recolonizada com protestantes, que em sua maioria eram presbiterianos escoceses; Essa colonização da Irlanda por presbiterianos escoceses é também a razão por que a Irlanda do Norte se mantém unificada à Inglaterra e Escócia até hoje;
  • 13. A Irlanda do Sul não aceitou a Reforma e permaneceu fiel ao papa.
  • 14.
  • 15.
  • 16. A revolta das sete províncias do norte dos Países Baixos, contra o papa, juntamente com a revolta contra o domínio espanhol, fez com que a Holanda conquistasse a liberdade e adotasse a fé reformada; O luteranismo não conseguiu a adesão dos holandeses, que encontraram no calvinismo uma forma de se livrarem da corrupção do sistema católico romano;
  • 17. Devemos lembrar que essa era a terra de Erasmo e dos Irmãos da Vida Comum; O primeiro Novo Testamento holandês publicado em 1523 levou o povo a comparar a Igreja Católica de seu país com a Igreja do Novo Testamento; Todas essas forças convergiram para uma revolta política-eclesiástica contra o domínio do rei espanhol e do papa;
  • 18. A Holanda foi o único país conquistado pelo protestantismo depois que a Contra- Reforma se instaurou; Até 1525, aqueles que aceitaram a Reforma seguiam Lutero, a partir de 1540, os anabatistas fizeram um grande número de adeptos, depois de 1540, a Reforma na Holanda seguiu Calvino;
  • 19. Em 1560 a maioria dos protestantes era calvinista, uma minoria era de anabatistas guiados por Menno Simons e um grupo, ainda menor, seguia as ideias de Lutero; Entre 1567 a 1573 a Holanda viveu um reino de terror; Em 1588 os holandeses desfrutaram de certa liberdade diante das tentativas espanholas de reconquista;
  • 20. O fim da guerra e a independência da República Holandesa só foram reconhecidos em 1648; Enquanto lutavam pela independência nacional, os holandeses não se esqueceram da organização eclesiástica e da teologia; Vitorioso, o calvinismo teve no desenvolvimento do arminianismo sua primeira oposição na Holanda;
  • 21. Jacobus Arminius (1560-1609): Acreditava que o homem era capaz de procurar a salvação mesmo antes de Deus lhe conceder a graça fundamental que habilita a sua vontade para cooperar com Deus; Armínio aceitava a eleição, mas cria que o processo de salvar alguns e condenar outros tinha seu fundamento da presciência de Deus;
  • 22. Jacobus Arminius (1560-1609): Armínio interpretava a morte de Cristo como suficiente para todos, embora só fosse eficaz para os crentes; Ensinava ainda, que todos os homens poderiam resistir à graça salvadora de Deus; Afirmava que Deus concedia aos santos uma graça tamanha que eles não precisariam cair, embora a Bíblia praticamente ensinasse que era possível o homem perder a salvação.
  • 23. Entre 1618 e 1619, foi realizado um sínodo em Dort; Cinco artigos calvinistas, os Cânones de Dort, foram aprovados, e os ministros que seguiam Armínio foram depostos dos seus cargos; O arminianismo exerceu influência sobre parte da Igreja Anglicana do século XVII, sobre o movimento metodista do século XVIII e sobre o Exército da Salvação;
  • 24. Muito mais tarde, Abraham Kuyper (1837-1920) fundou a Universidade Livre de Amsterdã e promoveu o calvinismo na Holanda.

Notas do Editor

  1. Já vimos o avanço da fé reformada na França, na Alemanha e na Hungria, hoje veremos na Escócia, na Irlanda e na Holanda.
  2. Lá por volta de 1300 a Inglaterra tentou controlar a Escócia, nesse período a Escócia se aliou com a França que era a grande inimiga da Inglaterra. Só quando Inglaterra e Escócia só passam a se entender depois que os dois países passam a ser protestantes, que vai resultar em ambos terem o mesmo rei lá no ano 1603. Ao contrário da Inglaterra, onde nós vemos a religião servindo ao Estado. Na Escócia os barões e a classe média se uniram contra a coroa para fazer a Reforma. Na Inglaterra a Reforma veio de cima por meio de um decreto real. Por isso que a Reforma foi muito mais radical do que na Inglaterra. -
  3. A monarquia na Escócia era muito fraca, quando o governo é fraco o que acontece? Anarquia e degradação moral. Isso alcançava inclusive o clero. Ocorriam casos de concubinato, embriaguez, ganância por dinheiro, desprezo pelo povo, assim era a liderança da igreja romana na Escócia. Ideias luteranas, trazidas por Patrick Hamilton que estudou no século 16 em Marburg e Wittenberg. Ele trouxe de lá o conceito da justificação pela fé, e afirmava que o papa era o anticristo, essas ideias irritaram tanto as autoridades na Escócia que ele foi queimado em 1528. Depois dele houve George Wishart que também foi queimado em 1546, ele que influenciou a vida espiritual de John Knox. Conhecem William Tyndale? Traduziu para o inglês o NT. Essa tradução entrou na Escócia por meio de mercadores e contribuíram muito para a promoção das ideias reformadas. Esse foi o homem que estabeleceria a Reforma na Escócia.
  4. Descrito como um homem corajoso, até ríspido às vezes, que não temia ninguém, exceto a Deus. Era discípulo de Wishart e pregava aos soldados protestantes, até ser preso pelo exército francês. Ficou 19 meses como escravo em uma embarcação francesa até ser liberado em uma troca de prisioneiros. No tempo do Rei Eduardo VI. O Rei Eduardo tinha transformado o reino unido em um reino protestante, quando Maria assume o trono (1553) ela se empenha a fazer o reino voltar a ser católico, ela tocou o terror nos protestantes, o que obrigou John Knox fugir. -
  5. Isso ocorreu em 1557. Esses nobres não queriam a interferência francesa novamente na Escócia, nem o retorno à Roma, chamavam a igreja romana de “congregação de satã”. - Nova, porque Maria sanguinolenta, esse era o apelido de Maria Tudor, havia falecido 5 anos depois de assumir o trono, deixando para a irmã a coroa, Elizabeth era filha da reforma e resolve ajudar a Escócia contra mais uma tentativa de ocupação francesa, enviou soldados e dinheiro em 1560 para ajudar os escoceses.
  6. Ficaram livres para promover a causa da reforma religiosa na Escócia. Colocaram o fim do papado sobre a Igreja Escocesa, declararam a missa como ilegal, aceitaram a Confissão de Fé dos Seis Johns (Knox e outros seis Johns escreveram essa Confissão de Fé). -
  7. Da família real escocesa, viajou para França para estudar e se casou com o herdeiro do trono francês, eles chegaram a ocupar o trono da França, por isso tentaram invadir a Escócia, e por isso os escoceses pediram ajuda a rainha da Inglaterra. Quando o marido de Maria Stuart morre, ela retorna a Escócia, nesse período de reforma liderado por Knox, em 1561. Knox e ela tiveram diversas discussões acirradas, ela é descrita como uma bela mulher, inteligente e extremamente católica. Depois de muitas confusões, escândalos amorosos, ela é forçada a abdicar do trono escocês, fugiu para a Inglaterra (1569), sob proteção da rainha Elisabeth, que mais tarde em 1587 autoriza a execução de Maria, pois já havia uma conspiração para ela assumir o trono na Inglaterra. John Knox morreu em 1572. - Pois muitos escoceses imigraram para a Irlanda do Norte no século 17 e de lá 200.000 foram para os EUA no início do século 18. O presbiterianismo americano descende diretamente do presbiterianismo escocês. Depois da morte de John Knox em 1572, tentaram colocar a eclesiologia episcopal na Escócia.
  8. Houve aqui um sentimento de ódio da raça conquistada, pela raça conquistadora, isso colaborou para que o protestantismo não conquistasse a Irlanda. Os irlandeses se revoltaram contra a Inglaterra em 1557, nesse processo o parlamento confiscou muitas terras dos rebeldes que foram derrotados, e davam essas terras para os colonos ingleses. Irlanda do norte e Irlanda do sul.
  9. Isso já no reinado de James I, depois do fim do reinado da rainha Elisabeth. Bastante tempo depois, lá em 1700, a Inglaterra vai impor algumas restrições econômicas a Irlanda do Norte, isso faz com que 200.000 deles emigrassem para os EUA. Enquanto a parte do sul é uma república livre.
  10. Esse território das sete províncias é a Holanda hoje. O que estava acontecendo nesse tempo? As famílias reais eram tudo meio parentes, o Rei da Espanha, Filipe II, tinha se casado com quem? Maria Tudor, pois quando ela assumiu aos 37 anos era solteira e precisava ter um filho para que o reinado não caísse nas mãos da sua irmã, então ela recorre ao primo Filipe que havia acabado de ficar viúvo, eles se casam, mas não conseguem ter filho, então depois da morte de Maria Tudor, Filipe tenta assumir o trono da Inglaterra também, então os holandeses se unem a Elisabeth contra o rei da Espanha. Lutero contava com a ajuda dos príncipes, mas os holandeses estavam em uma revolta contra o rei espanhol, isso gerava uma incompatibilidade de interesses, o calvinismo era mais democrático, o que atraiu a atenção desse povo.
  11. Já havia um espírito reformado local. - -
  12. 1) - 2) Filipe II, organizou um grupo de dez mil soldados que executou cerca de 2mil pessoas, outras 40 mil acabaram emigrando para outros países. 3) Onde as sete províncias formalmente repudiaram a soberania do rei espanhol.
  13. Tratado de Westfália, a Holanda se tornou uma grande força, um rico império, inclusive deu um rei para a Inglaterra em 1689, Guilherme III de Orange, filho de Maria Stuart, ele se casou com sua prima Maria, filha de Jaime II. Realizaram um sínodo nacional em 1571, decidiram por seguir o sistema presbiteriano de governo na igreja. Adotaram a confissão Belga. A confissão mais o catecismo de Heidelberg formavam o modelo teológico da igreja reformada holandesa. Os calvinistas holandeses sempre foram muito firmes e grandes defensores do cristianismo. -
  14. Estudou em Genebra, aluno de Calvino. Tentou mudar o calvinismo, pois na sua concepção o calvinismo tornava Deus o autor do pecado e o homem um ser autômato nas mãos de Deus. Ele pediu um sínodo nacional para debater suas ideias, só que ele morreu antes disso acontecer, seus seguidores, os “remonstrantes” que compilaram suas ideias em 1610.